Inflação na China cresce 1% em Julho

O índice de preços ao consumidor (IPC) da China cresceu 1%, em Julho, em termos homólogos, indicou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.

Isto representa uma queda em relação aos dados do mês anterior, quando o IPC subiu 1,1%, embora fique acima do previsto pelos analistas, que previram um avanço de cerca de 0,8% do principal indicador da inflação.

Na comparação entre Junho e Julho, os preços ao consumidor subiram 0,3%, algo que o especialista do GNE Dong Lijuan atribuiu, em parte, ao efeito das enchentes e tufões em regiões importantes na produção agrícola doméstica, com o aumento dos custos de produção, armazenamento e transporte.

No entanto, na comparação homóloga, os preços dos alimentos caíram 3,7%, enquanto os preços dos produtos não alimentares subiram 2,1%. O GNE também divulgou o Índice de Preços ao Produtor, um indicador da inflação nas vendas a grosso, que cresceu 9%, em termos homólogos, em Julho.

Isto representou um avanço de 0,2%, em relação a Junho. Os preços industriais continuaram a ser influenciados pelo aumento do custo das matérias-primas.

9 Ago 2021

DSEC | Taxa de desemprego de 2,9% no último trimestre

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) anunciaram que a taxa de desemprego foi de 2,9 por cento no último trimestre, com o desemprego dos residentes a fixar-se em 3,9 por cento, um aumento de 0,2 pontos percentuais face ao período anterior.

No período em análise, de Dezembro de 2020 a Fevereiro deste ano, “a população desempregada era composta por 11.500 pessoas, mais 600 face ao período transato”. Segundo a nota da DSEC, “o número de empregados dos hotéis e similares decresceu”, tendo, no entanto, aumentado “o de empregados das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos”. A maioria dos desempregados à procura de novo emprego “trabalhou anteriormente no ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, assim como no ramo da construção”, apontou a DSEC.

As operadoras de casinos de Macau contrataram menos 86,6 por cento para o sector das lotarias e outros jogos de aposta, no último trimestre de 2020, devido ao impacto da pandemia, indicou a DSEC no início deste mês.

29 Mar 2021

Taxa de inflação de 0,19% no fim de Fevereiro

A taxa de inflação fixou-se em 0,19 por cento nos 12 meses terminados em Fevereiro, relativamente aos 12 meses imediatamente anteriores, segundo dados oficiais divulgados na sexta-feira.

Os aumentos mais significativos foram observados nos “índices de preços das secções da saúde (+3,67 por cento), da educação (+2,76 por cento) e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,29 por cento)”, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Durante o mês em apreço, a descida homóloga foi impulsionada pela quebra dos preços de excursões e hotéis durante a pandemia, decréscimo dos preços da gasolina e da carne de porco (elevados no ano passado), saldos do vestuário, queda dos preços dos serviços de telecomunicações e dos produtos hortícolas.

No entanto, alguns produtos registaram subida de preços, como joalharia, ourivesaria, consultas externas, transportes aéreos, serviços domésticos, o que levou ao abrandamento da diminuição do índice de preços.

No que diz respeito aos bens e serviços, o índice de preços da secção da recreação e cultura baixou 8,27 por cento, face a Fevereiro de 2020, enquanto os preços das comunicações, vestuário e calçado e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas diminuíram 7,64 por cento, 6,63 por cento e 1,24 por cento, respectivamente.

No cômputo geral, em Fevereiro, a taxa de inflação cresceu dois pontos percentuais em relação à verificada no mesmo período do ano passado.

22 Mar 2021

Economia | Inflação fixou-se em 1,96% em Agosto

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação de Macau fixou-se em 1,96 por cento nos 12 meses terminados em Agosto, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em comunicado, o organismo indicou que a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) médio deveu-se sobretudo ao aumento dos preços no sector da educação (+5,17 por cento), dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+4,73 por cento) e da saúde (+4,58 por cento).

