Festival Fringe | Grupo de Macau Artfusion actua em Shenzen

O grupo Macau Artfusion actua no Festival Fringe de Shenzen entre os dias 16 e 24 de Novembro com um espectáculo de rua, que mistura dança e teatro físico. A iniciativa, que tem direcção artística e produção de Laura Nyögéri, apresenta um novo conceito criativo, intitulado “Less Talk, More Art”, que ganha novos contornos em Macau

 
[dropcap]O[/dropcap] Festival Fringe de Shenzen recebe, entre os dias 16 e 24 de Novembro, pela quinta-vez, o grupo local Artfusion Macau, num espectáculo com os artistas Daê Teixeira , Filipa Lima, Madalena Lopes e Mafalda Ramos. A direcção artística e produção está a cargo de Laura Nyögéri, que, a título individual, participa no Festival Fringe de Shenzen desde o seu início, há 10 anos.
O projecto inclui “personagens do Imaginarium, inspiradas em conceitos artísticos abstractos, surreais, expressionistas, urbanos e contemporâneos, que irão colorir as ruas do distrito de Nanshan, na cidade chinesa de Shenzhen”, adiantou a directora artística.
O objectivo com esta iniciativa é “dar um sopro de vida ao espaço urbano por meio da arte”, através da criação de uma instalação produzida em tempo real, “não só através das personagens mas através do público, de quem está primeiro a ‘olhar’ e que de repente se vê a participar, a explorar e a criar”, frisou Laura Nyögéri ao HM.
O espectáculo de rua, que mistura muita dança, caracterização e teatro físico, será apresentado em Shenzen tendo como base o conceito criativo “Less Talk, More Art”, desenvolvido sob a ideia de que “é preciso passar à acção (artística) e reunir recursos para que a arte chegue a todos, sem limites, preconceitos ou transposições”, adiantou a responsável.
O conceito passa por mostrar a necessidade de reunir “equipas profissionais que possam ser base a uma arte que se pretende ser da e para a comunidade”, com “menos teorias, menos burocracias, menos perguntas de respostas certas, mais mãos sujas de tinta, mais recortes e colagens, mais imaginação desenhada em papel, mais corpo que dança, que fala e veste personagens que não têm que ser reais”.
Nesse sentido, a directora artística do Macau Artfusion adianta que “este projecto aposta não só numa vertente visualmente forte e demarcada por influências de movimentos artísticos como o Pop Art, o Expressionismo, o Surrealismo e o Abstracionismo; seguindo nomes como Andy Warhol e Yayoi Kusama, entre outros”. Além disso, é também uma forma de mergulhar “em diferentes linguagens artísticas que, no fundo, transmitem uma liberdade de expressão e uma expressão de liberdade visual e conceptual”.

Perto da comunidade

Sendo a presença no Festival Fringe de Shenzen, Laura Nyögéri destaca, no evento, a existência de uma “equipa criativa e de produção fantásticas, que apostam muito na diversidade e criatividade dos espectáculos e workshops inerente ao programa, na comunicação e no próprio design do festival, atraindo assim públicos muito diversificados e oferecendo um programa multiartístico”.
Para a responsável, a questão da proximidade com a comunidade e a “forma como se cria um programa tão alternativo e apelativo” é outro ponto forte do festival.
“Temos a oportunidade de levar o nosso trabalho artístico a outros lugares e a outros públicos fora de Macau e conseguimos, ao mesmo tempo, usufruir do facto deste festival ter uma dimensão internacional, que permite a todos os artistas participantes um excelente intercâmbio artístico e multicultural”, rematou.

Por cá

O projecto que o grupo Macau Artfusion leva a Shenzen ganha ainda outra dimensão devido à parceria com a Associação IC2 (i can too), que tem vindo a ser desenvolvida desde Setembro. Esta entidade “aposta em criar oportunidades para que jovens e adultos com deficiência e diagnósticos de necessidades especiais possam ser cidadãos activos na sociedade”. Este trabalho conjunto pretende, no fundo, “invocar através da arte conceitos de inclusão, de entre-ajuda, de aceitação, colmatando falhas de acesso a recursos e oportunidades de participação e de concretização de projectos artísticos em universo inclusivo”.
As duas equipas vão trabalhar juntas nos próximos seis meses com a realização de actividades de artes plásticas e performativas, destinadas a membros da associação IC2 e a alunos do Artfusion.
O projecto, que ganha influências de diferentes correntes artísticas, “onde se explora o universo da música, teatro, dança, pintura, ilustração, moda e da fotografia”, dará origem a uma exposição, instalação e espectáculo performativo apresentados em Macau em Fevereiro do próximo ano.

30 Out 2019

Porcelana chinesa | IIM e Fundação Macau promovem exposições em Lisboa e Aveiro 

[dropcap]A[/dropcap] porcelana chinesa vai estar em destaque em duas mostras nas cidades de Lisboa e Aveiro, em Portugal. Uma delas tem lugar no Centro Cultural e Científico de Macau (CCCM), em Lisboa, e é promovida pela Associação de Arte e Cultura Chinesa de Macau, em co-organização com a Fundação Jorge Álvares e patrocínio da Fundação Macau.

A exposição é inaugurada no próximo dia 7 de Novembro, quinta-feira, e irá mostrar ao público “a variedade de formas e de desenhos desses artigos de porcelana”, servindo também para comemorar o vigésimo aniversário do estabelecimento da RAEM e assinalar os 70 Anos da implementação da República Popular da China, bem como os 40 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal.

A porcelana chinesa vai também estar em foco na 14ª. edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, onde vão ser inseridas uma exposição que ocorre de 2 a 31 de Novembro, na Galeria dos Morgados da Pedricosa, junto ao Museu de Santa Joana. Esta última iniciativa conta com a colaboração do Instituto Internacional de Macau.

