Andreia Sofia Silva Manchete SociedadePensões vitalícias | Ex-Governador Rocha Vieira é dos que mais ganha A Caixa Geral de Aposentações em Portugal tornou pública esta segunda-feira a lista dos políticos portugueses com subvenções vitalícias, depois de, durante anos, os dados terem estado vedados ao público. Rocha Vieira ganha cerca de 120 mil patacas mensais, sendo o montante mais elevado da lista Com Lusa [dropcap]F[/dropcap]oi tornada pública, esta segunda-feira, a lista dos políticos portugueses com direito a receber pensões vitalícias por parte da Caixa Geral de Aposentações (CGA). A revista portuguesa Visão, em 2016, foi a única a divulgar os dados há muito secretos, uma vez que um jornalista ganhou uma batalha legal contra o Governo, que queria impedir o respectivo acesso. No que a Macau diz respeito, destaca-se o nome do último Governador português de Macau, Vasco Rocha Vieira, que desde o ano de 2000 recebe um total mensal de 13.607 euros (cerca de 120 mil patacas) sendo a maior da lista. Ainda assim, a CGA indica que foi aplicada uma “redução parcial” ao montante auferido, cujo valor não é conhecido. Carlos Melancia, que foi Governador de Macau entre 1988 e 1991, surge em segundo lugar na qualidade de personalidade de Macau que mais ganha. Por mês, Melancia recebe uma reforma de 9.727 euros (cerca de 86 mil patacas). Numa entrevista recente concedida ao HM, o ex-Governador mostrou algum desagrado pelo facto destes números terem sido divulgados. “Incomodou, e ainda por cima estive para aí três anos sem receber um tostão. Esse tipo de reforma está suspenso desde 2005, mas os primeiros têm direito a receber. Acho muito bem que a Assembleia da República pense em mudar, mas não pode é andar para trás. Mas a situação da burocracia já está resolvida”, apontou. Rangel na lista Outro nome de Macau que também surge na lista da CGA, e por sinal ligado ao Governo de Rocha Vieira, onde desempenhou funções de secretário adjunto para as áreas da cultura e educação, é Jorge Rangel. O actual presidente do Instituto Internacional de Macau ganha cerca de seis mil euros por mês. A lista inclui ainda antigos primeiros-ministros, deputados, ministros e presidentes de câmaras municipais que já não se encontram em funções, bem como juízes do Tribunal de Constitucional. Segundo a CGA, no total são 318 os beneficiários que recebem subvenções com valores que vão desde os 883.59 euros até aos 13.607 euros (cerca de 53 mil patacas). No entanto, nem todas as subvenções estão activas ou a ser pagas na totalidade. De acordo com a lista publicada, das 318 subvenções, 209 estão activas e a ser pagas na totalidade, 18 são alvo de reduções parciais, 47 de redução total e 44 estão suspensas. A CGA refere que o “exercício de quaisquer funções políticas ou públicas remuneradas determinam a suspensão do pagamento da subvenção mensal vitalícia”, enquanto a redução do valor é feito quando os beneficiários exercem uma “actividade privada, incluindo de natureza liberal, remunerada com valor médio mensal igual ou superior a três vezes o indexante dos apoios sociais (435.76 euros x 3 = 1.307.28 euros)”.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadePensões vitalícias | Ex-Governador Rocha Vieira é dos que mais ganha A Caixa Geral de Aposentações em Portugal tornou pública esta segunda-feira a lista dos políticos portugueses com subvenções vitalícias, depois de, durante anos, os dados terem estado vedados ao público. Rocha Vieira ganha cerca de 120 mil patacas mensais, sendo o montante mais elevado da lista Com Lusa [dropcap]F[/dropcap]oi tornada pública, esta segunda-feira, a lista dos políticos portugueses com direito a receber pensões vitalícias por parte da Caixa Geral de Aposentações (CGA). A revista portuguesa Visão, em 2016, foi a única a divulgar os dados há muito secretos, uma vez que um jornalista ganhou uma batalha legal contra o Governo, que queria impedir o respectivo acesso. No que a Macau diz respeito, destaca-se o nome do último Governador português de Macau, Vasco Rocha Vieira, que desde o ano de 2000 recebe um total mensal de 13.607 euros (cerca de 120 mil patacas) sendo a maior da lista. Ainda assim, a CGA indica que foi aplicada uma “redução parcial” ao montante auferido, cujo valor não é conhecido. Carlos Melancia, que foi Governador de Macau entre 1988 e 1991, surge em segundo lugar na qualidade de personalidade de Macau que mais ganha. Por mês, Melancia recebe uma reforma de 9.727 euros (cerca de 86 mil patacas). Numa entrevista recente concedida ao HM, o ex-Governador mostrou algum desagrado pelo facto destes números terem sido divulgados. “Incomodou, e ainda por cima estive para aí três anos sem receber um tostão. Esse tipo de reforma está suspenso desde 2005, mas os primeiros têm direito a receber. Acho muito bem que a Assembleia da República pense em mudar, mas não pode é andar para trás. Mas a situação da burocracia já está resolvida”, apontou. Rangel na lista Outro nome de Macau que também surge na lista da CGA, e por sinal ligado ao Governo de Rocha Vieira, onde desempenhou funções de secretário adjunto para as áreas da cultura e educação, é Jorge Rangel. O actual presidente do Instituto Internacional de Macau ganha cerca de seis mil euros por mês. A lista inclui ainda antigos primeiros-ministros, deputados, ministros e presidentes de câmaras municipais que já não se encontram em funções, bem como juízes do Tribunal de Constitucional. Segundo a CGA, no total são 318 os beneficiários que recebem subvenções com valores que vão desde os 883.59 euros até aos 13.607 euros (cerca de 53 mil patacas). No entanto, nem todas as subvenções estão activas ou a ser pagas na totalidade. De acordo com a lista publicada, das 318 subvenções, 209 estão activas e a ser pagas na totalidade, 18 são alvo de reduções parciais, 47 de redução total e 44 estão suspensas. A CGA refere que o “exercício de quaisquer funções políticas ou públicas remuneradas determinam a suspensão do pagamento da subvenção mensal vitalícia”, enquanto a redução do valor é feito quando os beneficiários exercem uma “actividade privada, incluindo de natureza liberal, remunerada com valor médio mensal igual ou superior a três vezes o indexante dos apoios sociais (435.76 euros x 3 = 1.307.28 euros)”.
