LCA | Paulo Sousa encara encontro como se estivesse em casa

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Tianjin Quanjian vai utilizar hoje o Estádio de Macau para a segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões Asiáticos e Paulo Sousa quer surpreender o adversário, depois de ter perdido na primeira mão por 2-0.

Em Macau, mas a jogar em casa. É desta forma que Paulo Sousa, treinador do Tianjin Quanjian, encara a partida desta noite, às 19h30, no Estádio de Macau diante do Kashima Antlers. Na primeira-mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões Asiáticos, a formação chinesa perdeu por 2-0, pelo que terá de conseguir um resultado de, pelo menos, 3-0 para se apurar para as meias-finais.

“Estamos a jogar fora, mas sentimos que estamos em casa. Por isso, vamos procurar pressionar o adversário desde o início, mantendo a concentração para não sofrer golos. Mas queremos ter a posse da bola e criar as oportunidades para virar a eliminatória”, disse, ontem, o técnico português, no lançamento da partida.

Uma das condicionantes da partida passa pelo facto dos trabalhos das equipas terem sido afectados pela passagem do tufão Mangkhut, que impediu que subissem ao relvado. Paulo Sousa considera que esta é uma realidade que encara pela primeira vez, mas que não será justificação para um resultado menos conseguido. “A equipa está recuperada [após a derrota por 1-0 do fim-de-semana diante do Dalian Yifang]. Não fomos autorizados a sair do hotel, mas tivemos duas excelentes sessões de recuperação. Para nós há muitas coisas novas que temos de enfrentar e esta é só mais uma. Mesmo assim, estamos confiantes que podemos ter o resultado que procuramos”, explicou.

Ainda em relação ao adversário, o treinador frisou que o futebol japonês está muito mais desenvolvido do que o chinês. “Em termos técnicos, físicos e tácticos o futebol japonês está mais desenvolvido. O jogador japonês tem uma outra forma de ler os jogos. Mas a nível mental somos superiores e podemos ser competitivos. Já mostrámos nos encontros do grupo que podemos vencer equipas japonesas e é isso que temos de repetir”, considerou.

Solidariedade nipónica

Por sua vez, o treinador dos Kashima Antlers, Go Oiwa, começou a conferência de imprensa por recordar os afectados pelo tufão Mangkhut. “Queremos mostrar a nossa solidariedade por todos os afectados pelo tufão, quer em Macau, quer nas jurisdições vizinhas. Nesta altura difícil, os nossos pensamentos estão com eles”, afirmou o técnico japonês. Apesar de nem Macau nem Hong Kong não terem registado vítimas mortais, nas Filipinas e no Interior da China houve quem não resistisse à passagem tufão.

Já sobre a partida, Go Oiwa vincou a vontade da equipa não sofrer qualquer golo e de impor o seu jogo. O técnico japonês alertou também para os perigos da equipa jogar demasiado à defesa e deixar-se surpreender.
O encontro está agendado para esta noite. A Associação de Futebol de Macau distribui, no sábado, cinco mil bilhetes para o encontro, que foram todos levantados por residentes em cerca de duas horas.

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