29 Out 2019

Porcelana chinesa | IIM e Fundação Macau promovem exposições em Lisboa e Aveiro 

[dropcap]A[/dropcap] porcelana chinesa vai estar em destaque em duas mostras nas cidades de Lisboa e Aveiro, em Portugal. Uma delas tem lugar no Centro Cultural e Científico de Macau (CCCM), em Lisboa, e é promovida pela Associação de Arte e Cultura Chinesa de Macau, em co-organização com a Fundação Jorge Álvares e patrocínio da Fundação Macau.
A exposição é inaugurada no próximo dia 7 de Novembro, quinta-feira, e irá mostrar ao público “a variedade de formas e de desenhos desses artigos de porcelana”, servindo também para comemorar o vigésimo aniversário do estabelecimento da RAEM e assinalar os 70 Anos da implementação da República Popular da China, bem como os 40 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal.
A porcelana chinesa vai também estar em foco na 14ª. edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, onde vão ser inseridas uma exposição que ocorre de 2 a 31 de Novembro, na Galeria dos Morgados da Pedricosa, junto ao Museu de Santa Joana. Esta última iniciativa conta com a colaboração do Instituto Internacional de Macau.

29 Out 2019

Cinema | FRC apresenta filmes com Moçambique como pano de fundo 

Começa na próxima segunda-feira a quarta edição do Ciclo de Cinema de Moçambique, fruto de uma parceria entre a Fundação Rui Cunha e a Associação dos Amigos de Moçambique. O cartaz é composto por filmes e documentários premiados e conta também com a presença dos realizadores Melagres Zacarias Cupula e João Viana

 

[dropcap]A[/dropcap] Fundação Rui Cunha (FRC) volta a ser palco de um ciclo de cinema dedicado a Moçambique, organizado em parceria com a Associação dos Amigos de Moçambique, sediada em Macau. Na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de Novembro, serão exibidos filmes e documentários no auditório da FRC. A primeira película a ser exibida, logo na segunda-feira, é “O comboio de sal e açúcar”, de 2016, da autoria de Licínio Azevedo. Segue-se, na terça-feira, 5 de Novembro, a exibição do filme de animação “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos”, de Nildo Essá e o documentário “200 anos da Ilha de Moçambique”, produzido em 2017.

Este documentário conta a história do bicentenário da Ilha de Moçambique desde a chegada dos portugueses até à actualidade, tendo sido lançado no âmbito das comemorações do aniversário da primeira capital do país.

O filme “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos” recebeu, em 2014, uma nomeação como melhor animação no Africa Movie Academy Awards. Trata-se de uma curta-metragem que oferece, pela primeira vez, às crianças de Moçambique uma animação em 3D com a identidade moçambicana.

“Our Madness”, de João Viana, será apresentado ao público no dia 6 de Novembro, e conta a história de Lucy, uma mulher internada num hospício em Moçambique. Segue-se, no dia seguinte, a exibição do documento de James Byrne, da National Geographic, intitulado “Na Linha da Frente: Os Fiscais do Parque Nacional da Gorongosa”, produzido o ano passado. O filme aborda o trabalho de um grupo de homens e mulheres que suportaram treinos difíceis para tentar realizar o sonho de se tornarem fiscais. “Esta é a história inspiradora dos que vão ser escolhidos para vestir com orgulho o uniforme e integrar a equipa de 260 Fiscais “na linha de frente” para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira”, aponta uma nota oficial.

Realizadores presentes

A IV edição do Ciclo de Cinema de Moçambique fica completa com a presença de dois realizadores, Melagres Zacarias Cupula e João Viana, que nos dias 5 e 6 de Novembro vão falar dos seus trabalhos e do panorama do cinema em Moçambique. As palestras decorrem após a exibição dos seus filmes.

João Viana nasceu em Angola, sendo filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994 licenciou-se em Direito em Coimbra, tendo estudado posteriormente cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, que conquistou a primeira posição no concurso de longas metragens do Instituto do Cinema e Audiovisual, em Portugal.

Melagres Zacarias Cupula, nascido em Moçambique, na província de Nampula, interessou-se pelo cinema desde cedo, principalmente no que diz respeito aos filmes de ficção e documentários. O realizador frequentou, em 2013, o curso técnico de cinema no Instituto Vahocha. Em 2014 cria sua própria gravadora e editora de filmes, designada Rec Sonhos África (Editora Nacional de Audiovisual e Cinema) com sede na cidade de Nampula, licenciada pelo então INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema).

29 Out 2019

Cinema | FRC apresenta filmes com Moçambique como pano de fundo 

Começa na próxima segunda-feira a quarta edição do Ciclo de Cinema de Moçambique, fruto de uma parceria entre a Fundação Rui Cunha e a Associação dos Amigos de Moçambique. O cartaz é composto por filmes e documentários premiados e conta também com a presença dos realizadores Melagres Zacarias Cupula e João Viana

 
[dropcap]A[/dropcap] Fundação Rui Cunha (FRC) volta a ser palco de um ciclo de cinema dedicado a Moçambique, organizado em parceria com a Associação dos Amigos de Moçambique, sediada em Macau. Na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de Novembro, serão exibidos filmes e documentários no auditório da FRC. A primeira película a ser exibida, logo na segunda-feira, é “O comboio de sal e açúcar”, de 2016, da autoria de Licínio Azevedo. Segue-se, na terça-feira, 5 de Novembro, a exibição do filme de animação “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos”, de Nildo Essá e o documentário “200 anos da Ilha de Moçambique”, produzido em 2017.
Este documentário conta a história do bicentenário da Ilha de Moçambique desde a chegada dos portugueses até à actualidade, tendo sido lançado no âmbito das comemorações do aniversário da primeira capital do país.
O filme “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos” recebeu, em 2014, uma nomeação como melhor animação no Africa Movie Academy Awards. Trata-se de uma curta-metragem que oferece, pela primeira vez, às crianças de Moçambique uma animação em 3D com a identidade moçambicana.
“Our Madness”, de João Viana, será apresentado ao público no dia 6 de Novembro, e conta a história de Lucy, uma mulher internada num hospício em Moçambique. Segue-se, no dia seguinte, a exibição do documento de James Byrne, da National Geographic, intitulado “Na Linha da Frente: Os Fiscais do Parque Nacional da Gorongosa”, produzido o ano passado. O filme aborda o trabalho de um grupo de homens e mulheres que suportaram treinos difíceis para tentar realizar o sonho de se tornarem fiscais. “Esta é a história inspiradora dos que vão ser escolhidos para vestir com orgulho o uniforme e integrar a equipa de 260 Fiscais “na linha de frente” para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira”, aponta uma nota oficial.

