João Luz Manchete SociedadeInflação | Preços com aumento anual de 0,59% em Setembro O Índice de Preços no Consumidor subiu 0,59 por cento em Setembro, em comparação com igual mês do ano passado e desceu ligeiramente em relação a Agosto. Os sectores da saúde e cultura registaram maiores subidas, enquanto transportes ficaram mais baratos O Índice de Preços no Consumidor (IPC) Geral médio do mês de Setembro subiu 0,59 por cento em termos anuais, segundo os dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em relação ao mês anterior, o IPC de Setembro desceu 0,09 por cento. Tendo em conta os 12 meses terminados em Setembro, a DSEC dá conta de uma subida anual de 0,98 por cento, face aos 12 meses imediatamente anteriores (Outubro de 2022 a Setembro de 2023). Durante o mês em análise, os preços dos sectores da recreação e cultura aumentaram 1,76 por cento, face a Setembro de 2023, enquanto na saúde os preços subiram 1,67 por cento. Porém, a secção com maior subida de preços foi a de produtos e serviços diversos (+2,74 por cento), que inclui serviços tão díspares como explicações e recepção de encomendas adquiridas em lojas online. Os dados da DSEC revelam que aumentos homólogos, mais contidos, nas secções de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, e a habitação e combustíveis, com subidas 0,89 por cento e 0,69 por cento, respectivamente, “devido ao acréscimo de preços das refeições adquiridas fora de casa e do gás de petróleo liquefeito”. Os dois lados No pólo oposto, a DSEC destaca a quebra anual de preços nos transportes, que caíram 3,51 por cento e dos equipamentos e serviços domésticos, que ficaram 0,5 por cento mais baratos. Em termos mensais, os preços dos transportes caíram 2,25 por cento, entre Agosto e Setembro, “graças ao decréscimo de preços dos bilhetes de avião e das excursões após as férias do Verão”. Também os preços da secção de recreação e cultura desceram 0,98 por cento em termos mensais, quase a mesma oscilação verificada na secção de vestuário e calçado (-0,92 por cento). Por seu turno, o índice de preços da secção dos produtos e serviços diversos (+1,13 por cento) e o da educação (+0,54 por cento) registaram subidas em termos mensais. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,11 por cento) também subiu, em termos mensais, em virtude do acréscimo de preços dos produtos hortícolas e das refeições adquiridas fora de casa.
Hoje Macau Manchete SociedadeInflação | Aceleração em Julho após quatro meses lentos As refeições compradas fora de casa foram um dos factores que mais contribuiu para o aumento do ritmo de crescimento dos preços. Também o aumento das propinas fez com que a vida se tornasse mais cara no mês passado O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 0,82 por cento em Julho, em termos anuais, após quatro meses consecutivos de abrandamento, sobretudo devido às refeições adquiridas fora de casa, foi anunciado na sexta-feira. Em Junho, o IPC tinha aumentado 0,64 por cento em termos anuais. De acordo com dados oficiais divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a principal razão para a aceleração foi um aumento de 2,1 por cento no custo das refeições adquiridas fora de casa. Num comunicado, a DSEC justificou a aceleração com uma subida de 5 por cento nos custos da educação, com os dados a mostrarem que as propinas do ensino superior cresceram 8,5 por cento. Além disso, o preço da gasolina e gasóleo para automóveis aumentou 5,9 por cento e os gastos com gás natural e electricidade subiram 4,4 por cento e 0,7 por cento, respectivamente. Por outro lado, as despesas com hipotecas de apartamentos subiram 0,4 por cento. Isto depois da Assembleia Legislativa de Macau ter aprovado, a 18 de Abril, o fim de vários impostos sobre a aquisição de habitações, para “aumentar a liquidez” no mercado imobiliário, defendeu na altura o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. O grande parceiro Com o aumento do número de visitantes, a região registou um acréscimo de 16,6 por cento no preço das joias, relógios e produtos feitos de ouro. Pelo contrário, os dados oficiais mostram uma queda de 15,6 por cento no preço da carne de porco, a mais popular entre os consumidores chineses. Com a progressiva retoma das ligações aéreas, Macau registou uma diminuição de 20,2 por cento no preço dos bilhetes de avião. Os voos directos regulares entre Macau e Xi’an, capital da província de Shaanxi, no noroeste da China, recomeçaram em 20 de Agosto, pela primeira vez desde o fim da pandemia da covid-19. O IPC da China continental, de longe o maior parceiro comercial de Macau, subiu 0,5 por cento em Julho. Foi o sexto mês consecutivo em que a China registou inflação em termos anuais, depois de, entre o final de 2023 e o início deste ano, ter registado uma tendência deflacionária, durante quatro meses. A deflação reflecte debilidade no consumo doméstico e no investimento e é particularmente gravosa, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. Macau registou deflação durante 10 meses consecutivos, entre Setembro de 2020 e Junho de 2021, no pico da crise económica causada pela pandemia.
Hoje Macau SociedadeInflação | Preços voltaram a subir em Junho O índice de preços no consumidor (IPC) em Macau subiu 0,64 por cento em Junho, em termos anuais, foi anunciado na sexta-feira. Este foi o quatro mês consecutivo em que se registou “um abrandamento do acréscimo” do IPC, indicou a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado. Os preços da educação, dos produtos e serviços diversos e da saúde registaram as maiores subidas, 5,06, 2,53 e 2,41 por cento, respectivamente, em termos anuais, de acordo com a mesma nota. Também os produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,99 por cento), a habitação (+0,59 por cento) e combustíveis (+0,59 por cento) aumentaram face ao mesmo mês do ano passado, em virtude do “acréscimo dos preços: das refeições adquiridas fora de casa, do gás de petróleo liquefeito e da electricidade, bem como ao aumento das rendas de casa”, acrescentou. Já o índice de preços da secção dos transportes, (-3,6 por cento), e o da recreação e cultura, (-0,65 por cento), baixou em termos anuais, referiu a DSEC. Em Junho, o IPC “desceu ligeiramente” 0,01 por cento, face a Maio deste ano, mas o IPC geral médio relativo ao primeiro semestre deste ano aumentou 0,98 por cento, relativamente a igual período do ano passado.
