Joana Freitas BrevesFerry choca com “objecto não identificado” e faz 14 feridos graves [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m choque de um ferry – que fazia a travessia entre a RAEM e Hong Kong – com um “objecto não identificado”, que teve lugar na tarde da passada segunda-feira, fez 14 feridos graves num total de 121 feridos. De acordo com um comunicado dos Serviços de Saúde, o incidente envolveu apenas um residente de Macau. Num documento enviado ontem às redacções, a Shun Tak – empresa responsável pelos transportes – afirma que ainda há 31 feridos no hospital, mas estão estabilizados. A empresa vai continuar a seguir o caso. Um dos passageiros daquele transporte disse aos média que a situação desencadeou “o caos total” e “estava toda a gente a sangrar”. Depois do embate, o barco ficou sem energia e parou perto da ilha de Lantau. De acordo com a agência noticiosa France Press, já havia 20 ambulâncias à espera dos feridos quando estes regressaram a um dos cais de Hong Kong, uma vez que as autoridades receberam um telefonema de pedido de ajuda às 18h00. A segurança das águas de Hong Kong foi posta em causa após um acidente que causou a morte de 39 pessoas em 2012, quando um ferry rápido colidiu com um barco de recreio perto de ilha de Lamma. Um inquérito subsequente concluiu que uma “litania de erros” contribuíra para aquele que é considerado o pior desastre marítimo local em 40 anos, tendo abalado o centro financeiro asiático e manchado o histórico de segurança de um dos portos mais movimentados do mundo. Em Junho passado, mais de 50 pessoas ficaram feridas quando um ferry embateu num paredão junto à costa.
Joana Freitas Eventos MancheteAmor Electro | “Escrevemos e fazemos a música de uma forma que gostamos” Ainda com o habitual jet lag daquela que é a primeira viagem que os faz chegar a Macau, os Amor Electro falam do novo disco – (R)Evolução – e de um percurso que se transformou em sucesso. Marisa Liz, Tiago Pais Dias, Ricardo Vasconcelos e Rui Rechena explicam como o Português é a língua que os fascina e como os clássicos da música lusa os inspiram para transformarem sons conhecidos numa sonoridade sua e completamente nova. Sobem hoje ao palco do CCM, às 20h00, antes de começarem a dar os “primeiros passos” para a internacionalização É a primeira vez que estão em Macau? O que estão a achar? Marisa: Os quatro sim. Eu e o Rui já nos fomos perder por aí, durante três horas. Rui: Fomos ao Mercado Vermelho. Marisa: Fomos a todo o lado. Acho que fomos a sítios que não estão no mapa (risos). Já não sabemos ir lá novamente, mas soubemos vir ter ao hotel. O que esperam hoje do vosso concerto e do público de Macau? Marisa: É emocionante vir tocar a nossa música a um país diferente, na nossa língua. E o que é mais emocionante é ter pessoas que moram cá que são do nosso país, sendo que muitas delas não vão a casa, a Portugal, há muito tempo, o que torna as coisas mais nostálgicas, mais fortes, tanto para nós, como para eles. Sentimos também da parte das pessoas isso. Já tivemos oportunidade para encontrar aqui amigos que nem sequer sabíamos que moravam cá. E é muito forte o reencontro, porque às vezes estamos em Lisboa – somos de lá – e não vemos a pessoa há um ano, mas quando a encontramos há uma saudade, mas é um “olá, tudo bem”. Quando encontramos essa mesma pessoa fora do nosso país, é diferente, a reacção é muito mais intensa. Já vos aconteceu tocar em locais com comunidades portuguesas onde o concerto se torna mais intenso devido à ligação com o público? Marisa: Sim, claramente. No Canadá senti isso, mas também tenho lá família que não vejo nunca. Mas somos uma banda que ainda não saiu muito do país, optamos por tocar mais em Portugal e agora estamos a dar os primeiros passos para reencontrar os portugueses pelo mundo. Em 2010 formaram a banda, em 2011 “Cai o Carmo e a Trindade”. Como é que está a ser o vosso percurso desde esse ano até agora? Tiago: Tem sido sem dúvida interessante. Não estávamos muito à espera do resultado final da coisa, fazemos música porque gostamos de fazer música. Obviamente, queríamos chegar às pessoas, tocar no coração. E foi uma surpresa, foi com muito orgulho que conseguimos atingir as pessoas e o mercado, no bom sentido. As pessoas abraçaram-nos e ao nosso trabalho e tem sido de facto uma aventura bem louca. Nos dois sentidos de “loucura”, também no sentido positivo. Até agora tem estado tudo a correr bem, tanto no primeiro, como no segundo disco, e estamos, como a Marisa disse, a dar agora os primeiros passos para a internacionalização. O vosso primeiro álbum tinha versões de clássicos portugueses, o segundo – “(R)Evolução” – também se mantém na mesma linha, mas tem originais? Marisa: Temos duas versões. No primeiro fizemos mais versões do que originais, no segundo alterámos, apostamos mais em originais. Mas as versões são algo que fazemos sempre, porque antes de sermos Amor