Portugal | Análises aos dois novos casos suspeitos deram negativo

[dropcap]A[/dropcap]s análises aos dois novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov) em Portugal deram negativo, informou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Na nota, a DGS lembra que estes dois casos suspeitos tinham sido encaminhados na terça-feira para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Estes dois casos, que elevam para quatro o número de casos suspeitos em Portugal, são dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa. Um deles era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.
O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de Janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo coronavírus, que surgiu em dezembro passado em Wuhan. O segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.
Na terça-feira, em conferência de imprensa, a directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.
Vinte pessoas estão em internamento voluntário no Hospital Curry Cabral, depois de terem sido repatriadas de Wuhan (China), onde o vírus surgiu, em dezembro passado.
O novo coronavírus (2019-nCoV), que surgiu em Dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei, centro da China, já provocou 490 mortos e infectou mais de 24.300 pessoas.

5 Fev 2020

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.

De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

5 Fev 2020

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

5 Fev 2020

Dois novos casos suspeitos detectados em Lisboa internados no hospital Curry Cabral

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde anunciou ontem que há dois casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, tendo os doentes sido encaminhados para internamento no hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Os casos são de dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa, avançou a Graça Freitas numa conferência de impressa, na qual também esteve presente o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e o diretor Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.

Estes dois novos casos elevam para quatro os casos suspeitos em Portugal, sendo que os dois primeiros tiveram resultados negativos e os novos serão agora sujeitos a testes clínicos e epidemiológicos.

“Ambos os casos vão ser internados no Hospital Curry Cabral […] e vão seguir depois o protocolo analítico no INSA e obviamente as autoridades de saúde farão a deteção e eventual vigilância dos contactos destes dois doentes. Não sabemos se têm infeção pelo novo coronavírus ou por outro agente microbiológico. Vamos aguardar com serenidade o internamento e a realização dos exames”, disse Graça Freitas, que adiantou que os casos foram validados pelas autoridades nas duas horas anteriores à conferência de imprensa, que começou às 19:00.

Um dos casos validados para investigação é o de um homem que era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.

A directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.

Para os dois casos agora em investigação devem ser conhecidos os resultados das análises clínicas nas próximas horas, adiantou Graça Freitas.

Sobre a repetição das análises ao grupo de 20 pessoas em internamento voluntário, depois do repatriamento de Wuhan, Graça Freitas referiu que esta acontecerá “em momento oportuno” e “na altura em que os especialistas considerem que é mais pertinente fazer-se de acordo com a melhor evidência que houver disponível”.

“Não será antes de 72 horas”, precisou Graça Freitas, em referência ao momento em que foram feitas as primeiras análises.

Acrescentou ainda que o caso do doente belga que viajou no mesmo avião não altera a avaliação de risco.

Sobre o grupo em quarentena, o secretário de Estado da Saúde sublinhou que “estão bem e tranquilos, assintomáticos e bem-dispostos” e que Portugal continua a não registar nenhum caso confirmado de infeção.

Sobre a reunião que hoje decorreu com 20 peritos institucionais do Conselho Nacional de Saúde, que António Sales considerou ter sido “positiva e importante”, não saíram conclusões, mas reforçou-se a “importância de se manter uma boa comunicação, evitando situações de pânico desnecessárias, mas mantendo a necessária vigilância”.

Graça Freitas deixou ainda um “apelo ao bom-senso” dos portugueses, pedindo-lhes que não discriminem cidadãos asiáticos ou provenientes de países asiáticos, lembrando que todas as pessoas podem viajar livremente, quando querem e para onde querem.

O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo vírus detetado naquele país e o segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.

5 Fev 2020

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 

[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.

Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.

Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.

“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).

“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.

O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.

O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.

Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.

Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

5 Fev 2020

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 
[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.
Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.
Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.
“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).
“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.
O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.
O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.
Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.
Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

5 Fev 2020

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.

Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.

“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.

Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.

Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.

Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.

Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.

5 Fev 2020

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.
Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.
“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.
Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.
Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.
Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.
Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.

