Hoje Macau SociedadeTurismo | Macau já recebeu mais visitantes do que em 2023 O número de visitantes a chegar a Macau, este ano, já ultrapassou os 30 milhões, anunciou o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), mais do que em todo o ano passado. O CPSP indicou que o total de 30 milhões de turistas foi ultrapassado até às 12h de domingo, num comunicado divulgado no mesmo dia à noite. No ano passado, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6 por cento do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. O CPSP acrescentou que o número de turistas “tem registado um acréscimo notório” durante 2024. Até domingo, Macau registou a chegada de cerca de 95 mil visitantes, em média, por dia, mais 27 por cento do que no ano passado e cerca de 87 por cento do nível antes do início da pandemia. Cerca de 91 por cento dos visitantes vieram do Interior da China ou de Hong Kong, enquanto apenas 7 por cento vieram do estrangeiro.
João Luz Manchete PolíticaTurismo | Governo quer atrair visitas de estudo para Macau A Direcção dos Serviços de Turismo está a apostar na promoção de Macau enquanto destino para visitas de educativas. Entre os elementos a explorar enquanto recursos turísticos, o Governo destaca a cultura, história, arquitectura, culinária, medicina tradicional chinesa e educação patriótica A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) reiterou a vontade de explorar o mercado das viagens de estudo para atrair outro tipo de público e criar produtos turísticos diferentes. A prioridade foi sublinhada pelo director substituto da DST, Hoi Io Meng, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Ho Ion Sang. Como tal, o Governo pretende explorar os recursos de viagens de estudo, “bem como a encorajar o sector a lançar vários itinerários, com base na imagem de Macau como “Cidade Cultural da Ásia Oriental” de 2025 e nos seus elementos únicos, nomeadamente a cultura, história, arquitectura, culinária e medicina tradicional chinesa, e a educação patriótica de ‘Um País, Dois Sistemas’”. O objectivo é proporcionar oportunidades diversificadas de aprendizagem e experiência, explica o responsável da DST. Apesar de destacar a educação patriótica enquanto um dos “elementos únicos” turísticos locais, incluindo o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’, o Governo quer chegar aos mercados estrangeiros das visitas de estudo. Como tal, vão continuar a ser organizados seminários de apresentação turística e visitas de inspecção para promover o turismo de estudo de Macau nos mercados do Interior da China e do estrangeiro. Ao mar largo Uma das questões colocadas pelo deputado Ho Ion Sang teve como foco as vantagens geográficas de Macau e a sua posição costeira, e o papel que desempenhou historicamente enquanto “porto de comércio e navegação na Rota Marítima da Seda e um ponto importante na exportação de mercadorias da China para o mundo”. Neste ponto, Hoi Io Meng afirmou que o Instituto Cultural tem entre as suas prioridades a criação do primeiro roteiro transfronteiriço, dedicado às construções históricas, culturais e educativas. Além disso, irá lançar também o website “Roteiros temáticos do património cultural de Macau”, com o objectivo de proporcionar a estudantes, residentes e turistas a aquisição de conhecimentos “sobre Macau e a Rota da Seda Marítima e o intercâmbio cultural entre a China e o Ocidente”. O responsável da DST mencionou também a nomeação de Macau como “Cidade Cultural da Ásia Oriental” de 2025, e a prioridade de realçar as “vantagens de Macau como ponto de encontro das culturas chinesa e ocidental e de intercâmbio internacional, aprofundando o intercâmbio e a cooperação cultural, artística e turística entre Macau e os países da Ásia Oriental”.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEstudo | Turistas pouco satisfeitos com itens culturais portugueses Não é um aspecto assim tão importante para os visitantes, mas o contacto com a cultura portuguesa fica aquém das expectativas dos turistas. O mesmo acontece com o centro histórico de Macau, face à imagem criada pelas redes sociais Os elementos da cultura portuguesa no Centro Histórico de Macau são um dos aspectos que menos satisfazem os turistas face às expectativas iniciais. A conclusão faz parte de um artigo que integra a revista do Simpósio Internacional de Design Ecológico 2023, que decorreu na cidade de Cantão e que contou com a participação de académicos da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau. O trabalho publicado na revista do simpósio, que identifica como autores Chen Xin, Xie Lu, Gao Mingcan e Ren Xinmun, resultou da realização de 300 questionários junto de turistas falantes de cantonês para avaliar a satisfação com 15 aspectos, como o contacto com a cultura portuguesa, a rede de transportes, as dificuldades no planeamento inteligente das deslocações, o ambiente de consumo, qualidade dos hotéis ou dos serviços do turismo. O aspecto que menos agrada aos turistas, tendo em conta as expectativas antes da visita, é a rede de transportes e as dificuldades de deslocação, seguido pelas dificuldades de “planeamento inteligente dos itinerários” da visita. Após estas duas dimensões, os inquiridos admitiram terem ficado menos satisfeitos com os elementos da cultura portuguesa, face às expectativas iniciais. Os autores consideram assim haver necessidade de o sector do turismo responder para alterar a situação face estes aspectos, embora reconheçam que, com base nos questionários, os elementos não são tidos como muito importantes para os visitantes. “Os clientes têm um baixo grau de satisfação em termos de viagens e transportes, planeamento inteligente de itinerários, cultura e serviços portugueses e serviços do pessoal de viagens e turismo”, é indicado pelos autores. “Para aumentarem o grau de satisfação dos clientes, as agências responsáveis pela organização de visitas ao centro histórico de Macau precisam de melhorar os aspectos indicados”, é sugerido. No pólo oposto, os turistas mostraram-se mais agradados com as “características regionais” que o turismo local apresenta, embora este critério não seja explicado no estudo, com a passagem nas fronteiras e com o que consideraram a diversidade da oferta turística. Realidades distintas As conclusões do artigo indicam ainda que a maior parte dos inquiridos visitou o centro histórico da região devido à promoção nas redes sociais, mas que a realidade ficou aquém das expectativas. “No inquérito, verificou-se que a maioria dos visitantes de outros locais foi atraída para Macau pela publicidade positiva das redes sociais ou da Internet”, foi indicado. “Os resultados do inquérito também revelam que a percepção da maioria dos visitantes sobre a zona histórica de Macau é inferior ao esperado, e os visitantes têm geralmente a sensação de que ‘não é tão boa como imaginavam’, o que mostra que existe um certo desfasamento entre o ambiente turístico real da zona histórica da cidade de Macau e a promoção dos meios de comunicação social na Internet”, foi acrescentado. Os autores alertam o sector para estes factores que podem constituir-se como um risco a longo prazo, se não forem resolvidos, uma vez que podem afectar a imagem turística do território.