Hoje Macau Manchete SociedadeInflação | Maio desacelera para valor mais baixo em mais de um ano O Índice de Preços no Consumidor em Macau subiu 0,77 por cento em Maio, em termos anuais, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2023, quando a região ainda recuperava da pandemia. Os custos com educação e saúde foram os que registaram maiores subidas de preços A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) anunciou que durante o mês de Maio o Índice de Preços no Consumidor (IPC) cresceu 0,77 por cento face ao mesmo mês do ano passado, registando o valor mais baixo deste Fevereiro de 2023. Recorde-se que em Abril, o IPC tinha aumentado 0,92 por cento em termos anuais. Num comunicado divulgado na sexta-feira, a DSEC justificou a desaceleração com uma descida de 2,99 por cento no custo dos transportes e de 0,9 por cento nos preços da recreação e cultura. Além disso, os dados oficiais mostram uma queda de 15,6 por cento no preço da carne de porco, a mais popular entre os consumidores chineses. Ainda assim, Macau registou uma subida de 1,2 por cento nos preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, sobretudo devido a um aumento de 2,4 por cento no custo das refeições adquiridas fora de casa. Os gastos com gás natural e electricidade subiram 4,9 e 1,5 por cento, respectivamente, e o preço da gasolina e gasóleo para automóveis, aumentou 6,1 por cento. Por outro lado, os gastos com os cuidados de saúde aumentaram 2,76 por cento, o custo das propinas do ensino superior cresceu 8,5 por cento e o preço dos apartamentos subiu 0,3 por cento. Isto depois de a Assembleia Legislativa ter aprovado, em 18 de Abril, o fim de vários impostos sobre a aquisição de habitações, para “aumentar a liquidez” no mercado imobiliário, defendeu na altura o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. Durante os últimos 12 meses terminados em Maio, o índice de preços da secção da educação foi o que registou o maior crescimento anual, chegando aos 6,19 por cento, seguido pelos preços da recreação e cultura (+ 5,93 por cento) e do vestuário e calçado com 4,48 por cento. Efeitos secundários Importa também referir que IPC da China continental, de longe o maior parceiro comercial de Macau, subiu 0,3 por cento em Maio. Foi o quarto mês consecutivo em que a China registou inflação em termos anuais, depois de, no final de 2023 e no início deste ano, ter registado uma tendência deflacionária, também durante quatro meses. A deflação reflecte debilidade no consumo doméstico e no investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. Macau registou deflação durante 10 meses consecutivos, entre Setembro de 2020 e Junho de 2021, no pico da crise económica causada pela pandemia de covid-19. Com o fim das restrições impostas pelo combate à covid-19, a região registou uma diminuição de 29,6 por cento no preço dos bilhetes de avião e de 3,1 por cento no custo das excursões e hotéis no exterior.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Banco central não descarta nova subida de juros para travar inflação O governador do banco central do Japão disse ontem que poderá considerar uma mudança na política monetária, com uma nova subida de juros, se a recente desvalorização do iene causar uma aceleração da inflação. “Em comparação com situações passadas, as flutuações cambiais são mais suscetíveis de afectar os preços” ao consumidor, disse Kazuo Ueda, perante uma comissão do parlamento japonês. O líder do Banco do Japão (BoJ) acrescentou que “está a acompanhar de perto os movimentos recentes de depreciação do iene”. A moeda do Japão estava ontem a negociar numa faixa perto dos 154 ienes por dólar, depois de no final de Abril ter caído para 160 ienes, pela primeira vez há 34 anos. Isto depois do BoJ ter decidido, de forma unânime, manter a política monetária. Ueda admitiu ser possível que a inflação no Japão esteja actualmente mais dependente de alterações no mercado cambial e de movimentos “mais agressivos” das empresas na fixação de preços ou salários. “Em alguns casos, isto fará com que a inflação subjacente mude. Se tal situação ocorresse, seria necessária uma resposta de política monetária”, disse o governador do BoJ. O banco central do Japão subiu em Março a taxa de juro de referência a curto prazo, para 0,1 por cento, o primeiro aumento em 17 anos, mas um valor ainda muito longe das taxas nas outras principais economias mundiais. O iene tem vindo a desvalorizar-se acentuadamente face ao dólar, entre outras moedas, em grande parte devido a este diferencial. Um iene fraco tende a impulsionar o mercado de acções, uma vez que inflaciona as remessas estrangeiras dos exportadores, mas também aumenta os custos das importações de energia e matérias-primas, das quais o Japão é dependente.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Inflação subiu 1,09% em Março O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau subiu 1,09 por cento em Março, em termos anuais, foi anunciado na sexta-feira. Nos bens e serviços, os preços da recreação e cultura e da educação registaram as maiores subidas, mais 5,27 por cento e mais 5,05 por cento, respectivamente, em termos anuais, devido sobretudo ao acréscimo dos preços das excursões e dos quartos de hotel, assim como à subida das propinas do ensino superior, indicou a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+1,78 por cento) aumentou em termos anuais, em virtude do aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, acrescentou a DSEC. Os preços da secção da habitação e combustíveis (+0,22 por cento) também cresceu, devido ao acréscimo dos preços do gás de petróleo liquefeito. Por seu turno, o índice de preços da secção dos transportes (-3,31 por cento) e o das comunicações (-0,23 por cento) baixaram em termos anuais.
