Estacionamento | Novas câmaras para detectar ilegalidades

[dropcap]A[/dropcap] zona do NAPE, junto do edifício China Civil Plaza e a Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues estão agora equipadas com novas câmaras de vigilância para detectar carros ilegalmente estacionados, apontou a Rádio Macau.

Esta é a terceira versão do sistema de detecção de estacionamento ilegal e é constituída por quatro câmaras que registam imagens fotográficas e de vídeo com melhor resolução do que os equipamentos já instalados noutros pontos da cidade.

O sistema utiliza um novo método em que identifica a matrícula, sem identificar o condutor. O objectivo é aumentar a eficácia da autuação electrónica, segundo a mesma fonte. As autoridades acreditam que este sistema terá efeitos dissuasores.

No troço da Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, as câmaras cobrem a paragem de autocarro e a zona de estacionamento do Centro de Transfusões de Sangue, e o centro comercial do Grupo Brilhantismo. Já na Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, apanham o edifício da Nam Kwong e a paragem de autocarro. No centro, a área fiscalizada pelo novo equipamento abrange a paragem do edifício comercial Si Toi.

As quatro câmaras custaram 130 mil patacas. O sistema começou a ser instalado pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) em 2011 e encontra-se em funcionamento em 19 locais. As multas para quem parar ou estacionar ilegalmente variam entre 300 e 600 patacas. No ano passado foram aplicadas quase 20 mil multas.

6 Mai 2019

Saúde | Detectados mais dois casos de rubéola

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) foram notificados, na passada sexta-feira, sobre a ocorrência de mais dois casos de rubéola no território, sendo que neste momento já foram diagnosticados 33 casos desde o início do ano.

O primeiro caso foi diagnosticado num homem de 41 anos, residente de Macau e que trabalha no Casino Landmark. Na noite de 28 de Abril o paciente apresentou dores de cabeça, dores nas articulações dos membros e erupções cutâneas na perna, tendo recorrido, numa primeira fase, a uma clínica privada e depois ao centro de saúde da Ilha Verde no dia seguinte.

Só na quinta-feira, 2 de Maio, é que o doente se dirigiu ao serviço de urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Actualmente, o paciente “ainda apresenta erupções cutâneas, sem febre, sendo o estado de saúde considerado normal”.

O segundo caso foi detectado num homem com 48 anos de idade, topógrafo, residente de Macau. No dia 22 de Abril, durante uma viagem ao exterior manifestou sintomas de calafrios e fadiga. “Neste momento o paciente já não tem febre nem erupções cutâneas, sendo o estado de saúde considerado normal”, aponta um comunicado, que explica ainda que os “familiares de ambos os doentes não apresentaram sintomas semelhantes”.

6 Mai 2019

Grande Baía | Shenzhen procura atrair talentos de Macau e Hong Kong

As autoridades de Shenzhen anunciaram um pacote de medidas que visam atrair os jovens talentos de Macau e Hong Kong. Entre os incentivos contam-se baixas rendas, subsídios, apoios nos custos dos transportes e recompensas em dinheiro vivo

 

[dropcap]N[/dropcap]o total, são 36 as medidas avançadas pelas autoridades da zona económica especial de Qianhai, em Shenzhen, para atrair jovens empreendedores de Macau e Hong Kong, com idades entre os 18 e os 45 anos, segundo uma notícia publicada no South China Morning Post.

As autoridades de Shenzhen vão atribuir subsídios, recompensas em dinheiro vivo que ascendem a vários milhões de yuan, alojamentos de rendas baixas e apoios nos transportes. As medidas destinam-se a servir de chamariz para os jovens que queiram sediar o seu negócio nos 15 quilómetros quadrados da zona de comércio livre de Qianhai, na costa oeste de Shenzhen.

“Os incentivos foram pensados para criar um clima favorável para que os jovens de Macau e Hong Kong se integrem no desenvolvimento nacional”, lê-se num comunicado emitido pelas autoridades de Qianhai.

A iniciativa surge semanas depois da divulgação do alívio fiscal que saiu da segunda reunião de planeamento do grupo de desenvolvimento do projecto da Grande Baía. Os baixos impostos têm a mesma intenção de encorajar os jovens das regiões administrativas especiais a desenvolver inovação na região.

Mundos e fundos

De acordo com o comunicado emitido pela Autoridade de Qianhai, será criado um fundo com cerca de 58.2 milhões de HKD destinados às start-ups das regiões administrativas especiais.

Empresas criadas por jovens de Macau e Hong Kong em Qianhai podem ser recompensadas até 2 milhões de yuan se forem aceites nas bolsas de valores de Xangai, Shenzhen, Hong Kong, Tóquio e Nova Iorque.

Os incentivos também se vão estender a profissionais oriundos das regiões administrativas especiais, assim como aos empregadores de Qianhai que os contratarem, com a atribuição de apoios entre os 20 mil e os 50 mil yuan, dependendo do grau académico do empregado.

Num outro patamar, o South China Morning Post dá conta do plano de construção de apartamentos pensados para profissionais de Hong Kong, e a possibilidade de arrendar apartamentos de renda baixa com contratos de três anos.

Finalmente, serão prestados apoios ao nível dos transportes, como a agilização na passagem da fronteira, criação de autocarros shuttle e apoios monetários.

De acordo com o South China Morning Post, as autoridades de Shenzhen vão divulgar, num futuro próximo, mais detalhes concretos.

6 Mai 2019

Segurança | Wong Chi Fai é o novo subdirector da ESFSM

[dropcap]F[/dropcap]oi realizada, na passada sexta-feira, a cerimónia de posse do novo subdirector da Escola Superior das Forças de Segurança de Macau (ESFSM), Wong Chi Fai, de acordo com um comunicado.

Segundo o despacho do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, o Intendente Wong Chi Fai foi nomeado, em comissão de serviço, pelo período de um ano com efeitos desde 1 de Maio. Wong Chi Fai é licenciado em Ciências Policiais e possui igualmente licenciatura e mestrado em Direito em Língua Chinesa.