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeSemana Dourada | Sector do turismo satisfeito com resultados A Semana Dourada, recentemente terminada, é a prova de como o sector do turismo voltou aos seus tempos áureos. Associações dizem-se satisfeitas com os resultados, que foram de encontro às expectativas, tendo em conta os recordes batidos Foto de Rómulo Santos Terminada na segunda-feira, a Semana Dourada deixou nas associações do sector do turismo sinais de optimismo. Segundo o jornal Ou Mun, as reacções foram positivas face ao número de visitantes, que bateu recordes em alguns dias ou a taxa de ocupação hoteleira. O balanço foi apresentado em conferência de imprensa pela Associação dos Hoteleiros de Macau. Na apresentação, destacou-se o facto de, no dia 3, ter sido registado um total de 174,5 mil entradas de visitantes no território, um novo recorde diário. Citado pelo mesmo jornal, Cheung Kin Chung, presidente da associação, lembrou que, em média, Macau recebeu 158 mil turistas nos primeiros cinco dias da Semana Dourada, o que demonstra que o panorama geral do turismo é bom, com Macau a ser beneficiado pelas políticas de Pequim nesta área. Já Lou Chi Leong, vice-presidente da associação, recordou que não só o volume diário de turistas nos feriados ultrapassou as previsões, como a taxa de ocupação hoteleira foi além dos 90 por cento, correspondendo também às expectativas do sector para estes dias. Relativamente ao preço médio dos quartos, foi igual ao registado na Semana Dourada de 2019. Zhu Nanying, vice-presidente da associação, apontou que a grande maioria dos visitantes foram turistas individuais e não excursões, que registaram um número estável. A responsável lembrou que as excursões ocorreram sobretudo nos dias 2 e 5 de Outubro, tendo sido elogiada a boa preparação de passeios e demais logística por parte dos excursionistas. Para o sector do turismo, este foi o ano com maior sucesso em termos de organização de excursões. Boas previsões Na mesma conferência de imprensa da Associação dos Hoteleiros de Macau, houve ainda espaço para previsões sobre o quarto trimestre. Cheung Kin Chung prevê um melhor desempenho do mercado, e apontou que o sector vai continuar a organizar acções de formação para os empregados. Zhu Nanying defendeu que o Governo deve realizar mais acções para atrair turistas internacionais, nomeadamente através da medida de oferta de bilhetes de autocarro e ferry, que poderia ser estendida. Além desta iniciativa, a vice-presidente apontou que podem ser lançadas ofertas na área do alojamento, dando apoios às agências de viagens para que criem acções de campanha na busca de turistas internacionais. Em termos do panorama de recursos humanos na área do turismo, Zhu Nanying disse estar satisfeita porque há mais pessoas a trabalhar como guias turísticos, destacando, porém, a falta de motoristas de autocarros turísticos, esperando que o Executivo possa também dar mais apoio nesta matéria.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeTurismo | Quarta-feira bateu recorde em número de visitantes Macau recebeu, esta quarta-feira, 166,1 mil visitantes, número que ultrapassa as 162,1 mil pessoas que, há cinco anos, visitaram o território também na Semana Dourada, mas no dia 5 de Outubro. Governo fala em “níveis ideais” de turistas para este período. Zona das Ruínas de São Paulo tem sido sujeita a controlo de multidões Os números de visitantes de Macau durante a chamada Semana Dourada estão a corresponder às expectativas das autoridades. Na quarta-feira, no dia seguinte ao Dia Nacional da China, o território recebeu 166,1 mil visitantes, número que “ultrapassou o recorde de 162,1 mil registado a 5 de Outubro de 2019, marcando o número mais elevado de que há registo estatístico nos feriados do Dia Nacional”, apontou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em comunicado. Números oficiais preliminares, apontam que o território recebeu na terça-feira, 1 de Outubro, data dos 75 anos da implantação da República Popular da China (RPC), 128,3 mil visitantes, sendo que, em conjunto com os visitantes do dia 2, quarta-feira, “correspondem a um total de perto de 277 mil”, com um aumento de 20 por cento da média diária, é referido na mesma nota. A DST destaca ainda dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) sobre os visitantes de há cinco anos, que mostram como o território tem registado uma boa recuperação no sector do turismo. “Os três anteriores valores diários mais elevados registados por altura do Dia Nacional ocorreram todos nos feriados de 2019: dia 5 de Outubro (162,1 mil), dia 3 (161,6 mil) e dia 2 (159,3 mil)”. Mais de 700 mil Números divulgados pelo Corpo de Polícia e Segurança Pública (CPSP) revelam ainda a enchente registada em Macau nos últimos dias: um total de 708.954 entradas e saídas nos postos fronteiriços, quase 710 mil pessoas. A DST destaca também que “a recuperação da indústria turística local decorre a um ritmo célere e avança para um novo patamar de desenvolvimento”, tendo em conta o panorama “positivo” do sector nos períodos do Ano Novo Chinês e férias de Verão, sem esquecer que “o número de visitantes em Agosto registou novo recorde histórico”. A zona das Ruínas de São Paulo, um dos monumentos mais visitados do território, foi ainda alvo de medidas de controlo de multidões, dado o elevado número de visitantes no local, além de que muitos percursos de autocarro foram alterados para melhor circulação no território. Na mesma nota, a DST destaca que para estes números contribuíram também os muitos eventos e actividades organizadas para estes dias de celebração, nomeadamente o 32.º Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau que, no dia 1, contou com as apresentações de empresas de pirotecnia do Interior da China e de Itália. No próximo domingo, dia 6, será dia de apresentar os dois últimos espectáculos do evento, a cargo de companhias do Japão e Portugal.