Salomé Fernandes PolíticaHengqin | Novo Bairro de Macau vai ter casas pré-fabricadas No seguimento da reunião de ontem da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas ficou-se a saber que o projecto “Novo Bairro de Macau” envolve financiamento do Banco da China em Macau e que a habitação vai ser pré-fabricada [dropcap]O[/dropcap] terreno em Hengqin para o projecto “Novo Bairro de Macau” foi comprado pela Macau Renovação Urbana S.A. com 5,8 mil milhões de renmimbis, financiados pelo Banco da China em Macau, revelou ontem o presidente da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas, Mak Soi Kun. No seguimento da reunião na Assembleia Legislativa, foi revelado que as 27 torres residenciais do projecto destinado a residentes da RAEM vão ser construídas através de unidades pré-fabricadas. O deputado observou que o recurso a material pré-fabricado é uma forma de construção usada em vários locais, e que tem como vantagens tornar a obra “mais rápida” e “ecológica”, para além de contribuir para a limpeza do estaleiro das obras. Recorde-se que o presidente do Conselho de Administração da sociedade, Peter Lam, já tinha dito anteriormente que o bairro não iria envolver fundos do Governo. Agora, sabe-se também que o Banco da China em Macau não pediu garantias para o financiamento, por confiar que os projectos são “para o bem-estar da população”. O crédito concedido tem juros de 3,5 por cento. “O banco fez uma avaliação dos riscos com o seu capital, e com base nesse custo de construção do projecto a possibilidade dar prejuízo é reduzida, por isso foi-nos dito que não há necessidade de garantia bancária do Governo”, disse Mak Soi Kun. No geral, a sociedade teve receitas de 976,600 patacas, e despesas na ordem dos 2,4 milhões. Complexidade urbana Para além disso, a Macau Renovação Urbana está a tratar da “renovação de sete edifícios no bairro do Iao Hon”, e prevê-se a construção de 2495 fracções para alojamento temporário dos moradores dos prédios intervencionados. Na reunião foi analisado também quem vai beneficiar com a renovação urbana, já que podem não ser os proprietários a viver nas fracções. Levantou-se assim o tema dos preços de arrendamento das casas. “Depois de concluída a renovação, as rendas vão ser mais altas porque o proprietário vai subir a renda. A Sociedade de Renovação Urbana explicou que, de momento, não há legislação pronta para essa situação, só pode perguntar a cada um dos moradores, casa a casa, se estão interessados em celebrar acordo”, disse Mak Soi Kun, alertando que “é um problema social muito complexo”. Houve ainda referência às obras ilegais. “Onde vão depois viver arrendatários? Há também situações de casas nos terraços dos edifícios. Esse grupo de pessoas foi tido em consideração?”, questionou. A sociedade tem ainda em mãos o projecto no lote de terreno que chegou a estar destinado ao Pearl Horizon – no qual ainda “têm de ser definidos os custos para as habitações de alojamento temporário e habitação para troca”.
João Santos Filipe Manchete PolíticaLAG 2020 | Chefe do Executivo quer pensionistas e estudantes em Hengqin Ho Iat Seng quer residentes a viver na Ilha da Montanha e que os pensionistas levem os netos para as escolas do Novo Bairro de Macau. O desejo foi deixado ontem na sessão de perguntas e respostas sobre as Linhas de Acção Governativa [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo quer que os pensionistas se mudem para o Novo Bairro de Macau em Hengqin e que os alunos locais frequentem as escolas neste projecto experimental. O desejo foi deixado ontem na sessão de perguntas e respostas dos deputados após a apresentação das Linhas de Acção Governativa (LAG). O Novo Bairro de Hengqin é a política do Governo de Macau de construir zonas residenciais na Ilha da Montanha só para residentes locais, na esperança de oferecer uma alternativa habitacional com preços mais acessíveis para os moradores da RAEM e contribuir para aliviar o problema da falta de habitação. Ho Iat Seng apelou para que as pessoas pensem na possibilidade de se mudarem para fora da RAEM, quando estiverem aposentadas: “Espero que os aposentados possam mudar-se para Hengqin para aí passarem a sua velhice e que os seus netos possam estudar em Henginq. É esse o nosso plano e a nossa esperança”, afirmou o Chefe do Executivo. Contudo, Ho afastou o cenário de haver mudanças forçadas, apontando como exemplos a Taipa, dos anos 80, e a zona de Pudong, na cidade de Xangai, que no início não eram vistas como áreas atractivas para os residentes das respectivas regiões, ao contrário do que acontece agora. “Há muitos anos, os residentes de Macau também não conheciam muito bem a situação da Taipa para terem vontade de lá morar. Em 1989 também ninguém queria mudar-se para a zona de Pudong em Xangai. Estas mudanças levam tempo. Sabemos que é preciso criar instalações mais modernas para atrair as pessoas. É isso que esperamos fazer, apostar no desenvolvimento da sociedade e levá-las a querem mudar-se. Não vamos obrigar ninguém a mudar-se para Hengqin”, prometeu. “Vamos esperar que a comparação entre as instalações mais novas e as antigas já existentes criem essa vontade”, vincou. Além de escolas, o projecto Novo Bairro de Hengqin vai ter cerca de 4 mil residências no Interior para os cidadãos de Macau. Ho Iat Seng deixou também ontem como objectivo que o projecto fique concluído até ao fim do seu mandato, ou seja dentro de cinco anos. Casas para idosos Se por um lado, o Novo Bairro de Macau vai ser uma aposta experimental na RAEM, por outro, o Executivo está a ponderar a construção de edifícios só para idosos no território. A ideia ainda está a ser estudada, mas deverá permitir aos idosos com maiores dificuldades motoras arrendarem uma casa pública com facilidades de acesso. As casas serão do Governo e as pessoas não as poderão vender nem arrendar a terceiros. “Em relação aos idosos estamos a pensar construir edifícios com cinco andares. São para as pessoas que não conseguem ir à rua por causa das escadas e precisam de elevador É algo que ainda está a ser pensado, não está decidido”, confessou. “Fracções do tipo T1 devem ser suficientes porque são pessoas que vivem sozinhas ou com os cônjuges. Estamos a pensar que as casas podem ser construídas na Zona B dos Aterros, onde temos um terreno reservado e que vai ser discutido no Conselho do Planeamento Urbanística”, acrescentou. Zona A à espera Na resposta aos deputados, Ho Iat Seng explicou ainda que a construção das 28 mil habitações na Zona A está à espera do planeamento para os aterros. Porém, comprometeu-se com finalização das obras até 2024, quando termina o actual mandato. “Temos que criar redes viárias, os esgotos, os equipamentos sociais etc.. Em Seac Pai Van não houve nenhum planeamento. Agora, perguntam-me o calendário para as obras. Não sei. Só posso dizer que vamos terminar os trabalhos neste mandato”, prometeu. Também no que concerne aos trabalhos do Governo, Ho deixou críticas às empresas que perdem os concursos público das grandes obras e recorrem à justiça: “Agora parece que é um hábito das pessoas meterem sempre acções contra o Governo e parar as obras. Claro que os empreiteiros têm o direito de recorrer aos tribunais […] mas as obras sofrem atrasos”, indicou. “Até o secretário Raimundo do Rosário me diz que devia escolher um jurista para o seu cargo devido a todas as acções judiciais”, partilhou. Em relação ao sector da construção, Ho Iat Seng apontou que os casinos devem contrair o investimento, uma vez que se vai entrar na fase de atribuição de novas licenças de jogo, mas que no pólo oposto o Executivo vai investir mais. Por esse motivo prometeu um “período dourado”. Facilitar deslocações A ideia deixada ontem pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, de que idosos e estudantes podem viver e estudar na Ilha de Hengqin só faz sentido para o deputado José Pereira Coutinho se houver livre circulação de pessoas. “Discordo que obriguem os idosos a viver em Hengqin nos bairros destinados a moradores de Macau. Hengqin só terá visibilidade se houver facilidade de deslocação, tal como agora temos com o túnel de acesso à Universidade de Macau.”
