Hoje Macau China / ÁsiaPMI | Actividade industrial volta a crescer na China A actividade da indústria transformadora da China aumentou em Outubro, pela primeira vez em cinco meses, segundo o Índice de Gestores de Compras (PMI) divulgado ontem. De acordo com o Gabinete Nacional de Estatística (NBS) chinês, o PMI situou-se em 50,1 pontos, em Setembro, contra 49,8 pontos, no mês anterior, e ligeiramente acima das expectativas dos analistas, que apontavam para os 50 pontos. Neste indicador, um valor acima do limiar de 50 pontos representa um crescimento da actividade no sector, em comparação com o mês anterior, enquanto um valor abaixo desse limiar representa uma contracção. Entre os cinco subíndices que compõem o PMI da indústria transformadora, o único que reflectiu o crescimento da actividade foi o da produção, com as novas encomendas – a principal medida da procura – a manterem-se ao mesmo nível do mês anterior e as reservas de matérias-primas, o emprego e os prazos de entrega ainda abaixo dos 50 pontos, embora com descidas mais ligeiras. O estatístico do NBS, Zhao Qinghe, atribuiu a recuperação do PMI da indústria transformadora ao pacote de medidas de apoio anunciado pelas autoridades chinesas e ao “surgimento gradual dos efeitos” de iniciativas anteriormente anunciadas. Zhao destacou sectores como o automóvel, a maquinaria eléctrica e o equipamento geral, mas ressalvou que a procura ainda é insuficiente noutros sectores, como a transformação de madeira, produtos químicos e minerais não metálicos. O analista sublinhou que a confiança no sector subiu dois pontos em relação ao mês anterior, para 54 pontos, atingindo o nível mais alto em quase quatro meses.
Hoje Macau China / ÁsiaIndicador privado diz que actividade transformadora cresceu em Maio A actividade da indústria transformadora da China cresceu em Maio, pelo sétimo mês consecutivo, de acordo com o índice de gestores de compras divulgado ontem pelo jornal privado Caixin, contrariando os dados do Governo chinês. Este indicador, compilado pela empresa britânica de informação económica IHS Markit e que muitos investidores internacionais tomam como referência para analisar o sector industrial chinês, aumentou em Maio de 51,4 para 51,7 pontos. No índice de gestores de compras, uma marca acima dos 50 pontos representa uma expansão da actividade em relação ao mês anterior, enquanto um valor abaixo daquela marca representa uma contração. O indicador do Caixin cresceu em Maio ao ritmo mais acelerado dos últimos 23 meses e atingiu o valor mais elevado desde Junho de 2022. Os dados agora divulgados superaram as previsões dos analistas, que esperavam que o indicador não passasse de 51,5 pontos. O Caixin atribuiu o aumento a uma expansão da produção e da procura no sector da indústria transformadora, apontando especificamente para o aumento da produção de bens de consumo. Ainda assim, o jornal digital sublinhou que o mercado de trabalho no sector industrial encolheu pelo nono mês consecutivo devido à cautela das empresas quando se trata de contratar. À procura de solução Os preços permaneceram baixos devido à forte concorrência no sector, embora os custos tenham crescido à taxa mais elevada em sete meses devido ao aumento dos metais industriais, plásticos e petróleo bruto, disse o Caixin. “A economia chinesa está geralmente estável e continua no caminho da recuperação (…). No entanto, a pressão sobre o emprego e a procura mais fraca do que a oferta continuam a ser problemas importantes”, disse Wang Zhe, economista da Caixin. “Levará tempo para encontrar soluções para os problemas que se acumulam. As políticas que procuram estabilizar a economia, impulsionar a procura interna e aumentar o emprego devem ser reforçadas e consistentes”, acrescentou. Pelo contrário, os dados oficiais, divulgados na sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística da China, indicam que a actividade da indústria transformadora encolheu em Maio, após dois meses de expansão. O índice de gestores de compras do Gabinete de Estatística chinês situou-se em 49,5 pontos em Maio, menos 0,9 pontos do que em Abril (50,5). Dos cinco sub-índices que compõem o indicador, os da produção e prazos de entrega conseguiram passar para a zona de expansão, enquanto os do emprego, novas encomendas – chave para a procura – e reservas de matérias-primas permaneceram na zona negativa. O estatístico Zhao Qinghe atribuiu na sexta-feira a contracção da actividade da indústria transformadora da China à “falta de procura efectiva” no mercado. Mas o analista oficial destacou que a produção económica da China “em geral continuou a expandir-se” e sublinhou a confiança empresarial e a produção das grandes empresas como factores positivos.