Desempenhou as funções de Chefe do Centro de Instrução Conjunto da ESFSM, de Chefe, interino, da Divisão de Investigação e Informações do Departamento de Informações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, de Chefe do Comissariado Policial n.º 1 do Departamento Policial de Macau, de Adjunto do chefe do Departamento Policial de Macau, de Chefe do Departamento de Informações, de Assessor do Gabinete do Secretário para a Segurança, e o cargo de Subdirector do CPSP.

6 Mai 2019

Crime | Homem recorreu a faca para fazer refém

[dropcap]U[/dropcap]m homem de 50 anos fez uma refém, depois de ameaçá-la com uma faca, no sábado à noite, por volta das 21h00, junto ao Jardim da Montanha Russa. As razões que levaram o homem residente a atacar a mulher de 28 anos, também ela residente, ainda não são conhecidas e estão a ser investigadas.

Contudo, as autoridades suspeitam que o homem tem problemas mentais, uma vez que agiu de forma emotiva, mesmo quando estava a falar com a polícia sem que para isso tivesse justificação.

Também de acordo com o chefe do departamento de serviços familiares e comunitários, Tang Yuk Wa, citado pelo Jornal do Cidadão, a polícia suspeita que o homem era uma pessoa com deficiência auditiva, dado que mandou um tradutor de língua gestual ajudar no caso. Por sua vez, a mulher afirmou que não conhecia o homem antes da ocorrência.

O homem de 50 anos acabou reencaminhado para o Hospital Conde São Januário e as autoridades estão agora à espera que recupere para o poderem interrogar.

6 Mai 2019

Agiotas sequestram, torturam e matam homem por 57 mil patacas

Entre os três criminosos, um estava ilegal no território desde Março e já tinha sido expulso no ano passado. Os outros dois tinham visto de entrada e, além da agiotagem, ganhavam a vida a pedir nas mesas de jogo dos casinos

 

[dropcap]U[/dropcap]m grupo de três agiotas raptou, torturou, filmou e matou um homem a quem tinha emprestado 50 mil patacas para o jogo. O caso foi revelado na sexta-feira à noite pelas autoridades, depois do corpo ter sido encontrado no Pensão Va Fat, na Praia Grande.

De acordo com a informação divulgada pela Polícia Judiciária, o rapto aconteceu no dia 1 de Maio, por volta das 6 da manhã. Até essa altura, o homem tinha estado a jogar num casino no centro de Macau e pediu 50 mil patacas de empréstimo, aos três agiotas. Durante o tempo em que demorou a perder todo o dinheiro, o jogador, que tinha cerca de 40 anos, acumulou uma dívida em juros de 7 mil patacas.

Foi com essa dívida adicional que o jogador foi levado para a Pensão Va Fat. No quarto de hotel foi-lhe colocada uma toalha na boca e começou a ser espancado, com cintos, chinelos, murros e pontapés. Ao mesmo tempo, os agiotas fizeram igualmente vídeos do espancamento para enviarem aos familiares do jogador, para que estes saldassem as dívidas.

As agressões foram-se repetindo até sexta-feira de manhã, quando o jogador acabou por morrer.

Perante este cenário, os agiotas cobriram o corpo com o cobertor do hotel e fugiram, já por volta das 7h00 da manhã de sexta-feira, altura em que também terá sido dado o alerta às autoridades, alegadamente por um dos três agiotas.

Perante a denúncia anónima, as autoridades deslocaram-se rapidamente para o local e interceptaram os três indivíduos, nas imediações do hotel. Ao mesmo tempo, os bombeiros entraram no quarto e depararam-se com o cadáver na cama do hotel.

Os trabalhos de investigação duraram cerca de seis horas e segundo a PJ o cadáver apresentava várias nódoas negras e sinais de violência, principalmente na cabeça e nas mãos.

Ilegal em Macau

De acordo com a informação revelada pela PJ, pelo menos um dos homicidas encontrava-se de forma ilegal no território e já tinha sido expulso, anteriormente. O homem em causa tem 31 anos, vivia no Interior da China, onde estava desempregado, e já no ano passado tinha sido reencaminhado para o outro lado da fronteira, também por estar envolvido em actividades de agiotagem.

Porém, segundo a PJ, terá reentrado de forma ilegal em Macau em Março deste ano, conseguindo durante mais de dois meses enganar as forças comandadas por Wong Sio Chak, até ter cometido o crime.

Os restantes agiotas têm 34 e 29 anos, tinham os documentos que lhes permitiam entrar em Macau e ganhavam a vida a pedir nos casinos. Este é um tipo de actividade muito frequente em Macau, em que as pessoas andam a circular nas áreas de jogo e que quando vêem alguém ganhar, aproximam-se para pedir ou exigir o pagamento de uma “gorjeta”.

O caso foi reencaminhado para o Ministério Público, os suspeitos enfrentam acusações da prática dos crimes de sequestro que resultou em morte, punida com pena entre 5 a 15 anos de prisão, usura agravada, punida com pena que vai até aos 5 anos de prisão, usura para o jogo, punida com pena que também pode chegar aos 5 anos e ainda associação criminosa, cuja penalização vai dos 3 aos 12 anos de prisão.

6 Mai 2019

Novo mestrado da USJ vai ensinar patuá

O patuá vai ser “estudado e falado” no futuro mestrado em estudos lusófonos da Universidade de São José (USJ), numa tentativa de preservar a língua a um passo da extinção, disse um dos coordenadores

 

[dropcap]”T[/dropcap]anto quanto sei, é o primeiro curso oficial com este conteúdo. É uma primeira tentativa, ao nível da pós-graduação, de estudar, falar e tratar do maquista”, explicou Alan Baxter, um dos coordenadores do novo mestrado da USJ, em entrevista à agência Lusa.

O especialista em crioulos de base portuguesa, que regressou a Macau em 2016 para dirigir a Faculdade de Humanidades daquela universidade, assumiu preferir o termo maquista, já que este “radica a língua dentro de uma tradição local”. Para Alan Baxter, “o patuá merece um lugar oficial e de reconhecimento na educação superior”. Assim, esta língua, em tempos corrente na comunidade macaense, é um dos nove módulos da especialização em linguística do novo mestrado da USJ, mas é também opcional para os que optam pela outra especialização, literatura.