Andreia Sofia Silva PolíticaLAG | Ilha de Hengqin e Grande Baía vistas como tábua de salvação para Macau A cooperação regional é um dos pontos fortes das Linhas de Acção Governativa para este ano. Leonel Alves destaca a necessidade de Macau ter outro tipo de relacionamento com Zhuhai, enquanto que Chui Sai Peng considera que a covid-19 pode obrigar a sociedade a olhar para as oportunidades da cooperação regional. Coutinho e Sulu Sou deixam alertas [dropcap]O[/dropcap] Governo quer diversificar a economia e a cooperação regional parece ser o meio para atingir esse fim. Aumentar a competitividade de Macau no contexto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e aproveitar as oportunidades que a Ilha de Hengqin representas, são alguns dos objectivos anunciados nas Linhas de Acção Governativa (LAG) para este ano. O advogado e ex-deputado Leonel Alves defende que, apesar da cooperação estar mais consolidada, o relacionamento com a China e a Ilha de Hengqin “exige muita criatividade e que o nosso quadro mental, porventura, ainda não atingiu”. Apesar de concordar com o que foi apresentado, Leonel Alves defende que é preciso mais tempo para ver algo concreto acontecer. “Não podemos ver até Dezembro deste ano coisas muito concretas e positivas, mas certamente que esta é a direcção correcta. Macau não pode viver constantemente dos novos aterros. Precisa de outro tipo de relacionamento com Zhuhai, através da Ilha de Hengqin, e de aproveitar os benefícios que podem surgir daí.” No quadro legal, o ex-deputado defende a convergência entre a Constituição chinesa e a Lei Básica. “Não podemos pensar que só a Lei Básica é boa. A Constituição da República Popular da China também é boa. [É preciso analisar] como estes dois instrumentos constitucionais podem ter uma convergência para que surjam resultados concretos positivos para as populações.” Olhar fora da caixa Para Chui Sai Peng, a crise causada pelo novo tipo de coronavírus pode ser uma oportunidade para que o Governo e sociedade de Macau pensem além das receitas do jogo. “É muito difícil motivar as pessoas quando temos os casinos que pagam impostos. Com a crise do novo coronavírus, podemos parar e dizer ‘não é assim tão fácil’. Este é um longo processo que exige tempo, determinação e oportunidades.” O deputado defende que “a visão da cooperação é essencial”, tendo em conta que os recursos de terrenos e de recursos humanos “são muito limitados”. “Olhando para a Hengqin, podemos ter um plano para a implementação de parcerias e penso que é um bom passo”, acrescentou. Sulu Sou receia que uma maior cooperação implique a perda de características singulares de Macau. “Por um lado, temos mais cooperação com a China, mas por outro podemos perder a nossa cultura específica. No passado disse que Ho Iat Seng iria ser o Chefe do Executivo de Macau e não da Grande Baía, por isso no futuro vou recordar novamente o Governo quanto a isso”, concluiu. Por sua vez, José Pereira Coutinho alertou para o facto da maior cooperação com a Grande Baía e a Ilha de Hengqin implicar que sejam “ultrapassados obstáculos ao nível da legislação, do sistema e da competitividade dos nossos recursos”. Vontade de coordenar José Pereira Coutinho destacou o facto de Ho Iat Seng ter mostrado “vontade de coordenar os serviços e os secretários”. “Ele vai ser mais exigente e pragmático e acho que no futuro os secretários e directores de serviços vão ter maior pressão saudável para resolver problemas que advêm dos últimos 20 anos”, frisou Coutinho. No entanto, o deputado continua à espera de respostas para os problemas de longa data na Função Pública. Também Sulu Sou destacou o facto de Ho Iat Seng ter dedicado parte da apresentação das LAG aos problemas que permanecem sem solução. “O Governo quer estabelecer instituições que tenham um bom funcionamento ao nível da responsabilização. O Chefe do Executivo percebeu o que aconteceu nos últimos 20 anos. Temos uma lei sobre a responsabilização [na Administração] desde 2011, mas que não é funcional.”