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTurismo | Número de visitantes bate recordes, mas consumo preocupa O novo recorde de visitantes por dia é visto como um sinal de alento para o comércio. No entanto, Paul Wong, presidente da Associação de Inovação e Serviços de Turismo de Lazer de Macau, admite que em termos de lucros, a situação fica aquém dos melhores dias de 2019 O recorde no número de turistas durante o Verão está a surpreender as associações e os negócios ligados ao turismo. Apesar das boas notícias para o sector, o poder de compra dos novos visitantes fica aquém das expectativas, o que é encarado como um sinal de alarme para os comerciantes. No sábado passado, o número de turistas a entrar no território foi superior a 166 mil, o que representa um aumento de 7,5 por cento em comparação com o recorde anterior, de 155 mil visitantes num único dia, no Verão de 2019. Em declarações ao Jornal Ou Mun, Paul Wong, presidente da Associação de Inovação e Serviços de Turismo de Lazer de Macau, reagiu ao novo recorde e reconheceu que em termos de visitantes, o número de é “inesperadamente” alto, acima das melhores expectativas do sector. Paul Wong revelou também que em comparação com o passado recente existe um ambiente de maior optimismo entre os comerciantes, porque o turismo tem mostrado capacidade para atrair cada vez mais visitantes do Interior, numa altura de competição intensa com outros destinos. Wong explicou que há cada vez mais países do sudeste asiático a tentarem atrair turistas do Interior, com políticas de entrada sem necessidade de visto. Face ao contexto regional, o dirigente associativo afirma que o território tem mostrado ser muito competitivo, mantendo uma “reputação muito forte” no outro lado da fronteira. Problemas de ocasião Apesar dos números positivos, o presidente da Associação de Inovação e Serviços de Turismo de Lazer de Macau reconheceu que o poder de compra dos novos visitantes é uma preocupação, com impacto para o comércio local. Paul Wong explicou que nos pós-pandemia existe um novo tipo de visitantes, com um poder de compra mais fraco. Além disso, os comerciantes ainda estão a encontrar dificuldades para se adaptarem às “novas preferências” dos visitantes, que mudaram consideravelmente. O responsável associativo revelou também que face a todas as mudanças, os lucros estão longe dos resultados de 2019. Face ao problema, Paul Wong espera que o sector consiga adaptar-se melhor aos novos consumidores, para que as pessoas gastem mais dinheiro. Além disso, considera que o Governo tem de assumir um papel de liderança a melhorar os transportes em Macau, facilitar a circulação de pessoas e criar atracções nos bairros residenciais, para que mais pessoas sejam beneficiadas com o turismo. Em relação ao futuro mais próximo, com o ano lectivo a começar em Setembro, Paul Wong espera uma redução do número de turistas, para valores semelhantes aos do ano passado. Contudo, mostrou-se confiante que entre Outubro e Dezembro, devido aos vários eventos para celebrar o dia da implementação da República Popular da China e às outras festividades, que haja um crescimento em relação ao ano passado.
João Luz Manchete SociedadeTurismo de massas | Coutinho denuncia “efeitos negativos” e pede equilíbrio Pereira Coutinho está preocupado com os efeitos do turismo de massas e pede ao Governo para dialogar com as autoridades do Interior para encontrar um equilíbrio quanto ao número de pessoas autorizadas a entrar em Macau. Para atrair turistas internacionais, sugere o fim do monopólio das rotas aéreas que operam no Aeroporto de Macau “Mas afinal quantos mais turistas pode receber esta pequena cidade de Macau sem afectar a qualidade de vida dos seus residentes e sem degradar os locais que visitam e sem que tenhamos de aguentar com o aumento da criminalidade relacionada com a usura e troca de divisas, o aumento da poluição sonora e a superlotação nos transportes públicos?” A pergunta foi endereçada por Pereira Coutinho ao Governo, ontem na Assembleia Legislativa, numa intervenção antes da ordem do dia em que denuncia os efeitos negativos do turismo de massas. Apesar de reconhecer a importância da indústria, o deputado defende que o crescimento do turismo deve ser “saudável com enfoque na sustentabilidade dos transportes públicos (autocarros e táxis) sendo prioridade das prioridades os interesses fundamentais dos residentes e dos turistas em matéria de deslocações”. Além de apurar os efeitos positivos e negativos da actividade turística para a comunidade local, principalmente nos pontos com excesso de turistas, Pereira Coutinho entende ser urgente “que as autoridades competentes em articulação com as congéneres do interior do continente encontrem um equilíbrio do número de visitantes autorizados a visitar Macau”. O deputado indica ainda ter recebido muitas queixas no seu gabinete de atendimento aos cidadãos sobre “o aumento descontrolado do número de turistas concentrados em determinadas zonas turísticas com elevada concentração populacional oriundos dum ‘turismo de massas’, provocando a saturação e degradação dos espaços públicos”. Concorrência livre Pereira Coutinho salientou ainda a diminuta proporção de turistas internacionais, que correspondem apenas a 7,3 por cento da totalidade de visitantes, problema que tem de ser resolvido através da “principal ferramenta”, o Aeroporto Internacional de Macau, que precisa ser “desenferrujada”. Para tal, defende a introdução de concorrência na prestação e fornecimento de serviços “e competição entre as companhias aéreas, eliminando o monopólio das rotas aéreas, o proteccionismo dos horários de voos (slots) e taxas aeroportuárias, os serviços em terra”. Esta abertura à concorrência, aliada a tarifas aéreas mais baratas e atractivas foram algumas soluções sugeridas pelo deputado para captar mercados internacionais. Além disso, Coutinho indica ser “imperativo expandir e modernizar com investimentos em infra-estruturas como a construção de pista adicional e a actualização e modernização dos equipamentos para aumentar a capacidade operacional” do aeroporto.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Julho com média diária de 96 mil visitantes Até à passada quinta-feira, o dia deste mês com a maior entrada de turistas foi 20 de Julho quando entraram em Macau 135 mil visitantes. O território registou uma média diária de 96 mil turistas nos primeiros 25 dias de Julho. Desde o início do ano, mais de 19 milhões de pessoas visitaram Macau Nos primeiros 25 dias de Julho, entraram em Macau quase 2,4 milhões de turistas, indicaram ontem os Serviços de Turismo (DST) em comunicado. O dia com maior número de entradas do mês foi 20 de Julho (sábado), quando as autoridades registaram a entrada de 135.575 turistas no território. “As férias do Verão começaram em Julho e o número de turistas que visitam Macau continua a crescer”, destaca a DST. Os dados provisórios do Governo apontam para a entrada no território, entre 1 e 25 de Julho, de 2,39 milhões de visitantes, com uma média diária de quase 96 mil, um fluxo turístico que representa uma subida anual de 9,5 por cento e uma recuperação para 85,6 por cento dos níveis verificados no mesmo período de 2019. Face ao crescimento estatístico da entrada de turistas, a DST recorda trabalho promocional feito até hoje. “Graças à época alta de viagens de Verão, desde o início de Julho, o número de turistas em Macau tem sido impressionante”, declara o organismo governamental liderado por Helena de Senna