Realizadores presentes

A IV edição do Ciclo de Cinema de Moçambique fica completa com a presença de dois realizadores, Melagres Zacarias Cupula e João Viana, que nos dias 5 e 6 de Novembro vão falar dos seus trabalhos e do panorama do cinema em Moçambique. As palestras decorrem após a exibição dos seus filmes.
João Viana nasceu em Angola, sendo filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994 licenciou-se em Direito em Coimbra, tendo estudado posteriormente cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, que conquistou a primeira posição no concurso de longas metragens do Instituto do Cinema e Audiovisual, em Portugal.
Melagres Zacarias Cupula, nascido em Moçambique, na província de Nampula, interessou-se pelo cinema desde cedo, principalmente no que diz respeito aos filmes de ficção e documentários. O realizador frequentou, em 2013, o curso técnico de cinema no Instituto Vahocha. Em 2014 cria sua própria gravadora e editora de filmes, designada Rec Sonhos África (Editora Nacional de Audiovisual e Cinema) com sede na cidade de Nampula, licenciada pelo então INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema).

29 Out 2019

Armazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro

[dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau.

De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”.

Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”.

Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi.

Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.

28 Out 2019

Armazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro

[dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau.
De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”.
Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”.
Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi.
Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.

28 Out 2019

CCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância

[dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC).

A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton.

Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.

28 Out 2019

CCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância

[dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC).
A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton.
Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.

28 Out 2019

Fundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado 

É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas

 

[dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas.

No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros.

De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”.

“Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota.

No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês.

O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado.

Ondjaki em Macau

A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word.

“O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO.

Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco.

Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).

28 Out 2019

Fundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado 

É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas

 
[dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas.
No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros.
De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”.
“Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota.
No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês.
O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado.

Ondjaki em Macau

A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word.
“O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO.
Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco.
Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).

28 Out 2019

Música e poesia fundem-se em espectáculo do escritor angolano Ondjaki

[dropcap]O[/dropcap] escritor angolano Ondjaki vai apresentar, em Novembro, em Macau, um “encontro surpresa” entre “a leitura de poemas e a música”, disse ontem à Lusa a delegada da Fundação Oriente no território, Ana Paula Cleto.

O espectáculo do poeta e da violoncelista brasileira Maria Clara Vale “Chão de Novo” vai marcar, em 2 de Novembro, o arranque do “Salão de Outono”, que comemora este ano o 10.º aniversário.
É “uma oportunidade fantástica” trazer Ondjaki a Macau para assinalar a data do certame, que tem funcionado como uma plataforma de visibilidade para artistas locais e este ano propõe quase 80 obras de meia centena de autores, acrescentou Ana Paula Cleto.

“Já tinha conhecimento de que ele [Ondjaki] fazia espectáculos de ‘spoken word’ e, em parceria com o Arte Institute (…) surgiu a ideia de trazer” ao território um dos escritores angolanos mais conhecidos em Portugal, indicou a responsável.

No mesmo dia, será atribuído na Casa Garden o prémio da Fundação Oriente para as Artes Plásticas, cujo vencedor será, à semelhança de anos anteriores, convidado a visitar Portugal para uma residência artística de um mês.

“Fazemos um programa para estes jovens artistas que inclui visitas a ateliês de artistas portugueses e visitas a alguns museus e galerias mais importantes”, explicou Ana Paulo Cleto, acrescentando que o ‘feedback’ dos últimos anos “tem sido excelente”.

No âmbito desta residência artística, a Fundação Oriente tem uma parceria com a galeria Arte Periférica, no Centro Cultural de Belém (CCB), onde os jovens têm espaço para trabalhar e na qual realizam uma exposição individual.

Encontro de artes

O certame anual possibilita aos “artistas mais jovens de Macau mostrarem aquilo que fazem”, já que nem todos teriam facilmente a possibilidade de fazer exposições no território, disse.
Entre as quase 80 obras expostas ao público até 30 de Novembro, encontram-se pinturas a óleo e acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia e instalação.

Todos os artistas seleccionados, embora de diferentes origens, trabalham e vivem em Macau, segundo a Fundação Oriente.

25 Out 2019

Literatura | HM lança segundo suplemento especial em parceria com editora Abysmo 

Lançado na última edição do Festival Literário de Óbidos, em Portugal, o suplemento “O Medo”, hoje publicado com o HM, é a segunda parceria do género entre o jornal e a editora portuguesa Abysmo, dirigida por João Paulo Cotrim, depois do lançamento do suplemento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa

 

[dropcap]O[/dropcap] HM voltou a juntar-se à editora portuguesa Abysmo, fundada pelo editor João Paulo Cotrim, para lançar um novo suplemento especial que olha de forma aprofundada para a temática do Medo. Além dos colaboradores habituais do suplemento H, que diariamente são publicados nas páginas do HM, o suplemento conta com novos autores, como é o caso de Gonçalo M. Tavares, de David Soares, autor de romances ligados ao universo do terror e do fantástico, do poeta José Anjos, do escritor Gonçalo M. Tavares ou das psicoterapeutas Ana Sanganha e Patrícia Câmara, que tentam desmistificar, pela via da psicologia, o sentimento do medo na vida humana.

O suplemento “O Medo” foi lançado na última edição do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), que decorreu entre os dias 10 e 20 de Outubro na histórica cidade portuguesa. Ao HM, João Paulo Cotrim conta que o suplemento foi muito bem recebido, sobretudo depois do lançamento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa, fruto da mesma parceria.

