Prisão preventiva para suspeito de burla com notas falsas no valor de 660 mil renmimbis

[dropcap]U[/dropcap]m juiz de instrução criminal em Macau decretou a prisão preventiva de um homem suspeito de uma burla com notas falsas no valor de 600 mil renminbis, informou ontem o Ministério Público (MP). “O arguido, em conluio com um outro homem, suspeito da troca ilegal de moeda com dois indivíduos, usando 286 notas falsificadas” cometeu “uma burla no valor de 600 mil rembibis”, pode ler-se no comunicado do MP de Macau. O MP sublinhou que o suspeito pode ser condenado a uma pena de prisão de dois a dez anos.

“Realizado o primeiro interrogatório judicial ao arguido, tendo em conta a gravidade dos factos, o juiz de instrução criminal, sob a promoção do delegado do procurador titular do respetivo inquérito, decretou a aplicação da medida de coação de prisão preventiva (…), a fim de evitar os perigos de fuga para fora de Macau, da continuação da prática da atividade criminosa e da perturbação da ordem pública”, segundo a mesma nota.

O MP avançou ainda que desde outubro foram abertos outros oito inquéritos relacionados com este tipo de crime e frisou que “a troca ilegal de moeda é utilizada facilmente pelos criminosos para a prática de burla, conduta essa que também provoca eventualmente outras atividades criminosas, tais como o roubo, o branqueamento de capitais”.

26 Nov 2019

Vítima paga 25 mil renminbi após burla e pedido de resgate

[dropcap]U[/dropcap]ma jovem de 14 anos foi sequestrada com recurso a um esquema de burla telefónica, após um homem, se ter feito passar por um agente da Polícia Judiciária. A mãe acabaria por transferir 25 mil renminbi, para uma conta na China, ao temer pela segurança da filha. O caso, classificado como de extorsão, foi recebido pela PJ após queixa da vítima, e transferido para o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). O caso foi divulgado ontem, em conferência de imprensa pela Polícia Judiciária.

Tudo começou na tarde do dia 11 de Novembro, quando a vítima recebeu uma mensagem da escola frequentada pela filha, na Taipa, notificando-a que a jovem não se encontrava no estabelecimento de ensino. Logo, a mãe tratou de ligar para a filha mas, ao invés de falar com ela, do outro lado, atendeu um homem dizendo, em mandarim, que a sua filha tinha sido raptada e exigindo o pagamento de um milhão de renmibi, no prazo de duas horas.

Ligações perigosas

Temendo pela segurança da filha, a vítima fez queixa à PJ e também uma transferência no valor 25 mil renminbi para a conta do homem na China. Mais tarde, os agentes da PJ acabariam por encontrar a jovem de 14 anos nas proximidades das Portas do Cerco. O HM tentou saber que escola da Taipa era frequentada pela jovem de 14, mas a PJ recusou-se a revelar.

De acordo com a investigação levada a cabo pela Polícia, a burla foi possível porque a jovem, no dia anterior à extorsão, atendeu uma chamada de um homem, que se apresentou, em mandarim, como sendo agente da PJ, e dizendo que ela estava envolvida num caso de burla transfronteiriça, relacionada com cartões de crédito. O alegado agente referiu ainda que a chamada ia ser encaminhada para a China para acompanhamento e que a jovem deveria manter segredo das informações reveladas, pois o caso ainda se encontrava em fase de investigação.

A Polícia Judiciária deixou ainda algumas recomendações que passam, sobretudo, por não revelar informações pessoais numa chamada proveniente de um número desconhecido e manter contacto permanente com os membros do seu agregado familiar.

13 Nov 2019

Crime | Detido por burla de 2 milhões de yuan

[dropcap]U[/dropcap]m gerente de uma empresa de engenharia de Macau, de apelido Kou e com 58 anos, foi detido na passada quinta-feira por alegadamente ter burlado um comerciante do Continente no valor de 2,248 milhões de renminbis. Em causa está uma transacção de mil toneladas de aço em Julho de 2015.

Segundo a versão das autoridades, o detido alegou que queria comprar mil toneladas em aço para as obras de construção de um hotel no Cotai no valor de 2,248 milhões yuan. Logo no início pagou 300 mil patacas como caução e fechou um acordo para enviar o material para um lugar de Zhuhai, entre Julho e Agosto, que depois ser transferido para Macau. No entanto, após o envio, a vítima não recebeu o resto do dinheiro, e perdeu o contacto com o suspeito. Após ter apresentado queixa junto das entidades do Interior, apurou-se que Kou não só não tinha pago o que faltava, como também não tinha enviado os materiais para Macau. Em vez disso, vendeu os materiais por 1,7 milhões de renminbis.