Fernandes. Desde o início do ano até 25 de Julho, o número de visitantes ultrapassou os 19,1 milhões, com os turistas internacionais a chegarem quase a 1,31 milhões, valores que representam subidas de 38,2 e 126,6 por cento, respectivamente. Quartos crescentes Além das enchentes de pessoas nas ruas, o Governo realçou ontem o reflexo do aumento do número de turistas na vitalidade do sector hoteleiro. Os dados provisórios avançados pela DST apontaram para uma taxa de ocupação média de 88,5 por cento na primeira metade do ano, mediana que contrasta com a verificada no primeiro semestre do ano passado (77,9 por cento), e que representa um aumento de mais de 10 por cento face a 2019. A DST indica ainda que nos primeiros seis meses do ano pernoitaram em hotéis do território mais de 7,8 milhões de hóspedes, um aumento homólogo de 29,1 por cento, com uma estadia média de 2,3 dias. A permanência de mais turistas em Macau contribuirá para estimular o consumo turístico. No comunicado difundido ontem, a DST realça uma série de actividades e eventos programados para o resto do ano com o intuito de atrair mais turistas. Um deles é o relançamento de uma pequena excursão de autocarro pelas ruas que fazem o Circuito da Guia, uma iniciativa do Museu do Grande Prémio de Macau. A popularidade da actividade levou o museu a voltar a apostar nas excursões nos fins-de-semana de Verão, até ao final de Agosto.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Primeiro semestre com 16,7 milhões de visitantes Nos primeiros seis meses de 2024, Macau recebeu mais de 16,7 milhões de turistas, uma subida anual de 43,6 por cento e um fluxo de turistas que ficou a 82,4 por cento dos níveis de 2019. Os visitantes internacionais ultrapassaram 1,1 milhões, com as proveniências mais concorridas a serem os países das maiores comunidades migrantes, como Filipinas e Indonésia Os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) sobre o movimento de visitantes durante o primeiro semestre do ano reflectem a experiência de andar nas zonas de maior fluxo de turistas. Nos primeiros seis meses de 2024, o número de turistas que visitaram Macau ultrapassou 16,7 milhões, um aumento anual de 43,6 por cento, “registando-se uma recuperação de 82,4 por cento do número de entradas de visitantes do primeiro semestre de 2019”. O período de permanência médio de permanência no território foi de 1,2 dias. Destes 16,7 milhões de turistas, mais de 15,1 milhões chegaram a Macau vindos do Interior da China e Hong Kong. Aliás, o aumento dos turistas chineses quase corresponde à variação dos visitantes no geral, em especial os que chegaram das nove cidades da Grande Baía. Na primeira metade do ano, mais de 11,5 milhões de turistas vindos do Interior da China visitaram Macau, correspondendo a uma subida anual de 52,9 por cento, chegando a mais de 80 por cento dos níveis verificados nos primeiros seis meses de 2019. Das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía chegaram a Macau quase 5,6 milhões de visitantes, volume que correspondeu a uma subida anual de 48,2 por cento. Amostras residuais Das 10 novas cidades do Interior da China que passaram a emitir vistos individuais, chegaram mais de 251 mil turistas, mas apenas 21.668 eram visitantes com visto individual. De Hong Kong chegaram 3,6 milhões de turistas no primeiro semestre de 2024, correspondendo a uma subida anual de 4,5 por cento, atingindo quase o mesmo volume (97,7 por cento) de visitantes antes da pandemia. Em relação aos turistas internacionais, no primeiro semestre deste ano as entradas atingiram sensivelmente dois terços dos fluxos verificados antes da pandemia, ainda assim registaram um aumento anual de 146,3 por cento para um total de mais de 1,1 milhões de turistas. Deste universo, quase 486 mil vieram do sudeste asiático, com os países de origem das maiores comunidades migrantes nos lugares cimeiros. Das Filipinas, vieram 234,3 mil visitantes e quase 92 mil da Indonésia. Da Malásia chegaram mais de 85 mil pessoas e da Tailândia quase 74,5 mil. Quanto ao Nordeste Asiático, a Coreia do Sul continua a ser o maior mercado emissor, com quase 232 mil turistas no primeiro semestre do ano, registo que representa mais do quíntuplo em relação ao período homólogo. Do Japão entraram quase 62 mil turistas, mais 178,7 por cento em termos anuais, e dos Estados Unidos da América chegaram quase 70 mil turistas (mais 129,4 por cento face ao primeiro semestre de 2023).
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de um milhão de estrangeiros em seis meses Nos primeiros seis meses deste ano, Macau recebeu 1,1 milhões de visitantes internacionais, segundo dados provisórios avançados ontem pelo subdirector dos Serviços de Turismo (DST) ao canal chinês da Rádio Macau. Face aos números do primeiro semestre, Ricky Hoi demonstrou optimismo em relação à superação da meta de dois milhões de turistas estrangeiros este ano. Recorde-se que em 2023, Macau recebeu mais de 1,4 milhão de turistas internacionais, fasquia que continua distante dos mais de três milhões de visitantes estrangeiros registados em 2019. Ricky Hoi adiantou que uma das estratégias da DST para alargar o leque de turistas estrangeiros passa pelas parcerias estabelecidas com Hong Kong, por exemplo ao nível da captação de turistas que chegam à região vizinha em rotas de cruzeiros. O responsável adiantou que actualmente seis cruzeiros que param em Hong Kong organizam visitas de um dia a Macau, trazendo para o território visitantes da Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Seguindo o objectivo de alargar a visibilidade de Macau em mais mercados internacionais, a DST está a preparar uma campanha de promoção turística de larga escala para a segunda metade de 2024.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Hotéis com quase 1,2 milhões de hóspedes em Maio Os hotéis de Macau receberam mais de 1,19 milhões de hóspedes em Maio, uma subida de 8,4 por cento em termos anuais, foi ontem anunciado. Em Maio, o território contava com 143 estabelecimentos hoteleiros, mais 13 do que no mesmo período do ano passado, a disponibilizar 47 mil quartos, de acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No mês em análise, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros fixou-se em 83,6 por cento, subindo 4,9 pontos percentuais, em termos anuais, indica a mesma nota. Do total de 1.196.000 hóspedes, 870 mil chegaram da China continental, mais 9,7 por cento, em termos anuais, e 164 mil de Hong Kong, uma descida de 17,4 por cento. Já o número de hóspedes internacionais (88 mil), subiu 66,1 por cento. Entre Janeiro e Maio deste ano, os estabelecimentos hoteleiros do território hospedaram 6,13 milhões de pessoas, mais 25 por cento, face a idêntico período de 2023. Macau recebeu quase 14,2 milhões de visitantes durante esse período, uma subida de 50,2 por cento em termos anuais, segundo dados da DSEC.