A DSEC indica que em Agosto, o IPC subiu 0,03 em termos anuais, o aumento mais baixo desde Novembro de 2009. Os principais factores para o crescimento homólogo foram o aumento do preço da carne de porco fresca, das refeições adquiridas fora de casa, das consultas externas e das rendas de casa.

Em termos mensais, o IPC geral médio cresceu ligeiramente face a Julho. “O índice de preços da secção dos transportes subiu 0,55 por cento, em termos mensais, em virtude do aumento dos preços dos bilhetes de avião e das despesas dos serviços de manutenção e reparação dos veículos”, diz a nota. Por outro lado, o vestuário e calçado ficou mais barato devido aos saldos.

20 Set 2020

Inflação na China regista subida homóloga de 2,5% em Junho

[dropcap]O[/dropcap] índice de preços ao consumidor (IPC) da China, o principal indicador da inflação, registou um crescimento homólogo de 2,5%, em junho passado, informou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas do país asiático (GNE). O número está em linha com a previsão dos analistas e constitui um ligeiro aumento em relação a maio, quando aumentou 2,4%, face ao mesmo mês do ano anterior.

Ainda assim, trata-se do segundo menor aumento percentual desde abril de 2019, ilustrando o impacto económico das medidas de confinamento aplicadas na China para conter a pandemia da covid-19, no primeiro trimestre do ano.

Segundo o estatístico do GNE Dong Lijuan, os dados de junho devem-se ao “progresso na retomada dos negócios nas cidades”, além das políticas adoptadas “para garantir a oferta e estabilizar os preços”.

À semelhança dos meses anteriores, os dados do GNE revelaram que os principais protagonistas do aumento da inflação foram os alimentos, com uma subida de 11,1%, em relação a junho de 2019.

O preço da carne de porco, principal fonte de proteína animal na dieta chinesa, aumentou 81,6%, reflectindo os efeitos de uma peste suína que dizimou a produção doméstica da China a partir de meados de 2018.

O preço das frutas frescas caiu 29% e o dos ovos 13,6%, enquanto o dos legumes frescos aumentou 4,2%. O GNE indicou que o preço dos produtos não alimentares aumentou 0,3%, em relação ao ano anterior, e o dos bens de consumo 3,5%. O custo dos serviços aumentou 0,7%.

O custo dos cuidados médicos subiu 1,9%, em junho, o mesmo aumento observado na educação, cultura e entretenimento, enquanto os preços dos transportes e comunicações caíram 4,6%. O preço do vestuário caiu 0,4% e o da habitação 0,6%.

9 Jul 2020

Inflação fixa-se em 2,53% em Maio

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 2,53 por cento nos 12 meses terminados em Maio, relativamente a igual período do ano passado, de acordo com dados oficiais divulgados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em comunicado, o organismo indicou que a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) geral médio ficou a dever-se, sobretudo, ao crescimento dos preços relacionados com os sectores da educação (+5,33 por cento), produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+4,83 por cento) e da saúde (+4,05 por cento).

Em Maio, o IPC subiu 1,67 por cento em termos anuais, ainda assim, um registo inferior em 0,38 pontos percentuais relativamente ao fixado em Abril de 2020 (+2,05 por cento). Segundo a DSEC, o aumento em termos anuais foi impulsionado principalmente “pela ascensão dos preços da carne de porco fresca e das refeições adquiridas fora de casa, bem como pelo aumento das rendas de casa”.

Já em termos mensais, o IPC geral desceu 0,10 por cento, impulsionado pela baixa de preços do vestuário, calçado, bebidas alcoólicas e tabaco.