Derivado do crioulo de Malaca, o kristang, uma “língua ainda viva”, o patuá não sobreviveu a “atitudes ignorantes e colonialistas”, tendo “sido suprimido” com o passar dos anos, referiu Baxter.

Há quase uma década, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) classificou-o como “gravemente ameaçado”, o último patamar antes de uma língua se extinguir por completo. Uma posição que tem vindo a ser reiterada por vários linguistas. Em Setembro passado, também o investigador da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Hugo Cardoso tinha dito, em entrevista à Lusa, que esta “fase avançada de declínio” motivou, entre a comunidade macaense, “um movimento de reapropriação da língua”.

Assim, e apesar do perigo de extinção, Alan Baxter afirmou que houve, desde então, alguns avanços. “Há mais interesse agora do que havia. Há um interesse visível, sobretudo em termos demográficos”, frisou o antigo director do Departamento de Português da Universidade de Macau (2007–2011).

Teatro vivo

Actualmente, o patuá é preservado essencialmente através do grupo de teatro Dóci Papiaçam di Macau, que encena uma peça por ano maioritariamente falada em crioulo. A próxima está em cena nos próximos dias 18 e 19.

Para o especialista, o “grupo de pessoas envolvidas no teatro” nos últimos anos é um dos exemplos dessas “mudanças de atitude”.

O novo mestrado da USJ foi aprovado no mês passado pelo Governo de Macau e as candidaturas já estão abertas. Quanto ao público-alvo, Baxter sublinhou que o objectivo é “fomentar o interesse da comunidade macaense”, mas também “de outras pessoas”.

Em 2017, o curso que leccionou na USJ sobre patuá, teve uma adesão surpreendente: houve um manifesto “interesse da parte da comunidade chinesa”, recordou.

“Há dois anos ofereci um curso de extensão sobre o patuá, e apanhei um susto porque houve muito interesse. Acho que tivemos 22 pessoas que chegaram a fazer o curso”, acrescentou.
Apesar destes esforços, Alan Baxter realçou a importância da documentação, isto é, de “elaborar materiais interactivos audiovisuais”.

“Na verdade, há poucas pessoas capazes de manter uma conversa nesta língua hoje em dia, infelizmente. Esse tipo de material é fundamental”, sustentou.

Em contrapartida, a gramática do kristang, que ainda “é uma língua viva e falada”, é “muito parecida” com a do patuá, por isso, todos os interessados podem aprender muito com o crioulo de Malaca, defendeu. Baxter deixou uma sugestão: “Se há um grupo de jovens interessados, é possível, colaborando com a comunidade de Malaca, enviar um grupo para lá”. “A pronúncia é diferente, mas a gramática e o léxico” são semelhantes, “daria para fazer a transição e ganhar um grau de influência que não é possível conseguir em Macau”, concluiu.

6 Mai 2019

TSI | Dezoito condenados pela prática de fraude de jogo em hotel

[dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) julgou improcedentes os recursos dos 18 arguidos envolvidos num caso de fraude que tem por base a transformação da suite de um hotel numa sala de jogo VIP. De acordo com um comunicado, os arguidos foram condenados a penas de prisão efectiva de entre 2 a 5 anos e 3 meses.

Em causa está o aluguer de uma “suite” num hotel local e a sua transformação numa sala de jogo VIP. Os arguidos fingiam ser donos da sala de jogo tendo constituído uma equipa de colaboradores nas áreas de relações públicas, de tesouraria, croupiers, segurança e empregados de mesa. O negócio processava-se através da angariação de jogadores do continente que nunca tivessem vindo a Macau nem conhecessem o negócio VIP do jogo.

A primeira queixa feita à Polícia Judiciária (PJ) em 2017 por um destes jogadores a quem foram prometidas fichas no valor de quatro milhões de dólares de Hong Kong para apostar, caso pagasse previamente quatrocentos mil renminbi. O jogador concordou, e quando foi jogar na falsa sala VIP perdeu o dinheiro investido – quatrocentos mil renminbi – em menos de duas horas. Ao suspeitar que tinha sido burlado fez queixa à PJ.

3 Mai 2019

Museu do Grande Prémio vai custar mais de 800 milhões de patacas

[dropcap]A[/dropcap] reestruturação do Museu do Grande Prémio de Macau vai custar cerca de 92 milhões de euros, afirmou ontem uma representante dos Serviços de Turismo (DST), acrescentando que o espaço deverá abrir antes do final do ano.

“Este número [830 milhões de patacas] diz respeito ao projecto total, mas ainda é uma estimativa”, indicou Wan Wai, em conferência de imprensa sobre o dia internacional dos museus.

O Governo avançou com a reestruturação deste espaço museológico em 2016, altura em que propôs um orçamento quase três vezes inferior.

Num edifício de quatro andares, o novo museu vai dividir-se em “diferentes zonas, conforme as corridas”. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.

“Vamos também acrescentar elementos multimédia, apresentando a história do Museu e a história da corrida”, acrescentou Wan Wai.

O Museu do Grande Prémio de Macau foi inaugurado em 1993, em comemoração do 40.º aniversário do maior evento desportivo do território.

Quanto à inauguração do novo espaço, Wai apontou: “talvez Novembro ou Dezembro, não temos ainda uma data definida porque as obras ainda estão em processo”.

Disputado no icónico traçado citadino de 6,12 quilómetros, o Grande Prémio de Macau é considerado uma das mais perigosas provas de automobilismo do mundo. Este ano realiza-se entre os dias 14 e 17 de Novembro.

Na conferência de imprensa, o director do Museu de Arte de Macau (MAM), Loi Chi Pang, anunciou que 14 museus temáticos locais vão participar na “Feira do Dia Internacional dos Museus de Macau 2019”, no dia 12 de Maio, no espaço Anim’Arte Nam Van.

O programa prevê actividades com recurso à tecnologia de realidade virtual, disse.