João Luz Manchete PolíticaInflação | Fevereiro com valor mais alto em quatro anos Devido “à normal elevação dos preços durante o Ano Novo Lunar”, o Índice de Preços no Consumidor do mês de Fevereiro subiu 1,46 por cento, o valor mais elevado desde Maio de 2020. Os preços da recreação e cultura, educação e saúde estão entre os sectores que registaram maior subida O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau subiu 1,46 por cento no passado mês de Fevereiro, em termos anuais, o valor mais elevado desde Maio de 2020, devido ao impacto do Ano Novo Lunar. Num comunicado emitido na sexta-feira, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) justificou a aceleração com “a normal elevação dos preços durante o Ano Novo Lunar”, que este ano calhou em Fevereiro, mas que no ano passado tinha sido em Janeiro. Importa referir que em Janeiro o IPC tinha aumentado 1,01 por cento em termos anuais. Mais de 1,3 milhões de pessoas visitaram Macau na semana do Ano Novo Lunar, entre 10 e 17 de Fevereiro, com a taxa média de ocupação hoteleira a atingir 95 por cento. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, o recreação e cultura (+11,92 por cento) e da educação (+5,05 por cento) tiveram os maiores crescimentos em termos anuais, graças ao aumento dos preços das excursões e dos quartos de hotel, assim como à subida das propinas do ensino superior, destaca a DSEC. A inflação registada nas secções do vestuário e calçado (+4,09 por cento) e da saúde (+3,18 por cento) subiram, em termos anuais, devido ao aumento dos preços do vestuário e das consultas externas. Outro lado da lua Em relação ao índice de preços de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, a DSEC revelou que em Fevereiro se registou uma inflação de 1,73 por cento, em termos anuais, “devido ao acréscimo dos preços das refeições adquiridas fora de casa”. Porém, o preço das refeições não subiu tanto devido ao “decréscimo dos preços da carne de porco”, que “compensou parte do acréscimo deste índice”. Pelo contrário, com o fim das restrições impostas pelo combate à pandemia, a DSEC deu conta da diminuição de 16,6 por cento no preço dos bilhetes de avião e uma descida de 1,8 no custo dos transportes, em termos anuais. Macau registou deflação durante 10 meses consecutivos, entre Setembro de 2020 e Junho de 2021, no pico da crise económica causada pela pandemia de covid-19. Com Lusa
Hoje Macau Manchete SociedadeInflação | Taxa desacelera para 0,94 por cento em 2023 No ano passado, o Índice de Preços no Consumidor aumentou 0,94 por cento em 2023, porém desacelerou face ao ano anterior, o que se deveu em grande parte a um abrandamento do pagamento das hipotecas imobiliárias O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau aumentou 0,94 por cento em 2023, menos 0,10 pontos percentuais do que no ano anterior, de acordo com dados oficiais divulgados na sexta-feira. A desaceleração deveu-se, sobretudo, a uma queda de 1,7 por cento no custo dos pagamentos das hipotecas imobiliárias, indicou em comunicado a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Isto, apesar de a Autoridade Monetária de Macau ter aprovado em Maio um aumento de 0,25 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, a décima subida desde Março de 2022, seguindo a Reserva Federal norte-americana. Além disso, houve uma diminuição de 14,1 por cento no preço dos bilhetes de avião, depois de Macau ter reaberto as fronteiras em 8 de Janeiro de 2023, após quase três anos de rigorosas restrições devido à política ‘zero covid’ durante a pandemia. Pelo contrário, o preço das refeições adquiridas fora de casa subiu 2,9 por cento, o custo do vestuário e calçado aumentou 3,9 por cento e os gastos das famílias do território com propinas do ensino superior cresceram 13,4 por cento. Subida do salário mínimo Além disso, com o levantamento da quarentena obrigatória à chegada a Macau, o custo de excursões e quartos de hotel no exterior aumentou 10,1 por cento, enquanto os salários dos empregados domésticos cresceram 3,4 por cento. De acordo com dados oficiais, a cidade tinha no final de Novembro mais de 25.700 trabalhadores domésticos, que estão excluídos do salário mínimo. O primeiro aumento do salário mínimo, para 7.072 patacas por mês ou 34 patacas por hora, entrou em vigor no passado dia 1 de Janeiro. Em Dezembro, o IPC em Macau aumentou 1,4 por cento em termos homólogos, o valor mais elevado desde Abril de 2020. A inflação foi 0,26 pontos percentuais mais elevada do que em Novembro, tendo acelerado pelo terceiro mês consecutivo. Em Macau vive-se um cenário que contrasta com o Interior, o maior parceiro comercial de Macau, que registou em Dezembro o terceiro mês consecutivo de deflação, ou seja, uma descida do IPC. O fenómeno reflecte debilidade no consumo doméstico e investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. Em Dezembro, o IPC em Macau aumentou 1,4 por cento em termos homólogos, o valor mais elevado desde Abril de 2020.