No âmbito da investigação foi pedido auxílio às autoridades da RAEM que apuraram que o homem tinha recebido o dinheiro da venda e assim o caso foi reencaminhado para o Ministério Público. Kou enfrenta a acusação da prática do crime de valor consideravelmente elevado.

19 Set 2019

Crime | Detido por burla de 2 milhões de yuan

[dropcap]U[/dropcap]m gerente de uma empresa de engenharia de Macau, de apelido Kou e com 58 anos, foi detido na passada quinta-feira por alegadamente ter burlado um comerciante do Continente no valor de 2,248 milhões de renminbis. Em causa está uma transacção de mil toneladas de aço em Julho de 2015.
Segundo a versão das autoridades, o detido alegou que queria comprar mil toneladas em aço para as obras de construção de um hotel no Cotai no valor de 2,248 milhões yuan. Logo no início pagou 300 mil patacas como caução e fechou um acordo para enviar o material para um lugar de Zhuhai, entre Julho e Agosto, que depois ser transferido para Macau. No entanto, após o envio, a vítima não recebeu o resto do dinheiro, e perdeu o contacto com o suspeito. Após ter apresentado queixa junto das entidades do Interior, apurou-se que Kou não só não tinha pago o que faltava, como também não tinha enviado os materiais para Macau. Em vez disso, vendeu os materiais por 1,7 milhões de renminbis.
No âmbito da investigação foi pedido auxílio às autoridades da RAEM que apuraram que o homem tinha recebido o dinheiro da venda e assim o caso foi reencaminhado para o Ministério Público. Kou enfrenta a acusação da prática do crime de valor consideravelmente elevado.

19 Set 2019

Crime | Homem de Hong Kong acusado em burla de 1,75 milhões HKD

[dropcap]A[/dropcap] compra de um automóvel de luxo e perdas avultadas no jogo levaram um comerciante a ser acusado de burla no valor de 1,75 milhões de dólares de Hong Kong. O arguido de apelido Hoi, comerciante com 40 anos de idade, prometeu vender um carro de luxo por 5 milhões de dólares de Hong Kong em Agosto de 2017. O comprador era alguém com quem Hoi tinha um amigo em comum.

Depois de acertado o acordo, o arguido recebeu a primeira parcela do pagamento, 1,75 milhões de dólares de Hong Kong, que usou para apostar no casino. A sorte não esteve do lado de Hoi que perdeu todo o dinheiro recebido do comprador. Como nunca mais teve qualquer informação sobre a entrega do veículo, que deveria receber em Janeiro do ano passado, ou seja, cinco meses depois de paga a primeira tranche, a vítima da alegada burla apresentou queixa às autoridades.

O caso chegou à barra dos tribunais, onde Hoi admitiu todas as acusações, mas alegou que devolveu os 1,75 milhões de dólares de Hong Kong para a conta VIP do comprador. Apesar da alegação de Hoi, o queixoso referiu em tribunal que nunca recebeu qualquer verba.

6 Set 2019

Crime | Homem de Hong Kong acusado em burla de 1,75 milhões HKD

[dropcap]A[/dropcap] compra de um automóvel de luxo e perdas avultadas no jogo levaram um comerciante a ser acusado de burla no valor de 1,75 milhões de dólares de Hong Kong. O arguido de apelido Hoi, comerciante com 40 anos de idade, prometeu vender um carro de luxo por 5 milhões de dólares de Hong Kong em Agosto de 2017. O comprador era alguém com quem Hoi tinha um amigo em comum.
Depois de acertado o acordo, o arguido recebeu a primeira parcela do pagamento, 1,75 milhões de dólares de Hong Kong, que usou para apostar no casino. A sorte não esteve do lado de Hoi que perdeu todo o dinheiro recebido do comprador. Como nunca mais teve qualquer informação sobre a entrega do veículo, que deveria receber em Janeiro do ano passado, ou seja, cinco meses depois de paga a primeira tranche, a vítima da alegada burla apresentou queixa às autoridades.
O caso chegou à barra dos tribunais, onde Hoi admitiu todas as acusações, mas alegou que devolveu os 1,75 milhões de dólares de Hong Kong para a conta VIP do comprador. Apesar da alegação de Hoi, o queixoso referiu em tribunal que nunca recebeu qualquer verba.