Hoje Macau SociedadeGoverno faz aposta no regresso de ‘talentos’ para competir com regiões vizinhas [dropcap]M[/dropcap]acau quer reforçar as políticas para garantir o regresso de quadros qualificados para competir com os incentivos de regiões vizinhas, como é o caso da zona económica especial de Qianhai, na cidade chinesa de Shenzhen. Os membros do Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau defenderam que as futuras políticas “deverão ser elaboradas (…), tendo como referência (…) os recursos investidos pelas regiões vizinhas na procura, com competitividade, de quadros qualificados, com vista a torná-las mais atractivas”, pode ler-se num comunicado das autoridades ontem divulgado. Recorde-se que, a título de exemplo, a imprensa chinesa avançou no final de Agosto que a zona económica especial de Qianhai aprovou um fundo de 150 milhões de yuan para atrair licenciados das cidades vizinhas de Macau e Hong Kong. O fundo abrange subsídios de transporte, residência ou isenção de impostos. Durante a segunda reunião do grupo de trabalho em 2019, alguns dos membros defenderam também a necessidade de se conceber “uma proposta viável para o aumento da proporção de docentes locais nas instituições do ensino superior”. Por outro lado, o grupo entende que se deve proceder “ao reforço dos vários meios de contacto com os quadros qualificados no exterior, tais como, organização de visitas de delegações a zonas em que se concentram residentes de Macau (…) para se criar um intercâmbio mais directo e de proximidade com os mesmos”, de acordo com a mesma nota. Importa recordar que a concessão de incentivos para estimular o regresso de quadros qualificados a Macau é uma aposta expressa por sucessivos governos do território. A promoção de intercâmbios profissionais com os serviços públicos e as entidades públicas e acções de partilhar experiências com os jovens de Macau são algumas das iniciativas destacadas pelas autoridades. Acção directa Em 2017 ficou concluído o “Estudo do Plano de Acção de Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau”, que fundamentou a concretização, “de forma contínua, do “Plano de Acção para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”, o desenvolvimento e lançamento da “Plataforma de informações sobre o regresso de pessoas de Macau”, a produção de folhetos informativos e o seu envio, juntamente com os cheques da comparticipação pecuniária, apelando aos residentes de Macau no exterior para que efectuem o seu registo”. Finalmente, as autoridades lançaram, em conjunto com o Fundo do Ensino Superior, o “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo”.
Hoje Macau SociedadeGoverno faz aposta no regresso de 'talentos' para competir com regiões vizinhas [dropcap]M[/dropcap]acau quer reforçar as políticas para garantir o regresso de quadros qualificados para competir com os incentivos de regiões vizinhas, como é o caso da zona económica especial de Qianhai, na cidade chinesa de Shenzhen. Os membros do Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau defenderam que as futuras políticas “deverão ser elaboradas (…), tendo como referência (…) os recursos investidos pelas regiões vizinhas na procura, com competitividade, de quadros qualificados, com vista a torná-las mais atractivas”, pode ler-se num comunicado das autoridades ontem divulgado. Recorde-se que, a título de exemplo, a imprensa chinesa avançou no final de Agosto que a zona económica especial de Qianhai aprovou um fundo de 150 milhões de yuan para atrair licenciados das cidades vizinhas de Macau e Hong Kong. O fundo abrange subsídios de transporte, residência ou isenção de impostos. Durante a segunda reunião do grupo de trabalho em 2019, alguns dos membros defenderam também a necessidade de se conceber “uma proposta viável para o aumento da proporção de docentes locais nas instituições do ensino superior”. Por outro lado, o grupo entende que se deve proceder “ao reforço dos vários meios de contacto com os quadros qualificados no exterior, tais como, organização de visitas de delegações a zonas em que se concentram residentes de Macau (…) para se criar um intercâmbio mais directo e de proximidade com os mesmos”, de acordo com a mesma nota. Importa recordar que a concessão de incentivos para estimular o regresso de quadros qualificados a Macau é uma aposta expressa por sucessivos governos do território. A promoção de intercâmbios profissionais com os serviços públicos e as entidades públicas e acções de partilhar experiências com os jovens de Macau são algumas das iniciativas destacadas pelas autoridades. Acção directa Em 2017 ficou concluído o “Estudo do Plano de Acção de Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau”, que fundamentou a concretização, “de forma contínua, do “Plano de Acção para a Visita a Macau dos Talentos no Exterior”, o desenvolvimento e lançamento da “Plataforma de informações sobre o regresso de pessoas de Macau”, a produção de folhetos informativos e o seu envio, juntamente com os cheques da comparticipação pecuniária, apelando aos residentes de Macau no exterior para que efectuem o seu registo”. Finalmente, as autoridades lançaram, em conjunto com o Fundo do Ensino Superior, o “Programa do prémio para pessoal docente, investigador e administrativo que regressa a Macau para trabalhar num curto prazo”.
Juana Ng Cen SociedadeMetro | Secretário garante segurança na passagem pela ponte de Sai Van Raimundo do Rosário recusa haver riscos ligados à circulação do Metro Ligeiro na Ponte Sai Vai e deixa a garantia que o Governo apenas aprova a abertura dos projectos públicos quando todas as condições de segurança estão reunidas [dropcap]O[/dropcap] secretário para os Transportes e Obras Públicas pediu à população que esteja descansada no que diz respeito à segurança da passagem do Metro Ligeiro pela Ponte de Sai Van. Em declarações citadas pelo Jornal do Cidadão, Raimundo do Rosário assegurou a qualidade das construções públicas e diz que os projectos só avançam quando todos os requisitos estão reunidos. “As autoridades só aprovam a abertura de um projecto quando têm confiança que as condições estão reunidas e que a qualidade está assegurada. Mesmo que algo aconteça, vai ser tudo tratado de acordo com os procedimentos definidos e não haverá nenhuma situação de caos”, assegurou Raimundo do Rosário, de acordo com o Jornal do Cidadão. Nos últimos dias uma reportagem do Jornal Ou Mun lançou a controvérsia sobre a segurança da passagem do Metro Ligeiro da Ponte de Sai Van. Segundo as palavras de um arquitecto ligado à concepção desta parte do traçado, haveria alterações na estrutura da ponte, que poderiam colocar em causa a sua segurança. Este cenário foi afastado pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas que recordou que já em 2010 o Governo tinha explicado os critérios para a construção da travessia e que houve uma entidade independente que fez a inspecção à segurança da estrutura, sem que houvesse problemas. Raimundo do Rosário declarou ainda que este caso é uma repetição do que tinha acontecido em 2010, mas admitiu fazer um novo acompanhamento da situação, caso seja necessário. Porém, apontou que esta altura está longe de ser a ideal para voltar a fazer o acompanhamento do projecto. Até Dezembro Raimundo do Rosário foi igualmente questionado sobre o seu futuro enquanto secretário para os Transportes e Obras Públicas. No entanto, afirmou desconhecer o que vai acontecer depois 19 de Dezembro, último dia do Governo de Chui Sai On, que será substituído por Ho Iat Seng no cargo de Chefe do Executivo. “Não faço ideia [sobre o que vai acontecer]. Apenas sei que tenho de continuar a desempenhar as minhas funções como secretário, que envolvem tarefas como a abertura da Linha da Taipa do Metro Ligeiro. Até Dezembro ainda tenho muito trabalho para fazer”, respondeu. Outro assunto abordado foi a realização de um concurso para a atribuição de habitação económica ainda este ano, durante o mandato de Chui Sai On. Em relação a esta possibilidade, Raimundo do Rosário mostrou-se optimista. Contudo, no que diz respeito à construção das primeiras das 28 mil unidades de habitação pública na Zona A dos Novos Aterros o cenário é diferente. De acordo com o secretário o projecto começou a ser feito este ano e precisa de pelo menos um ano para ficar concluído. Depois de terminado será aberto um concurso público para a concretização das obras, que também levarão o seu tempo. Por este motivo, Raimundo do Rosário recusou apontar uma data para a entrega das primeiras fracções de habitação pública.