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria | Produção na China excede expectativas e cresce 7% A produção industrial da China registou um crescimento homólogo de 7 por cento nos dois primeiros meses do ano, segundo dados oficiais divulgados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país. O valor registado nos dois primeiros meses do ano excede largamente as previsões dos analistas, que esperavam um crescimento de cerca de 5 por cento. Entre os três principais sectores em que o GNE divide o indicador, o que mais aumentou em Janeiro e Fevereiro foi o da produção e fornecimento de electricidade, aquecimento, gás e água (+7,9 por cento em termos homólogos), seguido da indústria transformadora (+7,7 por cento) e, por último, das minas (+2,3 por cento). A instituição destacou a retoma da produção em alguns segmentos, como a produção de impressoras 3D (+49,5 por cento), carregadores para veículos eléctricos (+41,8 por cento) ou componentes electrónicos (+41,5 por cento). O GNE divulgou também outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, um indicador-chave do estado do consumo, que cresceram 5,5 por cento em termos homólogos, uma percentagem que supera as expectativas mais difundidas entre os analistas de cerca de 5,2 por cento, mas que está abaixo da de Dezembro (+7,4 por cento) e do valor global para 2023 (+7,2 por cento). A taxa de desemprego oficial nas zonas urbanas recuperou uma décima de ponto percentual para 5,3 por cento no final de Fevereiro. O investimento em activos fixos aumentou 4,2 por cento nos dois primeiros meses do ano, ultrapassando também fortemente o último recorde (+3 por cento) e as previsões dos peritos (+3,2 por cento).
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria | Actividade volta a contrair em Dezembro A actividade da indústria transformadora da China contraiu pelo terceiro mês consecutivo em Dezembro, segundo dados divulgados no domingo pelo Gabinete Nacional de Estatística (NBS) do país. O índice de gestores de compras (PMI) situou-se nos 49 pontos em Dezembro, contra 49,4 no mês anterior, algo que o NBS admitiu ser um sinal de fraca procura. O índice caiu em oito dos últimos nove meses, sendo Setembro a única excepção. Quando se encontra acima dos 50 pontos, este indicador sugere uma expansão, enquanto abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da actividade. O NBS também divulgou no domingo o PMI para os sectores de serviços e construção, que subiu em Dezembro para 50,4 pontos, mais 0,2 pontos do que em Novembro. Apesar da crise no sector imobiliário, a actividade na construção disparou de 55 pontos em Novembro para 56,9 pontos. Já o sector dos serviços permaneceu inalterado em 49,3 pontos, após registar em Novembro a primeira contração desde Dezembro de 2022, quando o país desmantelou a política de ‘zero casos’ de covid-19, resultando numa onda de infeções que se espalhou pela China em poucas semanas. Também no domingo, num discurso de fim de ano transmitido na televisão, o Presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou a necessidade de “manter a prosperidade e a estabilidade a longo prazo. A economia da China cresceu a um ritmo de 5,2 por cento nos primeiros três trimestres de 2022 e tinha mostrado sinais de melhoria em Novembro, com a produção das fábricas e as vendas a retalho a aumentarem. Nos últimos meses, o governo aumentou as despesas com a construção de portos e outras infraestruturas, reduziu as taxas de juro e diminuiu as restrições à compra de habitação, para tentar estimular a procura interna que, segundo os economistas, é necessária para sustentar o crescimento. A procura global de produtos manufacturados tem sofrido com o aumento das taxas de juro pelos bancos centrais de todo o mundo para combater as taxas de inflação, que há décadas são elevadas.