6 Set 2019

Crime | Detido por suspeita de burla com troca de dinheiro

[dropcap]U[/dropcap]m homem oriundo do interior da China, de apelido Yang, 38 anos de idade, trabalhador de obras de construção, foi detido esta terça-feira por suspeita de prática de burla no valor de 45,8 mil yuan.

A vítima declarou que, depois de ter perdido dinheiro no jogo, contactou um indivíduo através de uma rede social para trocar 50 mil dólares de Hong Kong. O intercâmbio ficou marcado para uma sala VIP de um casino situado no NAPE. Após a chegada ao local, Yang pediu-lhe que transferisse 45,8 mil yuan para uma conta bancária do interior da China através do telemóvel, e que chegaria em seguida à sua conta VIP a quantia pedida. Como a vítima não recebeu o dinheiro, e o homem presente não conseguia pagar o montante, foi chamada a polícia e o suspeito detido.

O indivíduo alegou ter sido contratado por “burlões da troca de dinheiro”, e alegou desconhecer a razão pela qual a troca não foi concluída. Yang referiu ainda às autoridades que por cada transferência bem-sucedido iria receber 100 yuan.

O detido foi presente ao Ministério Público acusado de burla (de valor elevado). A Polícia Judiciária continua à procura dos restantes cúmplices.

29 Ago 2019

Prostituição | Detida por burlar prostituta em mais de 30 mil RMB

[dropcap]U[/dropcap]ma mulher do continente, de apelido Zhang, consultora imobiliária, foi interceptada no posto fronteiriço das Portas do Cerco na passada sexta-feira, por suspeita de burlar uma prostituta que queria vir para Macau.

A Polícia Judiciária recebeu a queixa de uma mulher de 36 anos de idade, oriunda da província de Heilongjiang, que terá dado 30 mil Yuans à suspeita, através de transferência bancária, para que a ajudasse a vir para o território prestar serviços sexuais.

No entanto, depois do depósito, esta mulher nunca teve resposta de Zhang. A detida acabou por admitir o crime às autoridades, mas alegou ter sido um empréstimo. A suspeita foi presente ao MP acusada de crime de burla.

8 Ago 2019

Crime | Funcionário bancário desviou dinheiro para comprar acções na bolsa

A Polícia Judiciária deteve um casal por suspeita de vários crimes informáticos associados à alteração de dados em contas bancárias de modo a possibilitar a compra de acções da bolsa

 

[dropcap]U[/dropcap]m homem e a esposa foram detidos no passado dia 6 por terem alegadamente alterado dados de quatro contas bancárias de um banco onde o suspeito chegou a trabalhar como director do departamento de informática, para compra de acções na bolsa de valores.

A informação foi revelada ontem pela Polícia Judiciária em conferência de imprensa, que avançou que os implicados estão agora acusados dos crimes de acesso ilegítimo a sistema informático, autorização, utilização ou disponibilização ilegítima de danos informáticos e de burla informática.

A investigação teve início quando um banco que opera no centro de Macau denunciou à PJ que os dados de quatro contas bancárias tinham sido alterados. Das alterações constavam mudanças nos contactos telefónicos e a adição de mais um titular numa das contas em causa, autorizado a fazer transferências bancárias. Este novo elemento estaria apto a transferir montantes da conta, através do um novo contacto telefónico criado para que pudesse avançar com as operações contornando a autorização do banco. Para alterar os dados, o suspeito, que, entretanto, mudou de local de trabalho para outra instituição bancária, utilizou a sua conta pessoal e a da esposa. Para conseguir a alteração dos dados telefónicos e dados os procedimentos de segurança, valeu-se de cartões SIM que usurpou temporariamente a colegas.

Bolsa em acção

Tudo isto foi feito para que os suspeitos comprassem acções de valores através de pagamento bancário.

Entre Abril e Maio deste ano, foram realizados movimentos numa das contas que tinha sido alterada, sem autorização do verdadeiro titular, para serem adquiridas acções da bolsa sete vezes numa operação que envolveu um total de 2,5 milhões de patacas. O negócio correu mal e o verdadeiro titular da conta acabou por ficar prejudicado em 900 mil patacas, devido a perdas do mercado.

A PJ suspeita que o funcionário terá usado a posição no banco em que trabalhava para analisar as contas que poderia utilizar. De acordo com as autoridades, o suspeito teve o cuidado de seleccionar contas bancárias que não eram movimentadas há já algum tempo e usou a sua conta pessoal e a da esposa para proceder às alterações.

As autoridades apreenderam computadores e telemóveis suspeitos de terem sido utilizados para realizar a operação fraudulenta. Para que os verdadeiros titulares não se apercebessem das perdas de dinheiro, o suspeito fazia transferências entre contas para disfarçar a operação.

