Estoril Open: João Sousa e mais dois portugueses tentam chegar à segunda ronda

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa vai tentar hoje vencer pela primeira vez um encontro no ‘novo’ Estoril Open, num dia em que João Domingues, vindo da qualificação, e o convidado Frederico Silva também vão estar em acção.

Desde que o único torneio português no circuito ATP se mudou para o Clube de Ténis do Estoril, em 2015, o número um português soma três desaires na estreia e tenta agora quebrar a malapata.

Contudo, a tarefa do atual número 68 mundial não deverá ser fácil, uma vez que vai defrontar um dos jovens valores do ténis mundial, o russo Daniil Medvedev, 50.º do ‘ranking’ e oitavo cabeça de série.

Frederico Silva, que foi brindado com um convite da organização, também se estreia hoje frente ao espanhol Ricardo Ojeda Lara, ‘carrasco’ de João Monteiro na última ronda do ‘qualifying’.

Depois de passar a qualificação, João Domingues, 207.º do mundo, vai tentar chegar pelo segundo ano consecutivo à segunda ronda, defrontando o italiano Simone Bolelli, 153.º.

Recente finalista do torneio de Barcelona, onde apenas perdeu para o espanhol Rafael Nadal, o grego Stefano Tsitsipas estreia no Estoril frente ao espanhol Pablo Andujar.

O segundo dia do Estoril Open terá ainda em destaque a presença de um antigo número um mundial, o australiano Lleyton Hewitt, que deixou mais uma vez a reforma para jogar pares ao lado do jovem compatriota Alex de Minaur.

A dupla australiana vai encontrar os segundos cabeças de série, o sul-africano Raven Klaasen e o neozelandês Michael Venus.

No último encontro no Court Central, os portugueses Gastão Elias e Pedro Sousa defrontam o israelita Jonathan Erlich e o norte-americano Scott Lipsky, que já venceu por cinco vezes torneios de pares em Portugal.

1 Mai 2018

F3 poderá ditar alterações ao Circuito da Guia

A Fórmula 3 irá sofrer uma profunda mutação em 2019, o que poderá ter reflexos no Grande Prémio de Macau, já que os novos monolugares da categoria, mais potentes, poderão obrigar a que sejam feitas alterações ao actual traçado do Circuito da Guia

 

[dropcap style≠‘circle’]P[/dropcap]ara que os novos carros de Fórmula 3 possam competir no popular circuito do território a partir de 2019, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) poderá exigir um grau superior àquele que actualmente detém o Circuito da Guia. Neste momento, o circuito do território tem a homologação Grau 3 da FIA, o que lhe permite acolher qualquer tipo de competição automóvel com uma relação peso/potência de dois a três quilos por cada cavalo de potência.

A nova Fórmula 3 tem 350 cavalos de potência prometidos, portanto, um peso mínimo de 700 kg seria necessário para atender aos requisitos actuais do Circuito da Guia. Contudo, os futuros Fórmula 3 terão que ter um peso mínimo igual ao inferior aos Fórmula 1. Visto que tornar os carros mais pesados só para estes competirem em Macau parece fora de questão, melhorar a segurança da pista, para que esta possa receber a homologação de Grau 2, é a alternativa mais viável.

Em declarações este fim-de-semana ao portal alemão ‘Motorsport-Total.com’, Laurent Mekies , Director de Segurança da FIA, disse que “queremos garantir a segurança necessária para os carros. Se o circuito de Macau for classificado como Grau 2, carros de corrida com uma relação peso/potência de um a dois quilos por cavalo de potência deverão ser autorizados a correr. Os (futuros) carros de Fórmula 3 não serão mais pesados que os carros de Fórmula 1, que devem pesar no mínimo 660 kg no próximo ano. Se um carro chegar a Macau não estando conforme o Grau 3 de homologação da pista, não vamos apenas acrescentar peso para torná-lo elegível, seria uma decisão estúpida.”

Simulações deverão ser feitas para perceber como a pista precisará ser ajustada a uma nova realidade. “Se tivermos que chegar a Grau 2, faremos isso”, continua Mekies. “Nós olhamos para onde as simulações nos levam, e elas são muito mais precisas do que apenas olhar para a relação peso/potencia.”

O Presidente do Instituto do Desporto da RAEM, Pun Weng Kun Pun, disse ao portal alemão que “se forem necessárias alterações na pista para um tipo de carro, iremos avaliá-las e verificar a sua viabilidade”.

Opções em aberto

No entanto, visto que ainda nenhuma proposta para intervenção no circuito foi elaborada ou apresentada, o responsável máximo pela entidade que coordena o evento não pode avaliar se é possível aumentar a grau de homologação da pista. Devido à sua natureza, a margem para transformações no traçado do Circuito da Guia é muito reduzida e, num cenário de impossibilidade, pode até acontecer que Macau deixe cair a Taça do Mundo FIA de Fórmula 3, mantendo mesmo assim a disciplina no programa do fim-de-semana.

De acordo com Pun, o actual carro da Fórmula 3, que continuará a ser usado no campeonato japonês e possivelmente num outro campeonato a ser organizado pelo actual promotor do europeu da especialidade, pode servir de base para que a disciplina que consagrou vários nomes sonantes do automobilismo mundial entre nós possa manter-se no programa do evento. Os Fórmula 3 da actualidade pesam 580kg e debitam 240cv.

“Os organizadores vão pesar todas as opções”, afirmou o presidente. “Vamos tomar a decisão que é melhor para a reputação, popularidade e história do Grande Prémio de Macau.”

O contrato entre a FIA e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau tem uma periodicidade anual. Sobre este assunto, Pun disse ainda à publicação germânica que “trabalhamos sempre com a FIA numa base anual para o Grande Prémio de Fórmula 3 desde 1983. Olhamos para o programa de corridas ano após ano e este deve ser de primeira classe e variado.”

Segundo a mesma fonte, Pun espera que, devido aos muitos anos de cooperação entre as entidades de Macau e a federação internacional, uma solução do interesse de ambas as partes seja encontrada, esperando que esta cooperação continue por muitos e longos anos.

1 Mai 2018

Automobilismo | Rui Valente comemora esta época 30 anos de carreira

Rui Valente comemora em 2018 trinta anos de carreira no automobilismo. O piloto português radicado no território vai novamente participar no Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS), com o intuito de se apurar para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau no mês de Novembro

 

[dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]nfrentando a nova temporada com a mesma motivação e dedicação de outros tempos, o veterano piloto luso antevê dificuldades acrescidas, até porque este ano “na classe 1600cc Turbo vamos ter 28 carros e só 18 é que são apurados para o Grande Prémio, enquanto que na classe 1950cc e Superior vão estar 41 e só também são apurados 18. O evento tem todas as condições para fazer duas corridas e os pilotos já mostraram essa vontade a quem de direito, mas vamos novamente correr todos juntos.”

A experiência de 2017 de unir as duas categorias do MTCS, com bólides e andamentos tão discrepantes, não foi do agrado da maioria dos pilotos e Valente, que compete na classe 1600cc Turbo desde 2014, não é excepção.

“São carros muito diferentes. Na classe 1600cc Turbo, tiraram os restritores do turbo e acabaram com o limite de peso, para diminuir a diferença para os carros da classe 1950cc e Superior. Torna-se perigoso, pois ao diminuirmos extremadamente o peso, podemos comprometer a segurança”, explicou ao HM o piloto do MINI Cooper. “Ao longo dos anos participei em diversas competições e em lado nenhum do mundo há um campeonato onde há normas e regras assim. É um absurdo”, realça.

Riscos desnecessários

Foram já vários os pilotos do território a mostrar o seu desagrado publicamente por esta mescla de carros de origens distintas. Acima de tudo, porque em causa está o risco elevado de acidentes, tal a diferença de andamento entre os automóveis.

“O ano passado, no Grande Prémio, as diferenças não foram tão notórias porque choveu na corrida e houve um certo cuidado por parte de todos os participantes. Os 1600cc turbo são mais rápidos nas curvas que os carros da classe 1950cc e Superior preparados localmente, que por sua vez nas rectas são muito mais velozes que nós. Ora passávamos na zona sinuosa, como depois éramos ultrapassados nas rápidas. Mas em condições normais, de piso seco, esta diferença de andamento é um sério risco para todos os participantes”, aclara o nono classificado da classe 1600cc turbo da edição passada da “Taça CTM”.

Por outro lado, o facto de não existir um travão regulamentar, está a tornar com que as máquinas estejam cada vez mais esticadas ao limite e os pilotos terão que conduzir cada vez mais nos confines das suas capacidades. Valente destaca a melhoria abrupta dos tempos por volta de 2016 para 2017, sabendo em antemão que em 2018 as marcas obtidas o ano transacto também deverão cair.

“Como exemplo, em 2016, a minha melhor volta no Grande Prémio foi de 2min53s, mas, em 2017, com o meu MINI praticamente de origem, apenas tirando o restritor e com um turbo Garrett, foi de 2min44s. Isto, com um 1.1 bar de pressão de turbo. Imaginem só o que pode fazer um carro ex-WTCC, que com este regulamento até podem cá correr, que têm um bloco de motor especial e capaz de pressão 1.6 bar de turbo…”

Apesar da atitude conservadora da generalidade dos pilotos a Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do ano passado terminou prematuramente com bandeiras vermelhas, depois do primeiro classificado e vencedor à geral Leong Ian Veng ter colidido um concorrente atrasado e de três outros se terem desentendido bloqueado a pista na zona da montanha.

Apuramento na mira

Como em anos anteriores, para melhor preparar o MTCS de 2018, Rui Valente tem marcado presença nas provas de carros de Turismo organizadas no Circuito Internacional de Guangdong. “São seis corridas e venci as quatro primeiras. Correm Grupo N, S2000, um pouco de tudo. É muito bom para treinar, para além que os custos de correr com o Honda são muito inferiores aos do MINI…”, conta.

Aquele que foi o terceiro piloto português da história a competir na Corrida da Guia, está ciente das suas limitações em termos de material, mas acredita que mesmo assim o apuramento é possível.

“Não dá para ganhar”, responde com sinceridade, pois “para isso, teria que investir muito, o que é impossível com os apoios que tenho. Em vez de gastar 300 ou 400 mil patacas por temporada, teria que gastar 1 milhão ou milhão e meio, o que está fora de questão. Por outro lado, os regulamentos vão mudar em 2020 e não fazia sentido investir esse tipo de valores no carro para fazer apenas duas épocas.”