3 Mai 2019

Táxis | Assinado contrato para operacionalização de 200 licenças

[dropcap]F[/dropcap]oi ontem assinado o contrato público para a operacionalização de 200 de licenças de táxi entre o Governo, representado pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, e a Companhia de Serviços de Rádio Táxi Macau S.A.

De acordo com um comunicado oficial, as 200 licenças começam a operar a 1 de Dezembro deste ano e terão um prazo de oito anos. “De acordo com o contrato estipulado, o serviço dos 200 táxis especiais está isento de taxas de chamada, de hora marcada e de ausência”, além de que está prevista a entrada em funcionamento de mais 100 táxis especiais no quarto trimestre do presente ano.

As 200 licenças estão sujeitas a regras de protecção ambiental, uma vez que devem ser utilizados automóveis ligeiros híbridos ou movidos a energia ecológica cuja lotação é igual ou superior a seis passageiros, disponibilizando, pelo menos, cinco táxis acessíveis e dez táxis de grande dimensão. Além disso, a companhia responsável deve, por iniciativa própria, introduzir dez táxis com facilidades de acesso para passageiros com mobilidade reduzida.

3 Mai 2019

Construção civil | Salário médio aumentou 1,5 por cento no trimestre

[dropcap]D[/dropcap]ados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que os salários dos trabalhadores da construção civil aumentaram 1,5 por cento em termos trimestrais, o que significa que um rendimento mensal passou a ser composto por mais 763 patacas por dia, em média.

O comunicado destaca que um trabalhador residente passou a ganhar mais 1.016 patacas diárias, em média, mais três por cento, enquanto que um não residente teve um aumento de apenas 624 patacas por dia, mais 0,3 por cento.

Ainda assim, “eliminado o efeito inflação, no primeiro trimestre de 2019 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (96,7) manteve-se no mesmo nível do trimestre anterior, enquanto o dos trabalhadores da construção residentes (97,6) desceu um por cento”, aponta a DSEC.

Analisando por profissão, o salário diário médio do assentador de tijolo e estucador (730 Patacas), o do carpinteiro de cofragem (783 Patacas), o do montador de sistema de ar condicionado (853 Patacas), o do carpinteiro de acabamento (856 Patacas) e o do pintor (728 Patacas) subiram oito por cento, 3,4 por cento, 2,5 por cento, 1,5 por cento e 1,4 por cento, respectivamente, em termos trimestrais. Porém, o salário diário médio do instalador de alumínio/vidro (783 Patacas) e o do canalizador/montador de tubagens de gás (849 Patacas) desceram 3,6 por cento e 2,4 por cento, respectivamente.

3 Mai 2019

MP | Agressor que matou idoso fica em prisão preventiva

[dropcap]O[/dropcap] Ministério Público (MP) decidiu aplicar a medida de coacção de prisão preventiva a um homem que agrediu um idoso, causando-lhe a morte. De acordo com um comunicado do MP, o caso aconteceu “há dias atrás”, quando um homem, residente, bateu no avô da criança que tinha agredido o seu filho.

“O filho menor (do arguido) tinha sido escoriado na cara por uma criança, do sexo masculino, tendo (o arguido) ido à casa da mesma pedir uma indemnização, o que não foi alcançado, e daí resultou a agressão com socos na cabeça do avô da criança, que foi transportado para o hospital e morreu após o socorro médico.”

O MP considera que “o arguido agrediu outra pessoa por motivo fútil, o que resultou a sua morte, pelo que, a sua conduta enquadra-se na prática do crime de homicídio qualificado”, no âmbito do Código Penal. O objectivo da prisão preventiva pretende “evitar a fuga e a continuação da perturbação da ordem e tranquilidade pública” por parte do arguido.

3 Mai 2019

Imprensa | Polytec perde recurso e fica sem compensação de jornalistas

Dois jornalistas tinham sido condenados a pagar 50 mil patacas à Polytec por danos à imagem da empresa, devido a vários artigos de opinião, mas o Tribunal de Segunda Instância alterou a decisão e considerou que não se provaram os danos

 

[dropcap]O[/dropcap] editor do jornal Son Pou, Lei Kong, e o director, Chao Chong Peng venceram a Polytec e já não vão ter de pagar 50 mil patacas à construtora do Pearl Horizon, por danos à empresa. A decisão foi tomada ontem pelo Tribunal de Segunda Instância (TSI), que decidiu não haver fundamentos para considerar que os artigos de opinião publicados no jornal tinham contribuído para originar danos à imagem da empresa.

Segundo o acórdão, que teve como juiz relator Chan Kuong Seng, foi considerado que o jornalista estava a escrever um artigo de opinião, e não uma notícia, mas que mesmo assim os comentários feitos não ultrapassaram o direito à opinião. Ficou igualmente dado como provado que o jornalista estava apenas a exercer o seu direito de opinião. Por esse motivo o tribunal dispensou o pagamento da compensação de 50 mil patacas que tinha sido definido na primeira instância.

Esta foi uma decisão elogiada pelo advogado de Lei Kong e de Chao Chong Peng, Hong Weng Kuan pelos efeitos positivos que traz para a liberdade de imprensa e dos jornalistas. “Fiquei satisfeito com a decisão, mas acho que acaba por ser mais importante para todos os jornalistas”, disse em declarações ao HM.

O HM tentou igualmente contactar o advogado Leonel Alves, representante de Polytec, mas sem sucesso até ao fecho da edição.

Mudança de posição

Quando foi tomada a primeira decisão, o Tribunal Judicial de Base considerou que tinha havido erros no artigo que tinham causado danos à empresa. “Mesmo num artigo de opinião, em que escreve como cidadão e não como jornalista, não deve escrever e fazer comentários que possam ofender as pessoas sem apurar a verdade. Foi escrito que a companhia tinha pedido para que a construção fosse aumentada de 25 para 50 andares, mas ficou provado que isso não foi verdade.

São imputações que podem violar o princípio da boa-fé”, foi considerado na altura. No entanto, a decisão tomada agora pelo TSI vem dar razão a Lei Kong, que na sessão em que foi condenado a pagar uma indemnização à Polytec pelos danos à imagem da empresa abanou várias vezes a cabeça.