Do rol de acusações que recai sobre o casal, a pena mais pesada corresponde ao crime de burla informática, que pode chegar aos dez anos de prisão.

8 Ago 2019

Burla | Idosa lesada em 1,99 milhões de patacas

[dropcap]U[/dropcap]ma mulher de 62 anos de idade, residente de Macau, queixou-se por ser burlada mais de 1,99 milhões de patacas. Na investigação, a idosa declarou que durante os primeiros seis meses do ano conheceu três homens (os arguidos) através de uma plataforma online, que depois ser tornaram amigos e namorado.

Segundo informação do jornal Ou Mun, o trio de arguidos utilizou diferentes motivos para pedir dinheiro à vítima, como que as prendas enviadas para ela foram apreendidas pelos Serviços de Alfândega ou que faltava de fundo para seu negócio. Após a mulher ter feito várias transferências para as contas bancárias indicadas, achou estranho e pediu auxílio à polícia.

23 Jul 2019

Burla imobiliária | Cem residentes de Macau lesados em compra de lojas

Cerca de mil pessoas, incluindo 100 residentes de Macau, foram burladas em dois mil milhões de renmimbis ao tentarem comprar lojas no complexo comercial “Le 8 Star City”, em Zhongshan. Depois do silêncio do Gabinete de Ligação, a deputada Song Pek Kei dá hoje uma conferência de imprensa sobre o assunto

 

[dropcap]I[/dropcap]nvestiram milhões com o intuito de comprar lojas que nunca chegaram a ser construídas e querem agora que se faça justiça em mais um caso de alegada burla imobiliário em plena Grande Baía.

Cerca de mil pessoas, incluindo 100 residentes de Macau, terão sido burladas numa soma que totaliza cerca de dois mil milhões de renmimbis na aquisição de lojas a uma empresa fantasma em Zhongshan Shiqi. Os espaços comerciais iriam ser edificados no complexo comercial “Le 8 Star City”, mas a verdade é que o edifício nunca chegou a ser construído.

Os primeiros investimentos começaram em 2016, sendo que a empresa promotora do negócio prometeu que os investidores poderiam ficar com as chaves na mão em Abril do ano passado.

Depois da promessa, os investidores perceberam que as obras não tinham tido qualquer progresso, ao mesmo tempo que os funcionários da imobiliária explicavam que o atraso se devia a problemas com as infra-estruturas contra incêndios.

O contrato que assinaram referia que os direitos de propriedade pertenciam à imobiliária, o que os compradores consideraram contraditório. Além disso, uma lesada de apelido Wong explicou ao HM que lhes foi dito que o montante total das rendas que iriam receber em dez anos seria quase igual ao montante investido na loja.

Wong adiantou ainda que a maioria dos compradores não se apercebeu de casos semelhantes de burla que tinham ocorrido no passado. A imobiliária prometeu devolver o dinheiro investido em Maio deste ano, mas até agora nenhum montante foi pago.

Silêncio de Ligação

Depois de uma investigação levada a cabo pelos advogados dos investidores, chegou-se à conclusão de que os proprietários da imobiliária estavam desaparecidos. Para piorar a situação, nenhuma autoridade chinesa se mostrou disponível para prestar apoio aos alegados burlados. Foi referido, de acordo com Wong, que não estava em causa uma fraude, mas sim um caso civil e que a resolução apenas poderia chegar pela via dos tribunais.

Wong considerou que o sistema judicial da China é incompleto porque não foi fornecida nenhum tipo de ajuda. Em Macau, os 100 lesados enviaram uma carta ao Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, mas até ao momento não obtiveram qualquer resposta.

Entretanto, a deputada Song Pek Kei vai hoje dar uma conferência de imprensa sobre o assunto, depois de os lesados de Macau terem falado publicamente sobre o caso, com o objectivo de alertar outros investidores para este tipo de negócio.

12 Jun 2019

Perdas com burlas em apps disparam nos primeiros meses do ano

Entre Janeiro e Abril deste ano, registaram-se em Macau 18 casos de burlas por intermédio de aplicações de mensagens instantâneas. O montante das perdas já é mais de 40 por cento superior a todo o ano passado, de acordo com dados facultados ao HM pelas autoridades policiais

 

[dropcap]A[/dropcap]o longo dos primeiros quatro meses do ano, as autoridades policiais de Macau registaram 18 casos de burla por intermédio de aplicações de telemóvel, que resultaram em perdas totais de 152.523 patacas. O montante total das perdas entre Janeiro e Abril de 2019 revela uma tendência preocupante, uma vez que representa uma subida de 41 por cento em relação ao ano inteiro de 2018.

