Hoje Macau EventosDireito | Lançado livro bilingue sobre a Constituição de 1982 Acaba de ser editado, em português e chinês, o livro “A Constituição de 1982 e a Iniciação do Caminho Constitucional do Socialismo com Características Chinesas”, da autoria de Wang Yu, membro da Comissão da Lei Básica de Macau do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. A edição está a cargo da “Hall de Cultura”, situada em Macau. Segundo uma nota de imprensa, este livro “traça as três grandes fases e os sete períodos do desenvolvimento constitucional da China nos tempos modernos, analisando em profundidade as cinco relações fundamentais entre o povo e o Governo, entre os poderes e os direitos, centrais e locais, entre partidos políticos e o poder político, e entre o Estado e a sociedade”. Citado pela mesma nota, Wang Yu referiu que a Constituição de 1982 marcou “o início do caminho constitucional do Socialismo com Caraterísticas Chinesas, sendo a garantia jurídica fundamental para a realização do renascimento da nação chinesa e a promoção da modernização ao estilo chinês”.
Hoje Macau EventosCUT | Cinema Experimental na Ilha Verde Fechado durante vários anos, o Convento da Ilha Verde prepara-se agora para receber um dos seus primeiros eventos culturais: o Festival de Cinema Experimental de Macau, organizado pela Associação Audiovisual CUT. Entre 24 de Julho e 2 de Agosto, o público poderá ver cinema local e uma nova exibição do documentário “999”, de António Nuno Júnior De um espaço abandonado e perdido na história, o Convento da Ilha Verde, antiga casa dos jesuítas em Macau, tornou-se agora um espaço de cultura, acolhendo a partir do dia 24 de Julho o seu primeiro evento: o Festival de Cinema Experimental de Macau, organizado pela Associação Audio-visual CUT. Haverá também exibições na Cinemateca Paixão. A edição deste ano tem como tema “The Grass Is Always Greener On The Other Side” [A relva é sempre mais verde do outro lado], no sentido de descoberta de outras imagens nem sempre visíveis. “O que queremos dizer quando dizemos que a relva é mais verde? Que verdades se escondem por trás desta imagem sedutora do outro lado? Com este foco temático, o festival deste ano apresenta oito programas com novas encomendas locais, exibições temáticas, cinema interactivo e apresentações ao vivo”, é descrito no cartaz. A organização convida, assim, o público a “desafiar a relação privilegiada entre o público e o ecrã, estimulando a reflexão sobre o papel das imagens em movimento, os mecanismos de produção de imagens e os seus diálogos com o mundo que nos rodeia”. Destaque para três séries da secção “Made in Macao”, que este ano apresenta a comissão “Transparent Landscape Project”, em que quatro artistas e cineastas locais foram convidados a explorar “‘paisagens’ tangíveis e intangíveis através de experiências pessoais e pesquisas sobre a história local”, tratando-se de filmes que “questionam as dinâmicas de poder entre a câmara e a cidade, a presença e a ausência, o colonialismo e a transferência de soberania, o humano e o não humano”. Nesta comissão, podem ver-se os filmes “Have You Still Remember Me?”, de Veronique Wong, que digitalizou as imagens da sua câmara Super 8 ao fim de 25 anos. Trata-se de um trabalho que “examina directamente a fase de transição da transferência de soberania a partir de um ponto de vista popular, relembrando a atmosfera fervorosa de vários eventos comemorativos na véspera do regresso de Macau”. Segue-se “A Way To The End”, de Ao Ieong Mike; “Flor de Panchão”, de Kate Ao Ngan Wa, actualmente a residir na Polónia e que aborda também a questão da identidade de Macau. Na sinopse deste filme, lê-se a história de alguém que deixou Macau e tenta procurar a sua terra natal sem viajar para ela, “procurando vários artigos ‘Made in Macao’ através da Internet e de mercados de artigos em segunda mão, desencadeando uma busca por experiências de crescimento pessoal e suscitando reflexões sobre a identidade num contexto pós-colonial”. Destaque também para o filme “Portal Below”, de Tang Chi Fai, centrado no encerramento do Canídromo. “O Canidrome Yat Yuen de Macau fechou e o som dos cães a ladrar desapareceu da noite para o dia. Centenas de galgos desapareceram sem deixar rasto, sem que se saiba o seu paradeiro, com excepção de um cão, chamado ‘New Spirit’, que ainda vagueia pela zona”, revela a sinopse do filme. O regresso de 999 Na segunda série de “Made in Macau” dá-se o nome de “Made in Macao II – 999 Interactive Cinema” e traz de volta o documentário “999”, feito pelo realizador português António Nuno Júnior há 25 anos e que até já pode ser visto em plataformas de streaming como a Filmin. Esta é a obra que mostra os momentos em que o realizador ia deixar Macau e voltar a Portugal, com a câmara a adoptar “uma perspectiva familiar, mas ao mesmo tempo desconhecida, do viajante, observando as ruas quotidianas de Macau e a grandiosidade das suas celebrações, captando as cenas das ruas das áreas vizinhas”. “Este programa apresenta duas exibições: a primeira é um cinema interactivo, onde vários segmentos serão incorporados durante o processo de visualização, convidando o público a interagir com o ecrã através de imagens, texto e sons fornecidos no local. O realizador também se juntará ao público através de uma transmissão ao vivo para apreciar o filme em conjunto. A segunda exibição seguirá um formato tradicional, permitindo ao público assistir ao filme sem qualquer intervenção”, revela o cartaz. Por sua vez, a terceira série de “Made in Macao” ganha o nome de “Made in Macao III – Urban Illusion”, em que haverá uma performance com o artista local Jason Fong, o grupo de música experimental Guia Experimental e o animador John Wong. Assim, “a antiga fachada do edifício, o espaço do jardim e o miradouro serão transformados num local experimental para os artistas, apresentando uma palestra performativa e uma mostra audiovisual para todos”. Em foco Este festival tem ainda como artistas em foco Deborah Stratman e Patrick Bokanowski, grandes nomes do cinema experimental e figurativo. Lao Keng U é o director e curador do festival. A primeira sessão decorre no dia 24 de Julho na Cinemateca Paixão, tendo como filme de abertura, às 19h30, “Levianthan”, do grupo Sensory Ethnography Lab. Na sexta-feira, 25, é tempo de rumar ao convento para ver os filmes integrados na série “Made in Macao I – Transparent Landscape Project”, seguindo-se, no sábado, a exibição dos filmes da segunda série de “Made in Macao”, a partir das 20h; a série “New Vision I: Unearthing Memory”, a partir das 14; e depois a série “New Vision II: I’m a Cyborg, But That’s Ok?”, a partir das 16h. Dia 27 de Julho, um domingo, as exibições começam às 14h no convento, com a segunda série de “Made in Macao”, seguindo-se os artistas em foco. A 1 de Agosto os filmes passam na Cinemateca Paixão, nomeadamente a série “Spotlight: de ‘Humani Corporis Fabrica'”, do grupo Sensory Ethnographic Lab. No dia 2 de Agosto o convento abre portas para o evento de encerramento, a partir das 19h30, com a série “Made in Macao III – Urban Illusion” e “Made in Macao I – Transparent Landscape Project”.
Hoje Macau EventosLiteratura | Associação de Escritores de Macau visita Lisboa Arranca no próximo domingo uma visita oficial da Associação dos Escritores de Macau, fundada em 11 de Novembro de 2011, a Lisboa. Segundo uma nota do seu vice-presidente, Miguel de Senna Fernandes, esta visita, apoiada pela Fundação Macau, tem como “objectivo estabelecer e aprofundar as relações com instituições de cariz cultural em Portugal, tais como o Instituto Camões, O Centro Científico e Cultural de Macau, a Fundação Jorge Álvares, a Casa de Macau, entre outras”. Além disso, será feita “uma visita de cortesia à Embaixada da China em Lisboa”. Da parte da associação, viajam 12 membros que vão aproveitar esta viagem para “melhor conhecer a vida portuguesa e sentir a sua cultura sob variadíssimas formas”.
Hoje Macau EventosHalftone | Nova edição da revista apresentada hoje na FRC A Halftone – Macau Photographic Association apresenta hoje, a partir das 18h30, na Fundação Rui Cunha, a 12.ª edição da sua revista Halftone, uma publicação dedicada à fotografia. O novo número apresenta seis projectos visuais, dois deles a preto e branco, que abrem e fecham a revista. O primeiro, de Jane Xu, que se intitula “Black enlivened by colors”, oferece um retrato da intimidade feminina, em linha com a prática visual da artista e sua pesquisa temática. De uma forma diversa, mas ainda a preto e branco, João Palla conclui neste número da revista a segunda parte do seu projecto “Sussurros do Ouro Branco”. “A expressão poética da sua proposta visual articula-se perfeitamente com o efeito estético obtido com o contraste entre o preto e o branco”, indica a organização do evento Os quatro demais projectos visuais, a cores, testam diferentes abordagens de composição cromática e temática. Jorge Veiga Alves apresenta “Memórias de Macau”, procurando reforçar o efeito de memória na aproximação à contemplação de espaços tradicionais, designadamente de natureza religiosa. Campo e cidade O segundo projecto a cores, de José Luís de Sales Marques, é dedicado à famosa Procissão do Senhor dos Passos, que se realiza em Macau, sublinhando o papel deste evento, não só no contexto social e cultural da cidade, como também na sua integração no espaço público de Macau. No terceiro projecto, António Duarte Mil-Homens apresenta-nos um tempo contemplativo em “Sunset, Moonrise”, abordando a natureza e essência da paisagem alentejana. A sucessão de cores marca as horas e diferencia impressões, que conformam a imensidão da planície alentejana e a sua morfologia. No quarto projecto, a cor também desempenha um papel fundamental na sua expressividade e conformação visual: “Fotossíntese”, de Tang Kuok Hou, propõe uma exploração social e estética da cidade de Macau, reforçando o seu papel como local de estudo fotográfico por excelência, que tem justificando uma multitude de diversas abordagens, tanto temáticas como sociológicas ou formais, dada a sua riqueza expressiva.
