Covid-19 | Medidas tomadas pela China terão evitado centenas de milhares de casos, diz OMS

[dropcap]A[/dropcap]s medidas tomadas pela China para tentar conter a propagação do novo coronavirus Covid-19, “provavelmente evitaram centenas de milhares de casos” no país, afirmou hoje o enviado da Organização Mundial de Saúde (OMS), Bruce Aylward.

“A redução dos casos que estamos a ver é real. Podemos dizer, com confiança, que estão a baixar de verdade”, disse o médico canadiano numa conferência de imprensa realizada em Pequim, na qual apresentou as conclusões da missão da OMS que liderou no terreno.

A missão começou há duas semanas, quando cerca de 20 peritos internacionais liderados por Aylward chegaram à China para se juntarem aos colegas chineses para estudar a epidemia e avaliar as medidas tomadas pelo governo chinês.

“São provavelmente as medidas de contenção de doenças mais ambiciosas, ágeis e agressivas da história”, indicou o médico, acrescentando que “não há dúvidas de que a atitude da China, perante esta nova patologia respiratória, mudou o rumo do que era, e continua a ser, uma epidemia que se expandia rapidamente e era mortal”.

Bruce Aylward tentou dissipar as dúvidas sobre a fiabilidade dos dados oficiais fornecidos pela China. “No terreno há muitas estatísticas e dados que apoiam a diminuição (de novos casos). Estão a cair, devido às acções empreendidas”, considerou.

O líder da equipa da OMS recordou que até à terceira semana de Janeiro, o crescimento de novos casos era “exponencial”.

“Poderíamos esperar que uma curva assim continuasse a crescer e que começasse a cair pouco a pouco, ao não encontrar mais pessoas suscetíveis de infeção. Mas foi bloqueada de uma forma abrupta e acabou por baixar”, declarou.

Este “tremendo esforço”, acrescentou, é “extremamente importante para a China e para o resto do mundo”, referiu.

“Ganhámos algum tempo, mas temos de usar esse tempo melhor do que até agora. Temos de trabalhar rápido. A comunidade internacional, porém, não está mentalizada”, advertiu, no entanto, Bruce Aylward.

O perito da OMS também citou algumas deficiências na reação da China, como os atrasos iniciais dos alertas sanitários e a falta de camas em hospitais, especialmente na província de Hubei, epicentro do surto, apesar de a maioria das suas declarações serem favoráveis às autoridades do país asiático.

Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infetou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia.

Além dos mortos na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Itália, Filipinas, França, Estados Unidos e Taiwan.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

25 Fev 2020

Covid-19 | Medidas tomadas pela China terão evitado centenas de milhares de casos, diz OMS

[dropcap]A[/dropcap]s medidas tomadas pela China para tentar conter a propagação do novo coronavirus Covid-19, “provavelmente evitaram centenas de milhares de casos” no país, afirmou hoje o enviado da Organização Mundial de Saúde (OMS), Bruce Aylward.
“A redução dos casos que estamos a ver é real. Podemos dizer, com confiança, que estão a baixar de verdade”, disse o médico canadiano numa conferência de imprensa realizada em Pequim, na qual apresentou as conclusões da missão da OMS que liderou no terreno.
A missão começou há duas semanas, quando cerca de 20 peritos internacionais liderados por Aylward chegaram à China para se juntarem aos colegas chineses para estudar a epidemia e avaliar as medidas tomadas pelo governo chinês.
“São provavelmente as medidas de contenção de doenças mais ambiciosas, ágeis e agressivas da história”, indicou o médico, acrescentando que “não há dúvidas de que a atitude da China, perante esta nova patologia respiratória, mudou o rumo do que era, e continua a ser, uma epidemia que se expandia rapidamente e era mortal”.
Bruce Aylward tentou dissipar as dúvidas sobre a fiabilidade dos dados oficiais fornecidos pela China. “No terreno há muitas estatísticas e dados que apoiam a diminuição (de novos casos). Estão a cair, devido às acções empreendidas”, considerou.
O líder da equipa da OMS recordou que até à terceira semana de Janeiro, o crescimento de novos casos era “exponencial”.
“Poderíamos esperar que uma curva assim continuasse a crescer e que começasse a cair pouco a pouco, ao não encontrar mais pessoas suscetíveis de infeção. Mas foi bloqueada de uma forma abrupta e acabou por baixar”, declarou.
Este “tremendo esforço”, acrescentou, é “extremamente importante para a China e para o resto do mundo”, referiu.
“Ganhámos algum tempo, mas temos de usar esse tempo melhor do que até agora. Temos de trabalhar rápido. A comunidade internacional, porém, não está mentalizada”, advertiu, no entanto, Bruce Aylward.
O perito da OMS também citou algumas deficiências na reação da China, como os atrasos iniciais dos alertas sanitários e a falta de camas em hospitais, especialmente na província de Hubei, epicentro do surto, apesar de a maioria das suas declarações serem favoráveis às autoridades do país asiático.
Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infetou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia.
Além dos mortos na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Itália, Filipinas, França, Estados Unidos e Taiwan.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

25 Fev 2020

Covid-19 | OMS alerta que o mundo tem de se preparar para "eventual pandemia"

[dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou ontem que o mundo tem de se preparar para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.
“Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra.
No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de dezembro e onde 77.000 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS.
Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de janeiro a 02 de fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas.
Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou ontem, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul e no Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China.
Segundo Ghebreyesus, o aumento repentino no número de casos em Itália, no Irão e na Coreia do Sul é muito preocupante”, acrescentando que deverá viajar na terça-feira para Teerão, acompanhado de especialistas.
Na Europa, a Itália, que atualmente contabiliza seis mortos, tornou-se o primeiro país do continente a instalar um cordão de controlo médico-sanitário em torno de dez cidades do norte.
A Itália, que passou de seis para 219 casos em quatro dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China.
A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália e o Irão, com a intenção de ajudar as autoridades nacionais a implementarem as medidas de contenção necessárias.
A primeira equipa “está a chegar a Itália”, enquanto a segunda viajará terça-feira para Teerão, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na entrevista coletiva diária para relatar a evolução desse surto epidémico.
Ryan considerou provável que, no caso do Irão, a rápida multiplicação de casos esteja relacionada com as festividades religiosas com a participação de muitos milhares de fiéis, já que o centro do surto está localizado em Qom, considerada uma cidade sagrada para os xiitas.
Por seu turno, Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”.
Quanto à taxa de mortalidade na China, é atualmente de 0,7% e entre 2,0% e 4,0% em Wuhan, detalhou.
Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afetadas levam entre três a seis semanas, explicou.
A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infectou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados.
O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 2.592 na China continental, contabilizando também mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei.
Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan. Na Europa, os países mais afetados são a Itália e a França.
Em Portugal já existiram 13 casos suspeitos, mas após análises foram dados negativos.
Existe apenas um caso de um português infetado, trabalhador num navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão.

25 Fev 2020

Covid-19 | OMS alerta que o mundo tem de se preparar para “eventual pandemia”

[dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou ontem que o mundo tem de se preparar para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.

“Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra.

No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de dezembro e onde 77.000 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS.

Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de janeiro a 02 de fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas.

Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou ontem, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul e no Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China.

Segundo Ghebreyesus, o aumento repentino no número de casos em Itália, no Irão e na Coreia do Sul é muito preocupante”, acrescentando que deverá viajar na terça-feira para Teerão, acompanhado de especialistas.

Na Europa, a Itália, que atualmente contabiliza seis mortos, tornou-se o primeiro país do continente a instalar um cordão de controlo médico-sanitário em torno de dez cidades do norte.

A Itália, que passou de seis para 219 casos em quatro dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China.

A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália e o Irão, com a intenção de ajudar as autoridades nacionais a implementarem as medidas de contenção necessárias.

A primeira equipa “está a chegar a Itália”, enquanto a segunda viajará terça-feira para Teerão, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na entrevista coletiva diária para relatar a evolução desse surto epidémico.

Ryan considerou provável que, no caso do Irão, a rápida multiplicação de casos esteja relacionada com as festividades religiosas com a participação de muitos milhares de fiéis, já que o centro do surto está localizado em Qom, considerada uma cidade sagrada para os xiitas.

Por seu turno, Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”.

Quanto à taxa de mortalidade na China, é atualmente de 0,7% e entre 2,0% e 4,0% em Wuhan, detalhou.

Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afetadas levam entre três a seis semanas, explicou.

A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infectou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados.

O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 2.592 na China continental, contabilizando também mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei.

Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan. Na Europa, os países mais afetados são a Itália e a França.

Em Portugal já existiram 13 casos suspeitos, mas após análises foram dados negativos.

Existe apenas um caso de um português infetado, trabalhador num navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão.

25 Fev 2020

Covid-19 | Hong Kong interdita entradas a não residentes oriundos da Coreia do Sul

[dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir, a partir de terça-feira, a entrada a não residentes vindos da Coreia do Sul, onde o novo coronavírus Covid-19 fez já oito mortos e infectou 800 pessoas, anunciaram hoje as autoridades da região semi-autónoma da China.
“Tendo em conta o desenvolvimento do surto na Coreia do Sul, o gabinete de Segurança vai emitir um alerta vermelho para viajantes”, afirmou o secretário da Segurança de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa. “Pedimos aos moradores de Hong Kong que evitem viagens desnecessárias”, aconselhou.
Os residentes em Hong Kong que retornem das duas áreas mais infectadas da Coreia do Sul, a cidade de Daegu e a província adjacente de Gyeongsang, serão ainda sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias.
Os viajantes que cheguem hoje à noite ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em quatro voos oriundos da Coreia do Sul, vão ser sujeitos a exames realizados por funcionários do Gabinete da Saúde, revelou a secretária de Educação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.
A Coreia do Sul elevou hoje o alerta de saúde pública para o nível mais alto, devido ao surto do coronavírus, após um aumento repentino no número de infeções. No domingo, o país registou quatro mortes e mais 169 casos – muitos relacionados com um grupo religioso.
Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, de onde é originário o surto.

24 Fev 2020

Covid-19 | Hong Kong interdita entradas a não residentes oriundos da Coreia do Sul

[dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir, a partir de terça-feira, a entrada a não residentes vindos da Coreia do Sul, onde o novo coronavírus Covid-19 fez já oito mortos e infectou 800 pessoas, anunciaram hoje as autoridades da região semi-autónoma da China.

“Tendo em conta o desenvolvimento do surto na Coreia do Sul, o gabinete de Segurança vai emitir um alerta vermelho para viajantes”, afirmou o secretário da Segurança de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa. “Pedimos aos moradores de Hong Kong que evitem viagens desnecessárias”, aconselhou.