Juana Ng Cen SociedadeMetro | Secretário garante segurança na passagem pela ponte de Sai Van Raimundo do Rosário recusa haver riscos ligados à circulação do Metro Ligeiro na Ponte Sai Vai e deixa a garantia que o Governo apenas aprova a abertura dos projectos públicos quando todas as condições de segurança estão reunidas [dropcap]O[/dropcap] secretário para os Transportes e Obras Públicas pediu à população que esteja descansada no que diz respeito à segurança da passagem do Metro Ligeiro pela Ponte de Sai Van. Em declarações citadas pelo Jornal do Cidadão, Raimundo do Rosário assegurou a qualidade das construções públicas e diz que os projectos só avançam quando todos os requisitos estão reunidos. “As autoridades só aprovam a abertura de um projecto quando têm confiança que as condições estão reunidas e que a qualidade está assegurada. Mesmo que algo aconteça, vai ser tudo tratado de acordo com os procedimentos definidos e não haverá nenhuma situação de caos”, assegurou Raimundo do Rosário, de acordo com o Jornal do Cidadão. Nos últimos dias uma reportagem do Jornal Ou Mun lançou a controvérsia sobre a segurança da passagem do Metro Ligeiro da Ponte de Sai Van. Segundo as palavras de um arquitecto ligado à concepção desta parte do traçado, haveria alterações na estrutura da ponte, que poderiam colocar em causa a sua segurança. Este cenário foi afastado pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas que recordou que já em 2010 o Governo tinha explicado os critérios para a construção da travessia e que houve uma entidade independente que fez a inspecção à segurança da estrutura, sem que houvesse problemas. Raimundo do Rosário declarou ainda que este caso é uma repetição do que tinha acontecido em 2010, mas admitiu fazer um novo acompanhamento da situação, caso seja necessário. Porém, apontou que esta altura está longe de ser a ideal para voltar a fazer o acompanhamento do projecto. Até Dezembro Raimundo do Rosário foi igualmente questionado sobre o seu futuro enquanto secretário para os Transportes e Obras Públicas. No entanto, afirmou desconhecer o que vai acontecer depois 19 de Dezembro, último dia do Governo de Chui Sai On, que será substituído por Ho Iat Seng no cargo de Chefe do Executivo. “Não faço ideia [sobre o que vai acontecer]. Apenas sei que tenho de continuar a desempenhar as minhas funções como secretário, que envolvem tarefas como a abertura da Linha da Taipa do Metro Ligeiro. Até Dezembro ainda tenho muito trabalho para fazer”, respondeu. Outro assunto abordado foi a realização de um concurso para a atribuição de habitação económica ainda este ano, durante o mandato de Chui Sai On. Em relação a esta possibilidade, Raimundo do Rosário mostrou-se optimista. Contudo, no que diz respeito à construção das primeiras das 28 mil unidades de habitação pública na Zona A dos Novos Aterros o cenário é diferente. De acordo com o secretário o projecto começou a ser feito este ano e precisa de pelo menos um ano para ficar concluído. Depois de terminado será aberto um concurso público para a concretização das obras, que também levarão o seu tempo. Por este motivo, Raimundo do Rosário recusou apontar uma data para a entrega das primeiras fracções de habitação pública.
Hoje Macau SociedadeSMG | Nova área de baixa pressão no Mar do Sul da China [dropcap]O[/dropcap] mau tempo em Macau vai manter-se. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG) adiantaram ontem que “que outra área de baixa pressão pode desenvolver-se, progressivamente, sobre a parte central do Mar do Sul da China”. Ainda assim, a depressão tropical que tem afectado o território desde domingo afastou-se ontem de Macau, levando a que os SMG baixassem ontem, às 13h, o sinal 3 para sinal 1, que continuou em vigor ao longo do dia. Por essa altura, a depressão tropical encontrava-se a cerca de 580 quilómetros a sudoeste de Macau. “Devido a interacções mútuas, entre estes dois sistemas, haverá incertezas no futuro movimento e desenvolvimento da depressão tropical. Prevê-se que esta semana, o tempo na região seja instável”, avisaram ontem os SMG.
Hoje Macau SociedadeSMG | Nova área de baixa pressão no Mar do Sul da China [dropcap]O[/dropcap] mau tempo em Macau vai manter-se. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau (SMG) adiantaram ontem que “que outra área de baixa pressão pode desenvolver-se, progressivamente, sobre a parte central do Mar do Sul da China”. Ainda assim, a depressão tropical que tem afectado o território desde domingo afastou-se ontem de Macau, levando a que os SMG baixassem ontem, às 13h, o sinal 3 para sinal 1, que continuou em vigor ao longo do dia. Por essa altura, a depressão tropical encontrava-se a cerca de 580 quilómetros a sudoeste de Macau. “Devido a interacções mútuas, entre estes dois sistemas, haverá incertezas no futuro movimento e desenvolvimento da depressão tropical. Prevê-se que esta semana, o tempo na região seja instável”, avisaram ontem os SMG.