Salomé Fernandes PolíticaHengqin | “Novo Bairro de Macau” sem fundos públicos Sem capital público envolvido, o projecto “Novo Bairro de Macau” vai incluir cerca de quatro mil fracções habitacionais para residentes em 27 torres residenciais. Mas o deputado Sulu Sou reiterou as dúvidas sobre o envolvimento da Macau Renovação Urbana S.A num projecto que se localiza em Hengqin [dropcap]O[/dropcap] projecto “Novo Bairro de Macau” destinado a residentes da RAEM e a ser desenvolvido em Hengqin, não vai mobilizar fundos do Governo. Na Assembleia Legislativa, o presidente do Conselho de Administração da Macau Renovação Urbana S.A., Peter Lam, declarou que serão angariados capitais “através de empréstimos bancários”. A informação foi avançada em resposta a uma interpelação oral do deputado Leong Sun Iok, que pediu mais informações sobre o projecto anunciado no ano passado. De acordo com Peter Lam, haverá 27 torres residenciais, que terão entre 22 e 26 andares, providenciando cerca de quatro mil unidades residenciais. Destas, 200 são destinadas a “pessoas talentosas”. Os requisitos do Governo Municipal de Zhuhai implicam que pelo menos 80 por cento das fracções sejam T2 e prevê-se que as restantes sejam T3. Sabe-se agora que podem comprar apartamento os portadores de Bilhete de Identidade de Residente da RAEM, maiores de idade. Haverá ainda outros critérios, nomeadamente sobre a posse de outras propriedades, e a venda também só vai poder ser feita a residentes. “Para evitar a especulação, só têm direito de adquirir uma única fracção”, indicou ontem o representante. Mas ainda estão a ser ultimados detalhes. A Macau Renovação Urbana já deu início ao estudo preliminar sobre o projecto, incluindo uma estimativa do orçamento, mas os valores não foram adiantados. Peter Lam disse, porém, que nas unidades residenciais “o preço de venda vai ser perto do custo do projecto”, por ser um plano conjunto entre os Governos de Zhuhai e de Macau. Não haverá pré-venda. No terreno, vai aplicar-se a lei do Interior da China. Os futuros moradores vão poder requerer matrícula única para circular entre Macau e Hengqin, e deverão ter benefícios fiscais. Ao nível dos serviços públicos, prevê-se que o projecto inclua 18 escolas primárias e 12 creches, usufruindo os estudantes de ensino gratuito. Além disso, haverá um centro de saúde com cerca de mil metros quadrados, explorado segundo o sistema adoptado actualmente em Macau, um centro para idosos com cerca de 800 metros quadrados, e centros familiares e instalações desportivas. Depois da aquisição dos direitos de utilização do terreno, o projecto tem de ficar concluído no espaço de 48 meses. Entre dois lados O envolvimento da Macau Renovação Urbana voltou a ser questionado pelo deputado Sulu Sou, reiterando que o objectivo quando a sociedade foi constituída era tratar dos assuntos de renovação locais. “Tenho aqui uma grande dúvida: esta sociedade anónima passa a tratar dos assuntos do Interior da China e não da renovação urbana de Macau?”. Além disto, o pró-democrata quis saber como é possível fiscalizar o âmbito de investimento, apontando parecer não existirem limitações. Sulu Sou disse ainda que parece não haver calendário para a renovação da habitação na zona do Iao Hon, e afirmou que os moradores querem permanecer na sua área, considerando que morar em Hengqin é apenas uma “segunda escolha”. Neste sentido, perguntou ainda quantas pessoas da sociedade estão a tratar do projecto “Novo Bairro de Macau”, e quantas se dedicam ao projecto principal. Uma pergunta que ficou sem resposta. Por sua vez, o responsável pela Macau Renovação Urbana garantiu que os trabalhos nunca pararam e que enquanto empresa de capital público o dinheiro é usado “com toda a cautela e rigor”, e que vai haver “fiscalização de vários níveis”. “Posso dizer que cumprimos todos os diplomas legais, mas não posso facultar mais pormenores”, rematou.
João Luz SociedadeHengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
admin SociedadeHengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
admin SociedadeHengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
João Santos Filipe PolíticaIlha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
admin PolíticaIlha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
admin PolíticaIlha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
admin PolíticaCovid-19 | Reforçada cooperação com Guandong em Hengqin [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo Ho Iat Seng reuniu na passada sexta-feira com o governador da província de Guangdong, Ma Xingrui, sobre o aprofundamento da cooperação entre a província de Guangdong e Macau, em Hengqin (Ilha da Montanha). De acordo com uma nota oficial, Ho Iat Seng agradeceu a atenção e o apoio que o Governo Provincial de Guandgong “tem dispensado ao território, salvaguardando a estabilidade do abastecimento dos recursos, produtos alimentares frescos e bens de primeira necessidade da vida da população durante o surto epidémico do vírus Covid-19”. Perante Ma Xingrui, o Chefe do Executivo de Macau destacou ainda que devem ser aproveitadas as vantagens do príncipio “um país, dois sistemas”, a localização geográfica das duas regiões e os recursos de Hengqin como motores de fortalecimento da “investigação e a comunicação” e da “interligação de mecanismos” entre os dois territórios. Já o governador da província de Guangdong, elogiou os “resultados do controlo epidémico de Macau” e reforçou que Hengqin foi sempre um dos pontos essenciais na cooperação entre Macau e Guangdong, e que a construção de uma nova zona aí se deve à criação de condições para o desenvolvimento diversificado das indústrias de Macau. Sobre Hengqin, Ma Xingrui sublinhou ainda o objectivo de transformar Hengqin “numa nova plataforma e zona piloto para a exploração do princípio ‘um país, dois sistemas’”, vaticinado pelo Presidente Xi Jinping por ocasião das actividades comemorativas do 20.º aniversário da RAEM.
Hoje Macau PolíticaCovid-19 | Reforçada cooperação com Guandong em Hengqin [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo Ho Iat Seng reuniu na passada sexta-feira com o governador da província de Guangdong, Ma Xingrui, sobre o aprofundamento da cooperação entre a província de Guangdong e Macau, em Hengqin (Ilha da Montanha). De acordo com uma nota oficial, Ho Iat Seng agradeceu a atenção e o apoio que o Governo Provincial de Guandgong “tem dispensado ao território, salvaguardando a estabilidade do abastecimento dos recursos, produtos alimentares frescos e bens de primeira necessidade da vida da população durante o surto epidémico do vírus Covid-19”. Perante Ma Xingrui, o Chefe do Executivo de Macau destacou ainda que devem ser aproveitadas as vantagens do príncipio “um país, dois sistemas”, a localização geográfica das duas regiões e os recursos de Hengqin como motores de fortalecimento da “investigação e a comunicação” e da “interligação de mecanismos” entre os dois territórios. Já o governador da província de Guangdong, elogiou os “resultados do controlo epidémico de Macau” e reforçou que Hengqin foi sempre um dos pontos essenciais na cooperação entre Macau e Guangdong, e que a construção de uma nova zona aí se deve à criação de condições para o desenvolvimento diversificado das indústrias de Macau. Sobre Hengqin, Ma Xingrui sublinhou ainda o objectivo de transformar Hengqin “numa nova plataforma e zona piloto para a exploração do princípio ‘um país, dois sistemas’”, vaticinado pelo Presidente Xi Jinping por ocasião das actividades comemorativas do 20.º aniversário da RAEM.
