Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Japão culpa China pela “desinformação” sobre novo coronavírus [dropcap]O[/dropcap] Japão acusou hoje a China de “desinformação” sobre o novo coronavírus, expressando “profunda preocupação” em relação às reivindicações de Pequim no mar do Sul da China e nos ilhéus Senkaku/Diaoyu, disputados entre os dois países. No livro branco anual sobre a política de defesa, agora publicado, o Japão responsabilizou a China pela “propaganda” e “desinformação” sobre o novo coronavírus, que surgiu pela primeira vez no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, no centro do país. O Japão citou como exemplo os comentários na rede social Twitter de um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês que sugeriu em Março que o vírus tinha sido introduzido em Wuhan por militares americanos, ou a promoção de medicamentos chineses à base de ervas para tratar a doença. Pequim, acusou o Japão, tem também “continuado incansavelmente ações unilaterais para impor uma mudança no ‘status quo’ nas Ilhas Senkaku”, administradas por Tóquio, pode ler-se no livro. Os dois países reivindicam há séculos a soberania deste micro-arquipélago desabitado no mar da China Oriental, a que Pequim chama Diaoyu, e cujo fundo submarino se acredita ser potencialmente rico em hidrocarbonetos. Na segunda-feira, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse que as reivindicações de Pequim sobre os recursos no mar do Sul da China eram “completamente ilegais, tal como a campanha de intimidação para os controlar”. A Embaixada chinesa nos Estados Unidos denunciou imediatamente aquelas declarações como “acusações totalmente injustificadas”. O livro branco de defesa do Japão também menciona a ameaça norte-coreana, salientando que Pyongyang é agora capaz de miniaturizar ogivas nucleares para utilização em mísseis balísticos. As relações diplomáticas entre Tóquio e Pequim, que têm vindo a deteriorar-se desde o final de 2018, arrefeceram novamente nos últimos meses, num contexto de insatisfação de vários países com a forma como a China lidou com a crise provocada pela covid-19 e com o clamor internacional em relação à lei de segurança imposta a Hong Kong. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 569 mil mortos e infectou mais de 13 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Novo balanço dá conta do registo de 55 mortos causados por inundações [dropcap]P[/dropcap]elo menos 55 pessoas morreram e cerca de 10 estão desaparecidas no Japão, devido às chuvas intensas que provocaram inundações e deslizamentos de terras, desde o final da sexta-feira, anunciaram hoje as autoridades, em novo balanço. O anterior balanço apontava para pelo menos 50 mortos. O Japão permanece em alerta máximo, já que as chuvas torrenciais caíram agora no centro do país. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) tinha colocado as regiões de Gifu e Nagano em alerta máximo na manhã de hoje, mas por volta das 12:00 baixou o nível de alerta. “A precipitação nestas áreas está no auge”, disse um funcionário da JMA. “É bem possível que as catástrofes naturais já estejam em curso, especialmente em áreas declaradas de alto risco de deslizamentos de terras e inundações”, advertiu. Vastas áreas de Kyushu, a grande ilha no sudoeste do arquipélago, já tinham ficado submersas logo na manhã de sábado, devido às chuvas torrenciais que causaram vários inundações e deslizamentos de terra. As autoridades consideram provável que o número de mortos se agrave. As autoridades estão ainda a verificar se seis outras mortes estão ou não relacionadas com o mau tempo. Cerca de 80.000 socorristas tinham sido destacados para as áreas devastadas nos últimos dias, incluindo membros das Forças de Autodefesa Japonesas. Várias zonas afectadas já foram evacuadas e cerca de 1,4 milhões de pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas.
João Romão VozesSara [dropcap]C[/dropcap]omeçámos desde cedo a tentar fintar o covid, num permanente jogo de escondidas em que somos sempre nós a esconder-nos, ou um jogo do apanha, como lhe chamávamos em terras da raia algarvia, em que é sempre o vírus a apanhar. E nós a fugir, fugir sempre, fugir na medida do possível. Estávamos perto do epicentro desta propagação atroz que viria a enfiar em casa, ou nas barracas, parte muito significativa da população do planeta. Wuhan não será assim tão perto mas nas primeiras semanas de propagação em terras da China pouco se sabia sobre o inimigo que se ía instalando entre nós. Hokkaido, onde vivíamos na altura, é por acaso destino turístico particularmente atractivo para grupos alargados de viajantes chineses e ainda em Janeiro começaram a identificar-se os primeiros casos na região mais a norte do território japonês. Vivemos desde o primeiro momento com o medo desse poderoso e desconhecido inimigo, enquanto lia as piadas e comentários vagamente xenófobos que se iam produzindo sobre o assunto em terras europeias e outras, quer na imprensa, quer nas chamadas “redes sociais”. Hokkaido é uma grande ilha, quase do tamanho de Portugal, relativamente inóspita e por isso isolada. O clima é agreste e as contingências da geografia fazem com que seja o território mais a sul do planeta onde se fazem sentir os efeitos glaciares do Ártico. Ainda que a respectiva capital (Sapporo) tenha sensivelmente a mesma latitude que a cidade francesa de Bordéus, os invernos são longos e frios, com a neve a cobrir as ruas de Outubro a Abril, meio ano com os sons e as cores amortecidas pelo manto branco que cobre permanentemente a vida na cidade. Só no fim do século XIX a população japonesa se veio instalar nesta ilha e a cidade é um exemplo dessa modernidade, com amplas ruas e avenidas, infra-estruturas pesadas para tornar a vida confortável face às agruras do clima, uma zona