Andreia Sofia Silva SociedadeMedia | Projecto “Ni Hao Portugal” quer dar a conhecer comunidade chinesa O jornalista Rogério Bueno de Matos é o cérebro por detrás do projecto de media “Ni Hao Portugal”, que, através de um website informativo e de um programa de televisão, pretende dar a conhecer a comunidade chinesa aos portugueses. Com o tempo, o objectivo é levar o “Ni Hao” a outras paragens onde se fala português [dropcap]H[/dropcap]á muito que a comunidade chinesa em Portugal faz parte do quotidiano dos portugueses, mas o conhecimento desta população continua a ser superficial. Permanecem preconceitos e mitos que ficam por desvendar perante uma comunidade pacífica e fechada em si mesmo. É esta a ideia que o projecto “Ni Hao Portugal” pretende combater. Rogério Bueno de Matos, jornalista com anos de profissão e fundador de uma empresa na área da comunicação, situada em Lisboa, teve a ideia de criar este projecto de media depois de conhecer Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal e um dos mais destacados emigrantes chineses a viver no país. O website informativo está online, sendo que a edição zero do programa televisivo já está a ser pensada. Os conteúdos focam-se em três áreas principais: negócios e empreendedorismo, a vida da comunidade e a parte cultural e recreativa. “Partindo do pensamento de que gostamos do que conhecemos e desconfiamos do que não conhecemos, achei que havia uma oportunidade editorial e uma necessidade social de dar a conhecer aos portugueses a comunidade chinesa. Claro que quem diz a comunidade chinesa também fala na cultura, na própria China”, explicou Rogério Bueno de Matos ao HM. Até final do ano o programa deverá ser exibido em Portugal e “faz complementaridade com o website”, apontou. O primeiro episódio conta com uma entrevista à professora universitária Fernanda Ilhéu, sobre a política “Uma Faixa, Uma Rota” e uma reportagem sobre os novos turistas chineses em Portugal, entre outras peças noticiosas. Apesar de estar ligado ao arranque deste projecto, Y Ping Chow é apenas um parceiro, estando o “Ni Hao Portugal” à procura de mais parcerias e apoios financeiros para garantir a sua sustentabilidade. Por esse mundo fora Depois de dar a conhecer a comunidade chinesa aos portugueses, Rogério Bueno Matos quer criar novos “Ni Hao” em países lusófonos, como o Brasil ou Angola. Este é, aliás, um dos objectivos da iniciativa. Para o jornalista, este projecto “nasce na altura certa”. “A comunidade chinesa precisa de se afirmar como comunidade credível e confiável, já tem uma dimensão e uma importância considerável e precisa de se integrar harmoniosamente na sociedade portuguesa, portanto acho que é a altura certa para contribuir para isso”, frisou. De certa forma, o “Ni Hao Portugal” pretende colmatar uma lacuna existente nos media portugueses. “Há notícias sobre a China sobre questões económicas, mas não existe sensibilidade para ir à procura do que se passa na China e com os chineses que vivem entre nós”, rematou Rogério Bueno de Matos.
Andreia Sofia Silva SociedadeMedia | Projecto “Ni Hao Portugal” quer dar a conhecer comunidade chinesa O jornalista Rogério Bueno de Matos é o cérebro por detrás do projecto de media “Ni Hao Portugal”, que, através de um website informativo e de um programa de televisão, pretende dar a conhecer a comunidade chinesa aos portugueses. Com o tempo, o objectivo é levar o “Ni Hao” a outras paragens onde se fala português [dropcap]H[/dropcap]á muito que a comunidade chinesa em Portugal faz parte do quotidiano dos portugueses, mas o conhecimento desta população continua a ser superficial. Permanecem preconceitos e mitos que ficam por desvendar perante uma comunidade pacífica e fechada em si mesmo. É esta a ideia que o projecto “Ni Hao Portugal” pretende combater. Rogério Bueno de Matos, jornalista com anos de profissão e fundador de uma empresa na área da comunicação, situada em Lisboa, teve a ideia de criar este projecto de media depois de conhecer Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal e um dos mais destacados emigrantes chineses a viver no país. O website informativo está online, sendo que a edição zero do programa televisivo já está a ser pensada. Os conteúdos focam-se em três áreas principais: negócios e empreendedorismo, a vida da comunidade e a parte cultural e recreativa. “Partindo do pensamento de que gostamos do que conhecemos e desconfiamos do que não conhecemos, achei que havia uma oportunidade editorial e uma necessidade social de dar a conhecer aos portugueses a comunidade chinesa. Claro que quem diz a comunidade chinesa também fala na cultura, na própria China”, explicou Rogério Bueno de Matos ao HM. Até final do ano o programa deverá ser exibido em Portugal e “faz complementaridade com o website”, apontou. O primeiro episódio conta com uma entrevista à professora universitária Fernanda Ilhéu, sobre a política “Uma Faixa, Uma Rota” e uma reportagem sobre os novos turistas chineses em Portugal, entre outras peças noticiosas. Apesar de estar ligado ao arranque deste projecto, Y Ping Chow é apenas um parceiro, estando o “Ni Hao Portugal” à procura de mais parcerias e apoios financeiros para garantir a sua sustentabilidade. Por esse mundo fora Depois de dar a conhecer a comunidade chinesa aos portugueses, Rogério Bueno Matos quer criar novos “Ni Hao” em países lusófonos, como o Brasil ou Angola. Este é, aliás, um dos objectivos da iniciativa. Para o jornalista, este projecto “nasce na altura certa”. “A comunidade chinesa precisa de se afirmar como comunidade credível e confiável, já tem uma dimensão e uma importância considerável e precisa de se integrar harmoniosamente na sociedade portuguesa, portanto acho que é a altura certa para contribuir para isso”, frisou. De certa forma, o “Ni Hao Portugal” pretende colmatar uma lacuna existente nos media portugueses. “Há notícias sobre a China sobre questões económicas, mas não existe sensibilidade para ir à procura do que se passa na China e com os chineses que vivem entre nós”, rematou Rogério Bueno de Matos.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de um milhão de pessoas nos hotéis em Julho [dropcap]O[/dropcap]s hotéis e as pensões de Macau registaram 1.252.000 de hóspedes em Julho, um aumento de 3,5 por cento face a igual período do ano passado. Em comunicado, os Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicaram que a taxa de ocupação hoteleira cresceu 1,3 pontos percentuais em Julho, fixando-se nos 93,2 por cento. Os turistas permaneceram em média 1,4 noites no território. Neste último mês, a DSEC dá destaque ao número de hóspedes provenientes do interior da China (889.000) e da Coreia do Sul (44.000), que registaram um crescimento de 6,9 e 18,2 por cento, respectivamente. No final de Julho, existiam em Macau 119 hotéis e pensões em actividade (mais três, em termos anuais), disponibilizando um total de 39.000 quartos, uma ligeira descida de 0,2 por cento. Os Serviços de Estatística referem ainda que visitaram Macau em excursões, no último mês, 870.000 indivíduos, um acréscimo de 14,5 por cento em termos anuais. “Salienta-se que os números de visitantes em excursões provenientes do interior da China (714.000 indivíduos), de Hong Kong (12.000) e de Taiwan (63.000) aumentaram 19,0 por cento, 19,1 por cento e 2,7 por cento, respectivamente”, detalhou a DSEC. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). No mesmo comunicado, a DSEC dá também conta de que 135 mil residentes viajaram para o exterior, em Julho, com recurso a serviços de agências de viagens, o que representa mais 2,9 por cento em termos anuais homólogos. “De entre estes residentes, os que se deslocaram a Hong Kong (14.000) diminuíram 18,2 por cento”, afirmou a DSEC, numa altura em que o território vizinho é palco de manifestações anti-governamentais sem precedentes.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de um milhão de pessoas nos hotéis em Julho [dropcap]O[/dropcap]s hotéis e as pensões de Macau registaram 1.252.000 de hóspedes em Julho, um aumento de 3,5 por cento face a igual período do ano passado. Em comunicado, os Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicaram que a taxa de ocupação hoteleira cresceu 1,3 pontos percentuais em Julho, fixando-se nos 93,2 por cento. Os turistas permaneceram em média 1,4 noites no território. Neste último mês, a DSEC dá destaque ao número de hóspedes provenientes do interior da China (889.000) e da Coreia do Sul (44.000), que registaram um crescimento de 6,9 e 18,2 por cento, respectivamente. No final de Julho, existiam em Macau 119 hotéis e pensões em actividade (mais três, em termos anuais), disponibilizando um total de 39.000 quartos, uma ligeira descida de 0,2 por cento. Os Serviços de Estatística referem ainda que visitaram Macau em excursões, no último mês, 870.000 indivíduos, um acréscimo de 14,5 por cento em termos anuais. “Salienta-se que os números de visitantes em excursões provenientes do interior da China (714.000 indivíduos), de Hong Kong (12.000) e de Taiwan (63.000) aumentaram 19,0 por cento, 19,1 por cento e 2,7 por cento, respectivamente”, detalhou a DSEC. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). No mesmo comunicado, a DSEC dá também conta de que 135 mil residentes viajaram para o exterior, em Julho, com recurso a serviços de agências de viagens, o que representa mais 2,9 por cento em termos anuais homólogos. “De entre estes residentes, os que se deslocaram a Hong Kong (14.000) diminuíram 18,2 por cento”, afirmou a DSEC, numa altura em que o território vizinho é palco de manifestações anti-governamentais sem precedentes.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações crescem 13,6 por cento em Julho [dropcap]M[/dropcap]acau exportou em Julho mercadorias no valor de 1,04 mil milhões de patacas, um crescimento de 13,6 por cento face a igual período do ano passado. Em contrapartida, o território importou, no mês em análise, bens avaliados em 7,20 mil milhões de patacas, menos 3,2 por cento em termos anuais homólogos, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Consequentemente, “o défice da balança comercial de Julho de 2019 foi de 6,16 mil milhões de patacas, aponta a DSEC, em comunicado. Sobre a queda nas importações, a DSEC destaca, em Julho, os valores importados de “telemóveis, materiais de construção e joalharia em ouro”, que caíram, respectivamente, 54,4 por cento, 41,1 por cento e 22,9 por cento. De acordo com a DSEC, nos primeiros sete meses do ano, o valor importado de mercadorias do interior da China baixou 5,4 por cento – em relação ao mesmo período de 2018 -, para 16,49 mil milhões de patacas. Em sentido inverso, no mesmo período em análise, o valor importado de mercadorias da União Europeia (13,52 mil milhões de patacas) e dos países de língua portuguesa (506 milhões de patacas) cresceu 6,5 por cento e 10,3 por cento, respectivamente. Já do lado das exportações, o valor exportado de mercadorias para o interior da China, entre Janeiro e Julho, fixou-se em 929 milhões de patacas, numa descida de 21,7 por cento face a igual período do ano passado. Os bens exportados para Hong Kong (4,89 mil milhões de patacas), para a União Europeia e para os Estados Unidos (112 milhões de patacas) subiram 10,4, 0,2 e 31,7 por cento, respectivamente, em termos anuais, indicou a DSEC. Por seu turno, os valores exportados de mercadorias para os países ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” (132 milhões de patacas) e para o bloco lusófono (981 mil patacas) desceram 8,4 e 96 por cento, respectivamente. Entre Janeiro e Julho, o défice da balança comercial em Macau cifrou-se em 42,04 mil milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações crescem 13,6 por cento em Julho [dropcap]M[/dropcap]acau exportou em Julho mercadorias no valor de 1,04 mil milhões de patacas, um crescimento de 13,6 por cento face a igual período do ano passado. Em contrapartida, o território importou, no mês em análise, bens avaliados em 7,20 mil milhões de patacas, menos 3,2 por cento em termos anuais homólogos, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Consequentemente, “o défice da balança comercial de Julho de 2019 foi de 6,16 mil milhões de patacas, aponta a DSEC, em comunicado. Sobre a queda nas importações, a DSEC destaca, em Julho, os valores importados de “telemóveis, materiais de construção e joalharia em ouro”, que caíram, respectivamente, 54,4 por cento, 41,1 por cento e 22,9 por cento. De acordo com a DSEC, nos primeiros sete meses do ano, o valor importado de mercadorias do interior da China baixou 5,4 por cento – em relação ao mesmo período de 2018 -, para 16,49 mil milhões de patacas. Em sentido inverso, no mesmo período em análise, o valor importado de mercadorias da União Europeia (13,52 mil milhões de patacas) e dos países de língua portuguesa (506 milhões de patacas) cresceu 6,5 por cento e 10,3 por cento, respectivamente. Já do lado das exportações, o valor exportado de mercadorias para o interior da China, entre Janeiro e Julho, fixou-se em 929 milhões de patacas, numa descida de 21,7 por cento face a igual período do ano passado. Os bens exportados para Hong Kong (4,89 mil milhões de patacas), para a União Europeia e para os Estados Unidos (112 milhões de patacas) subiram 10,4, 0,2 e 31,7 por cento, respectivamente, em termos anuais, indicou a DSEC. Por seu turno, os valores exportados de mercadorias para os países ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” (132 milhões de patacas) e para o bloco lusófono (981 mil patacas) desceram 8,4 e 96 por cento, respectivamente. Entre Janeiro e Julho, o défice da balança comercial em Macau cifrou-se em 42,04 mil milhões de patacas.