Os pilotos que ambicionem estar à partida da corrida de Novembro, independentemente da nacionalidade, têm que participar nos dois “Festival de Corridas de Macau”, organizados pela Associação Geral de Automóvel de Macau-China no Circuito Internacional de Zhuhai, nos fins-de-semana de 26 e 27 de Maio e 30 Junho e 1 Julho. As duas jornadas duplas de corridas são pontuáveis também para o MTCS.

“Apesar de ainda não ter testado o carro em Zhuhai, estou confiante que posso conseguir apurar-me para o Grande Prémio”, afiança Valente. “Se chover, encantado da vida, caso contrário, com o carro que tenho, ficar entre o 12º e o 15º lugar é possível. Há que pensar positivo. Se conseguir apurar-me, talvez faça um investimento no carro para terminar nos cinco primeiros no Grande Prémio”, diz em jeito de conclusão o piloto que se estreou no Circuito da Guia em 1988, ao volante de um Toyota Corolla AE86 preparado pela equipa de Rui Clemente.

27 Abr 2018

Benfica de Macau derrotado por 2-0 frente ao 25 de Abril

O dia dos cravos não trouxe surpresas e o Benfica de Macau acabou por não conseguir fazer a revolução diante de uma formação norte-coreana favorita e superior. O resultado deixa a equipa local afastada do sonho de lutar pelo apuramento para a próxima fase da Taça AFC

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau foi ontem derrotado pelo 25 de Abril, numa noite de chuva, no Estádio de Macau por 2-0. A partida contou para a quarta jornada do Grupo I da Taça da Confederação Asiática de Futebol. Com o resultado, os comandados de Bernardo Tavares estão eliminados da competição, tendo agora como objectivo assegurar o segundo lugar do grupo.

No lançamento do encontro, o treinador do Benfica tinha deixado o aviso para a qualidade do 25 de Abril. Dentro do campo os norte-coreanos materializaram as palavras do técnico. Ao alinhar num 4-4-2 tradicional, a equipa orientada por O Yun Son, destacou-se pela pressão exercida a partir do ataque, por um futebol rápido, ao primeiro e segundo toques, e pela agressividade na busca da posse de bola.

Por sua vez, o Benfica de Macau, que também entrou na partida com um esquema táctico de 4-4-2, mostrou vontade de lutar pelo jogo e deixar uma imagem diferente depois da derrota por 8-0, em Pyongyang.

Se nos primeiros 20 minutos as equipas ainda se equilibraram, a partir dessa altura os jogadores do 25 de Abril conseguiram fazer a diferença e assumir o favoritismo, através de uma pressão sufocante.

Porém, foi o primeiro golo que acabou por fazer a diferença. Após um canto batido na esquerda do ataque dos norte-coreanos, a bola é cortada já na área e sobra, para um atleta do 25 de Abril, no lado oposto. O jogador aproveita para fazer um no cruzamento, que encontra An Il Bom, sozinho, ao segundo poste. Com Batista desenquadrado do lance, o atacante fez o 1-0.

Ainda o Benfica estava a recuperar do golo sofrido, e a equipa cometeu mais um erro. Uma falha na marcação permitiu a Kim Yu Song surgir desmarcado na área, após cruzamento, a cabecear por cima. Esta foi a altura em que as águias atravessaram o pior momento da partida.

Se a situação já não estava fácil, mais complicada ficou quando o árbitro dos Emirados Árabes Unidos, Omar Al-Ali, apontou um penálti, por alegada carga de Nguema sobre um atacante norte-coreano. Apesar do lance parecer forçado e dos protestos encarnados, o árbitro não voltou atrás. Na marcação, An Il Bom não facilitou e rematou a bola colocada para a esquerda de Batista, colocando o resultado em 2-0 e fazendo o segundo golo da conta pessoal.

Dificuldades ofensivas

Em vantagem os norte-coreanos focaram-se mais em defender, e o intervalo chegou com um resultado igual ao do jogo entre as equipas na Coreia do Norte, ou seja com o 25 de Abril na frente por 2-0.

No segundo tempo, a situação não sofreu grandes alterações, mas o Benfica focou-se mais em certificar que não era novamente goleado, o que criou dificuldades ofensivas. Além dos passes longos para a frente, que Carlos Leonel não conseguia ganhar por estar muito desapoiado, na altura de sair em jogo construído, a equipa também perdia rapidamente a bola.

Já o 25 de Abril limitava-se a gerir o jogo, e a deixar em sentido a defesa encarnada com ataques rápidos conduzidos principalmente por Kim Jong Chol e Ri Hyong Jin.

Nesta toada, foi o 25 de Abril que teve as melhores oportunidades de golo. Primeiro, aos 68 minutos, quando Kim Jong Chol teve um falhanço incrível. O avançado apareceu em zona central, à entrada da pequena área, mas enviou a bola por cima. Depois, aos 74, foi o recém-entrado Rim Chol Min a criar muito perigo. Após um canto batido na direita do ataque norte-coreano, o atleta do 25 de Abril surge ao primeiro poste a cabecear. A bola é parada em cima da linha de golo, por Batista, quando tudo indicava para o 3-0.

Com as entradas tardias de Iuri Capelo, aos 78, Rafa, aos 85, e Lee Kweng Pan, nos descontos, Bernardo Tavares ainda tentou alterar a situação, mas já não foi capaz.

Na próxima jornada, a 2 de Maio, o Benfica desloca-se a Taiwan para defrontar o Hang Yuen, equipa sem vitórias na competição até ao momento.

Bernardo Tavares: “não pudemos fazer a Revolução dos Cravos”

No final do encontro, o treinador do Benfica de Macau mostrou-se satisfeito com a atitude dos jogadores, reconheceu a superioridade do adversário e admitiu que depois da goleada por 8-0 que houve uma maior preocupação defensiva: “O 25 de Abril é uma equipa forte. Por isso, estou contente com a nossa atitude. Tivemos mais atenção defensiva neste jogo, porque sabíamos que eles eram muito fortes ofensivamente”, afirmou. “Ganhou a melhor equipa, que é quem faz os golos. Infelizmente, não pudemos fazer a Revolução dos Cravos, mas temos de dar os parabéns ao adversário”, acrescentou.

O Yun Son: “Encontrámos dificuldades”

Apesar da vitória, no final do encontro o treinador do 25 de Abril, O Yun Son, falou em dificuldades e elogiou a prestação dos Benfica de Macau: “Foi a primeira vez que estivemos em Macau, os nossos jogadores fizeram o melhor, mas encontrámos algumas dificuldades”, começou por dizer o técnico. “A equipa do Benfica de Macau não é fraca. Depois do resultado em Pyongyang melhoraram a sua performance, principalmente na vertente defensiva”, apontou.

 


Hwaepul vence Hang Yuen por 1-0

No outro encontro da jornada, que se realizou ontem em Taiwan, os norte-coreanos do Hwaepul derrotaram o Hang Yuen por 1-0. O golo da equipa que está na luta pelo segundo lugar do grupo com o Benfica surgiu aos 79 minutos, por intermédio de Jon-Chung. Com este resultado, os norte-coreanos somam agora seis pontos e estão em igualdade pontual com os encarnados. As duas equipas defrontam-se na última jornada do Grupo I, em Macau. Recorde-se que no primeiro confronto, na Coreia do Norte, os encarnados ganharam por 3-2.

26 Abr 2018

Taça AFC | Benfica de Macau defronta norte-coreanos às 20h

As águias entram em campo esta noite para defrontar a formação norte-coreana do 25 de Abril. Bernardo Tavares ambiciona fazer uma revolução e melhorar a imagem da equipa, após a derrota por 8-0 na Pyongyang

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau defronta esta noite a formação do 25 de Abril. O objectivo dos encarnados passa por transmitir uma imagem positiva, após a derrota por 8-0 em Pyongyang. O encontro está agendado para as 20h, no Estádio de Macau, e Bernardo Tavares diz que o ideal passaria pela equipa fazer uma revolução no âmbito do futebol local.

“Vamos tentar dar o nosso máximo, temos alguns jogadores que não estão disponíveis, mas vamos à luta. Queremos fazer o nosso 25 de Abril. O principal objectivo é deixar uma imagem diferente [da derrota por 8-0]”, afirmou Bernardo Tavares, treinador do Benfica de Macau, ontem, na conferência de imprensa no lançamento do encontro.

“A Taça AFC não tem nada a ver com o nível da competição de Macau. Estamos a falar de um nível com uma qualidade superior. Não sabemos se vamos conseguir fazer o 25 de Abril, mas tenho a certeza que vamos ter uma atitude muito diferente”, acrescentou bem humorado.

Ontem, o treinador do Benfica de Macau admitiu que ainda não sabe o 11 com que a equipa vai alinhar. Só hoje, na altura do aquecimento, é que as coisas vão ficar definidas. Neste momento, o defesa Lei Chi Kin e os meio-campistas Cuco e Edgar Teixeira ainda estão em dúvida. Já os atletas Filipe Duarte e Vítor Almeida estão completamente de fora do encontro devido a lesões.

“Só vamos tomar decisões quando for o aquecimento da equipa para ver que atletas estão em condições de actuar. Vamos ver, temos o plano A, B e C definido e depois vamos adaptar-nos”, reconheceu o técnico.

Equipa agressiva

Durante a conferência de imprensa, Bernardo Tavares recusou definir objectivos para esta competição. Segundo o treinador, a concentração está toda focada no encontro com o 25 de Abril.

“Não podemos pensar mais além do que este jogo. Vamos tentar dignificar o Benfica de Macau e o futebol que aqui se pratica. Queremos deixar uma imagem positiva, não a que deixámos no último jogo da Coreia”, sublinhou.

Bernardo Tavares fez igualmente uma análise do adversário, principalmente com base no primeiro encontro. Na formação do 25 de Abril, o treinador do Benfica destacou dois atletas o avançado Kim Yu-Song, que apontou quatro tentos, e o médio An Il-Born, responsável por dois.

“O ponta de lança como o número 18 [Kim Yu-Song] é um matador. Não foge muito da área, mas que consegue vir buscar jogo quando é necessário. Apesar de ser matador, é rápido, finaliza bem, tanto com a cabeça como com os pés”, apontou.