Electro, éramos uma banda de bar chamada Catwalk, com a qual só fazíamos versões. E por quê a escolha desta música clássica portuguesa com elementos electrónicos? Marisa: Somos fãs de muita música que foi feita há uns anos atrás em Portugal e dá-nos muito gozo poder desconstruir alguma coisa, respeitando sempre a melodia, a letra, o autor e o letrista – muito passa também pelo Tiago, que faz todas as produções e consegue juntar todas as nossas influências . Não é de todo a nossa intenção alterar por completo a música, mas queremos também fazer quase como se essa música fosse nossa. Se tivéssemos feito essa música nesta década, como seria? Seria desta forma. Às vezes, até temos um sentimento de “fogo pá, porque é que esta música não é nossa?” (risos). Porque achamos realmente que são músicas extraordinárias e por isso é que pegamos nelas e temos uma curiosidade e vontade de trabalhar e pegar em algo que as pessoas conhecem, talvez mais a geração mais antiga, e depois ver a geração mais nova – que não conhecia essa música – a conhecer e a cantá-la. Músicas do Fernando Tordo, do Ary dos Santos… Acho interessante ver uma criança de dez, 12 anos a cantar Ary dos Santos sem saber. Marisa, enquanto vocalista, há alguma música dessas clássicas que tenha preferência em cantar? Ai, é lixado dizer. (risos) É difícil, porque cada música que pusemos no disco foi escolhida com muita atenção e muito cuidado. Por isso é que, em cada um dos discos, temos dez temas. Queríamos contar uma história, não queríamos vinte temas, as coisas tinham de fazer sentido. Por isso é que cada uma das músicas nos dois discos tem a sua importância e, muito sinceramente, se eu disser que gosto mais de cantar uma do que a outra, parece que a outra vai ficar com ciúmes, ou que vai ficar triste. Sério. É quase como um filho. Apesar das músicas não terem sentimentos… Rui: As músicas têm sentimentos… Marisa: Têm o nosso. Tiago, como é misturar clássicos portugueses com elementos electrónica, mais modernos? É complicada a produção? Bem, certamente é um desafio. Dizer que não parece estar a facilitar a coisa, se disser que sim também parece que é estar a complicar a coisa… Marisa: Também, a gente tenta, houve coisas que tentámos e não resultaram. Tiago: Sim, há coisas que resultam quase imediatamente, outras que não dão. Acima de tudo, encontrámos um conceito e acho que esse conceito passa um pouco pela nossa sonoridade e o que representamos enquanto músicos. A junção de nós os quatro é o que faz o que se encontra nos discos. E essa mesma abordagem é a abordagem que temos nas versões: no fundo é pegar num tema que gostamos enquanto leigos e consumidores de música e pegar num tema e fazê-lo à nossa imagem. A sonoridade da electrónica com a mistura do fado ou da música mais tradicional, isso tem a ver de facto com as nossas influências. Se calhar, se fossem outras quatro pessoas, a sonoridade era outra. Mas, não é pensada nem idealizada, é a mistura dos quatro. Marisa: E há uma coisa engraçada que acontece quando se está a alterar as harmonias, que é ver a reacção dos quatro a isso. Até mesmo quando temos temas que não têm um arranjo extraordinário. Simplesmente alteramos ali o corpo. Tiago: Já temos sonoridades que já são “nossas”. Já sabemos por onde é que as coisas vão. Rui: É muito natural, porque já conhecemos os gostos uns dos outros, sabemos que se fizermos de certa maneira vai agradar à Marisa, ao Tiago, ao Ricardo e a mim. Quais as principais diferenças entre o “Cai o Carmo e A Trindade” e o “(R)Evolução”? Marisa: No “Cai o Carmo e a Trindade” estávamos muito bem comportadinhos. (risos) Musicalmente, porque mal comportados vamos ser sempre (risos). Mais comportados no sentido em que tivemos mais cuidado no disco… é difícil explicar, não quer dizer que o outro não tenha tido uma produção cuidada. Vou começar pelo segundo: no (R)Evolução, tínhamos vindo de três anos de estrada, onde nos apercebemos que, ao vivo, a nossa banda se tornava muito mais Rock e havia uma abertura maior para o erro, para aquilo que é humano, em vez de estar tudo muito perfeitinho, tudo muito afinado, muito no ponto… E isso foi um pouco o que se passou no segundo disco. Viemos um bocado com essa bagagem de estrada e quisemos que a influência do Rock tivesse mais presente em alguns temas. Por isso é que o nosso primeiro single foi “A Nossa Casa” e é o tema mais Rock do disco, mais desconstruído, mais despreocupado. Foi um bocado mais a ‘vibe’ com que vínhamos da estrada. É difícil fazer música em Português devido aos preconceitos que eventualmente existam face à música portuguesa? Marisa: Não, acho que quando iniciámos o Amor Electro muita gente cantava em Inglês no nosso país e agora as coisas estão-se a alterar. Ricardo: Está a aparecer muita coisa boa em Português. Marisa: E coisas que já havia que eram em Inglês e que os artistas estão, agora, a fazer em Português. E deve-se