Mando-pop | Studio City traz nove artistas taiwaneses ao território

[dropcap style=’circle’]S[/dropcap]tudio City vai organizar uma espécie de festival de mando-pop, género musical popularizado em Taiwan. Nove estrelas da Formosa vão subir ao palco do novo complexo hoteleiro entre os dias 14 e 28 de Novembro e alguns bilhetes já estão à venda, enquanto outros podem ser adquiridos a partir de dia 16.
Os fãs deste estilo musical poderão ver Show Lo, JJ Lin, A-Lin e Hebe Tien, autores que são considerados estrelas em Taiwan. O Centro de Eventos do Studio City abre assim as hostes com a Série de Música de Taiwan, que consiste na organização de três concertos “electrizantes” por dia. A produção é da responsabilidade de Chen Cheng Chuang, conhecido produtor daquela região. 71015P10T3
“Produzi vários concertos de topo e cerimónias de entrega de prémios, mas é a primeira vez que sou convidado para organizar um concerto tão pormenorizado com um conceito tão único”, explicou. “O primeiro conjunto de concertos, liderado pela minha cantora preferida, Show Lo, caracteriza-se pela extravagância musical e muita dança e ritmo. O segundo, com JJ Lin e A-Lin, vai ser um banquete de romance para os amantes da música e o final trata-se de um concerto de assinatura com música ao vivo de Yoga Lin e Hebe como cabeças de cartaz”, acrescentou o produtor.
O primeiro set de concertos acontece no dia 14 do próximo mês e tem como foco a música hip-hop e R&B, seguindo-se a dupla de JJ Lin e A-Lin junta no palco, a 21 de Novembro. Finalmente, o festival encerra a 28 do mesmo mês, com as estrelas Hebe Tien, Yoga Lin e Janice Yan. A música de Hebe ganhou fama há cinco anos, com êxitos como “Insignificance”, “Love” e “The Most Important Thing in Life”.

7 Out 2015

Babel | Macau Architecture Promenade de 10 de Outubro a 1 Novembro

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]mês de Outubro é o mês internacional da arquitectura e, em celebração disso mesmo, a Babel lança um novo projecto intitulado Macau Architecture Promenade (MAP). Com inauguração marcada para sábado, às 18h00, no Albergue SCM, o evento apresenta um programa que se divide em exposições e espectáculos e que se prolonga até dia 1 de Novembro.
Para celebrar a arquitectura, haverá três exposições e espectáculos, conversas e literatura, projecções de filmes e vídeo-arte – umas no exterior, outras em 3D – mais de dez sessões de workshops e quatro intervenções em espaços públicos. O MAP envolve mais de 30 artistas e tem um objectivo bem claro: mostrar “a arquitectura nas suas relações com outras artes e com o espaço público, celebrar a cultura urbana, o experimentalismo e as práticas inovadoras com o propósito de inspirar novas formas de pensar a cidade”, explica a organização.
A abrir o MAP, no dia 10, está o lançamento do livro “Macau Sessions. Dialogues on Architecture and Society”, de Tiago Saldanha Quadros, director do Departamento de Arquitectura da Babel e professor na Universidade de São José. O livro reúne conversas com “figuras importantes no campo da arquitectura e do urbanismo” e fotografias de Ieong Man Pan.

Programa extenso

A 17 de Outubro, às 17h00, inaugura a exposição “Treeplets”, na Universidade de Macau. A mostra, que se estende até dia 1 de Novembro, reúne estruturas de bambu de João Ó e Rita Machado, da empresa de Macau Impromptu. No mesmo dia e local, poderá assistir ao filme “The Human Scale”, de Andreas Dalsgaard, às 20h00.
O dia seguinte é dedicado a um workshop, das 17h00 às 19h00, intitulado “Building With Straws”, antes dos dias 24 e 25 de Outubro, quando a MAP convida o público a ir ao Centro de Ciência de Macau. Lá, das 10h00 às 18h00, as crianças poderão fazer uso do playLAND, um set de bóias de praia à escala humana.
Seguem-se os espectáculos de rua “Bodies in Urban Spaces”, no dia 31 de Outubro, às 10h00 e às 19h00. Dos lagos Nam Van às Ruínas de São Paulo vai poder assistir a artistas que vão juntando o corpo humano à arquitectura, desafiando regras e comportamentos. É Cie. Willi Dorner quem tem a responsabilidade de levar a cabo o projecto, sendo que vai ainda reunir 25 dançarinos locais que serão coreografados pelo artista de Viena.
Na calha estão ainda um conjunto de visitas guiadas a certos quarteirões de Macau, de forma a que o público possa “descobrir novas formas de ver a cidade”, através de passeios conduzidos por especialistas de arquitectura, património, planeamento urbano e festividades locais. Além disso, um conjunto de actividades educativas preenche o mês de Outubro para que crianças, famílias e adultos possam aprender em conjunto.
“O MAP destaca o papel da arquitectura e da arte no desenvolvimento cultural, urbano e social. A questão que o MAP procura abordar é muito simples: qual o papel da arquitectura e da arte no construção de melhores cidades, maior qualidade de vida e futuros mais sustentáveis? E ainda… quão público é o espaço público?”, adianta a Babel, uma organização cultural sem fins lucrativos focada na arte contemporânea, arquitectura e ambiente.
Coordenado pela BABEL, o MAP conta com a colaboração de mais de 20 organizações, desde universidades até infantários, museus e associações culturais, instituições públicas e privadas.

7 Out 2015

Lusofonia | Virgem Suta são escolha lusa para festa no fim do mês

Vêm aí os Virgem Suta para representar Portugal e animar o Festival da Lusofonia, quase à porta. O fim de semana de 23 a 25 deste mês promete ser animado, com actividades para todos os gostos e idades, desde insufláveis e passeios de pónei, a concertos ao vivo e barraquinhas com produtos de cada país do mundo lusófono

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]direcção do Festival da Lusofonia escolheu os Virgem Suta para representar Portugal nesta 18ª edição. Durante os dias 23 e 25 deste mês, a zona das Casas-Museu da Taipa volta a encher-se de cores e sabores lusófonos, apresentando gastronomia, cultura, música, costumes e danças de Portugal, Angola, Cabo Verde, Goa, Damão e Diu, S. Tomé e Príncipe, Timor, Macau, Guiné-Bissau, Moçambique e Brasil. O evento vai custar ao Governo 2,4 milhões de patacas. “Poupámos 400 mil patacas comparando com o ano passado, em que gastámos 2,8 milhões”, informou a organização. Prevê-se que lá marquem presença 20 mil pessoas.
Em destaque está a já tradicional organização de passeio de pónei para crianças, mas a população pode esperar mais variedade na zona de restauração e sessões de “música ligeira”, onde artistas de Macau estarão presentes ao longo dos três dias para animar o espaço. É entre as 19h30 e as 21h30 de sexta-feira, sábado e domingo que os 80&tal, Mané Crestejo, Fabrizio Croce e o Grupo de Fado e de Música Popular Portuguesa vão estar num pequeno palco montado para o efeito.
Como em anos anteriores, a Rádio Carmo estará presente no local para ir dando à população as mais recentes novidades e falar sobre os acontecimentos que terão lugar no festival. “Esta rádio será transmitida através de aparelhagem sonora instalada na zona do Carmo, sendo a emissão da responsabilidade de uma equipa de animadores profissionais que farão a locução em Chinês, Português e Inglês”, explicou o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), na conferência de apresentação do evento, ontem.

Música de todo o mundo

Este ano, a Lusofonia vai compreender actuações do Brasil, de Timor, Portugal, Cabo Verde e vários outros países. Em palco estarão a brasileira Mariene de Castro, o moçambicano Massukos, os Versatyle de Goa, Damão e Diu, Binhan Quimor e Star Candinha da Guiné-Bissau, os Mesô Dance de S. Tomé e Príncipe, o angolano Master Jake, o cabo-verdiano Bitori Nha Bibinha, os timorenses D’Voices Talik Murak e, finalmente, os Virgem Suta, de Portugal. A banda portuguesa de rock é de Beja e foi criada por Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo. O primeiro CD do colectivo, de nome homónimo, foi lançado em 2009, e o mais recente álbum, Doce Lar, chegou às prateleiras em 2012. Um dos seus maiores êxitos chama-se “Maria Alice” e já surgiu em telenovelas portuguesas.
Além da música, o Festival apresenta uma série de outras actividades. Entre as barracas de comida e bebida, estará o já conhecido balcão do Brasil, com caipirinhas de fazer fila. Serão ainda organizados torneios de matraquilhos e de futebol de cinco, para o qual os interessados devem inscrever-se. Os torneios de matraquilhos sub15 e acima dos 16 anos dão direito a prémios, com os três primeiros classificados a receber 800, 600 e 400 patacas respectivamente. Estes realizam-se das 19h00 às 22h00 na sexta-feira e das 12h00 às 16h30 de sábado.
No sábado e domingo o espaço encontra-se equipado com um local recreativo infantil, das 15h00 às 18h00, onde serão realizados jogos e workshops para os mais novos. Os passeios equestres, igualmente destinados às crianças, podem ser feitos entre as 15h00 e as 18h00 de sábado e domingo. A actividade é patrocinada pelo Jockey Clube de Macau, que cedeu os animais. Entre a música e os expositores de cada país, há ainda insufláveis para distrair as crianças e um simulador do Grande Prémio no local.