“Também se destaca o número 10 [An Il-Born], o organizador de jogo, com um raio de acção entre linhas. Estamos a falar uma equipa muito agressiva, que é forte a jogar ao primeiro e segundo toque. No último terço ofensivo, basta ter meia oportunidade para conseguirem rematar”, considerou sobre a equipa do 25 de Abril. Por outro lado, revelou que espera que a formação se mantenha fiel ao esquema habitual do 4-4-2.

Após três jornadas, o 25 de Abril lidera o Grupo I, com nove pontos, o Benfica está em segundo, com seis pontos, o Hwaepul está em terceiro, com três pontos e, no último lugar, está Hang Yuen FC, com zero pontos. O encontro entre o Hwaepul e o Hang Yuen também se realizada hoje, mas às 19h, hora de Macau.

 

 

 

Yun Son O: Queremos ganhar a Taça AFC

Ao contrário do Benfica de Macau, o 25 de Abril é uma equipa habituada às andanças do futebol continental e ontem, o técnico Yun Son O definiu como meta da equipa a conquista da Taça AFC. “Se ganharmos o encontro com o Benfica, vamos ficar provavelmente qualificados para a próxima fase. Depois, vamos ter de nos focar e trabalhar para vencer o próximo desafio”, afirmou o técnico do 25 de Abril. “Acreditamos que vamos ter jogos difíceis pela frente ao longo da competição, mas queremos ganhar a Taça AFC”, acrescentou.

Nicholas Torrão: Motivação é a maior

Nicholas Torrão, avançado do Benfica de Macau, admitiu ontem que a nível pessoal a participação na Taça AFC não está a ser muito positiva, devido a uma lesão logo no primeiro jogo, mas que a motivação é a maior. O atleta já está disponível para fazer os 90 minutos diante do 25 de Abril, caso o treinador o decida. “A participação na Taça AFC, a nível pessoal, não tem sido muito positiva, porque me lesionei no primeiro jogo, logo após 20 minutos. Mas a motivação é a maior”, afirmou. Por outro lado, o avançado destacou a oportunidade que muitos dos jogadores têm ao poder participar na Taça AFC e recordou que foram sete anos à espera para poder concretizar este sonho.

25 Abr 2018

Rodolfo Ávila volta a disputar CTCC que arranca em Maio

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]epois de se ter sagrado vice-campeão do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) em 2017, Rodolfo Ávila volta a disputar a prova, que arranca no primeiro fim de semana de Maio em Xangai.

Rodolfo Ávila vai regressar ao principal campeonato de automobilismo chinês com a equipa SVW333 Racing, após ter conquistado o vice-campeonato em 2017 e de ter sido preponderante na obtenção do título de construtores por parte da SAIC Volkswagen. Os objectivos são idênticos aos da temporada anterior, afirma o piloto português radicado em Macau.

“Os objectivos não são diferentes daqueles a que me propus o ano passado e que cumpri na íntegra. A equipa tem como missão primordial vencer o campeonato de construtores e eu irei dar o meu melhor para que possamos repetir o sucesso de 2017”, diz Rodolfo Ávila, num comunicado enviado à redacção. A equipa oficial da SAIC Volkswagen conta, este ano, com mais quatro pilotos, incluindo o britânico Rob Huff, ex-campeão do Mundial de Carros de Turismo (WTCC) e o piloto com o maior número de vitórias (em duas ou quatro rodas) do Circuito da Guia.

Apesar de ter subido ao pódio por quatro vezes ao longo da temporada anterior, Rodolfo Ávila não esconde o desejo de em 2018 alcançar o feito de chegar ao primeiro lugar. “Como objectivo pessoal, gostava de também de vencer corridas, algo que o ano passado me escapou por pouco e por diversas razões fora do meu controlo, e lutar pelo título de pilotos”.

Segundo a mesma nota, durante a paragem de Inverno, os técnicos da SVW333 Racing evoluíram o VW Lamando GTS para fazer face a uma concorrência cada vez mais bem equipada, estando Rodolfo Ávila “confiante” de que as alterações ao carro “irão surtir efeito”.

“Para esta temporada, o carro sofreu algumas evoluções a nível aerodinâmico e terá travões e uma caixa de velocidade nova. Mas a área onde a aposta foi maior este ano, foi na geometria das suspensões e ‘setup’ do carro. Contudo, só teremos uma visão mais concreta da nossa competitividade na primeira corrida, mas as indicações que tivemos dos testes que realizamos no circuito de Zhaoqing foram positivas”, observou o piloto do VW Lamando GTS n.º9.

A temporada do CTCC é composta por oito eventos, cada um com duas corridas, disputando-se em sete circuitos diferentes. O ponto de partida será no Circuito Internacional de Xangai.

23 Abr 2018

Motociclismo |Seguradora vai pagar indemnização à família do piloto que morreu no Grande Prémio

Os familiares de Daniel Hegarty, o jovem piloto que morreu na edição passada do Grande Prémio de Macau, anunciaram que a seguradora voltou atrás e decidiu pagar a indemnização

[dropcap style≠‘circle’]”S[/dropcap]ão notícias fantásticas. Finalmente tivemos boas notícias em relação a toda esta situação, e a família está extremamente feliz com o desfecho deste caso. Ainda não sabemos a quantia exacta que vai ser paga, mas ter havido esta chamada a dizer que pagavam tudo foi fantástico”, afirmou Joe Hegarty, irmão do piloto, ao HM.

Depois de a Combined Insurance ter inicialmente recusado pagar, argumentando que o seguro privado de vida apenas previa uma compensação caso Daniel Hegarty morresse na Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia, a família do piloto lançou uma campanha para recolher donativos para ajudar a na educação das duas crianças que ficaram órfãs na sequência do trágico acidente ocorrido em Macau. A iniciativa foi lançada com o objectivo de angariar 20 mil libras (228 mil patacas), uma meta cumprida em 84 por cento até domingo (16895 libras).

A devolução

Na sequência da notícia de que a seguradora vai avançar com a indemnização, após terem revisto o caso, os familiares de Daniel Hegarty anunciaram que quem doou dinheiro para a causa pode reavê-lo. “Agora, como anunciei na minha página do Facebook, quem quiser o dinheiro de volta deve contactar-me através do Facebook ou da página do ‘crowdfunding’. Vamos devolver todo o dinheiro a quem o pedir”, indicou Joe Hegarty.

“Todo o dinheiro que as pessoas não quiserem de volta, vai, sem sombra de dúvidas, ser utilizado na mesma para a criação do fundo, porque foi com esse propósito que foi doado e vamos utilizá-lo a 100 por cento para o fundo, mesmo que seja uma quantia pequena”, garantiu.

O britânico Daniel Hegarty morreu a 18 de Novembro durante o Grande Prémio de Macau, no qual participava pela segunda vez. O piloto, de 31 anos, perdeu o controlo da mota na curva dos Pescadores e acabou projectado contra a barreira. O acidente levou imediatamente ao final da corrida, a seis voltas do final, com o vencedor, Glenn Irwin, a terminar em lágrimas. Esta foi a primeira fatalidade no Grande Prémio de Macau desde 2012.

23 Abr 2018

Futebol | Passados seis anos Pelé vai voltar a sentar-se no banco

[dropcap style=’circle’] F [/dropcap] oi em 2012 que o treinador da Casa de Portugal agrediu um árbitro e, desde então, nunca mais voltou ao banco para orientar a equipa. No entanto, o castigo de seis anos chegou ontem ao fim.

Depois de seis anos, Pelé, o treinador da Casa de Portugal, vai voltar a sentar-se no banco para orientar a equipa. A confirmação sobre o fim do castigo, que foi aplicado na sequência da agressão a um árbitro, foi dada ontem pela Associação de Futebol de Macau (AFM), ao HM. Por sua vez, o técnico admite estar contente com a possibilidade de regressar ao banco.

“Estou satisfeito porque foram seis anos de calvário, por não poder estar mais perto dos meus atletas. Foi uma fase em que não pude dar-lhes de perto o apoio necessários durante os jogos”, disse, ontem, Pelé ao HM.

“Agradeço muito à direcção da grande instituição que é a Casa de Portugal, liderada pela grande presidente Amélia António, por me ter segurado durante estes anos todos no emprego”, acrescentou.

O vice-presidente da AFM, Daniel Sousa, confirmou ao HM o fim da suspensão: “O castigo do treinador Pelé terminou no dia 18 de Abril, ou seja hoje [ontem]. A partir de hoje [ontem] ele poderá regressar aos banco para orientar a equipa”, disse o dirigente.

Em Maio de 2012, Pelé foi irradiado, após ter sido acusado de agredir um árbitro, na sequência de um encontro entre a Casa de Portugal e o Kei Lun, que terminou empatado 2-2. O resultado afastou a equipa orientada então pelo treinador-jogador da promoção. Mais tarde, a decisão acabaria por ser revista, com Pelé a levar um castigo de seis anos de suspensão.

“Foi um castigo com a duração de seis anos. O regulamento previa que ele fosse irradiado, mas a comissão que analisou os acontecimentos e acabou por ter em conta o contributo de Pelé para o futebol local. É bom que se perceba a situação”, disse Daniel Sousa, que prometeu tolerância zero: “A nossa tolerância face ao ataques aos árbitros é zero. Temos o dever de proteger os árbitros e vamos fazê-lo”, vincou o dirigente.

As agressões em causa levaram mesmo a um processo em tribunal, que, segundo Pelé, acabou por ser encerrado. Isto porque o árbitro, o queixoso, regressou às Filipinas, ainda antes do julgamento terminar.

O próximo jogo da Casa de Portugal está agendado para 27 de Abril diante da formação dos Artilheiros, no Estádio Lin Fong.

 

Associação pediu desculpas

Em relação ao atleta Barakat, da Casa de Portugal, que se lesionou na passada quinta-feira, no encontro entre os Sub-23 e a Casa de Portugal, a situação tem evoluído de forma favorável e os nove pontos na cara do jogador vão ser retirados amanhã. O atleta sofreu uma entrada quando tentava jogar a bola com a cabeça, que o obrigou a deslocar-se ao hospital, ainda durante o decorrer do jogo. De acordo com Pelé, após a análise do corte, o médico considerou uma grande sorte o jogador não ter perdido a visão.

Ontem, Daniel Sousa confirmou que o treinador dos Sub-23 contactou a Casa de Portugal no sentido de pedir desculpas pelo sucedido: “Sempre que houve conflitos físicos com os jogadores dos sub-23 e outras equipas, as nossas indicações é para que o treinador e o jogador envolvido peçam desculpa imediatamente. Mesmo nos lances acidentais, são essas as nossas indicações”, disse o dirigente. “O nosso treinador garantiu-nos que no dia seguinte fez uma chamada para a Casa de Portugal para enviar os pedidos de desculpa e explicar a situação”, acrescentou.