Hoje Macau EventosCCM | Chopin e Debussy fecham temporada da Orquestra de Macau No dia 27 de Julho, o Centro Cultural de Macau acolhe o concerto que encerra a temporada 2024-2025 da Orquestra de Macau. O espectáculo irá reunir o maestro Lio Kuokman e o pianista coreano Kun-Woo Paik, numa noite em que se vão ouvir composições de Chopin, Tchaikovsky e Debussy Da Coreia do Sul chega, no final do mês, o pianista Kun-Woo Paik, para se juntar em palco ao maestro da Orquestra de Macau (OM), Lio Kuokman. Juntos vão protagonizar o “Concerto de Encerramento da Temporada de Concertos da Orquestra de Macau 2024-25”, onde se apresenta uma “obra-prima de Chopin”, mas também composições de Claude Debussy. O espectáculo sobe ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) no dia 27 de Julho, a partir das 20h, aliando a mestria de dois nomes habituados à beleza da música clássica. De destacar que Lio Kuokman, além do maestro principal da OM, é também director musical da mesma. No concerto, e segundo uma nota do Instituto Cultural (IC) sobre o espectáculo, apresenta-se “uma selecção de obras sublimes, proporcionando aos amantes da música um serão musical inesquecível”. Neste concerto, Paik interpretará o “Concerto para Piano e Orquestra n.º 2 em Fá menor” de Chopin, composto entre 1829 e 1830 e que estreou em Viena a 17 de Março de 1830. Aqui o pianista sul-coreano deverá revelar “a sua técnica virtuosística”. A OM apresentará ainda o “Prelúdio à Sesta de Um Fauno” de Debussy, uma composição feita entre 1892 e 1894 que se baseia num poema de Stéphane Mallarmé. Esta peça foi tocada pela primeira vez ao vivo em Paris, na Société Nationale de Musique, a 22 de Dezembro de 1894. O concerto do dia 27 de Julho inclui ainda a célebre “Sinfonia N.º 5 em Mi menor” de Tchaikovsky, compositor russo do chamado período romântico, encerrando-se assim a temporada “com obras clássicas marcantes e emotivas”. Uma estreia precoce Kun-Woo Paik fez a sua estreia como solista na Orquestra Sinfónica Nacional da Coreia aos dez anos de idade, tendo prosseguido os estudos e carreira artística em diversos países da Europa e América, obtendo excelentes resultados em múltiplos concursos de música de destaque. A sua família já tinha ligações à música, uma vez que o pai de Paik é violinista e a mãe professora de piano. Quando se estreou em palco, Paik executou o “Concerto para Piano”, de Edvard Grieg. O pianista colaborou com várias orquestras e maestros de renome mundial, consolidando-se como um dos principais mestres do piano, e editou diversos álbuns aclamados pela crítica. Em 2000, foi condecorado pelo Governo francês com o título de “Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras”, em reconhecimento pelo seu contributo artístico. Desde os anos 70, o pianista sul-coreano vive em Paris. Os bilhetes estão à venda e os preços variam entre 180 e 400 patacas.
Hoje Macau EventosHong Kong | Colectivo de K-pop Balming Tiger ao vivo na segunda-feira A promotora do Clockenflap apresenta na próxima segunda-feira, no Kitty Woo Stadium, na zona de Tung Po, o concerto do colectivo de K-Pop Balming Tiger. A actuação irá contar com um DJ set dos N.Y.P.D. Segundo uma nota de imprensa da organização, o público poderá ver “dois dos artistas mais electrizantes da Ásia ao vivo”, e que se vão unir “numa noite única para incendiar o Kitty Woo Stadium”, num espectáculo que “desafia os géneros musicais”. Os Balming Tiger apresentam-se como o “fenómeno alternativo da K-pop de Seul”, tendo feito parte do alinhamento do festival Clockenflap em 2023, num concerto que deixou “o público local encantado”. Seguem-se os N.Y.P.D., de Hong Kong, considerados os “queridos reis do Indie, conhecidos pela energia explosiva ao vivo e pelos fãs dedicados”, oferecendo uma “colisão inesquecível de sons e estilos”. Trata-se de uma “rara parceria” entre os dois grupos musicais, que vai “desafiar os limites dos fãs de música”. Muitas surpresas Mais do que um grupo musical, os Balming Tiger representam uma “revolução criativa pan-asiática”. O colectivo, composto por rappers, produtores, cineastas e artistas multimédia, ganhou fama mundial por derrubar fronteiras culturais através de “colaborações ousadas” e “trabalhos visualmente impressionantes”, como o MV Armadillo. Os membros da banda referiram, citados no comunicado, que “a energia de Hong Kong no Clockenflap foi louca”. “Sabíamos que tínhamos de voltar com todo o nosso universo”. “Este espectáculo será uma imersão de 360 graus no nosso mundo, onde a música, a arte e a rebelião se encontram”, frisaram. Já os N.Y.P.D sublinham ter sempre respeitado “a criatividade destemida dos Balming Tiger”, e que “fazer parte desta noite é uma honra”. “Esperem surpresas”, avisaram ainda. Os bilhetes estão à venda e custam 620 dólares de HK para a zona em pé e 540 HKD para a zona da bancada.
Andreia Sofia Silva EventosD’As Entranhas | As descobertas de Maria João Pereira em “My Body” É amanhã inaugurada mais uma exposição do projecto teatral “D’As Entranhas”, que desta vez traz a Macau imagens de Maria João Pereira tiradas nos anos da pandemia. Em “My Body” observa-se um processo de múltiplas descobertas por parte da mulher fotografada que construiu uma nova relação com o seu corpo depois deste projecto Os anos de confinamento da covid. Uma mulher fechada em casa. Uma máquina fotográfica e a descoberta do seu próprio corpo. A nova exposição organizada pela companhia teatral “D’As Entranhas”, intitulada “My Body”, traz um conjunto de fotografias tiradas por Maria João Pereira a si própria durante a pandemia. Depois de ter publicado algumas nas redes sociais, surgiu a ideia de fazer este projecto. A inauguração acontece amanhã na Creative Macau, a partir das 18h30, e traz também uma performance da artista. Esta mostra é constituída por 42 obras registadas entre 2019 e 2024 em câmara de telemóvel, “a partir de múltiplas representaçōes do corpo da autora, no espaço privado da casa”. Segundo uma nota “D’As Entranhas”, “o conjunto de fotografias agora apresentadas expressa e interroga a memória do tempo presente, misturando ficçāo e realidade, em narrativas imaginadas, através da fotografia”, podendo ser visto até 2 de Agosto. O lugar do corpo Ao HM, Maria João Pereira revela que fazer estas fotografias constituiu para si “um pequeno escape” nos anos de confinamento, tendo sido uma espécie de “brincadeira com o corpo”. “Tenho alguma flexibilidade por causa da minha escola de teatro, dança e acrobática, e tentei fotografar imagens e posições pouco comuns, mais acrobáticas digamos assim, para ter a ideia de movimento, explorar a ideia de estar sozinho e confinamento, de estarmos fechados e podermos brincar com o que temos à mão”, explicou. Não se tratou apenas de fotografar o corpo, mas sim “criar pequenos cenários e deixar o público explorar tudo através da imaginação, entrando em realidades alternativas”. Maria João Pereira pertence ao projecto “D’As Entranhas” e esta é a primeira vez que expõe as imagens que tirou nesses anos. “Faço uma retrospectiva de todo este trabalho e da procura da linguagem do corpo. Fui fazendo as imagens aos poucos e nem fazia todos os dias. O que aconteceu é que tinha uma imagem na minha cabeça, olhei para o sítio e tentei reproduzir com o corpo. Quando a ideia chegava tentava fotografar”, contou. Para Maria João Pereira, este projecto tem muito a ver com “inspiração”, pois “há momentos em que surge e outros não”. “O confinamento levou-me à ideia de brincar com o corpo físico, ajudou-me o facto de ter alguma destreza, e foi algo que também me permitiu brincar. Acabou por me levar à descoberta do corpo fotográfico”, disse. Imagens harmoniosas Maria João Pereira confessa que foi fazendo uma “descoberta contínua”. “Não há [nesta exposição], uma imagem que tenha sido criada antes do que aconteceu [pandemia]. É sempre uma procura de coisas que se podem descobrir, coisas em que se podem trabalhar. Tenho mais cinco anos face à idade que tinha quando fiz estas imagens, mas isso não foi impeditivo de olhar o corpo de uma outra forma. É uma busca constante”, disse. A artista deixa a mensagem de que as imagens que o público vai ver não são de nu integral, muito menos “provocatórias ou vulgares”. “Quando uma pessoa faz este tipo de trabalho tem de estar preparado para o bom e mau. Mas trata-se de imagens harmoniosas, e mesmo aquelas em que tenho roupas, quis encontrar diagonais no espaço e no corpo, pelo que não é apenas um corpo nu”, acrescentou a artista, confessando que antes de “My Body” nem gostava muito de ser fotografada. “Criei, sem dúvida, uma nova mentalidade sobre o meu corpo. Não fotografava e odiava sê-lo, até ter descoberto que gostava de o fazer. Foi uma descoberta fantástica que me deu muita imaginação, poder criar linhas e diagonais com o corpo. Criei uma nova relação com o meu corpo”, rematou.