Os residentes em Hong Kong que retornem das duas áreas mais infectadas da Coreia do Sul, a cidade de Daegu e a província adjacente de Gyeongsang, serão ainda sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias.

Os viajantes que cheguem hoje à noite ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em quatro voos oriundos da Coreia do Sul, vão ser sujeitos a exames realizados por funcionários do Gabinete da Saúde, revelou a secretária de Educação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.

A Coreia do Sul elevou hoje o alerta de saúde pública para o nível mais alto, devido ao surto do coronavírus, após um aumento repentino no número de infeções. No domingo, o país registou quatro mortes e mais 169 casos – muitos relacionados com um grupo religioso.

Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, de onde é originário o surto.

24 Fev 2020

Covid-19 | China adia o mais importante evento anual da sua agenda política

[dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China confirmou hoje o adiamento da sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus Covid-19.
O Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) aprovou uma proposta para adiar a sua sessão plenária, cujo início estava previsto para 5 de Março.
Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase três mil deputados, oriundos de todo o país, e eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projectos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado.
Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC).
O número de mortos devido ao Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, e foram reportados 409 novos infectados, fixando o total no país em 77.150.

24 Fev 2020

Covid-19 | China adia o mais importante evento anual da sua agenda política

[dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China confirmou hoje o adiamento da sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus Covid-19.

O Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) aprovou uma proposta para adiar a sua sessão plenária, cujo início estava previsto para 5 de Março.

Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase três mil deputados, oriundos de todo o país, e eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projectos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado.

Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC).

O número de mortos devido ao Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, e foram reportados 409 novos infectados, fixando o total no país em 77.150.

24 Fev 2020

Covid-19 | Marcelo Rebelo de Sousa diz que autoridades estão a fazer tudo para transferir português infectado no Japão

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou hoje a possibilidade de fazer regressar ao país o português infectado com o novo coronavirus, e defendeu que as autoridades devem continuar a pressionar para encontrar uma solução.
“Aparentemente o que se diz é que primeiro é preciso ter a noção exacta da situação e tem de ser no Japão. Trazê-lo para Portugal podia ser uma temeridade para ele. Não vale a pena correr esse risco”, disse o Chefe de Estado, citado pela agência Lusa.
Para o Presidente da República, as autoridades portuguesas têm de “pressionar como têm feito permanentemente com diligências que permitam não apenas ir conhecendo melhor a situação como, se possível, tratar de uma eventual transferência para uma unidade hospitalar”.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a transferência para um hospital “seria naturalmente preferível porque é lá que se podem fazer análises, que noutros sítios é mais difícil”.
O Presidente disse que falou com a mulher do português doente no navio cruzeiro, e que ela compreendia “a situação em que não faz sentido nenhum trazer o marido para Portugal”.
“Sabe-se que tem de se respeitar o diálogo com as autoridades japonesas para uma eventual transferência para um hospital”, sublinhou.
Marcelo Rebelo de Sousa relatou que a mulher tinha, entretanto, recebido informação da ministra da Saúde de que, terminada a noite no Japão, se tentaria fazer uma avaliação da situação para apurar se de facto haverá condições para a transferência para uma unidade hospitalar.
O Presidente indicou ainda que houve também contacto com o comandante do navio, e disse que compreende que a situação “deve ser muito complicada”, com tantos casos tão diferentes.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que as autoridades portuguesas estão a fazer os contactos todos para resolver os problemas apontados pelo português.
“Vamos ver como é que se gere, não é muito fácil. A situação é talvez das mais complicadas, um navio com tanta gente, uma unidade autónoma acostada a um território de um Estado que também tem de fazer a gestão do que se passa”, frisou. O Presidente assegurou ainda que Portugal não tem “notícia de mais nenhum caso até ao presente”.
As autoridade japonesas confirmaram hoje que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, no Japão, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19.

24 Fev 2020

Covid-19 | Marcelo Rebelo de Sousa diz que autoridades estão a fazer tudo para transferir português infectado no Japão

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou hoje a possibilidade de fazer regressar ao país o português infectado com o novo coronavirus, e defendeu que as autoridades devem continuar a pressionar para encontrar uma solução.

“Aparentemente o que se diz é que primeiro é preciso ter a noção exacta da situação e tem de ser no Japão. Trazê-lo para Portugal podia ser uma temeridade para ele. Não vale a pena correr esse risco”, disse o Chefe de Estado, citado pela agência Lusa.

Para o Presidente da República, as autoridades portuguesas têm de “pressionar como têm feito permanentemente com diligências que permitam não apenas ir conhecendo melhor a situação como, se possível, tratar de uma eventual transferência para uma unidade hospitalar”.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a transferência para um hospital “seria naturalmente preferível porque é lá que se podem fazer análises, que noutros sítios é mais difícil”.

O Presidente disse que falou com a mulher do português doente no navio cruzeiro, e que ela compreendia “a situação em que não faz sentido nenhum trazer o marido para Portugal”.

“Sabe-se que tem de se respeitar o diálogo com as autoridades japonesas para uma eventual transferência para um hospital”, sublinhou.

Marcelo Rebelo de Sousa relatou que a mulher tinha, entretanto, recebido informação da ministra da Saúde de que, terminada a noite no Japão, se tentaria fazer uma avaliação da situação para apurar se de facto haverá condições para a transferência para uma unidade hospitalar.