admin PolíticaHengqin | Preço de arrendamento de fronteira vai ser “muito baixo” O secretário para a Administração e Justiça admitiu que apesar das obras estarem concluídas, a nova fronteira não vai abrir no primeiro trimestre, devido ao impacto do coronavírus nos testes da infra-estrutura [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Administração e Justiça, André Cheong, defendeu que o valor que Macau vai pagar de renda para mudar a fronteira da Flor de Lótus para a Ilha da Montanha vai ser “simbólico”. As declarações foram prestadas na sexta-feira, à saída da reunião da comissão da Assembleia Legislativa que está a analisar a proposta de lei que vai permitir a aplicação do Direito da RAEM na Ilha da Montanha. Segundo as declarações do secretário citadas pelo canal chinês da Rádio Macau, André Cheong explicou que os detalhes da mudança da fronteira da parte de Macau para Hengqin ainda estão a ser ultimados e que apenas deverão constar no acordo a ser assinado entre o Governo da RAEM e as entidades do Interior. Contudo, revelou que o preço vai ser “muito baixo” e principalmente “simbólico.” O secretário admitiu ainda que a entrada em funcionamento da fronteira vai sofrer atrasos. Anteriormente tinha sido traçada como meta a abertura da fronteira no primeiro trimestre deste ano. Mas, devido ao impacto do surto do coronavírus não vai ser possível testar o fluxo de entradas de pessoas forma adequada através das novas instalações. Por este motivo, e apesar de as obras estarem concluídas, as eventuais entradas vão continuar a ser feitas pela Fronteira Flor de Lótus como acontece actualmente. Quando a situação normalizar, e for possível realizar os testes necessários, vai ser colocada em funcionamento a nova fronteira, já na Ilha da Montanha. Sigam as regras Na mesma ocasião, o secretário para a Administração e Justiça abordou a reabertura dos serviços, depois de um encerramento forçado pelo surto do coronavírus. Sobre a reabertura, André Cheong pediu aos funcionários e à população que se desloque aos departamentos do Governo que cumpra “rigorosamente” as medidas de prevenção, como a utilização de máscara, o preenchimento da declaração de saúde e a lavagem frequente das mãos. “Temos de ter em conta que ainda estamos numa altura especial de combate ao vírus. Já elaborámos instruções para todos os serviços públicos, exigindo que, a partir de segunda-feira [hoje], as executem rigorosamente”, apelou André Cheong, citado pelo canal em português da Rádio Macau. Até hoje, os serviços públicos estavam a atender as pessoas de acordo com marcações prévias. Agora, a população apenas precisa de se deslocar aos serviços para ser atendida. Todavia, dependendo do número de utentes, os departamentos poderão tomar medidas especiais para lidar com as respectivas situações: “Isso depende de cada serviço. Como vamos voltar ao funcionamento normal, já teremos quase todos os balcões abertos, pelo que, se não houver muitos utentes, o atendimento pode ser normal. Mas caso algum serviço se depare com uma situação em que, em poucas horas entram muitas pessoas, então [podem] utilizar esse sistema de senhas”, concretizou.
João Santos Filipe PolíticaHengqin | Preço de arrendamento de fronteira vai ser “muito baixo” O secretário para a Administração e Justiça admitiu que apesar das obras estarem concluídas, a nova fronteira não vai abrir no primeiro trimestre, devido ao impacto do coronavírus nos testes da infra-estrutura [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Administração e Justiça, André Cheong, defendeu que o valor que Macau vai pagar de renda para mudar a fronteira da Flor de Lótus para a Ilha da Montanha vai ser “simbólico”. As declarações foram prestadas na sexta-feira, à saída da reunião da comissão da Assembleia Legislativa que está a analisar a proposta de lei que vai permitir a aplicação do Direito da RAEM na Ilha da Montanha. Segundo as declarações do secretário citadas pelo canal chinês da Rádio Macau, André Cheong explicou que os detalhes da mudança da fronteira da parte de Macau para Hengqin ainda estão a ser ultimados e que apenas deverão constar no acordo a ser assinado entre o Governo da RAEM e as entidades do Interior. Contudo, revelou que o preço vai ser “muito baixo” e principalmente “simbólico.” O secretário admitiu ainda que a entrada em funcionamento da fronteira vai sofrer atrasos. Anteriormente tinha sido traçada como meta a abertura da fronteira no primeiro trimestre deste ano. Mas, devido ao impacto do surto do coronavírus não vai ser possível testar o fluxo de entradas de pessoas forma adequada através das novas instalações. Por este motivo, e apesar de as obras estarem concluídas, as eventuais entradas vão continuar a ser feitas pela Fronteira Flor de Lótus como acontece actualmente. Quando a situação normalizar, e for possível realizar os testes necessários, vai ser colocada em funcionamento a nova fronteira, já na Ilha da Montanha. Sigam as regras Na mesma ocasião, o secretário para a Administração e Justiça abordou a reabertura dos serviços, depois de um encerramento forçado pelo surto do coronavírus. Sobre a reabertura, André Cheong pediu aos funcionários e à população que se desloque aos departamentos do Governo que cumpra “rigorosamente” as medidas de prevenção, como a utilização de máscara, o preenchimento da declaração de saúde e a lavagem frequente das mãos. “Temos de ter em conta que ainda estamos numa altura especial de combate ao vírus. Já elaborámos instruções para todos os serviços públicos, exigindo que, a partir de segunda-feira [hoje], as executem rigorosamente”, apelou André Cheong, citado pelo canal em português da Rádio Macau. Até hoje, os serviços públicos estavam a atender as pessoas de acordo com marcações prévias. Agora, a população apenas precisa de se deslocar aos serviços para ser atendida. Todavia, dependendo do número de utentes, os departamentos poderão tomar medidas especiais para lidar com as respectivas situações: “Isso depende de cada serviço. Como vamos voltar ao funcionamento normal, já teremos quase todos os balcões abertos, pelo que, se não houver muitos utentes, o atendimento pode ser normal. Mas caso algum serviço se depare com uma situação em que, em poucas horas entram muitas pessoas, então [podem] utilizar esse sistema de senhas”, concretizou.