Hoje Macau EventosHK | Inaugurado primeiro museu na Ásia dedicado a Cristiano Ronaldo O primeiro museu na Ásia dedicado a Cristiano Ronaldo foi inaugurado esta segunda-feira em Hong Kong, num espaço onde é possível acompanhar a carreira do futebolista internacional português, desde as origens, na Madeira, até à actual etapa, no Al-Nassr. O museu exibe as cinco edições da Bola de Ouro atribuídas a Cristiano Ronaldo, em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, que premeiam o melhor jogador mundial do ano, bem como camisolas assinadas e chuteiras que foram utilizadas pelo avançado, de 40 anos, ao longo da extensa carreira. Uma réplica da casa onde viveu na infância, na Madeira, ilustra as origens humildes do atleta, cujo percurso profissional pode ser acompanhado através de conteúdo multimédia relativo às passagens por Sporting, Manchester United, Real Madrid e Juventus. “Não é apenas um museu, mas um destino cultural, que reflete a mentalidade de Cristiano e a sua mensagem de superação”, observou Tomás Froes, representante do escritório familiar do jogador, durante a conferência de imprensa de apresentação do museu.
Hoje Macau EventosUPM | Feira do livro apresenta até domingo mais de dez mil publicações A Universidade Politécnica de Macau (UPM) acolhe, desde sexta-feira, o “Carnaval de Livros de Macau”, que já vai na 28ª edição. O evento apresenta mais de dez mil publicações de vários géneros literários e académicos em várias línguas, tendo como tema “Cultura do Leste Asiático – Diversidade do Mundo” Os amantes de livros podem desfrutar das inúmeras publicações que existem à venda em mais uma edição da feira do livro da Universidade Politécnica de Macau (UPM). A 28ª edição do Carnaval de Livros de Macau, que decorre até domingo, é organizada pela UPM, pela Associação para a Promoção da Leitura e da Escrita em Macau, Livraria Uma e Fundo de Desenvolvimento da Cultura do Governo da RAEM O evento tem este ano como tema “Cultura do Leste Asiático – Diversidade do Mundo” e reúne mais de dez mil publicações em chinês, inglês e português, provenientes de todo o mundo. Segundo um comunicado da UPM, realizam-se também “mais de trinta actividades, como lançamentos de livros, espectáculos musicais, palestras sobre património cultural imaterial e espectáculos de magia, entre outras”. A feira do livro da UPM será também motivo para a organização de “exposições de pintura, lançamentos de livros ou sessões de autógrafos, palestras sobre literatura e palestras sobre planeamento de vida”. Mescla de culturas Aquando da inauguração do evento, Chan Im Wai, presidente da Associação para a Promoção da Leitura e da Escrita em Macau, disse, citado por um comunicado da UPM, que este evento “começou com a intenção inicial e o sonho de organizar uma feira do livro para toda a cidade, na esperança de, através da exposição e venda de livros em chinês, inglês e português provenientes de todo o mundo, transformar o mercado do livro numa plataforma de intercâmbio, interacção e diálogo entre escritores e leitores de Macau”. Por sua vez, Vivian Lei, vice-reitora da UPM, disse que a instituição de ensino superior “tem desempenhado um papel activo no intercâmbio e cooperação, tendo a cultura chinesa como elemento principal e a coexistência de diversas culturas como uma característica”. Além disso, a UPM empenha-se na exploração da “profunda herança cultural e as características do património cultural de Macau, que resultam da influência das culturas ocidental e oriental”. “Através das publicações de livros sobre a história e a cultura da China e de Macau, bem como sobre a história e a cultura de Portugal, divulgamos e promovemos a excelente cultura tradicional chinesa entre os residentes de Macau, destacando o profundo intercâmbio e a influência mútua entre as culturas oriental e ocidental em Macau”, refere a vice-reitora da UPM.
Hoje Macau EventosFRC recebe a partir de hoje “Diligently”, uma mostra de Jane Ng Sok Chan A galeria da Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe a partir de hoje a mostra de arte de Jane Ng Sok Chan. A mostra “Diligently” reúne 20 pinturas a óleo, a acrílico, digitais e colagens da artista nascida e criada em Macau e conta com a curadoria da amiga de longa data Cinny Leong Sin Teng. Segundo um comunicado divulgado pela FRC, Ng Sok Chan personifica diversas identidades que se reflectem na sua pintura, como artista, professora e mãe. Através das suas pinceladas, “não só adquirimos uma perspectiva sobre a sua história de vida, como também desenvolvemos uma compreensão mais profunda da força e da resiliência das mulheres modernas”, revela a curadora e também professora, citada pela FRC. “Sou mãe, filha, professora e, acima de tudo, doméstica. Faço parte da classe trabalhadora, mas também sou pintora. Tal como muitas pessoas na sociedade, concilio vários papéis e identidades e esforço-me por gerir as responsabilidades que cada uma traz. O fardo pode ser avassalador e muitas vezes pergunto-me: porque é que as coisas não podem ser mais simples?”. É por isso que “para mim, pintar é um santuário”, revela a artista. Percurso de vida Formada em Desenho pela Universidade Normal de Xangai, em 2007, e com um Mestrado em Educação pela Universidade Normal do Sul da China, em 2013, Ng Sok Chan trabalha nas áreas da educação artística e da criação pictórica, tendo exposto o seu trabalho em todo o mundo. De 2016 a 2021, viveu nos Estados Unidos, onde participou em exposições conjuntas com associações de arte locais. Após regressar a Macau em 2021, fundou o NUMBER FIVE STUDIO, com foco nas pinturas a óleo, acrílico e aguarela. Os seus trabalhos foram também seleccionados para diversas exposições e concursos, incluindo a Exposição Anual de Artes Visuais de Macau, a Exposição de Investigação de Pinturas com Materiais Abrangentes de Guangdong e o Concurso Internacional de Ilustração Hiii, entre outros. A exposição, co-organizada pela FRC, a Associação de Arte Juvenil de Macau e a Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau, estará patente ao público até 19 de Julho, com entrada grátis.
Hoje Macau Eventos“Arte Macau” traz Picasso, IA e história em exposições nos próximos meses Picasso, arte digital e interactiva, ou Bruno Moinard. São nomes e conceitos presentes nas várias exposições que as operadoras de jogo apresentam nos próximos meses e que se integram no cartaz da “Arte Macau – Bienal Internacional de Arte de Macau, na categoria “Exposições Especiais”. Segundo uma nota do Instituto Cultural (IC), principal entidade promotora do evento, as mostras desta edição da bienal podem “ser consideradas exposições artísticas tipo caleidoscópio, pois abrangem desde o iluminismo da modernidade das gravuras de Picasso, da arte interactiva do fogo de artifício digital de Cai Guo-Qiang e do seu artista de inteligência artificial cAI™ até à interpretação poética espacial das artes decorativas francesas de Bruno Moinard”. Não faltam também “as instalações de luz e sombra dos Haas Brothers, que selam memórias industriais, as rapsódias estéticas de dopamina de Craig & Karl e de vários artistas contemporâneos que fundem as suas ideias artísticas com o adorado ‘Sesame Street’, e a odisseia digital dos fornos de Jingdezhen em projecções 4K”. A Galaxy apresenta “Na cabeça de Bruno Moinard”, que promete transportar o público para a “estética requintada e única de Bruno Moinard, prestigiado designer de interiores francês”. Nesta exposição, patente no Hotel Capella do Galaxy Macau, podem ver-se “300 pinturas, manuscritos, esboços e conceitos” que revelam “a inspiração artística que está por detrás dos espaços mais luxuosos do mundo”. A Melco apresenta “The Haas Brothers: Clair de Lune”, sendo inspirada nas “‘Moontowers’ que restam da casa de infância dos artistas, em Austin”. Segundo o IC, “neste conjunto de obras a luz da lua é transformada num meio imersivo, guiando os espectadores para o habitat natural do seu bairro de infância, onde podem experimentar a poesia da coexistência harmoniosa do tempo e do espaço em instalações de luz e sombra”. Olhares e fantasias Segue-se, da parte da MGM, a exposição de inteligência artificial “cAI™ Lab 2.0 – É o Teu Olhar que Encontra o Meu, ou o Meu que Procura o Teu?”, apresentada no espaço “Fantaxy Box”, no MGM Macau. Trata-se de uma mostra feita pelo artista de inteligência artificial cAI™, desenvolvido pelo artista chinês contemporâneo de renome internacional Cai Guo-Qiang desde 2017. cAI™ “envolve o público num diálogo em tempo real, gerando um espectáculo pirotécnico digital único e organicamente evolutivo, renovando a experiência percetiva e a imaginação artística num laboratório de arte multidimensional”. Já a Sands apresenta “Dopamina: Fonte de Felicidade”, que reúne “nove prestigiados artistas contemporâneos da Ásia, da Europa e da América” no Venetian Macau, enquanto a SJM Resorts traz “Picasso: Beleza e Drama”, com a “estreia mundial de 143 peças de colecção da Museo Casa Natal Picasso, em Málaga, Espanha”. “Através de gravuras, cerâmicas e ilustrações a transformação do génio é traçada desde a sua infância, o que revela também o profundo apego do artista às suas raízes em Málaga, bem como a influência profunda do seu núcleo artístico pelos genes andaluzes”, destaca o IC. Por sua vez, a Wynn apresenta na “Arte Macau” a mostra “Olá, China; Olá, Macau: – A Odisseia da Porcelana de Jingdezhen: Uma Viagem Patrimonial de Macau para o Mundo”, sendo esta a “primeira exposição de arte imersiva em grande escala do mundo que apresenta porcelanas de Jungdezhen”. Esta iniciativa é feita em parceria “com a conceituada artista plástica e mestre artesã chinesa, Sonoe Chang”. “A exposição recria Macau como um nexo importante da Rota Marítima da Seda, revelando a história e o significado histórico do território na globalização da porcelana chinesa, narrando o papel histórico de Jingdezhen como líder mundial em técnicas de cerâmica”, é referido pelo IC.