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria transformadora | Actividade voltou a contrair em Maio A actividade da indústria transformadora da China voltou a contrair em Maio, de acordo com dados oficiais divulgados ontem, ilustrando a recuperação débil da segunda maior economia mundial, após o fim da estratégia ‘zero covid’. O índice de gestores de compras, elaborado pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) da China, fixou-se nos 48,4 pontos, em Maio. Quando se encontra acima dos 50 pontos, este indicador sugere uma expansão do sector, enquanto abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da actividade. O índice é tido como um importante indicador da evolução da segunda maior economia do mundo. Trata-se da segunda vez este ano que aquele indicador regista uma contração da actividade, depois de se ter fixado nos 49,2 pontos em Abril. A indústria chinesa foi prejudicada pela queda na procura global, depois de os bancos centrais dos Estados Unidos, Europa e países asiáticos terem subido as taxas de juro, visando travar a inflação galopante. O GNE publicou ainda o índice de gestores de compras para o sector não transformador, incluindo construção e serviços. Os gastos dos consumidores chineses recuperaram em Maio, impulsionados pelos três dias de feriado, por ocasião do Dia do Trabalhador. Os subsectores dos transportes ferroviário e aéreo, alojamento e restauração mantiveram-se em expansão, enquanto a actividade no mercado imobiliário caiu. A recuperação do consumo foi impulsionada pelo fim da política de ‘zero casos’ de covid-19, que vigorou ao longo de quase três anos na China. Mas a recuperação do consumo foi mais fraca do que o esperado e os analistas estão a rever em baixa as suas expectativas para a economia. Os bancos de investimento Nomura e Barclays cortaram já as previsões de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da China em 2023.
Hoje Macau China / ÁsiaGNE | Produção industrial cresceu 5,6 por cento em Abril A produção industrial da China subiu 5,6 por cento em Abril, em termos homólogos, segundo dados oficiais ontem divulgados, sinalizando o acelerar do ritmo de crescimento deste indicador, após ter aumentado 3,9 por cento em Março. O aumento em Abril ficou, porém, abaixo da previsão dos analistas, que esperavam um avanço de cerca de 10 por cento, em relação ao mesmo período de 2022. As fortes taxas de crescimento devem-se ao efeito base de comparação, já que, no ano passado, a China impôs rigorosos bloqueios em várias cidades, no âmbito da política de ‘zero casos’ de covid-19, que paralisou a actividade económica. Entre os três grandes sectores em que o Gabinete Nacional de Estatísticas da China (GNE) divide a produção industrial, a mineração manteve-se estável, a indústria transformadora avançou 6,5 por cento e a produção e fornecimento de electricidade, aquecimento, gás e água subiu 4,8 por cento. A instituição divulgou também ontem outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, um indicador fundamental para medir o estado do consumo. As vendas aumentaram 18,4 por cento, em termos homólogos, um valor superior aos 10,6 por cento alcançados em Março, mas que se mantém ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas, que esperavam um crescimento na casa dos 20 por cento. A taxa oficial de desemprego nas zonas urbanas situou-se em 5,2 por cento no final de abril, 0,1 por cento abaixo do registado no mês anterior e dentro do limite máximo que as autoridades impuseram para este ano, de 5,5 por cento. O investimento em activos fixos aumentou 4,7 por cento, nos primeiros quatro meses do ano, depois de ter registado um aumento de 5,1 por cento entre Janeiro e Março. Neste indicador, o aumento dos gastos com infraestruturas (+8,5 por cento) e na indústria transformadora (+8,3 por cento) contrastou com a queda do investimento em sectores como a mineração (-2,2 por cento).