15 Jun 2020

Inflação | Taxa fixa-se em 2,86% em Setembro

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,86 por cento nos 12 meses terminados em Setembro, indicam dados oficiais ontem divulgados.
De acordo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no território deve-se, sobretudo, aos preços da educação (+5,83 por cento) e dos transportes (+5,03 por cento).
Em Setembro, o IPC subiu 2,73 por cento, em termos anuais, impulsionado “pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, da carne de porco fresca e dos automóveis, bem como pela ascensão das rendas de casa”, indicou a DSEC, em comunicado.
Nos nove primeiros meses do ano, o IPC em Macau cresceu 2,77 por cento, em relação ao período homólogo do ano anterior.
Milhões de porcos foram abatidos nos últimos meses um pouco por toda a Ásia devido a um surto de peste suína africana que está a ter efeitos inflacionários a nível mundial. Só na China, onde a carne de porco é parte essencial da cozinha, mais de um milhão de suínos foram abatidos desde que o primeiro caso de peste foi registado há um ano. Segundo dados publicados no mês passado pela imprensa estatal chinesa, o valor das importações de carne de porco registou uma subida homóloga de 66 por cento, entre Janeiro e Agosto.

22 Out 2019

Inflação | Taxa fixa-se em 2,86% em Setembro

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,86 por cento nos 12 meses terminados em Setembro, indicam dados oficiais ontem divulgados.

De acordo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no território deve-se, sobretudo, aos preços da educação (+5,83 por cento) e dos transportes (+5,03 por cento).

Em Setembro, o IPC subiu 2,73 por cento, em termos anuais, impulsionado “pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, da carne de porco fresca e dos automóveis, bem como pela ascensão das rendas de casa”, indicou a DSEC, em comunicado.

Nos nove primeiros meses do ano, o IPC em Macau cresceu 2,77 por cento, em relação ao período homólogo do ano anterior.

Milhões de porcos foram abatidos nos últimos meses um pouco por toda a Ásia devido a um surto de peste suína africana que está a ter efeitos inflacionários a nível mundial. Só na China, onde a carne de porco é parte essencial da cozinha, mais de um milhão de suínos foram abatidos desde que o primeiro caso de peste foi registado há um ano. Segundo dados publicados no mês passado pela imprensa estatal chinesa, o valor das importações de carne de porco registou uma subida homóloga de 66 por cento, entre Janeiro e Agosto.

22 Out 2019

Economia | Taxa de inflação fixa-se em 3% em Junho

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 3 por cento nos 12 meses terminados em Junho, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados. De acordo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) devido, sobretudo, aos preços da educação (+5,62 por cento) e dos transportes (+5,43 por cento).

Em Junho, o IPC subiu 2,6 por cento em termos anuais, “impulsionado, principalmente, pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, dos automóveis, da gasolina, da fruta e da carne de porco fresca, bem como pela ascensão das rendas de casa”, indicou a DSEC, em comunicado.

No segundo trimestre deste ano, o IPC cresceu 2,69 por cento, em relação ao trimestre homólogo do ano anterior. Este mês, Pequim anunciou que a inflação no gigante asiático cresceu 2,7 por cento em Junho, em termos homólogos, impulsionada pelo preço dos alimentos, em parte devido à peste suína que afecta o país.

23 Jul 2019

Preços | Inflação desacelera pelo 4.º mês consecutivo

[dropcap]A[/dropcap]inflação na China desacelerou pelo quarto mês consecutivo em Fevereiro ao subir 1,5 por cento em termos homólogos, face aos 1,7 por cento registados em Janeiro, de acordo com os dados oficiais divulgados sábado.

De acordo com o instituto nacional de estatística chinês, o índice de preços no consumidor (IPC) registou o seu ponto mais baixo desde Janeiro de 2018, embora esteja ainda longe de uma possível deflação.

Em Fevereiro, os preços dos alimentos subiram 0,7 por cento em termos homólogos, o que representa uma descida de 1,2 pontos percentuais face a Janeiro e que esteve ligada à queda de 4,8 por cento da carne de porco, que em Janeiro já tinha sofrido uma descida de 3,2 por cento.