urbana planeada e preparada para tornar confortável a vida humana num lugar improvável. Sapporo havia de se tornar a quinta maior cidade do Japão, com quase dois milhões de pessoas e uma universidade com mais de 20 mil alunos e um extraordinário campus em pleno centro da cidade. Coincidências da vida e vontades da alma trouxeram-me a este sítio, onde vivi e trabalhei durante algum tempo. Outras motivações trouxeram também o turismo chinês para esta ilha, este território vulcânico onde além de uma surpreendentemente confortável cidade se pode desfrutar da vastidão de magníficas paisagens naturais, de majestosas montanhas e férteis planícies, peixes e mariscos variados, abundantes e deliciosos, águas termais para repousar o corpo e a mente, fauna e flora diversificadas em terra, mar e água. São muitos, portanto, os turistas que procuram esta zona – e não é por isso surpresa que esta tivesse sido uma das primeiras e mais importantes portas de entrada do covid-19 no Japão: em meados de Fevereiro, Hokkaido era a região japonesa com mais casos de infecções, o governo regional decretou as emergências possíveis, e nós impusemo-nos o máximo auto-recolhimento: trabalho doméstico sempre que pudesse ser, compras com entrega ao domicilio e saídas reduzidas ao essencial, sempre com as devidas máscaras preventivas e evitando as concentrações humanas das estações e transportes públicos. As circunstâncias excepcionais a isso obrigavam. Essas circunstâncias haviam de se alterar, no entanto: por motivos profissionais, mudámos para o sul do Japão no início de Abril, já a propagação do covid tinha parecido controlada e começavam a notar-se os sinais de uma segunda ronda, com o aparecimento de novos surtos, aparentemente sem ligação com os anteriores. Instalámo-nos então em Hiroshima, a cidade mártir da segunda guerra mundial, esse símbolo urbano da importância da paz, até então relativamente poupado a uma epidemia que nessa altura ja era global. Ainda assim, o número de casos aumentava, os receios eram muitos e a nossa posição continuava vulnerável neste contexto adverso. Mais uma vez, só saídas essenciais e máximo de compras com entregas ao domicílio, ainda que eu fosse obrigado a deslocar-me diariamente à bela universidade onde comecei a trabalhar, usando transportes públicos felizmente quase vazios. Quando a epidemia ameaçou aumentar a intensidade as aulas passaram a ser dadas à distância, penoso exercício sobretudo quando não se tem contacto prévio com os alunos, e só em Junho voltaria a estar numa sala de aula, quando mais de um mês tinha passado sem qualquer caso de contágio na região. Foi então que nasceu a Sara, o motivo dos nossos cuidados extremos, das precauções máximas, do medo sistemático de que pudéssemos contaminar este fruto magnífico que tanto trabalho nos tinha dado a semear – e que nos obrigou a viver escondidos por tanto tempo, numa semi-clandestinidade facilmente suportável pela expectativa da sua chegada ao planeta, lá pelo princípio do verão, como tinha sido previsto pelos médicos, aliás com precisão matemática. A esses profissionais também devemos muito para que este inusitado acontecimento tivesse sido possível: gerar uma nova vida em contexto de adversidade máxima, quando é a morte que toma conta do planeta; abrir uma nova esperança quando se instalam o medo e a insegurança; semear o amor quando é o ódio a desconfiança que dominam as agendas quotidianas de políticas várias. A Sara está connosco desde esta semana e vamos dar-lhe mais do que tudo o que nos for possível, porque o possível é hoje muito pouco: é um mundo de competição desenfreada, com fracos espaços de solidariedade, em sistemática auto-destruição. É a esta decadente comunidade que a trazemos, num planeta cujos recursos parecemos prestes a esgotar mas cuja destruição aceleramos, ainda assim. Temos que lhe dar muito melhor do que temos e do que somos só para lhe devolver o que já nos ofereceu nos poucos dias que passou connosco: a evidência de que tudo afinal é possível, que tudo está por aprender, que tomar conta uns dos outros é nossa obrigação primordial e que viver melhor connosco e com quem nos rodeia é o programa mínimo para uma mudança máxima.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Japão decide levantar alerta sanitário em todo o país [dropcap]O[/dropcap] Governo do Japão decidiu hoje levantar o estado de alerta sanitário em Tóquio e quatro regiões do país, as últimas em que se mantinham as medidas instauradas para combater a pandemia da covid-19. O levantamento do estado de alerta, aconselhado por um grupo de especialistas que presta apoio ao Governo, deverá ser formalmente aprovado pelo Executivo nipónico ainda hoje, informou o ministro da Revitalização Económica japonês, Yasutoshi Nishimura, também responsável pelo grupo de trabalho que coordena a luta contra o novo coronavírus. Decretado há cerca de um mês, o alerta sanitário permanecia em vigor apenas em Tóquio, nas três províncias vizinhas (Chiba, Kanagawa e Saitama) e na de Hokkaido, a norte. Desde o início da epidemia, o Japão registou mais de 820 mortes e cerca de 16.550 casos de infecção, de acordo com dados divulgados pela Universidade norte-americana Johns Hopkins. A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 343 mil mortos e infetou mais de 5,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de dois milhões de doentes foram considerados curados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Médicos alertam sobre colapso dos serviços de urgência no Japão [dropcap]O[/dropcap]s serviços de urgência médica do Japão estão a “começar a colapsar” por falta testes de despistagem de covid-19 e escassez de equipamento de protecção sanitária pondo os profissionais em risco de contágio, alertaram hoje organizações médicas japonesas. Takeshi Shimazu, presidente