à abertura que houve para ouvir a nossa língua. Rui: A isso e também a artistas a gravarem músicas em Português e a chegarem às pessoas na mesma. Marisa: Bom, há sempre essa dúvida: vamos cantar em Inglês ou em Português e connosco, quando começámos, nunca houve essa questão. Não havia essa dúvida connosco, se iria resultar, se nos iriam perceber. Vão continuar em Português? Marisa: Sim, sem dúvida. Acho que existe alguma ideia de que é difícil cantar e compor em Português. Não foi, chegámos a toda a gente. Fomos e somos sinceros nas músicas que fazemos. As letras que eu escrevi, que o Jorge Cruz e o Hélder escreveram, são o que acreditávamos e o que queríamos dizer. Nunca houve nenhum entrave entre nós e o nosso público. E até público que não é português, que não percebe nada do que estamos a cantar, só pela nossa energia, porque a mensagem não é só transmitida pelas palavras. Não acho que foi difícil para nós. Tiago: Acho que é mais difícil fazer música em Português do que ouvir, porque o Português é muito complexo na escrita e é mais fácil – e por isso é que se calhar muitos artistas escreveram em Inglês -, cantar música importada, porque a nossa adolescência teve muitas influências estrangeiras. É normal, quando estamos a cantarolar qualquer coisa, que saiam os ‘I love you, yeah’, e coisas que são banais na língua e que, supostamente, seriam mais fáceis de dizer em Inglês. Marisa: E havia um grande preconceito, sim, de que não podíamos dizer “amo-te” sem soar a brega. Havia aí um limbo que podia ser bom, mas que um bocadinho ao lado já podia ser brega. E uma das coisas de que me orgulho em Amor Electro é de nos estarmos bem a lixar para o preconceito. Falando muito francamente. Escrevemos e fazemos a música de uma forma que gostamos e não temos medo nenhum em admitir que Amor Electro é uma banda sentimental, que fala de amor e relações. E não há problema nenhum nisso. Depois, claro, damos com a electrónica e o rock em cima, mas não há problema nenhum em utilizar palavras que utilizamos normalmente. A junção do que pomos antes e a seguir é que vai dar a esse limbo que estávamos a falar. E há esse cuidado, obviamente. Mas somos sinceros na música que fazemos, sem pensar muito no que os outros possam dizer. Disco de platina, Marisa como uma das melhores vozes de Portugal e um disco novo. E, agora, projectos para o futuro? Marisa: A Marisa uma das melhores vozes tem dias (risos). Vamos agora começar a compor o terceiro disco que vai sair para o ano. Não sabemos quando, nem tem nome. Vai ser numa das vossas conversas em que alguém vai dizer alguma coisa e vai ficar o nome… Marisa: Basicamente. Ricardo: Como sempre. Muito planeado. (risos) Marisa: Nunca é muito planeado, por isso é que não sabemos quando vai sair, porque temos de ter um disco de que nos orgulhemos. Por enquanto estamos a experimentar coisas e depois vamos começar a compor. Agora, vai ser Macau e depois vamos parar um bocadinho para nos concentrarmos nisso. Macau poderá servir-nos de inspiração para uma música nova? Marisa: Ai, certamente. Ainda não sabemos muito bem em que pegar, mas certamente. Olha, o Rui está já a ter ideias (Rui Rechena a pensar muito). Eu vou continuar a fazer o “The Voice” (Portugal) e vamos continuar a ser amigos e felizes.
Joana Freitas BrevesNovo seminário da Docomomo acontece amanhã É já amanhã que o anfiteatro do Instituto de Formação Turística (IFT) acolhe o segundo seminário da Docomomo Macau, intitulado “Re-interpreting at XX century architecture through adaptuve reuse”. Ana Tostões, presidente da Docomomo International, é uma das convidadas, juntamente com Katty Law, do Central and Westeren Concern Group e Rui Leão, presidente da Docomomo Macau. O objectivo do seminário é não só discutir a arquitectura moderna como “a necessidade de políticas para enquadrar e implementar as melhores práticas na preservação do património”. A entrada é livre e o seminário tem início às 18h15.
Joana Freitas BrevesCCAC | Secretária promete mudanças em regulamentos caducados Uma mudança a curto prazo nos regulamentos desactualizados para a venda de produtos alimentares foi o que prometeu Sónia Chan, Secretária para a Administração e Justiça. “Concordamos com o ponto de vista do CCAC. Estamos a tratar do procedimento de alteração do regulamento. Acreditamos que será em breve porque só se trata de uma alteração de um regulamento administrativo”, garantiu a Secretária, em declarações à rádio Macau. Em causa estão normas no licenciamento dos estabelecimentos para venda a retalho de Carnes, Pescado, Aves e Vegetais. Actualmente, o regulamento dita que cada local só pode vender um tipo de produto. No entanto, já está desactualizado. O mesmo acontece com o Regulamento dos Mercados Municipais que inclui normas que já não são aplicáveis. O Comissariado contra a Corrupção considera ainda que faltam regimes de fiscalização e sanções eficazes nesta área.