Hoje Macau EventosSomos! | Teatro português de Lisboa para Macau com “Júlio César” “Júlio César”, é a peça de teatro da Companhia do Chapitô, sediada em Lisboa, escolhida para vir até Macau em Setembro. Destaque também para a realização de oficinas de Teatro Físico e Visual em ligação com a comunidade, numa iniciativa da Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa Setembro marca a chegada de um importante grupo português ligado às artes circenses e que desde há muitos anos que desenvolve projectos de conexão comunitária em Lisboa, recebendo alunos e todas as pessoas interessadas na sua oferta cultural. Este grupo é a Companhia do Chapitô, que graças à iniciativa da Somos! – ACLP (Associação de Comunicação em Língua Portuguesa), traz a Macau, entre os dias 20 e 23 de Setembro, a peça “Júlio César” e a realização de oficinas de Teatro Físico e Visual, abertas a participantes com ou sem experiência no teatro. A peça “Júlio César” sobe ao palco da Black Box I do Centro Cultural de Macau, no dia 20 de Setembro, às 20h. Trata-se da 39.ª criação colectiva da companhia, sendo que o Chapitô se inspirou, segundo uma nota da Somos! – ACLP, “na vida e nos eventos históricos em torno de Júlio César, explorando a comédia como linguagem para reinventar a história”. Júlio César foi um general Romano e um homem de estado. Membro do primeiro Triunvirato, liderou os exércitos Romanos na conquista da Gália, antes de derrotar o seu rival político Pompeu em contexto de guerra civil. Autoproclama-se depois Ditador Perpétuo de Roma, cargo que não ocupou por muito tempo, assassinado por um grupo de senadores que o consideraram uma ameaça à República. “Inspirados no imaginário popular das representações de Roma e da figura notável que foi Júlio César, explorando inconsistências históricas e tomando liberdades no tratamento de factos documentados – com o desrigor que já caracteriza a Companhia do Chapitô – eis a desconsagração de outro monstro histórico, Júlio César”, destaca a nota da Somos! – ACLP sobre o espectáculo. “Se era ele um tirano que merecia morrer ou um herói brutalmente assassinado por conspiradores, venha o Diabo e escolha. Aqui não há heróis nem vilões, há circunstâncias e gente ardilosa que faz pela vida. Também há gente menos ardilosa que faz o que lhes mandam. E gente virtuosa que faz o que tem de ser feito. Arrasamos todos por igual”, lê-se ainda. Teatro físico No Chapitô, projecto liderado por Maria Teresa Ricou, são “fiéis ao estilo de teatro físico”, onde “os actores utilizam o corpo, o movimento e a gestualidade para criar personagens e transmitir emoções de forma universal, permitindo uma experiência acessível a diferentes públicos”. Em Macau, e no final de “Júlio César”, a Companhia do Chapitô irá proporcionar sessões de conversa e debate, “promovendo o intercâmbio cultural directo entre os artistas e a audiência levando, assim, a uma troca de ideias e reflexões sobre a experiência teatral presenciada”. A peça será apresentada em português e legendada em chinês com duração aproximada de 90 minutos sem intervalo. Os bilhetes têm valor de 200 MOP e já podem ser adquiridos através da Macauticket. Para aprender Nos dias 21, 22 e 23 de Setembro a equipa do Chapitô apresenta, na Casa Garden, as Oficinas de Teatro Físico e Visual, que têm como objectivo “explorar técnicas de improvisação, criação de personagens e comunicação não verbal, utilizando o corpo como ferramenta central para a expressão artística e narrativa”. Há nestas sessões uma divisão em três temas – Corpo, Espaço e Improvisação; Personagens e Arquétipos Gestuais; e Jogo Dramático e Improvisação Criativa, sendo as sessões conduzidas pelos formadores Jorge Cruz, Pedro Diogo e Susana Nunes. As oficinas são ministradas em inglês com tradução para chinês e com lotação máxima de 20 participantes. Fundada em 1996, a Companhia do Chapitô é reconhecida pelo seu trabalho multidisciplinar, baseado no teatro físico e na comunicação através do gesto e da imagem. Ainda segundo a Somos! – ACLP, a realização do espectáculo “Júlio César” e das oficinas de Teatro Físico e Visual, em Macau, “os participantes têm a oportunidade de explorar as possibilidades de interacção e fusão entre diferentes formas de expressão artística”, revelando-se ao público de Macau “as metodologias e a visão artística da Companhia do Chapitô”. Desta forma, entende a associação, “essa experiência pode inspirar novas abordagens e ideias de intercâmbio cultural”.
Hoje Macau EventosFesta da Gastronomia traz chefs Jordy Navarra e Varun Totlani à Doca dos Pescadores Decorre a partir da próxima semana, entre os dias 11 e 20 de Julho, a “Festa Internacional das Cidades de Gastronomia – Macau 2025”, que traz pitéus de todo o mundo e chefs bem conhecidos. O evento decorre na Praça do Coliseu Romano e no espaço “Legend Boulevard” da Doca dos Pescadores, trazendo nomes como Jordy Navarra, chef e fundador do restaurante das Filipinas Toyo Eatery; e ainda Varun Totlani, chef do restaurante da Índia Masque Restaurant. Ambos foram distinguidos nos prémios “The Best Chef Awards de 2024”, com os restaurantes que gerem a entrar para a lista dos melhores restaurantes asiáticos “Asia’s 50 Best Restaurants”. O programa desta festa inteiramente dedicada ao mundo da gastronomia, organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), traz, por exemplo, no dia 14 de Julho o ciclo de conferências e debates intitulado “O Sabor da Vida: Conexões Culinárias de Macau”, que decorre das 9h às 13h, com três painéis de debate. Trata-se de uma iniciativa realizada em parceria com o jornal South China Morning Post e que irá abordar o papel das especiarias e ervas aromáticas como ingredientes essenciais nas culinárias de todo o mundo. É neste painel que participam os chefs Jordy Navarra e Varun Totlani. Pratos globais Neste ciclo de debates no dia 14, incluem-se 15 convidados oriundos de Macau, Hong Kong, Taiwan e outros países e regiões da Ásia, nomeadamente “estudiosos, cozinheiros, bartenders, influenciadores [influencers], chefs da indústria da restauração e dos resorts integrados”. Serão discutidos temas como a “História e legado das especiarias: Revista às origens da culinária de fusão”, “Sinfonia de sabores: Culinária de fusão no Macau moderno e no mundo” e ainda “Especiarias como ponte: Celebração da fusão cultural e de comunidades”. Segundo uma nota da DST, pretende-se, nestas conversas, “explorar [a história] das rotas comerciais das especiarias e ligações às culturas gastronómicas de várias regiões do mundo”, bem como “as inovações na utilização das especiarias nas culinárias tradicionais, a linhagem cultural e cozinhas de fusão asiática voltadas para a inovação”. A DST pretende, com este festival gastronómico, proporcionar “um intercâmbio internacional”, em que “os participantes explorarão juntos a essência das culturas gastronómicas e histórias que quebram barreiras geográficas e culturais”. Macau foi designada como Cidade Criativa de Gastronomia da UNESCO e, no contexto da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, tem desenvolvido “diversas iniciativas associadas à gastronomia”. Nos anos de 2016, 2018 e 2019 realizou-se o “Fórum Internacional de Gastronomia, Macau”, tendo este evento regressado no ano passado integrado na “Festa Internacional das Cidades de Gastronomia, Macau”. Com todos estes eventos, o Governo tem procurado “potenciar ao máximo o papel de Macau como plataforma de diálogo internacional, promovendo a cultura gastronómica característica de Macau, o intercâmbio com o exterior e o desenvolvimento sustentável do sector de turismo”.
Hoje Macau EventosCity of Dreams | A magia do mundo da moda na lente de Horst P. Horst Os amantes da moda e da beleza podem visitar, até Setembro, uma exposição dedicada ao trabalho do fotógrafo de moda Horst P. Horst patente no City of Dreams. “Horst: Fotógrafo de Estilo” é uma exposição “icónica de fotografia de moda” realizada em conjunto com o prestigiado Victoria and Albert Museum em Londres Nasceu no tempo em que a moda era quase uma forma de arte, tendo demorado muito tempo até se democratizar e chegar às lojas e às pessoas. Esse lado mais clássico dos tecidos e das costuras ficou, decerto, eternizado na fotografia feita por Horst P. Horst, que ficou conhecido como um dos grandes fotógrafos de moda e que nasceu, em 1906, com o nome Horst Paul Albert Bohrmann. Horst, falecido em 1999, deixou muitas imagens demonstrativas de uma carreira plena a fotografar modelos, roupas e actrizes, criando imaginários de beleza que podem agora ser vistos de perto numa exposição patente no empreendimento City of Dreams (COD), no Cotai, organizada em conjunto com o Victoria and Albert Museum. A mostra chama-se “Horst: Fotógrafo de Estilo” [Horst: Photographer of Style] e foi inaugurada esta quarta-feira, revelando o trabalho deste fotógrafo ao longo de 60 anos. Citado por um comunicado do COD, Duncan Forbes, director de fotografia do Museu V&A de Londres, outro dos parceiros na organização desta exposição, falou do lado eclético do trabalho de Horst P. Horst, e que pode ser visto nesta mostra. “Desde as icónicas capas da [revista] Vogue até às impressionantes impressões a cores, o trabalho de Horst personifica uma elegância intemporal — uma celebração da beleza, da postura e da precisão artística. O City of Dreams, com a sua rica fusão de moda, design e arte contemporânea, reflete perfeitamente o espírito do trabalho de Horst. É uma honra para nós apresentar a estreia desta exposição na RAEM e partilhar o legado de Horst com um público novo e exigente”, disse. A exposição apresenta uma selecção das obras mais representativas do trabalho de Horst, divididas em cinco temas centrais: “Alta Costura”, “Surrealismo”, “Moda em Cores”, “Viver com Estilo” e “Palco e Ecrã”. Segundo o mesmo comunicado, revela-se a “elegância serena da alta costura parisiense” e as “ousadas explorações surrealistas”, sem esquecer “a fotografia a cores pioneira aos retratos vívidos de ícones do cinema”. Tudo isso cabe numa “exposição que oferece uma visão rica e multidimensional do universo artístico de Horst”. Fotografia chinesa Além disso, o público poderá ver uma secção especial intitulada “Tributo a Horst”, que apresenta obras de cinco fotógrafos chineses influentes, nomeadamente Hai Feng, Nick Yang, Trunk Xu, Wu Zeng e Yuangui Mei. Esta parte oferece “um vislumbre da fotografia de moda chinesa dos últimos trinta anos, mostrando os seus ricos diálogos culturais e avanços artísticos”, tratando-se de obras que “capturam a fascinante interação entre tradição e modernidade, estética oriental e ocidental, bem como elegância intemporal e inovação contemporânea”, destaca o COD. Segundo a mesma nota, Horst P. Horst é amplamente considerado um dos fotógrafos de moda mais influentes do século XX, famoso pelo seu uso magistral da luz e composição meticulosa. A sua carreira criativa durou mais de seis décadas, moldada por movimentos artísticos como o surrealismo e a ascensão da fotografia a cores. O seu trabalho é conhecido pela tensão dramática e profundidade artística, proporcionando uma estética incomparável que permanece inigualável. Horst também capturou algumas das figuras mais lendárias da arte, literatura e moda — incluindo Coco Chanel, Salvador Dalí, Marlene Dietrich e Andy Warhol — deixando para trás um legado de retratos inesquecíveis. Tim Kelly, presidente do COD, referiu, sobre esta exposição, que “é um passo fundamental na nossa visão de integrar a arte na vida quotidiana”. “A elegância duradoura e a criatividade inovadora da fotografia de Horst alinham-se perfeitamente com a filosofia da nossa marca. Esperamos que esta exposição se torne uma plataforma para o intercâmbio criativo, onde a arte desperta novas ideias e inaugura um novo paradigma onde a tradição e a inovação se encontram”, disse. “Horst: Photographer of Style” pode ser vista no primeiro piso do COD até ao dia 12 de Setembro deste ano, convidando-se residentes e turistas a “explorar um mundo de moda, arte e luz intemporais e a celebrar o legado de um dos maiores mestres da fotografia”.