Além disso, “tendo em conta o tema da edição deste ano do FOLIO, que tinha a ver com o Medo, um tema que é caro ao Carlos Morais José, achámos graça prolongar e repetir o suplemento com o mesmo tema. É uma forma de intervenção num festival literário de algum modo original e por outra muito interessante, porque prolonga a vida daquilo que é a mesa de debate”.

O lançamento do suplemento contou também com a colaboração da livraria portuguesa Ler Devagar, uma das organizadoras do FOLIO. “Não há como escapar ao medo, é algo que nos acompanha ao longo da vida. Quando fizemos a apresentação o suplemento foi distribuído gratuitamente ao longo do festival e foi muito bem acolhido. A mesa de debate no festival também acabou por ser muito interessante do ponto de vista do conteúdo e muito participada, estavam umas 70 pessoas na sala.”

João Paulo Cotrim assegura que este suplemento “é uma perspectiva jornalística de perceber este fenómeno, o que significa o medo, a importância que ele tem nas nossas vidas e no modo como nos relacionamos com o mundo. Fomos à procura das várias perspectivas. Há um eixo grande à volta do tempo, o medo do passado, presente e futuro, com textos de cariz filosófico como é o caso do texto do António de Castro Caeiro, ou ensaístico, como é o caso do David Soares e do António Eloy. Estes autores têm um eixo principal que analisa o fenómeno do medo. E depois há uma análise, de uma perspectiva mais intimista, do que é o medo. Há uma interpretação do fenómeno.”

Um novo caminho

João Paulo Cotrim não tem dúvidas de que a publicação de crónicas no suplemento H dá ao HM “um lugar único na imprensa de expressão lusófona pela quantidade de cronistas, os estilos e os temas que são tratados”. Para o editor da Abysmo, o jornal “tem criado um espaço que é muito interessante e original. De algum modo o suplemento também é uma ampliação dessa dinâmica que acontece diariamente e que tem sido fulcral”.

“Parece-me interessante e importante este percurso do HM nestas páginas de cultura, pois tem feito um caminho que acaba por ser muito influente no panorama literário português e estes suplementos são sinal disso mesmo, o prolongar além do quotidiano essas reflexões”, acrescentou João Paulo Cotrim.

Apresentando ligeiras diferenças face ao que foi lançado em Óbidos, o suplemento hoje publicado “tem um outro tempo e respiração, mas é interessante ver como estes objectos ganham vidas diferentes”.

É como se “o medo também ganhasse rostos diferentes”, assegura João Paulo Cotrim, que adianta que poderão ser lançados novos suplementos no futuro. “Creio que pelo modo como foram acolhidos estes dois é bastante provável que num próximo festival ou numa outra circunstância qualquer avancemos com uma coisa semelhante.”

25 Out 2019

Literatura | HM lança segundo suplemento especial em parceria com editora Abysmo 

Lançado na última edição do Festival Literário de Óbidos, em Portugal, o suplemento “O Medo”, hoje publicado com o HM, é a segunda parceria do género entre o jornal e a editora portuguesa Abysmo, dirigida por João Paulo Cotrim, depois do lançamento do suplemento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa

 
[dropcap]O[/dropcap] HM voltou a juntar-se à editora portuguesa Abysmo, fundada pelo editor João Paulo Cotrim, para lançar um novo suplemento especial que olha de forma aprofundada para a temática do Medo. Além dos colaboradores habituais do suplemento H, que diariamente são publicados nas páginas do HM, o suplemento conta com novos autores, como é o caso de Gonçalo M. Tavares, de David Soares, autor de romances ligados ao universo do terror e do fantástico, do poeta José Anjos, do escritor Gonçalo M. Tavares ou das psicoterapeutas Ana Sanganha e Patrícia Câmara, que tentam desmistificar, pela via da psicologia, o sentimento do medo na vida humana.
O suplemento “O Medo” foi lançado na última edição do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), que decorreu entre os dias 10 e 20 de Outubro na histórica cidade portuguesa. Ao HM, João Paulo Cotrim conta que o suplemento foi muito bem recebido, sobretudo depois do lançamento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa, fruto da mesma parceria.
Além disso, “tendo em conta o tema da edição deste ano do FOLIO, que tinha a ver com o Medo, um tema que é caro ao Carlos Morais José, achámos graça prolongar e repetir o suplemento com o mesmo tema. É uma forma de intervenção num festival literário de algum modo original e por outra muito interessante, porque prolonga a vida daquilo que é a mesa de debate”.
O lançamento do suplemento contou também com a colaboração da livraria portuguesa Ler Devagar, uma das organizadoras do FOLIO. “Não há como escapar ao medo, é algo que nos acompanha ao longo da vida. Quando fizemos a apresentação o suplemento foi distribuído gratuitamente ao longo do festival e foi muito bem acolhido. A mesa de debate no festival também acabou por ser muito interessante do ponto de vista do conteúdo e muito participada, estavam umas 70 pessoas na sala.”
João Paulo Cotrim assegura que este suplemento “é uma perspectiva jornalística de perceber este fenómeno, o que significa o medo, a importância que ele tem nas nossas vidas e no modo como nos relacionamos com o mundo. Fomos à procura das várias perspectivas. Há um eixo grande à volta do tempo, o medo do passado, presente e futuro, com textos de cariz filosófico como é o caso do texto do António de Castro Caeiro, ou ensaístico, como é o caso do David Soares e do António Eloy. Estes autores têm um eixo principal que analisa o fenómeno do medo. E depois há uma análise, de uma perspectiva mais intimista, do que é o medo. Há uma interpretação do fenómeno.”