da Associação Japonesa de Cuidados Primários, e Tetsuya Sakamoto, que dirige a Sociedade Japonesa de Emergência Médica, alertaram hoje, através de um depoimento gravado em vídeo, que a falta de centros de urgência está a provocar um aumento de pessoas internadas nos hospitais fazendo colapsar o serviço e as intervenções dos profissionais de saúde. “Não podemos operar normalmente e, nesse sentido, eu afirmo que os serviços de urgência estão a começar a colapsar”, disse Shimazu demonstrando preocupação em relação à falta de tratamentos aos doentes em situação considerada crítica. Inicialmente, o Japão mostrava sinais de controlo sobre a pandemia de covid-19 através da utilização de espaços específicos mas, segundo organizações médicas, a situação está a agravar-se com o aumento do número de pessoas contagiadas e a alegada falta de recursos. Especialistas indicam que os números sobre contágios são superiores ao balanço que é divulgado pelo Governo de Tóquio. Segundo o Ministério da Saúde do Japão morreram no país até agora 300 pessoas devido à covid-19, doenças provocada pelo novo coronavírus, e 12.400 estão infectadas. A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infectou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Japão declara estado de emergência para sete regiões, incluindo Tóquio [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarou ontem o estado de emergência, por um mês, para Tóquio e seis outras regiões do arquipélago face a uma recente aceleração do número de casos de covid-19 no país. O estado de emergência não permite às autoridades japonesas impor um confinamento rigoroso como noutros países, mas os governadores regionais em causa poderão instar a população a ficar em casa e pedir o encerramento temporário do comércio não essencial. “Face a uma situação que pode afetar gravemente a vida de cada um e a economia, decidi declarar o estado de emergência”, anunciou Abe perante uma comissão parlamentar. “A medida será suspensa logo que tivermos a certeza de que já não é necessária”, adiantou. Em causa estão a capital, Tóquio, e as três regiões dos seus subúrbios, a região de Osaka, que é a grande metrópole do oeste, e a sua vizinha Hyogo, assim como a de Fukuoka, na ilha de Kyushu (sudoeste). A decisão envolve cerca de 50 milhões de pessoas, o que representa cerca de 40% da população do país. O primeiro-ministro, que tinha anunciado a medida na segunda-feira, recordou que a mesma não levará a um “confinamento como no estrangeiro” e que o objetivo é “controlar a propagação do vírus, mantendo os serviços socioeconómicos essenciais, como os transportes públicos”. As autoridades contam essencialmente com a boa vontade dos cidadãos, que são na sua maioria favoráveis ao estado de emergência, segundo uma sondagem da cadeia privada TBS divulgada na segunda-feira. “É necessário pedir a completa cooperação de todos”, insistiu Abe, adiantando que “segundo os especialistas, se se fizer todos os esforços para reduzir os contactos em 70% a 80%, o número de infeções reduzir-se-á após duas semanas”. A pandemia de covid-19 continua limitada por enquanto no Japão, mas os casos têm aumentado bastante desde o final de março, fazendo recear uma saturação dos hospitais, o que levou o governo de Abe a intensificar a sua ação. O último balanço do Ministério da Saúde japonês, divulgado na segunda-feira, indicava que o país totalizava mais de 3.900 casos do novo coronavírus e 80 mortos. Representando o estado de emergência um golpe severo na economia do país, Abe anunciou também na segunda-feira um plano de ajuda recorde de 108 biliões de ienes, prevendo dotações para as famílias mais necessitadas e para as pequenas e médias empresas mais afectadas pela crise.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Contágio acelera em Tóquio apesar do apelo para ficar em casa [dropcap]O[/dropcap] governo de Tóquio anunciou hoje 143 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, um recorde diário que eleva o total na região para mais de 1.000, apesar do apelo à população para que fique em casa. A região metropolitana de Tóquio, a populosa e movimentada capital do Japão, regista 1.034 casos confirmados do novo coronavírus, o que faz dela o foco do surto no país, onde ao todo foram registados 3.743 casos, segundo dados oficiais reunidos pela televisão NHK. O número de novos casos diários em Tóquio ultrapassou pela primeira vez os 100 no sábado, culminando uma semana de crescimento sustentado, o que levou as autoridades a repetir o apelo aos cidadãos para trabalharem em casa, evitarem concentrações e abdicarem de todas as deslocações não-essenciais. Ao mesmo tempo, o número de doentes de covid-19 com sintomas graves ultrapassou o número de camas hospitalares disponíveis na capital, levando a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, a anunciar hoje a preparação de novos espaços, como centros de saúde ou hotéis, para receberem doentes. O Governo central tem manifestado disponibilidade para declarar o estado de emergência, mas aponta-o como medida de último recurso e, até agora, as autoridades têm-se limitado a apelar aos cidadãos para evitarem o contacto com outros e às empresas para aplicarem o teletrabalho. Em todo o país, as instalações públicas estão encerradas desde março e até meados de abril, assim como as escolas, fechadas desde fevereiro. Na sexta-feira entrou também em vigor a proibição de entrada no país a viajantes provenientes de 73 países e a imposição de quarentena de 14 dias a todos os outros viajantes. O Japão regista até ao momento quase 3.000 casos de infecção e 69 mortes, segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS). O novo coronavírus, que provoca a covid-19, já infectou cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 63 mil das quais morreram.