Hoje Macau SociedadeInflação | Taxa fixa-se em 1,16% em Novembro A taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,16 por cento em Novembro, contra 0,76 por cento no mesmo mês de 2022, de acordo com dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). “O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços das refeições adquiridas fora de casa, do vestuário e do gás de petróleo liquefeito, assim como pelo aumento das propinas escolares”, indicou a DSEC, em comunicado. No entanto, continuou o organismo, a queda dos preços da carne de porco e dos bilhetes de avião, bem como a diminuição das rendas de casa e dos salários dos empregados domésticos compensaram parte do crescimento do índice de preços. As autoridades indicaram também que o custo do vestuário e calçado, da educação e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiram 5,03 por cento, 5,02 por cento e 2,61 por cento, respectivamente, em termos anuais. Já os índices de preços das secções dos transportes, dos equipamentos e serviços domésticos, assim como da habitação e combustíveis diminuíram 3,26 por cento, 0,75 por cento e 0,50 por cento, respectivamente. Em Novembro, o índice de preços no consumidor subiu 0,03 por cento face ao mês de Outubro, quando a taxa de inflação foi de 1,10 por cento.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Taxa de inflação desacelera para 0,86% O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau aumentou 0,86 por cento em termos homólogos em Setembro, uma desaceleração após ter registado em Agosto o valor mais elevado em 10 meses, de acordo com dados divulgados na sexta-feira. A inflação acelerou, sobretudo, devido à subida do preço das refeições em restaurantes e do vestuário, assim como pelo aumento das propinas escolares, indicou em comunicado a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os dados revelam que o preço das refeições adquiridas fora de casa subiu 3,36 por cento, enquanto o custo do vestuário e calçado aumentou 5,5 por cento em termos homólogos, num mês que incluiu o início da chamada semana dourada do Dia Nacional da China, um dos picos turísticos do país. Também os gastos das famílias do território com propinas do ensino superior subiram 5,1 por cento em termos homólogos. Por outro lado, a DSEC estimou que o custo dos pagamentos das hipotecas imobiliárias diminuiu 1,22 por cento em Setembro, em comparação com igual mês de 2022.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Inflação subiu quase 1% em Agosto A taxa de inflação em Macau subiu 0,99 por cento durante Agosto face ao mesmo mês do ano passado, indicam dados oficiais divulgados na sexta-feira. “O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das excursões, dos quartos de hotéis e do vestuário”, bem como “das propinas escolares”, de acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). “Todavia, a diminuição das rendas de casa e a queda dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços”, acrescentou. Em Agosto, o índice de preços no consumidor cresceu 0,04 por cento face ao mês de Julho, referiu a DSEC.
Hoje Macau SociedadeInflação | Taxa sobe 0,78%, a vigésima subida mensal consecutiva A taxa de inflação em Macau voltou a subir em Julho pelo vigésimo mês consecutivo, num ciclo que começou em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia. Segundo os dados avançados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o índice de preços no consumidor cresceu em Julho 0,78 por cento, face ao mesmo mês do ano passado. Em relação a Junho deste ano, a inflação 0,06 por cento no mês em análise. A DSEC refere que o crescimento foi “impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços das refeições adquiridas fora de casa, excursões, quartos de hotéis, vestuário” e pelo aumento das propinas escolares. No pólo oposto, a DSEC destaca a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião, que “compensaram parte do crescimento do índice de preços”.
João Luz Manchete PolíticaInflação | Taxa sobe 0,8% em Junho, a 19º subida mensal consecutiva A taxa de inflação em Macau voltou a subir em Junho, o décimo nono mês consecutivo de crescimento. A subida foi impulsionada por propinas escolares, salários de empregados doméstico, refeições e quartos de hotel. Em contrapartida, os preços de bilhetes de avião e habitação caíram face a Junho do ano passado A taxa de inflação em junho em Macau subiu 0,8 por cento face ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados oficiais divulgados na sexta-feira. “O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão das propinas escolares e dos salários dos empregados domésticos, assim como pela subida dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; dos quartos de hotéis e do vestuário”, explicou em comunicado a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os maiores aumentos verificaram-se nos preços de bens e serviços, com os custos da educação a subirem 9,98 por cento, vestuário e calçado 5,44 por cento, recreação e cultura 5,38 por cento e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,64 por cento. Porém, os índices de preços das secções dos transportes, assim como da habitação e combustíveis baixaram 3,74 e 1,76 por cento, respectivamente. Comparação mensal Em termos mensais, o índice de preços no consumidor de Junho subiu 0,11 por cento, face ao verificado em Maio. A inflação verificada em Junho culmina um período de 19 meses de subidas sucessivas de um ciclo iniciado em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia. Na variação mensal dos preços, a DSEC destaca subida nas secções de vestuário e calçado, com o aumento de preços de 1,61 por cento, e da saúde, com a subida de 0,38 por cento, “graças ao acréscimo dos preços do vestuário de Verão e das consultas externas”. Apesar da descida de preços em termos anuais, entre Maio e Junho, os preços dos bilhetes de avião aumentaram 0,27 por cento. Em relação ao índice de preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, o aumento de 0,21 por cento foi impulsionado pela subida dos preços “dos produtos do mar e das refeições adquiridas fora de casa, apesar dos preços dos produtos hortícolas terem diminuído”, indicou a DSEC. Com Lusa