Hoje Macau Manchete SociedadeTurismo | Número de visitantes sobe 21,6% em Maio Macau recebeu em Maio mais de 2,69 milhões de visitantes, 21,6 por cento acima do que no mesmo mês de 2023 e um valor que representa 79,3 por cento do registado antes do início da pandemia de covid-19 Durante o mês passado, Macau foi visitado por mais de 2,69 milhões de turistas, total que representou um aumento anual de 21,6 por cento e que atingiu 79,3 por cento do registo antes da pandemia ter interrompido os fluxos fronteiriços, paralisando a indústria do turismo. Mais de metade dos visitantes (1,43 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia em Macau, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O mês de Maio incluiu um período de feriados relativos ao Dia do Trabalhador no Interior da China o primeiro destino de origem para o turismo de Macau, durante o qual a cidade recebeu quase 604.400 visitantes. Tendo em conta o mês inteiro, os turistas chineses ultrapassaram os 1,85 milhões, uma subida em termos anuais de 25,9 por cento, mais de metade oriundos das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía, com quase 933 mil visitantes (mais 30,3 por cento, em termos anuais). A partir de 27 de Maio, os residentes de mais oito cidades da China continental – todas capitais de províncias ou regiões autónomas – passaram a poder pedir um visto individual para visitar Macau, em vez de serem obrigados a viajar em excursões organizadas. Os dados oficiais mostram ainda que 90,6 por cento dos turistas que entraram em Macau vieram do Interior da China ou Hong Kong. Menos de um quarto No mês passado, o número de turistas internacionais foi de quase 185 mil, total que representou uma subida anual de 74,4 por cento para um nível que ficou a 61,3 por cento do registo de Maio de 2019. Quase 50 mil vieram de dois dos países de origem das mais representativas comunidades de imigrantes que residem em Macau. Da Indonésia, chegaram mais de 14,5 mil visitantes. Já as entradas de nacionais das Filipinas, ascenderam a 35.852 pessoas. Um dos mercados que mais contribui para a contabilidade de turistas internacionais continua a ser a Coreia do Sul, com 34 mil visitantes no mês passado, fasquia que ainda assim ficou a 51,7 por cento do registo de Maio de 2019. Do Japão, chegaram quase 10 mil turistas, total que ficou a 29,4 por cento do registo do mês homólogo de 2019. Em relação aos visitantes de longa distância, o número de entradas de visitantes dos Estados Unidos da América (10.027) equivaleu a 58,9 por cento do número de Maio de 2019. Em 4 de Junho, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, a Helena de Senna Fernandes, disse que iria usar a nomeação da região como Cidade Cultural da Ásia Oriental 2025 “para promover Macau junto de uma audiência mais alargada”. Nos primeiros cinco meses de 2024, Macau recebeu quase 14,2 milhões de visitantes, mais 50,2 por cento do que em igual período do ano passado e 17,6 por cento menos do que entre Janeiro e Maio de 2019.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeTurismo | Estudo defende controlo de preços pelo Governo Um estudo que analisa comportamentos de consumo dos turistas, tendo como exemplo as Ruínas de São Paulo, defende que os preços praticados em Macau podem tornar-se pouco vantajosos para os turistas chineses, pelo que é fundamental o Governo “estabelecer preços razoáveis” para estimular o consumo Controlar os preços do turismo para que o consumo dos visitantes, sobretudo os oriundos da China, permaneça elevado deve fazer parte dos planos do Governo para os próximos tempos. A conclusão é do trabalho académico “Estudo Empírico sobre as Intenções de Consumo dos Turistas de Macau com base na regressão linear múltipla: O exemplo das Ruínas de São Paulo”, da autoria de Jiayang Cui, académico da Universidade Politécnica de Macau, com mestrado na área da ciência financeira. O artigo foi publicado recentemente na revista académica “SHS Web of Conferences”. O artigo aponta que “para os residentes do continente os preços elevados de Macau podem constituir uma desvantagem”, tendo em conta que a “economia turística [do território] está a desenvolver-se muito rapidamente e os preços estão a subir”. Assim, “se as condições forem as mesmas, quanto mais elevado for o preço de bens e serviços, menor será a procura por parte dos clientes”. O trabalho acrescenta ainda que “quanto mais os preços de bens e serviços das atracções forem superiores aos preços médios locais, no mesmo período, maior será o efeito em termos de desincentivos”, pelo que “o controlo dos preços pelo Governo é fundamental”. O autor tentou perceber o impacto de seis critérios no consumo de turistas tendo como base as Ruínas de São Paulo, nomeadamente a construção de infra-estruturas, serviços de transporte público, marketing, supervisão turística, nível de confiança e disposição dos visitantes para gastar dinheiro no local que visitam. Conclui-se, assim, que “quando os turistas visitam as Ruínas de S. Paulo, as infra-estruturas, transportes públicos, serviços de mercado e a confiança dos turistas na atracção têm um impacto positivo significativo nas decisões de compra, enquanto os serviços turísticos locais”, nomeadamente a supervisão governamental, “não têm um impacto significativo na decisão de compra”. Confiança é tudo O estudo de Jiayang Cui denota também que “a construção de infra-estruturas tem um impacto positivo na intenção de consumo”, sendo que o papel cabe, novamente, ao Executivo, que deve “tomar medidas adequadas” de fomento ao consumo, criando “instalações públicas e prestando serviços à sociedade através da afectação racional de recursos”. Também o grau de qualidade dos transportes públicos influencia a predisposição para gastar, pois “quanto mais conveniente for o transporte público para as Ruínas de S. Paulo, mais os turistas cultivarão o sentimento de consumo” neste local. A única variável que não tem influência nos gastos dos turismos é a supervisão turística, pois raramente são “influenciados nas decisões de despesas pelo controlo governamental da qualidade e dos preços [do turismo], ou pelo mecanismo de reclamações”. Mostra-se, assim, que “os serviços reguladores do turismo não têm grande influência” nos gastos dos turistas. Na sua grande maioria, estes visitam as Ruínas de São Paulo para “experimentar a gastronomia local e compreender o contexto histórico” deste monumento. Destaca-se ainda neste trabalho a importância da confiança gerada no turista construída, por exemplo, com a informação que recebe em diversas campanhas publicitárias divulgadas nas redes sociais. Nelas são apresentadas “as famosas atracções de São Paulo” e as “especialidades, como a carne seca e os pãezinhos com carne de porco”, algo que “não difere daquilo que os clientes vêem nas visitas ao local”.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Macau entre as 13 regiões do mundo com mais receitas No ano passado, Macau foi a região da China que mais dinheiro gerou com a indústria do turismo. A nível mundial, a RAEM ficou em 13.º lugar, amealhando 32,6 mil milhões de dólares, superando receitas de países como México e Índia, segundo dados da Organização Mundial de Turismo Em 2023, Macau registou receitas no sector do turismo de 32,6 mil milhões de dólares, e foi a 13.