Andreia Sofia Silva SociedadeMetro Ligeiro | Governo nega impacto do projecto na ponte Sai Van O jornal Ou Mun publicou no fim-de-semana uma reportagem que dá conta de um possível impacto negativo do trajecto do metro ligeiro na ponte Sai Van. Contudo, o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes vem negar essa possibilidade [dropcap]O[/dropcap] assunto não é novo, mas voltou este fim-de-semana às páginas dos jornais. O jornal Ou Mun noticiou a possibilidade do trajecto do metro ligeiro poder afectar de forma negativa a estrutura da ponte Sai Van, mas, em comunicado oficial emitido na sexta-feira pelo Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT), essa possibilidade é afastada. “O GIT adianta que esse conteúdo é apenas um rumor”, começa por dizer. “O Governo prestou, em Junho de 2010, os esclarecimentos sobre o critério do projecto da Ponte de Sai Van. A ponte, desde a sua construção e durante o seu funcionamento de mais de oito anos, não tem registado nenhum problema estrutural”, frisou o organismo. No que diz respeito aos critérios de construção, foram tidos em conta as especificidades técnicas em vigor na China mas também regulamentações adoptadas em países europeus, nos Estados Unidos, em Hong Kong e em Macau. Desta forma, o GIT assegura que a construção foi feita de acordo com as práticas internacionais, pelo que o viaduto tem capacidade para a circulação automóvel e do metro ligeiro. Com o projecto do metro, serão necessários apenas alguns ajustamentos, acrescentou o GIT. Arquitecto contra Ao jornal Ou Mun, o arquitecto responsável pelo projecto da ponte Sai Van, Xu Gongyi, referiu estar contra a passagem do metro ligeiro no local por razões de integridade e razoabilidade. A notícia levantou novamente dúvidas sobre a segurança do projecto e teve um grande impacto nas redes sociais. Ouvido pelo mesmo jornal, Wu Chou Kit, engenheiro civil e deputado nomeado à Assembleia Legislativa, defendeu que é necessário divulgar os resultados dos testes de segurança e resistência efectuados à ponte e que o engenheiro deve ser ouvido sobre o projecto, devendo ser exigida a sua autorização para que a obra do metro ligeiro avance.
Andreia Sofia Silva SociedadeMetro Ligeiro | Governo nega impacto do projecto na ponte Sai Van O jornal Ou Mun publicou no fim-de-semana uma reportagem que dá conta de um possível impacto negativo do trajecto do metro ligeiro na ponte Sai Van. Contudo, o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes vem negar essa possibilidade [dropcap]O[/dropcap] assunto não é novo, mas voltou este fim-de-semana às páginas dos jornais. O jornal Ou Mun noticiou a possibilidade do trajecto do metro ligeiro poder afectar de forma negativa a estrutura da ponte Sai Van, mas, em comunicado oficial emitido na sexta-feira pelo Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT), essa possibilidade é afastada. “O GIT adianta que esse conteúdo é apenas um rumor”, começa por dizer. “O Governo prestou, em Junho de 2010, os esclarecimentos sobre o critério do projecto da Ponte de Sai Van. A ponte, desde a sua construção e durante o seu funcionamento de mais de oito anos, não tem registado nenhum problema estrutural”, frisou o organismo. No que diz respeito aos critérios de construção, foram tidos em conta as especificidades técnicas em vigor na China mas também regulamentações adoptadas em países europeus, nos Estados Unidos, em Hong Kong e em Macau. Desta forma, o GIT assegura que a construção foi feita de acordo com as práticas internacionais, pelo que o viaduto tem capacidade para a circulação automóvel e do metro ligeiro. Com o projecto do metro, serão necessários apenas alguns ajustamentos, acrescentou o GIT. Arquitecto contra Ao jornal Ou Mun, o arquitecto responsável pelo projecto da ponte Sai Van, Xu Gongyi, referiu estar contra a passagem do metro ligeiro no local por razões de integridade e razoabilidade. A notícia levantou novamente dúvidas sobre a segurança do projecto e teve um grande impacto nas redes sociais. Ouvido pelo mesmo jornal, Wu Chou Kit, engenheiro civil e deputado nomeado à Assembleia Legislativa, defendeu que é necessário divulgar os resultados dos testes de segurança e resistência efectuados à ponte e que o engenheiro deve ser ouvido sobre o projecto, devendo ser exigida a sua autorização para que a obra do metro ligeiro avance.
Hoje Macau SociedadeSinal de tempestade tropical baixou de 3 para 1 às 13h00 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) decidiram baixar o sinal de tempestade tropical de 3 para 1 esta tarde, por volta das 13h00. O sinal deverá manter-se ao longo do dia de hoje. De acordo com um comunicado, às 14h00 a tempestade localizava-se a cerca de 580 quilómetros a sudoeste de Macau, estando a afastar-se gradualmente do território.
Hoje Macau Manchete SociedadeWynn Resorts faz doação de 80 milhões à Universidade de Macau [dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo norte-americana Wynn Resorts, com dois casinos em Macau, anunciou hoje ter doado 80 milhões de patacas à Universidade de Macau. A doação foi feita à Fundação de Desenvolvimento da Universidade de Macau (UMDF), para dar “apoio educacional e desenvolvimento da Universidade de Macau (UM) e da sua Academia de Economia da Ásia-Pacífico e Gestão (APAEM)”, explicou a operadora norte-americana em comunicado. Para esta doação, justificou a Wynn Resorts, contou o facto de a Universidade de Macau, através da sua academia de economia, organizar “regulamente conferências internacionais e seminários sobre temas diferentes, que promovem a cooperação entre muitos outros líderes empresariais e profissionais”. Este anúncio surge uma semana depois do chefe do Governo de Macau, capital mundial do jogo, ter dito que as empresas norte-americanas são bem-vindas a expandirem os seus negócios no território, num momento marcado pela guerra comercial China-EUA. Num encontro com a congressista dos Estado Unidos democrata Dina Titus, Fernando Chui sai On, que termina este ano o seu segundo e último mandato à frente do Governo de Macau, sublinhou que, nos últimos dez anos, as empresas norte-americanas “registaram um desenvolvimento positivo com receitas favoráveis” naquele território administrado pela China. Em Macau três empresas dos Estados Unidos exploram o jogo. O governante enalteceu ainda o facto de as empresas norte-americanas terem registado “um desenvolvimento positivo com receitas favoráveis”.
