admin EventosFestival de Luz | Transferência celebrada com ‘vídeo mapping’ português [dropcap]O[/dropcap] Festival de Luz em Macau arranca em Dezembro com instalações luminosas, jogos interactivos e espectáculos de ‘vídeo mapping’, um deles criado por uma equipa portuguesa, para celebrar o 20.º aniversário do território. A quinta edição do festival, que decorre durante todo o mês de Dezembro, tem como tema “À Descoberta da Luz” e vai realizar-se um pouco por toda a cidade, em 15 locais, afirmou ontem em conferência de imprensa a directora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes. Além das instalações luminosas, que vão estar patentes em vários pontos da cidade até às 00:10 do dia 1 de janeiro de 2020, seis equipas de Portugal, Espanha, Japão, Shenzhen e ainda duas equipas locais, “vão realizar espetáculos de ‘vídeo mapping’, subordinados ao tema de celebração do 20.º aniversário da passagem da administração do território de Portugal para a China, nas Ruínas de São Paulo e na Igreja de Seminário de São José, explicou a responsável. A equipa portuguesa, Ocubo, vai apresentar o seu vídeo mapping “Jornada de Luz de Macau”, entre os dias 1 e 10 de Dezembro, no qual “transportará o público para momentos históricos de Macau, apresentando a cultura oriental e ocidental da cidade, o património mundial, a gastronomia, festividades e eventos diversificados, entre outros aspectos, através duma demonstração colorida e diversificada”, apontaram as autoridades em comunicado. O orçamento da quinta edição do Festival de Luz em Macau é de 18 milhões de patacas, disse Maria Helena de Senna Fernandes aos jornalistas.
Andreia Sofia Silva EventosThis is My City | Surma, a miúda de Leiria, vem à China Surma, nome artístico de Débora Umbelino, é o nome integrante do cartaz do novo evento promovido pelo Festival This is My City. Depois de uma residência artística da banda chinesa Wu Tiao Ren em Leiria, cidade natal de Surma, é a vez da cantora multi-instrumentista pisar a China. Ao HM, Débora Umbelino fala do seu novo disco, que sai para o ano e que é uma homenagem a Daniel Johnston [dropcap]N[/dropcap]a carreira de Surma aconteceu tudo muito rápido. Tão rápido que a própria ainda acha que é um sonho. Natural de Leiria, cidade do centro de Portugal que tem lançado novos artistas para o panorama musical português, Débora Umbelino, nome verdadeiro de Surma, tem vindo a criar uma carreira consistente com sucesso dentro e fora do país. As suas sonoridades electrónicas têm conquistado o público, tendo-a levado ao concurso Festival Eurovisão da Canção, que não venceu, mas cujo palco partilhou com Conan Osíris. Desta vez os dois artistas voltam a partilhar um palco, mas na China, mais concretamente na cidade de Zhuhai e em Macau, no âmbito do festival This is My City. Débora Umbelino revela ao HM estar muito empolgada não só com esta viagem, mas também com este reencontro. “Nenhum de nós estava a ver aquilo (Festival Eurovisão da Canção) como uma competição. Já nos conhecíamos há alguns anos, desde o tempo em que o fui ver actuar nas Caldas da Rainha, em 2012 ou 2013. Partilhar o palco com ele é sempre uma alegria e uma festa. Estou ansiosa por voltar a ver o Conan, já não o vejo há algum tempo.” A vinda à China é uma consequência natural da residência artística da banda chinesa Wu Tiao Ren, que estiveram neste Verão em Portugal com concertos no Porto, Coimbra, Lisboa, Leiria e Montemor-o-Novo. Em Leiria, foi a vez da banda chinesa cruzar sonoridades com Surma. “Ao fim de duas semanas de os Wu Tiao Ren terem regressado à China apareceu a aprovação da minha ida e fiquei eufórica, pois a China sempre foi um dos objectivos maiores para ir enquanto Surma, em trabalho. Vai ser genial, estou felicíssima e espero que a China goste”, aponta. Surma irá tocar essencialmente as músicas do seu primeiro álbum, “Antwerpen”, lançado em 2017 pela Omichord Records, editora de Leiria. “Queria ver se tinha algum tempo para tocar uma ou duas músicas novas que já estão quase acabadas, para dar um miminho à China. Vou fazer também uma colaboração com os Wu Tiao Ren ao vivo, o que vai ser muito giro, vamos ter apenas meia hora. Vai ser importante mostrar o que fazemos em Portugal no país deles e mostrar o que fizemos cá, vai ser giro ver ao vivo”, contou. Apesar da batida electrónica, Surma é conhecida por ser uma artista multi-instrumentista, pelo que a viagem à China também lhe poderá abrir portas ao nível de novas sonoridades. “Sempre que toco fora de Portugal fico com a cabeça de uma maneira, nem sei explicar. Sinto muitas as influências quando vou lá fora, e ir à China, que é um país que me diz imenso desde pequena, vai dar-me umas influências do outro mundo e estou muito curiosa para ver o que vou achar disso tudo.” Surma está tão aberta a novas experiências musicais que pondera até assistir a alguns concertos. “Queria ouvir as músicas tradicionais de lá, assistir a uns concertos ao vivo. Sem dúvida alguma que me vai fazer abrir os horizontes para fazer coisas diferentes, fora da caixa.” Novo álbum a caminho Depois do bem sucedido “Antwerpen”, Surma encontra-se a trabalhar num segundo álbum, cujo nome ainda não pode revelar, muito menos o nome dos restantes músicos com quem está a trabalhar. Este será, portanto, o seu primeiro álbum colaborativo, e que será também uma homenagem ao músico norte-americano Daniel Johnston, falecido em Setembro deste ano. “A morte de Daniel Johnston foi um choque grande para mim, acho que tive uma epifania quando soube da sua morte. Queria fazer um álbum em sua homenagem e acho que vai ser com a colaboração de vários músicos e géneros, pois o Daniel também tinha essa imagética, a de colaborar com músicos de vários géneros musicais, e este álbum vai ser um bocado isso.” O novo trabalho discográfico de Surma deverá misturar sonoridades que vão desde o jazz, noise, electrónica ao rock. “Estou muito curiosa para ver como vai ser o resultado final, tenho estado a trabalhar nas músicas e depois passo-as para os produtores. Acho que vai ser muito fixe, porque não vai ser um álbum só meu, vai ser colaborativo. Um desafio muito novo para mim.” Antes do novo disco, Surma vai mostrar as primeiras canções que gravou, ainda em 2015 e que ninguém ouviu. “Vai sair um vinil de sete polegadas com músicas do início da Surma, as minhas primeiras músicas que nunca viram a luz do dia. As pessoas que me conhecem agora nunca ouviram essas músicas. Vou lançar isto como uma prenda de natal para elas.” O segundo álbum de originais deverá sair em Setembro de 2020 mas, até lá, Surma quer tocar muito por todo o lado, algo que sempre tem feito desde o início. Caminho atribulado Antes de ser Surma, Débora Umbelino quis experimentar uma panóplia de instrumentos e experiências musicais. “O meu caminho na música sempre foi um bocadinho atribulado, com cinco anos disse à minha mãe que queria aprender bateria, mas ela não me deixou. Depois passei para a flauta, depois saí porque não gostava. Entre os dez e os 13 anos andei em guitarra e piano clássico, mas desisti. Com 15 anos recebi um convite de um colega meu para começar uma banda de covers. Até aos 18 anos tivemos a banda, enveredámos pelos originais. Depois fui para Lisboa e saí da banda, e foi aí que a Surma apareceu, com 19 anos.” Desde então que não tem parado, com concertos em Portugal e também na Europa. “Tenho tido muita sorte como Surma, tenho uma equipa muito boa ao meu lado. Tenho tido uma adesão muito positiva por parte de Portugal e depois o álbum foi lançado para a Europa e fiquei com uma reacção muito boa também. Acho que ainda está tudo a ser um sonho constante para mim desde 2017. Não sei muito bem a que se deve este crescimento, tenho tido muito trabalho.” Surma assume que, quando sobe ao palco, já reconhece muitos rostos que a seguem para a ver e ouvir. “Criou-se um misto de amizade muito grande entre mim e as pessoas que vão aos concertos, já se conhecem as caras. Os concertos são familiares.” Na China, Surma poderá criar, assim, uma nova família.