ª região do mundo que mais facturou no ano passado, de acordo com os dados da Organização Mundial de Turismo, uma agência que pertence ao universo institucional das Nações Unidas. Segundo avançou ontem a TDM – Rádio Macau, as receitas turísticas da RAEM do ano passado fizeram que com que fosse a região da China mais lucrativa e onde os turistas gastaram mais dinheiro, ultrapassando o México e Índia no top 15 dos países e regiões com mais receitas turísticas. O registo do ano passado contrasta, naturalmente, com o de 2022, quando Macau ainda estava isolada do mundo devido às restrições impostas pelo combate à covid-19. Portanto, não é de estranhar que em 2023, as receitas do turismo de Macau tenham aumentado 275 por cento face ao ano transacto. Em primeiro lugar ficaram os Estados Unidos, com receitas de 175,9 mil milhões de dólares. O pódio foi completado com a Espanha, em segundo lugar (92 mil milhões de dólares), e o Reino Unido em terceiro (73,9 mil milhões de dólares). A França ficou em quarto lugar, com receitas de 68,6 mil milhões de dólares e Itália em quinto com 55,9 mil milhões de dólares. A restante lista de países com receitas superiores a Macau incluiu os Emirados Árabes Unidos, Turquia, Austrália, Canadá, Japão, Alemanha e Arábia Saudita. Gastos e chegadas Em relação aos países de origem de turistas, a Organização Mundial de Turismo coloca no topo da lista a República Popular da China, com gastos de 197,7 mil milhões de dólares no ano passado, superando os turistas norte-americanos (123,2 mil milhões de dólares). Quanto aos países e regiões mais visitados, a França consolidou a sua posição enquanto destino mais popular em 2023, com a chegada de cerca de 100 milhões de turistas internacionais. A Espanha ficou em segundo lugar com 85 milhões, seguida dos Estados Unidos (66 milhões), a Itália (57 milhões) e Turquia (55 milhões). O top 10 da Organização Mundial de Turismo fica completo com México, Reino Unido, Alemanha, Grécia e Austrália. A Organização Mundial de Turismo salienta ainda que o total de receitas de exportação do turismo internacional, incluindo receitas e transporte de passageiros, atingiu um valor estimado de 1,7 biliões de dólares em 2023, montante que quase duplicou o registo do ano anterior.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Hotéis com 1,15 milhões de hóspedes em Abril Os hotéis de Macau receberam mais de 1,15 milhões de hóspedes em Abril, uma subida de 5,6 por cento em termos anuais, foi ontem anunciado. No mês em análise, o território contava com 143 estabelecimentos hoteleiros, mais 13 do que no mesmo período do ano passado, a disponibilizar 47 mil quartos, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em Abril, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros fixou-se em 83,3 por cento, subindo quatro pontos percentuais, em termos anuais, indicou a DSEC na mesma nota. Do total de 1.159.000 hóspedes, 823 mil chegaram da China continental, ou mais 11,8 por cento, em termos anuais, enquanto os de Taiwan (34 mil) e da Coreia do Sul (24 mil) subiram 96,1 por cento e 245,2 por cento, respetivamente. Já o número de hóspedes de Hong Kong (165 mil) registou uma queda de 35 por cento. Já nos quatro primeiros meses de 2024, a taxa de ocupação média dos quartos dos hotéis foi de 84,5 por cento, representando mais 8,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Nessa altura, os estabelecimentos hoteleiros hospedaram cerca de 4,93 milhões de pessoas, mais 29,8 por cento, face a idêntico período de 2023. O território recebeu 11,47 milhões de visitantes entre Janeiro e Abril deste ano, uma subida de 58,9 por cento em termos anuais, segundo dados da DSEC.
Hoje Macau PolíticaONU | Macau em conferência de turismo em Bali A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) participou, entre os dias 2 e 4 de Maio, na 2ª Conferência Regional da ONU [Organização das Nações Unidas] Turismo sobre o Empoderamento das Mulheres no Turismo na Ásia e no Pacífico, que decorreu em Bali, na Indonésia. Segundo um comunicado da DST, o evento contou com a presença de Helena de Senna Fernandes como oradora no painel “Turismo Sustentável e Inclusivo: Discutir o papel das mulheres na promoção do turismo sustentável”. Na sessão, a responsável destacou que nos serviços que dirige “a maioria dos colegas do departamento de promoção são mulheres”, além de que “Governo e empresas de Macau possuem líderes influentes do sexo feminino”. A responsável não esqueceu os “desafios” que as mulheres enfrentam por acumularem a vida profissional e tarefas de cuidadoras da família. “De modo geral, no sector do turismo em Macau não se faz distinção entre sexos, sendo uma área atractiva para as mulheres”, frisou. Macau tornou-se membro associado da ONU Turismo em 1981.
Hoje Macau Manchete SociedadeTurismo | Europa quer promoção de Macau com outros destinos A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos defendeu que a promoção de Macau como destino deve incluir outras paragens, como a China, onde a obrigatoriedade de visto ainda “é um obstáculo” “Quando falamos sobre como promover um destino como Macau, vemos que é necessário combiná-lo, por exemplo, com a China continental e com Hong Kong, porque quando as pessoas fazem 12 horas de voo, não vão apenas por alguns dias”, disse à Lusa a vice-presidente da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), Heli Mäki-Fränti, que participa na 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau (MITE). A ECTAA escolheu Macau como destino preferido para 2025, e é no território que vai ser organizado para o ano o congresso da confederação. É a segunda vez que o encontro se realiza fora da Europa, após Kuala Lumpur, na Malásia, e acontece “por iniciativa” da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), também membro da ECTAA, declarou à Lusa a responsável finlandesa. Ser apenas a segunda vez é “de grande importância para Macau”, assumiu o presidente da APAVT. “É uma oportunidade muito grande. Sabemos que temos de dar tempo ao tempo, que os mercados emissores europeus têm ainda alguma importância secundária, sobretudo junto da China enquanto destino turístico, mas sabemos também que isto é todo um caminho e estamos a realizá-lo”, referiu Pedro Costa Ferreira. Após a pandemia da covid-19 e a abertura da China, que adoptou uma rigorosa política de controlo fronteiriço, o país asiático “está a tornar-se popular novamente”, acrescentou Heli Mäki-Fränti. Porém, referiu a obrigatoriedade dos cidadãos de alguns países, incluindo a Finlândia e Portugal, terem de solicitar visto para entrarem na China “é um obstáculo”, principalmente quando se fala em viagens em grupo. Já o presidente da APAVT, para quem a isenção de vistos é “um facilitador tremendo”, que provoca “sempre um aumento e um incremento dos fluxos turísticos”, expressou satisfação por o ministro da Economia ter incluído o tema na agenda na recente deslocação a Macau. Vindos de fora O ministro da Economia português, Pedro Reis, disse na segunda-feira que Portugal gostaria de ser englobado no grupo de países beneficiários da isenção de visto para entrar na China e que a vontade já foi comunicada a Pequim. O Governo chinês alargou em Março a política de isenção de vistos para estadias de até 15 dias a seis países europeus — Suíça, Irlanda, Hungria, Áustria, Bélgica e Luxemburgo —, depois de ter inicialmente adoptado a medida para Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos, no final do ano passado. A vinda de turistas internacionais insere-se na política de Macau de diversificar a origem dos visitantes no território, na grande maioria provenientes do interior da China. Em 2019, antes da pandemia, o número de turistas internacionais rondava os três milhões, de um total de quase 40 milhões de entradas, declarou na MITE a directora dos Serviços de Turismo de Macau em resposta à Lusa. Ainda de acordo com Helena de Senna Fernandes, em 2023, o número alcançou à volta de 1,5 milhões de visitantes e, este ano, o objectivo delineado é “ir além de dois milhões”, sendo que, no primeiro trimestre, entraram na cidade cerca de 580 mil. A directora disse ainda que Macau está a procurar intensificar a colaboração com “diferentes companhias aéreas internacionais” e que a ligação entre Macau e Istambul, na Turquia, que diz estar nos planos do território, pode ajudar a engrossar os números. No entanto, há que continuar a trabalhar com Hong Kong e “utilizar os recursos da Grande Baía para assim trazer mais visitantes internacionais para Macau”.