Em relação aos produtos não alimentares, os preços cresceram 1,7 por cento em Fevereiro, o mesmo aumento do que o registado no mês anterior.

O aumento dos preços no sector da saúde, educação, entretenimento e arrendamento habitacional também contribuiu em 1,34 pontos percentuais para a taxa de inflação geral.

O índice de preços na produção, por sua vez, subiu 0,1 por cento em termos homólogos no mesmo mês, mantendo-se inalterado face a Janeiro, depois de ter desacelerado sete meses consecutivos.

 

 

11 Mar 2019

Taxa de inflação fixou-se em 3,11 por cento em Janeiro

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] taxa de inflação foi de 3,11 por cento nos 12 meses terminados em Janeiro, em relação a igual período do ano anterior, indicam dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nas secções do vestuário e calçado (+6,43 por cento) e dos transportes (+5,51 por cento). Face a Dezembro (+2,94 por cento), o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias, aumentou 0,10 pontos percentuais, segundo a DSEC.

Macau fechou 2018 com uma taxa de inflação de 3,01 por cento, traduzindo uma subida de 1,78 pontos percentuais. Um aumento que inverteu a tendência de descida registada desde 2015, ano em que caiu para 4,56 por cento.

27 Fev 2019

Economia | Taxa de inflação fixou-se em 2,93 por cento em Novembro

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,93 por cento nos 12 meses terminados em Novembro, em relação a igual período do ano anterior, indicam dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nos índices de preços das secções do vestuário e calçado (+6,18 por cento), dos transportes (+5,22 por cento), da saúde (+4,79 por cento) e da educação (+4,62 por cento). Só em Novembro, o IPC geral cifrou-se em 3,12 por cento em termos anuais, reflectindo uma descida de 0,23 pontos percentuais face ao de Outubro deste ano (+3,35%).

27 Dez 2018

Inflação | Taxa fixou-se em 2,81 por cento em Outubro

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,81 por cento nos 12 meses terminados em Outubro, em relação a igual período do ano anterior, indicam dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nos índices de preços das secções do vestuário e calçado (+5,7 por cento), dos transportes (+5,1 por cento), da saúde (+4,7 por cento) e da educação (+4,4 por cento).

Só em Outubro, o IPC geral cifrou-se em 3,35 por cento, traduzindo uma descida de 0,16 pontos percentuais em termos mensais.

22 Nov 2018

Taxa de inflação em Macau foi de 2,66% em Setembro

[dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,66% nos 12 meses terminados em Setembro, em relação a igual período do ano anterior, segundo dados oficiais divulgados hoje.

De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nos preços no vestuário e calçado (+5,47%), dos transportes (+4,79%) e da saúde (+4,73%).

Só em setembro, o IPC Geral cifrou-se nos 3,51, mais 0,19 pontos percentuais face a agosto (3,32%).

22 Out 2018

Economia | Macau regista taxa de inflação de 1,8 por cento em Abril

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 1,8 por cento no mês de Abril, indicam dados oficiais divulgados ontem. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nos preços da educação (+5,26 por cento) e da saúde (+4,90 por cento).

Só em Abril, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 2,88 por cento em termos anuais, sendo este crescimento superior ao de Março passado (+2,66 por cento). Em relação a Março, o IPC geral registou uma ligeira subida de 0,32 por cento, segundo a DSEC.

Nos quatro primeiros meses do corrente ano, o IPC geral médio cresceu 2,6 por cento em relação ao mesmo período do ano transacto. Em 2017, a taxa de inflação em Macau foi de 1,23 por cento, uma diminuição relativamente aos 2,37 por cento registados em 2016.

24 Mai 2018

Economia | Inflação fixou-se em 1,46 por cento em Fevereiro

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação de Macau fixou-se em 1,46 por cento nos 12 meses terminados em Fevereiro, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais divulgados ontem.

Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), os principais aumentos foram registados nos índices de preços das secções da educação (+5,79 por cento) e da saúde (+4,64 por cento). Em Fevereiro, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou um aumento anual de 3,2 por cento, o maior em termos homólogos desde Março de 2016.

Tal ficou a dever-se ao Ano Novo Lunar (que, no ano passado, foi em Janeiro), com o crescimento a ser impulsionado principalmente pela subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa e das excursões. Também pelo aumento nas rendas de casa, das tarifas dos parquímetros dos lugares de estacionamento público e dos preços do vestuário para senhora, de acordo com a DSEC. Em termos mensais, o IPC de Fevereiro cresceu 0,93 por cento. O IPC geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau.

22 Mar 2018

Saúde | Governo promete mais apoio a doentes terminais

[dropcap style≠’circle’]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde (SS), garantiu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Zheng Anting, que os doentes de cancro, em fase terminal, terão acesso a uma maior oferta de cuidados paliativos.

“Futuramente os SS irão estar atentos à situação da utilização dos serviços de tratamento de alivio e planeiam o aumento de camas para cuidados paliativos ou o aumento de enfermarias para doentes em fase terminal, em diversas especialidades, com vista a responder à procura de tratamento de cancro e de serviços na fase terminal pela sociedade”, lê-se na resposta.

Além do sector privado, encontra-se em funcionamento o centro paliativo Hong Neng, que abriu portas em 2000 e que, o ano passado, contava com uma taxa de ocupação na ordem dos 84,3 por cento, com um total de 55 camas. A partir de 2006, “os SS começaram a subsidiar entidades privadas para a criação de centros de recuperação que recebam doentes”.

Lei Chin Ion disse ainda que a formação de pessoal médico e de enfermaria é outro dos objectivos para os próximos anos. “O Governo irá, face à procura de serviços de tratamento de alívio, reforçar de forma continuada a devida formação de pessoal, efectuando atempadamente a revisão e o aperfeiçoamento e proporcionar serviços atempados e apoio a doentes em fase terminal e à respectiva família.”

Economia | Taxa de inflação situada nos 1,18 por cento

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,18 por cento nos 12 meses terminados em Julho em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados.

De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou sobretudo devido a subidas nos índices de preços das secções da educação (+7,53 por cento), bebidas alcoólicas e tabaco (+5,94 por cento) e transportes (+5,37 por cento).

Só em Julho, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 1,03 por cento em termos anuais.

Tal deveu-se principalmente ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das consultas externas, do calçado e das propinas escolares, indicou a DSEC. Em relação a Junho, o IPC geral sofreu um crescimento ligeiro de 0,02 por cento.

Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17 por cento.

Segundo as mais recentes projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em 2 por cento este ano, em 2,2 por cento no próximo e em 3 por cento em 2022.

22 Ago 2017

HRW | Apelo para evitar deportação de desertores norte-coreanos

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) apelou ontem  à China para que não deporte um grupo de 15 desertores norte-coreanos, entre os quais três crianças, face ao perigo de serem presos, torturados e até executados.

A organização de defesa dos Direitos Humanos, que soube da situação do grupo através do pai de um dos desertores, pede a Pequim que os acolha como refugiados.

O filho deste homem e outros quatro norte-coreanos foram detidos no início de Julho, próximo da fronteira da China com o Laos.

Os cinco permaneceram detidos em Xishuangbanna, na província de Yunnan, extremo sudoeste da China, junto a outros dez norte-coreanos que já estavam detidos, entre os quais três crianças.

No início de Agosto, o grupo foi transferido para o centro de detenção para imigrantes, em Tumen, próximo da fronteira com a Coreia do Norte, e considerada a última paragem antes da repatriação.

Campos de terror

Em comunicado, a HRW refere que os “repatriados pela China enfrentam prisão em campos de trabalhos forçados (designados “kyohwaso”), campos de prisioneiros políticos (“kwanliso”) ou até a execução.