O Presidente indicou ainda que houve também contacto com o comandante do navio, e disse que compreende que a situação “deve ser muito complicada”, com tantos casos tão diferentes.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que as autoridades portuguesas estão a fazer os contactos todos para resolver os problemas apontados pelo português.

“Vamos ver como é que se gere, não é muito fácil. A situação é talvez das mais complicadas, um navio com tanta gente, uma unidade autónoma acostada a um território de um Estado que também tem de fazer a gestão do que se passa”, frisou. O Presidente assegurou ainda que Portugal não tem “notícia de mais nenhum caso até ao presente”.

As autoridade japonesas confirmaram hoje que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, no Japão, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19.

24 Fev 2020

Covid-19 | Português infectado e retido em navio no Japão foi visto por um médico

[dropcap]O[/dropcap] português que está infectado com o novo coronavírus, retido no navio Diamond Princess, no Japão, foi visto hoje pelo médico do barco que o medicou para a febre, disse à Lusa a sua mulher Emmanuelle Maranhão.
“A situação dele tinha piorado hoje com mais febre e dor. Na sequência do agravamento do estado de saúde foi visto pelo médico do navio que lhe deu Ben-uron para a febre”. Contudo, o médico não soube dizer quando vai ser possível transferi-lo para um hospital”, avançou.
De acordo com Emmanuelle Maranhão, Adriano foi medicado e continua na cabine, sem previsão de transferência para uma unidade hospitalar.
No domingo, as autoridades japonesas confirmaram que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19, de acordo com fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta fonte disse que o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão.
Já em Portugal, deu negativo o resultado da análise ao cidadão português que está internado no Hospital de São João, no Porto, por suspeitas de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), segundo uma nota da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Este é o 13.º caso suspeito de infecção com Covid-19 detetado em Portugal. Todos os 12 casos anteriores foram negativos.

24 Fev 2020

Covid-19 | Português infectado e retido em navio no Japão foi visto por um médico

[dropcap]O[/dropcap] português que está infectado com o novo coronavírus, retido no navio Diamond Princess, no Japão, foi visto hoje pelo médico do barco que o medicou para a febre, disse à Lusa a sua mulher Emmanuelle Maranhão.

“A situação dele tinha piorado hoje com mais febre e dor. Na sequência do agravamento do estado de saúde foi visto pelo médico do navio que lhe deu Ben-uron para a febre”. Contudo, o médico não soube dizer quando vai ser possível transferi-lo para um hospital”, avançou.

De acordo com Emmanuelle Maranhão, Adriano foi medicado e continua na cabine, sem previsão de transferência para uma unidade hospitalar.

No domingo, as autoridades japonesas confirmaram que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19, de acordo com fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Esta fonte disse que o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão.

Já em Portugal, deu negativo o resultado da análise ao cidadão português que está internado no Hospital de São João, no Porto, por suspeitas de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), segundo uma nota da Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Este é o 13.º caso suspeito de infecção com Covid-19 detetado em Portugal. Todos os 12 casos anteriores foram negativos.

24 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul anuncia mais duas mortes e 161 novos casos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades da Coreia do Sul anunciaram hoje mais duas mortes e 161 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19. Com esta atualização, o número de mortos subiu para sete e o de infectados para 763.
O presidente da Coreia do Sul colocou no domingo o país sob alerta máximo para doenças infecciosas, ordenando que as autoridades tomassem medidas “poderosas e sem precedentes” para conter o surto, que está a propagar-se rapidamente em torno da cidade de Daegu, no sudoeste do país.
Desde que foi detectado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou quase 2.500 mortes e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afectada pela epidemia.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
O segundo país mais afetado é o Japão, com 769 casos (quatro dos quais mortais), incluindo pelo menos 364 no cruzeiro ‘Diamond Princess’ onde no sábado foi detetada a infeção de um cidadãos português.
Itália surge em quarto lugar dos países e territórios com mais casos, registando 132 casos de infecção por Covid-19, dois deles mortais.

24 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul anuncia mais duas mortes e 161 novos casos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades da Coreia do Sul anunciaram hoje mais duas mortes e 161 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19. Com esta atualização, o número de mortos subiu para sete e o de infectados para 763.

O presidente da Coreia do Sul colocou no domingo o país sob alerta máximo para doenças infecciosas, ordenando que as autoridades tomassem medidas “poderosas e sem precedentes” para conter o surto, que está a propagar-se rapidamente em torno da cidade de Daegu, no sudoeste do país.

Desde que foi detectado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou quase 2.500 mortes e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afectada pela epidemia.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

O segundo país mais afetado é o Japão, com 769 casos (quatro dos quais mortais), incluindo pelo menos 364 no cruzeiro ‘Diamond Princess’ onde no sábado foi detetada a infeção de um cidadãos português.

Itália surge em quarto lugar dos países e territórios com mais casos, registando 132 casos de infecção por Covid-19, dois deles mortais.