Hoje Macau China / ÁsiaActividade industrial da China cresce em Julho ao ritmo mais rápido em quase 10 anos [dropcap]A[/dropcap] actividade industrial da China cresceu em Julho ao ritmo mais rápido em quase uma década, segundo o índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro, publicado hoje pela revista económica Caixin. O PMI de Julho atingiu os 52,8 pontos, o máximo desde Janeiro de 2011, e já depois de ter subido aos 51,2 pontos, no mês passado. Uma leitura acima dos 50 pontos indica crescimento da atividade do setor, enquanto uma leitura abaixo indica contração. Na sexta-feira, o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) informou que o PMI oficial do sector manufactureiro fixou-se nos 51,1 pontos, em Julho, no quinto mês consecutivo de crescimento. “No geral, os surtos em algumas regiões não prejudicaram a tendência positiva no setor manufatureiro, que continuou a recuperar, apesar das medidas adoptadas para controlar a epidemia”, disse Wang Zhe, economista da Caixin. “Os níveis de oferta e procura melhoraram, com os indicadores a manter a dinâmica. No entanto, precisamos de continuar a prestar atenção à vulnerabilidade no mercado de trabalho e à procura externa”, disse. Segundo a consultora britânica Capital Economics, o PMI oficial, divulgado na sexta-feira, “apontou já para uma forte recuperação, no início do terceiro trimestre, mas o índice da Caixin, publicado hoje, é ainda mais optimista e indica que a taxa de expansão da indústria, no mês passado, foi a mais forte em quase uma década”. “Os dados da pesquisa são consistentes com a nossa opinião de que as políticas de estímulo abriram caminho a um período de crescimento acima da tendência na indústria e na construção”, diz o economista Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, num relatório. O analista acrescentou que “no curto prazo, isto deve ajudar a compensar a contínua fraqueza no consumo e nos serviços, permitindo que a economia como um todo retorne à normalidade de ‘antes da guerra’ [contra a epidemia]”. O país onde a pandemia do novo coronavírus começou, em Dezembro, foi também o primeiro a repor a normalidade, a partir de março, depois de o Partido Comunista Chinês ter declarado vitória sobre a doença. A indústria e outras actividades estão a regressar aos níveis anteriores à pandemia, mas a procura externa, no entanto, permanece moderada, à medida que a pandemia do novo coronavírus atingiu os mercados de exportação da China. Os consumidores chineses, que perderam rendimentos, estão também relutantes em realizar grandes compras. Nos primeiros seis meses do ano a economia chinesa contraiu 1,6%.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria na China | Lucros caem quase 10 por cento em Outubro [dropcap]O[/dropcap]s lucros da indústria na China caíram 9,9 por cento, em Outubro, em termos homólogos, reflectindo a queda nos preços de fábrica e desaceleração na produção e vendas, numa altura de disputas comerciais com os Estados Unidos. Segundo dados publicados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (GNE), os lucros ascenderam a 427.560 milhões de yuan, no mês passado. A queda em Outubro é superior à registada em Setembro, de 5,3 por cento, também em termos homólogos. Para este indicador, as estatísticas chinesas consideram apenas empresas industriais com receitas anuais superiores a 20 milhões de yuan. No conjunto dos dez primeiros meses do ano, os lucros fixaram-se em 5,02 biliões de yuan, 2,9 por cento a menos do que no mesmo período de 2018. Entre os 41 sectores analisados, 30 registaram um aumento dos lucros, incluindo no sector da produção e fornecimento de aquecimento ou fabrico de máquinas e equipamentos eléctricos. Os onze restantes registaram uma quebra nos lucros, incluindo a indústria do petróleo, carvão e outros combustíveis, ou a fundição e laminação de metais ferruginosos. A abrandar O estatístico GNE Zhu Hong destacou que as empresas com melhor desempenho entre Janeiro e Outubro foram as que se dedicam ao fabrico de alta tecnologia, “indústrias estratégicas emergentes” ou fabrico de equipamentos. As estatísticas chinesas revelaram ainda que o índice de endividamento das empresas industriais, em relação aos seus activos, se fixou, em Outubro, em 56,8 por cento, ou seja, uma redução de 0,5 por cento, em termos homólogos. A economia chinesa cresceu 6 por cento, no terceiro trimestre do ano, o ritmo mais lento em quase três décadas, e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, admitiu