Hoje Macau China / ÁsiaAutor confesso do massacre de 19 deficientes condenado à morte no Japão [dropcap]O[/dropcap] autor confesso do maior massacre no Japão nos últimos 75 anos, o de 19 pessoas deficientes, foi condenado hoje à morte e durante o julgamento insistiu que a felicidade das suas vítimas foi a sua motivação para os crimes. O Tribunal Distrital de Yokohama condenou Satoshi Uematsu, de 30 anos, à pena de morte pelo assassínio de 19 moradores de um centro para deficientes em Sagamihara, a cerca de 50 quilómetros a oeste de Tóquio. Uematsu entrou na madrugada de 26 de julho de 2016 num centro dedicado a pessoas com problemas mentais e, depois de imobilizar a equipa de funcionários que estava no local, esfaqueou os residentes enquanto estes dormiam. O ataque durou cerca de 50 minutos, durante os quais matou 19 pessoas com idades entre 19 e 70 anos e feriu outras 24, de um total de 149 pessoas com deficiências que residiam nas instalações. O japonês também foi acusado de causar ferimentos a dois dos cinco funcionários do centro a quem amarrou antes do ataque. O autor do crime, que tinha trabalhado no centro três anos e meio e morava a apenas 500 metros, escolheu como vítimas alguns dos pacientes com maior grau de deficiência, segundo o seu próprio relato. Uematsu entregou-se numa esquadra perto da sua residência carregando três das facas usadas no ataque. Em declarações à polícia e no julgamento, insistiu que sua motivação era “salvar” as suas vítimas e torná-las “felizes”. Na decisão, o juiz do Tribunal Distrital de Yokohama, que presidiu o julgamento, Kiyoshi Aonuma, disse que, embora pudesse “entender o sentimento” que motivou o ataque, a decisão leva em consideração “a enorme crueldade” do crime e a sua “grave” consequência”, de acordo com trechos do texto difundidos pelo canal público de televisão NHK. “A sua maneira de pensar sobre várias pessoas com deficiência baseia-se na sua experiência de trabalho. Não podemos dizer que seja um pensamento patológico”, disse Aonuma, referindo-se à responsabilidade criminal do acusado, cujas capacidades mentais foram avaliadas pela sua defesa durante o processo. Uematsu não se arrependeu do assassínio depois de se render nem durante o julgamento e em audiências nos últimos meses, garantindo, antes que a decisão fosse conhecida, que ele não recorreria. Quando o juiz Aonuma estava a preparar-se para encerrar a sessão, o condenado pediu para dizer algumas palavras, mas não lhe foi permitido. O caso de Sagamihara é o maior massacre cometido no Japão desde o final da Segunda Guerra Mundial e chocou e indignou o país, onde alguns acreditavam que a tragédia poderia ter sido evitada. Meses antes do evento, em fevereiro, Uematsu enviou uma carta que chegou à polícia, detalhando o seu plano e dizendo que o seu objetivo era “alcançar um mundo em que pessoas com múltiplas deficiências pudessem ser sacrificadas”, já que enfrentavam uma vida “extremamente difícil”. Uematsu também comunicou os seus planos a colegas de trabalho e conhecidos, pelo que foi investigado pela polícia e temporariamente internado num centro psiquiátrico. O homem foi libertado após doze dias, depois de os psiquiatras concluírem que a sua condição mental havia melhorado. Isso, juntamente com o facto de Uematsu começar a usar drogas como haxixe naquela altura, levou a defesa de Uematsu a alegar distúrbios mentais que o impediriam de responder criminalmente, mas o argumento foi rejeitado pelo tribunal. Uematsu junta-se ao smais de cem presos que aguardam no corredor da morte que a sua sentença seja executada no Japão.
Hoje Macau SociedadeJapão | Visitantes de Macau sujeitos a quarentena [dropcap]Q[/dropcap]uem chegar ao Japão vindo de Macau, Hong Kong, Interior da China e Coreia do Sul terá de cumprir quarentena de duas semanas num hospital, ou outras instalações a designar, antes de ter permissão para entrar no país, alertou ontem o primeiro-ministro Shinzo Abe. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira. “Estamos a fortalecer as medidas de quarentena de pessoas vindas da China e Coreia do Sul para impedir a propagação do vírus e apaziguar as preocupações das pessoas”, declarou Shinzo Abe, citado pelo Nikkei Asian Review. O primeiro-ministro nipónico acrescentou que o Japão “atravessa um período crucial”, e que “é muito importante não hesitar e tomar medidas com determinação nas fronteiras. “Vamos implementar acções agressivas”.
admin SociedadeJapão | Visitantes de Macau sujeitos a quarentena [dropcap]Q[/dropcap]uem chegar ao Japão vindo de Macau, Hong Kong, Interior da China e Coreia do Sul terá de cumprir quarentena de duas semanas num hospital, ou outras instalações a designar, antes de ter permissão para entrar no país, alertou ontem o primeiro-ministro Shinzo Abe. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira. “Estamos a fortalecer as medidas de quarentena de pessoas vindas da China e Coreia do Sul para impedir a propagação do vírus e apaziguar as preocupações das pessoas”, declarou Shinzo Abe, citado pelo Nikkei Asian Review. O primeiro-ministro nipónico acrescentou que o Japão “atravessa um período crucial”, e que “é muito importante não hesitar e tomar medidas com determinação nas fronteiras. “Vamos implementar acções agressivas”.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado [dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas. Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga. Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes. Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão. Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro. “[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp). “De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas. O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong. O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato. Linhas suspensas O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira. Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento. Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei. A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.
admin China / ÁsiaJapão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado [dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas. Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga. Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes. Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão. Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro. “[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp). “De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas. O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong. O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato. Linhas suspensas O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira. Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento. Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei. A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.
Hoje Macau China / ÁsiaPapa confessa ao imperador Nahurito que os pais choraram por Hiroshima [dropcap]O[/dropcap] Papa Francisco contou ontem ao novo imperador do Japão Nahurito durante um encontro no palácio imperial que os seus pais choraram quando caiu a bomba nuclear em Hiroshima em 1945, segundo fontes oficiais. De acordo com fontes da Casa Real, o Papa contou que tinha 9 anos na altura e lembra-se de ter visto os pais a chorar quando ouviram notícias sobre as bombas atómicas. As mesmas fontes informaram que o imperador, que não esteve acompanhado pela imperatriz Masako, agradeceu ao Papa pela reunião que teve de manhã com as vítimas do sismo de Fukoshima, que causou um enorme tsunami. O Papa e o imperador discutiram também o meio ambiente e a importância da água, tendo Francisco explicado que a crise ambiental é muito difícil de resolver porque está ligada à economia e acrescentou que é por isso que se diz que a água causará o próximo conflito. O Papa deu a Naruhito um mosaico feito pela fábrica do Vaticano que reproduz uma vista do Arco de Tito, em Roma, pelo pintor Filippo Anivitti. O Papa e Naruhito tiveram uma reunião no Vaticano em 2016, quando este ainda não era imperador. Mensagem central Neste terceiro dia de sua visita ao Japão, Francisco também vai encontrar-se também com o primeiro-ministro Sinzho Abe. O Papa iniciou no sábado uma visita ao Japão, segunda etapa da sua deslocação à Ásia, para divulgar uma mensagem sobre o desarmamento nuclear. Francisco é o chefe da igreja católica que mais condenou o uso de armas nucleares e falou sobre o tema no domingo em Nagasaki e Hiroshima, cidades destruídas pelas bombas atómicas lançadas pelos Estados Unidos em 1945. As bombas atómicas lançadas em Hiroshima (6 de Agosto) e em Nagasaki (9 de Agosto) mataram mais de 220 mil pessoas, e provocaram a capitulação do Japão e o fim da segunda Guerra Mundial, em 15 de agosto de 1945.