24 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul adia início da temporada de futebol

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades sul-coreanas de futebol adiaram indefinidamente o início da temporada de 2020 devido ao surto do coronavírus Covid-19 que já fez sete mortos e infectou 763 pessoas no país. A liga fez o anúncio após uma reunião de emergência na capital, Seul.
As autoridades da Coreia do Sul tinham anunciado hoje mais duas mortes e 161 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19.
O presidente da Coreia do Sul colocou no domingo o país sob alerta máximo para doenças infecciosas, ordenando que as autoridades tomassem medidas “poderosas e sem precedentes” para conter o surto, que está a propagar-se rapidamente em torno da cidade de Daegu, no sudoeste do país.
O número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, contabilizando ainda mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei.
Além das vítimas fatais na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul adia início da temporada de futebol

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades sul-coreanas de futebol adiaram indefinidamente o início da temporada de 2020 devido ao surto do coronavírus Covid-19 que já fez sete mortos e infectou 763 pessoas no país. A liga fez o anúncio após uma reunião de emergência na capital, Seul.

As autoridades da Coreia do Sul tinham anunciado hoje mais duas mortes e 161 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19.

O presidente da Coreia do Sul colocou no domingo o país sob alerta máximo para doenças infecciosas, ordenando que as autoridades tomassem medidas “poderosas e sem precedentes” para conter o surto, que está a propagar-se rapidamente em torno da cidade de Daegu, no sudoeste do país.

O número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, contabilizando ainda mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei.

Além das vítimas fatais na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Covid-19 | Kuwait e Bahrein registam primeiros casos

[dropcap]O[/dropcap] Kuwait e o emirato do Bahrein anunciaram hoje os primeiros casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19, indivíduos que regressaram do vizinho Irão, que registou 43 casos e oito mortes.
O Ministério da Saúde do Kuwait disse que três pessoas, que voltaram da cidade de Machhad, no nordeste do Irão, deram positivo no teste ao vírus.
Já as autoridades do Bahrein indicaram que um homem foi também diagnosticado com o novo coronavírus, que foi transportado para um hospital para tratamento, tendo sido convocados para realizarem exames aqueles que entraram em contacto com o indivíduo.
Muitos cidadãos árabes xiitas dos países do Golfo viajam frequentemente ao Irão, onde se deslocam em peregrinação aos locais sagrados xiitas do país.
O crescente número de casos de infeção no Irão, que se tornou o principal foco da epidemia na região, levou muitos países vizinhos a fecharem as fronteiras ou a restringirem o comércio com o país.
O Kuwait suspendeu voos, mas organizou operações para retirar os seus cidadãos do Irão, deixando também de acolher navios daquele país nos seus portos.
O número de mortos provocados pelo Covid-19 no Irão aumentou no domingo de cinco para oito, e o total de casos confirmados passou de 28 para 43, segundo anunciou igualmente domingo o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianoush Jahanpour.
Na zona urbana de Teerão, onde vivem cerca de sete milhões de pessoas, é cada vez mais visível o número daqueles que andam de máscara e usam luvas, evitando o contacto físico.
Numa passagem por várias farmácias, a Lusa notou serem muitos os que compram máscaras.
O receio estende-se a vários setores. Nos hotéis, os trabalhadores das receções alertam os estrangeiros e nacionais para terem cuidado e evitarem o contacto físico e a Lusa confirmou que, nalguns hotéis da capital, já se contabilizam prejuízos devido à anulação de reservas.
O número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental e foram reportados 409 novos infectados, quase todos na província de Hubei.
Segundo a atualização diária emitida pela Comissão Nacional de Saúde da China, 150 pessoas morreram até à meia-noite de hoje. Entre os novos casos, 398 foram reportados pela província de Hubei, onde várias cidades estão em quarentena desde 23 de janeiro, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.
O número de pacientes em todo o país fixou-se, no total, em 77.150. A Comissão Nacional de Saúde indicou que, no total, a China soma 9.915 casos graves de infeção, enquanto 24.734 pessoas já estão curadas e receberam alta.
A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 635.531 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 97.481 ainda estão a ser acompanhados.
Além dos mortos na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Covid-19 | Kuwait e Bahrein registam primeiros casos

[dropcap]O[/dropcap] Kuwait e o emirato do Bahrein anunciaram hoje os primeiros casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19, indivíduos que regressaram do vizinho Irão, que registou 43 casos e oito mortes.

O Ministério da Saúde do Kuwait disse que três pessoas, que voltaram da cidade de Machhad, no nordeste do Irão, deram positivo no teste ao vírus.

Já as autoridades do Bahrein indicaram que um homem foi também diagnosticado com o novo coronavírus, que foi transportado para um hospital para tratamento, tendo sido convocados para realizarem exames aqueles que entraram em contacto com o indivíduo.

Muitos cidadãos árabes xiitas dos países do Golfo viajam frequentemente ao Irão, onde se deslocam em peregrinação aos locais sagrados xiitas do país.

O crescente número de casos de infeção no Irão, que se tornou o principal foco da epidemia na região, levou muitos países vizinhos a fecharem as fronteiras ou a restringirem o comércio com o país.

O Kuwait suspendeu voos, mas organizou operações para retirar os seus cidadãos do Irão, deixando também de acolher navios daquele país nos seus portos.

O número de mortos provocados pelo Covid-19 no Irão aumentou no domingo de cinco para oito, e o total de casos confirmados passou de 28 para 43, segundo anunciou igualmente domingo o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianoush Jahanpour.

Na zona urbana de Teerão, onde vivem cerca de sete milhões de pessoas, é cada vez mais visível o número daqueles que andam de máscara e usam luvas, evitando o contacto físico.