7 Out 2015

Sofitel | Festa temática dos anos 80 marcada para dia 16

É já no próximo dia 16 de Outubro que decorre a festa temática “So 80’s Party”, no Sofitel. Cada um pode vestir uma indumentária a fazer lembrar os anos dos brilhos e dos grandes nomes da música pop. O cantor Edu Casanova fará uma participação especial

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]uvir Madonna ou Michael Jackson enquanto tem uma vista privilegiada sobre Macau? Vestir-se como uma Cindy Lauper ou Tina Turner? Todas essas coisas serão possíveis no próximo dia 16 de Outubro, sábado, com a festa “So 80’s Party”, que vai decorrer num dos salões do hotel Sofitel, no Ponte 16. A festa contará ainda com a presença do músico e compositor brasileiro Edu Casanova, que trará um ‘hit’ inspirado na década de 80 e que neste momento está a realizar uma tournée pela China.
Ao HM, Thais Pinheiro Silva, uma das organizadoras do evento, fala de uma festa que foi pensada só para um grupo de amigos que tem saudades das músicas que passavam nas rádios há vinte anos, mas que acabou por ter grande adesão.
“Foi uma reunião de amigos, mas afinal temos mais amigos do que aqueles que pensávamos (risos)”, começa por dizer Thais Pinheiro da Silva. “Está a ter uma repercussão maior do que aquela que esperávamos. O nosso plano era fazer uma festa em conjunto com o Sofitel, porque têm o salão no sexto andar com uma varanda espectacular para Macau e a piscina. Tem sido feito só pelo Facebook e no princípio estava a contar com pessoal mais chegado, entre cem a 150 pessoas, mas estou a ver que vamos ter de abrir mais partes do salão, o que é bom sinal. Queria uma festa onde todos se pudessem divertir e que fossem caras conhecidas. Já morei em Macau entre 2007 e 2010 e queria reunir essas pessoas. Era uma festa privada, mas acabou por ter uma grande repercussão.” festa anos 80
Isso fez com que a festa se tornasse um evento social, onde se espera música que traz boas recordações.
“O nosso círculo de amigos tem entre 30 e até 60 anos e queríamos uma festa que captasse todas as pessoas e que agradasse ao gosto de todos em termos musicais. Queríamos uma festa em que as pessoas se pudessem vestir e pensámos numa festa dos anos 80 que abrange todas essas idades”, acrescentou Thais Pinheiro da Silva.
A entrada custa 150 patacas e cada pessoa tem direito a uma bebida. A realização de uma festa temática foi algo que os participantes pediram desde o início.
“Quando organizei esta festa também tive em consideração a opinião do público e festa temática foi o que mais pediram. Porque não basta ter um bar bonito, com uma boa localização e um DJ, [as pessoas] querem uma coisa diferente, que puxe mais pelo público local. Não apenas aqueles que estão por um período curto, mas que chame mesmo o público local, que fuja um pouco do luxo e dos casinos. Para as pessoas irem descontrair, com uma música diferente.”
Dos cerca de 1900 convidados na rede social, mais de 180 pessoas já confirmaram a sua presença. A pista que vai fazer regressar ao passado abre às 22h00. “O objectivo é fazer algo sem grandes fins lucrativos e reunir as pessoas num lugar porreiro com capacidade para muita gente e que agrade à maioria do público”, remata Thaís Pinheiro da Silva.

6 Out 2015

Música | Amor Electro em Macau no fim do mês

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]grupo português Amor Electro chega a Macau no final deste mês para um concerto no Centro Cultural de Macau (CCM). O colectivo formado por Tiago Pais Dias, Rui Rechena, Ricardo Vasconcelos e Marisa Liz passam pelo território a poucos meses de lançarem um novo trabalho.
Organizado pela Fundação Oriente e pela Casa de Portugal, o espectáculo realiza-se no dia 27 de Outubro, no pequeno auditório do CCM e tem hora marcada para as 20h00.
Depois de “Cai o Carmo e a Trindade”, que marca o álbum de estreia da banda em 2011, os Amor Electro têm-se distinguido como um dos principais projectos da música moderna portuguesa.
“Tiago Pais Dias, Rui Rechena e Ricardo Vasconcelos proporcionam a Marisa Liz, reconhecidamente uma das mais marcantes vozes da actual música
portuguesa, o ambiente ideal para exprimir todo o seu talento, graças a uma personalidade única, onde modernidade e tradição, raízes populares e electrónica, colidem para darem origem a um som extremamente original, carregado de carisma, emoção e portugalidade”, nota a organização em comunicado.
Marisa Liz iniciou o seu percurso musical em bandas infanto-juvenis, como os conhecidos Onda Choc, tendo feito parte da banda Donna Maria, de 2003 a 2009. Um ano depois de anunciar que daria continuidade à sua carreira a solo, Marisa junta-se a Tiago, Rui e Ricardo e criam Amor Electro, que se apresenta com o single “A Máquina (Acordou)”.
Os Amor Electro alcançaram o Disco de Platina com o primeiro CD e ainda foram nomeados para os prémios MTV Europe Music Awards, na categoria “Best Portuguese Act”, em 2012. Em Janeiro de 2013, foram galardoados na Holanda com o EBBA – European Border Breakers Awards. No mesmo ano lançaram o disco “(R)evolução”, álbum com o qual dizem “assumir riscos e explorar territórios onde ainda não se tinham aventurado”, contrastando o rock progressivo com o que já vem sendo o estilo conhecido da banda.
Famosos pelas músicas originais e pelas covers de músicas portuguesas bem conhecidas ao ouvido dos portugueses, os Amor Electro estão agora a preparar um novo álbum, apenas de originais”, cuja data de lançamento está prevista para o início de 2016.
Os bilhetes para o concerto no CCM estão à venda na Kong Seng a partir de hoje e custam entre as 100 e as 150 patacas.

6 Out 2015

LMA | Elenore actuam na próxima semana

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s Elenore actuam na próxima semana na Live Music Association (LMA). O grupo musical baseado em Pequim chega a Macau para apresentar o novo álbum, “The King Of The Circus”.
Elenore são uma banda de brit-pop/indie rock, formada pela vocalista e guitarrista Wang Yu nos finais dos anos 2009. Long Fei, baixista, e Hu Pan, baterista, são os dois outros membros do grupo, que presenteia o público com sons que beberam de bandas como Oasis, Kasabian e Black Rebel Motorcycle Club, entre outras. Em 2012, os Elenore lançaram o seu primeiro EP, “The Missing Queen”, cujo single “Hatano’s Dance” conseguiu reunir mais de 260 mil visualizações no site chinês de videoclipes Sohu. No ano seguinte, a banda actuou no Strawberry Music Festival, inMusic Festival e no Canal Kylin Festival, tendo depois lançado um novo single, “Teenager”, cuja produção ficou a cargo do “conhecido produtor” Yang Haisong, indica a organização. lma
Em Macau, numa tour que conta com outras 16 cidades, Elenore apresentam “The King Of The Circus”, lançado em Julho deste ano. A festa está marcada para sábado, dia 17, e tem início às 21h00, sendo que haverá ainda tempo para ouvir UNIK e Vicent, da banda LAVY, a cuidar do som. A entrada custa 120 patacas.

6 Out 2015

Secret Island Party | Festival regressa a 16 de Outubro para três dias de música

A Secret Island Party volta a Hong Kong, num conceito que embora não seja novo, continua a conquistar fãs pelas regiões circundantes. De Macau, sobem aos palcos de uma qualquer praia paradisíaca os DJs Devlar e Ryoma e a banda Concrete/Lotus

[dropcap style=circle’]O[/dropcap]festival de três dias Secret Island Party volta a Hong Kong entre os dias 16 e 18 deste mês para trazer aos fãs de boa música e ambiente exterior mais de uma centena de performances musicais em cinco diferentes palcos. Os artistas de Macau também vão estar presentes, com o palco Once Upon a Boom a acolher a música techno do DJ Devlar às 00h00 de sábado. No dia seguinte, bem cedo, chega a vez do DJ Ryoma subir ao mesmo palco, às 9h00, para ajudar os festivaleiros a acordar com música ambiente e chill out. Já o palco Sunsets abre o final de tarde com os Concrete/Lotus, num concerto também marcado para domingo, às 16h15. O cartaz compreende ainda as bandas The Haywood Sisters, Mouse FX, The Brown Note Collective, Salvaje, 9 Maps, Dr. Eggs, Sushi Robot, PUSH, Boomsma, The Lamma Jazz Quartet e muito mais.
O festival – que este ano tem como tema “Contos de Fada, Folclore e Fábulas” – não tem um estilo musical definido, abrangendo desde electrónica e techno, a sets acústicos, indie, pop e tributos a bandas dos anos 80 e 90.