João Luz Manchete PolíticaEconomia | Pedido controlo da inflação e da taxa de juros As deputadas Ella Lei e Lo Choi In pediram ontem que o Governo dê prioridade à perda do poder de compra da população. Ella Lei afirmou que a taxa de inflação não corresponde ao que os residentes sentem na carteira, principalmente nos bens de primeira necessidade. Lo Choi In pediu mais uma ronda de cartão de consumo A perda do poder de compra da população da Macau esteve em destaque ontem no plenário da Assembleia Legislativa nas intervenções antes da ordem do dia, em particular através das deputadas Ella Lei e Lo Choi In. Apesar de reconhecer que a economia de Macau está a recuperar e que o desemprego de residentes desceu entre Fevereiro e Abril para 3,6 por cento, Ella Lei realçou que os rendimentos baixaram em vários sectores, como construção, venda por grosso, restauração, transportes e imobiliário. A juntar à perda de rendimentos, a deputada dos Operários afirmou que graças à inflação, “as despesas dos residentes aumentaram e o aumento das taxas de juro também agravou a pressão de muitas famílias”. Ella Lei recordou que “o Governo disse que ia valorizar o problema da inflação, mas também referiu várias vezes que a inflação em Macau não é alta, afirmação que está longe do que sente a população”. Neste capítulo, argumentou que apesar de em Abril o índice de preços no consumidor ter subido 0,85 por cento, os aumentos mais elevados registaram-se nas “despesas indispensáveis para a vida da população, como as despesas com alimentos e bebidas não alcoólicas, gás, equipamentos e serviços domésticos e combustíveis para veículos. Além disso, “apesar da redução dos preços da habitação e das rendas, é provável que os residentes que já adquiriram casa não vejam as despesas mensais imediatamente reduzidas”, concluiu a deputada, frisando que “a subida contínua das taxas de juro aumentou a pressão dos residentes no pagamento dos empréstimos à habitação”. Fome de patacas Face a este cenário, Ella Lei apelou à inspecção dos preços de produtos, mostrando-se incrédula face à inoperância do Governo. “O que é difícil de compreender é que a lei de protecção dos direitos e interesses dos consumidores já entrou em vigor há cerca de ano e meio, mas o Governo ainda não criou órgãos consultivos”. Por isso, mesmo perante a suspeita de preços irrazoáveis e flutuação anormal dos preços, não existe forma de combater estes fenómenos. Por sua vez, a deputada Lo Choi In sugeriu ao Governo que adopte “medidas mais eficazes para fazer face à subida dos preços dos combustíveis” e evite “a propagação dos efeitos da subida e da flutuação dos preços dos combustíveis no mercado”. Além disso, Lo Choi In considera fundamental que o Governo dê continuidade “às políticas favoráveis à vida da população, estudando a possibilidade de lançar, mais uma vez, o plano de benefícios de consumo por meio electrónico”.
Nunu Wu SociedadeConsumo | Fornecedores defendem que preços estabilizaram Depois da tendência crescente de inflação que afectou os preços dos produtos alimentares entre Janeiro e Abril deste ano, impulsionada pelo rápido aumento da procura depois de recuperada a normalidade fronteiriça, o presidente da Associação da União dos Fornecedores de Macau, Ip Sio Man, entende que os preços estabilizaram e atingiram a normalidade. Em declarações ao jornal Ou Mun, o responsável vincou que apesar de nas regiões vizinhas, se terem verificado incidentes de compras de alimentos desencadeadas por pânico o mesmo não aconteceu em Macau. Do ponto de vista das cadeias de fornecimento, Ip Sio Man apontou a estabilidade do fluxo de mercadorias vindas do Interior da China e dos países do sudeste asiático, de onde as remessas demoram menos de um mês a chegar a Macau. O dirigente associativo ressalva que os produtos vindos da Europa e América demoram cerca de três meses a chegar a Macau, período alargado que demonstra que a cadeia de fornecimento ainda não recuperou completamente. Outro aspecto salientado por Ip Sio Man, é a desigualdade de consumo no território, com as zonas turísticas a concentrarem quase todo o consumo, aliado às saídas mais frequentes para o exterior dos residentes locais. Estes factores enfraqueceram a actividade comercial nas zonas comunitárias, com especial incidência na venda de produtos de validade curta que passaram a demorar mais tempo a sair das prateleiras das lojas.
João Luz SociedadeTaxa de Inflação cresceu 0,85 por cento em Abril A taxa de inflação voltou a subir em Abril, crescendo 0,85 por cento face ao período homólogo do ano passado. A realidade demonstrada pelos dados dos serviços de estatística segue uma linha ascendente nos últimos 17 meses. A subida do mês passado foi impulsionada por propinas, salários de empregadas domésticas, preços de refeições, hotéis, fruta e gasolina A taxa de inflação em Macau cresceu 0,85 por cento em Abril, comparativamente a igual mês do ano passado, informou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A inflação verificada em Abril culmina um período de 17 meses de subidas sucessivas, ciclo iniciado em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia. “O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão das propinas escolares e dos salários dos empregados domésticos, assim como pela subida dos preços: das refeições adquiridas fora de casa, dos quartos de hotéis, da fruta e da gasolina”, lê-se no comunicado. No mês em análise, o índice de preços no consumidor geral subiu 0,15 por cento, face a Março de 2023. Os índices de preços das secções da recreação e cultura e do vestuário e calçado subiram 1,32 e 0,93 por cento, respectivamente, em termos mensais, graças à subida dos preços dos quartos de hotéis e ao lançamento do vestuário de Verão. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 0,41 por cento, em termos mensais, devido principalmente ao aumento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; dos produtos hortícolas e da fruta. Por seu turno, os índices de preços das secções dos transportes, dos equipamentos e serviços domésticos e das bebidas alcoólicas e tabaco diminuíram 0,52, 0,20 e 0,20 por cento, respectivamente, em termos mensais. O outro lado do espelho “Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços”, acrescentou a nota. A DSEC aponta ainda que, entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções da educação e dos equipamentos e serviços domésticos aumentaram 9,99 por cento e 4,68 por cento, respectivamente, em termos anuais. Porém, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou 1,97 por cento. No que diz respeito ao índice de preços no consumidor médio dos 12 meses terminados em Abril, subiu 0,99 por cento, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicou a DSEC.