Hoje Macau Manchete SociedadeTurismo | Mais de um milhão de visitantes nos feriados Mais de um milhão de visitantes entraram em Macau durante os feriados da Páscoa e do Ching Ming, entre 29 de Março e ontem, informaram as autoridades. Com 1.051.826 de visitantes no total, Macau registou uma média diária de mais de 95.600 entradas em 11 dias. O número total de entradas e saídas de visitantes nos postos fronteiriços foi de 2.125.514, tendo o posto fronteiriço das Portas do Cerco, no norte do território, registado o maior número: 788.724, de acordo com um comunicado do Corpo de Polícia de Segurança Pública. No Interior, as viagens e os gastos durante o feriado do Ching Ming aumentaram mais de 10 por cento em relação aos níveis anteriores à pandemia da covid-19, disseram as autoridades chinesas. Mais de 119 milhões de viagens domésticas foram registadas durante o feriado de três dias, terminado no sábado, marcando um aumento de 11,5 por cento em comparação com o período homólogo de 2019, de acordo com o Ministério da Cultura e Turismo da China. A receita das viagens domésticas totalizou 53,95 mil milhões de yuan, um aumento de 12,7 por cento, em relação a 2019, o último ano antes da pandemia, disse o Ministério.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Lei para combater excursões de baixo custo O Conselho Executivo apresentou na sexta-feira a proposta de lei que irá regular a actividade das agências de viagens e da profissão de guia turístico. O diploma que será submetido à Assembleia Legislativa proíbe que grupos turísticos que visitam Macau o façam sem acompanhamento de guias turísticos locais. A proposta de lei proíbe também as “agências receptoras de cobrar preços inferiores ao custo”. Está também prevista a possibilidade de contratar guias não-residentes, “com prazo fixo”, que “possuam as qualificações adequadas para o exercício da profissão de guia turístico, em situações de inexistência de guias locais fluentes numa determinada língua estrangeira”. Vão deixar ainda de ser “emitidos ou renovados cartões de transferista após a entrada em vigor da proposta de lei, as pessoas que sejam portadores de cartão de transferista válido, podem requerer a emissão de cartão de guia desde que concluam, com aproveitamento, o curso de guia ministrado pelo Instituto de Formação Turística de Macau”.
João Luz SociedadeTuristas | Quase 3,3 milhões em Fevereiro, apenas 5,3% de estrangeiros No mês passado, entraram em Macau 3.293.564 turistas, total que representou quase o dobro em relação a Fevereiro de 2023, com uma subida de 106,7 por cento. Face ao período pré-pandemia, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) aponta que o registo do mês passado ficou a 92,9 por cento do volume de entradas de turistas em Fevereiro de 2019, e mais 15,1 por cento face a Janeiro deste ano. A maior diferença sentiu-se ao nível dos excursionistas (1.867.660), que registaram um aumento anual de 148,9 por cento, enquanto os turistas aumentaram 69,1 por cento para um total de 1.425.904. Apesar do crescimento do volume de turistas, o período médio de permanência diminuiu 0,2 dias para 1,1 dias, face a Fevereiro de 2023, diferença que a DSEC atribuiu ao decréscimo da proporção de excursionistas em relação ao total de visitantes ter subido ligeiramente. Os excursionistas ficam em Macau, em média, 0,3 dias. Em termos de origem, entraram em Macau em Fevereiro 176.192 turistas internacionais, volume que a DSEC assinala como “uma recuperação de 71,6 por cento do número registado em Fevereiro de 2019”. Porém, no plano global, os turistas internacionais foram apenas 5,3 por cento de todos os visitantes. Destes, os países de origem com mais entradas ao nível do Sudeste Asiático foram as Filipinas (39.837) e Indonésia (12.471), duas das maiores comunidades que residem e trabalham na RAEM. Em relação ao Nordeste Asiático, os países mais representativos foram a Coreia do Sul (41.844 turistas) e o Japão (11.442 turistas), seguido dos Estados Unidos (9.903 turistas).
Hoje Macau SociedadeCruzeiros | DST dá boas-vindas a visitantes internacionais Para dar as boas-vindas a Macau a visitantes internacionais de cruzeiro, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) realizou ontem uma cerimónia no Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Exterior, que contou com a presença do subdirector da DST, Cheng Wai Tong. A comitiva de boas-vindas recebeu “perto de 90 visitantes internacionais de cruzeiro participam em excursões a Macau”. A operação de charme faz parte dos “esforços em várias frentes para abrir novos mercados de turismo, incluindo mediante o lançamento de medidas de incentivo direccionadas aos visitantes internacionais de cruzeiros com potencial de consumo atracados no terminal de Hong Kong, para visitarem Macau em excursões”. A DST pretende também impulsionar a diversificação das fontes de visitantes e expandir o mercado internacional, assim como promover o desenvolvimento do turismo de ligação entre Hong Kong e Macau. O Governo ofereceu algumas lembranças aos turistas oriundos de países como “Estados Unidos da América, Suíça, Canadá, Austrália, Inglaterra, Turquia e Laos”, antes de visitarem em excursão o Centro Histórico de Macau, o Museu de Macau, a Torre de Macau e as instalações dos grandes resorts.