Também Pelé confirmou o pedido de desculpas, já depois da informação sobre o acidente ter sido colocada numa rede social, no dia seguinte ao acontecimento. Nesse mesmo comentário, o treinador da Casa de Portugal apresentava queixas sobre a arbitragem e análise ao lance por parte do árbitro Grant. Porém, Daniel Sousa explicou que o árbitro considerou o lance acidental, com o jogador dos sub-23 a levantar o pé em demasia para jogar a bola.

O vice-presidente da AFM sublinhou também que os clubes são livres para apresentar queixas sobre a arbitragem e que o devem fazer, quando se sentem injustiçados.

 

19 Abr 2018

Liga de Elite | Benfica fecha segunda volta com goleada por 5-1 ao Sporting

[dropcap style=’circle’] N [/dropcap] o Estádio de Macau as águias tiveram uma primeira parte de grande nível, com o extremo Pang Chi Hang em destaque. Do lado do Sporting, o resultado final acabou por ser mais pesado do que o merecido, devido a duas faltas de atenção, já nos descontos

O Benfica venceu o Sporting por 5-1, ontem à noite, no Estádio de Macau, depois de um primeira parte avassaladora e de um tempo de desconto sofrível dos leões. No rescaldo da goleada na Coreia do Norte por 8-0, Pang Chi Hang foi o homem em destaque nas águias, por ter marcado um golo, feito uma assistência e sofrido a falta, já na segunda parte, que deu origem ao penálti, que Edgar Teixeira não conseguiu converter.

No encerramento da primeira volta da Liga de Elite, o Benfica entrou em campo com o habitual de estatuto de favorito e com o objectivo de deixar para trás a goleada diante do 25 de Abril. Já o Sporting tinha em mente manter-se na luta pelo 2.º lugar e aproveitar o empate a uma bola entre o Ka I e Chao Pak Kei.

Como é habitual, o Benfica impôs desde o início o controlo dos acontecimento e, aos quatro e cinco minutos, Hugo Silva e Carlos Leonel, tiveram oportunidades flagrantes para colocarem as águias na frente. Em ambos os casos, o guardião Rui Oliveira, negou-lhes a intenção.

Por sua vez, o Sporting, aos nove minutos, teve a melhor ocasião da primeira parte, quando Malachy bateu um livre frontal que passou muito perto da baliza de Batista.

Foi aos 11 minutos, que o espectáculo Pang Chi Hang começou. Após um lance na área do Sporting a bola é rematada por um jogador das águias e sobra para o internacional de Macau. Pang não facilita e remata para o 1-0, sem dar hipóteses ao guardião leonino.

O segundo golo chegou vinte minutos depois, aos 31, numa altura em que as arrancadas de Pang desconcertavam por completo a defensiva leonina. No entanto, no 2-0, o mérito pertenceu a Chan Man, que ganhou a bola na linha do fundo e cruzou para Carlos Leonel. Ao segundo poste, o avançado não perdoou e cabeceou para o golo.

Cinco minutos depois, Pang arrancou novamente pela direita, deixou para trás a defesa contrária e cruzou para a área, onde surgiu Tetteh, que desviou para o 3-0.

 

Desconto desastroso

No segundo tempo, o Sporting de Macau conseguiu equilibrar os acontecimentos e tornou-se mais atrevido. Mesmo assim, aos 46 minutos, Pang Chi Hang voltou a arrancar e foi derrubado na área, por Fong Chan Fai. O árbitro não teve dúvidas e assinalou penálti, com o jogador a ver o amarelo. Na marcação, Edgar Teixeira permitiu a defesa de Rui Oliveira.

À passagem do minuto 75 os leões conseguiram marcar o golo do 3-1. Após um livre na esquerda do ataque leonino, Prince marcou o golo que salvou a honra leonina.

No entanto, o trabalho bem feito pela equipa do Sporting ficou manchado nos últimos três minutos, já em tempo de compensação. Com a defesa leonina a dormir, Nicholas Torrão foi o primeiro a aproveitar e fez 4-1, após passe de Carlos Leonel. No lance seguinte, foi a vez de Nikki devolver a assistência a Leonel, que fez o 5-1 final.

Nos outros encontro, o Monte Carlo venceu a Alfândega por 5-0, o Lai Chi empatou diante do Hang Sai por 1-1 e o Ching Fung bateu a Polícia por 3-0.

 

16 Abr 2018

Benfica de Macau perde por 8-0 frente aos norte-coreanos 25 de Abril

Após dois jogos a exceder as expectativas, as águias foram goleadas na Coreia do Norte, sem terem conseguido marcar qualquer golo. Para a pesada derrota contribuíram os quatro golos de Kim Yu-Song, o melhor marcador da Taça AFC no ano passado

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau sofreu, ontem, a primeira derrota na edição da Taça AFC deste ano, ao perder por 8-0 diante do 25 de Abril, no Estádio Primeiro de Maio, em Pyongyang . Com este resultado, os norte-coreanos assumem de forma isolada o primeiro lugar do Grupo I, com nove pontos, seguidos pelas águias, com seis.

De acordo com as informações da AFC, Bernardo Tavares fez o Benfica alinhar em 3-5-2, com uma linha recuada constituída por Filipe Duarte, Gilchrist Nguema e Lei Chi Kin. No meio-campo, actuaram Pang Chi Hang, Cuco, Rafael Moreira, Edgar Teixeira e Hugo Silva, enquanto no ataque começaram o jogo Carlos Leonel e David Tetteh.

Já o treinador Yun Son apostou no 4-4-2, com Ang Song-Ill, Won Song, Kwon Chung-Hyok e Pak Jin-Myong, na linha defensiva, Ri Hyong-Jing, Kim Jong-Chol, Hang Song-Hyok e O Hyok-Chil, no meio-campo. Na frente, Kim Yu-Song e An Il Born, constituíram a linha de ataque.

Após o apito inicial, foram precisos apenas 13 minutos para que o avançado Kim Yu-Song inaugurasse o marcado. O coreano surgiu no centro da área onde rematou ao canto esquerdo da baliza de Batista, fazendo o 1-0. Mais oito minutos e surgiu um novo golo, desta vez através de Ri Hyong-Jing. O poderoso remate de fora da área foi suficiente para colocar o resultado em 2-0.

Foi com o Benfica em desvantagem por dois golos no marcador que o encontro chegou ao intervalo.

 

Balanço ofensivo e goleada

Ao intervalo, Bernardo Tavares decidiu jogar para tentar lutar pelo resultado, e pelo apuramento para a próxima fase, e colocou mais um jogador no ataque. Assim, o avançado Nikki Torrão entrou para o lugar de Rafael Moreira, que ontem, de acordo com o portal da AFC, jogou no meio-campo e a táctica foi transformada num 3-4-3.

Apesar dos esforços da equipa e do técnico, o 25 de Abril acabou mesmo por impor a sua superioridade, mostrando a razão da Coreia do Norte ocupar a 119.ª posição do ranking FIFA e Macau apenas estar no 186.º lugar.

Dez minutos após o recomeçou do encontro, Al In-Born, mais uma vez na área, marcou para o 3-0. Depois, aos 64 minutos, foi a vez de Kim Yu-Song bisar e fazer o 4-0. Mais quatro minutos e novamente Al In-Born voltou a fazer o gosto ao pé, apontando o 5-0

O sexto golo da equipa da casa chegou aos 77, novamente por Kim Yu-Song, que dois minutos depois colocou o resultado em 7-0. Finalmente aos 82, Ri Hyon-Jin apontou o último golo e selou o 8-0.

Benfica de Macau e 25 de Abril voltam a reencontrar-se no próximo jogo das duas equipas, desta feita no Estádio de Macau. O encontro está agendado para as 20h, do dia 25 de Abril.

12 Abr 2018

Benfica de Macau defronta hoje 25 de Abril

As águias vão ter pela frente o principal favorito a qualificar-se neste Grupo I da Taça AFC. Um empate ou uma vitória colocam o Benfica de Macau definitivamente na luta pelo apuramento para a próxima fase da competição

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau regressa estar tarde aos palcos da Taça AFC, para defrontar o 25 de Abril, às 16h, hora de Macau. No plano teórico, este vai ser o encontro mais complicado para a equipa orientada por Bernardo Tavares, que desde segunda-feira está na Coreia do Norte, onde vai entrar em acção no Estádio 1.º de Maio. Este é o recinto onde habitualmente joga a selecção norte-coreana.

Após duas jornadas, o 25 de Abril e o Benfica de Macau lideram com os mesmo pontos o Grupo I da Taça AFC. No entanto, os norte-coreanos tem a vantagem devido a um maior número de golos apontados, após as vitórias por 1-0 diante do Hwaepul SC e por 5-1 frente ao taiwaneses do Hang Yuen. Já o Benfica chega a esta partida depois da vitória por 3-2 com o Hang Yuen, na primeira jornada do grupo, e por 3-2 com o Hwaepul SC, numa partida que também foi disputada na Coreia do Norte.

No que diz respeito à equipa orientada por Yun Son O, tida como a grande favorita do grupo, o maior perigo surge do jogador An Il-Born, que em dois encontros apontou três golos. O avançado da turma norte-coreana, apontou o tento que derrotou o Hwaepul e, já em Taiwan, ainda fez balançar as redes da baliza do Hang Yuen em duas ocasiões. Ainda em termos dos atacantes, Om Chol-Song será outro dos principais perigos para a baliza do guarda-redes dos encarnados, Batista.

No jogo de hoje a formação do 25 de Abril deverá alinha no 4-4-2, que utilizou nas duas partidas anteriores, tendo ainda como ponto forte o facto dos jogadores se conhecerem muito bem. Além de jogarem juntos na liga do país, o clube forneceu nove atletas à selecção da Coreia do Norte, como aconteceu na última convocatória. Nesse encontro, realizado a 27 de Março, os coreanos derrotaram Hong Kong por 2-0, e cinco jogadores foram titulares, nomeadamente os defesas Kim Chol-Bom e Sim Hyon-Jin, o médio So Kyong-Jin e o atacante Kim Yu-Song. Pak Myong-Song começou no banco, mas acabou por entrar na segunda parte.