admin SociedadeRenovação Urbana | Garantido estatuto para construir em Hengqin A empresa financiada com capitais públicos vai ser a responsável pelo projecto de construção de 3.600 fracções no Novo Bairro de Macau, na Ilha da Montanha. O projecto ainda não foi apresentado à população [dropcap]A[/dropcap] empresa de capitais públicos Macau Renovação Urbana vai ser mesmo a responsável pela construção do “Novo Bairro de Macau”, um empreendimento da Ilha da Montanha, fora da jurisdição da RAEM. A confirmação foi avançada ontem pelo Governo em comunicado, devido à necessidade de se alterar os estatutos da empresa. No próprio comunicado, emitido pelo Conselho Executivo, é reconhecido que esta ambição vai além do intuito para que a empresa foi criada, o que levou a uma alteração das competências. “Com vista a promover a cooperação entre Zhuhai e Macau, o Governo Municipal de Zhuhai disponibilizará terreno na Ilha de Henqin para desenvolver o projecto ‘Novo Bairro de Macau’ e o Governo da RAEM propõe que a Macau Renovação Urbana, S.A. se responsabilize pela respectiva construção”, é explicado. “Tendo em conta que a implementação do referido projecto excede o âmbito do objecto social da Macau Renovação Urbana, S.A., o Governo da RAEM elaborou o projecto de regulamento administrativo intitulado […] para proceder à alteração do seu objecto social”, é acrescentado. Com esta alteração, o objectivo da empresa passa a permitir “desenvolver projectos fora da RAEM”, o que antes estava excluído. Os projectos fora de Macau têm de ter como objectivo “melhorar a qualidade e o ambiente habitacional dos residentes” e necessitam de ser aprovados em Assembleia Geral da empresa. A alteração surge depois das críticas do deputado Sulu Sou, que tinha alertado para o facto de a empresa estar estatutariamente limitada a exercer a actividade na RAEM. “É fantástico. A empresa é financiada a 100 por cento pelo Governo de Macau e a sua área de actividade só pode ser o desenvolvimento urbano local. Até agora, a renovação dos bairros antigos não registou qualquer melhoria, mas a empresa já está a envolver-se em negócios em Hengqin”, criticou, nos finais de Dezembro, o democrata. Dentro da legalidade Segundo o artigo 104.º da Lei Básica (LB), as receitas financeiras “não são entregues” ao Governo Central. No entanto, tal não impede que seja feitos investimentos no Interior, é o que defende o jurista António Katchi: “Embora isto seja certamente discutível, creio que esta norma [artigo 104.º] não impede a RAEM de realizar despesas no Interior da China, seja directamente, por conta do seu erário público, seja indirectamente, por intermédio de outras entidades, de direito público ou privado, dela dependentes ou por ela financiadas (fundações públicas, sociedades comerciais de capitais públicos, etc.)”, considerou. “O importante, do ponto de vista daquela disposição da LB, é que a RAEM não se prive nem seja privada do poder de dispor das suas receitas, ou seja, ela tem de manter a sua autonomia para, ano a ano, decidir sobre a aplicação das suas receitas. Penso que a mera localização geográfica dessa aplicação não é determinante”, sustentou. Já no ponto de vista político, e uma vez que este investimento até vai ter como destinatário os residentes de Macau, António Katchi considera que a RAEM devia integrar Hengqin. “Considero que o Governo de Macau deveria solicitar insistentemente junto do Governo Central a integração plena da ilha da Montanha na RAEM, mesmo que isso pressupusesse uma ligeira alteração da Lei Básica”, defendeu. Prioridades locais Já o deputado José Pereira Coutinho, ligado à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau, aponta que a prioridade da Macau Renovação Urbana deveria passar pela RAEM: “Eu acho que a prioridade deve ser em Macau, porque são os bairros estão cada vez mais sujos e velhos. Se a empresa tiver como objectivo principal a actividade em Macau, posso aceitar que haja algum investimento na Ilha da Montanha. Mas só quando houver uma melhoria nas ruas de Macau”, afirmou Coutinho, ao HM. “Se começam a focar-se em outras zonas ainda antes de melhorar as ruas de Macau acho que é um aspecto negativo”, completou. O Novo Bairro de Macau vai ficar na Ilha da Montanha num terrenos com 180.000 metros quadrados, que deverá receber cerca de 3.800 fracções habitacionais. Os pormenores do projecto não são conhecidos, uma vez que ainda não foram apresentados à população, mas a compra e a venda de casas só deverá poder ser feita entre residentes. No terreno em questão, vigora o primeiro sistema, com as respectivas liberdades e restrições, pelo que alguns residentes podem ser discriminados no acesso físico às fracções.