A decisão afecta igualmente Chao Chong Peng, que apesar de não ter afirmado imediatamente após o primeiro julgamento a vontade de recorrer também acabou por fazê-lo.

Em causa estiveram sempre artigos de opinião sobre o facto da Polytec não ter conseguido terminar o empreendimento do Pearl Horizon dentro do prazo da concessão, o que fez com que os compradores das fracções não pudessem receber as suas casas. A construtora defende que parte da culpa em todo o processo também está no lado do Governo, que não aprovou as licenças de construção a tempo.

3 Mai 2019

Fundação Macau | Subsídios aumentam 65 por cento até Março

[dropcap]A[/dropcap] lista de subsídios atribuídos pela Fundação Macau publicada ontem no Boletim Oficial (BO), e noticiada pela Rádio Macau, revela que os apoios aumentaram 65 por cento no primeiro trimestre, face a igual período de 2018, num total de 659,8 milhões de patacas. O Conselho das Comunidades Macaenses, por exemplo, recebeu 2,8 milhões de patacas para a organização do próximo Encontro das Comunidades Macaenses.

A ANIMA, que tem vindo a deparar-se com uma grave situação financeira, recebeu 1,9 milhões para custear, em parte, as despesas de funcionamento este ano. Os apoios voltaram a ser elevados para o ensino superior privado, uma vez que a Fundação Universidade de Ciência e Tecnologia teve apoios de 282,5 milhões de patacas, cujo montante será destinado para as obras de construção do Edifício para Faculdade da Arte Humana. As verbas representam mais de 40 por cento do total de subsídios concedidos.

Já a Fundação Universidade Cidade de Macau recebeu 54 milhões, enquanto a Fundação Católica de Ensino Superior Universitário, que gere a Universidade de São José, recebeu 3,8 milhões de patacas.

3 Mai 2019

Ensino | Apenas 7% dos alunos de português em Macau são lusófonos

[dropcap]M[/dropcap]ais de dois mil alunos frequentam no ensino superior, em Macau, cursos de língua portuguesa ou ministrados em português, sendo que apenas cerca de 7 por cento são de países lusófonos, segundo dados enviados à agência Lusa.

Dos 2.051 estudantes matriculados em cursos de língua portuguesa ou ministrados em português, pouco mais de 1.900 são na esmagadora maioria naturais do território ou da China, de acordo com os dados fornecidos pela Universidade de Macau (UM), Universidade de São José (USJ) e Instituto Politécnico de Macau (IPM).

A UM oferece nesta área um total de 13 cursos na Faculdade de Artes e Humanidades e cinco na Faculdade de Direito.

Dos 1.117 alunos a licenciarem-se em Estudos Portugueses, 11 são de países de língua portuguesa, enquanto que dos 251 que estudam Direito 22 são oriundos de países lusófonos.
O IPM tem cinco licenciaturas em português: Relações Comerciais Sino-Lusófonas, Administração Pública, Tradução e Interpretação Chinês-Português, Educação Internacional de Língua Chinesa e Língua Portuguesa.

O número actual de alunos matriculados nesta instituição nos cinco cursos é de cerca de 600, dos quais perto de uma centena são de países de língua portuguesa.

Já a USJ indica que dos 334 estudantes matriculados na Faculdade de Humanidades em cursos de língua portuguesa 326 são estudantes locais. A mesma instituição de ensino superior explica que actualmente não existem cursos em português na Escola de Educação e que os alunos são de Macau (cerca de 15, ao todo, de origem chinesa), mas salienta que esta vai abrir no próximo ano um curso de Pós-Graduação em Educação em Português.

3 Mai 2019

Sin Fong | Empresa de Macau leva caso para tribunais de Hong Kong

A Companhia de Engenharia e Construção Weng Fok quer retirar a certificação ao laboratório CASTCO Testing Centre, depois da entidade ter feito um relatório em que responsabiliza a Weng Fok pelos problemas no edifício Sin Fong Garden

 

[dropcap]A[/dropcap] Companhia de Engenharia e Construção Weng Fok levou o caso Sin Fong Garden para os tribunais de Hong Kong e contesta as conclusões do estudo realizado pela CASTCO Testing Centre, que lhe atribuiu as principais responsabilidades pelos defeitos de construção. A informação foi revelada ontem pelo jornal Ou Mun.

De acordo com a Weng Fok, o laboratório CASTCO não tem as competências necessárias para fazer este tipo de análises, pelo que deveria ter visto a sua certificação revogada pelo Governo de Hong Kong.

Por este motivo, num primeiro momento, em Junho do ano passado, a construtora de Macau apresentou uma queixa oficial junto do Hong Kong Laboratory Accreditation Scheme (HOKLAS) para que revogasse a certidão do laboratório CASTCO. Porém, após analisar a questão, em Fevereiro, o HOKLAS afirmou que não iria revogar a certidão porque a entidade cumpria com todos os requisitos necessários. O caso foi assim dado como fechado.

Face à primeira nega, a Weng Fok recorreu aos tribunais e fez entrar um pedido no High Court of Justice para que a certificação do laboratório CASTCO seja revogada.

Em Outubro do ano passado já o o director técnico responsável pela direcção de obras do edifício Sin Fong Garden, Joaquim Ernesto Sales, havia dito que estava a considerar levar a CASTCO e os três académicos envolvidos no estudo para os tribunais de Macau e Hong Kong.

Nessa altura, Joaquim Ernesto Sales tinha indicado que os testes feitos à qualidade do betão tinham dois problemas: não respeitaram algumas normas de construção de Hong Kong, que normalmente são aplicadas na construção em Macau, e careciam do carimbo da entidade certificadora dos testes, a Hong Kong Accreditation Service (HKAS). Os académicos em causa são Albert Kwan, Peter Lee e Ray Su.