Um novo caminho

João Paulo Cotrim não tem dúvidas de que a publicação de crónicas no suplemento H dá ao HM “um lugar único na imprensa de expressão lusófona pela quantidade de cronistas, os estilos e os temas que são tratados”. Para o editor da Abysmo, o jornal “tem criado um espaço que é muito interessante e original. De algum modo o suplemento também é uma ampliação dessa dinâmica que acontece diariamente e que tem sido fulcral”.
“Parece-me interessante e importante este percurso do HM nestas páginas de cultura, pois tem feito um caminho que acaba por ser muito influente no panorama literário português e estes suplementos são sinal disso mesmo, o prolongar além do quotidiano essas reflexões”, acrescentou João Paulo Cotrim.
Apresentando ligeiras diferenças face ao que foi lançado em Óbidos, o suplemento hoje publicado “tem um outro tempo e respiração, mas é interessante ver como estes objectos ganham vidas diferentes”.
É como se “o medo também ganhasse rostos diferentes”, assegura João Paulo Cotrim, que adianta que poderão ser lançados novos suplementos no futuro. “Creio que pelo modo como foram acolhidos estes dois é bastante provável que num próximo festival ou numa outra circunstância qualquer avancemos com uma coisa semelhante.”

25 Out 2019

Recital | Tenor José de Eça e pianista Luís Costa na China

[dropcap]O[/dropcap] tenor José de Eça e o pianista Luís Costa apresentaram ontem um recital em Cantão, no sul da China, antes de tocarem em Pequim, esta sexta-feira, parte do Festival de Cultura Portuguesa na China.

Na sexta-feira, José de Eça e Luís Costa tocam em Pequim, na sala de espetáculos da Qinghua, considerada a mais prestigiada universidade chinesa, localizada no norte de Pequim, e onde se formaram o actual Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu antecessor, Hu Jintao.

Estabelecido em 1911, o campus da Qinghua foi construído a partir de um antigo jardim imperial do século XVIII, preservando os lagos, espaços verdes e edifícios centenários. A universidade tem mais de 25.000 estudantes, segundo o seu ‘site’ oficial.

Com apenas 24 anos, José de Eça começou a sua carreira ainda na adolescência. O artista iniciou os estudos musicais com a mãe, Maria de Almeida de Eça, e trabalhou aperfeiçoamento vocal com o pai, Oliveira Lopes, antes de ingressar no Conservatório Superior de Música de Gaia.

Luís Costa iniciou os estudos musicais aos 8 anos com Zhuang Xiao Hua, e prosseguiu-os com os professores Álvaro Teixeira Lopes e Friedemann Rieger, na HFM Stuttgart, onde terminou em 2012 com a classificação máxima. Atualmente, está a tirar doutoramento na Universidade de Aveiro.

Os espectáculos vão conciliar o reportório nacional com o internacional, incluindo uma peça do compositor chinês Wang Shiguang, e temas de Beethoven ou Franz Liszt, mas também dos portugueses Luís de Freitas Branco ou Vianna da Motta.

Os concertos integram o Festival de Cultura Portuguesa, que trouxe este ano à China dezenas de artistas portugueses, parte de uma agenda que inclui ainda festivais de cinema, literatura, teatro ou dança, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois governos.

Outros eventos culturais deverão realizar-se até ao final deste ano, quando se celebram 40 anos desde que Portugal e a República Popular da China estabeleceram relações diplomáticas.

24 Out 2019

Recital | Tenor José de Eça e pianista Luís Costa na China

[dropcap]O[/dropcap] tenor José de Eça e o pianista Luís Costa apresentaram ontem um recital em Cantão, no sul da China, antes de tocarem em Pequim, esta sexta-feira, parte do Festival de Cultura Portuguesa na China.
Na sexta-feira, José de Eça e Luís Costa tocam em Pequim, na sala de espetáculos da Qinghua, considerada a mais prestigiada universidade chinesa, localizada no norte de Pequim, e onde se formaram o actual Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu antecessor, Hu Jintao.
Estabelecido em 1911, o campus da Qinghua foi construído a partir de um antigo jardim imperial do século XVIII, preservando os lagos, espaços verdes e edifícios centenários. A universidade tem mais de 25.000 estudantes, segundo o seu ‘site’ oficial.
Com apenas 24 anos, José de Eça começou a sua carreira ainda na adolescência. O artista iniciou os estudos musicais com a mãe, Maria de Almeida de Eça, e trabalhou aperfeiçoamento vocal com o pai, Oliveira Lopes, antes de ingressar no Conservatório Superior de Música de Gaia.
Luís Costa iniciou os estudos musicais aos 8 anos com Zhuang Xiao Hua, e prosseguiu-os com os professores Álvaro Teixeira Lopes e Friedemann Rieger, na HFM Stuttgart, onde terminou em 2012 com a classificação máxima. Atualmente, está a tirar doutoramento na Universidade de Aveiro.
Os espectáculos vão conciliar o reportório nacional com o internacional, incluindo uma peça do compositor chinês Wang Shiguang, e temas de Beethoven ou Franz Liszt, mas também dos portugueses Luís de Freitas Branco ou Vianna da Motta.
Os concertos integram o Festival de Cultura Portuguesa, que trouxe este ano à China dezenas de artistas portugueses, parte de uma agenda que inclui ainda festivais de cinema, literatura, teatro ou dança, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois governos.
Outros eventos culturais deverão realizar-se até ao final deste ano, quando se celebram 40 anos desde que Portugal e a República Popular da China estabeleceram relações diplomáticas.

24 Out 2019

FIMM | Concerto de música clássica hoje no Teatro D.Pedro V

[dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje, inserido no cartaz do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), o concerto “Um Romance Musical”, protagonizado pelos músicos Svetlin Roussev e Yeol Eum Son, que apresentam várias obras-primas clássicas.

No sábado, estes dois músicos colaboram com os Solistas de Sejong para apresentar o Duplo Concerto em Ré Menor de Mendelssohn no concerto “Encontro Quatro Estações”, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau. Os Solistas de Sejong voltam a actuar domingo em conjunto com Sophia Su, uma violinista de Macau, num concerto intitulado “Serenata de Cordas”. Também no sábado acontece o concerto do músico americano Peter Broderick no anfiteatro das Casas-Museu da Taipa.