Muito mais do que música

A Secret Island Party inclui muito mais do que concertos ao vivo: incluídos no bilhete estão workshops de dança e pintura facial, jogos no exterior, sessões de yoga, de massagens e de meditação, entre outras actividades que cultivam a paz de espírito e o aproveitamento do espaço verde.sip
Na sexta-feira, o recinto abre os palcos às 19h00, no sábado às 8h00 e domingo às 7h30. O palco Sunsets oferece duas sessões de meditação seguidas no domingo de manhã, entre as 7h00 e as 8h00. E porque campistas numa ilha deserta sobrevivem mal sem comer, a organização conta com a presença das cadeias Koh Thai, Beef & Liberty, Cali Mex, Flaming Frango, The Candy Stand, CAFE O, Boom Boom Food, Anything But Saladas e L’Ami Cafe Nomad, oferecendo poder de escolha a vegetarianos, amantes de carne ou de massas.
Os bilhetes têm diferentes preços, dependendo do dia preferido, ficando a sexta-feira a 250 dólares de Hong Kong, o sábado a 550 e o domingo a 380 dólares de Hong Kong. O passe para os três dias soma 850 dólares de Hong Kong, valor que sobe mais 200 com o aluguer de uma tenda para dois, se os festivaleiros não trouxerem o seu próprio equipamento. Os lugares para montar a tenda são gratuitos, bem como o acesso a duches.
A maioria das actividades além-concerto estão incluídas no pacote, mas outras não, como as bancas de massagens e a comida. A localização, claro está, é desconhecida, pelo que os festivaleiros devem comparecer no porto de ferries de Central para embarcar na aventura de três dias. Os interessados devem dirigir-se à página de Facebook do evento, que tem disponível toda a informação acerca dos preços, horários e bandas que vão actuar.

5 Out 2015

Vídeo-Mapping | Equipa de Macau vence concurso no Japão

[dropcap style=circle’]A[/dropcap]equipa de Macau Neba Studio venceu o prémio para Melhor Espectáculo de Mapping no concurso internacional Niigata Minatopika, que teve lugar no Japão no final do mês passado. Esta é a quarta edição do espectáculo onde são avaliadas equipas de todo o mundo – incluindo Brasil, Indonésia, México, Roménia ou Alemanha – pela realização de um vídeo de mapping na parede.
Ao prémio concorreram equipas de 15 países com 42 peças de arte, que consistem em vídeos com duração de 60 a 119 minutos. A entrega de prémios teve lugar no passado dia 22 de Setembro e o concurso foi organizado na cidade de Niigata, pela Associação de vídeo mapping do Japão. Foi a primeira vez que uma equipa de Macau participou neste evento, com Casher U, Nico Liu e Grace Wong na produção de vídeo e Kaze Patrício Chan na musical.
O colectivo foi convidado a entrar na próxima edição do Niigata Minatopika, que terá lugar na mesma cidade nipónica. O segundo e terceiro lugares ficam reservados às selecções mexicana e brasileira, com a plateia a escolher a equipa do Japão. O tema deste ano foi “Cruzamento”, que implica a exploração de temas relacionados com Comunicação e Intersecção, incluindo intercâmbio cultural, inclusão racial e comunicação artística. O painel de jurados tinha especialistas do Japão, Indonésia, Coreia e Bélgica e estes primaram pela habilidade na projecção, expressão estética, enquadramento do tema e reacção do público.
“A Neba Studio foi fundada por três designer de multimédia locais e foca-se na animação, projecção, mapping, publicidade e instalação de design interactivo, tendo estabelecido um estúdio no Centro de Design de Macau em 2014”, escreve o Centro de Design de Macau (CDM) em comunicado. De entre os vários projectos no seu currículo estão “Um sonho de luz: 25º Festival de Artes de Macau”, prevendo-se a sua participação no 3º Festival de Luz de Taichung e a realização de um espectáculo de vídeo-mapping organizado pelo CDM. Os custos da viagem da equipa até ao Japão foram cobertos pelo Instituto Cultural e pelos Serviços de Turismo.

5 Out 2015

Venetian | Espectáculo “Tap Dogs” no final do mês

Entre os dias 30 de Outubro e 8 de Novembro chega ao Venetian o espectáculo oriundo da Austrália “Tap Dogs”, um show de dança que já passou por 330 cidades de todo o mundo e que registou 12 milhões de espectadores. “Tap Dogs” pretende trazer à sala de espectáculos Cotai Arena um misto de teatro, dança e ainda um concerto rock, sempre com homens como bailarinos e músicos em palco. O espectáculo, que já venceu prémios como o Olivier Award e Obie Award, tem a duração de 80 minutos e promete ser destinado a todas as idades. Com sucesso à escala planetária, “Tap Dogs” apresentou-se ao público pela primeira vez em Janeiro de 1995, no Sydney Theatre Festival. Coreografado por Dein Perry, “Tap Dogs” conta ainda com nomes como Nigel Triffit, Andew Willkie ou Andy Jackson nas áreas de produção, música e concepção de todo o espectáculo. Os bilhetes já se encontram à venda e os preços variam entre as 280 e as 680 patacas.

5 Out 2015

Aurelio Porfiri, compositor e autor, diz não haver competitividade no mundo da cultura

O compositor e director do coro de Santa Rosa de Lima Aurelio Porfiri abandona Macau para ingressar em novos projectos, como investir na sua carreira de edição discográfica. Para trás deixa um coro de “anjos”, mas também várias desilusões

[dropcap style=’circle’]S[/dropcap]ete anos depois da sua chegada a Macau, anuncia que vai deixar o território para embarcar em novos projectos. Qual é a principal razão para esta decisão?
Optei por me ir embora, principalmente por não me querer tornar numa pessoa frustrada. Sei que, especialmente para pessoas com a minha experiência e passado, Macau não é um local capaz de oferecer uma carreira profissional no mundo das artes. Vi outras pessoas que já estão frustradas e se sentem “presas” e consegui relacionar-me com a situação delas. Esta é a principal razão: Macau não consegue oferecer-me aquilo que quero e outra das justificações é que sinto que o meu ciclo aqui acabou. Fiz bastante enquanto cá estive, nomeadamente lançamento de vários trabalhos em diversos países. É tempo de abrir um novo capítulo na minha vida.

Há quem diga que essa pequenez de Macau faz com que haja mais oportunidades para os mais talentosos singrarem. Qual é a sua opinião?
Infelizmente, o que acontece é que esse aspecto aqui se reflecte da forma mais negativa. Algumas pessoas disseram-me que se ficasse em Macau, seria sempre considerado o melhor porque não existe competitividade. Mas o problema é precisamente esse. Quero crescer e isso só acontece quando o ambiente é desafiante e quando temos oportunidade para nos superarmos a nós próprios e a terceiros. Se não estivermos perto dos melhores, não crescemos. Aqui não há essa oportunidade, porque é demasiado fácil sermos os melhores.

Em retrospectiva… Quais foram as suas maiores conquistas aqui?
A maior delas todas foi manter-me vivo. Julgo que é uma coisa que se dá como garantida, mas não. Senti-me muitas vezes frustrado e desiludido e não importa com quem, porque acredito que o problema está no tipo de mentalidade. Faz-me rir quando as pessoas dizem que Macau é uma cidade internacional, porque basta viver aqui um dia para perceber que é um sítio com uma mentalidade provinciana. O exemplo mais simples disso é apanhar um táxi: se não soubermos falar um pouco de Chinês, o condutor nunca vai perceber porque não fala Inglês. Mesmo nas clínicas privadas… É preciso mostrarmos onde nos dói e onde os médicos devem procurar, porque também não sabem. Hong Kong e Londres são cidades internacionais, mas Macau não o é e não o digo num tom ofensivo. Assim sendo, toda a gente funciona como de uma vila se tratasse. Os meus pais têm casa numa pequena aldeia italiana e há lá um músico considerado pela população como Beethoven, mas só porque é o único. Isto acontece em Macau.

Em que sentido?
Como não existe nível de comparação, mesmo aqueles que estão abaixo do nível de mediocridade, são considerados muito bons. Quando as pessoas de fora chegam, sentem-se assim presos e começam a lutar contra o sistema. Isto torna a vida dos estrangeiros muito complicada. Por outro lado, posso dizer que ensinar os meus alunos foi das melhores coisas que me aconteceram. São realmente brilhantes e falo de forma enfática, porque sinto que eles são puros, no sentido criativo. E só o são porque são ainda muito novos, porque o sistema social de Macau tende a matar o espírito criativo. O talento de muitos deles está bastante acima de crianças de Singapura ou da China.

Recentemente, houve um maestro de Macau que disse que os locais não tinham capacidade suficiente para ingressar na Orquestra de Macau. Concorda?
Quando as pessoas dizem isso, acredito que estejam a referir-se às academias de música locais. Se os professores, o ensino e a escola não forem boas, como é que os alunos podem singrar? Sem querer puxar a brasa à minha sardinha, a verdade é que o coro de Santa Rosa de Lima, que dirijo, canta como anjos. Isto acontece com muito treino e o problema está no desenvolvimento do potencial que têm à priori, que não acontece porque não têm quem potencie isto. Aqui acontece ao contrário.