Joana Freitas BrevesTaxa de inflação em 5,08% A taxa de inflação em Macau atingiu os 5,08% nos 12 meses terminados em Setembro e em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais divulgados na sexta-feira. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC), os maiores crescimentos verificaram-se nos índices de preços das secções de habitação e combustíveis (+9,91%), bebidas alcoólicas e tabaco (+8,33%), saúde (+5,62%) e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+5,30%). Em Agosto, a taxa de inflação nos 12 meses anteriores, face ao período homólogo, havia-se fixado nos 5,21% devido ao aumento dos preços em secções como a “habitação e combustíveis”. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) de Setembro subiu 4,23% face ao mesmo mês de 2014, num aumento que ficou a dever-se principalmente à subida das rendas de casa e dos preços das refeições adquiridas fora de casa, segundo indica a DSEC em comunicado. Face ao terceiro trimestre do ano, a subida foi na ordem dos 4,54%, enquanto no cômputo dos primeiros nove meses do ano – comparativamente ao período homólogo de 2014 – o IPC cresceu 4,79%.
Joana Freitas EventosOrquestra | Boris Berezovsky estreia-se em Macau [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]pianista Boris Berezovsky chega a Macau em Dezembro para um concerto de estreia no território. Natural de Moscovo, e representante da Escola Russa de Piano, o músico junta-se à Orquestra de Macau para apresentar o concerto “O Grande Pianista: Boris Berezovsky e a Orquestra de Macau”. Aclamado como sendo “um artista excepcionalmente promissor e um intérprete de virtuosismo estonteante e um poder formidável”, Berezovsky sobe ao palco do auditório da Torre de Macau no dia 12 de Dezembro pelas 20h00. Boris Berezovsky é natural de Moscovo e venceu a Medalha de Ouro no Concurso Internacional Tchaikovsky de 1990, em Moscovo. “Boris Berezovsky tem vindo a consolidar uma grande reputação como o mais poderoso dos pianistas virtuosos e como um músico dotado de uma visão única e grande sensibilidade. Nesta ocasião, Berezovsky associa-se ao maestro alemão Andreas Delfs, o qual tem dirigido, há várias décadas, inúmeros concertos na Europa e nos Estados Unidos, na execução do impetuoso Concerto para Piano de Aram Khatchatourian. Na segunda parte do concerto, a Orquestra de Macau interpreta a Sinfonia N.º 6 em Ré Maior de Antonín Dvořák, resultando num programa com uma aura rica em exotismo, pelo qual valerá certamente a pena espera”, explica a organização. Os bilhetes para este concerto estão à venda e custam entre cem a 350 patacas.
Joana Freitas Manchete SociedadeUber | Governo diz que serviço é ilegal. Empresa não comenta Depois do anúncio de que a Uber está já em operações em Macau, o Governo emite um comunicado onde refere que a actividade é ilegal. A empresa, no entanto, continua a servir os clientes do território [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s serviços prestados pela Uber são ilegais. É o que diz o Governo, que assegura estar a investigar o caso, depois da empresa – que continua a operar – ter anunciado o início da sua actividade na semana passada. De acordo com a imprensa em Chinês, tanto a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), como a PSP anunciaram num comunicado conjunto que o serviço prestado pela Uber – de transporte privado de passageiros – é ilegal. O comunicado, emitido na quinta-feira à noite e sem tradução para Português até ao fecho desta edição, ontem, alega que os motoristas estão inclusive sujeitos a multas que podem atingir as 30 mil patacas. O HM também tinha questionado a DSAT sobre o assunto na quinta-feira, mas não recebeu qualquer resposta. Turismo atento O comunicado indica que para um veículo efectuar um serviço de transporte pago tem de estar registado junto do Governo, como táxi. Segundo a página de notícias Macau News, que cita o comunicado, a PSP estará a investigar a actividade “de perto”, para perceber as ilegalidades cometidas pela empresa. O mesmo assegurou Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). “Não há nenhuma agência de viagens registada como Uber”, começou por dizer a responsável citada pela TDM, referindo-se ao outro serviço que pode cobrar por viagens de carro. “Não há nenhuma aplicação [registada cá] chamada Uber ou que pertença a qualquer agência de viagens. Precisamos de recolher mais informação antes de percebermos se alguma agência de viagens utilizou serviços através da Uber. Há questões que temos de analisar para saber até que ponto a Uber violou as leis de macau”, finalizou. Contactada pelo HM, a Uber diz não querer comentar. O contacto da empresa para com os média assegura que “não há comentários a tecer neste ponto” além do que foi escrito num comunicado na semana passada e que anunciava o início da actividade. O HM tentou perceber se a empresa pediu algum tipo de licença para entrar no mercado da RAEM junto do Governo, mas não foi possível obter resposta. O porta-voz assegurou, contudo, que a empresa continua em operação e a “servir os clientes de Macau”.