João Santos Filipe SociedadeRenovação Urbana | Garantido estatuto para construir em Hengqin A empresa financiada com capitais públicos vai ser a responsável pelo projecto de construção de 3.600 fracções no Novo Bairro de Macau, na Ilha da Montanha. O projecto ainda não foi apresentado à população [dropcap]A[/dropcap] empresa de capitais públicos Macau Renovação Urbana vai ser mesmo a responsável pela construção do “Novo Bairro de Macau”, um empreendimento da Ilha da Montanha, fora da jurisdição da RAEM. A confirmação foi avançada ontem pelo Governo em comunicado, devido à necessidade de se alterar os estatutos da empresa. No próprio comunicado, emitido pelo Conselho Executivo, é reconhecido que esta ambição vai além do intuito para que a empresa foi criada, o que levou a uma alteração das competências. “Com vista a promover a cooperação entre Zhuhai e Macau, o Governo Municipal de Zhuhai disponibilizará terreno na Ilha de Henqin para desenvolver o projecto ‘Novo Bairro de Macau’ e o Governo da RAEM propõe que a Macau Renovação Urbana, S.A. se responsabilize pela respectiva construção”, é explicado. “Tendo em conta que a implementação do referido projecto excede o âmbito do objecto social da Macau Renovação Urbana, S.A., o Governo da RAEM elaborou o projecto de regulamento administrativo intitulado […] para proceder à alteração do seu objecto social”, é acrescentado. Com esta alteração, o objectivo da empresa passa a permitir “desenvolver projectos fora da RAEM”, o que antes estava excluído. Os projectos fora de Macau têm de ter como objectivo “melhorar a qualidade e o ambiente habitacional dos residentes” e necessitam de ser aprovados em Assembleia Geral da empresa. A alteração surge depois das críticas do deputado Sulu Sou, que tinha alertado para o facto de a empresa estar estatutariamente limitada a exercer a actividade na RAEM. “É fantástico. A empresa é financiada a 100 por cento pelo Governo de Macau e a sua área de actividade só pode ser o desenvolvimento urbano local. Até agora, a renovação dos bairros antigos não registou qualquer melhoria, mas a empresa já está a envolver-se em negócios em Hengqin”, criticou, nos finais de Dezembro, o democrata. Dentro da legalidade Segundo o artigo 104.º da Lei Básica (LB), as receitas financeiras “não são entregues” ao Governo Central. No entanto, tal não impede que seja feitos investimentos no Interior, é o que defende o jurista António Katchi: “Embora isto seja certamente discutível, creio que esta norma [artigo 104.º] não impede a RAEM de realizar despesas no Interior da China, seja directamente, por conta do seu erário público, seja indirectamente, por intermédio de outras entidades, de direito público ou privado, dela dependentes ou por ela financiadas (fundações públicas, sociedades comerciais de capitais públicos, etc.)”, considerou. “O importante, do ponto de vista daquela disposição da LB, é que a RAEM não se prive nem seja privada do poder de dispor das suas receitas, ou seja, ela tem de manter a sua autonomia para, ano a ano, decidir sobre a aplicação das suas receitas. Penso que a mera localização geográfica dessa aplicação não é determinante”, sustentou. Já no ponto de vista político, e uma vez que este investimento até vai ter como destinatário os residentes de Macau, António Katchi considera que a RAEM devia integrar Hengqin. “Considero que o Governo de Macau deveria solicitar insistentemente junto do Governo Central a integração plena da ilha da Montanha na RAEM, mesmo que isso pressupusesse uma ligeira alteração da Lei Básica”, defendeu. Prioridades locais Já o deputado José Pereira Coutinho, ligado à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau, aponta que a prioridade da Macau Renovação Urbana deveria passar pela RAEM: “Eu acho que a prioridade deve ser em Macau, porque são os bairros estão cada vez mais sujos e velhos. Se a empresa tiver como objectivo principal a actividade em Macau, posso aceitar que haja algum investimento na Ilha da Montanha. Mas só quando houver uma melhoria nas ruas de Macau”, afirmou Coutinho, ao HM. “Se começam a focar-se em outras zonas ainda antes de melhorar as ruas de Macau acho que é um aspecto negativo”, completou. O Novo Bairro de Macau vai ficar na Ilha da Montanha num terrenos com 180.000 metros quadrados, que deverá receber cerca de 3.800 fracções habitacionais. Os pormenores do projecto não são conhecidos, uma vez que ainda não foram apresentados à população, mas a compra e a venda de casas só deverá poder ser feita entre residentes. No terreno em questão, vigora o primeiro sistema, com as respectivas liberdades e restrições, pelo que alguns residentes podem ser discriminados no acesso físico às fracções.
Andreia Sofia Silva PolíticaHo Iat Seng promete rapidez nas leis sobre nova fronteira em Hengqin [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, referiu no passado dia 26 de Dezembro que os trabalhos referentes ao novo posto fronteiriço de Hengqin serão céleres. Citado por um comunicado oficial, o governante prometeu “entregar, o mais rápido possível, a proposta de lei à Assembleia Legislativa (AL) [relativa aos poderes de jurisdição da RAEM sobre o referido posto fronteiriço]”. Além disso, o ex-presidente da AL alertou que “a proposta de lei será relativamente simples”, acreditando que “a apreciação e aprovação pela AL não serão morosas”. Na mesma declaração, o Chefe do Executivo adiantou que “o intercâmbio entre a China Interior e Macau, bem como a vida da população, são prioridades do novo Governo”. Nesse sentido, Ho Iat Seng referiu ter feito uma visita de cortesia a Cantão e Zhuhai, onde reuniu com “os dirigentes do comité e Governo provincial de Guangdong para apresentar a nova equipa governativa, uma oportunidade para ambas as partes se conhecerem”. Ho Iat Seng também realizou uma visita ao projecto do “Novo Bairro de Macau” que irá nascer na Ilha de Hengqin. Neste contexto, o governante salientou que “o volume de trabalho já desenvolvido pela Macau Renovação Urbana, S.A. será brevemente divulgado ao público”. No entanto, “ainda é necessário coordenar com a China Interior alguns pormenores sobre o terreno, assim que estes forem aprovados poder-se-á arrancar com a obra”. Mais reuniões com secretários Na mesma ocasião, Ho Iat Seng prometeu dar “primazia à realização de reuniões com os secretários, com o objectivo de definir as prioridades de cada uma das tutelas”. Nesse sentido, o Chefe do Executivo pretende “realizar, no futuro, mais reuniões com os secretários”, algo que encara como uma “tarefa primordial que é necessário reforçar”. No que diz respeito à apresentação do relatório das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2020, Ho Iat Seng salientou que “as secretarias e direcções de serviços vão rever os trabalhos em mão ainda por concluir e apresentar projectos que podem ser concretizados no próximo ano, seguindo-se a compilação dos respectivos conteúdos”. Quanto ao Conselho Executivo, os seus membros reuniram no passado dia 20 de Dezembro, dia da tomada de posse do novo Governo. No entanto, Ho Iat Seng explicou que, “por motivos de agenda apertada no dia, apenas houve tempo para os membros do Conselho Executivo se apresentarem entre eles e conhecerem o discurso do Presidente Xi Jinping proferido naquela manhã, durante um encontro que se realizou por volta do meio-dia”. O Chefe do Executivo revelou que pretende “confirmar com o Conselho Executivo o respectivo regimento e o sistema de porta-voz daquele organismo”.