De que forma?
As pessoas estrangeiras têm oportunidades profissionais, mas nunca serão inteiramente bem-vindas, parte integrante da comunidade. Seremos sempre “de fora”. A mentalidade é muito semelhante à da China. Perguntaram ao Padre Teixeira porque é que se ia embora de Macau depois de quase 60 anos em Macau, ao que respondeu que não queria ver a cidade morrer. As comunidades chinesa e portuguesa vivem paralelamente. Aurelio Porfiri_GLP_01

Não existe, então, homogeneidade…
Gostava de acreditar nisso, mas não. É uma ideia metafísica, platónica, que seria bonito, mas que nunca aconteceu.

Acredita que o facto dos seus alunos serem brilhantes advém do facto de terem um professor ocidental?
Diria que são bons quando têm um professor muito bom, é assim que as coisas se fazem. Mesmo que tenhamos que lutar contra o sistema, incluindo pais e corpo académico. Sabemos que o universo musical local é muito pobre e os pais nem se interessam pela música que os filhos desenvolvem. Tive sorte, porque tive o apoio da escola, mas tive que lutar muito por determinadas coisas. Provavelmente esta cidade não vai numa direcção positiva de crescimento, mas sim negativa. Não é uma sociedade na qual quero viver, porque que sei as minhas limitações, reconheço que posso ter um mau temperamento enquanto músico e por isso sinto que tenho que evoluir.

A cultura chinesa é conhecida por ter o culto da disciplina e rigor na educação. Também são assim na aprendizagem de música?
A mentalidade europeia prima pela criatividade e a oriental pela disciplina. Veja-se o pianista chinês Lang Lang: na sua autobiografia, fala da severidade com que o pai o obrigava a estudar. Um dia, foi até ao Canadá e ouviu um pianista russo a tocar… Disse que foi quando finalmente se apercebeu do que era realmente a música. Os artistas chineses podem ser tecnicamente muito bons, mas a música ocidental é, como a expressão indica, ocidental, com uma filosofia, teologia, religião e linguagens associadas. Não se pode simplesmente misturar as duas coisas. Se perguntar a alguns dos meus alunos o nome do compositor e a história da peça que estão a tocar, não sabem, porque nunca ninguém lhes ensinou esta parte, só a técnica.

Um outro maestro disse que, devido ao estilo de aprendizagem da música na Ásia, é provável que o Ocidente perca vários talentos da música clássica por causa da incapacidade de concentração no estilo educativo europeu. Concorda?
Em termos de quantidade, talvez seja verdade. Contudo, tenho as minhas reservas relativamente à qualidade destes artistas. A maioria dos melhores artistas de música clássica continua a ser dos EUA ou da Europa. Os poucos chineses que lá estão começaram noutros locais que não na Ásia. O problema é quando se fica no mesmo sítio. Não se evolui. Os melhores compositores de Macau vão embora porque sabem que aqui não conseguem singrar e o problema é pequenez de mentalidade.

Não será possível alterar esta mentalidade?
Penso que não, porque as pessoas estão conscientes do mundo onde vivem e não têm uma posição reactiva, mas sim passiva. Ninguém aqui faz o que deve ser feito.

Falou sobre a diferença entre as culturas da música europeia e oriental. Como é possível ensinar estes dois estilos musicais, sendo um professor ocidental e tendo alunos chineses?
O principal é a confiança. Eles sempre confiaram cegamente em mim e fiquei muito feliz quando, no outro dia, passei por dois alunos meus na rua e disseram-me que tinham estado a acabar de cantar uma peça que lhes tinha ensinado. Isto mostra que consegui chamar a atenção dos alunos e fazê-los sentir-se especiais. Eles gostam da cultura europeia, mas temos é que os manter interessados.

Deu aulas em países ocidentais, nomeadamente Itália. Qual é a grande diferença entre ensinar crianças ocidentais e orientais?
Pela minha experiência, posso dizer que os chineses são certamente mais disciplinados. Em Itália, a sala de aula às vezes assemelhava-se a um campo de guerra, mas julgo que este é o outro lado da moeda. Isto só acontece porque somos mais emocionais e criativos. Por outro lado, isto é também o que potencia que façamos grandes coisas no mundo das artes. Aqui são mais silenciosos, mas temo que isto em parte seja dificuldade de comunicação. Egoisticamente prefiro os mais disciplinados, mas confesso que, em termos de talento e desenvolvimento pessoal, os mais entusiásticos fazem mais sentido.

O Festival Internacional de Música de Macau não deveria englobar mais estilos musicais além da clássica e do jazz?
Julgo que seria interessante, mas a ideia da organização é apresentar trabalhos que possam ter algum impacto real em Macau, uma coisa que chame mesmo a atenção da população local. Não sei quantas pessoas, exactamente, conhecem Placido Domingo em Macau e por isso percebo que a organização prefira fazer algo que chame a atenção. Não sei é se vai mudar os ventos. É um grande evento anual, mas o resto do ano continua tudo igual, seja na educação musical, na oferta de cultura…

Numa entrevista à TDM, referiu-se à música como uma forma de comunicação. O que quis dizer?
Precisamente isso. É uma forma de conhecimento, tão válida como as ciências exactas. Beethoven disse que a música é a forma mais elevada de conhecimento, mas porquê? Porque a música entra, muitas vezes, enquanto substituta das palavras, traduzindo emoções. A música não é uma linguagem conceptual, mas sim imagética e de emoções. O que temos que perceber é que somos precisamente isso: emoções. Se virmos um filme com uma cena de amor muito intensa e a imaginarmos sem a banda sonora, perde grande parte do seu impacto.

Fecha agora este capítulo de Macau. O que vem aí?
Não tenho uma mente fechada e experimento coisas novas se achar que faz sentido. Futuramente, quero desenvolver a minha empresa discográfica, com toda a série online. Depois, é ver o que surge. Tenho tantos livros que quero publicar…

Que publicações tem planeadas?
Tenho mais um para ser publicado já em Outubro, em italiano. É sobre Macau e a minha experiência na Ásia, sobre a mentalidade e nada que ver com aprendizagem da música. Vou continuar também a minha colaboração com o jornal O Clarim, como correspondente a partir de Roma.

29 Set 2015

Sun Yat-sen | Relíquias em cinco museus de três regiões

A filha de Sun Yat-sen, a sua vivência enquanto casada e a ligação ao pai dão o mote para uma exposição que chega a Macau vinda de outras regiões

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Museu de Macau vai receber a exposição “Casal Notável – Artefactos de Sun Wan, segunda filha de Sun Yat-sen e do seu marido Tai Ensai”, mostra co-organizada pelo Instituto Cultural, pelo Leisure and Cultural Services Department do Governo de Hong Kong, pelo Museu de Shenzhen, pelo Museu da História Revolucionária de Guangdong e pelo Museu Memorial da Mansão do Generalíssimo Sun Yat-sen, e concebida pelo Museu de Sun Yat-sen de Hong Kong e pelo Museu de Macau.
Com inauguração marcada para hoje, no Museu de Macau, a mostra centra-se em Sun Wan, segunda filha do Presidente Provisório da República da China e revolucionário chinês Sun Yat-sen, e do seu marido Tai Ensai, revelando aspectos da sua vida enquanto casal e de Sun Yat-sen, bem como os esforços de Lu Muzhen para criar a filha Sun Wan.
Sun Wan partiu na infância para o exterior para viver com a mãe, conhecendo o seu pai, o famoso revolucionário chinês, apenas com cinco anos já durante a revolução, indo posteriormente estudar para os Estados Unidos e estabelecendo-se em Macau após o seu casamento com Tai Ensai. Ensai também estudou nos Estados Unidos, regressando ao país para um posto governamental e mantendo, durante esse período, relações próximas com Sun Yat-sen. Após a morte de Tai Ensai e de Sun Wan, os seus pertences foram recolhidos por museus de Guangdong, Hong Kong e Macau. 01-081
A exposição mostra as relíquias do espólio de cinco museus de Guangdong, Hong Kong e Macau, entre as quais uma máquina fotográfica Kodak de Tai Ensai e um Dicionário Mundial Conciso Inglês-Chinês frequentemente utilizado por Sun Wan.
Patente até 10 de Janeiro de 2016, as exposições irão permitir aos visitantes ficarem a conhecer mais a fundo a vida de Sun Yat-sen e da sua família. A exposição é um projecto que nasceu da cooperação de museus de Guangdong, Hong Kong e Macau, estando anteriormente patente em Shenzhen, Cantão e Hong Kong e chegando este mês ao Museu de Macau. A fim de manter atractividade e interesse para o público, o conteúdo das exposições divergiu entre os quatro locais de modo a incorporar as especificidades de cada museu e os respectivos espólios.

Ouvir para perceber

Para além da exposição, o Museu de Macau organiza ainda duas palestras temáticas: “Valores de Família do Dr. Sun Yat-sen – tendo como centro Sun Yat-sen, Lu Muzhen e os seus filhos” e “As Tristezas e Alegrias da Vida de Sun Wan, filha do Dr. Sun Yat-sen”, nos dias 10 de Outubro e 14 de Novembro, respectivamente, das 15h00 às 17h00, no auditório do Museu de Macau. Ambas são conduzidas em Mandarim e contarão com Cai Huiyao, vice-director do Museu de Shenzhen, e Sun Xiao, Investigador e Curador-chefe fundador de Museu Histórico Rua de Zhong-Ying, como oradoers. Os lugares são limitados, devendo os interessados marcar a sua reserva.