Outro processo

Este não é o único caso nos tribunais em que a Weng Fok está envolvida. Também em Outubro de 2015, o Governo da RAEM fez um pedido de indemnização contra as empresas Weng Fok, Tak Nang, Lai Si Kin e Kin Sun a exigir 12,8 milhões de patacas. Estes terão sido os custos pedido às construtoras do edifício e visam compensar o Executivo pelo montante gasto com as medidas para evitar o colapso do edifício adjacente, assim como o dinheiro gasto no relatório que agora é contestado.

Os problemas no edifício Sin Fong Garden foram conhecidos em Outubro de 2012, depois de terem sido detectadas fissuras em pilares do segundo piso. Após a descoberta foi ordenada a evacuação da construção devido ao risco de derrocada, o que deixou mais de 100 proprietários fora das suas casas.

No entanto, em Outubro do ano passado, as obras de reconstrução foram iniciadas e vão demorar dois anos e meio, com a Associação de Conterrâneos de Jiangmen a contribuir com um donativo de 100 milhões de patacas. O prédio, que vai manter os 30 andares, terá 144 apartamentos e 48 lugares de estacionamento, bem como um espaço comercial.

3 Mai 2019

Dia do Trabalhador | Mais de 300 mil pessoas entraram em Macau

[dropcap]D[/dropcap]ados do Corpo da Polícia de Segurança Pública (CPSP) revelam que entraram em Macau, esta quarta-feira, cerca de 326 mil pessoas, sendo que entraram mais de 183 mil turistas, o que representa um crescimento de 76,9 por cento.

A fronteira das Portas do Cerco continuou a ser a mais procurada, onde se registou um movimento de 234 mil pessoas no dia 1 de Maio. Na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau passaram cerca de 23 mil pessoas, enquanto que no aeroporto registaram-se 13 mil entradas.

3 Mai 2019

Internet | Post sugere Macau como local para venda de vacinas

[dropcap]U[/dropcap]ma publicação que circula nas redes sociais aconselha turistas do Interior da China a optar por visitar Macau, em vez de Hong Kong, devido ao preço e à acessibilidade em adquirir vacina contra o cancro no colo do útero.

A notícia avançada pelo Apple Daily refere que uma internauta publicou um “livrinho vermelho” com sugestões, onde explica que em Macau os turistas podem obter as três injecções necessárias à inoculação, sem filas de espera, por 4000 renminbis, face aos 7000 dólares de Hong Kong pedidos na região vizinha. Outra das queixas mencionadas no Apple Daily prende-se com o serviço ao cliente nas lojas de cosméticos.

“Os vendedores das lojas de cosméticos de Hong Kong maltratam-nos ou ignoram-nos sempre” comentaram alguns internautas do Continente, que descrevem fazer compras em Hong Kong como pagar para ser sofrer maus-tratos. Alguns internautas apontaram que “Macau é melhor, e que as pessoas são mais amigáveis.”

3 Mai 2019

Falha de travões leva autocarro a quase a entrar em estabelecimento

Não causou mortes nem feridos, mas o acidente em que um autocarro de turismo quase entrou no Café Rosa levantou questões de segurança. A proximidade do local do acidente com o Jardim de Infância D. José da Costa Nunes trouxe ao de cima preocupações entre a direcção da APIM

 

[dropcap]U[/dropcap]m autocarro descontrolado embateu ontem, por volta das 9h30 da manhã, no café Rosa, na Avenida de Sidónio Pais, em frente ao Jardim de Infância D. José da Costa Nunes. De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), o acidente não fez vítimas mortais nem feridos e os estragos limitaram-se à parede exterior do estabelecimento de restauração.

A bordo do veículo seguiam 43 turistas de nacionalidade japonesa. Segundo as autoridades, e tendo em conta as declarações do motorista, o acidente resultou de uma “falha do sistema de freio”. O condutor “é residente e profissional há muitos anos” e não acusou alcoolemia quando submetido ao teste. A PSP iniciou as diligências para apurar os factos.

A proximidade do Jardim de Infância D. José da Costa Nunes fez soar alertas entre os encarregados de educação e de quem gere a escola. Para o presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), Miguel de Senna Fernandes, os autocarros deveriam ser submetidos a inspecções mais rigoristas e cumprirem regras mais apertadas, nomeadamente de velocidade. “Isto tem muito que ver com as inspecções dos veículos desta natureza”, começou por dizer ao HM. “São carros de grande porte que devem de ser submetidos a uma inspecção muito mais rigorosa”, acrescentou.

O responsável alertou ainda para os limites de velocidade que devem ser mais apertados para este tipo de transporte, uma vez que a altas velocidades podem representar um perigo para a segurança pública.

Para Miguel de Senna Fernandes as inspecções aos autocarros deveriam ter uma periocidade mais frequente do que exigida actualmente – uma vez por ano. “Não estamos a falar de veículos automóveis, estamos a falar de carros de grande porte que exigem um certo tipo de manuseamento, um certo tipo de perícia e naturalmente, de um certo tipo de controlo de velocidade”, justificou.

Situação preocupante

Apesar de não ter feito vítimas, “o certo é que aconteceu perto de escolas onde circulam para além dos normais peões, crianças”.

O responsável pela APIM, que tutela o Costa Nunes, espera poder ter acesso ao relatório acerca das causas do acidente. “Estamos ainda a aguardar desenvolvimentos e um eventual relatório sobre o ocorrido. Não estamos em posição de exigir, mas era bom para sabermos o que efectivamente ocorreu”, disse.

Estradas desadequadas

Gilberto Camacho que se dirigia ao local de trabalho, o Jardim de Infância D. José da Costa Nunes, na altura em que o autocarro embateu no café, além de sublinhar a necessidade de mais inspecções nos veículos de transporte de passageiros, alerta para a inadequação das estradas do território ao aumento de tráfego. “As estradas não dão margem de erro: as faixas são estreitíssimas e os autocarros são cada vez maiores”, referiu.

Uma moradora na zona do acidente, afirma peremptoriamente que “um autocarro não consegue dar bem aquela curva a não ser que vá muito devagar”. “Os autocarros vêm do túnel da Guia e não vêm a cinco à hora, querem despachar, querem apanhar o semáforo verde e acabam por ir em frente como aconteceu”, relatou. Para a residente é preciso mais contenção e rigor na condução.

