Saúde | Medicação Tradicional Chinesa adapta-se à regulamentação em Portugal

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] adaptação da medicina tradicional chinesa às necessidades de regulamentação do mundo ocidental vai estar em foco nas quartas jornadas de cultura de medicina tradicional chinesa, na sexta-feira e no sábado, em Lisboa.

O percurso de modernização das ancestrais técnicas de promoção de saúde, com componentes tradicionais e culturais, e a abertura ao mundo ocidental vai cruzar-se com o debate sobre a regulamentação em Portugal do exercício legal das terapias complementares.

O encontro, promovido pelo Instituto de Medicina Tradicional (IMT), vai decorrer no Centro Científico e Cultural de Macau.

Sob o tema “Da tradição à modernidade”, esta quarta edição conta com o apoio institucional do Parque Científico de Medicina Tradicional Chinesa do Governo de Macau e do Comité para a Promoção e Regulamentação da Medicina Tradicional Chinesa da World Federation of Chinese Medicine Societies.

Em Setembro, no fórum de cooperação de Medicina Tradicional Chinesa, o secretário para a Economia e Finanças de Macau, Lionel Leong, afirmou que um dos objectivos do Governo é melhorar a certificação e regulamentação desta indústria nos próximos anos.

A OMS criou em 2015, em Macau, o centro de cooperação de medicina tradicional chinesa, uma plataforma para a região se afirmar na formação de especialistas e na cooperação internacional.

A produção de medicamentos chineses em Macau registou um crescimento pelo terceiro ano consecutivo, com receitas no valor de 48,70 milhões de patacas, de acordo com dados oficiais de 2016.

Na China, ao longo de 2016, o valor da produção industrial de medicina tradicional foi de 865 mil milhões de yuan, tendo a sua difusão chegado a 183 países e regiões.

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