Durante o ano passado, fonte da Polícia Judiciária revelou ao HM ter recebido 29 casos de burlas cometidas em aplicações de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, Line, Telegram ou WeChat.

A evolução da frequência e consequência deste tipo de crime não tem sido linear, pelo menos nos últimos três anos. Em 2017, as autoridades de Macau registaram um total de 64 burlas através de aplicações de mensagens instantâneas, que resultaram em danos totais de 130.206 patacas. Entre 2017 e o ano passado, o número de burlas desceu 54,7 por cento, enquanto que o montante perdido, que passou de 130.206 para 108.203, desceu 16,9 por cento.

O que se passa

Até ao final de Abril do corrente ano, as autoridades de Macau registaram quatro casos de burlas no WhatsApp, contra um caso único durante 2018. Número pouco significativo quando comparado com a realidade na outra região administrativa especial, que registou perdas consideráveis em 2018. Um total de 592 casos de burlas por intermédio do WhatsApp levaram a prejuízos na casa dos 6.4 milhões de HKD. Aliás, o aumento vertiginoso de casos levou a polícia da região vizinha a adoptar uma postura de alerta, apesar de não terem, até agora, detido qualquer suspeito.

Nos primeiros três meses deste ano, o South China Morning Post revela que mais de 150 Hongkongers foram defraudados em cerca de 2.7 milhões HKD só no WhatsApp.

A forma mais usual de defraudar as vítimas acontece quando o burlão se faz passar por amigo ou familiar do usuário de WhatsApp e lhe pede palavras-passe para aceder à conta do burlado. O objectivo é conseguir dados para usar crédito depositado nas contas da aplicação, dinheiro que pode ser utilizado para comprar bens em lojas de conveniência. Normalmente, depois de conseguidas as palavras-passe, os burlões vendem essa informação online.

7 Mai 2019

Crime | Detidas 562 pessoas por troca ilegal de moeda

[dropcap]N[/dropcap]o passado mês de Fevereiro foram detidas 562 pessoas por troca ilegal de moeda no território. As detenções foram o resultado de 208 operações levadas a cabo pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), revela um comunicado emitido pelas autoridades que adianta que todos os detidos foram expatriados, sendo que 407 foram sujeitos à medida de proibição de reentrada em Macau. Já no mês de Janeiro foram efectuadas 246 acções policiais de fiscalização, tendo sido interceptados 545 indivíduos envolvidos em “burlas de troca de dinheiro”, tendo os mesmos sido repatriados. Destes, 411 foram sujeitos à medida de proibição de reentrada. As autoridades recordam ainda que durante o ano 2018, foram repatriados 3050 indivíduos, dos quais 2269 ficaram impedidos de voltar a entrar em Macau. As autoridades recordam ainda que vão continuar a investir no combate a este crime de modo a “reduzir os riscos de segurança para a sociedade, procurando assegurar um bom ambiente para Macau”.

Habitação | Índice de preços cai 1,3% entre Novembro e Janeiro

Entre Novembro de 2018 e Janeiro de 2019 o índice global de preços da habitação diminuiu 1,3 por cento, em comparação com o período entre Outubro a Dezembro de 2018. De acordo com um comunicado emitido pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, o índice de preços de habitações construídas baixou 1,0 por cento, em relação ao período anterior, destacando-se que na Península de Macau desceram 1,1 por cento e na Taipa e Coloane 0,9 por cento. Em comparação com o período de Novembro de 2017 a Janeiro de 2018, o índice global de preços da habitação e o índice de preços de habitações construídas subiram 3,2 por cento e 6,0 por cento, respectivamente, enquanto o índice de preços de habitações em construção desceu 3,1 por cento.

11 Mar 2019

Crime | Mulher burlada em 2,9 milhões por namorado virtual

[dropcap]U[/dropcap]ma residente foi alegadamente vítima de uma burla no valor de 2,9 milhões de patacas na sequência de uma “relação virtual” com um suposto engenheiro. De acordo com a Exmoo, a vítima terá recebido o pedido para depositar a quantia na conta do namorado virtual que alegava precisar do montante para resolver um problema num projecto que tinha em Itália. Desde Setembro do ano passado até ao dia 11 deste mês, a alegada vítima de burla depositou quase três milhões de patacas na conta indicada pelo “namorado”. Quando recentemente se preparava para realizar mais um depósito, a mulher foi alertada de que poderia estar a ser vítima de um esquema online que utiliza este método para extorquir dinheiro. “Depois de pensar na situação, percebi o que me estava a acontecer e pedi ajuda”, apontou de acordo com a mesma fonte. As autoridades estão a investigar o caso tendo em conta a possibilidade de existência de uma rede criminosa. Até à data, ainda não há detenções.