Workshops em dias diferentes

A organização realiza ainda, nos dias 25 de Outubro, 22 de Novembro e 13 de Dezembro, entre as 14h00 e as 15h00 horas e entre as 15h30 e as 16h30 horas, duas sessões diárias de um workshop para famílias, intitulado “Tigela Cheia de Amor”, no qual as crianças usam os artigos em exposição como protótipos para a criação de uma “tigela” para a sua família de forma a enriquecer a sua experiência de visita.

28 Set 2015

Venetian | Fish Leong em concerto romântico

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]cantora malaia Fish Leong pisa o palco da Cotai Arena às 20h00 do dia 7 de Novembro, com um repertório de músicas românticas, dado ser conhecido como “a rainha das músicas de amor”. Este aguardado concerto em Macau faz parte da digressão da artista “Your name is Love”, remetendo para a paixão da autora por músicas de amor.
Mandopop é o estilo musical que veio popularizar a música popular mandarim. O termo começou a ser usado na década de 80, depois da democratização do Cantopop, que serve para designar um estilo de música tradicional cantonesa, com origem nos conceitos da sociedade consumista e pós-modernista de Hong Kong, mais tarde espalhando-se pelo resto do país. venetian_net
“Enquanto ídolo de Mandopop adorada por milhões, o seu espectáculo promete ser uma delícia para os seus fãs (…) Leong vai tocar alguns dos seus mais conhecidos hits, como são ‘Love Song’, ‘Sadly It’s Not You e ‘Let it Go’”, escreve a organização.
No total, a cantora lançou 11 discos preparados em estúdios, tendo iniciado carreira neste mundo em 1999, com o álbum “Grown Up Overnight”. Fish Leong já esteve em Macau, mas é a primeira vez, em três anos, que os seus fãs poderão voltar a vê-la em palco, pelo que esta se prepara para “fazer serenatas” a quem ocupa aquela sala. A plateia terá ainda direito de assistir a um “mágico filme a três dimensões que leva toda a gente numa viagem pelo mar para uma noite memorável de música”.
Os bilhetes vão das 280 às 880 patacas e o custo por um lugar VIP cifra-se nas 1280 patacas.

24 Set 2015

IC | Doações de oficial chinês chegam ao Museu de Macau

[dropcap style=’circle’]U[/dropcap]ng Vai Meng apresentou ontem um certificado de doação aos membros da família de Lau Ka Meng, em nome do Museu de Macau do Instituto Cultural (IC). Lew Yuk Lin (1862-1942), natural de Xiangshan, em Guangdong, foi um dos elementos do quarto grupo de estudantes enviados para os Estados Unidos em 1875, tendo iniciado a sua carreira diplomática em 1886. Posteriormente foi nomeado Cônsul-Geral da Dinastia Qing em Singapura e na África do Sul, assim como enviado imperial da Dinastia Qing ao Reino Unido e mais tarde Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República da China ao Reino Unido. Desempenhou ainda várias funções de negócios estrangeiros de grande responsabilidade durante a Dinastia Qing e a República. Lew Yuk Lin viveu em Macau desde 1923 e foi oficialmente nomeado como representante chinês na Assembleia Geral de Macau durante a sua estada. Faleceu em Macau em 1942. 02_Image00005
O nome de Lau será incluído no Quadro de Doadores do Museu, que expressou a sua gratidão aos membros da família de Lau Ka Meng através de um certificado de doação de artefactos.
Os artefactos doados pela família Lau encontram-se agora em exposição no salão principal do Museu de Macau, incluindo artefactos significativos como a fotografia oficial de Lew Yuk Lin, medalhas e emblemas dos finais da Dinastia Qing do período da República da China e um microscópio dos finais do século XIX.
 ‭ ‬

24 Set 2015

Albergue SCM | Festival do Meio Outono acontece no domingo

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Albergue SCM volta este ano a realizar um evento de celebração da lua, naquele que é o Festival do Meio Outono. O espaço, no Bairro de São Lázaro, acolhe no domingo uma festa, na qual serão servidas comidas e bebidas festivas alusivas à época.
Entre as 19h00 e as 21h30 haverá ainda lugar para a música, com um concerto de música chinesa, uma banda Jazz e Fado no encerramento da festa. Prometida está ainda uma demonstração de caligrafia chinesa e a distribuição de lanternas do coelhinho às crianças. O público é convidado igualmente a resolver jogos de enigmas. Foto Celebraçao Lua
“De acordo com a mitologia chinesa, o Festival de Meio-Outono teve origem como um festival das colheitas, num tempo em que esta celebração se realizava com a veneração dos Deuses da Montanha após a conclusão das colheitas. Durante as dinastias Ming e Qing, o Festival de Meio-Outono ganhou popularidade tornando-se num dos mais importantes festivais tradicionais. De forma a despertar o interesse do público para este festival tradicional chinês, o Albergue SCM vem realizando eventos de celebração todos os anos, sendo este um momento propício para as reuniões familiares e para a celebração da lua cheia num ambiente romântico e histórico”, explica a organização em comunicado. A entrada é gratuita.

24 Set 2015

CCM | Ballet “Anna Karenina” chega a Macau para espectáculos em Novembro

A lendária história de Anna Karenina chega a Macau pela companhia de bailado russa Boris Eifman, numa adaptação que promete ser “glamorosa”

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Centro Cultural de Macau (CCM) abre a temporada de Inverno deste ano com dois espectáculos do bailado “Anna Karenina”, de Léon Tolstoi, numa adaptação do coreógrafo russo Boris Eifman. Eifman traz uma das mulheres mais carismáticas da literatura, encenada ao som de uma mescla de trabalhos de Tchaikovsky.
“Este ballet representa uma história centrada num triângulo amoroso composto por Anna, o marido e o amante. Impelida pela paixão, Anna é a destemida protagonista que desafia as normas sociais ao abandonar a segurança do lar para viver um romance tórrido com um funcionário aristocrata”, começa por explicar a organização. “A coreografia descreve os trejeitos psicológicos da obra-prima de Tolstoi, explorando tópicos controversos através de um ballet muito físico e glamoroso, retratando Anna Karenina como alguém que não tem medo de amar e se mantém fiel aos seus sentimentos.”
Fundado em São Petersburgo, desde 1997 que o Ballet Eifman se tem afirmado como uma das companhias de dança de topo na Rússia e regressa agora a Macau, depois de em 2004 aqui ter estreado o bailado Giselle Vermelha.
Além do espectáculo, alguns elementos da companhia Eifman vão orientar um workshop onde farão uma demonstração dos seus métodos de treino a bailarinos locais.
Os espectáculos – marcados para os dias 28 e 29 de Novembro – estão marcados para as 20h00 e os bilhetes podem ser adquiridos desde as 150 às 300 patacas. Estarão à venda no domingo.

Reinvenção de uma lenda chinesa

Mas nem só de génios russos se fazem os espectáculos do CCM. A 25, 26 e 27 de Dezembro Edward Lam celebra o Natal em Macau com o Musical Escola de Artes, uma peça baseada num conto clássico chinês. O encenador e dramaturgo de Hong Kong reinventa a lenda dos Amantes Borboletas, uma história chinesa frequentemente adaptada para uma diversidade de artes performativas. “A visão de Lam é vibrante e humorística na abordagem a uma série de assuntos, das questões de género à essência da genialidade. A estrela de Macau em ascensão Jordan Cheng faz parte do elenco de 18 artistas, oriundos sobretudo de Taiwan e Hong Kong, numa versão que transporta o conto clássico para um cenário contemporâneo de uma escola de artes”, explica o CCM, que acrescenta que haverá ainda tempo para uma conversa conduzida por Edward Lam e Pan Lei antes do show, a 20 de Novembro. O encenador e o crítico cultural juntam-se para partilhar com o público o espírito e o processo criativo da produção. Um mês depois, numa sessão aberta ao público imediatamente antes do espectáculo, a 27 de Dezembro, o CCM realiza uma introdução ao musical. Os bilhetes custam entre as 150 e as 300 patacas e estarão à venda domingo.

24 Set 2015

Xing Danwen, artista contemporânea, chama a atenção para inversão de valores na China

Xing Dawen nasceu na província de Xi’an durante a Revolução Cultural e os seus trabalhos roçam o estilo pós-modernista e comportam uma forte crítica às mudanças sociais que a China tem vindo a sofrer. Exemplo disso são as colecções Duplication ou Urban Fictions. A culpa é não só da globalização, mas também do crescimento acelerado do país, diz

Um dos seus trabalhos mais recentes é “Urban Fictions”, uma série composta de fotografias alteradas em computador e que têm como principal elemento maquetes de arquitectura. Como é que a ideia para esta obra surgiu?
Antes de mais, é importante perceber as minhas origens. Vim de uma cidade muito antiga na China, em Xi’an. Ao crescer, acabei por me afastar da minha terra natal e mudei-me para Pequim e fora da China, para a Europa. Para mim, assistir à modernização das cidades foi uma experiência única, falo da minha experiência enquanto emigrante de uma província chinesa para uma grande cidade e, mais tarde, para a Europa. Depois da viagem, quando voltei para Pequim, apercebi-me de que a cidade já não era aquilo que eu tinha deixado: uma cidade pequena. Transformou-se num local contemporâneo e foi assim que comecei a ficar muito interessada acerca da mudança e desenvolvimento urbano. Essas mudanças tiveram um grande impacto na minha geração. A ideia em si surgiu a partir da observação do indivíduo e a parte da maquete tem como base a prática das agências imobiliárias chinesas terem o hábito de mostrar, a possíveis clientes, as maquetes dos apartamentos à venda. Às vezes até um andar modelo, de como aquela casa poderia ficar decorada. Tudo isto transmite às pessoas o ideal de vida que ali podia nascer.