Joana Freitas BrevesLAG | Chui Sai On apresenta políticas a 17 de Novembro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, vai à Assembleia Legislativa (AL) no dia 17 de Novembro para apresentar o relatório das Linhas de Acção Governativa (LAG) para o ano de 2016. O anúncio é feito em comunicado, onde se fica ainda a saber que no dia seguinte, como é hábito, o líder do Executivo vai ao hemiciclo para responder a questões dos deputados. No mesmo dia da apresentação das LAG – políticas que servem de linhas mestras para o ano seguinte -, Chui Sai On estará ainda presente numa conferência de imprensa. A apresentação das LAG será transmitida em directo na rádio e na televisão.
Joana Freitas BrevesFórum Macau | Cristina Morais inicia funções a 3 de Novembro [dropcap style=’circle’]F[/dropcap]oi ontem publicado em Boletim Oficial (BO) o despacho que oficializa a nomeação de Cristina Morais como coordenadora do Fórum Macau, em substituição de Echo Chan. Cristina Gomes Pinto Morais, com uma licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Washington e mestrado na mesma área pela Universidade de Macau (UM), vai exercer o lugar pelo período de um ano, a partir do próximo dia 3 de Novembro. Desde 2009 que Cristina Morais era chefe do departamento de relações económicas externas da Direcção dos Serviços de Economia (DSE). Entre 1997 e 1998, foi assistente do chefe da Delegação de Macau em Bruxelas.
Joana Freitas PolíticaRelatório | DSAT e IACM com regulamentos caducados e desfasados [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]lguns organismos do Governo funcionam com regimes caducados e desfasados da realidade actual. É a conclusão do mais recente relatório do Comissariado contra a Corrupção (CCAC), que indica num relatório de investigação um caso do Centro de Exames de Condução como o mais flagrante. “Na análise sobre as posturas e regulamentos municipais ainda vigentes, o CCAC verificou que um número significativo de normas se encontra desactualizado e que se verificam até situações de contradição entre a realidade e as matérias ali regulamentadas”, começa por indicar o relatório. A título de exemplo, o CCAC fala na análise de um caso apresentado contra a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) e investigado no âmbito da Provedoria de Justiça do organismo. DSAT terá multado instruendos de condução que teriam violado o Regulamento do Centro de Aprendizagem e Exames de Condução, não fosse este, contudo, estar caducado desde o dia 2 de Junho de 2001. Este Regulamento faz parte do conjunto de posturas e regulamentos promulgados pelos antigos órgãos municipais, mas outro dos principais problemas é que estaria nestas condições já aquando da “criação da DSAT”, como informa o organismo dirigido por André Cheong. E este não é o único. O Regulamento do Licenciamento dos Estabelecimentos para Venda a Retalho de Carnes, Pescado, Aves e Vegetais é outro exemplo. O diploma prevê que os estabelecimentos só possam vender um tipo de género alimentício. “Por exemplo, nos estabelecimentos autorizados a vender carnes, não é permitida a venda de pescados, aves, vegetais e frutas. Esta norma obviamente já não corresponde às necessidades da vida da população e ao ambiente económico da sociedade actual de Macau”, explica o CCAC, que diz ser “óbvio que o Regulamento tem já algumas normas desactualizadas ou não aplicáveis”. Além de não estarem em conformidade com a situação real, o facto de estes regimes estarem assim impede a fiscalização e sanções eficazes, levando o CCAC a indicar que há até matérias regulamentadas de forma “demasiado simples e vaga”. “Este diploma é incapaz de produzir os efeitos necessários para a regulamentação da operacionalidade e funcionamento dos mercados”, atira o relatório. Algumas distracções O CCAC indica que os organismos podem estar inclusive a cometer “ilegalidades administrativas” ao estarem a aplicar leis que estão caducadas. O Comissariado diz não perceber a contínua utilização de regulamentos fora do prazo, sublinhando ainda que, no caso do Regulamento da DSAT, ele é tão complexo “que se duvida dos seus efeitos práticos”. No total, e no caso da DSAT, foram aplicadas cerca de 16 sanções com recurso ao Regulamento caducado há mais de 14 anos. Sanções que, diz o CCAC, são “actos administrativos nulos”. E tudo porque a DSAT não elaborou nem promulgou qualquer um novo regulamento que o viesse a substituir, porque “o pessoal da DSAT não prestou atenção ao facto de que o regulamento estava caducado”. “Esta ‘negligência’ foi motivada por questões de gestão interna, de formação de pessoal e de interpretação das normas jurídicas. Além disso, a verdade é que o problema pode ter origem na época da Câmara Municipal de Macau Provisória”, escreve o CCAC, acrescentando que “a DSAT não devia continuar a aplicar este diploma na gestão do Centro de Aprendizagem e Exames de Condução e para que os interesses e direitos dos cidadãos não sejam prejudicados neste período de vácuo legal a DSAT deve proceder o mais breve possível à elaboração de um novo.” O CCAC recomenda ainda ao IACM que reveja o Regulamento dos Mercados “o mais cedo possível”, bem como de outras posturas e regulamentos municipais. Isto porque, indica, estes “estão estreitamente ligados à vida quotidiana dos residentes”.