Esta é mais uma prova da valia da associação coreana, que ocupa actualmente o 119.º lugar do ranking FIFA, enquanto Macau está na 186ª posição.

 

Aposta em Carlos Leonel

Nas águias, o avançado Carlos Leonel tem-se destacado como a grande referência da equipa, nas partidas já disputadas. Nos dois encontros  do Benfica na competição, o internacional por Macau foi responsável por quatro golos, com dois tentos em cada jogo.

Nesta partida, o Benfica perde um pouco o factor surpresa, uma vez que esta é a segunda partida que vai disputar uma partida em território norte-coreano. No entanto, a motivação está em alta, depois das duas vitórias na estreia nesta fase da competição.

 

 

 

 

Hwaepul esmaga Hang Yuen por 6-1

 

O Hang Yuen, que se estreia na competição, provou mais uma vez que é a equipa em maiores dificuldades no Grupo I da Taça AFC, após ter sido goleada na Coreia do Norte, diante do Hwaepul, por 6-1.

No estádio Kil Il Sung, e diante cerca de 4 mil adeptos, o marcador foi inaugurado aos 19 minutos por Ri Yong-gwon. O mesmo jogador bisaria momentos mais tarde, aos 36 minutos, fazendo o 2-0 com que a partida chegou ao intervalo.

No segundo tempo, o defesa do Hang Yuen, Yen Ting-yuen, apontou um autogolo, aos 50 minutos, mas sua equipa reagiu fazendo o 3-1, ao 55 minutos.

As esperanças de uma recuperação morreram três minutos depois, com o 4-1 por intermédio de Jong Chol-hyok. Até ao final Ri Song e Jong-min apontaram os restantes golos que colocaram o resultado em 6-1.

11 Abr 2018

Família de piloto morto no Grande Prémio recolhe donativos para os filhos

Daniel Hegarty morreu no ano passado, quando participava no Grande Prémio de Macau. Como a seguradora do piloto recusou fazer qualquer tipo de pagamento, a família lançou uma campanha para ajudar os dois filhos

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] família do piloto que morreu na edição do ano passado do Grande Prémio de Macau, Daniel Hegarty, está a realizar uma campanha para recolher donativos, com o objectivo de ajudar a educar as duas crianças que ficaram órfãs. A iniciativa tem como objectivo garantir 20 mil libras, cerca de 228 mil patacas, e surge após a seguradora ter recusado pagar a compensação pelo seguro privado de vida do piloto.

“Este dinheiro está a ser recolhido com o objectivo de criar um fundo, a que os filhos vão poder aceder quando atingirem uma certa idade. O dinheiro vai servir para mais tarde ajudá-los com despesas como educação, caso desejem ir para a universidade, ou situações semelhantes”, afirmou Joe Hegarty, irmão do piloto, ao HM.

“Neste momento, a campanha está a correr bem, temos sentido que as pessoas estão a ser fantásticas e estão a ajudar-nos tanto quanto podem. Sabemos que a quantia é muito significativa, mas com o apoio de todos temos a esperança de atingir a meta, para o bem dos filhos do Daniel”, explicou.

Quando morreu, Daniel Hegarty deixou dois filhos, Evan, com 10 anos de idade, e Flynn, com três. Até ontem à tarde, a campanha tinha conseguido juntar 48 por cento do montante necessário, ou seja 9.755 libras, ao longo de 20 dias. No total, tinham aderido à iniciativa, através da plataforma JustGiving, um total de 397 pessoas.

Segundo o documento que Joe Hegarty disponibilizou ao HM, a seguradora defende que não tem de compensar a família pela morte do piloto, pelo facto de Daniel ter morrido fora da Europa. Explica a companhia Combined Insurance que o seguro em causa apenas compensaria a família caso a morte tivesse ocorrido na Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia.

“A decisão deixou-nos a todos na família extremamente frustrados e desiludidos com a seguradora. Não quiseram assumir qualquer tipo de despesa”, confessou.

Joe Hegarty fez questão de frisar que a questão do seguro em nada está relacionadas com a Comissão Organizadora do Grande Prémio: “são situações diferentes. Era mesmo um seguro privado”, clarificou.

Tudo pelos filhos

Joe considerou ainda o irmão um homem de família, para quem os filhos estavam acima de tudo: “O Daniel era um motociclista com talento e muito comprometido com a condução mas, mais do que isso, foi sempre um pai dedicado aos seus dois filhos”, afirmou.

“A campanha pretende amealhar donativos para um fundo que vai ajudar os filhos do Daniel no futuro, uma vez que, infelizmente, o pai não pode estar presente”, reconheceu.

O britânico Daniel Hegarty morreu a 18 de Novembro durante a sexta volta do Grande Prémio de Macau. O piloto perdeu o controlo da mota na curva dos Pescadores e acabou projectado contra a barreira. O acidente levou imediatamente ao final da corrida, com o vencedor Glenn Irwin, a terminar em lágrimas devido ao acidente.

10 Abr 2018

Liga de Elite | C.P.K isola-se em segundo com vitória por 2-1 frente ao Sporting

[dropcap style=’circle’] O [/dropcap] Chao Pak Kei isolou-se no segundo lugar com um golo de Diego Patriota já nos tempos de desconto. Por sua vez, o Benfica de Macau é cada vez mais líder, após vencer a Polícia por 2-0.

Diego Patriota foi o herói do Chao Pak Kei e apontou os dois golos que permitiram à formação orientada por Ignacio Hui vencer o Sporting de Macau, por 2-1. O golo da vitória chegou no último lance da partida e vale o segundo lugar da Liga de Elite isolado ao C.P.K.

Com a luta pelo segundo lugar ao rubro, C.P.K. e Sporting de Macau defrontaram-se no sábado à noite, no Estádio de Macau, naquele que foi o primeiro encontro entre as duas formações esta temporada, em jogos oficiais.

A partir dos minutos iniciais, o C.P.K. assumiu o controlo do encontro, com a equipa instalada no meio-campo defensivo do Sporting. Por sua vez, a formação orientada por Nuno Capela preocupava-se em não dar espaços defensivos, apostando em contra-ataques conduzidos pelos nigerianos Prince e Malachy, jogadores com uma velocidade muito acima da média.

Foi nesta toada que a primeira oportunidade de golo surgiu para o C.P.K., aos 8 minutos, com Bruno Nogueira a rematar no bico da área do Sporting. O remate do brasileiro tomou a direcção da baliza, mas o guardião Rui Oliveira, atento, agarrou sem grandes dificuldades.

Volvidos mais seis minutos, o C.P.K. voltou a ter uma nova oportunidade de golo. Após um livre na esquerda do ataque, marcado à Camacho, ou seja com um toque para a entrada da área, Diego Patriota surgiu na cara do golo. Com todo o tempo do mundo, o brasileiro rematou fraco, permitindo a Rui Oliveira mais uma defesa.

Até ao intervalo a formação o Chao Pak Kei continuou a carregar e aos 34 minutos, Lam Ka Seng teve mesmo o golo nos pés. Contudo, à imagem de Patriota, rematou fraco no momento decisivo.

 

Reviravolta

Logo após o intervalo, a estratégia de Nuno Capela deu frutos. Num contra-ataque rápido, Prince passa por três defesas do C.P.K. e encontra, num misto de cruzamento e remate, Malachy, ao segundo poste. O nigeriano não perdoou e encostou para o 1-0. Um golo que premiou a eficácia leonina, contra o maior caudal ofensivo do adversário.

No entanto, o empate chegou 10 minutos depois. Num lance com uma bola bombeada para a área, Eric Peres toca com um braço o peito de Danilo, que cai na área. O árbitro não tem dúvidas e apita para grande penalidade. Na consequência do lance, Peres teve mesmo de ser substituído devido a lesão no tornozelo.

Na marcação do castigo máximo, Patriota rematou rasteiro para a direita da baliza e enganou o guarda-redes, que se atirou para o lado oposto. Estava feito o empate a 1-1, quando o relógio indicava os 56 minutos.

Com o jogo empatado o C.P.K. continuou mais pressionaste. A vitória poderia ter chegado logo aos 78 minutos, porém, Danilo teve um falhanço incrível, quando se conseguiu isolar.

Finalmente, aos três minutos de desconto, surgiu o momento decisivo. Após um primeiro cruzamento de longe, a defesa do Sporting não consegue aliviar a bola, que sobra para Lam Ka Seng. O jogador do C.P.K. em vez de rematar passa à entrada da área para Patriota, que coloca bola junto ao poste esquerdo e faz o 2-1.

 

Benfica firme na liderança

Já na sexta-feira, o Benfica de Macau tinha ganho à Polícia por 2-0, num jogo mais sofrido do que inicialmente seria espectável. Os golos só surgiram no segundo tempo, primeiro por Pang Chi Hang, aos 49 minutos, e depois por Filipe Duarte, aos 89 minutos.

No jogo dos últimos classificados o Hang Sai venceu os Serviços de Alfândega por 2-1 e o Ka I bateu o Lai Chi por 11-1. À hora de fecho da edição do HM, Monte Carlo e Ching Fung ainda estava a disputar o último jogo da jornada.

9 Abr 2018

Automobilismo | Pilotos locais querem mudanças nas corridas locais

[dropcap=’circle’] O [/dropcap] automobilismo local está a passar por uma fase periclitante. A participação no Grande Prémio está cada vez mais restrito aos pilotos da terra, enquanto que o único campeonato de automóveis sob a égide das entidades do território vive uma fase complicada de transição.

Com três Taças do Mundo FIA, quase inacessíveis para a maioria dos pilotos da RAEM, e uma competição de motociclismo, que por razões de segurança limita a participação apenas àqueles com uma sólida experiência internacional, a presença dos pilotos da casa no Grande Prémio reduz-se nos dias de hoje praticamente à Taça de Carros de Turismo de Macau, mais conhecida por “Taça CTM”.

O actual regulamento técnico do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa), competição que serve de apuramento para a Taça de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio, é único no mundo, planeando Associação Geral Automóvel Macau-China (AAMC) conservá-lo até ao final de 2019. No entanto, este obriga a uma exigente ginástica financeira aos que lá competem e aos que sonham um dia lá competir.

“Se no passado, não muito distante, os pilotos locais ombreavam com maquinaria muito próxima, hoje em dia não é assim”, explicou ao HM Álvaro Mourato, um ex-campeão do MTCS e vencedor em 2010 da saudosa Corrida Hotel Fortuna do Grande Prémio de Macau. “Hoje em dia competem os carros e não os pilotos. Quem tem mais possibilidades financeiras e possuir os carros mais competitivos ganha. Qualquer dia até um principiante pode ganhar o MTCS ou a ‘Taça CTM’.”