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Inflação mantém-se praticamente inalterada em Abril Sem grandes alterações a registar no mês passado, a taxa de crescimento económico vai provavelmente superar a meta oficial de 5 por cento O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, manteve-se praticamente inalterado, em Abril, ao registar um aumento homólogo de 0,1 por cento, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano. Já em Março, aquele indicador registou a menor taxa de crescimento homólogo dos últimos 12 meses, ao subir 0,7 por cento. Os dados divulgados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) da China ficaram 0,3 por cento abaixo do previsto pelos analistas. Depois de o IPC da China ter subido 2 por cento, no ano passado, Pequim estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 3 por cento para 2023. O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, caiu 3,6 por cento, uma queda mais acentuada do que a registada no mês anterior (-2,5 por cento), aprofundando a deflação em Abril. Dentro do IPC, os preços dos alimentos na China subiram em Abril 0,4 por cento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, depois de terem registado um aumento de 2,4 por cento em Março. Os preços não alimentícios subiram 0,1 por cento, no mês passado, abaixo do aumento de 0,3 por cento registado em Março. Os preços da carne de porco, a principal fonte de proteína animal na cozinha chinesa, subiram 4 por cento, em Março, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto os preços das frutas subiram 5,3 por cento, em termos homólogos, e os preços dos vegetais caíram 13,5 por cento. Excluindo os preços voláteis dos alimentos e energia, o principal indicador da inflação na China subiu 0,7 por cento, em Abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Regresso ao normal Na terça-feira, o banco britânico Standard Chartered alertou que a inflação na China pode ficar perto de zero nos próximos meses, já que o aumento no preço do petróleo no primeiro semestre de 2022 criou uma base de comparação alta. O banco reduziu a sua previsão para o IPC da China, em 2023, de 2,3 por cento para 1 por cento, devido à fraca procura e à queda nos preços da carne suína e do petróleo. No entanto, “com as taxas de juros já em mínimos históricos e uma taxa de crescimento que vai provavelmente superar a meta oficial de 5 por cento, não esperamos que o [banco central da China] corte as taxas de juros num futuro próximo”, disseram os economistas do Standard Chartered, num relatório.
Hoje Macau Manchete SociedadeInflação | Taxa mensal atinge valor mais elevado em um ano Os preços ao consumidor em Macau subiram 0,24 por cento em Janeiro, em comparação com o mês anterior, o valor mais elevado em um ano, segundo dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. A inflação foi empurrada, sobretudo, pela subida dos preços dos produtos alimentares Apesar de se manter abaixo de 1 por cento (0,77 por cento), a taxa de inflação registou em Janeiro o valor mensal mais elevado no período de um ano, com a subida de 0,24 por cento em relação a Dezembro do ano passado, segundo dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) em comunicado. Os dados revelam que o aumento no custo dos produtos alimentares foi a principal razão para a subida da taxa de inflação em Janeiro, que coincidiu com as férias do Ano Novo Lunar. O preço das refeições adquiridas fora de casa subiu 0,59 por cento, enquanto o custo dos produtos hortícolas aumentou 5,13 por cento, no mês em que Macau recebeu mais de um milhão de turistas, graças ao fim das restrições contra a pandemia da covid-19. Em termos homólogos, a taxa de inflação manteve-se inalterada, em 0,77 por cento, sobretudo devido a aumentos de 3,05 por cento no preço da electricidade e de 13,97 por cento no custo dos combustíveis, assim como uma subida de 11,63 por cento no salário das empregadas domésticas. Rendas e combustíveis A DSEC anunciou na terça-feira que o custo dos combustíveis para veículos em Macau tinha aumentado 20,8 por cento em 2022, seguindo a subida verificada no mercado internacional, sobretudo devido à invasão russa da Ucrânia. Por outro lado, a DSEC estimou que as rendas das habitações em Macau diminuíram 2,35 por cento em Janeiro, em comparação com igual mês do ano passado, enquanto o custo dos serviços de telecomunicações caiu 10,46 por cento. As rendas das habitações em Macau caíram 12,8 por cento no ano passado, sobretudo devido ao desemprego, mas deverão voltar a subir, entre 5 por cento e 10 cento em 2023, avançou na semana passada a imobiliária JLL.
Hoje Macau China / ÁsiaInflação | Taxa fechou 2022 nos dois por cento O índice de preços ao consumidor, o principal indicador da inflação na China, aumentou 1,8 por cento em termos homólogos em Dezembro, o que significa que subiu dois por cento durante o ano de 2022, segundo dados divulgados ontem. Os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística chinês confirmam que o aumento dos preços ao consumidor permaneceu abaixo do tecto de 3 por cento que Pequim tinha estabelecido como meta oficial para 2022. Por sua vez, o índice de preços ao produtor, que mede os preços industriais, caiu 0,7 por cento em termos homólogos em Dezembro, moderando assim o crescimento ao longo do ano para 4,1 por cento, segundo dados oficiais. O índice de preços ao consumidor tinha aumentado 1,6 por cento em termos homólogos em Novembro, mês em que o índice de preços ao produtor caiu 1,3 por cento. A evolução dos preços ao consumidor no mês passado coincidiu com as previsões mais difundidas entre os analistas, enquanto a dos preços industriais ficou abaixo, já que os especialistas esperavam uma contracção de 0,1 por cento. Na comparação mês a mês, o índice de preços ao consumidor permaneceu igual a Novembro enquanto o índice de preços ao produtor recuou 0,5 por cento. Na terça-feira, o Banco Mundial reviu em baixa a previsão para o crescimento económico da China para 2023, antecipando que seja de 4,3 por cento contra 5,2 por cento em Junho passado, devido à inflação, à subida das taxas de juro e à guerra na Ucrânia.