admin EventosThis is My City | Surma, a miúda de Leiria, vem à China Surma, nome artístico de Débora Umbelino, é o nome integrante do cartaz do novo evento promovido pelo Festival This is My City. Depois de uma residência artística da banda chinesa Wu Tiao Ren em Leiria, cidade natal de Surma, é a vez da cantora multi-instrumentista pisar a China. Ao HM, Débora Umbelino fala do seu novo disco, que sai para o ano e que é uma homenagem a Daniel Johnston [dropcap]N[/dropcap]a carreira de Surma aconteceu tudo muito rápido. Tão rápido que a própria ainda acha que é um sonho. Natural de Leiria, cidade do centro de Portugal que tem lançado novos artistas para o panorama musical português, Débora Umbelino, nome verdadeiro de Surma, tem vindo a criar uma carreira consistente com sucesso dentro e fora do país. As suas sonoridades electrónicas têm conquistado o público, tendo-a levado ao concurso Festival Eurovisão da Canção, que não venceu, mas cujo palco partilhou com Conan Osíris. Desta vez os dois artistas voltam a partilhar um palco, mas na China, mais concretamente na cidade de Zhuhai e em Macau, no âmbito do festival This is My City. Débora Umbelino revela ao HM estar muito empolgada não só com esta viagem, mas também com este reencontro. “Nenhum de nós estava a ver aquilo (Festival Eurovisão da Canção) como uma competição. Já nos conhecíamos há alguns anos, desde o tempo em que o fui ver actuar nas Caldas da Rainha, em 2012 ou 2013. Partilhar o palco com ele é sempre uma alegria e uma festa. Estou ansiosa por voltar a ver o Conan, já não o vejo há algum tempo.” A vinda à China é uma consequência natural da residência artística da banda chinesa Wu Tiao Ren, que estiveram neste Verão em Portugal com concertos no Porto, Coimbra, Lisboa, Leiria e Montemor-o-Novo. Em Leiria, foi a vez da banda chinesa cruzar sonoridades com Surma. “Ao fim de duas semanas de os Wu Tiao Ren terem regressado à China apareceu a aprovação da minha ida e fiquei eufórica, pois a China sempre foi um dos objectivos maiores para ir enquanto Surma, em trabalho. Vai ser genial, estou felicíssima e espero que a China goste”, aponta. Surma irá tocar essencialmente as músicas do seu primeiro álbum, “Antwerpen”, lançado em 2017 pela Omichord Records, editora de Leiria. “Queria ver se tinha algum tempo para tocar uma ou duas músicas novas que já estão quase acabadas, para dar um miminho à China. Vou fazer também uma colaboração com os Wu Tiao Ren ao vivo, o que vai ser muito giro, vamos ter apenas meia hora. Vai ser importante mostrar o que fazemos em Portugal no país deles e mostrar o que fizemos cá, vai ser giro ver ao vivo”, contou. Apesar da batida electrónica, Surma é conhecida por ser uma artista multi-instrumentista, pelo que a viagem à China também lhe poderá abrir portas ao nível de novas sonoridades. “Sempre que toco fora de Portugal fico com a cabeça de uma maneira, nem sei explicar. Sinto muitas as influências quando vou lá fora, e ir à China, que é um país que me diz imenso desde pequena, vai dar-me umas influências do outro mundo e estou muito curiosa para ver o que vou achar disso tudo.” Surma está tão aberta a novas experiências musicais que pondera até assistir a alguns concertos. “Queria ouvir as músicas tradicionais de lá, assistir a uns concertos ao vivo. Sem dúvida alguma que me vai fazer abrir os horizontes para fazer coisas diferentes, fora da caixa.” Novo álbum a caminho Depois do bem sucedido “Antwerpen”, Surma encontra-se a trabalhar num segundo álbum, cujo nome ainda não pode revelar, muito menos o nome dos restantes músicos com quem está a trabalhar. Este será, portanto, o seu primeiro álbum colaborativo, e que será também uma homenagem ao músico norte-americano Daniel Johnston, falecido em Setembro deste ano. “A morte de Daniel Johnston foi um choque grande para mim, acho que tive uma epifania quando soube da sua morte. Queria fazer um álbum em sua homenagem e acho que vai ser com a colaboração de vários músicos e géneros, pois o Daniel também tinha essa imagética, a de colaborar com músicos de vários géneros musicais, e este álbum vai ser um bocado isso.” O novo trabalho discográfico de Surma deverá misturar sonoridades que vão desde o jazz, noise, electrónica ao rock. “Estou muito curiosa para ver como vai ser o resultado final, tenho estado a trabalhar nas músicas e depois passo-as para os produtores. Acho que vai ser muito fixe, porque não vai ser um álbum só meu, vai ser colaborativo. Um desafio muito novo para mim.” Antes do novo disco, Surma vai mostrar as primeiras canções que gravou, ainda em 2015 e que ninguém ouviu. “Vai sair um vinil de sete polegadas com músicas do início da Surma, as minhas primeiras músicas que nunca viram a luz do dia. As pessoas que me conhecem agora nunca ouviram essas músicas. Vou lançar isto como uma prenda de natal para elas.” O segundo álbum de originais deverá sair em Setembro de 2020 mas, até lá, Surma quer tocar muito por todo o lado, algo que sempre tem feito desde o início. Caminho atribulado Antes de ser Surma, Débora Umbelino quis experimentar uma panóplia de instrumentos e experiências musicais. “O meu caminho na música sempre foi um bocadinho atribulado, com cinco anos disse à minha mãe que queria aprender bateria, mas ela não me deixou. Depois passei para a flauta, depois saí porque não gostava. Entre os dez e os 13 anos andei em guitarra e piano clássico, mas desisti. Com 15 anos recebi um convite de um colega meu para começar uma banda de covers. Até aos 18 anos tivemos a banda, enveredámos pelos originais. Depois fui para Lisboa e saí da banda, e foi aí que a Surma apareceu, com 19 anos.” Desde então que não tem parado, com concertos em Portugal e também na Europa. “Tenho tido muita sorte como Surma, tenho uma equipa muito boa ao meu lado. Tenho tido uma adesão muito positiva por parte de Portugal e depois o álbum foi lançado para a Europa e fiquei com uma reacção muito boa também. Acho que ainda está tudo a ser um sonho constante para mim desde 2017. Não sei muito bem a que se deve este crescimento, tenho tido muito trabalho.” Surma assume que, quando sobe ao palco, já reconhece muitos rostos que a seguem para a ver e ouvir. “Criou-se um misto de amizade muito grande entre mim e as pessoas que vão aos concertos, já se conhecem as caras. Os concertos são familiares.” Na China, Surma poderá criar, assim, uma nova família.
Pedro Arede Especial Festival Internacional de Cinema EventosIFFAM | O espectáculo do cinema está a chegar A edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM, na sigla inglesa) acontece entre 5 e 10 de Dezembro e abraça um cartaz com cerca de 50 filmes. Numa edição que pretende celebrar os 20 anos da RAEM, o destaque vai para o cinema local. No entanto, há também ilustres filmes do novo cinema chinês e claro as películas integradas na competição internacional Apresentações Especiais para o 20.º Aniversário da RAEM Ina and the Blue Tiger Sauna Ina and the Blue Tiger Sauna é um thriller acerca da face obscura de Macau, onde o crime e a prostituição se cruzam na noite. Ina tem 19 anos quando regressa a Macau para morar com o pai, Loong. Longe de casa, enquanto vai dividindo os dias junto do namorado Chong e a orquestra onde toca violino, não imagina que um plano para assassinar o pai, está a ser preparado pelos seus rivais. Daí até descobrir que o pai era proprietário de uma das mais bem sucedidas saunas de Macau é um ápice, que ganha contornos rocambolesco quando Ina se vê envolvida numa disputa perigosa pela compra do espaço da sauna (Blue Tiger Sauna) contra o maior concorrente do seu pai. A actriz de Macau Eliz Lao é Ina e Blue Tiger Sauna conta com a realização de Bernardo Rao and Antonio Caetano De Faria. Let’s sing Let’s sing é um filme luminoso e bem-disposto que coloca Fong, uma adolescente que sonha ser cantora, no palco de um conturbado percurso rumo ao sonho de singrar no mundo da música. Tudo começa quando Fong ameaça o talentoso professor Cheong Chi Ian para o convencer a dar aulas. Daí nasce uma química, no mínimo, especial entre os dois, que leva a que Fong cante uma canção pouco adequada para a sua própria escola. O incidente, que leva inclusivamente que Cheong Chi Ian seja dispensado e que Ina abandone a escola, acaba estranhamente por dar visibilidade à jovem cantora, colocando-a no palco de uma grande competição musical. No entanto, há uma condição: Ina tem de actuar com a mesma canção com que cantou na escola. Os dilemas são mais que muitos e nem a família, nem Cheong Chi Ian aprovam que Fong repita a actuação na competição. No entanto, Fong tem um sonho e não desiste dele. Patio of Illusion Patio of Illusion acompanha as mudanças na vida e na relação de um jovem casal de Macau após 1999, ano que marcou a transferência da soberania de Macau de Portugal para a China. Ao longo de mais de 20 anos, o filme realizado por Shangshi Chen acompanha a transformação de Macau desde então, cruzando-a com o desenrolar da vida do casal ao longo das várias etapas marcantes da sua vida. A vida do casal, que entretanto enfrenta o desafio da paternidade e de uma socialização massiva, vai reflectindo os altos e baixos de uma região enquanto se transforma numa capital do jogo com a proliferação de inúmeros casinos, mas sem esquecer a crise financeira de 2008 ou outros desastres que Macau teve de enfrentar. Patio of Illusion conta no elenco com as participações de Eugene Tang, Kary Tang, Machi Chon, Bonnie Lei, Elvis Chao. Hedy Kou e Lok Cheong. Novo cinema chinês Over the sea O som de uma canção embala a cumplicidade entre uma criança de 11 anos e a sua prima. Xiaojie é uma criança selvagem que foi deixada para trás, crescendo sem referências, entre as memórias dos pais e o mar no horizonte. Os pais, imigrantes que partiram para trabalhar, não regressam há muitos anos e Xiaojie apega-se à prima, para si único símbolo de amor e de esperança. Com