Joana Freitas BrevesSands perde quase metade das receitas [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s lucros líquidos da Sands China caíram 46,8% no terceiro trimestre do ano para 343,2 milhões de dólares norte-americanos. Segundo um relatório da empresa-mãe, a Las Vegas Sands, publicado no site oficial na noite de quarta-feira, entre Julho e Setembro, a Sands China arrecadou receitas líquidas de 1,66 mil milhões de dólares, ou seja, menos 28,8% comparativamente ao período homólogo do ano passado. Em comunicado, o presidente da Sands, Sheldon Adelson, comenta o “ambiente desafiante” nos segmentos de jogo VIP e de massas ‘premium’ em Macau e reafirma a “confiança” na liderança no mercado de massas das suas propriedades na strip do Cotai- As receitas dos casinos de Macau estão em queda desde Junho de 2014. Setembro marcou o 16.º mês consecutivo de quedas homólogas, registando o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Em teleconferência, após a divulgação dos resultados, o patrão das Las Vegas Sands observa “sinais de estabilização” no segmento de massas, embora se mantenha apreensivo relativamente à perspectiva global de Macau. Considerando “virtualmente impossível” dizer o que pensa sobre Macau, o magnata de 82 anos, citado pela Bloomberg, refere: “É uma incógnita para qualquer um de nós. É um grande ponto de interrogação para qualquer operador hoje em dia e vai continuar” a ser.
Joana Freitas BrevesPiscina do Parque Central da Taipa encerrada [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]evido a uma avaria no sistema de filtragem e “para salvaguardar a saúde pública”, a Piscina do Parque Central da Taipa vai estar temporariamente encerrada para a execução de “obras urgentes de reparação”, diz um comunicado do IACM. A data da reabertura será comunicada após a sua conclusão.
Joana Freitas BrevesMinistro chinês da Defesa recebe homólogo moçambicano [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] conselheiro de Estado e ministro da Defesa da China, Chang Wanquan, recebeu ontem em Pequim o seu homólogo moçambicano, Atanásio Salvador M’tumuke. Na ocasião, Chang Wanquan disse que nos 40 anos após o estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Moçambique, as relações amistosas têm sido elevada de forma saudável, e que as duas partes registaram êxitos notáveis em diversos sectores. A China está disposta a promover, de mãos dadas com Moçambique, o intercâmbio pessoal e a cooperação militar.
Joana Freitas BrevesCinema | USJ organiza workshop de técnicas de iluminação [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Universidade de São José vai acolher um workshop de técnicas de iluminação para Cinema no âmbito do Festival Som e Imagem, a realizar-se entre os dias 26 e 28 de Novembro, das 19h00 às 22h00. O curso vai explorar vários aspectos da iluminação de fotografia, como técnicas de iluminação, fotometria e exposição, teoria da cor, breve história de estilos de iluminação e papel do cinematógrafo. O workshop tem entrada gratuita e é aberto ao público em geral. É Pedro Cardeira quem vai conduzir a iniciativa, totalmente leccionada em Inglês por um profissional português radicado em Macau. Cardeira já trabalhou com vários cineastas mundialmente conhecidos e fundou a Inner Harbour Films. Os interessados deverão inscrever-se até 20 de Novembro e pagar 200 patacas de depósito, montante que será devolvido se o aluno comparecer a 80% das aulas. São bem-vindos todos os interessados em Cinema com mais de 16 anos.
Joana Freitas BrevesProjecto de José Drummond no festival de Lagos “[dropcap style=’circle’]L[/dropcap]ove is the scariest thing of all” (O amor é a coisa mais assustadora do mundo) é o nome do projecto do artista local José Drummond que vai estar presente no FUSO – Festival Verão Azul, no Centro Cultural de Lagos, em Portugal. A iniciativa dura até ao dia 24 de Outubro e tem como curadores Jean François Chougnet e António Câmara Manuel. Membro da Art for All Society (AFA), presente em Macau e Pequim, José Drummond é também director do VAFA, festival internacional de vídeo e arte de Macau. O trabalho que vai estar patente na cidade de Lagos representa uma “dualidade entre a o visível e o invisível e o espaço entre a fantasia e a realidade”, onde o amor, a perda e a solidão são temas constantes.