Hoje Macau EventosObras portuguesas em bienal que quer expandir contacto de Macau com arte do exterior Os portugueses Rui Calçada Bastos e José Drummond participam este ano na Bienal Internacional de Arte de Macau, que apresenta cerca de 30 exposições de artistas de mais de dez países, disse à Lusa ontem a organização. Rui Calçada Bastos e José Drummond, com ligação de longa data ao território, participam este ano na “Exposição Principal” da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”, indicou à Lusa o Instituto Cultural (IC), após a conferência de imprensa de apresentação do evento. Contactado pela Lusa, Calçada Bastos, que não vai estar presente na mostra, disse que vai expor “uma reapresentação” da peça “I have not yet forget myself to stone”, desenvolvida em 2021 com recurso a pavimento de betão e postais. Em representação de Macau, José Drummond, a viver em Portugal, apresenta “The dream of the red chamber”, uma instalação que integra uma sala escura com frequência sonora e um néon vermelho. Também concebido em 2021, o trabalho foi buscar o nome à obra-prima da literatura chinesa de Cao Xueqin e “explora leituras do espaço entre culturas, meios e percepções do tempo, inspirando-se tanto em fontes contemporâneas como clássicas”, lê-se numa apresentação do artista. A “Exposição Principal” da bienal reúne um total de 46 artistas oriundos de 13 países e regiões, incluindo Xu Bing (China), Bart Hess (Países Baixos), Kimsooja (Coreia do Sul) e Lucy McRae (Reino Unido), e pretende reforçar “a função de conexão de Macau” com o exterior, referiu hoje em conferência de imprensa a presidente do IC. “Elevaremos a proporção de obras de arte estrangeiras para aumentar o contacto com a rede global de arte”, sublinhou Leong Wai Man, notando que este ano o orçamento é de cerca de 4,5 milhões de patacas – menos de metade do da edição de 2023. O evento centra-se no tema “Olá, o que fazes aqui?”, pergunta “comum, porém profunda” e que “desperta especialmente uma reflexão nesta era repleta de incógnitas e desafios”, continuou a responsável. “Inspirada por isso, a bienal deste ano convida artistas a explorarem temas como ciência e crença, globalização e localidade, realizando um profundo diálogo estético”, reforçou. Perto de si Além da mostra central, a bienal, que se realiza entre 19 de Julho e 19 de Outubro, apresenta a “Exposição de Arte Pública: Ondas e Caminhos”, que, de acordo com o curador principal do evento, quer reduzir a distância entre população e arte. Oito artistas expõem, em diferentes bairros do território, cinco conjuntos de obras, declarou Feng Boyi. “Este ano, não temos uma exposição de grande envergadura (…), mas serão expostas mais obras que vão ser integradas no nosso dia-a-dia, na nossa comunidade”, realçou durante a conferência de imprensa. O “Pavilhão da Cidade”, outra secção do evento artístico, apresenta o “Pavilhão da cidade de Jinan”, capital da província chinesa de Shandong (leste), com curadoria do Museu de Arte de Jinan, e onde mais de uma dezena de artistas locais exploram o património cultural regional. Também está previsto o “Pavilhão da cidade de Portugal”, com curadoria da responsabilidade do Consulado-geral de Portugal em Macau e que, segundo o programa, “expõe o espírito humanista de uma pequena cidade que combina uma longa história e uma vitalidade inovadora”. A Lusa contactou o Consulado-geral de Portugal em Macau e o Ministério dos Negócios Estrangeiros português para tentar saber mais detalhes, mas até ao momento não foi possível obter qualquer resposta. Este ano também é dado destaque aos artistas de Macau, “com mais cerca de 27 por cento” de participação local em relação ao ano transacto, de acordo com a presidente do IC. O “Projecto de Curadoria Local”, notou Leong Wai Man, “é muito maior” do que na edição anterior. “Foram quatro projectos, este ano temos seis. Esperamos aproveitar esta bienal internacional para promover os artistas locais, tanto curadores como artistas”, continuou. Envolvendo novamente as operadoras de jogo no território, a edição vai contar ainda com a secção “Exposição Especial”, que celebra, entre outros artistas, o espanhol Pablo Picasso (1881-1973), com uma mostra no hotel Gran Lisboa Palace (SJM Resorts), e que inclui 143 gravuras, cerâmicas e ilustrações provenientes do Museo Casa Natal Picasso, em Málaga. Já o GalaxyArt, da Galaxy Macau, tem expostas “mais de 300 pinturas, esboços e manuscritos de design” do cenógrafo, pintor e designer de interiores francês Bruno Moinard.
João Luz EventosPatrimónio | Visitas e workshops celebram 20 anos na lista da UNESCO Para assinalar os 20 anos da entrada do centro histórico de Macau na lista do património mundial da UNESCO, o IC vai organizar uma série de actividades para que residentes e turistas redescubram o coração da cidade. Desde passeios e visitas guiadas a pontos-chave, workshops, jogos e actividades para crianças, não vão faltar propostas para desfrutar do centro histórico No próximo dia 15 de Julho completam-se 20 anos desde que o centro histórico de Macau entrou na lista do património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO na sigla em inglês). A data não passou ao lado do Instituto Cultural (IC), que propõe um calendário de actividades para assinalar o reconhecimento do valor patrimonial do coração da cidade, polvilhado por um conjunto de edifícios e estruturas históricas que testemunham um passado com mais de quatro séculos de confluências culturais. Entre o conjunto de actividades planeadas pelo IC para apresentar “novas perspectivas” do centro da cidade, destaque para “workshops com a apresentação de conhecimentos ligados às relíquias culturais, actividades práticas, e visitas guiadas que oferecem olhares renovados sobre o Centro Histórico de Macau”. O programa inclui as actividades “Passeios pelo Património Mundial”, “Jogo de Carimbos do Património Mundial” e “Património Cultural・Paisagem Literária”. O passeio educativo para jovens “Explorar o Património Mundial” terá duas secções diferentes e irá passar pelo exterior de “atracções” do centro histórico, incluindo a Casa do Mandarim. As informações serão dadas em cantonense sobre “a história, a cultura, e as características arquitectónicas dos locais visitados”. Serão ainda organizadas actividades de criação artística e workshops. A primeira secção do passeio educativo está marcada para os dias entre 10 e 15 de Julho, das 14h às 18h, enquanto a segunda irá decorrer entre 15 e 20 de Julho, ambas com entrada livre. Os destinatários destes passeios são crianças entre os 9 e 12 anos, com o máximo de participantes fixado em 18 pares por sessão. As inscrições estão abertas na Conta Única. Próximas páginas A criação de hábitos de leitura para os mais novos terá um lugar de destaque no rol de actividades planeadas. Todos os sábados e domingos deste mês, a começar já no próximo fim-de-semana, as bibliotecas de Macau vão acolher uma actividade intitulada “O Mundo das Histórias”, para crianças entre os 3 e 12 anos acompanhadas por um adulto. “Com o tema o património mundial, o programa visa cultivar o hábito de leitura das crianças desde tenra idade e melhorar a relação entre pais e filhos, através da narração de histórias, trabalhos manuais, canto e jogos interactivos”, indica o IC. Aos sábados, entre 5 de Julho e 26 de Julho, sempre entre as 15h e 17h, as sessões vão decorrer nas bibliotecas de S. Lourenço, Bairro da Ilha Verde, Wong Ieng Kuan no Jardim da Areia Preta e no Jardim Luís de Camões. Aos domingos no mesmo horário, entre 6 e 27 de Julho, as sessões decorrem nas bibliotecas da Taipa, S. Lourenço e Wong Ieng Kuan no Jardim da Areia Preta. Mais uma vez, todas as sessões serão conduzidas em cantonense. As bibliotecas vão estar em destaque noutro evento, não só como espaço para uma actividade, mas como o objecto a explorar. Nos dias 12 e 19 de Julho, com duas sessões