A organização sublinha que nos “kwanliso” as condições de vida são sub-humanas, com “maus tratos contínuos, inclusive abusos sexuais, torturas por guardas e execuções sumárias”.

“A taxa de mortalidade nestes campos é extremamente alta, segundo relataram ex-prisioneiros e guardas”, detalha.

A maioria dos desertores norte-coreanos atravessa os rios Amnok ou Tumen para chegar à China, de onde tentam alcançar um terceiro país, principalmente a Tailândia e a Mongólia, para pedir asilo através das embaixadas e consulados sul-coreanos.

A China, que quer evitar migrações em massa de norte-coreanos, não os considera refugiados, mas “migrantes económicos”, forçando assim a sua repatriação se forem apanhados pelas autoridades.

Um relatório de 2014 da Comissão de Investigação da ONU sobre os Direitos Humanos na Coreia do Norte indicou que “quase todos os repatriados são objecto de actos inumanos”, por serem considerados “uma ameaça para o sistema político e a cúpula” do regime, que quer evitar que o país “tenha contacto com o mundo exterior”.

Inflação subiu 1,4 por cento em Julho

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Índice de Preços no Consumidor (IPC) na China, a segunda economia mundial, registou um aumento de 1,4 por cento em Julho, face ao mesmo mês do ano passado, revelam dados oficiais do Gabinete Nacional de Estatísticas chinês. Os preços dos alimentos caíram 1,1 por cento, no mês passado, enquanto os produtos não alimentares subiram dois por cento, afastando o receio de uma entrada em deflação. Destaca-se a queda do preço da carne de porco, de 15,5 por cento, em Julho, face ao período homólogo de 2016, e dos vegetais, de 9,1 por cento, enquanto na categoria não alimentar destaca-se a subida de 5,5 por cento nos gastos com a saúde. Segundo a consultora Capital Economics, os números reflectem as políticas económicas mais restritivas adoptadas por Pequim, que estão a abrandar a actividade económica. O índice de preços na produção, que indica a inflação no sector grossista, registou uma subida homóloga de 5,5 por cento no mês passado, a mesma percentagem que nos dois meses anteriores. À semelhança de anos anteriores, o Governo chinês fixou como meta que a inflação não supere os três por cento.

Pelo menos 25 mortos em deslizamento de terras

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s equipas de resgate encontraram ontem sem vida o último dos desaparecidos num deslizamento de terras, ocorrido na terça-feira no sudoeste da China, elevando para 25 o número de mortos, informou a imprensa local. Os escombros cobriram a aldeia de Gengdi, na província de Sichuan, uma zona habitada principalmente pela minoria étnica Yi, segundo as autoridades locais. Outras cinco pessoas ficaram feridas na sequência do deslizamento. Um terramoto ocorrido no mesmo dia em Sichuan fez pelo menos 19 mortos e 247 feridos. O deslizamento ocorreu devido às fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias.

Em 24 de Junho passado, também na província de Sichuan, um deslizamento de terra e rochas causou quase 100 mortos.

10 Ago 2017

Economia | Taxa de inflação a subir

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,37 por cento nos 12 meses terminados em Maio em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados.

De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou sobretudo por causa dos aumentos nas secções de bebidas alcoólicas e tabaco (+9,99 por cento), da educação (+7,75 por cento) e dos transportes (+6,12 por cento).

Só em Maio, o IPC geral médio registou um aumento 0,95 por cento em termos anuais homólogos, devido principalmente ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa e das consultas externas, bem como das propinas escolares, segundo a DSEC.

Em relação a Abril, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 0,28 por cento.

Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17 por cento.

Segundo as projecções do Fundo Monetário Internacional, a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em dois por cento este ano, em 2,2 por cento no próximo e em três por cento em 2022.