Joana Freitas EventosFIMM | Fim-de-semana recheado de músicos jovens [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) continua este fim-de-semana, com uma programação apresentada por grupos de jovens artistas. A acontecer na Fortaleza do Monte e no Teatro D. Pedro V, os concertos de O-Kai Singers e Charatay e do Stradivari Quartett chegam de Taiwan, Hong Kong e Suíça. Os O-Kai Singers são uma banda proveniente de Taiwan, que sobe ao palco no território na companhia do grupo Charatay, da região vizinha de Hong Kong. Os dois grupos, diz a organização, “prometem uma festa de som aos entusiastas da música”, mesmo que sejam considerados fruto de estilos musicais distintos. Criados em 2004, os O-Kai Singers são um “grupo aborígene de Taiwan” que conquistou o primeiro lugar na categoria nacional do Festival Internacional Contemporâneo de A Capella da Formosa. Desde então, o grupo recebeu um total de 23 prémios em Taiwan e no estrangeiro e, explica a organização, “foi convidado para partilhar o palco com grupos de topo de canto A Capella”, tendo ainda gravado um álbum com premiados com Grammy. “O seu melhor álbum de estreia recebeu o prémio de Melhor Álbum Indígena na 24º edição dos Prémios Melodia de Ouro de Taiwan.” De acordo com a organização, o estilo de canto tradicional dos aborígenes de Taiwan é transmitido pelos O-Key, um grupo que “injecta vitalidade” nos círculos de música Pop. Graça e paixão Os membros de Charatay, que sobem ao palco com os O-Key, formaram o grupo há 16 anos. Apesar de não terem qualquer álbum publicado ainda, os Charatay dedicam-se a entreter o público com “sentido de humor e paixão”, apresentando o melhor da música Pop da RAEHK. Os bilhetes para o concerto custam cem patacas, sendo que o início está marcado para as 20h00 na Fortaleza do Monte. No mesmo dia e no dia seguinte sobem ao palco do Teatro D. Pedro V o Stradivari Quartet, da Suíça. O grupo formado por quatro jovens apresenta-nos recitais de violino com peças de Mozart, Webern, Brahms, Beethoven e Ravel. “Estes músicos de grande talento são capazes de extrair a elevação e profundidade das emoções que a música consegue expressar”, diz a organização. Os bilhetes para o espectáculo que começa às 20h00 custam entre as 200 e as 250 patacas.
Joana Freitas Breves“Cultura Macaense” necessária e essencial [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]ecorreu no domingo passado uma reunião na Fundação Macau sobre a cultura macaense. O momento serviu para os especialistas trocarem opiniões relativamente à direcção e trabalhos a desenvolver, concretamente sobre a “Colectânea das Crónicas das Dez Artes e Cultura– Tomo de Macau” , quanto à recolha de materiais das artes macaenses, nomeadamente cantigas, danças, provérbios e frases idiomáticas, histórias colectivas, ópera, artes folclóricas, de maneira a que sejam protegidos e transmitidos a futuras gerações. Num comunicado à imprensa, a Fundação cita Rufino Ramos, Secretário-geral do Instituto Internacional de Macau, propôs que “após se organizarem os respectivos recursos populares, poder-se-á considerar a publicação em várias línguas como o chinês, inglês, português e até em patuá, o que fará todo o sentido para a divulgação da cultura de Macau”. O director do Centro de Desenvolvimento das Artes e Cultura Étnicas e Folclóricas do Ministério Cultural da China, Li Song, realçou que “cada colectânea do Tomo Macau deve integrar elementos culturais macaenses e que este projecto nacional é elaborado em chinês, pelo que todas as canções populares e cantigas em português precisam ser traduzidas para chinês, com a indicação do sinal fonético para melhor compreensão e transmissão a futuras gerações e também gostaria de convidar os macaenses a visitar o Centro em Pequim, com vista a melhor conhecer a compilação das colectâneas”.
Joana Freitas BrevesLimites aos microrganismos em leite para bebés [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Conselho Executivo já aprovou mais um regulamento administrativo criado no âmbito da Lei de Segurança Alimentar, implementada em 2013. Desta vez foi elaborado o diploma que regula o “limite máximo de microrganismos patogénicos das fórmulas infantis”, ou seja, leite em pó para bebés. Em comunicado, o Governo explica ser “de extrema importância a salvaguarda da segurança das fórmulas infantis”. “Uma vez que as fórmulas infantis não são produtos estéreis, pode vir a ocorrer a sua contaminação por diversos tipos de microrganismos patogénicos, quer na matéria-prima do leite em pó, quer por aditivos, prejudicando a saúde infantil”, explica o comunicado. A lei visa crianças com idade igual ou inferior a 12 meses e entendem-se por fórmulas infantis “os substitutos do leite materno em pó, especialmente os formulados para satisfazer os requisitos nutricionais de lactentes nos primeiros meses”. A lei proíbe a existência de microrganismos como o Enterobacter Sakazakii (espécie Cronobacter) e Salmonella.
Joana Freitas BrevesExposição de Rui Paiva adiada para segunda-feira [dropcap style=’circle’]I[/dropcap]nicialmente prevista para sábado, a inauguração da exposição do Rui Paiva terá afinal lugar na próxima segunda-feira, 18 horas, na Livraria Portuguesa. A Inauguração será seguida de uma conversa sobre A Curadoria das Artes nas Indústrias Criativas: a perspectiva do artista-curador. Rui Paiva é um artista plástico nascido em Moçambique cuja vida profissional, enquanto economista, já o trouxe por três vezes a Macau, onde realizou as suas primeiras exposições. É actualmente Gestor do Património Artístico do Grupo Millenium BCP.
Joana Freitas BrevesJunkets obrigados a ter contas mensais a partir de 2016 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) implementou no inicio deste mês novas “Normas que definem o regime contabilístico para os promotores de Jogo”, tendo realizado sessões de esclarecimento com operadores junket. Em comunicado, a DICJ esclarece que “a partir do ano de 2016 os promotores de Jogo devem dispôr de contas mensais para se sujeitarem à verificação a qualquer momento pela DICJ”. Para além disso, devem “apresentar dados dos principais empregados hierarquicamente superiores que exercem funções financeiras”. A DICJ decreta ainda que “as informações e sistemas das contas devem ser guardados em Macau para se sujeitarem à verificação a qualquer momento pela DICJ”. No mesmo comunicado o organismo promete maior fiscalização a este sector, garantindo que o “desenvolvimento saudável da indústria de jogos de fortuna ou azar é um factor que beneficia o desenvolvimento económico em geral da RAEM”.