matinais, são propostas visitas guiadas à Biblioteca do Senado e à sala de obras antigas e raras chinesas da Biblioteca Sir Robert Ho Tung. Estas visitas também terão entrada livre e serão conduzidas em cantonense. As inscrições podem ser feitas através da Conta Única. Pausa à sombra A cerimónia de lançamento das celebrações do 20º aniversário da inscrição do “Centro Histórico de Macau” na lista do património mundial da UNESCO está marcada para o dia 15 de Julho, entre as 14 e as 18h no Teatro D. Pedro V. Durante o evento, serão postos à venda num stand montado no local livros do IC que irá oferecer “descontos especiais”, assim como um stand de venda de produtos filatélicos dos CTT, e haverá ainda espaço para um sorteio para quem completar o jogo de carimbos do património mundial. No capítulo dos workshops, o IC propõe uma degustação de chá de lótus na Casa do Mandarim, no dia 26 de Julho, entre as 14h e as 17. O evento irá contar com a presença de um mestre de chá. “Os participantes poderão acompanhar todo o processo de degustação de chá. A sessão inclui conhecimentos essenciais sobre chá, e explicação sobre variedades de chá, utensílios de chá, processo de infusão e normas de cortesia ao servir chá. No fim-de-semana de 12 e 13 de Julho, realiza-se a actividade “Macau, pelos Olhos de George Chinnery”. “Os participantes irão visitar o Largo de S. Domingos para assistir a uma apresentação sobre a vida e obra de George Chinnery. Sob a orientação de instrutores profissionais, os participantes poderão estudar as técnicas artísticas das obras de George Chinnery, e criar as suas próprias pinturas, inspiradas na arquitectura do património mundial e com técnicas artísticas semelhantes”, indica o IC. O cruzamento entre tecnologia e história será o foco do workshop de impressão de modelos 3D:inspirado nos modelos da exposição “Protecção Arquitectónica da Cidade Proibida”. O evento realiza-se todos os sábados deste mês, entre as 15h e as 17h, no Centro de Preservação e Transmissão do Património Cultural do Museu do Palácio de Macau. Os participantes terão a oportunidade de aprender técnicas de coloração e acabamento em modelos pré-impressos em 3D para completar uma réplica em miniatura de um modelo da exposição “Protecção Arquitectónica da Cidade Proibida”. Festa longa As actividades para celebrar os 20 anos de inclusão na lista de património mundial da UNESCO vão prolongar-se até Dezembro, incluindo fóruns, encontros de chá na Casa do Mandarim e Edifício da Santa Casa da Misericórdia, visitas guiadas nocturnas à Fortaleza da Guia. Serão ainda organizados estágios profissionais e workshops de restauro de paredes de terra batida, telhados típicos da arquitectura Lingnan, e criações de estuque. Em relação ao reconhecimento da UNESCO, o IC afirma que a “distinção, não só pôs em evidência o carácter urbano único de Macau, que conta com a mistura das culturas oriental e ocidental, como também elevou, significativamente, o estatuto cultural de Macau a nível internacional”. O Governo salienta também o trabalho de protecção do património cultural realizado nos últimos 20 anos, obtendo “resultados expressivos”, que “contribuíram para a consciencialização progressiva dos residentes relativamente à importância da protecção deste património”.
Hoje Macau Eventos“Ne Zha 2” | Filme sai das salas como o quinto mais rentável de sempre O filme de animação chinês “Ne Zha 2” terminou ontem cinco meses de exibição nos cinemas do país asiático, consagrando-se como o quinto filme mais rentável de sempre a nível mundial, segundo o portal de notícias Yicai. A produção arrecadou mais de 15.900 milhões de yuan, sendo apenas ultrapassada por “Avatar” (2.460 milhões de euros), “Vingadores: Ultimato” (2.375 milhões de euros), “Avatar: O Caminho da Água” (1.950 milhões de euros) e “Titanic” (ligeiramente abaixo dos 1.950 milhões de euros). Estreado a 29 de Janeiro, primeiro dia do Ano Novo Chinês – principal época festiva do país e temporada alta para a bilheteira -, “Ne Zha 2” surgiu como um sopro de ar fresco para o sector, após uma queda de 22,5 por cento nas receitas em 2024. O filme tornou-se na primeira produção a ultrapassar os 1.000 milhões de dólares num único mercado, no maior sucesso de animação de sempre – superando “Divertida-Mente 2” – e no filme mais visto na China, com 324 milhões de entradas vendidas. O êxito foi tal que, apesar de as exibições nos cinemas chineses durarem normalmente um mês, “Ne Zha 2” viu o seu período prolongado por quatro vezes. Tanto este filme como a sua prequela, “Ne Zha” (2019), são baseados num romance clássico chinês do século XVI, “A Investidura dos Deuses”. A história acompanha Ne Zha, uma criança nascida com poderes sobre-humanos que regressa – após se ter dado a entender que morrera no primeiro filme – para enfrentar um demónio mitológico, depois de os deuses reconstruírem a sua alma com folhas de lótus. A produtora Enlight Media já prometeu uma terceira parte “com padrões ainda mais elevados” e está a negociar com várias cidades chinesas a construção de parques temáticos inspirados no universo de “Ne Zha”.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | O poder das mulheres e da caligrafia em exposição Apresenta-se ao público no próximo dia 9, quarta-feira, uma nova exposição no Albergue SCM. Trata-se da “Exposição por convite de obras de mulheres calígrafas e pintoras notáveis” e apresenta uma série de obras de caligrafia onde, como o nome indica, a mulher artista assume o papel principal. Podem ver-se trabalhos de nomes como Hong San San e Ng Choi Ha, entre outros O trabalho artístico desenvolvido por mulheres volta a estar em evidência em mais uma exposição do Albergue SCM – Santa Casa da Misericórdia. Desta vez é através da “Exposição por Convite de Obras de Notáveis Calígrafas e Pintoras” que abre ao público na próxima quarta-feira, dia 9, às 18h30, sendo possível ver dezenas de trabalhos de caligrafia que expressam vários sentimentos e mensagens. Entre as artistas de destaque estão Hong San San, Ng Choi Ha, Ho Lai Sim, Ma Tang, Fu Sio Fan, Chau Hon Va, Lam Sau Lai, Ng Kam Fong, Hong Iok Chan, He Qunzhen, Lam Hong Kun, Ng Kam Lin, Tou Im Fan, Wang Zhaorong, Wong Hei U, Tsang Tseng Tseng, Mui Kim Fan, Ng Lai Ping e Leong Iok Leng, “que acrescentam destaques significativos à exposição”, lê-se numa nota do Albergue SCM e do CAC. É ainda referido que a mostra em questão “apresenta um grupo distinto de calígrafas e pintoras a tinta de renome, exibindo uma variedade de obras que destacam vários estilos de caligrafia e pintura a tinta”, sendo que todas estas mulheres que colaboram com os seus trabalhos “utilizam o pincel e a tinta como meios de expressão, revelando as suas qualidades artísticas únicas através do ritmo das linhas e da profundidade da tinta, transmitindo os seus pensamentos íntimos e cultivo artístico”. Charme feminino O Albergue SCM e o CAC consideram que esta mostra “não só mostra as capacidades excepcionais das artistas femininas, mas também serve como uma importante plataforma para o intercâmbio cultural e o património artístico”. Além disso, durante a exposição, “o público terá a oportunidade de apreciar de perto as obras dedicadas criadas por estas artistas, experimentando a sua perseverança e busca no reino da arte, enquanto explora o charme artístico único e a profunda riqueza cultural das artistas femininas”. “Acreditamos que esta exposição irá adicionar um toque vibrante à atmosfera cultural e artística de Macau, inspirando um maior amor e apreço pela caligrafia e pela pintura a tinta”, descreve a organização. A exposição prolonga-se por quase todo o período de Verão, podendo ser vista até ao dia 17 de Agosto. Além da organização do CAC, trata-se de uma iniciativa com apoio do Fundo de Desenvolvimento Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Associação de Calígrafas, Pintoras e Escultoras de Macau.