as cores do entardecer como pano de fundo, Over the sea chama para a ribalta o fenómeno das crianças abandonadas na China, de um ponto de vista íntimo e emocional, em vez de focar estatísticas alarmantes e os flagelos sociais. Over the sea conta com a realização de Sun Aoqian e no elenco com Yu Kunjie, Li Reb, Sun Xinfu. Dwelling in the Fuchun Mountains No dia da comemoração dos 70 anos, a matriarca da família Gu sofre um derrame cerebral, precipitando a sua demência. Sem palavras. Os seus quatro filhos enfrentam mudanças profundas no relacionamento entre si, enquanto lidam com os seus próprios problemas familiares. O destino das suas vidas, ligadas pelo amor e desafiadas por perguntas e dilemas, desenrolam-se ao longo das quatro estações do ano, tal qual uma antiga pintura chinesa: Dwelling in the Fuchun Mountains, do pintor Huang Gongwang. Dwelling in the Fuchun Mountains conta com a realização e autoria de Xiaogang Gu e no elenco, com as participações de Youfa Qian, Fengjuan Wang, Zhangjian Sun. Wet Season Singapura. A chuva cai intensamente. Estamos na época das monções na cidade, quando Ling uma professora de chinês vê o seu casamento e a sua vida escolar desmoronar, por não ser capaz de ter filhos. No entanto, uma improvável relação com um aluno seu acaba por devolver a confiança perdida e ajudá-la a reafirmar a sua identidade. Em Wet Season, o realizador Anthony Chen explora a condição feminina, sem puxar pelo drama, mas permitindo que o público se envolva delicadamente com o complexo quotidiano de Singapura. A não perder no cartaz do IFFAM, Wet Season conta no elenco com Yeo Yann Yann, Christopher Lee, Koh Jia Ler e Yang Shi Bin. Competição Internacional Homecoming Tentando encontrar soluções para os conflitos do seu casamento, Aida faz uma viagem com o marido de volta a casa. Durante a viagem envolvem-se num acidente de viação e, involuntariamente, acabam por matar um homem. Um homem que era marido de alguém. Após o sucedido, o casal faz um desvio para a aldeia de onde é originário o homem, para prestar homenagem à viúva. É aqui que tudo acontece, numa jornada inesperada de busca por respostas às grandes questões da sua vida e pela inevitabilidade de enfrentar um futuro diferente, este é um regresso a casa que acaba também por ser uma metamorfose em todos os sentidos da palavra. Homecoming conta com a realização de Adriyanto Dewo e conta no elenco com Putri Ayudya Asmara Abigail, Ibnu Jamil e Yoga Pratama nos papéis principais deste filme 100 por cento indonésio. Two of us Nina e Madeleine são duas mulheres reformadas e secretamente apaixonadas há várias décadas. À vista de todos, incluindo a família de Madeleine, são pura e simplesmente vizinhas que vivem no último andar do mesmo prédio. No entanto, longe dos olhares indiscretos, as duas mulheres vão e vêm, alternando espaços entre os seus dois apartamentos que acabam por ser lugares de partilha dos prazeres e da vida que levam em conjunto. Naturalmente que depois a relação acaba por ficar virada do avesso quando um acontecimento inesperado, que coloca mesmo as suas vidas em risco, revela involuntariamente, toda a verdade da sua relação. Two of us é uma co-produção francesa, belga, holandesa e luxemburguesa e conta com a realizaçao do italiano Filippo Meneghetti. Martine Chevallier é Madeleine e Barbara Sukowa é Nina e neste filme falado em francês. Bellbird Do neo-zelandês Hamish Bennett, Bellbird conta a história de Ross, um agricultor parco em palavras, a partir do momento em que este parece perder o rumo da sua vida, quando a sua mulher, Beth, morre inesperadamente. Sem ninguém por perto interessado em ajudar nos trabalhos diários da quinta, nem mesmo o seu filho Bruce, surge Marley uma jovem disposta a apoiar e a mudar o rumo da vida do ainda mais mal-humorado Ross. Ross dispensa a ajuda de Marley mas Marley lá vai aparecendo e ajudando na ordenha, enquanto ignora a má disposição do velho Ross, até que, quase um ano após a morte de Beth, a questão se torna incontornável e a necessidade de encontrar o seu lugar no mundo tende a vir ao de cima. Belbird é um filme falado em inglês e conta no elenco com Marshall Napier, Cohen Holloway, Rachel House, Kahukura Retimana, Stephen Tamarapa e Annie Whittle.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | Mostra da diáspora macaense segunda-feira [dropcap]O[/dropcap] Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCM) prepara-se para receber uma exposição que é resultado de um concurso decorrido na cidade de São Francisco, Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que reuniu 20 trabalhos artísticos essencialmente de artistas macaenses da diáspora americana e também de outras comunidades residentes naquela cidade. De acordo com uma nota oficial, esta iniciativa contou com a coordenação da macaense Suzie Ferras e “procurou reunir trabalhos que tenham por tema Macau e que retratem características culturais do território, desde a cozinha, o património, história a pessoas”. A exposição, denominada “Mae Macau” terá lugar na Galeria do Albergue da SCM entre os dias 25 e 29 deste mês, durante a semana do Encontro das Comunidades Macaenses que vai trazer cerca de um milhar de participantes. A iniciativa é da Creative IQ Art Studio de São Francisco e conta com o apoio do Club Lusitano de Califórnia, Conselho das Comunidades Macaenses, Instituto Internacional de Macau, Centro Cultural de Macau e da Direcção dos Serviços de Turismo, e do Albergue SCM que cedeu o espaço para a exposição.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | Mostra da diáspora macaense segunda-feira [dropcap]O[/dropcap] Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCM) prepara-se para receber uma exposição que é resultado de um concurso decorrido na cidade de São Francisco, Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que reuniu 20 trabalhos artísticos essencialmente de artistas macaenses da diáspora americana e também de outras comunidades residentes naquela cidade. De acordo com uma nota oficial, esta iniciativa contou com a coordenação da macaense Suzie Ferras e “procurou reunir trabalhos que tenham por tema Macau e que retratem características culturais do território, desde a cozinha, o património, história a pessoas”. A exposição, denominada “Mae Macau” terá lugar na Galeria do Albergue da SCM entre os dias 25 e 29 deste mês, durante a semana do Encontro das Comunidades Macaenses que vai trazer cerca de um milhar de participantes. A iniciativa é da Creative IQ Art Studio de São Francisco e conta com o apoio do Club Lusitano de Califórnia, Conselho das Comunidades Macaenses, Instituto Internacional de Macau, Centro Cultural de Macau e da Direcção dos Serviços de Turismo, e do Albergue SCM que cedeu o espaço para a exposição.
Hoje Macau EventosIPOR | Congresso Internacional sobre língua portuguesa decorre na próxima semana O Instituto Português do Oriente recebe, entre os dias 27 e 29 de Novembro, o congresso internacional “Macau e a Língua Portuguesa: Novas Pontes a Oriente”, que conta com a presença de académicos vindos de vários países. Destaque ainda para a apresentação do Guia Lexical Português-Chinês para o Jornalismo [dropcap]O[/dropcap] território prepara-se para receber mais um congresso internacional na área da língua portuguesa. “Macau e a Língua Portuguesa: Novas Pontes a Oriente”, nasce de uma parceria entre o Instituto Politécnico de Macau (IPM) e o Instituto Português do Oriente (IPOR) e acontece na próxima semana, entre os dias 27 e 29 de Novembro. De acordo com um comunicado oficial, este evento “pretende não só divulgar o resultado de trabalhos de investigação que se têm vindo a desenvolver em várias áreas ligadas à língua portuguesa, mas também testemunhar o papel de forte relevo que Macau desempenha nas dinâmicas pedagógicas e científicas em campos que vão da língua à cultura, ou das literaturas às atividades da tradução e interpretação relacionadas com este idioma.” Esta constitui uma oportunidade para promover um idioma que cada vez mais se assume como “um canal privilegiado de contactos sócio-culturais, políticos e empresariais entre vários povos”, além de que o “seu estudo se encontra em franco crescimento global, fortemente motivado pelas autoridades da RAEM e integrado nas linhas orientadoras do Governo Central da República Popular da China para Macau enquanto plataforma de contacto singular com os países de língua portuguesa”. “Este congresso será também uma oportunidade para professores e investigadores trocarem experiências e boas práticas com colegas de outras latitudes, visando um cada vez maior nível de profissionalismo na respetiva intervenção pedagógica”, acrescenta a mesma nota. O congresso conta com a participação de seis palestrantes “de referência internacional”, como é o caso de Philip Rothwell, da Universidade de Oxford, ou Filinto Elísio, professor, romancista e ensaísta de Cabo Verde. Destaque ainda para nomes vindos de Portugal como é o caso de Inês Duarte, catedrática da Universidade de Lisboa, ou Cristina Martins, da Universidade de Coimbra. No total, o congresso reúne mais de 70 professores e investigadores provenientes de 18 países, e conta com o apoio da Fundação Macau. Nova obra No âmbito deste congresso será também apresentado o Guia Lexical Português-Chinês para o Jornalismo, uma obra que resulta do trabalho produzido por especialistas do IPOR, do IPM e do IPP – Instituto Politécnico de Portalegre, em Portugal. Este guia “pretende ser mais uma ferramenta de consulta disponível quer para estudantes, quer para profissionais da área da comunicação, que diariamente lidam com vocábulos próprios num contexto muito específico, estabelecendo pontes entre os factos noticiosos e o público em geral”. A apresentação decorrerá no IPOR – Biblioteca Camilo Pessanha, pelas 11h do dia 27 de Novembro, com a presença de representantes das equipas envolvidas.