admin PolíticaHengqin | Edmund Ho alerta para fraco fomento da diversificação económica [dropcap]E[/dropcap]dmund Ho, primeiro Chefe do Executivo da era RAEM e vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês disse, no âmbito da reunião do terceiro conselho consultivo para o desenvolvimento da nova zona da Ilha de Hengqin, realizada ontem, que os projectos de investimento de Macau na ilha de Hengqin não promovem ainda o desenvolvimento da diversificação económica no território. Nesse sentido, Edmund Ho disse esperar que Macau e Hengqin apostem no conceito de “construção e de utilização conjunta”, a fim de se implementarem medidas de apoio ao desenvolvimento de Macau. O ex-governante da RAEM defende que os dois territórios devem estudar e formular políticas de apoio ao investimento e desenvolvimento social, bem como acelerar a circulação de pessoas e bens entre as duas zonas para que a diversificação económica de Macau ganhe um novo caminho, noticiou o canal chinês da Rádio Macau. Na mesma reunião, o governador do município de Zhuhai, Yao Yisheng, referiu que Hengqin vai continuar a cooperar em prol do desenvolvimento da diversificação económica de Macau e do apoio activo às políticas desenvolvidas pelo Governo da RAEM. Yao Yisheng disse ainda que na próxima reunião será discutida a cooperação ao nível dos portos e terminais marítimos, tendo sido recomendada a criação de uma equipa de estudo para este dossier.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Edmund Ho alerta para fraco fomento da diversificação económica [dropcap]E[/dropcap]dmund Ho, primeiro Chefe do Executivo da era RAEM e vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês disse, no âmbito da reunião do terceiro conselho consultivo para o desenvolvimento da nova zona da Ilha de Hengqin, realizada ontem, que os projectos de investimento de Macau na ilha de Hengqin não promovem ainda o desenvolvimento da diversificação económica no território. Nesse sentido, Edmund Ho disse esperar que Macau e Hengqin apostem no conceito de “construção e de utilização conjunta”, a fim de se implementarem medidas de apoio ao desenvolvimento de Macau. O ex-governante da RAEM defende que os dois territórios devem estudar e formular políticas de apoio ao investimento e desenvolvimento social, bem como acelerar a circulação de pessoas e bens entre as duas zonas para que a diversificação económica de Macau ganhe um novo caminho, noticiou o canal chinês da Rádio Macau. Na mesma reunião, o governador do município de Zhuhai, Yao Yisheng, referiu que Hengqin vai continuar a cooperar em prol do desenvolvimento da diversificação económica de Macau e do apoio activo às políticas desenvolvidas pelo Governo da RAEM. Yao Yisheng disse ainda que na próxima reunião será discutida a cooperação ao nível dos portos e terminais marítimos, tendo sido recomendada a criação de uma equipa de estudo para este dossier.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Proposta prevê que a RAEM passa a gerir fronteira [dropcap]O[/dropcap] Governo da RAEM deverá passar a ter a responsabilidade do posto transfronteiriço da ilha de Hengqin. É o que consta da proposta que foi ontem analisada na 14º sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN). A garantia foi dada pelo vice-director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Deng Zhonghua. A proposta inclui a autorização de gestão concedida pelo Governo Central à RAEM nas zonas do Posto Fronteiriço da Ilha da Montanha, Ponte Flor de Lótus, ponte de ligação entre a Universidade de Macau e o posto fronteiriço de Hengqin (excluindo o cais), e o espaço reservado para a extensão do metro ligeiro e o posto fronteiriço de Hengqin. Esta autorização deverá vigorar até ao dia 19 de Dezembro de 2049, ano em que chega ao fim o período de semi-autonomia do território determinado na Declaração Conjunta, assinada em 1987. Esse prazo poderá ser renovado por decisão do Comité Permanente da APN. Cabe ao Conselho de Estado decidir as datas para a mudança de jurisdição consoante as zonas.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Proposta prevê que a RAEM passa a gerir fronteira [dropcap]O[/dropcap] Governo da RAEM deverá passar a ter a responsabilidade do posto transfronteiriço da ilha de Hengqin. É o que consta da proposta que foi ontem analisada na 14º sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN). A garantia foi dada pelo vice-director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Deng Zhonghua. A proposta inclui a autorização de gestão concedida pelo Governo Central à RAEM nas zonas do Posto Fronteiriço da Ilha da Montanha, Ponte Flor de Lótus, ponte de ligação entre a Universidade de Macau e o posto fronteiriço de Hengqin (excluindo o cais), e o espaço reservado para a extensão do metro ligeiro e o posto fronteiriço de Hengqin. Esta autorização deverá vigorar até ao dia 19 de Dezembro de 2049, ano em que chega ao fim o período de semi-autonomia do território determinado na Declaração Conjunta, assinada em 1987. Esse prazo poderá ser renovado por decisão do Comité Permanente da APN. Cabe ao Conselho de Estado decidir as datas para a mudança de jurisdição consoante as zonas.