Na quarta-feira, 30 de Outubro, acontece o espectáculo “A Cantata do Rio Amarelo”, apresentado como uma homenagem para comemorar o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China e o 20.º aniversário da transferência da administração de Macau para a China. O concerto é apresentado pela Orquestra de Macau e pelo Coro do NCPA da China, e inclui um repertório composto por clássicos intemporais.

24 Out 2019

FIMM | Concerto de música clássica hoje no Teatro D.Pedro V

[dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje, inserido no cartaz do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), o concerto “Um Romance Musical”, protagonizado pelos músicos Svetlin Roussev e Yeol Eum Son, que apresentam várias obras-primas clássicas.
No sábado, estes dois músicos colaboram com os Solistas de Sejong para apresentar o Duplo Concerto em Ré Menor de Mendelssohn no concerto “Encontro Quatro Estações”, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau. Os Solistas de Sejong voltam a actuar domingo em conjunto com Sophia Su, uma violinista de Macau, num concerto intitulado “Serenata de Cordas”. Também no sábado acontece o concerto do músico americano Peter Broderick no anfiteatro das Casas-Museu da Taipa.
Na quarta-feira, 30 de Outubro, acontece o espectáculo “A Cantata do Rio Amarelo”, apresentado como uma homenagem para comemorar o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China e o 20.º aniversário da transferência da administração de Macau para a China. O concerto é apresentado pela Orquestra de Macau e pelo Coro do NCPA da China, e inclui um repertório composto por clássicos intemporais.

24 Out 2019

Museu Berardo | Lisboa recebe exposição de Ung Vai Meng e Chan Hin Io

Guilherme Ung Vai Meng e Chan Hin Io decidiram formar o colectivo YIIMA, que se dedica a captar lugares e memórias de Macau que deixaram de existir pela força do desenvolvimento económico e dos novos tempos. A exposição é inaugurada a 6 de Novembro no Museu Berardo, em Lisboa, e conta com a curadoria de João Miguel Barros

 

[dropcap]S[/dropcap]ão 40 obras expostas em cinco salas do Museu Berardo, em Lisboa, que revelam aquilo que Macau ainda agora deixou de ser. Guilherme Ung Vai Meng, artista conceituado em Macau, conhecido sobretudo pelo desenho, ex-presidente do Instituto Cultural, juntou-se a Chan Hin Io, que trabalha sobretudo em fotografia documental, e decidiram fundar o colectivo YIIMA.

Este colectivo mostrou, recorrendo à fotografia, vídeo ou instalação, os lugares históricos de Macau que as novas gerações vão deixar de poder ver de perto. João Miguel Barros, ele próprio fotógrafo e curador desta mostra, resolveu dar-lhe o nome de “(Des)Construção da Memória”, por ela não “registar a memória de um tempo linear e cronológico”.

“Não é, tão-pouco, o desfilar de uma memória construída a partir de factos sistematizados, que permita revisitar a história de modo estruturado ou científico. É, antes, uma forma de os artistas olharem livremente o passado, confortavelmente instalados no presente”, escreveu o curador sobre a exposição.

Ao HM, João Miguel Barros revelou que foi a amizade com Guilherme Ung Vai Meng que o fez conhecer de perto estas obras. “São trabalhos que incidem numa recolha de situações de Macau mas trabalhadas numa perspectiva artística.”

“A grande preocupação dos dois tem a ver com o património e a memória de Macau, a identidade cultural e o desaparecimento de muitos elementos culturais e urbanísticos do território. Quando perceberam as grandes transformações a que Macau tem estado sujeito, os dois artistas foram fazendo um registo desses lugares para que não se perdessem, fazendo uma base de dados de todos os elementos que estavam nesses locais”, acrescentou o curador.

O “antes e depois” destes lugares não ficou registado apenas em fotografia documental, mas através da realização de performances artísticas ou vídeos. A “(Des)Construção da Memória” apresenta “uma mistura completamente diferente, com uma particularidade”, aponta o curador.

“Em todas as fotografias tanto Ung Vai Meng como Chan Hi Io surgem vestidos de anjo como sendo protagonistas do momento. Estas fotografias são o resultado de uma preparação muito intensa. Vamos também ter os desenhos feitos por Ung Vai Meng antes das fotografias terem sido tiradas”, frisou o curador.

Celebrar Macau e China

Esta mostra visa comemorar não apenas os 20 anos da transferência de soberania de Macau para a China, mas também os 40 anos de estabelecimento de relações diplomáticas entre China e Portugal.

Para João Miguel Barros, “há aqui uma forte carga simbólica”, além de considerar esta exposição importante porque “recupera memórias de Macau”. “Se não fosse este trabalho que os dois autores têm vindo a fazer, estavam perdidas”, assegura João Miguel Barros, que destaca também o facto de se tratar de um “trabalho inédito”.

A exposição “(Des)Construção da Memória” está estruturada em cinco partes: “Memória”, “Ritualismo”, “Leveza”, “Cerimónia” e “Paraíso”. De acordo com o prefácio escrito por Ung Vai Meng e Chan Hin Io, constante no catálogo da exposição, as imagens que fazem parte da secção “Memória” são “delicadas e historicamente mais sensíveis”, incluindo “cenas da realidade social e de reconstrução de acontecimentos passados de Macau”.

Em “Ritualismo” existe um “espaço de memória constituído por fotografias que têm como denominador comum estruturas de bambu”. Nesta parte da exposição, uma grande escultura de bambu que representa a síntese entre o túmulo octogonal existente no Mosteiro da Batalha e o estilo típico do pavilhão chinês.

Na secção “Leveza” apresenta-se um vídeo realizado numa sala secreta da cidade antiga de Macau. Em “Cerimónia”, apresentam-se “imagens registadas num espaço anteriormente utilizado pela indústria e pelo comércio marítimo, e que agora se encontra esquecido e abandonado”.