Hoje Macau EventosCCM | Peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” em cena este fim-de-semana [dropcap]É[/dropcap] já este fim-de-semana que estreia a peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” no Centro Cultural de Macau (CCM), com encenação de Tam Chi Chun. De acordo com uma nota oficial do CCM, as sete cenas desta peça de teatro incorporam “muitos elementos tradicionais do Ocidente e do Oriente para dar forma ao cenário espaço-temporal”. No entanto, o foco não é feito exclusivamente na ópera ocidental ou de Pequim. “Em vez disso, utilizamos o espaço que nos é concedido pelo arranjo e composição do teatro contemporâneo para reflectir a ideologia e o mundo interior das personagens. Finalmente, esperamos que as questões levantadas em O Sr. Shi e o Seu Amante deixem o público a ponderar sobre relações interpessoais, orientação sexual, valor artístico, nacionalismo e amor”, acrescenta a mesma nota. “O Sr. Shi e o Seu Amante” é inspirado na história real de Shi Pei Pu, um cantor de ópera chinesa, e Bernard Boursicot, um diplomata francês. Os dois viveram uma relação romântica na altura em que Boursicot exercia funções na China e, no início da relação, Shi anunciou que estava grávida e que o pai seria Boursicot. Em 1983 o diplomata foi acusado de passar informação confidencial aos chineses através de Shi, e o casal foi detido pelo governo francês, acusado de espionagem. O julgamento que se seguiu produziu títulos na imprensa internacional graças a um pormenor singular: ao longo do processo, foi revelado que Shi era um homem e que Boursicot acreditou tratar-se de uma mulher ao longo de 20 anos de relacionamento.
Hoje Macau EventosCCM | Peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” em cena este fim-de-semana [dropcap]É[/dropcap] já este fim-de-semana que estreia a peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” no Centro Cultural de Macau (CCM), com encenação de Tam Chi Chun. De acordo com uma nota oficial do CCM, as sete cenas desta peça de teatro incorporam “muitos elementos tradicionais do Ocidente e do Oriente para dar forma ao cenário espaço-temporal”. No entanto, o foco não é feito exclusivamente na ópera ocidental ou de Pequim. “Em vez disso, utilizamos o espaço que nos é concedido pelo arranjo e composição do teatro contemporâneo para reflectir a ideologia e o mundo interior das personagens. Finalmente, esperamos que as questões levantadas em O Sr. Shi e o Seu Amante deixem o público a ponderar sobre relações interpessoais, orientação sexual, valor artístico, nacionalismo e amor”, acrescenta a mesma nota. “O Sr. Shi e o Seu Amante” é inspirado na história real de Shi Pei Pu, um cantor de ópera chinesa, e Bernard Boursicot, um diplomata francês. Os dois viveram uma relação romântica na altura em que Boursicot exercia funções na China e, no início da relação, Shi anunciou que estava grávida e que o pai seria Boursicot. Em 1983 o diplomata foi acusado de passar informação confidencial aos chineses através de Shi, e o casal foi detido pelo governo francês, acusado de espionagem. O julgamento que se seguiu produziu títulos na imprensa internacional graças a um pormenor singular: ao longo do processo, foi revelado que Shi era um homem e que Boursicot acreditou tratar-se de uma mulher ao longo de 20 anos de relacionamento.
Hoje Macau EventosCinema | Filme português “A Herdade” na edição deste ano do IFFAM [dropcap]F[/dropcap]oi ontem anunciado que a quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM, na sigla inglesa), que acontece entre os dias 5 e 10 de Dezembro, conta com um programa actualizado que inclui o filme português “A Herdade”, de Tiago Guedes, que tem recebido inúmeros elogios em Portugal e que estreou no Festival de Cinema de Veneza. O filme, protagonizado por Albano Jerónimo, conta a história de um proprietário de uma herdade em pleno Alentejo que passa por um tumulto causado pelo 25 de Abril, sem esquecer a tragédia da própria família. O cartaz do IFFAM inclui também o filme “I’m Livin It”, com direcção de Wong Hing-Fan e protagonizado por Aaron Kwok, estrela do cinema de Hong Kong. Aaron Kwok foi o Embaixador Talento do IFFAM o ano passado e, no filme, actua ao lado de Miriam Yueng, que foi Embaixadora Talento do IFFAM em 2017. “Dark Waters”, de Todd Haynes, é outro dos filmes incluídos no programa do festival, protagonizado pelos actores Mark Ruffalo e Anne Hathaway. Esta será a apresentação especial de Hollywood da edição deste ano do IFFAM. O mais recente filme de Terrence Malick, “A Hidden Life”, também integra o cartaz deste ano do IFFAM. A película conta a história de um jovem austríaco, muito católico, de nome Franz Jagerstatter, que se recusa a lutar a favor dos Nazis na II Guerra Mundial. O filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, sendo esta a sua estreia na Ásia. “Flowers of Shanghai”, de Hou Hsiao-hsien, a versão deste clássico datada de 1998, será exibida no festival como apresentação especial do Festival Internacional de Cinema de Xangai. O filme remete para o século XIX em que jovens cortesãs recebiam propostas de homens em “casas de flores”. Na secção “Escolha do Director” o destaque é para “Blow-Up”, que será apresentado pelo seu director Wang Xiaoshuai no dia 9 de Dezembro. Na secção “Novo Cinema Chinês” destaque ainda para o filme “Over the Sea”.
Hoje Macau EventosCinema | Filme português “A Herdade” na edição deste ano do IFFAM [dropcap]F[/dropcap]oi ontem anunciado que a quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM, na sigla inglesa), que acontece entre os dias 5 e 10 de Dezembro, conta com um programa actualizado que inclui o filme português “A Herdade”, de Tiago Guedes, que tem recebido inúmeros elogios em Portugal e que estreou no Festival de Cinema de Veneza. O filme, protagonizado por Albano Jerónimo, conta a história de um proprietário de uma herdade em pleno Alentejo que passa por um tumulto causado pelo 25 de Abril, sem esquecer a tragédia da própria família. O cartaz do IFFAM inclui também o filme “I’m Livin It”, com direcção de Wong Hing-Fan e protagonizado por Aaron Kwok, estrela do cinema de Hong Kong. Aaron Kwok foi o Embaixador Talento do IFFAM o ano passado e, no filme, actua ao lado de Miriam Yueng, que foi Embaixadora Talento do IFFAM em 2017. “Dark Waters”, de Todd Haynes, é outro dos filmes incluídos no programa do festival, protagonizado pelos actores Mark Ruffalo e Anne Hathaway. Esta será a apresentação especial de Hollywood da edição deste ano do IFFAM. O mais recente filme de Terrence Malick, “A Hidden Life”, também integra o cartaz deste ano do IFFAM. A película conta a história de um jovem austríaco, muito católico, de nome Franz Jagerstatter, que se recusa a lutar a favor dos Nazis na II Guerra Mundial. O filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, sendo esta a sua estreia na Ásia. “Flowers of Shanghai”, de Hou Hsiao-hsien, a versão deste clássico datada de 1998, será exibida no festival como apresentação especial do Festival Internacional de Cinema de Xangai. O filme remete para o século XIX em que jovens cortesãs recebiam propostas de homens em “casas de flores”. Na secção “Escolha do Director” o destaque é para “Blow-Up”, que será apresentado pelo seu director Wang Xiaoshuai no dia 9 de Dezembro. Na secção “Novo Cinema Chinês” destaque ainda para o filme “Over the Sea”.