Mas de que forma representam a sociedade actual?
Além das maquetes serem réplicas das construções, têm nomes ocidentais como Upper East Side, SoHo, MoMa, que em Nova Iorque é um museu, mas em Pequim significa ‘riqueza’. Basicamente é desta forma que entram e atraem o mercado.

Tem temas específicos que digam respeito não só à vivência em cada um dos apartamentos, mas à própria mudança urbana?
À mudança urbana em si, penso que não. É mais acerca da alteração do estilo de vida e da inversão do conceito de valor e daquilo que tem valor na sociedade. A casa no apartamento do SoHo, por exemplo, retrata uma família tipicamente yuppie. O meu objectivo é expor a solidão nesta enorme cidade. Nas fotografias, estão várias figuras pequeninas e várias delas sozinhas. Mesmo as que estão acompanhadas, não têm ligação entre si, mesmo naqueles pequenos apartamentos.

Grande parte dos seus trabalhos acontece em suporte fotográfico. Como é que o interesse começou?
Enquanto adolescente, estudei Pintura na Academia de Belas Artes de Xi’an, mas não fotografia. Sempre me dediquei à pintura e a fotografia veio depois.

Nos seus trabalhos, parece imperar a lógica do ready-made, dos elementos do mundo globalizado. Um dos exemplos é Duplication, uma série com partes do corpo de bonecos. Como é que a ideia surgiu?
Essa série começou depois da Disconnection, uma série onde junto peças de computador e questões relacionadas com formas de reciclagem muito primitivas. Este trabalho começou com uma série fotográfica em Cantão. Fui lá várias vezes e percebi que se tratava de um negócio muito grande de reciclagem, com muito lixo diferente. Um dia por acaso descobri a parte dos brinquedos, mas acho que a vontade de criar este projecto já existia antes.

De que forma?
Tenho-me vindo a aperceber de uma tendência crescente da sociedade actual, que tem a possibilidade de ser tudo o que quiser, de se moldar e transformar. A ideia de nos querermos transformar em algo que não somos tem origem na vontade de ser parte do standard. Tudo isto está relacionado com o conceito de estética que, por sua vez, tem origem no mundo ocidental, no padrão do mundo ocidental. Este tem vindo a influenciar cada vez mais o mercado de consumo oriental, principalmente na China. Tudo tem que ter um nome ocidentalizado, as revistas têm sempre celebridades europeias na capa. As pessoas começam a acreditar que serão mais bem sucedidas se seguirem estes conceitos. Para Duplication, pus-me a pensar na forma como a sociedade está actualmente categorizada, a noção de indivíduo está a desaparecer.

Isso quer dizer que a rota conceptual do estilo de vida e de consumo começa no Ocidente e acaba aqui?
Sim, exactamente. Uma das coisas que mais me surpreendeu foi o facto de não haver Barbies chinesas: 99% delas são caucasianas e têm olhos azuis, as restantes são africanas, mas não há nenhuma chinesa. Cheguei a ir a uma feira de bonecos, onde é possível ver que todas as encomendas de grandes lojas são de Barbies brancas. Porquê? Parti desta premissa.

Sente que as tradições estão a ser postas de lado na China? As pessoas continuam a usar a Medicina Chinesa e a não querer apanhar sol para permanecer com a pele branca…
Penso que, ao nível da Medicina, a tradição continua forte. Mas isto é porque reavivar o antigo é a nova tendência. Antigamente, os tecidos sintéticos eram os mais caros, usados só por quem tinha dinheiro e o algodão significava que se era pobre. O mesmo acontece com a alimentação. Quando era criança, era tão caro comer pão branco e o escuro era muito mais barato e posto de lado. Hoje em dia é ao contrário. As prioridades inverteram-se. É muito interessante perceber isto. Os valores foram-se invertendo devido à influência do exterior e outro dos exemplos é o da lã e da seda. Na altura, eram produtos muito baratos, mas hoje em dia encareceram bastante devido à popularidade que ganharam no Ocidente. dup5

Existe então um retorno às origens no Ocidente e uma cópia desta tendência na China.
Sim, de certa forma. A sociedade chinesa é interessante na fusão que faz do tradicional com o moderno. O Google está banido da China e o único motor de busca que temos é o Baidu. Esta estratégia não faz sentido, porque as pessoas acabam por só ter conhecimento das coisas através de uma fonte altamente filtrada. Os meus tios e primos estariam dispostos a pagar 2000 yuan por uma caxemira e eu pago 300 pela mesma porque sei onde comprar mais barato. A questão está no valor: dá lugar a uma distorção num ambiente realmente controlado. Ou seja, as pessoas conhecem uma realidade que não é a real. Hoje em dia, a sociedade chinesa dá valor ao que custa mais.

Em Macau, os supermercados colocam grandes avisos a mostrar quais as embalagens de carne que vêm do estrangeiro e aquelas que vêm da China e as de fora são sempre mais caras.
Acho que a China padece de falta de credibilidade. As pessoas estão a começar a perder a confiança e a credibilidade umas nas outras. Perdem-se tradições, cultura e até a alma. Perde-se a alma e deixa de se ter ideologia.

E esta tendência deve-se a quê?
Julgo que se deve ao crescimento acelerado e deficiente da sociedade. Se todos nós sentirmos mais segurança dada pelo país, acredito que as pessoas podem estabelecer melhores relações pessoais. Mas acredito que é uma fase transitória.

Nasceu durante a Revolução Cultural e fez parte da primeira vaga da sub-cultura de artistas de Pequim. Havia, no entanto, uma barreira a todas as pessoas do exterior…
E eu era parte da própria cultura como artista. Na década de 90, tinha acabado de me formar na Academia e a cena cultural em Pequim era muito reduzida, com umas cem pessoas. Também me formei numa das melhores academias de arte chinesas e lidava com uma série de artistas que hoje são conhecidos. No final, claro que as minhas ligações e os meus amigos eram todos da mesma origem.

Como era viver um pouco à margem de tudo isso e ser parte do início?
Éramos um grupo problemático, estávamos sempre metidos em confusões com a polícia. Não éramos bem aceites pela sociedade devido à forma como pensávamos, vivíamos muito à margem, sim. Foram tempos muito difíceis, porque não tínhamos dinheiro e o futuro era incerto, havia ainda muita censura. Tínhamos, contudo, um forte sentimento de paixão e a vontade de ser famosos.

Não acha que é, de certa forma, irónico que actualmente Pequim tenha dedicado um único distrito à arte e cultura? A arte contemporânea noutros locais tem, frequentemente, uma forte componente de crítica social ou política, algo que na China é ainda impensável.
Antigamente, a comunidade artística era diminuta, éramos uma sub-cultura escondida. Mas hoje em dia democratizou-se. Quando mostro as fotografias da altura aos meus amigos, eles não acreditam, porque não conseguem imaginar aquelas coisas a terem lugar na Pequim de antigamente. Acho positivo que agora haja uma plataforma aberta à cultura, à venda no mercado cultural. Isto desempenha um papel fundamental para a cultura de massas, porque este é o tipo de pessoas que não paga para ir a museus ou galerias. Curiosamente, o Distrito 798 parece um zoo, sempre cheio.

E o que quer isto dizer? Que a cultura se democratizou?
Sim, como se as pessoas assumissem o nome do MoMa a tudo o que tivesse ‘riqueza’ implícita e não ao museu nova-iorquino. Tudo o que é especial e fashion, é aceite. O 798 está sempre cheio de gente jovem e tem vários turistas, como se fossem fazer compras em grupo num distrito cultural. Tornou-se num ponto turístico essencial. uf4

Mas isto é positivo?
Julgo que sim, porque é uma forma fácil de dar a conhecer a arte aos mais jovens, só assim é que eles se tornam parte do mundo da arte contemporânea.

Esta democratização é inegável. Terá também trazido mais abertura ou ainda há censura?
Continua a haver censura, mas ela existe em todo o lado.

Mas sente-se livre para fazer os seus trabalhos na mesma?
Sim, até porque a censura só se foca em duas coisas: política e pornografia ou sexo. Se os artistas não trouxerem o seu trabalho a público – a maioria prefere ser discreto a esse nível – e se o fizerem na sua privacidade, está tudo bem. Se quiserem expor algo, terão, naturalmente, que ir ao encontro das directrizes governamentais.

Prefere expor na Europa ou na China?
Deixou de ser importante para mim. O que interessa é que em todos os meus trabalhos consigo detectar as minhas próprias experiências. Estas, por sua vez, tiveram origem no conflito social e cultural no meu país, entre o tradicional e o contemporâneo.

De quando voltou da Europa para Pequim…
Sim, acredito que todos estes elementos desempenham um papel fundamental em todos os meus trabalhos.