Finalmente, “Paraíso” constitui “o núcleo mais relevante desta exposição”, por conter obras que “retratam o mundo original de pessoas comuns e que foram pensadas com um propósito especial, uma vez que o interior de cada um dos espaços seleccionados está repleto de símbolos e objectos existentes no concreto tempo em que a acção foi registada”.

No final da sala de exposições, está exposto um gigantesco trabalho realizado no antigo Tribunal Judicial de Macau, para que os visitantes possam pensar e debater questões como “pátria espiritual”, “libertação” e “vazio”, apontam os artistas.

24 Out 2019

Museu Berardo | Lisboa recebe exposição de Ung Vai Meng e Chan Hin Io

Guilherme Ung Vai Meng e Chan Hin Io decidiram formar o colectivo YIIMA, que se dedica a captar lugares e memórias de Macau que deixaram de existir pela força do desenvolvimento económico e dos novos tempos. A exposição é inaugurada a 6 de Novembro no Museu Berardo, em Lisboa, e conta com a curadoria de João Miguel Barros

 
[dropcap]S[/dropcap]ão 40 obras expostas em cinco salas do Museu Berardo, em Lisboa, que revelam aquilo que Macau ainda agora deixou de ser. Guilherme Ung Vai Meng, artista conceituado em Macau, conhecido sobretudo pelo desenho, ex-presidente do Instituto Cultural, juntou-se a Chan Hin Io, que trabalha sobretudo em fotografia documental, e decidiram fundar o colectivo YIIMA.
Este colectivo mostrou, recorrendo à fotografia, vídeo ou instalação, os lugares históricos de Macau que as novas gerações vão deixar de poder ver de perto. João Miguel Barros, ele próprio fotógrafo e curador desta mostra, resolveu dar-lhe o nome de “(Des)Construção da Memória”, por ela não “registar a memória de um tempo linear e cronológico”.
“Não é, tão-pouco, o desfilar de uma memória construída a partir de factos sistematizados, que permita revisitar a história de modo estruturado ou científico. É, antes, uma forma de os artistas olharem livremente o passado, confortavelmente instalados no presente”, escreveu o curador sobre a exposição.
Ao HM, João Miguel Barros revelou que foi a amizade com Guilherme Ung Vai Meng que o fez conhecer de perto estas obras. “São trabalhos que incidem numa recolha de situações de Macau mas trabalhadas numa perspectiva artística.”
“A grande preocupação dos dois tem a ver com o património e a memória de Macau, a identidade cultural e o desaparecimento de muitos elementos culturais e urbanísticos do território. Quando perceberam as grandes transformações a que Macau tem estado sujeito, os dois artistas foram fazendo um registo desses lugares para que não se perdessem, fazendo uma base de dados de todos os elementos que estavam nesses locais”, acrescentou o curador.
O “antes e depois” destes lugares não ficou registado apenas em fotografia documental, mas através da realização de performances artísticas ou vídeos. A “(Des)Construção da Memória” apresenta “uma mistura completamente diferente, com uma particularidade”, aponta o curador.
“Em todas as fotografias tanto Ung Vai Meng como Chan Hi Io surgem vestidos de anjo como sendo protagonistas do momento. Estas fotografias são o resultado de uma preparação muito intensa. Vamos também ter os desenhos feitos por Ung Vai Meng antes das fotografias terem sido tiradas”, frisou o curador.

Celebrar Macau e China

Esta mostra visa comemorar não apenas os 20 anos da transferência de soberania de Macau para a China, mas também os 40 anos de estabelecimento de relações diplomáticas entre China e Portugal.
Para João Miguel Barros, “há aqui uma forte carga simbólica”, além de considerar esta exposição importante porque “recupera memórias de Macau”. “Se não fosse este trabalho que os dois autores têm vindo a fazer, estavam perdidas”, assegura João Miguel Barros, que destaca também o facto de se tratar de um “trabalho inédito”.
A exposição “(Des)Construção da Memória” está estruturada em cinco partes: “Memória”, “Ritualismo”, “Leveza”, “Cerimónia” e “Paraíso”. De acordo com o prefácio escrito por Ung Vai Meng e Chan Hin Io, constante no catálogo da exposição, as imagens que fazem parte da secção “Memória” são “delicadas e historicamente mais sensíveis”, incluindo “cenas da realidade social e de reconstrução de acontecimentos passados de Macau”.
Em “Ritualismo” existe um “espaço de memória constituído por fotografias que têm como denominador comum estruturas de bambu”. Nesta parte da exposição, uma grande escultura de bambu que representa a síntese entre o túmulo octogonal existente no Mosteiro da Batalha e o estilo típico do pavilhão chinês.
Na secção “Leveza” apresenta-se um vídeo realizado numa sala secreta da cidade antiga de Macau. Em “Cerimónia”, apresentam-se “imagens registadas num espaço anteriormente utilizado pela indústria e pelo comércio marítimo, e que agora se encontra esquecido e abandonado”.
Finalmente, “Paraíso” constitui “o núcleo mais relevante desta exposição”, por conter obras que “retratam o mundo original de pessoas comuns e que foram pensadas com um propósito especial, uma vez que o interior de cada um dos espaços seleccionados está repleto de símbolos e objectos existentes no concreto tempo em que a acção foi registada”.
No final da sala de exposições, está exposto um gigantesco trabalho realizado no antigo Tribunal Judicial de Macau, para que os visitantes possam pensar e debater questões como “pátria espiritual”, “libertação” e “vazio”, apontam os artistas.

24 Out 2019

Oficinas Navais | Mostra de trabalhos de jovens chineses até Fevereiro

[dropcap]C[/dropcap]hama-se “O Mundo como Vontade e Representação – Exposição Colectiva dos Artistas Emergentes do Interior da China” e é a mais recente exposição patente no Centro de Arte Contemporânea de Macau – Oficinas Navais N.º 1. A mostra, da responsabilidade do Instituto Cultural (IC), foi inaugurada esta segunda-feira e conta com curadoria da profissional de Sun Feng.