Pedro Arede EventosThis is My City | Música, cinema e fotografia têm encontro marcado em Macau e Zhuhai Não só de Conan Osíris será feito o festival This is My City que decorre entre 25 e 30 de Novembro em Macau e Zhuhai. Na verdade, além da música, que tem já confirmadas nas suas pautas, a banda chinesa Wu Tia Ren, Surma e DJ Kitten, a programação inclui também uma instalação de fotografia e uma selecção documental que inclui obras de realizadores portugueses [dropcap]C[/dropcap]onan Osíris estreia-se no final de Novembro na China, por ocasião do festival This is My City (TIMC). No entanto, há muito mais para estimular os sentidos neste festival nascido e criado em Macau desde 2006 e já viajado por outras salas e palcos, não só na China, mas também em Portugal e no Brasil. “O TIMC é um festival que procura reflectir a diversidade cultural e social que as cidades representam. Às vezes é um desafio, mas é também este lado mais orgânico que o festival quer representar e por isso não se limita a ser um festival de música ou de fotografia. De ano para ano o TIMC vai mudando, vai procurando o seu caminho e a sua identidade”, disse ao HM o cofundador do evento Manuel Correia Silva. A fotografia dará mesmo o mote para a abertura do festival no dia 25 de Novembro, em Macau, com a inauguração da instalação fotográfica de António Falcão, intitulada LOYÅM. Acerca da exposição fotográfica que estará nas Oficinas Navais N2 o artista explicou no comunicado divulgado pelo TIMC que “Loy & Lam são duas dissimulações da realidade do mundo” que abordam a temática do fim da Humanidade. Logo a partir da tarde do primeiro dia de Festival será também possível decantar uma arte diferente: o cinema. Neste caso, documental. Entre os dias 25 e 27 de Novembro, serão assim três documentários que terão, não só Macau como pano de fundo, mas também 13 vídeos criados por realizadores portugueses para cada um dos temas editados pela banda Rollana Beat. No dia 25, será projectado o documentário “Macau: Electronic Music”, de Tracy Choi e, no dia seguinte, será a vez do projecto “Os Resistentes: Retratos de Macau”, do realizador António Faria, uma série documental, que procura recuperar os velhos ofícios locais de Macau. “É um trabalho sobre lojas e o comércio local que tem tendência a desaparecer e que, na verdade, é aquilo que caracteriza verdadeiramente uma cidade e aquilo que a pode diferenciar”, explicou ao HM Manuel Correia Silva acerca da obra de António Faria. Por fim, no dia 27, serão exibidos os 13 vídeos criados para cada um dos temas editados pela banda portuguesa Rollana Beat e que contaram com a colaboração de alguns realizadores portugueses como Edgar Pêra, Isabel Aboim Inglês e Leonor Noivo. Juntar para criar Na música, além da incontornável actuação de Conan Osíris agendada para o dia 28 de Novembro, o destaque do programa deste ano do TIMC vai para a banda chinesa Wu Tiao Ren e para a cantora portuguesa Surma, que actuam a solo e também em conjunto. No dia 28, os Wu Tiao Ren tocam em Zhuhai, no Live House Let’s Cultural District, enquanto que a 29 estarão nas Oficinas Navais Nº2 em Macau. Já a artista de Leiria, Surma, estará também no mesmo espaço no dia 29 de Novembro. “O que vai acontecer no dia 29 com os Wu Tiao Ren e a Surma é inovador porque coloca artistas diferentes a trabalhar juntos, neste caso em Macau, a partir da criação de novos conteúdos”, frisou Manuel Correia Silva ao HM. Também nas Oficinas Navais Nº2 vai ser possível assistir às actuações do músico japonês residente em Macau AKI, no dia 29. No dia 30 o espaço estará reservado para os Why Oceans e os Ariclan. Outro dos nomes do cartaz musical deste ano é João Vieira, fundador dos X-Wife, que regressa a Macau como DJ Kitten, para tocar no dia 28, no London Lounge, em Zhuhai, e no dia 30, em Macau, na discoteca D2. De frisar ainda que, pela primeira vez, os concertos promovidos pelo TIMC serão pagos, sendo que os preços dos bilhetes variam entre as 150 patacas, para dois dias, ou 100 patacas, para um dia. Apontando que o preço dos bilhetes é “bastante acessível”, o cofundador do festival justifica o facto com a “oferta de um programa de qualidade e diferenciado” e pela necessidade prática de “diversifcar as fontes de rendimento do festival”.
Pedro Arede EventosThis is My City | Música, cinema e fotografia têm encontro marcado em Macau e Zhuhai Não só de Conan Osíris será feito o festival This is My City que decorre entre 25 e 30 de Novembro em Macau e Zhuhai. Na verdade, além da música, que tem já confirmadas nas suas pautas, a banda chinesa Wu Tia Ren, Surma e DJ Kitten, a programação inclui também uma instalação de fotografia e uma selecção documental que inclui obras de realizadores portugueses [dropcap]C[/dropcap]onan Osíris estreia-se no final de Novembro na China, por ocasião do festival This is My City (TIMC). No entanto, há muito mais para estimular os sentidos neste festival nascido e criado em Macau desde 2006 e já viajado por outras salas e palcos, não só na China, mas também em Portugal e no Brasil. “O TIMC é um festival que procura reflectir a diversidade cultural e social que as cidades representam. Às vezes é um desafio, mas é também este lado mais orgânico que o festival quer representar e por isso não se limita a ser um festival de música ou de fotografia. De ano para ano o TIMC vai mudando, vai procurando o seu caminho e a sua identidade”, disse ao HM o cofundador do evento Manuel Correia Silva. A fotografia dará mesmo o mote para a abertura do festival no dia 25 de Novembro, em Macau, com a inauguração da instalação fotográfica de António Falcão, intitulada LOYÅM. Acerca da exposição fotográfica que estará nas Oficinas Navais N2 o artista explicou no comunicado divulgado pelo TIMC que “Loy & Lam são duas dissimulações da realidade do mundo” que abordam a temática do fim da Humanidade. Logo a partir da tarde do primeiro dia de Festival será também possível decantar uma arte diferente: o cinema. Neste caso, documental. Entre os dias 25 e 27 de Novembro, serão assim três documentários que terão, não só Macau como pano de fundo, mas também 13 vídeos criados por realizadores portugueses para cada um dos temas editados pela banda Rollana Beat. No dia 25, será projectado o documentário “Macau: Electronic Music”, de Tracy Choi e, no dia seguinte, será a vez do projecto “Os Resistentes: Retratos de Macau”, do realizador António Faria, uma série documental, que procura recuperar os velhos ofícios locais de Macau. “É um trabalho sobre lojas e o comércio local que tem tendência a desaparecer e que, na verdade, é aquilo que caracteriza verdadeiramente uma cidade e aquilo que a pode diferenciar”, explicou ao HM Manuel Correia Silva acerca da obra de António Faria. Por fim, no dia 27, serão exibidos os 13 vídeos criados para cada um dos temas editados pela banda portuguesa Rollana Beat e que contaram com a colaboração de alguns realizadores portugueses como Edgar Pêra, Isabel Aboim Inglês e Leonor Noivo. Juntar para criar Na música, além da incontornável actuação de Conan Osíris agendada para o dia 28 de Novembro, o destaque do programa deste ano do TIMC vai para a banda chinesa Wu Tiao Ren e para a cantora portuguesa Surma, que actuam a solo e também em conjunto. No dia 28, os Wu Tiao Ren tocam em Zhuhai, no Live House Let’s Cultural District, enquanto que a 29 estarão nas Oficinas Navais Nº2 em Macau. Já a artista de Leiria, Surma, estará também no mesmo espaço no dia 29 de Novembro. “O que vai acontecer no dia 29 com os Wu Tiao Ren e a Surma é inovador porque coloca artistas diferentes a trabalhar juntos, neste caso em Macau, a partir da criação de novos conteúdos”, frisou Manuel Correia Silva ao HM. Também nas Oficinas Navais Nº2 vai ser possível assistir às actuações do músico japonês residente em Macau AKI, no dia 29. No dia 30 o espaço estará reservado para os Why Oceans e os Ariclan. Outro dos nomes do cartaz musical deste ano é João Vieira, fundador dos X-Wife, que regressa a Macau como DJ Kitten, para tocar no dia 28, no London Lounge, em Zhuhai, e no dia 30, em Macau, na discoteca D2. De frisar ainda que, pela primeira vez, os concertos promovidos pelo TIMC serão pagos, sendo que os preços dos bilhetes variam entre as 150 patacas, para dois dias, ou 100 patacas, para um dia. Apontando que o preço dos bilhetes é “bastante acessível”, o cofundador do festival justifica o facto com a “oferta de um programa de qualidade e diferenciado” e pela necessidade prática de “diversifcar as fontes de rendimento do festival”.