22 Jun 2017

Inflação em Macau fixou-se em 1,69 por cento em Março

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau subiu 1,69 por cento nos 12 meses terminados em Março em relação ao período homólogo imediatamente anterior. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu devido aos aumentos registados nas secções de bebidas alcoólicas e tabaco (mais 14,62 por cento), educação (mais oito por cento) e transportes (mais 6,92 por cento).

Só no mês passado, o IPC geral médio aumentou 0,72 por cento em termos anuais. O crescimento homólogo em Março foi impulsionado principalmente pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa e das propinas escolares e da gasolina, informou a DSEC.

Nos primeiros três meses, o IPC geral – que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau – cresceu 0,95 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17 por cento.

Segundo as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas na semana passada, a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em dois por cento este ano, em 2,2 por cento no próximo e em três por cento em 2022.

24 Abr 2017

China | Inflação cresce 2,3% em Fevereiro

O Índice de Preços no Consumidor da China (IPC), um dos principais indicadores da inflação, subiu para 2,3% em Fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado, segundo anunciou o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país.
Trata-se do maior aumento em quase dois anos e supera a projecção de 1,8%, avançada pela agência financeira Bloomberg.
O preço dos alimentos disparou durante o período do Ano Novo Lunar, com os preços da carne de porco e dos vegetais a subirem 25,4% e 30,6%, respectivamente.
No mesmo período, o Índice de Preços ao Produtor caiu 4,9%, em termos homólogos, uma ligeira recuperação face à queda de 5,3% registada em Janeiro.
A subida nos preços dos alimentos é ainda justificada pelas sucessivas vagas de frio que atingiram grande parte da China em Fevereiro, assume o analista do GNE, Yu Qiumei, em comunicado.
“Tempestades de vento, queda da temperatura, chuva e nevões, em meados de Fevereiro, afectaram a produção e transporte de vegetais frescos”, justificou Yu, detalhando que os preços dos vegetais avançaram 29,9% face a Janeiro, a maior subida desde Março de 2008.
A escassez de pessoal em alguns sectores, durante aquele período, contribuiu também para o aumento dos preços, explicou Yu.
Os preços no sector dos transportes e nos locais turísticos registaram também uma subida acentuada, reflectindo o aumento da procura durante o Ano Novo Chinês.

Sinal mais

É o 48.º mês consecutivo em que o principal indicador da inflação no sector grossista regista uma queda, reflectindo o impacto do excesso de produção que afecta grande parte do sector secundário chinês.
Uma inflação moderada pode beneficiar o consumo, estimulando os consumidores a comprarem na expectativa que os preços subirão, enquanto uma queda encoraja os clientes e empresas a adiarem as encomendas.
O aumento da inflação constitui, por isso, um sinal positivo para a economia chinesa, que cresceu no ano passado ao ritmo mais lento do último quarto de século (6,9%).
Pequim está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando um maior ênfase no consumo, em detrimento do investimento em grande obras públicas ou exportações.

11 Mar 2016

Inflação em Macau atingiu 5,33% em Julho

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau nos 12 meses terminados em Julho face ao período homólogo anterior foi de 5,33%, indicam dados revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. De acordo com a informação estatística, a inflação foi potenciada por crescimentos nos preços das secções “habitação e combustíveis”, em 10,86%, “produtos alimentares e bebidas não alcoólicas”, em 5,43%, e “saúde”, em 5,28%. Em Julho e face ao mês anterior, os preços aumentaram 0,22% com subidas nas “bebidas alcoólicas e tabaco” (32%) devido à subida do preço do tabaco, e na secção de “recreação e cultura” (1,49%), por causa do aumento dos preços das excursões. Já o índice de preços do “vestuário e calçado” diminuiu 3,35%, numa tendência justificada com os saldos de verão. Comparativamente a Julho de 2014, os preços em Macau cresceram 4,76%, refere ainda a nota oficial dos Serviços de Estatística.

26 Ago 2015