João Luz SociedadeTurismo | Guias de Macau e Hong Kong tentam licença em Hengqin As autoridades de Hengqin confirmaram esta quarta-feira que 506 guias turísticos de Macau e Hong Kong se inscreveram numa formação para obter licença de guia na Ilha da Montanha. Uma associação de guias de Macau encara com optimismo a possibilidade de trabalhar em Hengqin, mas não vê com bons olhos a possibilidade de guias de Zhuhai trabalharem em Macau [dropcap]A[/dropcap] Ilha da Montanha vai dar formação a guias turísticos de Macau e Hong Kong para obtenção de licença profissional que os habilita a trabalharem em Zhuhai. De acordo com as autoridades da cidade chinesa, citadas pela TDM, até à manhã de quarta-feira já havia 506 profissionais oriundos das regiões administrativas especiais inscritos na formação. O HM falou com duas associações de guias turísticos de Macau, que referiram que na quarta-feira mais de três centenas de profissionais locais se haviam inscrito na formação e que ontem cerca de 200 se iriam inscrever. Zhang Ximin, representante do Governo em Hengqin referiu que existem planos para ministrar quatro cursos, anualmente, especificando que cada curso, que dura três dias, terá cerca de 30 a 40 formandos. As primeiras formações começam já na próxima segunda-feira. O mesmo responsável acrescentou ainda que além da formação ser grátis, os formandos recebem um subsídio de 3000 yuans no momento de entrega do certificado de frequência no curso. De acordo com Zhang Ximin, depois da formação, os guias turísticos de Macau e Hong Kong podem assinar contratos com agências de Hengqin e começar a trabalhar já na semana dourada, ou seja, no início de Outubro. Bela sem senão A turbulência em Hong Kong tem mexido com o turismo da região. Apesar os números de visitantes divulgados pelo Governo de Macau não tirarem o sono, ao nível das excursões e das visitas guiadas existem queixas do sector. Como tal, uma oportunidade para trabalhar na Ilha da Montanha parece uma alternativa para os guias que enfrentam dificuldades em Macau. “Todos esperam que, através deste plano, possam encontrar mais empregos na China continental” e contribuir para o desenvolvimento da Grande Baía, comentou Ng Iong Wai, presidente da direcção da Associação de Promoção de Guia Turismo de Macau. Quanto à diferença entre número de entradas nas fronteiras e excursões, Ng refere que “apesar de o número de viajantes individuais aumentar durante a semana dourada, as excursões continuam a diminuir. O Continente está a rectificar o mercado, que vai mudar o modelo do mercado de turismo”. O dirigente associativo acrescenta que as impressões negativas sobre os guias locais, assim como o elevado preço dos hotéis, são factores que não ajudam. Quanto reciprocidade da medida, ou seja, a possibilidade de os guias do Continente virem trabalhar para Macau, algo sugerido pelo governante de Zhuhai, Ng reiterou que devido ao grande número de guias de Cantão, mais de dez mil, isso pode causar um impacto negativo em Macau. A presidente da Associação de Guia Turístico de Macau, Wu Wai Fong, concorda com o seu colega de sector e refere que a vinda de guias do Interior pode implicar problemas de documentos. Além disso, “a área de Macau é muito pequena em comparação com o Interior da China, portanto, não requer mais guias turísticos, que actualmente já são suficientes”, frisou ao HM.
João Luz SociedadeTurismo | Guias de Macau e Hong Kong tentam licença em Hengqin As autoridades de Hengqin confirmaram esta quarta-feira que 506 guias turísticos de Macau e Hong Kong se inscreveram numa formação para obter licença de guia na Ilha da Montanha. Uma associação de guias de Macau encara com optimismo a possibilidade de trabalhar em Hengqin, mas não vê com bons olhos a possibilidade de guias de Zhuhai trabalharem em Macau [dropcap]A[/dropcap] Ilha da Montanha vai dar formação a guias turísticos de Macau e Hong Kong para obtenção de licença profissional que os habilita a trabalharem em Zhuhai. De acordo com as autoridades da cidade chinesa, citadas pela TDM, até à manhã de quarta-feira já havia 506 profissionais oriundos das regiões administrativas especiais inscritos na formação. O HM falou com duas associações de guias turísticos de Macau, que referiram que na quarta-feira mais de três centenas de profissionais locais se haviam inscrito na formação e que ontem cerca de 200 se iriam inscrever. Zhang Ximin, representante do Governo em Hengqin referiu que existem planos para ministrar quatro cursos, anualmente, especificando que cada curso, que dura três dias, terá cerca de 30 a 40 formandos. As primeiras formações começam já na próxima segunda-feira. O mesmo responsável acrescentou ainda que além da formação ser grátis, os formandos recebem um subsídio de 3000 yuans no momento de entrega do certificado de frequência no curso. De acordo com Zhang Ximin, depois da formação, os guias turísticos de Macau e Hong Kong podem assinar contratos com agências de Hengqin e começar a trabalhar já na semana dourada, ou seja, no início de Outubro. Bela sem senão A turbulência em Hong Kong tem mexido com o turismo da região. Apesar os números de visitantes divulgados pelo Governo de Macau não tirarem o sono, ao nível das excursões e das visitas guiadas existem queixas do sector. Como tal, uma oportunidade para trabalhar na Ilha da Montanha parece uma alternativa para os guias que enfrentam dificuldades em Macau. “Todos esperam que, através deste plano, possam encontrar mais empregos na China continental” e contribuir para o desenvolvimento da Grande Baía, comentou Ng Iong Wai, presidente da direcção da Associação de Promoção de Guia Turismo de Macau. Quanto à diferença entre número de entradas nas fronteiras e excursões, Ng refere que “apesar de o número de viajantes individuais aumentar durante a semana dourada, as excursões continuam a diminuir. O Continente está a rectificar o mercado, que vai mudar o modelo do mercado de turismo”. O dirigente associativo acrescenta que as impressões negativas sobre os guias locais, assim como o elevado preço dos hotéis, são factores que não ajudam. Quanto reciprocidade da medida, ou seja, a possibilidade de os guias do Continente virem trabalhar para Macau, algo sugerido pelo governante de Zhuhai, Ng reiterou que devido ao grande número de guias de Cantão, mais de dez mil, isso pode causar um impacto negativo em Macau. A presidente da Associação de Guia Turístico de Macau, Wu Wai Fong, concorda com o seu colega de sector e refere que a vinda de guias do Interior pode implicar problemas de documentos. Além disso, “a área de Macau é muito pequena em comparação com o Interior da China, portanto, não requer mais guias turísticos, que actualmente já são suficientes”, frisou ao HM.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Governo planeia serviços sociais em Hengqin [dropcap]O[/dropcap] Governo está a planear o estabelecimento de serviços sociais diurnos na Ilha de Hengqin como forma de apoiar famílias e idosos, num projecto pensado com as autoridades de Zhuhai. A garantia foi dada por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), em resposta a uma interpelação escrita do deputado Leong Sun Iok. O projecto contempla também serviços para residentes de Macau que vivam em Hengqin, bem como nas áreas envolventes. Na mesma resposta, o Instituto de Acção Social referiu que a criação de equipamentos sociais em Hengqin é uma medida inovadora, ainda que as instalações tenham de respeitar os regulamentos de Macau e de Zhuhai. Nesse sentido, as autoridades vão realizar várias consultas e negociar com o Governo de Zhuhai para promover os referidos projectos. Ainda ao nível dos apoios a idosos, o Fundo de Segurança Social esclareceu o deputado que o actual sistema de segurança social de dois níveis, composto pelo regime da segurança social e pelo regime de previdência central não obrigatório, vai ajudar os residentes de Macau que optem por viver na China. Mesmo que os aposentados residam na China há muito tempo, tal não afecta o seu direito de receberem as suas pensões do Governo de Macau, explicou o FSS.