“Cultura Macaense” necessária e essencial

[dropcap style=’circle’]D[/dropcap]ecorreu no domingo passado uma reunião na Fundação Macau sobre a cultura macaense. O momento serviu para os especialistas trocarem opiniões relativamente à direcção e trabalhos a desenvolver, concretamente sobre a “Colectânea das Crónicas das Dez Artes e Cultura– Tomo de Macau” , quanto à recolha de materiais das artes macaenses, nomeadamente cantigas, danças, provérbios e frases idiomáticas, histórias colectivas, ópera, artes folclóricas, de maneira a que sejam protegidos e transmitidos a futuras gerações.
Num comunicado à imprensa, a Fundação cita Rufino Ramos, Secretário-geral do Instituto Internacional de Macau, propôs que “após se organizarem os respectivos recursos populares, poder-se-á considerar a publicação em várias línguas como o chinês, inglês, português e até em patuá, o que fará todo o sentido para a divulgação da cultura de Macau”. O director do Centro de Desenvolvimento das Artes e Cultura Étnicas e Folclóricas do Ministério Cultural da China, Li Song, realçou que “cada colectânea do Tomo Macau deve integrar elementos culturais macaenses e que este projecto nacional é elaborado em chinês, pelo que todas as canções populares e cantigas em português precisam ser traduzidas para chinês, com a indicação do sinal fonético para melhor compreensão e transmissão a futuras gerações e também gostaria de convidar os macaenses a visitar o Centro em Pequim, com vista a melhor conhecer a compilação das colectâneas”.

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