Numa passagem por várias farmácias, a Lusa notou serem muitos os que compram máscaras.

O receio estende-se a vários setores. Nos hotéis, os trabalhadores das receções alertam os estrangeiros e nacionais para terem cuidado e evitarem o contacto físico e a Lusa confirmou que, nalguns hotéis da capital, já se contabilizam prejuízos devido à anulação de reservas.

O número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental e foram reportados 409 novos infectados, quase todos na província de Hubei.

Segundo a atualização diária emitida pela Comissão Nacional de Saúde da China, 150 pessoas morreram até à meia-noite de hoje. Entre os novos casos, 398 foram reportados pela província de Hubei, onde várias cidades estão em quarentena desde 23 de janeiro, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.

O número de pacientes em todo o país fixou-se, no total, em 77.150. A Comissão Nacional de Saúde indicou que, no total, a China soma 9.915 casos graves de infeção, enquanto 24.734 pessoas já estão curadas e receberam alta.

A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 635.531 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infetados, entre os quais 97.481 ainda estão a ser acompanhados.

Além dos mortos na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos na China sobe para 2.592, maioria das províncias sem novos casos

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental e foram reportados 409 novos infectados, quase todos na província de Hubei, enquanto a maioria do país não contabilizou novos casos.
Segundo a atualização diária emitida pela Comissão Nacional de Saúde da China, 150 pessoas morreram até à meia-noite de hoje. Entre os novos casos, 398 foram reportados pela província de Hubei, onde várias cidades estão em quarentena desde 23 de janeiro, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.
O número de pacientes em todo o país fixou-se, no total, em 77.150. No entanto, apenas sete entre as 34 províncias e regiões autónomas da China continental reportaram novos casos diários.
A Comissão Nacional de Saúde indicou que, no total, a China soma 9.915 casos graves de infeção, enquanto 24.734 pessoas já estão curadas e receberam alta.
A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 635.531 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infectados, entre os quais 97.481 ainda estão a ser acompanhados.
Além dos mortos na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos na China sobe para 2.592, maioria das províncias sem novos casos

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental e foram reportados 409 novos infectados, quase todos na província de Hubei, enquanto a maioria do país não contabilizou novos casos.

Segundo a atualização diária emitida pela Comissão Nacional de Saúde da China, 150 pessoas morreram até à meia-noite de hoje. Entre os novos casos, 398 foram reportados pela província de Hubei, onde várias cidades estão em quarentena desde 23 de janeiro, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.

O número de pacientes em todo o país fixou-se, no total, em 77.150. No entanto, apenas sete entre as 34 províncias e regiões autónomas da China continental reportaram novos casos diários.

A Comissão Nacional de Saúde indicou que, no total, a China soma 9.915 casos graves de infeção, enquanto 24.734 pessoas já estão curadas e receberam alta.

A mesma fonte acrescentou que, até ao momento, 635.531 pessoas foram colocadas sob observação, após terem tido contacto próximo com os infectados, entre os quais 97.481 ainda estão a ser acompanhados.

Além dos mortos na China continental, morreram oito pessoas no Irão, quatro no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, sete na Coreia do Sul, três em Itália, uma nas Filipinas, uma em França, uma nos Estados Unidos e outra em Taiwan.

24 Fev 2020

Apocalipse, não

[dropcap]P[/dropcap]ermitam-me um devaneio de ficção na direcção oposta à tranquila racionalidade com que as autoridades locais têm tratado a epidemia do coronavírus. Acabei de chegar a Macau (sexta-feira), depois de umas férias largas que começaram na última semana de Janeiro. Quando parti para Portugal estávamos longe dos cenários de ruas vazias e de toda a fantasmagoria subsequente. Passados alguns frangos assados e imperiais em Lisboa, começaram a chegar notícias do encerramento de casinos, da corrida às farmácias na busca de máscaras, quarentenas forçadas e escassez de tudo e mais alguma coisa.

Entretanto, as imagens de Wuhan sugeriam um cenário de apocalipse zombie a lembrar os clássicos do mestre George Romero.

No dia que regressei a Macau, um amigo contextualizou o timing das minhas férias uma forma simples: “agora as coisas já estão a voltar ao normal”. Parece que escapei a uma espécie de pena de prisão domiciliária, que não testemunhei no contacto com amigos mais próximos, que não se coibiram de tomar uns copos.

Outro aspecto que importa referir é o alarmismo com que os média portugueses trataram este assunto, sedentos de sensacionalismo que veremos se será saciado com a confirmação do primeiro infectado português. Visto de Portugal, parecia que Macau estava a morrer de fome e sede, sem mantimentos, sem máscaras, sem esperança. Realidade contrariada com publicações nas redes sociais de prateleiras de supermercado cheias.

Outro lamentável episódio foi o triste circo que fizeram com o retorno dos portugueses retidos em Wuhan e da relativa desilusão face à ausência de infectados. Uma vergonha completa.

Feito o contexto, hoje sinto-me um personagem de um filme de zombies, com uma ligeira diferença. Em vez de despertar de um coma no pico do apocalipse, depois do total colapso de todas as instituições fundamentais da sociedade, (como Cillian Murphy em “28 Days Later”, ou Andrew Lincoln em “The Walking Dead”), abri a pestana já com situação controlada.