E no que toca a Macau. Já cá tinha estado?
Sim, no ano passado, através de José Drummond.

Faz parte do projecto Influxus, da Babel, como?
Através de convite, mas estava nervosa porque não sabia bem que trabalho devia desenvolver no âmbito deste projecto. Devo dizer que me sinto agradecida por fazer parte do Influxus. É um programa que nos permite viajar pelas raízes da cultura portuguesa e foi nesse âmbito que fui ao Porto pela primeira vez. Talvez seja da minha má memória, mas recordo-me da primeira vez que fui a Itália. Em Roma, fiquei com a impressão de que tudo era muito velho e saí de lá com uma impressão negativa do conceito de cidade antiga. Desta vez, no Porto, senti-me bem por estar numa cidade do género.

Talvez pelo facto de Roma estar pouco cuidada…
Não sei porque não fiquei com vontade de lá voltar. Agora no Porto, as pessoas parecem viver contemporaneamente dentro da cidade antiga. Aí gostava de voltar.

23 Set 2015

FIIM | Concertos clássicos a abrir Outubro

O FIMM abre as hostes com concertos liderados por maestros locais, de Hong Kong e da China, contando ainda com a presença de nomes internacionais. O clássico é o estilo mais forte no FIIM, que arranca a 4 de Outubro

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]O XXIX Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) tem início no próximo dia 4 de Outubro e abre com concertos de música clássica por maestros locais e da região.
Pelas 20h00 do primeiro dia de FIMM, a Orquestra de Macau e o Coro Juvenil apresentam Gustav Mahler – Sinfonia No 3, uma das obras mais extensas da história da música. “Nesta magnum opus, Mahler expressa com mestria o seu profundo afecto pela natureza, pela humanidade e por Deus, celebrando, no final da obra, o estado supremo para o qual Deus e o homem confluem”, explica a organização em comunicado.
Esta é a mais longa de todas as sinfonias de Mahler e requer, diz o CCM, uma orquestra de grandes dimensões com mais de cem músicos e quase uma centena de cantoras e um coro infantil.
O concerto de abertura conta com a participação da meio-soprano de renome mundial Charlotte Hellekant, que dá voz aos solos da sinfonia, sendo que a Orquestra de Macau é liderada pelo maestro Lü Jia.
Integrados no Festival estão ainda dois concertos liderados por maestros da China e de Hong Kong. O primeiro acontece às 20h00 de 6 de Outubro e trata-se de uma performance da Orquestra Chinesa de Hong Kong. O segundo, que pretende ser em jeito de comemoração da vitória na Guerra de Resistência Contra a Agressão Japonesa, terá lugar às 20h00 de dia 15, sendo conduzido por Xian Xinghai e Liu Tianhua.
“Apresentando uma série de maestros e solistas de renome, estes são dois concertos que os entusiastas da música tradicional não vão querer perder”, adverte a organização.
O concerto da orquestra da RAEHK, intitulado Jing • Qi • Shen, vai contar com música folclórica tradicional, mas também com obras contemporâneas. O maestro principal do colectivo “foi agraciado com o título de Maestro Nacional de 1ª Classe na Primeira Avaliação Profissional da China em 1987”, destaca o Instituto Cultural, entidade responsável pela organização do FIMM.
O segundo espectáculo é fruto de uma colaboração musical entre a Orquestra Chinesa de Macau, a Orquestra Chinesa do Grupo de Artes Performativas da Província de Jiangsu, a Orquestra Chinesa Zhonghua de Taiwan e o Ensemble de Música Chinesa de Sopros de Hong Kong. Sob a batuta dos maestros Pang Ka Pang, Wang Aikang, Huang Kuang-Yu e Ho Man-Chuen, as orquestras irão interpretar clássicos como “O Rio Amarelo”, “Noite Bela”, “Cavalos de Guerra Galopantes” e “Canto de Uma Vida de Lazer”.
A 30 de Outubro às 20h00 segue-se a ópera Fausto, com a Orquestra de Macau, sob a direcção de Lü Jia, a juntar-se ao Coro Lirico Siciliano e à Lyric Opera of Chicago.
“Charles Gounod criou uma fusão extraordinária de melodia sublime, desafio vocal e poder dramático. O drama centra-se num académico desiludido que vende a sua alma ao diabo em troca da juventude e do amor de uma bela rapariga”, explica o CCM.
A entrada para cada um dos espectáculos vai das cem às 200 patacas.

22 Set 2015

Oktoberfest | Sétima edição arranca a 15 de Outubro

[dropcap style=’circle’]S[/dropcap]ão 11 dias de festa. Uma vez mais o MGM, juntamente com o Consulado-Geral da Alemanha em Hong Kong, a Associação Alemã de Negócios em Macau e a Direcção de Turismo, organiza aquela que é a sétima edição do festival alemão de cerveja, o Oktoberfest.
A começar no dia 15 de Outubro, terminando a 25 do mesmo mês, o festival irá trazer a Macau uma réplica daquele que é um tão característico momento festivaleiro alemão. Cerveja, animação e comida típica: a organização promete que não irá faltar nada. O ambiente será de festa, garante, e o convite para se juntar às danças típicas está feito. Tal como nos outras edições, o MGM tem mostrado o sucesso da organização do Oktoberfest, tendo recebido mais de 77 mil visitantes e servido mais de 74 mil litros de cerveja e 32 mil quilos de comida. 01b
“Este ano o Oktoberfest promete ser ainda maior, melhor e festivo do que alguma vez”, garante a organização em comunicado à imprensa. Os bilhetes já estão à venda, assim como os cupões de comida e cerveja. Cada entrada tem um custo de 130 patacas, com oferta de uma bebida.

22 Set 2015

Fundação Macau promove música, teatro e dança

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]té ao final do ano há uma agenda bem preenchida com muita música, teatro e arte em Macau. Da organização da Fundação Macau, o festival “Produções em Macau, Paixão por Macau” conta com vários momentos lúdicos para a população.
Este mês é marcado por três concertos, sendo eles “As Melhores músicas de Filmes”, o “MACA Festival de Música 2015 – Guitarra: A Alma da Música” e “Os Três Músicos Chineses e Coreanos – Concerto de Flautas de Dragão e Fénix”.
A abrir Outubro está a peça em teatro silencioso “Fuga do Mimo de Macau” e também o concerto “Na Rua – A Cappella”. Novembro e Dezembro, os meses mais frios, os interessados podem dançar enquanto assistem ao Teatro de Dança “Viajante”, ou ao concerto “Tentação de Vozes”. Como sorrir é o melhor do mundo, em Dezembro está ainda marcada a exibição da peça de comédia de música clássica “Hanky-Panky Rhapsody” III. 21915P10T2
Feitas as contas, até ao final do ano os amantes da música terão ao seu dispor cinco concertos. No dia 20 de Setembro, subirão ao palco “Os Três Músicos Chineses e Coreanos – Concerto de Flautas de Dragão e Fénix”. Caberá ainda à Associação dos Compositores, Autores e Editores de Macau apresentar o Concerto “MACA Festival de Música 2015 – Guitarra: A Alma da Música”. No dia 1 de Outubro, o grupo coral da Associação A Cappella de Macau cantará, sem acompanhamento de instrumento musical, várias canções populares, algumas produzidas localmente, mostrando a complexidade e a flexibilidade das vozes.
Em meados de Novembro, “Dream Theater Association” apresentará o Concerto “Tentação de Vozes”, cuja ideia é contar, a vozes, a viagem de uma rapariga, fazendo com que a “música possa ser vista e a imagem possa ser ouvida”.
O último concerto deste ano será“Hanky-Panky Rhapsody-Comédia de Música Clássica 2015”, apresentado pela Associação de Piano de Macau, que volta a tocar um concerto que combina a música clássica com a música popular, no sentido de juntar a harmonia entre os dois tipos de músicas, transmitindo a sintonia que existe hoje em dia entre “comunicação”, “convívio” e “respeito”.
Nos dias 20 e 29 de Setembro, a Rota Artes Associação irá organizar uma “Fuga para os Mimos de Macau”. Nos dias 28 e 29 de Novembro, a Associação de Dança Ieng Chi apresentará um teatro de dança com o título “Viajante”. Os bailarinos irão dançar com objectos e movimentos corporais de modo a explorar a existência e a perplexidade de todos os sentidos que acompanham uma viagem. Para os interessados os bilhetes estão à venda na Fundação Macau.