Andreia Sofia Silva EventosCinemateca | Festival de Cinema Infantil até Agosto Julho e Agosto são meses do calendário guardados para a edição deste ano do Festival Internacional de Cinema Infantil de Macau, com exibições na Cinemateca Paixão. A iniciativa, do Instituto Cultural, integra-se na programação do Festival de Artes de Macau e traz os grandes clássicos para a infância, como “Aladino” ou “Rei Leão” O Verão está aí e com ele também os grandes clássicos do cinema infantil que marcaram gerações, primeiro os pais, e agora os filhos. São estes clássicos que integram a edição deste ano do Festival Internacional de Cinema Infantil de Macau, integrado no Festival de Artes de Macau, e que decorre ao longo deste mês de Julho e de Agosto na Cinemateca Paixão. Esta iniciativa do Instituto Cultural (IC) pretende levar às salas de cinema os mais pequenos e revelar-lhes histórias repletas de emoção e fantasia, muitas delas feitas numa época em que os telemóveis não eram ainda uma realidade. Nesta que é a segunda edição do festival, dedicada também aos “graúdos com um espírito jovem”, apresentam-se filmes integrados em várias secções, sendo possível ver ou rever “Aladino”, “O Rei Leão”, “Cinderela” ou ainda títulos mais recentes “George, o Curioso”, “Happy Feet” ou “Paddington no Perú”, entre tantos outros. Numa das secções do festival, intitulada “Transformações Cinematográficas”, inclui-se uma selecção de filmes adaptados de livros infantis e ilustrados; ou ainda a secção “Clássicos para Todas As Crianças” que apresenta “animações originais, como a Branca de Neve e os Sete Anões, permitindo aos mais novos reviver o encanto das histórias clássicas”, descreve o IC. Dentro dos clássicos, “O Rei Leão” exibe-se no dia 27 de Julho a partir das 15h e traz uma conversa pós-exibição. Apesar de este filme ter uma edição mais recente, é a versão de 1994 que será exibida na Cinemateca, repleta das emoções do jovem leão Simba em luta contra o seu tio Scar, ambicioso e mau que o leva a acreditar ter sido responsável pela morte do seu pai. Porém, Scar apenas quer liderar o reino. Nesta luta, Simba cresce, apaixona-se e ganha dois amigos, Timon e Pumba. Estes personagens acabaram, eles próprios, por ser integrados noutros projectos de animação. No mesmo dia, mas às 11h, é a vez de ver “Aladino”, o homem do tapete voador, sendo exibida a história feita nos anos 90 que será depois analisada numa conversa pós-exibição. Dentro dos clássicos, no dia 20 de Julho apresenta-se uma versão antiga da “Branca de Neve e dos Sete Anões”, neste caso de 1937, quando a Cinderela tenta escapar à madrasta e às meias-irmãs más e feias, indo em busca do seu príncipe encantado. Os mais recentes Numa onda mais contemporânea, a Cinemateca Paixão exibe “Paddington na Amazónia”, filme do ano passado, numa versão que tem dobragem em cantonês. A exibição acontece sábado, 26 de Julho, e revela a história do urso que adora marmelada e fica perdido na selva, “numa aventura emocionante e cheia de perigos”. Já este sábado, serão exibidas algumas curtas de animação, a partir das 15h. É o caso de “George, O Curioso”, em que “o explorador Ted, o homem do chapéu amarelo, viaja até África na esperança de recuperar um artefacto importante para o seu amigo Bloomsberry, director de um museu”. Porém, acaba por encontrar-se com George, um “macaco inquieto”, que se esconde no navio que traz Ted de volta a Nova Iorque. É então que se iniciam uma série de aventuras de um macaco metido no meio da cidade. Nessa mesma tarde exibe-se “Toc, Toc! Os Pequenos Animais Estão a Chamar”. No domingo, dia 6, exibe-se novamente esta última curta, ao lado de “Onde Vivem os Monstros”. A partir das 11h é possível conhecer a história de “Max”, um “rapaz traquina e sensível que se sente incompreendido em casa e foge para onde vivem os monstros”. É então que ele chega a uma “ilha onde conhece criaturas misteriosas e estranhas, com emoções tão selvagens e imprevisíveis como os seus comportamentos”, sendo que os “monstros anseiam por um líder que os guie, tal como Max deseja ter um reino para comandar”. “No entanto, ele rapidamente percebe que governar não é assim tão simples, e que as relações nesse novo mundo são mais complicadas do que imaginava”, acrescenta a sinopse desta produção.
Hoje Macau EventosEspanhol cultiva chá no Minho e traz comida portuguesa para Pequim Reportagem de João Pimenta da agência Lusa Ao fim de quase três décadas radicado na China, o chefe de cozinha e empresário espanhol Carlos Miranda decidiu tentar “algo diferente”: cultivar chá no norte de Portugal e trazer cozinha portuguesa para Pequim. “É preciso inovar”, afirmou à agência Lusa o empresário, durante uma pausa no restaurante português Calma, que inaugurou este ano na capital chinesa. Sentado numa sala anexa ao estabelecimento, Carlos Miranda prepara chá verde, sobre uma mesa tradicional chinesa. “O chá sempre me fascinou”, disse. “Nunca bebi café”, acrescentou. No canto da mesa está pousado um livro de receitas – A Cozinha de Macau de Casa do Meu Avô – publicado em 1992, por Graça Pacheco Jorge. Descendente de uma família estabelecida no território desde o século XVII, o autor foi figura central na divulgação da cozinha macaense. Também Carlos Miranda tem ligação a Portugal de origem familiar, através de uma tia-avó portuguesa. “A minha família é de Zamora, no interior norte de Espanha, mas tenho familiares em Lisboa”, contou. Com cerca de 200 metros quadrados e lugar para 40 pessoas, o restaurante português fica no coração da zona diplomática de Pequim, a norte de Sanlitun, uma das zonas mais movimentadas e cosmopolitas da capital chinesa. O menu inclui: Bacalhau à Brás, Polvo à Lagareiro, Arroz de Cabidela, Arroz de Marisco ou Arroz de Pato. “O arroz é um atractivo para os chineses”, justificou. Por outro lado No sentido inverso, Miranda levou para o norte de Portugal chá, bebida com origem na China há milhares de anos. “Queria fazer algo ligado à agricultura ecológica”, descreveu. O projecto agrícola começou há cerca de um ano, na região do Minho, num terreno próximo do Parque Nacional da Peneda-Gerês. “A ideia era plantar no parque, mas como é Reserva Ecológica Nacional tornou-se impossível. Fiquei pelas encostas”, disse o empresário, enaltecendo as condições locais de humidade, altitude e solo. “O norte de Portugal é húmido, tem rios limpos e, na última análise, foi o país europeu onde, num estudo recente, o chá revelou melhor concentração de antioxidantes”, descreveu. As primeiras folhas vão demorar: “só ao fim de quatro ou cinco anos é que se pode começar a colher com qualidade”. A plantação foi pensada para um mercado de nicho, focado em produto biológico e de proximidade. “Não faz sentido competir com a China ou a Índia. Vamos fazer chá ‘gourmet’, com garantia de zero pesticidas, para consumidores exigentes”, afirmou. Apesar de nunca ter trabalhado directamente na indústria do chá, Carlos Miranda é um entusiasta. “Bebo chá todos os dias”, confessou. Enquanto espera pela primeira colheita no Minho, Carlos Miranda serve já do outro lado do mundo vinhos do Douro e do Dão. “Temos de fazer coisas diferentes, não ficar sempre pelo mesmo”, realçou. Com história Na China, o espanhol construiu ao longo de 27 anos uma carreira na restauração, com vários estabelecimentos que se tornaram referência entre a comunidade de expatriados no país. “Sou cozinheiro de formação. Trabalhei no Porto e em Lisboa, nos anos 90, e depois vim para a China. Tive restaurantes em Pequim, Liaoning, Dalian e Xiamen, quando ainda não havia comida ocidental nessas cidades”, contou. O Calma funciona com uma equipa que conhece bem o percurso de Miranda: “O chefe de cozinha chinês está comigo há 20 anos”. Entre os clientes estão estudantes chineses de língua portuguesa e diplomatas e profissionais chineses que viveram nos países lusófonos: “conheci já aqui pessoas muito interessantes”. O projecto agrícola obriga-o agora a passar mais tempo em Portugal. “O chá exige cuidados. Em Janeiro vamos construir uma pequena fábrica para processar o produto”. Até lá, rega-se e espera-se. “É um processo lento, mas é isso que o torna interessante”, conclui.
Hoje Macau Eventos“Arte Macau” | Projecto de Ung Vai Meng é finalista para a Bienal Guilherme Ung Vai Meng, antigo presidente do Instituto Cultural, faz a curadoria de um dos seis projectos finalistas para participar na próxima edição da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”. Trata-se de “Duração Genética” e, caso vença, pode ir à Bienal de Veneza Já estão escolhidos os seis projectos artísticos finalistas para a participação na Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025, nomeadamente na categoria “Projecto de Curadoria Local”. Um desses projectos tem, precisamente, curadoria do antigo presidente do Instituto Cultural (IC), entidade que promove esta iniciativa: Guilherme Ung Vai Meng. Chama-se “Duração Genética”, seguindo-se outros cinco finalistas, nomeadamente “Atrás do Jardim Oriental”, com curadoria de Cheong WengLam; “Mar de Línguas: Programa de Pesquisa Linguística de Macau”, que tem como curadores He Yan Jun e Zhang Ke; “Uma Posição Enunciável para Mulheres”, com curadoria de Cheong Cheng Wa e Wang Jing; “Sob a Península de Wetware”, de Daisy Di Wang e Wong Mei Teng; e, finalmente, “Torre de Jacone”, com curadoria de Feng Yan e Ng Sio Ieng. No total, há 35 artistas envolvidos em todos estes projectos. Espécie de diálogo Segundo uma nota do IC, os seis projectos finalistas “exploram a relação do diálogo entre a memória histórica de Macau e a globalização, abrangendo um vasto leque de aspectos como genes culturais, paisagens linguísticas, narrativas das mulheres, bem como tecnologia e ecologia”. O tema deste ano da “Arte Macau” será “Olá, o que fazes aqui?”, tendo o júri referido que “as propostas deste ano [a concurso] são de boa qualidade, com métodos curatoriais experimentais e perspicazes, correspondendo plenamente ao tema da Bienal”. Destaque ainda para o facto de os seis finalistas ganharem passaporte de acesso para a selecção preliminar da representação da RAEM na Bienal de Arte de Veneza. Segundo a mesma nota, “os curadores ou grupos curatoriais das propostas de exposição seleccionadas passam a estar directamente qualificados para a selecção preliminar da 61.ª Exposição Internacional de Arte ‘La Biennale diVenezia’ – Evento Colateral de Macau, China”. Depois deste acesso à fase preliminar, o IC “irá criar outro júri para seleccionar uma proposta de exposição para representar Macau no evento em Itália”. A realização da Bienal de Arte de Macau tem por objectivos “proporcionar uma plataforma de intercâmbio aberta e diversificada, incentivar a criação de arte contemporânea em Macau, cultivar talentos de curadoria locais e mostrar as realizações da criação artística em Macau”. Para esta edição, foram recebidas 34 propostas a concurso na categoria “Projecto de Curadoria Local”. O júri é composto por Feng Boyi, Curador Principal da Bienal; Wang Xiaosong, DirectorExecutivo do Museu de Arte Contemporânea de Suzhou; Song Dong, conceituado artista contemporâneo; Marcel Feil, Curador Independente Holandês, e Van Pou Lon, Chefe da Divisão de Desenvolvimento das Artes Visuais do Instituto Cultural (IC), A Arte Macau 2025 irá ter várias áreas com exposições e eventos, nomeadamente a “Exposição Principal”, “Exposição de Arte Pública”, “Pavilhão da Cidade”, “Exposição Especial” e “Projecto de Curadoria Local”, onde se irá integrar o projectovencedor do grupo de seis finalistas. Destaque ainda para a secção “Exposição Colateral”.