Hoje Macau Manchete SociedadeInflação agrava crise na importação de produtos portugueses A subida da inflação em Portugal está a dificultar a importação de produtos portugueses para Macau, negócio que já estava em apuros com a pandemia e a guerra na Ucrânia. Transporte, mão-de-obra e distribuição são factores que pesam na factura Empresários contactados pela Lusa alertam para o agravamento da crise no negócio da importação de produtos portugueses para Macau devido ao aumento da inflação. Os efeitos da pandemia de covid-19, primeiro, e os da guerra na Ucrânia, depois, já tinham atingido seriamente o sector, mas o crescimento da inflação piorou o cenário, que se traduz numa escalada de preços que não poupa o aluguer de contentores, pagamento de mão-de-obra e matérias-primas, explicam os importadores. Em Macau, a crise no sector agudizou-se muito por causa das medidas de prevenção pandémica que fizeram desaparecer turistas e, com eles, boa parte do mercado de consumo do qual dependiam os empresários ligados à importação de produtos portugueses. “O preço dos contentores, com a pandemia, e o facto de muitas vezes não cumprirem os prazos previstos, sobretudo para quem trabalha com produtos portugueses não congelados, era já um problema. A falta de turistas era outro, mais ainda para um sector como, por exemplo, de importação de vinho. Agora, com o aumento dos preços, tudo está pior”, lamenta António Alves, da Eurovinhos. O empresário da firma de Macau que importa para o território e para o sul da China continental queixa-se ainda do aumento do custo de matérias-primas como papelão e vidro, essenciais para a embalagem dos produtos, com significativo impacto no preço final. Pequenas latas Carlos Rodrigues, da F. Rodrigues (Sucessores) Limitada, também na área de importação de vinho e produtores alimentares, sublinha isso mesmo, mas acrescenta ao vidro e papelão, uma outra carência, a de alumínio, que afecta o sector das conservas. “Com tudo isto, temos de contar com o aumento dos custos de mão-de-obra, do combustível, que tem efeitos na distribuição, do preço dos contentores, embora esse esteja agora com uma tendência para diminuir. Mas a verdade é que há produtos que já foram aumentados duas vezes este ano. E alguns dos produtos praticamente aumentaram 40 por cento, como por exemplo o azeite”, pormenoriza. No momento em que a agência de notação financeira Fitch reviu em baixa as previsões para o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mundial para 1,4 por cento em 2023, tendo em conta a luta dos bancos centrais contra a inflação e as condições do mercado imobiliário chinês, as perspectivas de que o cenário melhore nos próximos tempos é visto com cautela pelos empresários. O mercado de Macau, muito dependente do mercado turístico da China continental, foi atingido por uma crise que não poupou os casinos, o grande motor da economia. Mas, garantem os empresários, a restauração e a compra de vinhos e de produtos portugueses vivia sobretudo dos turistas de Hong Kong. Só que há praticamente três anos que as viagens entre as duas cidades vizinhas passaram a ser uma ‘miragem’, com Macau ainda a manter a obrigatoriedade de uma quarentena à chegada ao território. “Este é um mercado muito dependente dos turistas de Hong Kong, porque não são os turistas da China continental que compram estes produtos”, assinala Carlos Rodrigues, ao mesmo tempo que lamenta a subida do desemprego e as muitas lojas e negócios fechados em Macau.
João Luz Manchete PolíticaApoios | Académico realça aspectos positivos e relativiza inflação O presidente do Instituto de Gestão de Macau acha que o novo cartão de consumo pode aliviar a pressão económica das famílias agravada com a paralisia resultante do último surto de covid-19. Tong Kai Chung afastou o fantasma da inflação devido ao subsídio de vida, sublinhando a preponderância de factores externos na subida dos preços O surto de covid-19 descoberto a 18 de Junho fechou a cidade e aprofundou uma crise que se vinha acentuando há mais de dois anos, o desemprego subiu e o produto interno bruto caiu a pique. Estes factores levaram o Governo a voltar a abrir os cordões à bolsa e a anunciar mais um apoio, denominado subsídio de vida, que se vai materializar em mais um cartão de consumo de 8.000 patacas distribuído por cada residente. Face a este panorama, o presidente do Instituto de Gestão de Macau, Tong Kai Chung, entende que o apoio pecuniário “pode aliviar com eficiência a pressão sentida pela população, ao mesmo tempo que promove a recuperação da economia de Macau”. O académico destacou ainda em declarações ao jornal Ou Mun a oportunidade da medida, que responde directamente ao aumento do desemprego e a quebra dos rendimentos familiares depois do surto mais recente de covid-19 e a forma como os apoios podem ajudar a estabilizar e dar confiança ao consumo, em particular ajudando as pequenas e médias empresas. Preços a escalar Sobre a possibilidade de mais uma ronda de cartão de consumo resultar num pico de inflação, Tong Kai Chung esclareceu que os estudos feitos sobre o fenómeno no passado apontam para a influência de factores externos na subida dos preços. O académico recorda que antes da pandemia a inflação era conduzida principalmente pela procura externa, mais concretamente através do consumo dos turistas. O presidente do Instituto de Gestão de Macau indica que mais recentemente as causas de inflação prendem-se com a subida global dos preços de matérias-primas e produtos alimentares. Portanto, Tong Kai Chung salienta que a pressão sobre os preços chega de outras regiões do globo, mas que a acção do Governo da RAEM pode equilibrar o efeito da inflação no orçamento das famílias. Recorde-se que o Governo anunciou a distribuição de uma nova ronda de 8 mil patacas, através de um programa que apelidou de “subsídio de vida com carácter de benefício generalizado para todos os residentes”, na passada sexta-feira. O programa entra em vigor no próximo dia 28 de Outubro e pode ser utilizado até 30 de Junho de 2023.