 

 

 

 

1 Mar 2019

Cartões de crédito | Seis detidos por roubo de dados

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) anunciou ontem a detenção de seis suspeitos no caso de um crime informático que envolveu o roubo de dados de cartões de crédito que causaram às vítimas prejuízos de 170 mil patacas.

A investigação da PJ teve início após terem sido reportados, no final de 2018, “muitos casos de roubo de cartão de crédito”, culminando, na quarta-feira, numa busca à residência dos suspeitos.

Entre Outubro e Dezembro, “cada autor utilizou os dados de cinco a nove cartões de créditos roubados para recarregar as contas de jogo online”, tendo sido detectado um total de 300 transacções e a movimentação abusiva de 170 mil patacas.

“Todas as vítimas tiveram em comum o uso do seu cartão de crédito num ‘website’ estrangeiro. Oficialmente, este ‘website’ já confirmou ter existido [uma] falha de segurança”, sublinhou a PJ, em comunicado.

O principal suspeito terá sido aliciado por uma pessoa da China para a prática destes crimes, tendo partilhado o esquema fraudulento com os restantes elementos que compravam “moeda e instrumentos de jogo online”. Os suspeitos, cinco homens e uma mulher, têm entre 23 e 28 anos.

25 Jan 2019

Burla| Número de queixas sobre imobiliária sobe para 51

[dropcap]S[/dropcap]ubiu para 51 o número de queixas relativas à alegada burla em empréstimos concedidos a uma agência imobiliária detida pela empresária Isabel Chiang. Do total de queixas, 49 foram apresentadas por residentes de Macau, enquanto as restantes duas por indivíduos de Hong Kong e da China, de acordo com dados actualizados, divulgados ontem pela Polícia Judiciária (PJ).

Os queixosos terão sido lesados no valor global de 270 milhões de dólares de Hong Kong, com os prejuízos individuais a oscilarem entre 4 e 60 milhões de dólares de Hong Kong.

O caso estalou depois de o empresário e membro do Conselho Executivo Chan Meng Kam ter dito que foi enganado após ter concedido um empréstimo de 96 milhões à imobiliária ligada ao bairro criativo localizado perto da Rua dos Ervanários. O antigo deputado não terá, no entanto, apresentado queixa junto das autoridades.

23 Jan 2019

Burla | Investidores perdem 400 milhões de yuan em projecto em Zhuhai

[dropcap]A[/dropcap]proximadamente 300 investidores, de Hong Kong, Macau e da China, perderam um total de 400 milhões de yuan depois de os planos de desenvolvimento de um centro comercial perto de Zhuhai terem desabado. A notícia foi avançada ontem pelo South China Morning Post (SCMP) que indica que os investidores adquiriram espaços comerciais à empresa Zhaohong Shengshi Industrial que começou a construir um ‘shopping’, de 690 mil pés quadrados, no distrito de Xiangzhou.

Contudo, o promotor utilizou outra empresa para dissuadir os investidores a avançarem com o dinheiro, indicou a Federação de Sindicatos de Hong Kong (FTU, na sigla inglesa), que tem estado a ajudar aproximadamente três dezenas de vítimas. A subsidiária alegadamente conseguiu então que assinassem um contrato de arrendamento prometendo um retorno lucrativo, mas muitos reclamam ter recebido muito pouco.

A FTU deu conta de que as vítimas de Hong Kong foram enganadas em cerca de 20 milhões de yuan.
“Desde a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, os agentes imobiliários e outras empresas têm tentado activamente convencer os empresários de Hong Kong a investir em propriedades comerciais, prometendo elevado lucro. Mas, infelizmente, muitos acabam por cair numa armadilha”, afirmou Poon Chi-fai, director do braço do centro de serviços da FTU em Zhongshan, em declarações ao SCMP.

Segundo o mesmo responsável, os investidores não têm hipótese de reaver o dinheiro porque o projecto não se concretizou e dado que a subsidiária com a qual assinaram o contrato é uma empresa fantasma. Ou seja, trata-se de uma firma sem activos significativos usada como fachada para a obtenção de financiamento ou evasão fiscal.

21 Jan 2019

Troca ilegal de dinheiro acaba em burla

[dropcap]A[/dropcap] polícia deteve um homem de 29 anos, do Interior da China, que enganou uma mulher, que trocava dinheiro de forma ilegal.