João Luz SociedadeJogo | Construção do Grand Lisboa Palace termina no próximo mês Três novos espaços no Cotai começam a ganhar nitidez. No próximo mês termina a construção do Grand Lisboa Palace, do grupo SJM, com abertura prevista para a segunda metade de 2020. Entretanto, a Galaxy Entertainment levanta o véu sobre o novo centro de convenções, enquanto a Sands China adianta que o Londoner Hotel estará pronto em Julho de 2020 [dropcap]C[/dropcap]om a renovação das licenças de jogo no horizonte, a abertura de três novos espaços no Cotai ganha contornos mais concretos. Neste aspecto, destaque para a estreia da Sociedade de Jogos de Macau, S.A. (SJM) no strip do Cotai com o Grand Lisboa Palace. Durante uma cerimónia de entrega de bolsas escolares a filhos de funcionários da concessionária, o CEO da empresa, Ambrose So, garantiu que a construção do Grand Lisboa Palace tem fim à vista, já para Setembro. Terminadas as obras, a SJM irá pedir licença de funcionamento, um processo que a concessionária espera que demore algum tempo, uma vez que tem de passar pelo crivo de vários departamentos públicos. Em relação ao número de mesas de jogo que o Grand Lisboa Palace terá, Ambrose So referiu que irá pedir licença para cerca de 300. “Quantas mesas o Governo irá conceder não sabemos, mas com base nas experiências anteriores no Cotai, normalmente são aprovadas entre 120 e 150 mesas de jogo”, projectou o CEO da SJM, citado pela Macau News. Como já tinha sugerido noutras ocasiões, Ambrose So não descarta a hipótese de transferir algumas mesas de outros casinos do grupo para o novo espaço no Cotai. Em relação ao decréscimo das receitas registadas no mês passado, em relação ao ano anterior, o director da SJM justificou o resultado com a quebra das receitas apuradas pelo segmento VIP, que não foi compensado. Em relação ao panorama económico, Ambrose So espera que se chegue a um acordo na guerra comercial entre Pequim e Washington e que a estabilidade regresse a Hong Kong para que “a vida volte ao normal”. Centro da galáxia Esta semana, em Pequim, na IBTM China, feira dedicada ao sector MICE, o grupo Galaxy Entertainment levantou o véu sobre o Galaxy International Convention Center, descrito como uma das infra-estruturas mais avançadas tecnologicamente para este tipo de negócio. Com abertura programada para o início de 2021, o centro de convenções terá uma área de 40 quilómetros quadrados, onde vai estar incluída uma sala de exposições e conferências com cerca de 10 quilómetros quadrados de área. Além destas valências, a infra-estrutura vai albergar um espaço dedicado a espectáculos e desporto, a Galaxy Arena, com capacidade para 16 mil lugares. O centro de convenções será ainda dotado de um salão para banquetes, com capacidade para acolher 2400 pessoas, além de um hotel de luxo com 700 quartos. “É uma honra apresentar esta infra-estrutura de topo, de forma a atrair novos visitantes e complementar a visão do Governo de Macau de diversificação económica e desenvolvimento do território enquanto centro mundial de turismo e lazer”, disse o presidente da Galaxy Entertainment Group, Lui Che Woo, citado pela Inside Asian Gaming. A abertura do centro de convenções da Galaxy trará concorrência à Sands China e à Cotai Expo do Venetian e ao Cotai Arena. Ainda no universo da Sands China, a vice-presidente do departamento de marketing e comunicação, Cristina Quental, revelou que o The Londoner Hotel estará concluído em Julho do próximo ano, de acordo com informação veiculada pela Macau News Agency. A nova unidade hoteleira irá substituir o Holiday Inn Macao Cotai Central, transformando os 1200 quartos do edifício antigo por 600 suites com um quarto.
Raquel Moz SociedadeAlfândega | Apreendido vestuário infantil contrafeito e detidas sete pessoas Mercadoria contrafeita no valor de 70 mil patacas foi interceptada pelas autoridades, em lojas próximas à Avenida Almeida Ribeiro. Os suspeitos pela venda de 852 peças de roupa infantil foram detidos por violação dos direitos de propriedade intelectual [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Alfândega de Macau anunciaram ontem a apreensão de um lote de vestuário de criança contrafeito, que resultou na detenção de sete pessoas envolvidas, cinco das quais residentes e duas não residentes, por violação de propriedade intelectual. Durante a operação, que ocorreu esta segunda-feira, as autoridades interceptaram mercadoria de contrafacção em quatro lojas, alegadamente autónomas, na zona centro do território, perto da Avenida Almeida Ribeiro. Os nomes das lojas não puderam ser divulgados, por “estarem agora em processo judicial”. O lote de mercadoria apreendida foi estimado em 70 mil patacas e era composto por 852 peças de roupa infantil, de diferentes marcas incluindo a britânica “Peppa Pig”, além de artigos com defeito. Segundo os inspectores, a proveniência das peças ainda está por apurar, mas foi trazida do exterior, informaram ontem em conferência de imprensa. O negócio passava por adquirir cada peça por valores entre os 10 e os 30 renminbis e vendê-las depois por somas entre as 25 e as 70 patacas. A verificação das peças e inspecção das infracções levaram à suspeita de violação da propriedade intelectual, pelo que foi feita a detenção dos envolvidos para posterior identificação e investigação. Entre estes, duas pessoas foram dadas como responsáveis, as outras são empregadas das quatro lojas. Os sete suspeitos, cinco mulheres e dois homen, têm idades compreendidas entre os entre os 27 e os 53 anos. Duas das mulheres são portadoras de “blue card”, os restantes são residentes locais. Mais informação Esta não foi, em termos de quantidade, a maior apreensão de produtos contrafeitos do ano, afirmaram os Serviços de Alfândega, mas os números têm sido inferiores aos registados em igual período do ano passado, que os responsáveis atribuem aos esforços de esclarecimento feitos nos últimos anos. “Em relação a 2018, de facto reduzimos o número de casos, porque fizemos mais promoção sobre essa questão da propriedade intelectual e também existem mais comerciantes a fazerem perguntas e a consultarem-nos sobre esta matéria”, indicaram, “e por isso desceu este tipo de crime”. Os Serviços de Alfândega acrescentaram que têm apelado “a todos os cidadãos para que não vendam produtos que violem a propriedade intelectual e não desafiem a lei”. Os sete envolvidos foram já entregues ao Ministério Público, suspeitos de violar o Regime Jurídico da Propriedade Industrial, pela venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos que infringem os direitos de propriedade intelectual. Pelas infracções poderão incorrer em pena de prisão até 6 meses ou pena de multa de 30 a 90 dias, de acordo com o disposto no mesmo diploma. Presentes na conferência de imprensa estiveram o chefe de Divisão de Inspecção, U Iek Chun, o chefe operacional da Divisão de Inspecção, Cheang Wa Kam e a chefe do departamento de Propriedade Intelectual, Tam In Man.