3 Mai 2019

Taxista que atropelou três pessoas entregue ao Ministério Público

Na passada noite de segunda-feira, um táxi atropelou três peões, um deles uma bebé de 2 anos, na Av. Dr. Sun Yat-Sen. O condutor foi entregue ao Ministério Público e as duas vítimas, que permanecem hospitalizadas, apresentam um estado clínico estável

 

[dropcap]P[/dropcap]or volta das 22h de segunda-feira, três turistas oriundas do Interior da China foram abalroadas por um táxi quando, alegadamente, atravessavam uma passadeira. As vítimas, segundo informações veiculadas pelos órgãos de comunicação de língua chinesa, serão familiares, mais especificamente mãe, filha de dois anos e sogra e terão sofrido escoriações e fracturas na sequência do atropelamento.

Segundo informação veiculada pelo Corpo da Polícia de Segurança Pública (CPSP), “um táxi que seguia nesta Avenida (Centro Cultural em direcção ao Largo de Monte Carlo) embateu em três peões (duas senhoras e um bebé em carrinho) que ali atravessavam a rua, causando graves ferimentos. As vítimas foram de imediato transportadas para o Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ). De acordo com informações prestadas pelos Serviços de Saúde de Macau, até ontem à noite, uma mulher ainda se encontrava internada no serviço de urgência em condição clínica considerada estável. Quanto à criança do sexo feminino “foi admitida na ala de pediatria e o seu estado clínico é estável”. Ambas as vítimas vão permanecer internadas no CHCSJ.

Nas mãos do MP

O taxista, residente de Macau, não acusou consumo de álcool no teste de alcoolemia e a CPSP suspeita que o acidente terá resultado de o facto do condutor não ter dado prioridade na passagem de peões.

O condutor do veículo foi entregue ao Ministério Público e o caso segue agora para investigação. Para já, o taxista está acusado de condução perigosa, crime punido com pena de prisão de 1 a 8 anos e de três crimes de ofensas à integridade física por negligência, punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

2 Mai 2019

Governo estuda a possibilidade de criar bolsa de valores

[dropcap]O[/dropcap] Executivo vai estudar a viabilidade do estabelecimento de uma bolsa de valores no território, anunciou o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong. “O Governo está, neste momento, a preparar a escolha de uma empresa de consultoria internacional para proceder a um estudo preliminar sobre a viabilidade do estabelecimento em Macau de uma bolsa de valores”, afirmou o responsável, de acordo com um comunicado oficial.

Lionel Leong sublinhou que o estudo vai ser orientado para “ir ao encontro do posicionamento definido pelo país para o desenvolvimento de Macau”, como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa e plataforma para a prestação de serviços financeiros entre Pequim e o bloco lusófono.

Por outro lado, esta iniciativa deverá reforçar as vantagens do princípio “Um País, Dois Sistemas”, no âmbito da livre circulação de capitais e o relacionamento com os países lusófonos, reiterou.

“O estudo está ainda numa fase bastante preliminar”, destacou o responsável, acrescentando que a empresa escolhida terá de “estudar se o território tem sistemas legais, de fiscalização e de regulação”, bem como “quadros qualificados adequados para garantir um mercado bolsista” e as possibilidades de contribuir para o alargamento das oportunidades de emprego e de participação dos jovens. Por outro lado, o estudo terá também de identificar as condições em falta para que se possa estabelecer uma bolsa de valores em Macau, disse.

O secretário lembrou que nas “Linhas gerais do planeamento para o desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” e também na revisão do acordo CEPA, assinado entre Macau e o Ministério do Comércio chinês, se refere a necessidade de realização de um estudo sobre o estabelecimento de bolsas de valores, para fomentar a diversificação económica do território.

2 Mai 2019

Protecção Civil | Simulacro “Peixe Cristal” passa a ser realizado regularmente

O simulacro “Peixe Cristal”, que se realizou no passado sábado, vai passar a ser realizado com regularidade, de acordo com o secretário para a Segurança. Wong Sio Chak adianta que o Conselho Executivo vai amanhã terminar a discussão da proposta de Lei de Bases da Protecção Civil

 

Com agência Lusa 

[dropcap]O[/dropcap] exercício de simulação “Peixe de Cristal” vai passar a acontecer com regularidade, de acordo com Wong Sio Chak. O secretário para a Segurança adiantou que o simulacro, que tem como intenção preparar autoridades e população das zonas baixas sob “Storm Surge” durante a passagem de tufão, contou com 29 entidades que compõem a estrutura de protecção civil.

“Entre as 14h e 19h30 do dia 27 deste mês, foram simulados 57 incidentes que poderiam ocorrer durante a passagem de tufão, contando-se com a participação de um total de 2546 pessoas. Esta iniciativa envolveu 47 associações e de entre os 409 residentes inscritos a título pessoal, 360 compareceram efectivamente no exercício”, pode ler-se em comunicado.

Sobre à suspensão temporária do simulacro devido ao aviso de trovoada, o governante revelou que a medida teve como objectivo “garantir a segurança dos residentes que participavam no exercício”.

Wong Sio Chak analisou ainda a questão de um ponto de vista jurídico e disse que a estrutura da Protecção Civil não pode exigir aos cidadãos que participem no exercício estando em vigor um aviso de trovoadas, “perante a impossibilidade de serem imputadas responsabilidades em caso de ocorrência de incidentes que coloquem em risco a segurança das pessoas”.

Também o adjunto do Comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), Ng Kam Wa, deu como prioridade a segurança da população durante o exercício realizado no sábado passado. Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Ng Kam Wa referiu que nas regiões vizinhas se registaram “perdas de vida” devido à queda de relâmpagos e, como tal, as actividades exteriores do “Peixe Cristal” foram canceladas para “prevenir o perigo”.

Lei a caminho

Por outro lado, o secretário para a Segurança revelou que o Conselho Executivo irá amanhã concluir a discussão da proposta que define a Lei de Bases da Protecção Civil, com o objectivo de que seja submetida o mais rapidamente possível à Assembleia Legislativa.