Hoje Macau EventosConferências das Comunidades Luso-Asiáticas arranca hoje em Díli Decorre entre hoje e domingo a quarta Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas (APPC) em Díli, Timor-Leste, com Miguel de Senna Fernandes, presidente da Associação dos Macaenses, como um dos convidados a participar amanhã numa mesa redonda ao lado de Joseph de Santa Maria, representante da comunidade lusodescendente de Malaca e Hugo Cardoso, linguista e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Antes da mesa redonda, o académico irá falar do tema “A Ásia absorve a língua portuguesa”, tendo em conta a sua experiência como investigador das línguas crioulas do Sul da Ásia. O programa conta ainda com a participação de outros académicos e figuras sonantes de territórios como Goa, Malaca, Timor ou Sri Lanka, onde os portugueses deixaram várias pegadas no contexto das viagens da Expansão Portuguesa, pegadas essas que se revelam em alguns costumes culturais e crioulos em vias de extinção. Outro dos docentes convidados, é João Paulo Oliveira e Costa, professor catedrático na área da História Moderna da Universidade Nova de Lisboa, que irá falar da “Mestiçagem e Interculturalidade na Expansão Portuguesa”. Criar redes Segundo uma nota oficial sobre o evento, a APCC “tem como principais objectivos o reconhecimento das comunidades luso-asiáticas e do seu legado histórico e cultural”, bem como “a promoção da sua identidade através de acções de visibilidade e valorização”. O evento tem também como objectivo “a inclusão destas comunidades nos contextos regionais e internacionais, com destaque para o papel de Timor-Leste na CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e na ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático], e a criação de bases institucionais que assegurem a sustentabilidade da rede”. Além disso, “pretende-se reforçar a articulação entre investigadores, comunidades e decisores, de modo a consolidar a APCC como uma plataforma de diálogo e cooperação para a preservação e projecção do património imaterial de origem portuguesa na Ásia”. Em termos de representações institucionais, estarão presentes Xanana Gusmão, primeiro-ministro de Timor-Leste, Carolina Fernandes e Pé, ex-presidente do munícipio de Pangim, em Goa; ou Fernando Nobre, presidente da AMI – Assistência Médica Internacional. Não faltará também um discurso de José Ramos Horta, Presidente da República de Timor Leste. Ainda com ligação a Macau marcará presença o escritor e investigador Joaquim Magalhães de Castro, que tem escrito sobre a comunidade de Tugu, na Indonésia.
Andreia Sofia Silva EventosGalaxy Arena | Digressão de Eason Chan passa por Macau e traz documentário O cantor e actor de Hong Kong anda em digressão e traz vários espectáculos a Macau no mês de Agosto, integrados na “Fear and Dreams World Tour”. Os fãs podem também comprar bilhete para o documentário exibido a 5 de Agosto sobre os bastidores dos espectáculos Eason Chan, conhecido actor e cantor de Hong Kong, vai estar em Macau com a sua digressão mundial, a “Fear and Dreams World Tour”. Os espectáculos acontecem na Galaxy Arena entre os dias 1 e 3 de Agosto e depois entre os dias 8 e 10 do mesmo mês, para que os fãs possam desfrutar ao máximo do cantopop escrito e cantado por esta personalidade de Hong Kong que o tem ajudado a construir uma carreira bem-sucedida nos últimos anos. Mas a vinda de Eason Chan traz um bombom para os fãs, com a exibição do documentário, no dia 5, sobre a digressão que tem passado por diversos palcos. A sinopse do projecto fala de como a “vida é uma peça de teatro, em que os cantores interpretam as suas canções”, sendo que “Fear and Dreams: Now is the only reality”, o nome do documentário, pretende mostrar como isso tem acontecido na vida de Eason Chan. “Desde o conceito inicial do concerto em 2018 até à última paragem da digressão mundial ‘Fear and Dreams’ em 2025, ‘Fear and Dreams: Now is the only reality’ documenta a jornada nos bastidores. Em palco, Eason abre o coração para partilhar o concerto temático com o público, mas fora do palco o filme revela as lutas e experiências menos conhecidas”, lê-se ainda. Assim, no dia 5, o público poderá perceber o outro lado da carreira do artista, reflectindo sobre ideias como “o medo está sempre presente; os sonhos são uma escolha; o presente é a única realidade”, defendidas pelo artista e passadas neste documentário. Ainda segundo a mesma sinopse, “mais do que apenas um documentário sobre um concerto, este filme é uma crónica de sete anos da vida de Eason Chan”, pautados por “perturbações causadas pela pandemia global, problemas de saúde, e uma lesão acidental causada por um desmaio”. Além da exibição, o dia 5 de Agosto inclui também uma “sessão de partilha”, em que “Eason irá partilhar histórias dos bastidores da digressão mundial ‘Fear and Dreams’, existindo a oportunidade de haver interacções ao vivo para que o público possa partilhar histórias pessoais sobre a digressão”. Não faltarão produtos de merchadising, como uma t-shirt para cada participante “desenhada por Eason Chan” e ainda um cartão de lembrança. Os bilhetes para este evento em específico estão à venda desde quarta-feira. Eason Chan anda nos palcos com a digressão “Fear and Dream” desde 2022, mas o projecto jea tem o fim anunciado para este ano. Os concertos em Macau prometem trazer os grandes êxitos da sua carreira, os clássicos ou actuais, como “2001: A Space Odissey”, “Flowerless”, “Lies” ou “The Distance Between Hearts”, entre tantos outros. De destacar que os bilhetes para os espectáculos no Galaxy Arena também já estão à venda. Vida no palco Desde o álbum de estreia, que ganhou o seu nome e editado em 1996, muita música aconteceu na vida de Eason Chan, que já conta com um punhado de trabalhos discográficos editados não apenas em cantonês, mas também em mandarim. No caso do cantonês, o último trabalho saiu em 2023, com o nome de “Chin Up!”, enquanto em mandarim o mais recente disco é “C’mon In~”, de 2017. Mas a carreira de Eason Chan também está bastante ligada à grande indústria de cinema de Hong Kong, contando já com mais de 40 filmes no currículo desde a sua estreia, em 2007, um ano depois de ter iniciado a sua carreira na música. E se o sucesso nos palcos está à vista, nos ecrãs esse sucesso não tem sido inferior, já que recebeu uma nomeação para “Melhor Actor Secundário” nos Hong Kong Film Awards em 2000 pelo seu papel em “Lavender”. Cinco anos depois ganhou nova nomeação nos Golden Bauhinia Awards em Hong Kong pelo trabalho em “Crazy N’ The City”. Seguiu-se uma nomeação em 2008, desta vez nos Taiwan Golden Horse Awards, os maiores prémios da indústria de cinema da região. Segundo o website do actor e cantor, a revista Time considerou-o “um pioneiro e influenciador na cena Cantopop”, com êxitos como ” “My Happy Times”, “Shall We Talk”, “The king of karaoke”, “Next Year, Today”, entre outros. Antes de começar a sua carreira artística na região vizinha, Eason Chan esteve em Inglaterra, mas só depois de participar no Concurso de Novos Talentos é que a história de sucesso arrancou. Na parte musical, Eason Chan ganhou na categoria de “Most Outstanding Pop Male Singer Award” nos prémios “Top Ten Chinese Gold Songs Award Concert” durante 13 anos consecutivos, tendo ganho nove vezes consecutivas o prémio “The Most Favorite Male Singer” em mais uns prémios da música, os “Ultimate Song Chart Awards Presentation”. O álbum “U87” ganhou fama mundial, sobretudo porque Eason Chan conseguiu um contrato com uma produtora de cariz global, tendo sido considerado pela Time como “um dos cinco álbuns asiáticos que valia a pena comprar em 2005”, além de que ganhou seis prémios no concurso “Ultimate Song Chart Awards Presentation”, descreve a sua biografia oficial.
Hoje Macau EventosRota da Seda | Programa de formação de talentos arrancou em Pequim Foi oficialmente lançado, em Pequim, no passado dia 16, o programa de formação de talentos nas áreas do design cultural e criativo da Rota Marítima da Seda, apoiado pelo MGM e seleccionado para financiamento do Fundo Nacional de Artes da China (FNAC) este ano. Num comunicado de imprensa, descreve-se como este programa será desenvolvido em colaboração com o Museu do Palácio e o Instituto de Tecnologia da Moda, ambos sediados em Pequim. A ideia é formar “uma equipa de ensino de elite” que, durante 60 dias de “cursos intensivos e estudos de campo”, irá explorar “vários pontos-chave ao longo da Rota Marítima da Seda”. O programa, intitulado “Formação de Talentos em Design Cultural e Criativo para a Rota Marítima da Seda”, tem por objectivo a promoção da “investigação e a transformação inovadora do património cultural e histórico da Rota Marítima da Seda, formar talentos relacionados, destacando o papel fundamental de Macau como ponte entre as culturas chinesa e ocidental”. O programa propõe uma “formação multifacetada que combina teoria, estudos de campo e prática, com o objectivo de transformar os participantes em profissionais, comunicadores e promotores da herança cultural e da criatividade”, visando “cultivar novos talentos para o desenvolvimento das indústrias do turismo criativo e cultural na Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, contribuindo também para a continuidade do legado cultural da Rota da Seda”. Foram escolhidos 30 participantes, “incluindo profissionais dos sectores do património cultural e das artes, investigadores académicos e doutorandos”, sendo que, depois de Pequim, o programa prossegue em Quanzhou, Guangzhou, Hengqin e Macau, “oferecendo experiências de aprendizagem distintas”. Após estas sessões presenciais, os participantes entrarão numa fase criativa online para refinar o seu trabalho através de um diálogo contínuo com os instrutores. Os resultados finais serão revelados no primeiro trimestre de 2026, destaca o MGM numa nota de imprensa.