O caso aconteceu no passado sábado, quando o homem e um parceiro abordaram uma mulher para fazer uma troca. Os dois pretendiam comprar 178 mil yuans e em troca pagavam 200 mil dólares de Hong Kong. Como a mulher concordou com o preço, recebeu o dinheiro e enviou por transferência bancária o montante 178 mil yuans.

Contudo, mais tarde, a mulher do Interior da China reparou que as notas eram falsificadas e foi às autoridades apresentar queixa. Ontem, a polícia conseguiu deter um dos sujeitos envolvidos no crime, mas o outro ainda se encontra em fuga.

8 Jan 2019

Funcionário de oficina de automóveis detido por burla de 400 mil patacas

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) deteve um trabalhador de uma oficina de reparação de automóveis por suspeita de burla de seis proprietários de veículos danificados durante a passagem do tufão Hato, no valor de 400 mil patacas.

De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a PJ recebeu, de Dezembro de 2017 a Março deste ano, seis denúncias de proprietários que pagaram cada um entre 20 mil e 60 mil patacas depois de deixarem os carros danificados numa oficina situada na Areia Preta.

Segundo a mesma fonte, os veículos nunca reparados. Após investigação, a PJ apurou que os carros se encontravam estacionados num auto-silo na Praça de Ponte e Horta ainda danificados. O suspeito, de 43 anos, foi detido na passada terça-feira depois de entrar em Macau pela fronteira das Portas do Cerco.

30 Nov 2018

Grande Prémio | Quatro detidos por venda de bilhetes falsos

[dropcap]A[/dropcap] Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve quatro indivíduos do continente durante a realização do Grande Prémio por suspeita de falsificação de carimbos de acesso ao evento.

Os detidos cobravam 500 patacas por cada carimbo e foram levados ao Ministério Público (MP) por suspeita da prática de burla e de falsificação de notação técnica.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a PSP recebeu a denúncia da companhia responsável pelos serviços de segurança durante o evento. As autoridades acabaram por chegar a dois suspeitos que declararam estar a falsificar os carimbos de entrada. Mais tarde detiveram mais dois indivíduos na zona do ZAPE.

22 Nov 2018

PJ investiga possível burla de 3 milhões de dólares de Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]ma mulher do continente terá sido burlada num valor de 3 milhões de dólares de Hong Kong na área do ZAPE. A polícia identificou quatro suspeitos em fuga através de câmaras de videovigilância e iniciou acções de busca no território.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a Polícia de Segurança Pública (PSP) explicou que a alegada vítima entrou em Macau com quatro homens da China no passado dia 6, tendo entrado em duas joalharias. Numa delas trocaram três milhões de dólares de Hong Kong por renminbis, mas os dois homens alegaram que podiam ajudar a mulher a trocar o dinheiro e fugiram com o montante.

Quando a mulher percebeu que tinha sido enganada, descobriu também que os dois homens tinham fugido. O passo seguinte foi a apresentação de queixa junto da PSP. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

8 Nov 2018

Crime | Quatro burlados em 325 mil RMB devido a troca por notas falsas

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem estar a investigar quatro casos de burla de valor elevado, envolvendo notas falsas. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, as vítimas perderam 325.680 renminbi na troca por dólares de Hong Kong em notas falsas.

De acordo com a PJ, os delitos ocorreram perto dos casinos e todos os envolvidos são da China. Um dos casos diz respeito ao câmbio de 76.000 renminbi. O lesado transferiu o dinheiro para uma conta no Banco da China e recebeu 86.000 dólares de Hong Kong. Contudo, apenas as primeiras e últimas notas do maço eram verdadeiras.

Um jovem de 28 anos da China foi detido e há, pelos menos, cinco suspeitos de envolvimento no esquema. A PJ continua a investigar o caso, em parceria com a Polícia de Segurança Pública e com a ajuda das autoridades chinesas.

11 Out 2018

Criptomoeda | Dennis Lau não vai colaborar com polícia de Macau

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] empresário de Hong Kong Dennis Lau recusa-se a colaborar com a polícia de Macau nas investigações à alegada burla em investimentos em criptomoeda promovidos em conjunto com Frederico dos Santos Rosário.

Em declarações à TDM – Canal Macau, o sócio de Frederico dos Santos Rosário afirmou já prestado todas a informações às autoridades de Hong Kong e defendeu que as polícias das duas regiões estão a trabalhar em conjunto nas investigações, iniciadas em Agosto.