Hoje Macau China / ÁsiaImperador japonês entronizado em cerimónia com 2.000 convidados [dropcap]O[/dropcap] imperador Naruhito do Japão, em funções desde Maio devido à abdicação inédita do seu pai, será entronizado esta terça-feira numa cerimónia que conta com a presença de aproximadamente dois mil convidados. O novo soberano, de 59 anos, tornou-se o 126.º Imperador do Japão em 1 de Maio, no dia seguinte ao pai, Akihito, de 85 anos, ter abdicado, uma decisão inédita nesta dinastia de mais de dois séculos. Akihito anunciou em Agosto de 2016 que a sua idade e problemas de saúde o impediam de cumprir plenamente os seus deveres como imperador e, após esse anúncio na televisão, sucederam-se decisões políticas para a sua abdicação, possibilidade que não estava contemplada no quadro legal então em vigor, até que uma lei específica foi aprovada nesse sentido. Esta terça-feira decorre a cerimónia oficial que dará ao novo imperador o estatuto formal num evento semelhante a uma coroação nas monarquias ocidentais. Como parte de um dos rituais, que datam desde o século VII, Naruhito terá de se autoproclamar imperador do Japão numa das áreas mais majestosas do Palácio Imperial do Japão, cujas portas só são abertas em ocasiões como esta. Os historiadores afirmam que a entronização, nos dias de hoje, permite que o Governo exiba a monarquia para ganhar o apoio dos cidadãos e preserve a herança cultural do país. A cerimónia de terça-feira é a segunda de três que caracterizam o evento, sendo que a primeira foi em Maio, quando se concretizou o acto de sucessão ao Trono do Crisântemo. A última parte da cerimónia, um ritual altamente religioso e polémico conhecido como Grande Colheita, será em Novembro. Gastos em causa Alguns especialistas questionaram o gasto com as cerimónias religiosas que rondam os 130 milhões de euros. A cerimónia terá a duração de 30 minutos, culminando com a autoproclamarão do imperador diante de cerca de dois mil convidados. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, após discursar e felicitar brevemente o novo monarca, liderará as três saudações gritando “banzai” em honra do imperador. Tradicionalmente segue-se um desfile ao longo dos 4,6 quilómetros que separam o palácio da residência imperial de Akasaka, mas esta parte da cerimónia foi adiada para 10 de Novembro devido aos estragos provocados pelo tufão Hagibis este mês em Tóquio. O novo casal real foi bem recebido pelo público japonês, ainda que a Imperatriz, Masako, tenha sofrido durante mais de 10 anos de transtorno de adaptação, após o nascimento da única filha do casal e após sofrer pressões para produzir um rapaz. Cavaco presente Naruhito estudou história, toca viola e é um especialista em transporte de água que estudou em Oxford e Masako é uma ex-diplomata que estudou em Harvard. Para comemorar a ocasião, o Governo vai conceder perdões a cerca 550 mil pessoas condenadas por pequenos delitos como infracções rodoviárias ou fraude eleitoral. Quando o avô de Naruhito morreu em 1989, mais de 10 milhões de pessoas foram perdoadas e 2,5 milhões foram amnistiadas quando o seu pai assumiu o trono. Na entronização estarão representantes de mais de 200 países, entre os quais diplomatas, políticos e membros da realeza, contando mais de 2 mil convidados e 70 chefes de Estado. A Presidência da República Portuguesa decidiu enviar o ex-Presidente Aníbal Cavaco Silva, “atendendo às muito antigas e amistosas relações entre Portugal e o Japão” para representar o país. Na cerimónia estarão personalidades como o Rei Felipe VI de Espanha, o príncipe Carlos do Reino Unido, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, o actual presidente brasileiro Jair Bolsonaro, o vice-presidente chinês Wang Qishan, a secretária dos Transportes dos EUA Elaine Chao, a Alta Representante da EU para Política Externa e Segurança Frederica Mogherini, entre outras figuras de destaque.
Hoje Macau China / ÁsiaOsaka | Mais de 30 portugueses retido após passagem do Hagibis [dropcap]U[/dropcap]m grupo de mais de 30 portugueses ficou retido este fim de semana em Osaka, na sequência da passagem do tufão Hagibis pelo Japão, apesar de não terem sido registados grandes incidentes nesta cidade. “Ficámos retidos em Osaka. Somos um grupo cerca de 35 pessoas, onde se incluem dois guias – um português e uma japonesa. A guia japonesa já não está connosco, mas também não pode viajar para Tóquio. Nós tínhamos avião no sábado pelas 23:00, mas o aeroporto estava fechado. Os voos da Emirates para sábado e domingo foram cancelados”, avançou à Lusa, Isabel Parreira, um dos elementos do grupo. Porém, ao contrário do que tinha sido previsto pelas autoridades nipónicas, Osaka não foi afectada pela passagem do tufão, tendo-se registado apenas algum vento e chuva no sábado. “Ontem [sábado] choveu um pouco e o mercado tradicional estava fechado, apesar das grandes superfícies estarem abertas. O vento não era muito forte. Tínhamos alguns programas, inseridos na excursão, como a visita a um castelo, mas foram cancelados, porque o castelo estava encerrado”, explicou a turista portuguesa. Já ontem, o comércio voltou a estar em normal funcionamento, assim como as atrações turísticas e alguns aviões já sobrevoaram a cidade, tendo-se ainda registado um tempo “normalíssimo”. Devido à lotação dos aviões, o grupo conseguirá regressar a Portugal apenas entre quarta e quinta-feira, em dois voos diferentes, também operados pela Emirates. Isabel Parreira sublinhou ainda que a informação a quem têm tido acesso é muito escassa, tendo em conta as notícias que não são transmitidas em inglês e que não têm encontrado muitas pessoas a saber falar este idioma. “É muito estranho, nunca vi um sítio onde houvesse tão pouca gente a saber falar inglês”, relatou a portuguesa, acrescentando que apenas sabe que os principais estragos foram registados em Tóquio e que também foram causados alguns danos em Quioto, embora não consiga indicar a dimensão dos mesmos. Quanto a medidas de segurança e prevenção, Isabel Parreira sublinhou que o grupo não foi informado de nada, embora acredite que existam medidas pensadas, caso “a situação se complicasse”, tendo em conta o elevado número de tufões registados no Japão. “Estamos todos muito serenos. Não vi ninguém preocupado e estavam muitas pessoas pelas ruas. É como se não houvesse nenhum tufão. Sei que também houve um sismo, mas aqui não sentimos nada”, concluiu. Da devastação A passagem do tufão Hagibis, que atingiu este sábado o Japão, provocou pelo menos 33 mortos e 170 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. De acordo com as autoridades de resgate, outras 17 pessoas encontram-se desaparecidas. O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro. O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). As chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, afectando várias cidades e províncias como Negano. Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afectou também uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados. Em Kawagoe, o rio Ope deixou cerca de 260 pessoas presas num lar de idosos. Por sua vez, em Tóquio, o rio Tama também excedeu o seu limite, inundando os pisos térreos de vários edifícios, incluindo um hospital. Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Hoje Macau China / ÁsiaOsaka | Mais de 30 portugueses retido após passagem do Hagibis [dropcap]U[/dropcap]m grupo de mais de 30 portugueses ficou retido este fim de semana em Osaka, na sequência da passagem do tufão Hagibis pelo Japão, apesar de não terem sido registados grandes incidentes nesta cidade. “Ficámos retidos em Osaka. Somos um grupo cerca de 35 pessoas, onde se incluem dois guias – um português e uma japonesa. A guia japonesa já não está connosco, mas também não pode viajar para Tóquio. Nós tínhamos avião no sábado pelas 23:00, mas o aeroporto estava fechado. Os voos da Emirates para sábado e domingo foram cancelados”, avançou à Lusa, Isabel Parreira, um dos elementos do grupo. Porém, ao contrário do que tinha sido previsto pelas autoridades nipónicas, Osaka não foi afectada pela passagem do tufão, tendo-se registado apenas algum vento e chuva no sábado. “Ontem [sábado] choveu um pouco e o mercado tradicional estava fechado, apesar das grandes superfícies estarem abertas. O vento não era muito forte. Tínhamos alguns programas, inseridos na excursão, como a visita a um castelo, mas foram cancelados, porque o castelo estava encerrado”, explicou a turista portuguesa. Já ontem, o comércio voltou a estar em normal funcionamento, assim como as atrações turísticas e alguns aviões já sobrevoaram a cidade, tendo-se ainda registado um tempo “normalíssimo”. Devido à lotação dos aviões, o grupo conseguirá regressar a Portugal apenas entre quarta e quinta-feira, em dois voos diferentes, também operados pela Emirates. Isabel Parreira sublinhou ainda que a informação a quem têm tido acesso é muito escassa, tendo em conta as notícias que não são transmitidas em inglês e que não têm encontrado muitas pessoas a saber falar este idioma. “É muito estranho, nunca vi um sítio onde houvesse tão pouca gente a saber falar inglês”, relatou a portuguesa, acrescentando que apenas sabe que os principais estragos foram registados em Tóquio e que também foram causados alguns danos em Quioto, embora não consiga indicar a dimensão dos mesmos. Quanto a medidas de segurança e prevenção, Isabel Parreira sublinhou que o grupo não foi informado de nada, embora acredite que existam medidas pensadas, caso “a situação se complicasse”, tendo em conta o elevado número de tufões registados no Japão. “Estamos todos muito serenos. Não vi ninguém preocupado e estavam muitas pessoas pelas ruas. É como se não houvesse nenhum tufão. Sei que também houve um sismo, mas aqui não sentimos nada”, concluiu. Da devastação A passagem do tufão Hagibis, que atingiu este sábado o Japão, provocou pelo menos 33 mortos e 170 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. De acordo com as autoridades de resgate, outras 17 pessoas encontram-se desaparecidas. O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro. O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). As chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, afectando várias cidades e províncias como Negano. Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afectou também uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados. Em Kawagoe, o rio Ope deixou cerca de 260 pessoas presas num lar de idosos. Por sua vez, em Tóquio, o rio Tama também excedeu o seu limite, inundando os pisos térreos de vários edifícios, incluindo um hospital. Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Hoje Macau China / ÁsiaSeul retira oficialmente o Japão da lista preferencial de comércio [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul retirou ontem oficialmente o Japão da sua lista de parceiros comerciais preferenciais, após a mesma medida ter sido aplicada por Tóquio, num agravamento de tensões diplomáticas entre os dois países. A medida já tinha sido anunciada pela quarta maior economia da Ásia, com o Governo sul-coreano a alegar “problemas nos controlos de exportação de materiais sensíveis”, mas só ontem entrou em vigor. A saída do Japão da chamada “lista branca” de Seul prevê mais obstáculos burocráticos para o transporte de mercadorias. A título de exemplo, as empresas nacionais que exportam bens estratégicos para o arquipélago deverão apresentar cinco documentos (em vez de três) para obter aprovação na alfândega sul-coreana, o que estende o processo burocrático de cinco para cerca de 15 dias. Na mesma moeda A medida surge depois depois do Japão ter activado, em Julho, restrições às exportações de materiais químicos básicos para a fabricação de telas e chips de memória. E de ter retirado, mais tarde, a Coreia do Sul da lista de parceiros comerciais preferenciais, por suspeitar que não foram aplicadas medidas de segurança suficientes no sector tecnológico. As autoridades sul-coreanas acreditam que os controlos do Japão são retaliações por decisões judiciais, algo que o governo japonês negou. No final de 2018, o Supremo Tribunal sul-coreano determinou que as empresas japonesas presentes na Coreia do Sul tinham de pagar compensações a cidadãos coreanos, ou aos herdeiros, escravizados por aquelas companhias durante a Segunda Guerra Mundial. Com base no tratado de 1965, o Japão, que colonizou a península coreana entre 1910 e 1945, entregou 300 milhões de dólares às vítimas, dinheiro que a ditadura militar de Park Chung-hee não fez chegar a todas, motivo que levou milhares de pessoas a denunciar recentemente a situação às autoridades sul-coreanas.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão denuncia incursão de navios chineses em águas territoriais nipónicas [dropcap]O[/dropcap] Japão denunciou ontem uma incursão de navios chineses em águas territoriais sob administração nipónica, o terceiro incidente do género registado em menos de um mês nas remotas Ilhas Senkaku. De acordo com o canal de televisão público NHK, que cita fontes da Guarda Costeira do Japão, quatro navios da Marinha Chinesa entraram nas águas de Senkaku esta segunda-feira de manhã. A incursão, que durou cerca de uma hora e meia, ocorreu em águas próximas da Ilha Uotsuri, a maior do arquipélago, que é desabitada e que está localizada no sudoeste do Japão. Os navios chineses deixaram a área depois de receberem avisos da Guarda Costeira do Japão, de acordo com a NHK. Incidentes semelhantes foram registados a 25 e 29 de Agosto. O Japão mantém uma disputa com Pequim sobre a soberania de Senkaku (Diaoyu em chinês), administrada por Tóquio, mas reivindicada por Pequim. A tensão entre os dois países aumentou após a construção de ilhas artificiais e instalações militares por parte de Pequim, no Mar do Sul da China. A China reivindica quase todo o Mar do Sul da China, apesar das reivindicações dos países vizinhos. Nos últimos anos, construiu sete recifes em ilhas artificiais, capazes de receber instalações militares. As novas ilhas ficam próximas de outras ocupadas pelo Vietname, Filipinas e Taiwan. Malásia e o Brunei são outros dos territórios que disputam a jurisdição sobre ilhas e recifes, ricos em pesca e potenciais depósitos de combustíveis fósseis.