É precisamente aqui que vou injectar um pouco de ficção nesta crónica, com uma pitada de crítica política. Imaginemos que não existe Estado, Governo e esferas de protecção pública num caso destes (o sonho molhado dos libertários e anarcocapitalistas). Em quanto tempo desceríamos para a total barbárie? Sem querer tecer grandes comentários à reacção das autoridades de Hubei, e Pequim (que cometeram erros gravíssimos no início da epidemia), o que seria de Wuhan sem um poder público forte.

Sinceramente, alguém consegue imaginar um cenário em que privados, movidos pelo propósito basilar da busca de lucro, seriam chamados a intervir num cenário destes? Seria o apocalipse zombie. A natureza não discrimina entre ricos e pobres, entre membros de conselho de administração e empregadas de limpezas e está-se nas tintas para os mercados.

Nunca escondi a minha veia “trashy” em termos culturais. Um gajo não pode só encher a pança de clássicos, não se come filet mignon todos os dias. Às vezes apetece mesmo um prato de bifanas. Os filmes de terror orgulhosamente maus, especialmente os de zombies, fazem parte do meu imaginário desde criança.

Assim sendo, face às notícias alarmistas que chegavam a Portugal, depressa comecei a imaginar um cenário de “salve-se quem puder” em Macau. Quem viu filmes como “Dawn of the Dead” sabe que a sobrevivência num apocalipse zombie depende de quatro requisitos. Acesso a comida, água e medicamentos, um arsenal considerável de armamento, a segurança de um local fortificado e de difícil acesso a zombies e não esbanjar confiança a todos os que aparecem a pedir ajuda. Sobreviver ao desespero humano, por vezes, é mais difícil do que sobreviver aos avanços de uma horda de mortos-vivos.

A Torre de Macau parece-me um dos locais ideais para montar fortaleza, com a possibilidade de isolar pisos caso as portas de entrada cedam. Restaurantes e acesso a mantimentos não faltam. A estrutura oferece também um ponto de vantagem para vigilância e defesa, se juntarmos à equação um par de carabinas sniper a coisa até se poderia tornar divertida.

Importa referir que este tipo de cenário, roubado à ficção mais tola, é para muita gente uma espécie de nirvana ideológico preferível ao pavor de ter de pagar impostos e à brotoeja dogmática nascida da mais paranóica alergia estatal.

Como é óbvio, estou a brincar. Mas, não me leiam mal, a possibilidade de uma coisa destas resultar em caos é bem real, principalmente face à gula humana por antibióticos e ao factor multiplicador das alterações climáticas na microbiologia. Até lá, aproveitem ao máximo a estabilidade social e a segurança de vivermos numa sociedade estruturada capaz de responder a ameaças invisíveis.

24 Fev 2020

Covid-19 | Itália regista 132 casos de contaminação

[dropcap]A[/dropcap]s infecções pelo novo coronavírus em quatro regiões do norte de Itália elevam-se a 132, depois de realizadas análises a cerca de 3.000 pessoas com sintomas suspeitos, informou ontem o presidente da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli.

O surto, que teve origem na China, já infectou mais de 78.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afectados.

Em Itália, a maioria dos casos regista-se na Lombardia, com 89 infectados, seguida de Veneto, com 24 casos, dois dos quais na cidade de Veneza.

Em Piacenza, na região de Emilia Romanha, há nove casos confirmados, em Piemonte seis e na Lácio dois, neste caso turistas chineses. Duas pessoas morreram pela infecção por Covid-19 em Itália, uma na região de Veneto e outra na da Lombardia.

A Protecção Civil não conseguiu até ao momento determinar o “paciente zero”, o primeiro caso em território italiano, pelo que “é difícil prever a propagação” do vírus no país, explicou Borrelli.

O presidente da Lombardia, Attilio Fontana, fez eco destas informações afirmando, numa entrevista à SKYTV24, que os casos no norte de Itália já são “mais de 100” e pedindo ao governo central “controlos acrescidos nas fronteiras”.

Nesta região, a mais rica de Itália, todas as escolas e universidades vão estar encerradas na próxima semana e foi decretada a suspensão de todos os eventos públicos e atividades de caráter comercial.

A nível nacional, segundo o presidente da Protecção Civil, “há milhares de camas” disponíveis, depois de o exército ter disponibilizado 3.142 camas e a Força Aérea 1.750.

Cerco ao vírus

O governo colocou em quarentena 11 cidades da Lombardia e de Veneto para tentar conter o surto, área que totaliza cerca de 52.000 habitantes.

O principal foco do que as autoridades admitem poder ser um surto de Covid-19 autónomo, não-relacionado com a cidade chinesa de Wuhan onde surgiram os primeiros casos, é Codogno, uma localidade de 15.000 habitantes, muitos dos quais trabalham nos arredores de Milão, a capital da Lombardia.

O coronavírus Covid-19 surgiu em Dezembro em Hubei, no centro da China, país onde estão registados, a nível continental, 76.936 casos, 2.462 dos quais mortais.