Hoje Macau EventosMúsico português José Mário Branco morreu ontem aos 77 anos Nome marcante da música de intervenção em Portugal, sobretudo no período da Revolução do 25 de Abril, José Mário Branco faleceu ontem com 77 anos de idade, vítima de um acidente vascular cerebral. Durante décadas cantou com outros nomes sonantes da música portuguesa [dropcap]O[/dropcap] músico, compositor e cantor José Mário Branco morreu esta terça-feira aos 77 anos. A notícia foi confirmada à Agência Lusa pelo seu manager, Paulo Salgado. Nascido no Porto, em Maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à acção cultural. Sempre achou, como disse no disco lançado em 1976, que A Cantiga é uma Arma. Foi fundador do Grupo de Acção Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie. O último álbum de originais, “Resistir é vencer”, data já de 2004. Depois disso, José Mário Branco participou no projecto Três Cantos, ao lado de Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que resultou numa série de concertos, um álbum e um DVD. José Mário Branco editou o primeiro longa-duração, “Mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, ainda no exílio em França, em 1971, musicando textos de Natália Correia, Alexandre O’Neill, Luís de Camões e Sérgio Godinho. O músico foi militante do Partido Comunista Português, foi perseguido pela Polícia de Intervenção e Defesa do Estado (PIDE), associada ao Estado Novo de Salazar, e exilou-se em França em 1963, só regressando a Portugal em 1974. Os 50 anos de vida musical do autor português são marcados a partir da gravação em 1967 do primeiro EP, “Seis cantigas de amigo”, editado dois anos depois pelos Arquivos Sonoros Portugueses. A edição de “Ser solidário”, de 1982, inclui a gravação de “FMI”, uma das composições mais célebres de José Mário Branco, focada na crise económica portuguesa vivida no início da década de 80. Em 2016, José Mário Branco assegurou a direcção musical do filme “Alfama em si”, de Diogo Varela Silva. A vida de José Mário Branco foi passada em revista, com a participação do próprio músico, no documentário “Mudar de vida”, de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo. Recordar e viver Em 2018, José Mário Branco cumpriu meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004. Este ano, mais de dez artistas, como Osso Vaidoso, Ermo, Camané ou Walkabouts interpretaram temas de José Mário Branco, num disco-tributo. “O objetivo era mostrar a plasticidade da música do Zé Mário Branco, é muito abrangente e inspirou muita gente de várias gerações. A obra dele é um mundo”, afirmou à agência Lusa Rui Portulez, produtor executivo do álbum. “Depois de José Afonso, é este José o nome mais importante a fixar na música de intervenção, em particular, e como referência incontornável da música portuguesa, em geral”, afirma Rui Portulez num dos textos que acompanham o álbum. Em 2018, em declarações à Lusa, José Mário Branco dizia que não dava qualquer importância a efemérides e celebrações de datas redondas. “Não são coisas que me motivem muito, tenho respeito pelo respeito das pessoas, mas essas histórias das efemérides…”, afirmou. O compositor não mostrava, então, pressas em gravar coisas novas, por preferir trabalhar para outros músicos – “Não me sinto menos interessado por não ser eu a cantar” – e a isto juntava ainda uma certa resistência em subir a um palco. “Comecei a sentir-me um bocado museológico em cima do palco. Há uns tempos que eu não faço concertos nem recitais, mas felizmente não paro de trabalhar e de fazer coisas de que gosto imenso”, disse. Em Agosto, a RTP1 estreou um documentário sobre José Mário Branco, que fez parte da série de produções “Vejam Bem”. O episódio encontra-se disponível na plataforma RTP Play. “Um lutador” O Presidente da República lamentou ontem a morte do músico José Mário Branco, aos 77 anos, lembrando-o como “um lutador” na oposição à ditadura e depois da revolução e uma voz “inconfundível” de uma “geração de Abril”. Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa descreveu José Mário Branco como alguém “sempre insatisfeito”, para quem “havia uma parte de Abril que estava por realizar”. “E, nesse sentido, foi um símbolo de resistência, um símbolo de luta, um símbolo de esperança e um símbolo de permanente exigência à democracia portuguesa”, considerou o chefe de Estado. “Um resistente” A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou ontem a morte do músico e produtor José Mário Branco, dizendo que “resistir, em Portugal, terá sempre um disco [seu] como banda sonora”. Numa mensagem publicada na conta oficial do ministério, na rede social Twitter, José Mário Branco é lembrado como um “nome maior da música portuguesa” e uma “voz de luta e de intervenção”. “[A] Ministra da Cultura lamenta profundamente a morte de José Mário Branco, nome maior da música portuguesa. Voz de luta e de intervenção, o seu legado é intemporal e é património colectivo”, acrescentou, na mesma mensagem.
Hoje Macau EventosThis Is My City | Conan Osiris em Macau e Zhuhai no fim do mês [dropcap]O[/dropcap] cantor português Conan Osiris estreia-se, no final de Novembro, em Macau e na cidade chinesa de Zhuhai no âmbito do festival This Is My City, um artista que a organização diz estar ansiosa por receber. O “percurso particular”, a “singularidade do trabalho e o impacto que tem em Portugal” são razões mais do que suficientes para deixar “ansiosos” os organizadores, disse ontem à Lusa o co-fundador do festival Manuel Correia da Silva. “Não é um artista consensual, mas também nenhum é”, acrescentou, referindo-se ao artista português que vai actuar no dia 28 de Novembro em Zhuhai, e dois dias depois na RAEM. Conan Osiris (Tiago Miranda), de Lisboa, ganhou mediatismo este ano ao vencer o Festival da Canção, com a canção “Telemóveis”, com a qual representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Telavive, Israel. Este ano, venceu a categoria Revelação na primeira edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa, uma iniciativa da associação PassMúsica, que representa artistas, bandas e editoras discográficas e pretende premiar a melhor música consumida em Portugal. O festival decorre em Macau e Zhuhai, entre os dias 25 e 30 de Novembro.
Hoje Macau EventosThis Is My City | Conan Osiris em Macau e Zhuhai no fim do mês [dropcap]O[/dropcap] cantor português Conan Osiris estreia-se, no final de Novembro, em Macau e na cidade chinesa de Zhuhai no âmbito do festival This Is My City, um artista que a organização diz estar ansiosa por receber. O “percurso particular”, a “singularidade do trabalho e o impacto que tem em Portugal” são razões mais do que suficientes para deixar “ansiosos” os organizadores, disse ontem à Lusa o co-fundador do festival Manuel Correia da Silva. “Não é um artista consensual, mas também nenhum é”, acrescentou, referindo-se ao artista português que vai actuar no dia 28 de Novembro em Zhuhai, e dois dias depois na RAEM. Conan Osiris (Tiago Miranda), de Lisboa, ganhou mediatismo este ano ao vencer o Festival da Canção, com a canção “Telemóveis”, com a qual representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Telavive, Israel. Este ano, venceu a categoria Revelação na primeira edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa, uma iniciativa da associação PassMúsica, que representa artistas, bandas e editoras discográficas e pretende premiar a melhor música consumida em Portugal. O festival decorre em Macau e Zhuhai, entre os dias 25 e 30 de Novembro.
Hoje Macau EventosFado | Fernanda Paulo acompanhada ao piano em concerto “Delicado” [dropcap]A[/dropcap] fadista Fernanda Paulo junta-se ao piano do brasileiro Francisco Pellegrino para um concerto na Casa Garden, já no próximo dia 22 Novembro, pelas 20 horas. O espectáculo “Delicado” resulta de um encontro musical dos dois países, Portugal e Brasil, celebrando assim “a tradição e a universalidade do Fado, num repertório emocionante que ganha nova vida com o acompanhamento ao piano, instrumento incomum para o estilo”. Francisco Pellegrino e Fernanda Paulo conheceram-se no ano de 2010, em Buenos Aires, onde actuaram juntos pela primeira vez. O encontro deu origem a este projecto, que mistura dois estilos incontornáveis como o fado e a música popular brasileira, abarcando ainda várias influências que ambos os intérpretes trazem da sua formação eclética. Fernanda Paulo, tem vindo a evoluir nos dois pólos artísticos, o do Teatro e o da Música, tendo começado a cantar em festivais infanto-juvenis, e, mais recentemente, desenvolvido alguns projectos musicais relacionados com o fado, cantando em diversos espectáculos e casas de fado. Já Francisco Pellegrini é um jovem compositor brasileiro de Niterói (RJ), pianista, acordeonista e músico profissional desde os 14 anos. Tem quatro álbuns lançados em diversas partes do mundo, e terá o lançamento de seu quinto álbum no próximo ano.