Hoje Macau China / ÁsiaTufão no Japão deixa milhares de passageiros retidos no aeroporto [dropcap]C[/dropcap]erca de 17 mil passageiros ficaram esta segunda-feira retidos no aeroporto internacional de Narita, que serve a área metropolitana de Tóquio, devido a um tufão que provocou sérios constrangimentos no sistema de transporte público. Um total de 16.900 passageiros chegaram na segunda-feira a Narita, onde permaneceram várias horas devido à suspensão das ligações de comboio e de autocarro para a capital japonesa, a mais de 60 quilómetros do aeroporto. Os serviços foram entretanto retomados esta madrugada, de acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, que ainda assim dá conta de alguns atrasos. A passagem do tufão Faxai causou três mortos e dezenas de feridos no Japão e deixou cerca de 930 mil casas sem electricidade, segundo a mesma agência. O tufão atingiu sobretudo a área metropolitana de Tóquio.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Shinzo Abe sem votos suficientes para reforma constitucional [dropcap]A[/dropcap] coligação política do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, venceu as eleições parciais de domingo, mas sem conseguir os dois terços necessários na câmara alta do parlamento para levar avante uma reforma constitucional, foi ontem noticiado. Dos 124 lugares que foram a votos, 71 terão sido conquistados pelo conservador Partido Liberal Democrático, de Shinzo Abe, e pelo seu aliado político, Komeito, de acordo com os resultados compilados e divulgados pelo canal público de televisão NHK. As eleições de domingo foram convocadas para eleger metade dos parlamentares que compõem o Senado, a câmara alta do parlamento (Dieta) nipónico. A restante composição será eleita num escrutínio agendado para 2022. Assim, e apesar de garantir a maioria naquele órgão legislativo (141 lugares num total de 245), Abe não alcançou o número de assentos necessários para poder pressionar uma revisão constitucional. O objectivo de Abe é emendar a Constituição, adoptada após a Segunda Guerra Mundial, para alterar o carácter pacifista e também para que as forças militares, actualmente denominadas Forças de Autodefesa, tenham um papel mais activo. Esta alteração tem de ser aprovada por ambas as câmaras e submetida a referendo. Embora na câmara baixa, Abe e os aliados assegurem dois terços dos lugares, o mesmo não acontecer na câmara alta, desde a votação deste domingo. “A eleição para a câmara alta não foi realizada para ganharmos dois terços dos assentos, foi para manter a estabilidade”, relativizou Abe, em declarações a outra televisão nipónica.
Hoje Macau China / ÁsiaProjecções à boca das urnas no Japão dão vitória à coligação do primeiro-ministro Shinzo Abe [dropcap]A[/dropcap]s primeiras projecções à boca das urnas apontam que a coligação política do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, terá assegurado a maioria dos assentos parlamentares que estavam em jogo nas eleições legislativas parciais realizadas ontem no país. Shinzo Abe já reagiu às projecções, afirmando que os dados reflectem um mandato público para as políticas do seu Governo. “Acredito que o povo escolheu a estabilidade política, exortando-nos a seguir as nossas políticas e a realizar a diplomacia para proteger os interesses nacionais do Japão”, afirmou o político. As eleições foram convocadas para eleger metade dos parlamentares que compõem o Senado, a câmara alta do Parlamento (Dieta) nipónico. A restante composição será eleita num escrutínio agendado para 2022. Dos 124 lugares que foram ontem a votos, 63 terão sido conquistados pelo conservador Partido Liberal Democrático, de Shinzo Abe, e pelo seu aliado político, Komeito, segundo as primeiras projecções divulgadas pela agência noticiosa Kyodo e pelo diário Asahi. Tal resultado irá permitir à coligação governamental ocupar 130 dos 245 lugares que compõem o Senado nipónico e assim revalidar a sua ampla maioria neste órgão legislativo, segundo outra projecção avançada pela estação estatal japonesa NHK. Os resultados oficiais finais serão anunciados hoje, segundo as agências internacionais. As eleições estavam a ser encaradas como um barómetro do apoio público ao Governo de Shinzo Abe, que está no poder há seis anos e meio e está prestes a tornar-se num dos líderes políticos japoneses há mais tempo no executivo. Um novo aumento do imposto sobre o consumo, previsto para Outubro próximo, a reforma do artigo pacifista da Constituição japonesa, com o intuito de dar mais poderes ao exército nipónico, e a sustentabilidade do sistema nacional de pensões, foram alguns dos assuntos que dominaram a campanha eleitoral.