Mourato tem sido um dos pilotos mais vocais no que respeita aos prejuízos que a escalada dos custos da actual regulamentação tem trazido às corridas de carros de Turismo de Macau. Para o piloto macaense, “precisamos de uma corrida competitiva, talvez um troféu monomarca, e não uma corrida onde estão correr carros tão diferentes, como aqueles com motorizações 1950cc atmosféricos (ex-Roadsport) e 1600cc turbo, isto com um regulamento demasiado aberto.”

 

Kevin Tse, um dos pilotos que corre com a bandeira da Flor de Lotus com mais participações fora de portas e participante no MTCS, partilha da mesma opinião de Mourato. “O problema dos actuais campeonatos organizados pela AAMC é que existem demasiados carros “Frankenstein”. Os carros 1600cc Turbo e Roadsport são mal construídos por garagens locais mas mesmo assim não são baratos de construir e de colocar a correr. E se foram colocados à venda, apenas o mercado local tem interesse”, disse ao HM Kevin Tse.

 

 

Soluções existem

Quase todos os intervenientes concordam que para as corridas locais ganharem um novo fôlego é necessário mudar os regulamentos técnicos, mas também voltar a dar espaço aos da casa no grande evento desportivo do mês de Novembro.

Para o veterano Jo Rosa Merszei, um dos primeiros condutores do território a defender as cores da RAEM no estrangeiro, a solução para um futuro melhor passa “por uma mudança do regulamento para os automóveis; mais baratos, talvez especificações Grupo N (mais próximo das versões de estrada), para que não só aqueles com mais posses tenham possibilidades de correr, mas também em que o comum do cidadão possa ter uma oportunidade também.”

Mourato reforça a ideia que para motivar a entrada de novos competidores e preservar a presença dos actuais é preciso “reduzir os custos”, pois presentemente “obrigar os pilotos locais a competir em classes tão altas é difícil de suportar”. Mas também é “a favor de que hajam corridas só para locais ou tipo Interport e não as que temos actualmente”.

Sendo que a aquisição da viatura tem um peso significativo nos orçamentos dos praticantes, Kevin Tse foca outro ponto importante. “Se adoptarmos por padrões internacionais, comprar e vender carros será muito mais fácil e os custos de manutenção mais baixos. Não serão autorizadas modificações e apenas serão autorizados carros construídos pelos departamentos de competição das marcas. Essa é a forma correcta e realmente muito mais económica de tornar o Grande Prémio atraente para os pilotos locais e para uma audiência internacional.”

Há uma década os pilotos da casa tinham uma corrida de carros e uma corrida de scooters só para si no Grande Prémio. Aliás, muito do sucesso construído pelo evento nas últimas seis décadas passou pela proximidade entre a prova e os habitantes de Macau. O desejo dos pilotos locais é voltar a ter a sua própria corrida.

“Falei com vários pilotos sobre o tema e perguntei se houvesse uma corrida de carros Grupo N no Grande Prémio se estavam interessados em participar e todos dizem que sim”, afirma entusiasticamente Merszei.

Em 2018 e 2019 serão dois anos de transição, mas é esperada uma crescente pressão sobre a AAMC por parte dos pilotos que cada vez menos escondem a sua opinião de que o rumo do automobilismo tem que mudar em prol do desporto.

6 Abr 2018

Basquetebol | Selecção de sub-16 em dificuldades

[dropcap style≠‘circle’]E[/dropcap]m duas partidas a contar para o Campeonato Asiático de Basquetebol no escalão sub-16, a selecção local sofreu pesadas derrotas. Ontem, diante do Irão, a equipa orientada por Mu Jianxi foi derrotada por 45-148. O jogador do Irão Matin Aghajanpour foi o homem do encontro com 27 pontos. Já por Macau, destaque para Navalta que encestou 12 pontos. Porém, a selecção da Flor de Lótus deixou uma fraca imagem com um registo de 18 em 55 lançamentos com sucesso, correspondente a uma percentagem de 33 por cento. Já na segunda-feira, Macau tinha sido derrotada por Taiwan, desta feita por 47-122. Hua Liang foi o jogador em destaque da equipa local, com 12 pontos. No primeiro encontro, Macau tinha registado uma marca de 18 cestos certeiros, num total de 60 tentativas, o equivalente a uma percentagem de 30 por cento. Com estes resultados Macau confirma o último lugar do Grupo C da competição.

Olimpíadas | Oito candidatos à organização dos Jogos Olímpicos de Inverno 2026

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, mostrou-se ontem satisfeito com a recepção de oito candidaturas de sete países para organizar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. Graz (Áustria), Calgary (Canadá), Sapporo (Japão), Estocolmo (Suécia), Sion (Suíça), Erzurum (Turquia), Cortina d’Ampezzo e a candidatura conjunta Milão-Turim (Itália) são as oito propostas para receberem os Jogos, cujo organizador será conhecido em Setembro de 2019.

“Fico sinceramente feliz com o interesse demonstrado pelos países e cidades em sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. O objectivo final é escolher a melhor cidade possível para sediar os melhores Jogos Olímpicos de Inverno para os melhores atletas do planeta “, disse o presidente.

O interesse de acolher este evento tem tido poucas candidaturas nos últimos anos com os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 a terem uma disputa entre Pequim (China) e Almaty (Cazaquistão), tendo vencido a metrópole chinesa.

Em 2018, Pyeongchang (Coreia do Sul), Annecy (França) e Munique (Alemanha) foram as propostas candidatas, tendo vencido a cidade sul-coreana.

5 Abr 2018

Futebol | Iong Cho Ieng assume selecção de Macau

O actual técnico da selecção local de sub-18, Iong Cho Ieng foi o substituto encontrado para ocupar o lugar deixado vago por Chan Hiu Ming. A Associação de Futebol de Macau chegou também a um princípio de acordo para disputar os campeonatos amadores do Interior da China

[dropcap style≠‘circle’]I[/dropcap]ong Cho Ieng é o novo seleccionador de futebol de Macau, substituindo Chan Hiu Ming. A decisão foi anunciada, ontem, pela Associação de Futebol de Macau, em comunicado. Iong chega ao comando da selecção principal, depois de um percurso nos escalões de formação da selecção da Flor de Lótus.

“O cargo de treinador da selecção de Macau será assumido pelo Sr. Iong Cho Ieng”, pode ler-se no comunicado emitido com a data de ontem.

Também o vice-presidente da AFM, Daniel Sousa, fez um balanço da carreira do técnico, em declarações ao HM: “É um treinador local que tem trabalhado com os escalões de formação, principalmente com os sub-16 e sub-18, que ainda treina”, afirmou Daniel Sousa.

“Respeitando a decisão do nosso director técnico, que pretende trabalhar em Hong Kong a tempo inteiro, Iong Cho Ieng vai substitui-lo, logo após o fim do contrato. É uma aposta a tempo inteiro.”, acrescentou.

A saída do anterior seleccionador foi igualmente abordada em comunicado. “O actual Director Técnico, Chan Hiu Ming, por motivos familiares, decidiu voltar a trabalhar em Hong Kong após o termo do seu contrato, mas continuando a colaborar com os trabalhos de desenvolvimento do futebol de Macau”, é explicado.

Por outro lado, AFM revela um princípio de acordo com as entidades do Interior da China, que visa aumentar a competitividade do futebol local.

“Para reforçar a promoção do futebol de Macau, a Associação de Futebol de Macau e a Associação de Futebol da China chegaram a um pré-consenso sobre os trabalhos a concretizar. Para o efeito, será criado o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Técnico, cujos trabalhos serão coordenados pelo Sr. Tam Iao San. Os trabalhos abrangem a participação de Macau nos campeonatos de futebol amador do Interior da China, bem como a formação de treinadores, árbitros, comissários do jogo, entre outros”, é revelado.

Selecção à Benfica

Também ontem, Carlos Leonel, avançado do Benfica de Macau e internacional pela selecção da Flor de Lótus, deixou o desejo de que a selecção possa seguir as pisadas das águias. Até ao momento, o Benfica de Macau somou duas vitórias em outros tantos jogos na fase de grupos da Taça AFC.

“Um dos nossos objectivos é que a selecção possa fazer algo semelhante ao Benfica de Macau. É importante que se encare o futebol de uma forma mais positiva, e que não se parta para os jogos com o pressuposto que somos os mais fracos e que vamos perder por poucos. Nesse aspecto, o Benfica de Macau tem mostrado que quando se joga com ambição evolui-se e conseguem-se bons resultados”, disse Carlos Leonel, ao HM, ainda antes de ser conhecido o nome do seleccionador.

5 Abr 2018

Automobilismo | André Couto volta à competição com 5.º lugar

O piloto local regressou ao campeonato Super Taikyu Series com um quinto lugar na pista de Suzuka. A nove minutos do fim, a equipa estava a rodar no lugar mais baixo do pódio, mas a necessidade de parar nas boxes condicionou o resultado final

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ndré Couto (Audi R8 LMS) regressou oficialmente à competição com um quinto lugar em Suzuka, na ronda inaugural do campeonato Super Taikyu Series. No domingo, o piloto local, que faz dupla com Jeffrey Lee na Phoenix Racing Asia, ainda chegou a rodar no terceiro posto a nove minutos do final da prova, mas a necessidade de fazer mais uma paragem nas boxes, por vias do regulamento, fez com que caísse para o quinto lugar.

“Fiquei contente com o resultado, mas senti que poderia fazer mais. Estava com um ritmo muito bom e senti-me bem, o que é muito importante. Enquanto estive a conduzir durante o meu turno estava a ser o mais rápido, já depois do meio da prova. Foi um fim-de-semana em que me senti bem”, afirmou André Couto, ao HM.

Em relação à necessidade da equipa fazer uma paragem a nove minutos do fim da prova, André Couto explicou que foi a consequência de uma estratégia mais arriscada, que no final acabou por não compensar.

“Foi um risco que assumimos. Mas, no final, tínhamos mesmo de fazer essa paragem porque não tínhamos gasolina suficiente para chegar ao fim. Também devido ao regulamentos estávamos obrigados a fazer mais uma paragem”, explicou.