já que vai ser “muito difícil” que a economia da China continue a crescer 6 por cento ou mais, devido à sua dimensão e ao “aumento do proteccionismo e do unilateralismo”. Analistas prevêem que a economia chinesa registe um declínio acentuado, reflectindo as disputas comerciais com os Estados Unidos. A ascensão ao poder de Donald Trump nos EUA ditou o espoletar de uma guerra comercial, com os dois países a aumentarem as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um. A liderança norte-americana teme perder o domínio industrial global, à medida que Pequim tenta transformar as firmas estatais do país em importantes actores em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria manufactureira na China recua pelo sexto mês consecutivo A actividade da indústria manufactureira da China contraiu em Outubro, pelo sexto mês consecutivo, informou ontem o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, numa altura de tensões comerciais entre Pequim e Washington [dropcap]P[/dropcap]elo sexto mês consecutivo, a indústria manufactureira da China registou quebras, de acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês. O índice de gestão de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu cinco décimas, face ao mês anterior, e fixou-se nos 49,3 pontos, detalhou a mesma fonte. Quando se encontra acima dos 50 pontos, o indicador de actividade da indústria manufactureira sugere uma expansão do sector, pelo que abaixo dessa barreira pressupõe uma contracção. Em 2019, o PMI expandiu-se apenas em Março e Abril, 50,5 e 50,1 pontos, respectivamente. No mês passado registou sinais de recuperação ao subir três décimas, em relação a Agosto, para 49,8 pontos. Este índice é tido como um importante indicador mensal do desenvolvimento da segunda maior economia do mundo. O sub-índice que calcula a procura por trabalhadores pelas empresas manufactureiras recuperou 0,3 por cento, para 47,3 pontos, enquanto os de novos pedidos e reservas de matérias-primas caíram. O GNE avançou ainda os dados da indústria não manufactureira, cujo índice de gerente de compras atingiu os 52,8 pontos, em Outubro, uma queda de quase um ponto, em comparação com os 53,7 pontos de Setembro, o valor mais baixo daquele indicador nos últimos três anos. O sub-índice que mede a actividade dos serviços caiu para 51,4 pontos, depois de se ter fixado nos 53 pontos, em Setembro, enquanto as expectativas de negócios naquele sector aumentaram para 59,3 pontos, em relação aos 59,3 pontos do mês anterior. Água na fervura O analista do GNE Zhao Qinghe observou que houve uma “rápida expansão” em sectores como o transporte aéreo e ferroviário, empresas bancárias e de seguros, todos com índices acima dos 65 pontos. O indicador para o sector da construção fixou-se nos 60,4 pontos, em relação aos 57,6 de Setembro, retornando a um “nível relativamente alto de expansão”. Para a consultora Capital Economics, os dados são piores do que o esperado, o que revela que “a melhoria registada no final do terceiro trimestre não marcou o início de uma recuperação sustentada”. “O declínio nos novos pedidos para exportação indica uma desaceleração adicional”, afirmou a consultora, em comunicado. A economia chinesa cresceu 6 por cento, no último trimestre, o ritmo mais lento em quase 30 anos, mas quase o dobro do crescimento médio mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Lucros industriais aumentam em Janeiro e Fevereiro As principais empresas da China registaram crescimento anual de lucros nos primeiros dois meses do ano, anunciou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE). As companhias com receita anual de mais de 20 milhões de yuans relataram lucros de 969 biliões de yuans em Janeiro e Fevereiro, um aumento de 16,1 por cento em comparação com o ano anterior, segundo um comunicado do DNE. O índice foi 5,3 pontos percentuais maior que a taxa de crescimento registada em Dezembro de 2017. Entre as 41 indústrias pesquisadas, 29 obtiveram crescimento anual de lucro nos dois primeiros meses do ano. Todas as indústrias de produtos farmacêuticos, mineração de carvão e têxteis registaram um grau de crescimento mais rápido em Janeiro e Fevereiro, segundo o DNE. He Ping, investigador do