A recusa em colaborar na investigação promovida pelas autoridades de Macau foi decidida após aconselhamento jurídico. “A polícia de Macau contactou a de Hong Kong para me localizar e pedir ajuda nas investigações. Mas recusamo-nos a fazê-lo. A opinião do nosso advogado é a de que não temos a responsabilidade de ajudar a polícia de Macau, além de que não podemos garantir a nossa segurança se formos a Macau”, afirma Dennis Lau à TDM. O empresário admite ainda que existe a possibilidade de ser detido caso entre em Macau.

Apesar das investigações promovidas pelas autoridades da região vizinha, Dennis Lau diz que não é suspeito de qualquer crime.

O empresário afirma, no entanto, que deu já entrada com um processo no Tribunal Superior de Hong Kong, em que acusa Frederico dos Santos Rosário de transferência ilegal de fundos para contas próprias e de familiares, através da alteração de contratos de investimento. Em causa, o alegado aumento das taxas de retorno, nalguns casos para 25 por cento.

Os 71 residentes de Macau terão investido um total de 20 milhões de dólares de Hong Kong na mineração de criptomoeda e deixado de obter retornos em Junho.

Dennis Lau alega que a empresa envolvida no negócio da criptomoeda perdeu quatro milhões de dólares de Hong Kong com as alegadas alterações à revelia dos contratos. As acusações do empresário de Hong Kong foram negadas por Frederico dos Santos Rosário, que manifestou a intenção de processar Dennis lau por difamação.

1 Out 2018

Imobiliário | PJ confirma investigação a empresa ligada a irmã de Agnes Lam

Oito residentes apresentaram queixa contra a empresa TH Group e Onida Lam devido a investimentos num projecto de imobiliário na Indonésia. Em causa estão 5,36 milhões de patacas

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) está investigar a empresa TH Group, que tem como CEO Onida Lam, irmã da deputada Agnes Lam, devido à venda de vivendas num projecto imobiliário na Indonésia. Oito residentes apresentaram queixa junto das autoridades, devido ao facto de não terem recebido as vivendas que alegadamente compraram na Ilha de Bintão, cuja data de conclusão seria 2015, nem terem visto o seu dinheiro devolvido.

“Há um conjunto de oito residentes de Macau que apresentaram queixa, alegando que foram vítimas de uma burla e que as suas perdas totalizam 5,36 milhões de patacas. O caso ainda está a ser investigado”, afirmou a PJ, ontem, numa resposta ao HM.

O assunto foi primeiramente relatado pela MASTV, no início deste mês, com base nos depoimentos de alegadas vítimas. Apesar de apenas oito residentes terem apresentado queixa, haverá cerca de 56 locais envolvidos, que terão feitos investimentos na ordem dos 600 mil e 800 mil dólares de Hong Kong, cada, o que poderá fazer com que o esquema envolva entre 33,6 milhões e 44,8 milhões.

Segundo as condições propostas, os investidores comprariam vivendas, em construção, no projecto “Indonesia Street City”, na ilha de Bintão, a troco de uma quantia entre 600 mil e 800 mil dólares de Hong Kong.

Além disso, havia a possibilidade de arrendar a propriedade à empresa após a conclusão das obras, prevista para 2015, pelo que a TH Group Limited prometia um retorno que poderia chegar a 200 por cento do valor investido.

No entanto, desde 2015 que os investidores esperam pelas vivendas e agora o Consulado da Indonésia em Hong Kong, que alegadamente verificou os contratos na altura do investimento, considerou os documentos ilegais.

Num primeiro momento, devido à dificuldade em entrar em contacto com Onida Lam, os residentes chegaram mesmo a reunir-se com a deputada Agnes Lam, que os colocou em contacto com o advogado da empresa.

Burla negada

Por sua vez, após a divulgação das notícias sobre o caso, a empresa TH Group e Onida Lam divulgaram um comunicado a negar a existência de uma burla e a ameaçaram processar as pessoas que denunciaram o caso.

“Os entrevistados e a MASTV devem fornecer a carta oficial do Consulado Geral da Indonésia em Hong Kong com as alegações dos contratos mencionados, assim como prova de que os contratos são ilegais”, foi referido, na altura. “Caso contrário, a empresa reserva o direito de agir legalmente contra as pessoas e o órgão de comunicação social”, foi acrescentado.

Também no mesmo documento, a empresa TH Group e Onida Lam negaram qualquer envolvimento no projecto da deputada Agnes Lam, e prometeram agir, face a eventuais danos causados para a família da deputada e da CEO da empresa, Onida.

20 Set 2018