A vitória da prova de cinco horas acabou por ser conquistada pelo Nisssan GTR Nismo da tripla japonesa constituída por Teruhiko Hamano, Kazuki Hoshino e Kiyoto Fujinami. Apesar da boa prestação, André Couto não evitou uma colisão com Alex Young, que também tripula um Audi R8 da Phoenix Racing Asia.

Boas indicações

Além do resultado alcançado, para André Couto ficam também as boas indicações. O piloto participou na prova em condições especiais, uma vez que foi a primeira vez após o acidente que realizou turnos de condução tão longos. Mesmo assim, as condicionantes não impediram o local de fazer o terceiro melhor tempo da qualificação na sua sessão. Porém, a largada deu-se de sétimo, porque a grelha é definida com base no resultado combinado com o do colega de equipa, que foi oitavo, na respectiva sessão.

“Realizei um turno muito longo de hora e 20 minutos, em Suzuka que é uma pista muito difícil, talvez a mais difícil no Mundo, e exigente. Se formos a ver que não tive tempo para me preparar é um bom desempenho”, reconheceu.

“A oportunidade de competir apareceu e eu agarrei-a. Mas não tive tempo de me preparar da forma ideal, porque foi tudo uma corrida contra o relógio. Quando me sentei no carro, não sabia se depois de 30 minutos ia sentir dores e tinha de desistir. Arrisque e, felizmente, consegui”, acrescentou.

Em Suzuka realizou-se a primeira de seis rondas, que constituem o campeonato. O resultado permite à Phoenix Racing Asia encarar a próxima prova, no circuito de Sugo, entre 28 e 29 de Abril, com algum optimismo. Os objectivos podem mesmo passar por chegar ao pódio.

“O carro é competitivo e sinto-me muito bem na equipa, que me tem ajudado bastante. Acho que na próxima prova faz sentido pensar em terminar no pódio. Mas só depois de rodarmos no circuito é que saberemos bem em que ponto estamos”, considerou.

3 Abr 2018

Voleibol | China, Sérvia, Tailândia e Polónia confirmadas na ronda de Macau

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]hina, Sérvia, Tailândia e Polónia sãs as selecções que vão participar na ronda de Macau da Liga das Nações de Voleibol Feminino, competição com a chancela da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) que substituiu o anterior Grande Prémio Mundial. O torneio foi apresentado ontem e vai decorrer no Fórum de Macau entre 22 e 24 de Maio.

Na apresentação da competição, o director do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, deixou o desejo que as quatro formações participantes se exibam ao melhor nível e que proporcionem um espectáculo de grande de qualidade às pessoas que se desloquem ao pavilhão.

Já Philip Cheng, director da operadora Galaxy – o principal patrocinador do evento – considera que é uma honra para Macau estar presente na primeira edição da Liga das Nações e que o evento desportivo seja bem recebido por parte da população. Foi também ontem assinado o contrato de patrocínio, com a operadora a passar um cheque no valor de quatro milhões de patacas.

Os bilhetes para o torneio começam a ser vendidos a 2 de Abril, pelas 11h nas lojas Circle K e têm um custo de 150 patacas. No caso das compras online, se o bilhete for para os três dias da competição tem um desconto de 30 por cento.

29 Mar 2018

Academia do Sporting de Macau arranca com três equipas e 58 atletas

O Sporting de Macau fez ontem a apresentação dos escalões sub-9, sub-13 e sub-18 da Academia de formação de jogadores. Os responsáveis esperam que o projecto permita estabelecer as bases para o futuro do clube

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Sporting de Macau apresentou ontem os três escalões que vão constituir a academia do clube esta temporada, nomeadamente os sub-9, sub-13 e sub-18. No total, estas equipas vão envolver 58 atletas.

“Estamos muito felizes. Era um objectivo antigo do clube que só foi possível concretizar agora. É um projecto que depende do empenho dos treinadores Nuno Capela, Pedro Lopes e do dirigente José Reis. São eles os grandes responsáveis pelo que conseguimos concretizar para esta época”, afirmou Leonel Borges, presidente interino do Sporting Clube de Macau.

“Não tínhamos grandes possibilidades financeiras, mas conseguiram mobilizar as pessoas e procurar apoios, o que foi algo de extraordinário. É muito importante ter estes escalões, até porque esperamos que os sub-18 possam começar a fornecer atletas ao nosso escalão principal”, acrescentou.

Por sua vez, Nuno Capela, treinador dos seniores e um dos homens por trás do projecto, destacou a importância dos atletas mais velhos da academia subirem à formação principal. “Temos dois objectivos muito bem definidos: o primeiro é fornecer atletas à equipa principal. Este é o futuro do Sporting Clube de Macau. O segundo objectivo é o competitivo. Nas competições em que estivermos presentes queremos, logo no primeiro ano, ter uma prestação digna”, justificou o técnico. “E quando digo uma prestação digna estou a apontar ao primeiro ou segundo lugar”, frisou.

Por outro lado, Nuno Capela realçou o trabalho de Pedro Lopes e da estrutura do clube para a concretizar a academia. “O projecto que apresentámos hoje [ontem] é um trabalho colectivo, tenho de agradecer ao Pedro Lopes pela ajuda e ao clube que me permitiu desenvolver um projecto de raiz. Para mim, isto é uma felicidade”, revelou.

No escalão sub-9, os treinadores vão ser César Gibelino e Bright, atletas dos seniores, e os sub-13 por Pedro Pires, Prince e Malachay, também eles jogadores da equipa principal. Já os sub-18 têm como treinadores Pedro Lopes e Pedro Pires.

Equipa de veteranos

A cerimónia de ontem, que decorreu no auditório da Escola Portuguesa de Macau, serviu igualmente para apresentar a equipa de veteranos, também conhecidos como Velha Guarda. Nuno Capela e Pedro Lopes vão ser os técnicos da equipa.

“O objectivo é manter junto do clube um grupo de pessoas que por vias da idade já não actuam nos seniores, mas que ainda querem praticar o desporto que gostam, que é o futebol. O objectivo competitivo vai passar por fazer o melhor possível, também porque não conhecemos as outras equipas”, explicou.

O campeonato de veteranos, que é de futebol de sete e é disputado no D. Bosco, vai ter mais um ponto de interesse, com o clássico entre Sporting e FC Porto.

“Claro que são sempre jogos especiais e não vamos entrar em campo para perder. Mas acho que o mais importante é haver um bom convívio e espírito de amizade entre os atletas. Neste escalação, os resultados deixam de ter tanta importância”, declarou Nuno Capela.

29 Mar 2018

Selecção de Macau derrotada no apuramento para a Taça Asiática por 1-0

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] selecção de Macau encerrou a participação na fase de grupos de apuramento para a Taça da Confederação Asiática de Futebol (AFC) com mais uma derrota. Ontem, em Myanmar, os comandados por Chan Iu Ming foram derrotados por 1-0, com o golo a ser apontado pelo avançado Kyi Lin.

Se até ontem a selecção local contava com cinco derrotas em outros tantos encontros, os problemas que afectaram a formação da Flor do Lótus não faziam prever um cenário muito diferente. À partida para o encontro, a selecção local tinha baixas de peso, como os atletas Nicholas Torrão, Chan Man, Pang Chi Hang, Lei Kam Hong, Lee Keng Pan, entre outros, que não conseguiram autorização para serem dispensados dos respectivos trabalhos.

Também por esta razão, a equipa local entrou sempre muito focada em defender, num esquema de 5-4-1, com Carlos Leonel na frente, e a tentar evitar cometer erros que permitissem ao Myanmar colocar-se na frente do marcador.

No entanto, o golo da equipa da casa esteve muito próximo de acontecer, logo aos quatro minutos, quando Aung Thu fez um passo para as costas da defesa, onde encontrou Kyaw Ko Ko, já dentro da área de Macau. O avançado birmanês, mal enquadrado com a baliza, desviou com o calcanhar e ultrapassou Ho Man Fai. Porém, quando a bola se encaminhava para entrar na baliza o defesa 3 salvou a equipa do território. Estava dado o primeiro aviso.

Aos 12 minutos, a defesa de Macau voltou a ser surpreendida quando novamente Aung Thu fez um passe a rasgar para Kyaw Ko Ko, que na área deixa-se de cair, depois de sentir um toque nas costas de Lei Chi Kin. Apesar dos pedidos dos adeptos, o árbitro considerou que não era penálti.

Até ao final da primeira parte a situação não sofreu grandes alterações. Macau não se limitava apenas a defender, mas a verdade é que também não mostrou poderio ofensivo para perturbar a defesa do adversário.

Aos 68 minutos a estratégia da formação de Chan Iu Ming ruiu. Após um passe longo, Kyi Lin surgiu isolado à entrada na área de Macau. Ainda antes de ter tempo de dominar a bola, o avançado conseguiu fazer um chapéu a Ho Man Fai, que tinha saído da baliza.

Até ao final, Macau já não conseguiu inverter o resultado, terminando a participação no Grupo A no último lugar, com zero pontos e seis derrotas. A equipa local apontou quatro golos e sofreu 16.

28 Mar 2018

Hóquei em Linha | Equipas de Macau vão jogar a Taiwan

[dropcap style =’circle’] A [/dropcap] Associação de Patinagem de Macau vai enviar uma equipa de sub-19 e sub-14 a Taiwan para participar num torneio triangular com uma equipa local e outra do Interior da China.

A Associação de Patinagem de Macau vai levar duas equipas a Taiwan, uma de sub-19 e uma de sub-14, para participar num torneio inter-regiões em hóquei em linha. Na competição, em que o território participa com os escalões sub-19 e sub-14, vai também participar uma equipa local e outra do Interior da China.

“Vamos enviar duas equipas a Taiwan para participar num torneio inter-regiões. Participamos anualmente neste torneio, normalmente organizado para os seniores, mas este ano optámos por organizar o evento para o escalão sub-19, os juniores, e também para o escalão sub-14, constituído por uma equipa mista”, contou, ontem, António Aguiar, presidente da APM, ao HM.

“É um torneio em que vamos defrontar uma equipa de China Taipé e outra do Interior da China, num triangular. Simultaneamente, vamos ter uma acção de formação com conhecimento tácticos e técnicos. Tudo num nível muito básico que nem é reconhecido”, acrescentou.

“Taipé Chinês é uma das potências das modalidades, talvez a mais forte desta região e entendemos que faz sentido que os atletas tenham esta formação. Queremos muito melhorar o nível das nossas equipas e preparar a renovação da equipa sénior. Estando em Taiwan, aproveitaremos para jogar e aprender mais”, frisou.