Pedro Arede EventosWorkshops | Desfile Internacional promove sessões de acrobacias aéreas e marionetas Por ocasião do “Desfile Internacional de Macau 2019” do próximo dia 8 de Dezembro, o Instituto Cultural (IC) vai promover workshops de acrobacia aérea e de construção de marionetas tradicionais. As inscrições para as sessões, que ficarão a cargo de grupos performativos de países como a Ucrânia, Bielorrússia, Polónia e Itália, abrem hoje ao público [dropcap]Q[/dropcap]uer seja a usar o corpo para executar acrobacias várias ou aprender a dar vida a pequenas figuras movidas a cordel, existe certamente uma sessão de workshop para participar entre 25 de Novembro e 7 de Dezembro. Organizado pelo Instituto Cultural (IC), por ocasião da celebração do 20.º Aniversário da Transferência da Administração de Macau para a China, o “Desfile Internacional de Macau 2019” traz a Macau grupos performativos de vários países para enquadrar sessões dos “Workshops de Acrobacia Aérea” e ainda “Workshop de Marioneta Tradicional”. Os “Workshops de Acrobacia Aérea” decorrem na Escola Portuguesa de Macau e no Centro de Design de Macau, de 30 de Novembro a 7 de Dezembro, onde estão previstas oito sessões que incluem Ginástica/Acrobacia, Breakdance/Acrobacia, Trampolim/Acrobacia, Parkour/Acrobacia, Contorcionismo e Flexibilidade, Argola Aéreo e Trapézio, Duo Aéreo com Sedas e ainda Dança Infantil e Acrobacia. As sessões de acrobacia aérea são de entrada livre e não vão requerer qualquer tipo de experiência prévia em ginástica por parte dos participantes, sendo conduzidas em inglês por artistas de diversos grupos internacionais como o “Phase One” da Ucrânia, Svetlana Burdzevitskaya, da Bielorrússia, Susanna Defraia de Itália e “Duo Acroart” da Polónia. Aprender a dar vida Já o “Workshop de Marioneta Tradicional” será dividido em 12 sessões e realizado no Centro de Educação Artística Gugumelo entre 25 de Novembro e 5 de Dezembro. Orientado pelo mestre profissional de marionetas da “Casa de Marionetas Htwe Oo do Myanmar”, este workshop será conduzido em inglês, com tradução para cantonense, e pretende ensinar os participantes a esculpir, montar e até actuar com marionetas, ao longo de todo o processo criativo de construção destes objectos vivos. De frisar que o “Workshop de Marioneta Tradicional” tem o custo de 400 patacas de propina de materiais, embora esse valor seja reembolsado na totalidade, caso o participante assista a, pelo menos 80 por cento das sessões. Todos os interessados poderão inscrever-se nas sessões, a partir de hoje, 19 de Novembro, através do sistema de inscrição de actividades do Instituto Cultural (IC), disponível online, e onde constam também mais informações sobre os workshops e respectivos requisitos, horários e locais.
Pedro Arede EventosWorkshops | Desfile Internacional promove sessões de acrobacias aéreas e marionetas Por ocasião do “Desfile Internacional de Macau 2019” do próximo dia 8 de Dezembro, o Instituto Cultural (IC) vai promover workshops de acrobacia aérea e de construção de marionetas tradicionais. As inscrições para as sessões, que ficarão a cargo de grupos performativos de países como a Ucrânia, Bielorrússia, Polónia e Itália, abrem hoje ao público [dropcap]Q[/dropcap]uer seja a usar o corpo para executar acrobacias várias ou aprender a dar vida a pequenas figuras movidas a cordel, existe certamente uma sessão de workshop para participar entre 25 de Novembro e 7 de Dezembro. Organizado pelo Instituto Cultural (IC), por ocasião da celebração do 20.º Aniversário da Transferência da Administração de Macau para a China, o “Desfile Internacional de Macau 2019” traz a Macau grupos performativos de vários países para enquadrar sessões dos “Workshops de Acrobacia Aérea” e ainda “Workshop de Marioneta Tradicional”. Os “Workshops de Acrobacia Aérea” decorrem na Escola Portuguesa de Macau e no Centro de Design de Macau, de 30 de Novembro a 7 de Dezembro, onde estão previstas oito sessões que incluem Ginástica/Acrobacia, Breakdance/Acrobacia, Trampolim/Acrobacia, Parkour/Acrobacia, Contorcionismo e Flexibilidade, Argola Aéreo e Trapézio, Duo Aéreo com Sedas e ainda Dança Infantil e Acrobacia. As sessões de acrobacia aérea são de entrada livre e não vão requerer qualquer tipo de experiência prévia em ginástica por parte dos participantes, sendo conduzidas em inglês por artistas de diversos grupos internacionais como o “Phase One” da Ucrânia, Svetlana Burdzevitskaya, da Bielorrússia, Susanna Defraia de Itália e “Duo Acroart” da Polónia. Aprender a dar vida Já o “Workshop de Marioneta Tradicional” será dividido em 12 sessões e realizado no Centro de Educação Artística Gugumelo entre 25 de Novembro e 5 de Dezembro. Orientado pelo mestre profissional de marionetas da “Casa de Marionetas Htwe Oo do Myanmar”, este workshop será conduzido em inglês, com tradução para cantonense, e pretende ensinar os participantes a esculpir, montar e até actuar com marionetas, ao longo de todo o processo criativo de construção destes objectos vivos. De frisar que o “Workshop de Marioneta Tradicional” tem o custo de 400 patacas de propina de materiais, embora esse valor seja reembolsado na totalidade, caso o participante assista a, pelo menos 80 por cento das sessões. Todos os interessados poderão inscrever-se nas sessões, a partir de hoje, 19 de Novembro, através do sistema de inscrição de actividades do Instituto Cultural (IC), disponível online, e onde constam também mais informações sobre os workshops e respectivos requisitos, horários e locais.
Hoje Macau EventosMacau inaugura Museu Memorial de Xian Xinghai no próximo sábado [dropcap]O[/dropcap] Museu Memorial de Xian Xinghai vai ser inaugurado no próximo sábado, com abertura ao público agendada para o dia seguinte, anunciaram as autoridades. “A cerimónia de abertura do Museu Memorial será realizada no dia 23 de novembro. O Museu Memorial estará aberto ao público a partir de 24 de novembro, apresentando manuscritos e pertences de valor inestimável da vida do músico”, pode ler-se no comunicado. “O Instituto Cultural (IC), em colaboração com a Biblioteca da Academia Nacional de Arte da China, exibirá 36 peças/conjuntos de manuscritos e pertences de Xian Xinghai”, segundo a mesma nota. Além de apresentar eventos da vida e realizações artísticas de Xian Xinghai, “o Museu Memorial também vai oferecer aos visitantes a oportunidade […] de dirigirem uma orquestra na Visita Virtual”, bem como uma área especialmente dedicada às crianças para que estas aprendam “alguns factos divertidos sobre música e orquestra”. Com a abertura do Museu Memorial, o IC irá lançar em dezembro o livro ilustrado Caminho Musical de Xian Xinghai. A publicação destina-se aos estudantes do ensino primário, crianças e seus pais. O livro “gira em torno do crescimento, da educação e da carreira musical de Xian Xinghai, com uma série de jogos criativos e interativos concebidos para os pequenos leitores aprenderem sobre o compositor e a pátria de uma forma interessante”, informaram as autoridades. Nascido no seio de uma família de pescadores em Macau, Xian Xinghai “é aclamado como o ‘músico do povo’, sendo famoso pelas suas grandes realizações na História da música contemporânea da China”, sublinha-se na nota.