Hoje Macau Manchete SociedadeDST | Esperada entrada de 33 milhões de turistas Até ao final do ano, o território deverá receber cerca de 33 milhões de turistas, de acordo com as previsões da Direcção dos Serviços de Turismo. A estimativa foi apresentada ontem por Maria Helena de Senna Fernandes, directora dos serviços, à margem da conferência de imprensa para apresentar a parada de celebração do Ano Novo Lunar, de acordo com o jornal Ou Mun. Segundo a responsável, no ano passado o número foi de 28 milhões de turistas, o que representa uma recuperação para 72 por cento face a 2019, o último ano antes da pandemia. Porém, como nos primeiros dias do ano corrente a média diária de turistas tem rondado os 80 mil visitantes, e ficado acima de 100 mil visitantes diários ao fim-de-semana, a responsável acredita que se pode chegar à fasquia dos 33 milhões de turistas. Com a recuperação do mercado do turismo em curso, Maria Helena de Senna Fernandes reconhece que é necessária uma nova abordagem, com o objectivo de atrair um turismo com maior qualidade, que passa pela vontade de atrair mais turistas internacionais. Neste sentido, o Governo vai financiar parte dos bilhetes dos turistas, ao pagar às companhias aéreas. Além disso, até Junho, a DST vai organizar eventos para promover o território junto de países do sudeste asiático, como na Tailândia ou Malásia. Ao mesmo tempo, vai haver uma maior aposta da promoção em Hong Kong, cidade através do qual chegam vários visitantes internacionais a Macau. Finalmente, na segunda metade do ano a aposta para a promoção voltar a ser o Interior.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Bilhetes gratuitos para turistas A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) lançou esta segunda-feira uma oferta especial de bilhetes gratuitos para o serviço de autocarros directos do Aeroporto Internacional de Hong Kong para Macau. O objectivo é, segundo um comunicado, “encorajar os visitantes internacionais e de Taiwan a estenderem o seu itinerário a Macau, impulsionando o desenvolvimento do turismo de ligação Hong Kong-Macau”. Pretende-se ainda dar “mais um passo para expandir as fontes de visitantes internacionais”. Depois de chegarem ao aeroporto de Hong Kong, os visitantes elegíveis devem dirigir-se ao balcão do serviço de autocarros directos, mostrar os documentos de viagem e cartão de embarque e fazer o registo de informações, a fim de obter o bilhete. O número de vezes que os visitantes podem usufruir da oferta especial é ilimitado. A oferta tem, no entanto, limite do número de usufruidores, sendo distribuída com prioridade de chegada.
Hoje Macau Manchete SociedadeNatal | Recebidos mais de 679,5 mil turistas Só no sábado, a cidade acolheu 133.603 visitantes, embora a média diária entre 20 de Dezembro e terça-feira, dia 26, tenha sido de 97 mil turistas. As Portas do Cerco foram o principal ponto de entrada Macau recebeu quase 679.600 turistas na época de Natal, entre o aniversário do estabelecimento da RAEM, a 20 de Dezembro, e terça-feira, dez vezes mais do que em igual período de 2022. Os dados oficiais foram divulgados ontem, e a comparação é feita com um período em que ainda vigorava as restrições de circulação e era exigida quarentena a quem vinha de fora. De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), a cidade acolheu perto de 93 mil visitantes na terça-feira, elevando o número total para 679.584 no espaço de sete dias. Um valor mais de dez vezes maior do que o registado no Natal de 2022 (65.138), altura em que tanto Macau como o Interior – o principal mercado de origem dos turistas que visitam a cidade – ainda impunham restrições às viagens devido à pandemia da covid-19. O pico foi sentido no sábado, dia em que Macau acolheu 133.603 visitantes, tendo a cidade registado uma média diária de cerca de 97 mil turistas neste período. Durante a chamada Semana Dourada do Dia da China, 01 de Outubro, um dos picos turísticos do país, a cidade recebeu em média 116.546 turistas por dia. Isto apesar de nem o solstício de Inverno (22 de Dezembro) nem o dia de Natal serem feriados no Interior. Só na vizinha região de Hong Kong, a segunda principal fonte dos visitantes de Macau, é que 25 e 26 de Dezembro são feriados. Correrias nas portas Os dados divulgados pela PSP não indicaram a origem dos turistas, mas referiram que quase dois terços entraram ou pelas Portas do Cerco (33,2 por cento), a principal fronteira com o Interior, ou pela Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (29,8 por cento). Aliás, a ponte de 55,5 quilómetros, inaugurada em Outubro de 2018, registou na segunda-feira a passagem de mais de 16 mil veículos no terminal de Zhuhai, um novo recorde máximo, de acordo com o portal de notícias estatal China Media Group. Entre Janeiro e Novembro deste ano chegaram a Macau 25,3 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que em igual período do ano passado, de acordo com dados oficiais divulgados na semana passada. O secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, disse a 10 de Dezembro esperar que Macau termine o ano com 28 milhões de turistas, um valor que seria cinco vezes maior do que 2022 e cerca de 71 por cento do registado em 2019 (39,6 milhões), antes do início da pandemia. Ocupação de 90,8% Dados da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) revelam que entre os dias 23 e 26 de Dezembro, ou seja, no período de férias de Natal, registou-se uma taxa de ocupação hoteleira na ordem dos 90,8 por cento, um aumento de 2,7 por cento face à média de ocupação registada em Novembro, na ordem dos 88,1 por cento. De frisar que estes são dados preliminares. Enquanto isso, Macau recebeu nestes dias cerca de 114 mil pessoas por dia, mais de 456 mil visitantes, o que representa um aumento de 1,3 por cento face ao período homólogo de 2019. Segundo a DST, “os resultados mostram que o número de visitantes durante os feriados ultrapassou o período pré-pandémico, assinalando uma retoma do turismo satisfatória”, continuando-se “a registar uma tendência de crescimento contínuo”. Tendo em conta a chegada do Ano Novo e do Ano Novo Chinês, no início do próximo ano, a DST promete continuar a “cooperar com outros serviços públicos, operadores turísticos, empresas e associações para melhorar os produtos turísticos e elevar a qualidade dos serviços prestados”. Promete-se ainda fomentar o conceito de “Turismo +” em parceria com outros sectores económicos, a fim de “promover a diversificação, inovação e desenvolvimento sustentável da indústria turística de Macau”.