Ainda ao nível da resposta a catástrofes naturais, uma equipa médica de Macau recebeu a acreditação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para responder a emergências a nível internacional, nomeadamente catástrofes naturais, anunciaram os Serviços de Saúde. Composta por 120 membros dos Serviços de Saúde e do Corpo de Bombeiros, a equipa vai prestar “serviços ambulatórios e de emergência, incluindo ginecologia e pediatria”, entre outras “necessidades de assistência médica urgentes”, refere um comunicado das autoridades.

Com a certificação, a resposta a emergências estende-se a todo o “país e ao estrangeiro”, incluindo “catástrofes naturais ou surtos de doenças infecciosas”.

A equipa de Macau tornou-se a quinta a nível nacional a receber a certificação da OMS. O processo teve início no ano passado, tendo sido aprovado e formalizado esta tarde, com a presença de peritos da organização internacional.

Segundo a mesma nota, “está previsto que possam atender diariamente mais de 100 consultas externas, incluindo situações de reanimação”.

2 Mai 2019

Jogo | Receitas da MGM sobem 23 por cento no primeiro trimestre

[dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo MGM Resorts apresentou receitas de 3,2 mil milhões de dólares, no primeiro trimestre, um aumento de 13 por cento face ao período homólogo de 2018, com as receitas de Macau a aumentarem 23 por cento.

De acordo com o comunicado apresentado na segunda-feira pela operadora norte-americana, as receitas em Macau no primeiro trimestre foram de 734 milhões de dólares.

O aumento das receitas homólogas do grupo em Macau, entre Janeiro e Março, tem grande parte que ver com a abertura do hotel-casino MGM Cotai em 13 de Fevereiro de 2018: este ‘resort’ integrado registou receitas no valor de 301 milhões de dólares, quando no mesmo período do ano passado tinha apresentado 85 milhões de dólares.

A MGM China registou um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado foi de 191 milhões de dólares, mais 26 por cento que no mesmo período do ano passado.

Em comunicado, a MGM China anunciou ter obtido mais 18 por cento em receita bruta de jogo e que os seus dois casinos em Macau representam 9,4 por cento da cota total do mercado do jogo no território.

A MGM China apontou ainda ter crescido em todos os segmentos de jogos, tanto no jogo de massas como no jogo vip, mais 3 por cento, ao contrário da tendência que se tem verificado no mercado global no território, que no primeiro trimestre do ano viu as receitas do jogo VIP caírem 13,4 por cento.

“Juntamente com o crescimento dos nossos negócios, estamos muito satisfeitos em ver a nossa subconcessão de jogos estendida. Estamos gratos pelo apoio do Governo de Macau e continuamos comprometidos com a evolução contínua da região”, apontou o presidente executivo e director executivo da MGM China, Grant Bowie, citado na nota.

2 Mai 2019

SJM | Salário e bónus pagos a Angela Leong com redução superior a 13 milhões

Ambrose So e Stanley Ho foram outros dos afectados pelas quebras nos pagamentos recebidos. No entanto, resultados apresentados na terça-feira apontam para o aumento dos lucros da concessionária

 

[dropcap]O[/dropcap] salário de Angela Leong no Grupo SJM, que também inclui a empresa que detém a concessionária Sociedade de Jogos de Macau, teve uma quebra de 13,2 milhões de dólares de Hong Kong, superior a 40 por cento, entre 2017 e o ano passado. A informação foi divulgada no relatório anual de 2018 da empresa, que foi enviado à bolsa de valores Hong Kong na segunda-feira à noite.

Segundo os dados apresentados, em 2017 a também deputada tinha levado para casa 30,5 milhões de dólares de Hong Kong. Mas, no ano passado o montante que recebeu caiu para os 17,3 milhões. Esta quebra ficou a dever-se à redução nos pagamentos feitos com base nas acções.

Enquanto em 2017 tinha recebido 13 milhões de dólares de Hong Kong devido às acções no grupo, no ano passado esse valor foi de zero.

Ao nível do salário base, Angela Leong beneficiou de uma subida de 10,3 milhões para 11 milhões de dólares de Hong Kong, valor que não foi suficiente para compensar as perdas com as acções e com os prémios especiais e outros pagamentos.

No entanto, Angela Leong não foi a única a ser afectada pela quebra dos resultados entre 2017 e 2018, uma vez que a direcção do grupo teve uma redução na folha de pagamentos de 167,4 milhões para 100,3 milhões de dólares de Hong Kong. A quebra atingiu igualmente Ambrose So, director executivo, cujo salário caiu de 35,9 milhões para 20 milhões de dólares de Hong Kong. O mesmo aconteceu com o fundador Stanley Ho, que recebeu 15,6 milhões de dólares de Hong Kong em salários e bónus, mas em 2017 tinha levado para casa 39,1 milhões.

Contudo, este ano pode levar a novos aumentos em comparação com o ano passado. Na terça-feira, o grupo anunciou o crescimento dos lucros de 16,5 por cento no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo, para os 850 milhões de dólares de Hong Kong. No primeiro trimestre de 2018, os lucros tinham sido de 730 milhões.

Mudanças na STDM

Também na segunda-feira, o Ming Pao, jornal de Hong Kong, revelou os resultados da assembleia-geral das Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, no que diz respeito à eleição dos corpos sociais para o período entre 2019 e 2021. Ian Fok, segundo filho mais velho de Henry Fok, que se aliou a Pansy Ho para controlar a STDM, assumiu a presidência do conselho de administração. Da família Fok fazem ainda parte do conselho de administração Jason e Erick Fok.

No que diz respeito às filhas da segunda mulher de Stanley Ho, Maisy Ho entrou, substituindo a irmã do pai, Nanette, que mesmo de cadeira de rodas não deixou de comparecer no encontro que serviu para escolher os corpos sociais.

Além dos Ho e dos Fok, constam no conselho de administração da STDM Angela Leong, quarta mulher de Ho, Ina Chan, terceira mulher, Patrick Tsang e David Shum.

2 Mai 2019