De acordo com uma nota oficial, esta convidou cinco jovens artistas contemporâneos do Interior da China, tal como Ouyang Sulong, Yuan Song, Liang Manqi, Hu Weiyi e Ying Xinxun, para apresentar um total de 26 obras de arte de grandes dimensões e de vários tipos, incluindo instalações de desenho espacial, instalações de vídeo interactivas, impressões em 3D, fotografias, vídeos e esculturas.

A mesma nota dá conta que “os artistas desenvolveram os seus estilos inovadores e muito próprios combinando diferentes técnicas de forma harmoniosa”, com as suas obras a “procurar transmitir as suas visões únicas sobre a vida quotidiana e questões sociais e examinando igualmente os seus próprios sentidos internos e a sua filosofia, reflectem as características estéticas da arte contemporânea chinesa”.

O IC aponta que através dos trabalhos, os cinco artistas “expressam uma tentativa de interpretar imagens espirituais, conduzindo os visitantes numa viagem de percepção e compreensão e inspirando-os a explorar e a reflectir sobre si mesmos e o mundo exterior”.

Esta mostra estará patente até ao dia 23 de Fevereiro de 2020 no Centro de Arte Contemporânea de Macau – Oficinas Navais N.º 1 (Rua de S. Tiago da Barra). O horário de abertura é entre as 10h00 e 19h00, de terça-feira a domingo, incluindo dias feriados.

23 Out 2019

Oficinas Navais | Mostra de trabalhos de jovens chineses até Fevereiro

[dropcap]C[/dropcap]hama-se “O Mundo como Vontade e Representação – Exposição Colectiva dos Artistas Emergentes do Interior da China” e é a mais recente exposição patente no Centro de Arte Contemporânea de Macau – Oficinas Navais N.º 1. A mostra, da responsabilidade do Instituto Cultural (IC), foi inaugurada esta segunda-feira e conta com curadoria da profissional de Sun Feng.
De acordo com uma nota oficial, esta convidou cinco jovens artistas contemporâneos do Interior da China, tal como Ouyang Sulong, Yuan Song, Liang Manqi, Hu Weiyi e Ying Xinxun, para apresentar um total de 26 obras de arte de grandes dimensões e de vários tipos, incluindo instalações de desenho espacial, instalações de vídeo interactivas, impressões em 3D, fotografias, vídeos e esculturas.
A mesma nota dá conta que “os artistas desenvolveram os seus estilos inovadores e muito próprios combinando diferentes técnicas de forma harmoniosa”, com as suas obras a “procurar transmitir as suas visões únicas sobre a vida quotidiana e questões sociais e examinando igualmente os seus próprios sentidos internos e a sua filosofia, reflectem as características estéticas da arte contemporânea chinesa”.
O IC aponta que através dos trabalhos, os cinco artistas “expressam uma tentativa de interpretar imagens espirituais, conduzindo os visitantes numa viagem de percepção e compreensão e inspirando-os a explorar e a reflectir sobre si mesmos e o mundo exterior”.
Esta mostra estará patente até ao dia 23 de Fevereiro de 2020 no Centro de Arte Contemporânea de Macau – Oficinas Navais N.º 1 (Rua de S. Tiago da Barra). O horário de abertura é entre as 10h00 e 19h00, de terça-feira a domingo, incluindo dias feriados.

23 Out 2019

Taipa | Concerto solidário por vítimas dos ciclones em Moçambique

[dropcap]M[/dropcap]úsicos de Macau vão subir ao palco de um hotel da Taipa no sábado para um concerto solidário com as vítimas dos ciclones que atingiram este ano as regiões centro e norte de Moçambique, anunciou ontem a organização.

A entrada é livre, mas uma percentagem do valor das senhas reverte para entidades locais, como a Cáritas, a Câmara Municipal da Beira e a Fundação Fernando Couto, disse à Lusa o vice-presidente da Associação de Amigos de Moçambique (AAM).

“Convidámos quatro bandas locais, incluindo bandas originárias de Macau, mas que não tocam no território há bastante tempo. Vai ser uma tarde agradável, com boa música. Convidamos todos a mostrar solidariedade com Moçambique”, disse Carlos Barreto. Os concertos vão decorrer num hotel da Taipa, entre as 16:00 e as 20:00.

Ao longo deste ano, a AAM enviou três pacotes de ajuda para Moçambique, no valor de 80 mil patacas, indicou Carlos Barreto. Moçambique foi pela primeira vez atingido por dois ciclones muito intensos na mesma época chuvosa.

O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em Março, causou 603 mortos e afectou cerca de 1,5 milhões de pessoas, enquanto o ciclone Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em Abril, deixou 45 mortos e afectou 286.000 pessoas.

22 Out 2019

Taipa | Concerto solidário por vítimas dos ciclones em Moçambique

[dropcap]M[/dropcap]úsicos de Macau vão subir ao palco de um hotel da Taipa no sábado para um concerto solidário com as vítimas dos ciclones que atingiram este ano as regiões centro e norte de Moçambique, anunciou ontem a organização.
A entrada é livre, mas uma percentagem do valor das senhas reverte para entidades locais, como a Cáritas, a Câmara Municipal da Beira e a Fundação Fernando Couto, disse à Lusa o vice-presidente da Associação de Amigos de Moçambique (AAM).
“Convidámos quatro bandas locais, incluindo bandas originárias de Macau, mas que não tocam no território há bastante tempo. Vai ser uma tarde agradável, com boa música. Convidamos todos a mostrar solidariedade com Moçambique”, disse Carlos Barreto. Os concertos vão decorrer num hotel da Taipa, entre as 16:00 e as 20:00.
Ao longo deste ano, a AAM enviou três pacotes de ajuda para Moçambique, no valor de 80 mil patacas, indicou Carlos Barreto. Moçambique foi pela primeira vez atingido por dois ciclones muito intensos na mesma época chuvosa.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em Março, causou 603 mortos e afectou cerca de 1,5 milhões de pessoas, enquanto o ciclone Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em Abril, deixou 45 mortos e afectou 286.000 pessoas.

22 Out 2019