Pedro Arede EventosFestival Clockenflap cancelado em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Festival Clockenflap, foi cancelado. Agendado para os próximos dias 22 e 24 de Novembro no Harbourfront em Hong Kong, a organização daquele que é considerado o maior festival de música e arte da região, anunciou, segundo o South China Morning Post, que o evento não será realizado devido à acentuada escalada de protestos anti-governo, que há quase seis meses tem abalado a cidade e que, nos últimos dias, viu a violência tomar conta das ruas em inúmeros confrontos com a polícia, juntamente com o corte de estradas. “Devido à escalada da crise a que assistimos esta semana e a incerteza que isso criou para as próximas semanas, o Clockenflap 2019 será cancelado”, disse a organização, Magnetic Asia, em comunicado. “Até esta semana, estávamos totalmente comprometidos em realizar o festival. Infelizmente a situação actual tornou isso impossível”, acrescentou a organização, de acordo com o South China Morning Post. Até à última O anúncio do cancelamento acontece duas semanas depois de a Magnetic Asia ter reafirmado a sua determinação em manter a edição deste ano, após vários outros eventos terem sido também eles cancelados em Hong Kong devido ao clima de instabilidade. “É precisamente por isso que sentimos que é tão importante que, mais do que nunca, o Clockenflap aconteça este ano, unindo as pessoas em torno de uma inspiração criativa”, disse Justin Sweeting, co-fundador e director musical da Magnetic Asia, no final de Outubro, ao South China Morning Post. A organização do festival acrescentou também que o valor dos bilhetes será restituído na totalidade a todos aqueles que já tinham feito a sua aquisição. De entre os artistas confirmados para aquela que seria a 12ª edição do festival estavam os britânicos Mumford & Sons, a norte-americana Halsey, os britânicos The Kooks, os japoneses Babymetal, os australianos King Gizzard and the Lizard Wizard ou o rapper norte-americano Lil Pump. O Clockenflap estava previsto para acontecer durante três dias, incluindo no total mais de 100 espectáculos internacionais, locais e regionais. Com agência Lusa
Pedro Arede EventosIFFAM | Juliette Binoche confirmada no Festival Internacional de Cinema de Macau A actriz francesa vencedora de um Óscar, Juliette Binoche é a nova “embaixadora-estrela” da quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM), anunciou a organização do evento, que decorrerá entre 5 e 10 de Dezembro. Binoche junta-se assim aos embaixadores-estrela já anunciados para a edição deste ano, onde constam Carina Lau e Kim Junmyeon (SUHO) [dropcap]V[/dropcap]árias vezes aclamada e inúmeras vezes premiada, tornando-se mesmo na primeira actriz a ser galardoada com o prémio de Melhor Actriz nos três principais festivais de cinema europeus – Cannes, Berlim e Veneza – a francesa vai marcar presença em Macau, nos dias 9 e 10 de Dezembro, para fazer parte de algumas actividades do festival, a começar pela sua participação na iniciativa “Em conversa com Juliette Binoche”, passando pela cerimónia de exibição do filme “The Truth” que contará também com a sua presença, e terminando na cerimónia de entrega de prémios do festival, na noite de 10 de Dezembro. A secção “Em conversa com Juliette Binoche” está agendada para a tarde do dia 9 de Dezembro, e será um momento no qual a actriz vai estar à conversa com o realizador chinês Diao Yinan, promovendo um momento de partilha de experiências acerca da sua carreira cinematográfica de mais de três décadas. Já a exibição do filme “The Truth”, do realizador japonês Hirokazu Kore-Eda, que conta, não só no elenco com a participação de Juliette Binoche, mas também com outros actores consagrados como Catherine Deneuve ou o norte-americano Ethan Hawke, será exibido na secção de apresentações especiais do festival na noite de 9 de Dezembro. Uma das melhores do mundo Acerca da passagem de Juliette Binoche por Macau, o director artístico do IFFAM, Mike Goodridge, refere o peso incontornável que a actriz francesa tem no panorama cinematográfico mundial e de como esse facto se enquadra perfeitamente no espírito que o Festival Internacional de Cinema de Macau quer promover. ”A principal missão do IFFAM é mostrar o melhor do cinema mundial e não há ninguém mais representativo do que Juliette Binoche para mostrar o que isso significa. Ela é uma actriz verdadeiramente global, e uma das melhores do mundo, continuando a esforçar-se por avançar em novas direcções empolgantes em cada filme que escolhe”, sublinhou o director artístico do festival, citado no comunicado enviado pelo IFFAM. Recordemos que da carreira cheia de Juliette Binoche, que leva já mais de 30 anos, é possível destacar alguns momentos incontornáveis como o seu desempenho enquanto protagonista em “A Liberdade é Azul” (“Three Colours – Blue” – 1993), de Krzysztof Kieslowski, que valeu a Binoche o prémio de Melhor Actriz do Festival de Veneza e dois Prémios César, a sua estreia num filme em língua inglesa, “O Paciente Inglês” (“The English Patient” – 1996), de Anthony Minghella, performance que lhe valeu um total de três galardões, de entre os quais o Óscar de Melhor Actriz Secundária, e ainda, a sua actuação no filme “Cópia Certificada” (“Certified Copy” – 2010), de Abbas Kiarostami, que lhe valeu o prémio de Melhor Actriz no Festival de Cannes. A quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau, realiza-se entre 5 e 10 de Dezembro, sendo que o cartaz deste ano conta com cerca de 50 filmes, com destaque para o cinema local numa edição que também visa celebrar os 20 anos da RAEM. Em edições anteriores da IFFAM, o papel de embaixadores-estrelas tocou a figuras como Jang Keun Suk, Rhydian Vaughan, Jeremy Renner, Donnie Yen, Miriam Yeung, Doh Kyung-Soo (D.O.), Nicolas Cage, Aaron Kwok, e Lim Yoon A. Com agência Lusa
Hoje Macau EventosDois grupos de Portugal participam no Desfile Internacional de Macau [dropcap]P[/dropcap]ortugal e Angola vão marcar presença entre 80 grupos artísticos que participam no Desfile Internacional de Macau, em Dezembro, cuja edição assinala o 20.º aniversário da região administrativa especial chinesa, anunciou ontem a organização. “O Desfile deste ano apresenta 80 grupos artísticos, incluindo cerca de 1.800 artistas em 61 grupos locais, e 19 grupos dos países e regiões ao longo da iniciativa ‘uma Faixa, uma Rota'”, afirmou a presidente do Instituto Cultural (IC) de Macau, Mok Ian Ian, em conferência de imprensa. Em 8 de Dezembro, grupos dos cinco continentes vão mostrar “as suas culturas únicas, celebrando o 20.º aniversário da transferência de administração de Portugal para a China”, disse a responsável, acrescentando que “desde 2015, esta é a edição com maior número de grupos performativos”. No desfile, a Associação Tradições e a Portugal Artfusion vão apresentar a história dos produtores de chá portugueses, em cima de andas, enquanto Angola está representada pelo Grupo Tradicional Música e Bailado Angolano Jovens do Hungo. Já o grupo do Quénia mostra acrobacias, o da Rússia robôs saltadores, e o de Itália anjos flutuantes. A dança do dragão humano, uma das primeiras artes performativas da província de Guangdong (sul) a ser incluída na lista do património cultural imaterial da China, em que um grupo de adultos e crianças dançam em conjunto formando um dragão gigante, estará a cargo de artistas de Zhanjiang. Ucrânia, Polónia, Bielorrússia, Hungria, Chile, Chipre, Nova Zelândia, Myanmar, Tailândia e Hong Kong são alguns dos países com grupos participantes na nona edição do desfile internacional de Macau, organizado pelo IC e co-organizado pelos Serviços de Turismo, Instituto do Desporto e Instituto para os Assuntos Municipais, entre outros. A partir do final deste mês, “mais de 20 actividades a realizar junto da comunidade”, como actuações em bairros, ‘workshops’, palestras em escolas, entre outros, vão apresentar a “diversidade cultural da série de actuações” e permitir que “residentes e turistas interajam com os grupos artísticos”, disse Mok Ian Ian. O desfile parte das Ruínas de São Paulo atravessa várias ruas do centro histórico da cidade, passa pelo largo do Senado e avenida panorâmica do lago Nam Van, e termina na praça do lago Sai Van, onde terá lugar um espectáculo de fogo de artifício. A presidente do IC indicou que o orçamento do desfile é de 18,2 milhões de patacas, mais quatro por cento comparativamente ao ano anterior.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | Exposição de Raquel Gralheiro inaugurada em Nanjing Chama-se “O Meu Zodíaco Chinês” e é o nome dado à exposição de Raquel Gralheiro organizada pelo Albergue SCM no museu da escola de artes da Universidade Normal de Nanjing. Um total de 25 obras, já expostas na primeira Bienal de Artistas Mulheres de Macau, serão reveladas ao público chinês [dropcap]O[/dropcap] museu da Escola de Artes da Universidade Normal de Nanjing, na China, recebe a partir de hoje a exposição de Raquel Gralheiro, intitulada “O Meu Zodíaco Chinês”, uma iniciativa organizada pelo Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Ao todo serão expostos 25 trabalhos da artista portuguesa, obras essas que já estiveram no Albergue SCM a propósito da primeira edição da Bienal de Mulheres Artistas de Macau. De acordo com um comunicado, a inauguração desta exposição em Nanjing é resultado de uma “cooperação cultural e de intercâmbio com a China, que visa introduzir uma diversidade cultural e experiências visuais ao público do continente”. Numa entrevista concedida ao jornal Ponto Final, aquando da exposição no território, a artista explicou que a “principal mensagem do trabalho é sempre o optimismo, o positivismo”, bem como “as relações fluídas, a boa sorte, a paz, a alegria, a força das cores puras”. “O que eu desejo para mim e para o mundo em geral é isso: paz, sorrisos e boa energia”, acrescentou. A exposição em Nanjing integra um total de 13 pinturas, sendo que 12 delas dizem respeito aos signos do Zodíaco chinês. Há também uma tela de dimensões maiores onde estarão reunidos os 12 animais do horóscopo chinês acompanhados de um ser humano. Ao Jornal Tribuna de Macau, Raquel Gralheiro destacou ainda o facto de, nestas obras, “a figura feminina estar em destaque”. “Nem sempre pintei mulheres, também tenho pinturas com homens, mas ultimamente tem aparecido sempre a figura feminina, talvez porque é a minha condição. Só sei ser mulher e estar no mundo como mulher”, adiantou. Raquel Gralheiro disse ter lido muitas coisas sobre os signos chineses e o significado dos seus diversos elementos. “Uma das obras tem medalhas douradas, como se fossem as moedas ou as fichas no casino. Também há muitas formas arredondadas”. Um lado oriental Raquel Gralheiro nasceu em Viseu, mas foi no Porto que se formou em pintura e desenho artístico. O seu trabalho já passou por vários países, mas a curiosidade sobre Macau sempre existiu. “Há a vontade de passar por todo o lado onde estiveram portugueses. Já expus no Brasil várias vezes, em Moçambique e Cabo Verde em intercâmbios culturais. Existe essa curiosidade de ver o que deixamos para trás”, referiu ao Jornal Tribuna de Macau. O trabalho agora exposto em Nanjing nasceu de um convite feito à artista, disse à mesma publicação. “Há uns anos fui convidada para o Ano Novo Chinês no Porto, o Ano do Cavalo, e pensei que podia continuar”, referiu, notando que o seu “trabalho tem muito de Oriente” e na altura dessa exposição já alguns quadros com animais dos signos. Por outro lado, as cores que usa “também têm muito da cultura oriental”. “Quando comecei a observar o meu portfólio percebi as semelhanças”, declarou.