Em relação ao nível competitivo dos juniores, António Aguiar espera que Macau consiga ombrear com a formação do Interior da China. Quanto ao nível de Taiwan, ainda é considerado inalcançável.

“A nossa equipa não tem uma grande diferença para a equipa chinesa. Eles estão muito próximos do nosso nível. Já Taiwan está uns furos acima, mas com o nosso esforço já reduzimos um pouco a desvantagem. Temos tido bons resultados, que nos permitem olhar para o futuro com alguma esperança”, concretizou.

 

Dúvidas perante o ID

Na deslocação a Taiwan, a Associação de Patinagem de Macau só vai contar com o apoio do Instituto do Desporto para uma equipa. “Não se percebe bem a razão de só apoiarem [ID] uma equipa. E nem uma queriam apoiar. Foi preciso muita insistência, mas só apoiam os sub-19. Tivemos de recorrer a subsídios privados para participar”, revelou António Aguiar. “Também os próprios pais acabam por subsidiar a participação, ao pagarem do seu bolso as viagens dos miúdos. Felizmente, os pais têm um grande interesse na modalidade e reconhecem o trabalho feito. Por isso, estão dispostos a assumir parte dos custos”, acrescentou.

O presidente da associação mostrou-se mesmo perplexo com a atitude do Instituto do Desporto: “Não sei se este apoio limitado é normal. Dizem-nos sempre que é preciso renovar os seniores e apostar na juventude. Mas quando renovamos e entramos em competição não nos apoiam. Não percebo bem a política nem o discurso do ID”, apontou.

A comitiva de Macau que se vai deslocar a Taiwan é constituída por uma delegada de equipa, dois treinadores e 33 atletas.

27 Mar 2018

Grande Prémio de Macau com carros eléctricos não é uma miragem

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s pressões sociais para a utilização de veículos eléctricos nas estradas têm crescido um pouco por todo o mundo e a electrificação automóvel é um passo sem retorno. Macau não é excepção. Basta lembrar que a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) abriu no mês passado concurso público para a atribuição de 100 licenças de táxis, exigindo pela primeira vez que os veículos sejam eléctricos. Actualmente, circulam em Macau 250 veículos eléctricos, a esmagadora maioria deles particulares, mas é esperado um aumento significativos nos anos vindouros.

Obviamente o automobilismo não passará ao lado desta nova vaga inovadora da indústria automóvel. Jean Todt, o presidente da FIA, quando visitou Macau no 60º aniversário do Grande Prémio, disse à imprensa que o território, pelas suas características, era o local ideal para ser palco de uma competição de carros eléctricos da FIA. Contudo, o Campeonato FIA de Fórmula E, por enquanto a única competição de carros eléctricos existente, acabou por encontrar apoio e um abrigo aqui ao lado, em Hong Kong.

Dada as actuais especificações dos monolugares de Fórmula E, que precisam de rectas curtas e pontos de travagem fortes, para recarregar as baterias, a ex-colónia inglesa montou um circuito urbano de raiz para o efeito. No traçado do Circuito da Guia, por exemplo, estes carros não iriam funcionar na sua plenitude. “Na sua configuração actual, o Circuito da Guia não é o circuito do momento dada a sua extensão total e às suas longas rectas”, clarificou ao HM o arquitecto português Rodrigo Nunes, o responsável por desenhar vários dos circuitos, todos eles citadinos, do campeonato, incluindo aquele provisoriamente montado em Hong Kong.

Porém, a rápida evolução, fruto da aposta forte dos grandes construtores, irá resolver este problema de autonomia e desembaraço dos carros eléctricos de competição nos próximos anos. Não foi por acaso que no Salão Automóvel de Genebra, a WSC Technology Ltd., uma subsidiária da WSC Ltd, a empresa que criou o conceito TCR, lançou o E TCR – um novo conceito de corridas de carros de Turismo para motorizações eléctricas.

À boleia da Ásia

A SEAT, através da sua marca desportiva Cupra, foi a primeira a apresentar um carro para esta categoria que será introduzida em 2019, mas os mentores desta ideia acreditam que mais construtor irão seguir os passos da casa espanhola, alguns deles da Ásia. Seis dos dez maiores fabricantes de carros eléctricos da actualidade são da República Popular da China. Os subsídios governamentais e a necessidade de reduzir os níveis de poluição das grandes cidades tornaram os construtores chineses dos primeiros a alinhar nesta corrida tecnológica.

David Sonenscher, o responsável máximo pela WSC Asia Limited e pela organização do campeonato TCR Asia Series, admite que este novo conceito é uma oportunidade ideal para estabelecer uma nova era no automobilismo do continente que sempre venerou as corridas de carros de Turismo e sempre se posicionou na linha da frente no que respeita às novas tecnologias.

“O mundo está cada mais e mais focado nas energias limpas, com a região asiática a ser líder em algumas tecnologias emergentes, portanto eu penso que o mercado será bastante receptivo ao desenvolvimento do E TCR”, diz o inglês radicado na Malásia há quase três décadas. “Não há dúvida que o E TCR é parte do futuro do automobilismo e pode-se tornar um foco muito importante para a Ásia, pois a região continua a construir a sua reputação global como um lugar para correr.”

Sendo o Grande Prémio de Macau um dos maiores eventos de automobilismo do continente, claramente que a prova do território está no radar dos mentores do E TCR, até porque o “nosso circuito” tem uma tradição a manter.

Macau sedutor

Marcello Lotti, CEO da WSC Ltd, ex-responsável máximo pelo WTCC e “pai” do conceito TCR, acredita que o novo E TCR se encaixa no perfil do evento da RAEM.

“Se olharem para o que nós fizemos no passado, poderão ver que nós sempre consideramos Macau um evento de importância primordial para as nossas estratégias”, afirmou, em declarações exclusivas ao HM, o empresário italiano, ele que foi o primeiro a compreender o valor acrescentado que o Grande Prémio tinha para oferecer ao campeonato mundial de carros de Turismo e vice-versa.

Para Lotti, “a Corrida da Guia é uma lenda na história dos carros de Turismo, e acima de tudo, todo o evento de Macau sempre deu uma enorme importância às competições para carros de produção, tanto Turismos ou GTs. E esta é uma razão porque nós sempre fizemos o nosso melhor para levar a Macau o WTCC, primeiro, e o TCR, depois.”

Quanto ao futuro, Lotti não esconde que gostaria de ver um dia os carros do primeiro campeonato de carros de turismo eléctricos a competir nas ruas de Macau. “Agora temos que ver como um evento em Macau poderá encaixar nas estratégias que nós estamos a trabalhar com o E TCR, mas não há dúvidas que a ideia de correr no Circuito da Guia com carros de Turismo eléctricos é certamente fascinante”, conclui.

Enquanto um futuro cada vez mais electrificado se vai desenhando, os entusiastas locais dos desportos motorizados poderão continuar, por agora, ainda a desfrutar das sensações provocadas pelos estrondosos motores a combustão.

26 Mar 2018

Mundial2018: Portugal realiza último treino antes de defrontar Holanda

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] seleção portuguesa de futebol realiza hoje o último treino antes de defrontar a Holanda, na segunda-feira, em Genebra, em jogo particular de preparação para o Mundial2018.

A equipa das ‘quinas’ cumpre o primeiro treino no ‘palco’ do encontro, depois de a sessão de recuperação, no sábado, ter ocorrido em Genebra, onde venceu o Egito, por 2-1, com dois golos de Cristiano Ronaldo.

O treino está marcado para as 16:45 locais (15.45 em Lisboa) e vai ser antecedido de conferência de imprensa de antevisão do encontro com os holandeses.

O jogo segunda-feira, agendado para as 20:30 será o último antes de o selecionador Fernando Santos anunciar os 23 eleitos para o campeonato do mundo.

Depois deste encontro, a equipa lusa já tem agendados mais três jogos de preparação, com a Tunísia, em Braga (28 de maio), na Bélgica (03 de junho), e com a Argélia, em solo luso (07 de junho).

No Mundial2018, que decorrerá ma Rússia entre 14 de junho a 15 de julho, Portugal integra o Grupo B com a Espanha, o Irão, de Carlos Queiroz, e Marrocos.

25 Mar 2018

Mundial 2018 | Gelson Martins fez corrida e Luís Neto primeiro treino

[dropcap style≠’circle’]G[/dropcap]elson Martins, que foi poupado no primeiro treino da seleção portuguesa de futebol, subiu ontem ao relvado na Cidade do Futebol, mas fez apenas corrida nos minutos abertos à imprensa, numa sessão com Luís Neto.

O extremo do Sporting, que continua a ser gerido com precaução e depois de ter falhado o primeiro treino da seleção AA na Terça-feira, ontem fez apenas corrida nos primeiros minutos, acompanhado pelo fisioterapeuta António Gaspar.

Quem já participou no treino foi o central Luís Neto, chamado, tal como Mário Rui, à última hora, com os dois jogadores a substituírem na convocatória de Fernando Santos os defesas Rúben Dias e Fábio Coentrão, ambos lesionados.

Fora das opções ficou também William Carvalho, dispensado na Terça-feira do estágio, devido a uma lesão na coxa, mas que a equipa técnica portuguesa entendeu não substituir, ficando o grupo reduzido a 24 futebolistas.

Nos 15 minutos abertos à comunicação social, o grupo efectuou exercícios com bola, com Gelson à parte e com Fernando Santos a dividir os ‘escolhidos’ em dois grupos, um dos quais com os possíveis titulares no particular com o Egipto.

Com os guarda-redes longe dos restantes jogadores, Fernando Santos deixou de um lado Cédric, José Fonte, Rolando, Raphael Guerreiro, Rúben Neves, João Mário, João Moutinho, Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e André Silva, os ‘possíveis’ titulares.

Na Quinta-feira, a seleção tem programado novo treino, bem como a conferência do seleccionador Fernando Santos, antes de a equipa seguir viagem para a Suíça, às 14h30.

Portugal defronta o Egipto na Sexta-feira, em Zurique, e a Holanda três dias depois, em Genebra, naqueles que serão os últimos particulares antes de Fernando Santos divulgar os convocados para o Mundial2018.

A comitiva lusa parte para a Rússia a 9 Junho e estreia-se no Mundial 2018 no dia 15, frente à Espanha. Cinco dias depois, mede forças com Marrocos e a 25 com o Irão, de Carlos Queiroz, em encontros do Grupo B.

22 Mar 2018