Hoje Macau SociedadeTaishan | Incidente na central nuclear sem consequências [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Polícia Unitários divulgaram ontem que no passado dia 20 de Agosto, terça-feira, a Central Nuclear de Taishan sofreu um incidente ao nível do isolamento. “Pelas 16h50, foi activado o sistema de ventilação eléctrica (DVL) da fábrica de segurança, tendo o pessoal operacional verificado que dois amortecedores de isolamento do sistema de ventilação foram colocados no modo de controlo manual in loco, o que levou a que o sinal de isolamento automático deixasse de funcionar e a função de isolamento ficasse indisponível”, refere o comunicado dos (SPU). Menos de uma hora depois o problema foi resolvido, e os SPU asseguram que, “actualmente, as unidades em funcionamento de Central Nuclear de Taishan mantêm-se em estado seguro e estável”. Segundo as autoridades, “o incidente não afectou o funcionamento, a segurança da central, a saúde do pessoal operacional, da população e do ambiente adjacente à central”.
Hoje Macau SociedadeUM | Professor premiado com Medalha Científica na Suécia [dropcap]S[/dropcap]un Guoxing, professor assistente do Instituto de Física Aplicada e Engenharia de Materiais da Universidade de Macau (UM) foi prestigiado com a Medalha Científica de 2019 na 27ª cerimónia de prémios da Associação Internacional de Materiais Avançados (IAAM), realizada na Suécia, “pelo seu excepcional contributo no campo da ciência avançada de materiais”, anunciou ontem a instituição académica. O docente e investigador da UM é doutorado em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, e tem desenvolvido pesquisas nas áreas de materiais poliméricos avançados, nanocompósitos, materiais de cimentação, misturas de betão, e outras inovações aplicadas. Sun Guoxing tem já 43 teses académicas publicadas e sete patentes registadas. Os vencedores da Medalha Científica do IAAM são seleccionados com base na sua contribuição de excelência nos cinco anos anteriores ao da nomeação, para as áreas da física, química, biologia, engenharia, ciências médicas e matemáticas, oceanologia, ciências da terra, da atmosfera e planetárias.
Hoje Macau SociedadeDiamantes | Novas regras de importação e exportação em Outubro [dropcap]O[/dropcap] Governo anunciou ontem que as novas regras de importação e exportação de diamantes no território entram em vigor a 1 de Outubro, para alinhar o território com as regras do comércio internacional. Sem a certificação do processo Kimberley, que estabelece as regras do comércio internacional, as regiões produtoras não poderiam exportar diamantes em bruto para Macau, que no ano passado importou diamantes já trabalhados no valor de 20 milhões de patacas, explicou, no final de Março, o porta-voz do Conselho Executivo, Leong Heng Teng. O regulamento administrativo complementar divulgado ontem estabelece como prazo máximo de dois anos as licenças de operação de importação, exportação, trânsito, compra e venda e transporte de diamantes em bruto em Macau. O pedido deve ser feito junto da Direcção dos Serviços de Economia, já “o prazo de validade do certificado não pode ser superior a 60 dias, e as licenças de exportação, importação e trânsito são válidas por um período de 30 dias”, explicaram as autoridades do território.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeEPM | APIM não passa concessão do terreno à fundação da escola A Associação Promotora da Instrução dos Macaenses não pretende transmitir a concessão do terreno à Fundação Escola Portuguesa de Macau, que, por sua vez, vai ser a concessionária do polo da escola nos novos aterros. José Sales Marques, membro da fundação, garante tratar-se de um “não assunto” e que ambas as entidades podem trabalhar em conjunto [dropcap]D[/dropcap]uas concessões, o mesmo projecto educativo. O terreno onde está localizada a Escola Portuguesa de Macau (EPM) foi concessionado pelo Governo à Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), e assim se deverá manter. Miguel de Senna Fernandes, presidente da APIM, garantiu ao HM que não tem em vista uma transmissão de direitos da concessão à Fundação Escola Portuguesa de Macau (FEPM), que ficará com a concessão do terreno nos novos aterros para o novo polo da EPM. “O terreno foi concedido à APIM, portanto não é meramente detido. Não há uma transmissão do terreno à vista, pois não é esta a ideia da APIM”, apontou. O advogado garantiu que cabe ao Governo tomar a decisão de alterar a concessão inicial, sempre com o aval do Chefe do Executivo e “com o acordo da APIM”. Neste sentido, uma eventual mudança não será feita “sem se ouvir a APIM”, acrescentou. De frisar que a APIM é um dos muitos accionistas da FEPM, tendo a liberdade de sair a qualquer momento, mas Miguel de Senna Fernandes garantiu ao HM que “isso nunca esteve em causa”. “Nunca considerámos deixar a FEPM”, frisou. A questão da titularidade do terreno da EPM foi colocada por Joana Alves Cardoso em entrevista ao HM, publicada nesta edição, onde a candidata pelo CDS-PP às eleições legislativas em Portugal, pelo Círculo Fora da Europa, defende que esta matéria deveria ser esclarecida em prol da sustentabilidade futura da EPM. Para a candidata, a APIM já deveria ter transmitido esse direito de concessão à FEPM. Novos aterros com a FEPM Do lado da FEPM, a reacção é de tranquilidade. Ao HM, José Sales Marques frisou que este é um “não assunto” e “não faz parte da agenda da FEPM”. O economista e membro do conselho de administração da FEPM assegura que esta entidade “será concessionária do terreno do novo polo, pelo que por aí teremos muito que fazer”. Sales Marques, quando confrontando pelo HM, disse não temer uma eventual saída da APIM do corpo de accionistas da FEPM. “Não há razões para esses receios. A sustentabilidade das duas escolas precisa, como é óbvio, de ser objecto de estudo e de uma criteriosa análise, nomeadamente quanto à dimensão da nova escola e da actual EPM após a ampliação.” O economista acredita que há até condições para a APIM e a FEPM trabalharem em conjunto no mesmo projecto educativo. “Creio que as duas unidades poderão criar sinergias positivas entre elas e contribuir, no seu conjunto, para maximizar o potencial das duas”, acrescentou. De acordo com o despacho datado de 1998, e assinado pelo, à época, Presidente da República portuguesa, Jorge Sampaio, o património da FEPM é composto pela “contribuição da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses traduzida na disponibilização da utilização do terreno e do imóvel onde se encontra a funcionar a actual Escola Comercial Pedro Nolasco, sita na Avenida Infante D. Henrique, em Macau, para os fins a prosseguir pela Fundação”.