21 Set 2015

CCM | Actores locais sobem ao palco em Novembro

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]O Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta em Novembro a peça “Abraços”, uma produção que leva três jovens actores locais e um profissional de Hong Kong ao palco do pequeno auditório. Numa série de cinco espectáculos que sobem ao palco de 6 a 8 de Novembro, os artistas exploram em conjunto com a audiência vivências íntimas, numa produção que traz monólogos que contam quatro “invulgares” histórias.
“Com humor, Maggie Im relata como cresceu sendo a ‘miúda gorda’, enquanto Simon Lou desvenda as peripécias que vive por ser parecido com um conhecido comediante de Hong Kong. Num terceiro monólogo Caroline Lam descreve a paixão pelas artes performativas e revela a sua vontade de mudar o mundo, enquanto Mak Pui Tong sobe ao palco para fazer uma comparação entre a sua profissão de actor e um emprego paralelo de criador de camarões”, explica a organização em comunicado.
O espectáculo encerra os “Diários em Monólogo”, um intercâmbio cultural que levou Maggie Im, Simon Lou e Caroline Lam a frequentar uma residência artística no Teatro Chung Ying, uma das companhias mais prestigiadas de Hong Kong. Depois de ter completado um intenso programa de quatro semanas dedicado a ensaios e representação, o trio regressa a Macau para apresentar o espectáculo final. Interpretado em cantonense e encenado por Edmond Lo, director artístico assistente do teatro CY, “Abraços” convida o público a olhar para si próprio através da exploração dos pensamentos íntimos dos intérpretes.
Edmon Lou estará ainda à conversa numa tertúlia pré-espectáculo durante a qual vai partilhar as suas perspectivas sobre este projecto de intercâmbio, apresentando também noções básicas do monólogo teatral.
“Abraços” é apresentado pelo de 6 a 8 de Novembro e os bilhetes para os cinco espectáculos custam 120 patacas, estando já à venda.

21 Set 2015

MAM | Exposição de cartazes de Guan Huinong até Novembro

São cartazes históricos que mostram uma das formas mais comuns de publicidade da China. Estão, agora, em exposição no MAM

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Museu de Arte de Macau (MAM) inaugurou na passada sexta-feira uma mostra de ilustrações de calendários antigos da autoria de Guan Huinong. A galeria está aberta das 10h00 às 19h00 de terça-feira a domingo e a entrada custa cinco patacas.
As 40 peças em exposição foram doadas pela família deste artista chinês, que dominava, de acordo com comunicado do MAM, “a mestria da pincelada, traço e palete”, estando os originais com estas características mais vivas do que as suas versões impressas.
“Alguns dos originais são mostrados ao lado do correspondente cartaz impresso, para o público poder apreciar as diferenças e a relação entre as fases de pré e pós-produção deste tipo de ilustrações”, informa a organização.
O chamado “calendário-cartaz” foi, durante o século XX na China, uma das formas mais comuns de publicidade, divulgando produtos de consumo e que comummente mostravam mulheres jovens da classe alta em ambientes urbanos modernos. Os exemplares agora nas mãos e ao cuidado do MAM servem para datar uma época histórica em que o país assistiu a uma forte evolução, com grande influência do mundo ocidental.
“[As obras providenciam] informação essencial para compreendermos hoje o panorama social, estilos de vida, tendências e produtos de consumo dominantes no início do século XX”, acrescenta o MAM no comunicado.

Publicidade desenhada

O artista Guan Huinong nasceu em 1878 e morreu em 1956, em Xiqiao, cidade na província de Guangdong e ficou conhecido pelas sua mestria na área da ilustração. No entanto, o talento parece ser hereditário, uma vez que já o seu bisavô, Guan Zuolin, ficou igualmente famoso em Cantão, no século XIX.
“Huinong nasceu no seio de uma família conhecedora de pintura ocidental e por isso cedo se familiarizou com a utilização da perspectiva e da luz e sombra como elementos de composição”, explica a organização.
O autor estudou Pintura com o mestre Ju Lian, da escola de Lingnan. Foi com base na fusão das culturas ocidental e oriental que Huinong começou a aperfeiçoar a sua técnica de pintura nas ilustrações de calendários. As personagens neles integrados são maioritariamente mulheres jovens e femininas, com aspecto sofisticado e moderno. Reconhecidas ficaram algumas das suas obras, como é o caso de “Duas Jovens”, usado para publicitar a marca de cosméticos chinesa, Kwong Sang Hong Limitada. A mostra sai de cena a 8 de Novembro.

21 Set 2015

MGM promove gastronomia chinesa com menu Huaiyang

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] MGM vai, em parceria com o restaurante de Yangzhou Yechun Teahouse, criar um menu de degustação Huaiyang, um dos estilos tradicionais de gastronomia chinesa. O complexo hoteleiro vai ainda disponibilizar o Banquete da Mansão Vermelha, cujo nome alude precisamente a um romance tradicional chinês do século XVIIII, conhecido como “um dos quatro grandes romances”. Tudo isto, garante a organização, será criado por uma equipa de chefs nacionalmente reconhecidos. MGM2
A gastronomia Huaiyang desempenha um papel “fulcral” na organização de banquetes de grandes eventos, à luz daquele que foi o jantar da cerimónia da fundação da República Popular da China, em 1949. Serão dois os restaurantes do MGM que partem nesta aventura de oferecer localmente uma gastronomia nacional. O certame tem ainda em conta o aniversário dos 2500 anos de criação da cidade de Yangzhou.
A culinária de Huaiyang é uma das Quatro Grandes Tradições, complementadas com a de Shangdong, de Cantão e de Sichuan, conhecida por ser particularmente picante. A de Huaiyang, contudo, baseia-se no uso de marisco fresco e ingredientes próprios desta estação, geralmente acompanhados de dumplings, sopa ou caldos quentes.
As iguarias de Huaiyang estão disponíveis de 7 a 31 de Outubro, no restaurante Imperial Court. Já o banquete Red Mansion existe no Grand Imperial Court, de 7 a 16 do mesmo mês, com o custo de 13,8 mil patacas por uma mesa de dez pessoas. Os interessados deverão ligar para o MGM para reservar mesa.

18 Set 2015

Cinema | Filme de Miguel Gomes proposto para os Goya

“[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] desolado”, o segundo filme de “As mil e uma noites”, de Miguel Gomes, foi proposto pela Academia Portuguesa de Cinema para o prémio de melhor filme ibero-americano dos Goya, os prémios de cinema de Espanha.
Depois de uma candidatura aos Óscares, a Academia Portuguesa de Cinema anunciou ontem que propõe o mesmo filme de Miguel Gomes para os Goya, que serão entregues em Espanha em Fevereiro de 2016.
“O desolado”, que se estreia nos cinemas portugueses no dia 24, é o segundo de três filmes que Miguel Gomes rodou sob o título “As mil e uma noites” e que retratam Portugal à luz da intervenção da troika, com ficções inspiradas em factos e relatos verídicos, sobre desemprego, austeridade, casos de justiça ou luta sindical.
Nos filmes, as histórias são narradas por Xerazade, remetendo para a estrutura dos contos de “As mil e uma noites”. o desolado  76aec70d8d4516c359043459eb7990de
Em “O desolado”, Miguel Gomes ficciona a história do suicídio de um casal em Santo António dos Cavaleiros, nos arredores de Lisboa, e o caso de Manuel Baltazar, o homem que andou a monte vários dias depois de ter assassinado duas mulheres e ferido outras duas em Valongo dos Azeites. É ainda encenado um julgamento de vários casos judiciais em simultâneo, numa espécie de resumo do estado da justiça portuguesa.
“As mil e uma noites”, exibido em Cannes, premiado na Austrália e na Polónia, e com estreia garantida em trinta países, integra os volumes “O inquieto” – já estreado em Portugal -, “O Desolado” e “O Encantado”, com estreia marcada para 8 de Outubro.
 

18 Set 2015

Rolling Stones vão gravar novo álbum

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s Rolling Stones decidiram gravar um novo álbum, o primeiro nos últimos dez anos, anunciou na quarta-feira o guitarrista da banda de ‘rock’, Keith Richards. O artista britânico fez o anúncio em Nova Iorque, onde se encontrava a fazer a promoção do seu último álbum a solo.
Os Rolling Stones decidiram gravar um novo álbum, o primeiro nos últimos dez anos, anunciou na quarta-feira o guitarrista da banda de ‘rock’, Keith Richards. O artista britânico fez o anúncio em Nova Iorque, onde se encontrava a fazer a promoção do seu último álbum a solo. The Rolling Stones in concert
Keith Richards precisou que o grupo de ‘rock’ dos septuagenários irá regressar aos estúdios após uma digressão na América do Sul no início de 2016, cujas datas não são ainda conhecidas. “De facto, estava em Londres na semana passada e estive com os rapazes, e sim, nós temos planos concretos para gravar”, declarou o guitarrista no decorrer de um fórum organizado pela iHeartRadio, uma rádio na Internet.

Sem parar

O grupo formado em 1962 lançou o seu último álbum de originais – A Bigger Bang – em 2005, oito anos depois de Bridges to Babylon. Os Stones continuam, no entanto, a realizar concertos, tendo mesmo feito uma digressão pela América do Norte este Verão.
Representados de forma sistemática pela imagem dos grossos lábios pintados de vermelho, os Rolling Stones são muitas vezes classificados como os velhos rivais dos The Beatles na história do rock’n’roll dos últimos 50 anos. Este ano reeditaram o álbum Sticky Fingers.
A banda é formada por Mick Jagger (vocalista), Keith Richards (guitarra), Ron Wood (guitarra), Bill Wyman (baixo) e Charlie Watts (bateria), além do falecido Brian Jones.
Keith Richards, de 71 anos, lança na sexta-feira o seu primeiro álbum a solo em 23 anos, Crosseyed Heart, no qual canta e divide o microfone com vários artistas, como a cantora de jazz Narah Jones.

18 Set 2015