Joana Freitas BrevesNovo Comissário do MNE chinês em Macau A China nomeou Ye Dabo para o cargo de Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em Macau. De acordo com a agência de notícias Xinhua, citada pela rádio Macau, Ye Dabo assume funções na próxima semana, substituindo assim Hu Zhengyue, que estava no cargo desde 2011. Nascido em Quanzhou, na provínica de Fujian, Dabo integra o Ministério dos Negócios Estrangeiros desde 1986, tendo já passado por Taiwan e pelos Estados Unidos.
Joana Freitas Manchete SociedadeJogo | Lionel Leong justifica atribuição de mesas com falta de salas VIP [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] diminuição de salas VIP e a necessidade de apostar mais no entretenimento são as justificações de Lionel Leong para a atribuição de 250 mesas de jogo ao Macau Studio City. Depois da polémica ter estalado já há dois anos –os representantes das Obras Públicas, na altura Lau Si Io, ex-Secretário, e Jaime Carion, ex-director, diziam que o empreendimento não iria ter elementos de jogo e, depois, Chui Sai On e Francis Tam, na altura Secretário para a Economia e Finanças, a virem dizer que sim -, o Governo confirma a entrega de mesas de jogo por, no Studio City, as salas VIP serem “inexistentes”. Mas este não é o único empreendimento nestas condições: também a Broadway, da Galaxy, vai ter casino. “Depois de fazer uma análise integral sobre os pedidos de mesa de jogo feito pela Studio City, o Governo atribuiu 250 mesas [à operadora] e cem mesas de jogo à Galaxy, para o mercado de massas”, começa por indicar um comunicado do Executivo, que acrescenta que a ideia do Governo é “distribuir da melhor forma possível as mesas no mercado de massas”, para que as operadoras possam ficar mais incentivadas a apostar na exploração dos factores não jogo. “E assim também desenvolve e aperfeiçoa a estrutura industrial de Macau e promove a diversificação adequada da economia”, diz ainda Lionel Leong. Satisfação governamental O Executivo decidiu, então, avançar com a atribuição das mais de duas centenas de mesas ao Studio City, que tinha pedido 400, sendo que 200 destas entrarão em funcionamento logo após a cerimónia de abertura e as restantes 50 a partir de 1 de Janeiro de 2016. O mesmo acontece com a Broadway, que terá cinquenta mesas também nessa altura e que teve já autorização para que metade entrem já em funcionamento. “O Governo está satisfeito de ver as operadoras de jogo a investirem mais de modo a que as pequenas e médias empresas participem nos projectos. O Governo deseja que deste modo se possa melhorar a distribuição das mesas nos casinos de massa, por forma a contribuir para o entretenimento da família e para o Centro Mundial de Turismo e Lazer, fazendo assim um ajustamento adequado ao modelo de desenvolvimento da indústria de jogo”, termina Leonel Leong. O Secretário garantiu que a análise para a atribuição de mesas foi feita de forma “rigorosa” e teve em conta o princípio da taxa de crescimento anual não superior a 3% e os projectos relacionados com turismo e entretenimento. “Os casinos de massas podem beneficiar do desenvolvimento da indústria da restauração e da indústria hoteleira, razão pela qual o Governo incentiva as operadoras de jogo a aumentar as mesas, por forma a aumentar também o elemento não jogo”, remata Leong.
Joana Freitas BrevesImperial Palace | Mais de 200 trabalhadores com salários em atraso Mais de 30 funcionários do Hotel Imperial Palace, ex-New Century, manifestaram-se frente ao complexo, na Taipa, para reclamar os salários que dizem estar em atraso. Um funcionário do hotel, de apelido Lo, disse ao canal chinês da Rádio Macau existirem entre 200 a 300 funcionários locais e não residentes da zona de restauração e do casino a quem não têm sido pagos os salários. Uma parte deles, disse, não tem salário há oito meses. Lo criticou o atraso, referindo que é difícil sobreviver sem a remuneração, pelo que os funcionários já pediram ajuda à Direcção dos Serviços para Assuntos Laborais (DSAL) para mediar a questão.
Joana Freitas BrevesFong Chi Keong constrói sede do Governo em Coloane A empresa do deputado nomeado Fong Chi Keong, Empresa de Construção Civil Man Kan, foi a escolhida para executar a “empreitada de concepção e execução da obra das instalações da sede do Governo em Coloane”. O projecto, publicado ontem em despacho no Boletim Oficial, deverá custar quase 30 milhões de patacas, pagas até 2016. O HM contactou o gabinete de Chui Sai On, Chefe do Executivo, no sentido de obter mais esclarecimentos sobre o novo projecto, mas até ao fecho desta edição não foi obtida qualquer resposta.