departamento, comenta que “além do crescimento rápido e contínuo nos lucros industriais, foram feitas melhorias na eficiência e rentabilidade”. Nos primeiros dois meses, os custos por cada 100 yuans de receita das empresas industriais caíram 0,33 yuan em termos anuais, informou He. O técnico do DNE indicou que a razão de alavancagem das empresas industriais da China também diminuiu. Até o final de Fevereiro, a relação dívida/activos caiu 0,8 ponto percentual em relação ao ano anterior para ficar em 56,3 por cento. Hoje Macau China / ÁsiaChina | Actividade industrial cai para ritmo mais lento dos últimos 19 meses [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] actividade da indústria manufatureira da China abrandou em Fevereiro para o ritmo mais lento dos últimos 19 meses, devido ao impacto sazonal do Ano Novo Lunar, cujas festividades duram uma semana, segundo dados divulgados ontem. Depois de em Janeiro se ter fixado nos 51,3 pontos, o índice que mede a actividade nas fábricas, oficinas e minas da segunda maior economia mundial recuou este mês para 50,3 pontos. No entanto, a actividade manufatureira da China continua a expandir-se, visto que quando se encontra acima dos 50 pontos, aquele índice sugere uma expansão do sector, enquanto abaixo dessa barreira pressupõe uma contracção da actividade. O índice é tido como um importante indicador mensal da economia chinesa, o principal motor da recuperação global após a crise financeira internacional de 2008. Economistas alertam, no entanto, para o impacto sazonal do Ano Novo Lunar, que este ano se celebrou entre os dias 15 e 21 de Fevereiro. Durante a principal festa das famílias chinesas, que todos os anos calha em dias diferentes dos meses de Janeiro ou Fevereiro, centenas de milhões de trabalhadores chineses gozam uma semana de férias, levando as fábricas a suspender ou reduzir a produção naquele período. “O período das festividades é tradicionalmente uma época fraca para os negócios. As empresas por norma interrompem o seu trabalho ou reduzem a produção e a actividade do mercado abranda”, explicou o analista Zhao Qinghe, do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, que publicou os dados online. Os números revelam ainda um abrandamento no sector dos serviços, cujo ritmo caiu para 54.4 pontos, em Fevereiro, depois de se ter fixado nos 55.3 pontos, no mês anterior.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Actividade industrial cai para ritmo mais lento dos últimos 19 meses [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] actividade da indústria manufatureira da China abrandou em Fevereiro para o ritmo mais lento dos últimos 19 meses, devido ao impacto sazonal do Ano Novo Lunar, cujas festividades duram uma semana, segundo dados divulgados ontem. Depois de em Janeiro se ter fixado nos 51,3 pontos, o índice que mede a actividade nas fábricas, oficinas e minas da segunda maior economia mundial recuou este mês para 50,3 pontos. No entanto, a actividade manufatureira da China continua a expandir-se, visto que quando se encontra acima dos 50 pontos, aquele índice sugere uma expansão do sector, enquanto abaixo dessa barreira pressupõe uma contracção da actividade. O índice é tido como um importante indicador mensal da economia chinesa, o principal motor da recuperação global após a crise financeira internacional de 2008. Economistas alertam, no entanto, para o impacto sazonal do Ano Novo Lunar, que este ano se celebrou entre os dias 15 e 21 de Fevereiro. Durante a principal festa das famílias chinesas, que todos os anos calha em dias diferentes dos meses de Janeiro ou Fevereiro, centenas de milhões de trabalhadores chineses gozam uma semana de férias, levando as fábricas a suspender ou reduzir a produção naquele período. “O período das festividades é tradicionalmente uma época fraca para os negócios. As empresas por norma interrompem o seu trabalho ou reduzem a produção e a actividade do mercado abranda”, explicou o analista Zhao Qinghe, do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, que publicou os dados online. Os números revelam ainda um abrandamento no sector dos serviços, cujo ritmo caiu para 54.4 pontos, em Fevereiro, depois de se ter fixado nos 55.3 pontos, no mês anterior.