24 Fev 2020

Covid-19 | Itália regista 132 casos de contaminação

[dropcap]A[/dropcap]s infecções pelo novo coronavírus em quatro regiões do norte de Itália elevam-se a 132, depois de realizadas análises a cerca de 3.000 pessoas com sintomas suspeitos, informou ontem o presidente da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli.
O surto, que teve origem na China, já infectou mais de 78.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afectados.
Em Itália, a maioria dos casos regista-se na Lombardia, com 89 infectados, seguida de Veneto, com 24 casos, dois dos quais na cidade de Veneza.
Em Piacenza, na região de Emilia Romanha, há nove casos confirmados, em Piemonte seis e na Lácio dois, neste caso turistas chineses. Duas pessoas morreram pela infecção por Covid-19 em Itália, uma na região de Veneto e outra na da Lombardia.
A Protecção Civil não conseguiu até ao momento determinar o “paciente zero”, o primeiro caso em território italiano, pelo que “é difícil prever a propagação” do vírus no país, explicou Borrelli.
O presidente da Lombardia, Attilio Fontana, fez eco destas informações afirmando, numa entrevista à SKYTV24, que os casos no norte de Itália já são “mais de 100” e pedindo ao governo central “controlos acrescidos nas fronteiras”.
Nesta região, a mais rica de Itália, todas as escolas e universidades vão estar encerradas na próxima semana e foi decretada a suspensão de todos os eventos públicos e atividades de caráter comercial.
A nível nacional, segundo o presidente da Protecção Civil, “há milhares de camas” disponíveis, depois de o exército ter disponibilizado 3.142 camas e a Força Aérea 1.750.

Cerco ao vírus

O governo colocou em quarentena 11 cidades da Lombardia e de Veneto para tentar conter o surto, área que totaliza cerca de 52.000 habitantes.
O principal foco do que as autoridades admitem poder ser um surto de Covid-19 autónomo, não-relacionado com a cidade chinesa de Wuhan onde surgiram os primeiros casos, é Codogno, uma localidade de 15.000 habitantes, muitos dos quais trabalham nos arredores de Milão, a capital da Lombardia.
O coronavírus Covid-19 surgiu em Dezembro em Hubei, no centro da China, país onde estão registados, a nível continental, 76.936 casos, 2.462 dos quais mortais.

24 Fev 2020

Jogo | Lawrence Ho diz que impacto do Covid-19 vai durar meses



Após um lucro de 3 mil milhões de patacas no ano passado, a Melco Resorts & Entertainment prepara-se para uma recuperação lenta do mercado em Macau devido ao surto do novo coronavírus

 

[dropcap]O[/dropcap] empresário Lawrence Ho, que controla a concessionária do jogo Melco Resorts & Entertainment, admitiu que o impacto do coronavírus para a principal industria do território vai fazer sentir-se durante “um longo período de tempo”. O cenário foi traçado pelo presidente da Melco na apresentação dos resultados para o ano de 2019.

“O início de 2020 foi fenomenal. Já em 2019 tínhamos tido um ano fantástico com recordes em todos indicadores do desempenho financeiro, até ao nível da quota do mercado alcançamos o valor mais alto da empresa. Mas, claro, assim que o coronavírus apareceu tudo caiu abruptamente”, começou por explicar o filho de Stanley Ho. “A nossa opinião, como a de outras concessionárias do jogo, é que para voltarmos ao nível onde estávamos vai levar muito tempo […] antecipamos que o mercado de Macau fique muito ‘quieto’ durante um longo período de tempo”, acrescentou.

Entre os desafios, além do vírus, está a mobilidade dos turistas do principal mercado, o Interior da China. “Como é que as pessoas vão vir do Interior para Macau? E quanto tempo vai levar até que possam regressar? Há muitos pormenores que ainda têm de ser resolvidos”, apontou.

Também na apresentação dos resultados compareceu David Sisk, director de operações dos empreendimentos integrados da Melco em Macau, que revelou que após a reabertura dos casinos, o Studio City e o City of Dreams receberam apenas 30 clientes. “Quando abrimos o Studio City houve 10 clientes que apareceram. E quando abrimos o Cityf of Dreams eram 10 ou 12 clientes. Quando saí, às 02h00, o número devia ser de 20 clientes, mas isto mostra que vamos ter de esperar”, vincou Sisk.

O mesmo membro da direcção da empresa admitiu ainda esperar um período de recuperação entre os quatro e seis meses.

Grandes apostadores

Por outro lado, a direcção da Melco acredita que o eventual regresso à normalidade vai ser feito principalmente à conta dos grandes apostadores, os jogadores VIP, numa primeira fase. Só depois é que o mercado de massas deverá regressar à RAEM, quando forem emitidos novos vistos individuais de viagem no Interior e as excursões forem autorizadas a regressar.

“Neste primeiro mês em que vamos reabrir não esperamos muita gente. Portanto, inicialmente a recuperação deve ser principalmente motivada pelo sector VIP. Depois, de forma gradual, vamos ver os visitantes individuais a regressar e mais tarde os excursionistas”, indicou Lawrence.

Finalmente, a empresa tem até 24 de Julho de 2021 para terminar as obras de construção da 2.ª Fase do casino Studio City. Sobre este aspecto, Lawrence Ho admitiu que a empresa ainda está à espera da licença de construção do Governo, que deverá demorar, uma vez que a prioridade do Executivo passa agora por combater o coronavírus. No entanto, nesta altura, recusa admitir um cenário de atraso nas obras.

Em relação aos resultados para 2019, a Melco apresentou um lucro de 3 mil milhões de patacas, o que representa um aumento de 9,7 por cento face a 2018, quando o lucro tinha sido de 2,7 mil milhões de patacas.

24 Fev 2020