5 Fev 2020

Hubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho.

O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho.

O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an.

“Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente.

O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.

5 Fev 2020

Hubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho.
O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho.
O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an.
“Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente.
O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.

5 Fev 2020

Cruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações

Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus

 

[dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições.

Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua.

Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes.

Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas.
Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações.

Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença.

De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança.

No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan.

Déjà vu

A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega.

Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações.

Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.

5 Fev 2020

Cruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações

Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus

 
[dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições.
Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua.
Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes.
Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas.
Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações.
Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença.
De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança.
No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan.

Déjà vu

A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega.
Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações.
Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.

5 Fev 2020

OMS diz que coronavírus ainda não é uma pandemia

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje que a epidemia do novo coronavírus que surgiu na China não é ainda uma pandemia.

“Actualmente, não estamos em situação de pandemia”, termo que se aplica a uma situação de disseminação global de uma doença, disse à imprensa Sylvie Briand, directora do departamento de preparação global para os riscos infecciosos da OMS. “Estamos numa fase epidémica com múltiplos surtos”, acrescentou.

Desde que surgiu, em Dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, o novo coronavírus já provocou 426 mortos e infectou mais de 20.400 pessoas.

Sylvie Briand lembrou que o berço da epidemia foi a província de Hubei. “A transmissão de homem para homem é intensa e as autoridades chinesas adotaram medidas” para limitar a propagação da doença, acrescentou

“Esperamos que, com base nessas medidas tomadas em Hubei, mas também em outros lugares em que tivemos casos, possamos parar a transmissão e livrar-nos desse vírus”, sublinhou.

A responsável da OMS considerou que conter o vírus é um autêntico “desafio” devido à deslocação das populações e à facilidade de transmissão. “Não estou a dizer que é fácil, mas (…) achamos que é possível”.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental.

De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro.

A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”.

Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.

Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.

A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental.
De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro.
A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”.
Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.
Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia.

Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem.

Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise.

“O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos.

As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio.

O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte.

Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003.

O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde.

O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas.

Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital.

Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.

Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias.

Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar.

Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia.

Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”.

A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.

3 Fev 2020

Epidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia.
Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem.
Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise.
“O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos.
As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio.
O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte.
Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003.
O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde.
O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas.
Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital.
Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.
Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias.
Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar.
Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia.
Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”.
A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.

3 Fev 2020

Epidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei.

No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus.

Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan.

Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus.

No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países.

A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

3 Fev 2020

Epidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei.
No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus.
Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan.
Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus.
No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países.
A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

3 Fev 2020

China reporta surto de gripe aviária próximo do epicentro do novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje um surto de gripe aviária H5N1 na província central de Hunan, próximo do epicentro de um novo coronavírus que causou 304 mortos e está a paralisar o país.

O surto ocorreu numa quinta no distrito de Shuangqing, cidade de Shaoyang. O surto matou 4.500 das 7.850 galinhas que a quinta possuía. As autoridades locais abateram 17.828 aves nas proximidades, após o surto, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Não foram relatados casos de infecção humana pelo vírus H5N1 em Hunan.

O surto surge numa altura em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação de um novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de 14 mil infectados no país, e que foi inicialmente detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.

A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detetado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é sobretudo mortal para as aves.

A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infeções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.

No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.

Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos humanos confirmados de H5N1, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infeção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos.

O novo coronavírus causou hoje o primeiro morto fora da China, um chinês de Wuhan que se encontrava a viajar nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Vários países, incluindo Portugal, já efetuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes, que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido.

Nos últimos dias, diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietname encerraram as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.

Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.

Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.

“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.

Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.
Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.
Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.
“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.
Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Wuhan | China diz ser capaz de “conter e derrotar” epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.

“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.

O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.

“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.

O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.

A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.

Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.

A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.

Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.

Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Wuhan | China diz ser capaz de "conter e derrotar" epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.
“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.
O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.
“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.
O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.
A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.
Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.
A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.
A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.
Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.
Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).
A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020