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Suspeito de incêndio que matou 33 pessoas gritou “vocês vão morrer” [dropcap]O[/dropcap] suspeito do incêndio que devastou um estúdio de animação em Quioto e matou pelo menos 33 pessoas gritou “vocês vão morrer” e derramou um líquido inflamável, estando agora sob vigilância policial. De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), o oficial do departamento de bombeiros de Quioto, Kazuhiro Hayashi, confirmou as 33 mortes e acrescentou que outras 36 pessoas ficaram feridas, 10 das quais estão em estado grave. Hayashi disse que os bombeiros encontraram o maior número de vítimas no último andar do prédio de três andares, incluindo alguns que estavam nas escadas que levavam ao telhado. Dois dos mortos foram encontrados no primeiro andar, 11 no segundo andar e 20 no terceiro andar. De acordo com a imprensa japonesa, o suposto incendiário é um homem de 41 anos, que também ficou ferido no incêndio e hospitalizado. Os meios de comunicação japoneses relataram que o suspeito teria ateado fogo na porta da frente, forçando as pessoas a encontrarem outras saídas e retardando a sua fuga. Este incêndio foi o mais mortífero desde 2001, quando um outro incêndio matou 44 pessoas no distrito de entretenimento de Kabukicho, em Tóquio. Segundo a agência de notícias Efe, fontes policiais disseram que o suspeito já admitiu a culpa nos acontecimentos. “Testemunhas disseram que ouviram explosões no primeiro andar da Kyoto Animation e viram fumo”, segundo os bombeiros. “Ouvi duas explosões altas”, disse um homem no canal público japonês NHK. “Ele (o suspeito de atear o incêndio) disse: vocês vão morrer”, de acordo com outro testemunho. O incêndio aparentemente começou por volta das 9h30 da manhã de Macau, neste edifício, onde são produzidas séries de animação de televisão de sucesso. Cerca de 35 camiões de bombeiros e outros veículos foram enviados para o local. A Kyoto Animation é uma empresa que produz desenhos animados, cria personagens, projecta e vende produtos derivados de sua série de ‘manga’ (um tipo de banda desenhada com origem no Japão), incluindo Munto, Lucky Star, Melancolia de Haruhi Suzumiya e K-On! A empresa, que também inclui uma escola de animação, tem dois prédios de estúdios (incluindo um que foi incendiado) e está sediada em Quioto, no centro-sul do Japão. A companhia tem cerca de 160 funcionários. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, lamentou ontem as vítimas do incêndio em Quioto. “Eu expresso minhas condolências (…) e rezo pela mais rápida recuperação possível daqueles que ficaram feridos”, escreveu Abe numa mensagem publicada no Twitter.
Hoje Macau China / ÁsiaPortuguês detido em Tóquio com 69 cápsulas de droga que tinha ingerido [dropcap]U[/dropcap]m português foi detido na segunda-feira no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, Japão, por tentar contrabandear estimulantes que tinha ingerido, noticiou hoje a agência de notícias nipónica Kyodo, que cita uma fonte policial. A polícia divulgou que foram recuperados 673 gramas de estimulantes do corpo do português. A droga encontrada possui um valor de mercado estimado em 40 milhões de ienes, segundo as autoridades, e estava contida em 69 cápsulas. O homem de 42 anos viajava de Frankfurt para Tóquio e remeteu-se ao silêncio, segundo a polícia. As forças de segurança explicaram que foi obtido um mandado para recuperar as cápsulas depois de o português ter-se recusado a ser alvo de uma inspecção alfandegária em Haneda. Este acabou por ser submetido a uma TAC (Tomografia Axial Computadorizada) num hospital, que detectou os invólucros, e as cápsulas foram recuperadas nos dias seguintes.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira do G20 termina com apoio ao comércio livre e crescimento económico [dropcap]O[/dropcap]s países do G20 concluíram no sábado a cimeira daquele grupo com uma declaração de apoio “aos fundamentos do livre comércio” e ao “crescimento económico”, com as tensões globais como pano de fundo, segundo o Japão, que recebeu a reunião. Os líderes do G20 “concordaram na sua determinação em favorecer o crescimento económico” e mostraram “ansiedade e descontentamento no contexto da globalização” e pelo “sistema comercial global”, afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, numa conferência de imprensa no final da reunião de dois dias. O grupo “foi capaz de reafirmar os fundamentos do livre comércio”, segundo Abe, que sublinhou em particular o apoio do G20 a “alcançar mercados abertos, livres e não discriminatórios” e “um terreno de jogo justo”. “É difícil encontrar uma solução para tantos desafios globais de uma só vez, mas conseguimos mostrar uma vontade comum em muitas áreas”, afirmou o primeiro-ministro nipónico. Os mandatários também reconheceram os “claros riscos da desaceleração da economia global”, segundo Abe, adiantando que os países do G20 “estiveram de acordo na sua determinação em favorecer o crescimento económico” e “reformar a Organização Mundial do Comércio (OMC)”. O comunicado final acordado pelos líderes do G20 sublinha “a intensificação das tensões geopolíticas e comerciais”, mas no texto não se inclui qualquer menção ao auge do proteccionismo, no actual contexto de conflitos comerciais entre os Estados unidos e a China e outros países. “O crescimento global parece estar a estabilizar-se, e em geral espera-se um crescimento moderado mais à frente este ano e em 2020”, sublinha a declaração conjunta do G20, que também se compromete a “enfrentar os riscos” derivados das tensões anteriormente mencionadas e a “empreender mais acções” se for necessário. Entretanto, 19 dos 20 membros do G20 – sem os Estados Unidos – reafirmaram em Osaka o compromisso da “implementação completa” do acordo assinado em 2015 em Paris sobre a luta contra o aquecimento global. Os signatários concordam na “irreversibilidade” deste acordo, numa declaração final redigida em termos similares aos publicados no final do G20 no ano passado mas obtido com dificuldade devido à oposição de Washington.