Hoje Macau SociedadeRedução de rendas e de preços de telecomunicações abrandam inflação A taxa de inflação homóloga em Macau abrandou em Agosto para 1,13 por cento, sobretudo devido a uma queda nas rendas das casas e nos preços dos serviços de telecomunicações, foi divulgado na sexta-feira. As rendas das habitações em Macau caíram 8,3 por cento em termos homólogos na primeira metade do ano, sobretudo devido ao “elevado desemprego”, segundo um relatório da imobiliária JLL. A taxa de desemprego subiu para 4,1 por cento entre Maio e Julho, o valor mais elevado desde 2005, embora o número de trabalhadores estrangeiros sem estatuto de residente tenha diminuído em quase 4.600 em Julho, mês em que Macau enfrentou o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia. Por outro lado, subiram os salários dos trabalhadores domésticos (mais 19,8 por cento) e os preços dos combustíveis (21,7 por cento) e das refeições fora de casa (1,7 por cento), indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas diminuiu 0,20 por cento, em termos mensais, graças à redução dos preços do peixe fresco e dos produtos hortícolas. A DSEC indicou ainda que na secção de bens e serviços o índice de preços dos transportes subiu em Agosto 5,94 por cento, em termos anuais. No capítulo dos serviços domésticos, importa recordar que em Abril deste ano, o território tinha levantado as restrições fronteiriças a trabalhadores das Filipinas, isenção mais tarde alargada à Indonésia – duas das principais fontes de trabalhadores domésticos para Macau. Recomeço de voos A companhia aérea Air Macau anunciou na semana passada o recomeço em 12 de Outubro dos voos directos com o Vietname, um outro importante país de origem dos trabalhadores domésticos na região chinesa. No entanto, ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China continental, quem chega do estrangeiro continua a ser obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, seguido de três dias de “autovigilância médica” que pode ser feita em casa. Em Agosto, o índice de preços no consumidor geral desceu 0,17 por cento comparativamente ao mês anterior, de acordo com a DSEC. Enquanto que em Julho, a taxa de inflação homóloga em Macau era de 1,38 por cento.
Hoje Macau PolíticaCombustíveis | Pereira Coutinho preocupado com a inflação O deputado Pereira Coutinho está preocupado com o aumento dos combustíveis, principalmente das botijas de gás. Numa interpelação divulgada ontem, o deputado aponta que entre Julho do ano passado e Março deste ano a botija de 13,5 quilogramas ficou 42 patacas mais cara. “Uma família que compre duas botijas de gás, uma para cozinhar e outra para a casa de banho, tem de pagar mais 84 patacas”, afirma o deputado. “O aumento também se reflecte, naturalmente, nas actividades económicas, por exemplo nos gastos dos restaurantes e no preço das refeições”, acrescenta. Para o legislador, os aumentos estão a levar à perda do poder de compra dos trabalhadores, numa altura em que há mais desemprego. Como tal, pergunta ao Governo quais são as previsões para a inflação, a nível do preço do gás, gasolina e gasóleo. José Pereira Coutinho pergunta ainda se existem planos para que as famílias mais carenciadas recebam apoios para fazer frente a estes encargos.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia chinesa | Inflação estabiliza e sobe 2,1% em Maio O índice de preços ao consumidor, o principal indicador da inflação na China, registou um crescimento homólogo de 2,1 por cento, em Maio, enquanto o índice de preços ao produtor, que mede a inflação no sector grossista, avançou 6,4 por cento. O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, que divulgou sexta-feira os dados, apontou para a melhoria da situação epidemiológica no país em Maio, face a Abril, quando a China registou os surtos mais graves de covid-19 desde o início da pandemia, e a “oferta abundante” no mercado, como factores que contribuíram para a “estabilização” do índice de preços ao consumidor. Os analistas previam um avanço de 2,2 por cento naquele índice. O índice de preços ao produtor avançou 8 por cento, em Abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior, pelo que o valor de Maio representa uma contração de 1,6 por cento, em relação ao mês anterior. Em 2021, os preços ao consumidor no país asiático aumentaram 0,9 por cento e no setor de vendas por grosso 8,1 por cento. Na comparação entre Abril e Maio, os preços ao consumidor caíram 0,2 por cento, sobretudo devido à queda dos preços dos alimentos, que caíram 1,3 por cento, em relação ao mês anterior. O estatístico do GNE Dong Lijuan explicou que a queda nos preços dos alimentos se deveu a uma “grande quantidade de vegetais frescos que entrou no mercado” e “logística mais fluida”, em Maio, quando as restrições impostas sobre a circulação de pessoas foram relaxadas em algumas áreas do país. O preço dos combustíveis cresceu significativamente: a gasolina e o gasóleo aumentaram 27,6 por cento e 30,1 por cento, em termos homólogos, respectivamente. Dong explicou que “o trabalho de prevenção e coordenação anti – pandemia da China” garantiu a “estabilização das cadeias de fornecimento” em alguns sectores-chave, o que contribuiu para a desaceleração do crescimento homólogo dos preços no sector grossista em Maio.