ELP | Ho Iat Seng destaca acção do Exército para pôr fim à insegurança nos anos 90

O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, lembrou, a propósito dos 94 anos de existência do Exército de Libertação do Povo Chinês, que a sua instalação em Macau, aquando da transição, “produziu um enorme efeito dissuasor” que pôs um ponto final no clima de insegurança vivido no território nos anos 90

 

Na celebração dos 94 anos do Exército de Libertação do Povo Chinês (ELP), o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, realizou um discurso onde lembrou o efeito positivo do estacionamento das tropas para a segurança do território, no dia 20 de Dezembro de 1999.

Para o governante, “o estacionamento das tropas do Exército de Libertação do Povo Chinês na RAEM produziu um enorme efeito dissuasor que rapidamente reverteu a instabilidade da segurança pública que se registava em Macau antes do seu retorno à Pátria”. Desta forma Macau tornou-se “numa das cidades mais seguras do mundo”, tendo-se criado “um ambiente social estável, propício ao desenvolvimento económico, social e à vida quotidiana e profissional dos seus residentes”.

Ho Iat Seng recordou que, em 20 anos, o ELP sempre cumpriu “com seriedade” o princípio “um país, dois sistemas”, além de que tem vindo a observar “escrupulosamente” a Lei Básica e a Lei do Estacionamento de Tropas na RAEM.

Para o Chefe do Executivo, o ELP “tem demonstrado determinação e uma grande capacidade no exercício das suas atribuições de defesa e salvaguarda da estabilidade da RAEM”, além de constituir “um forte pilar da estabilidade social de Macau”.

Para o líder da RAEM, o ELP tem, ao longo de 20 anos, “vindo a executar diversas tarefas centradas na defesa” a fim de “garantir e apoiar a construção e o desenvolvimento” do território, tendo vindo a “desempenhar um papel importante na manutenção da estabilidade social”.

Olhar a história

No seu discurso, Ho Iat Seng recordou que há 94 anos o ELP era formado graças à Revolta de Nanchang, que levou o Partido Comunista Chinês a constituir as suas tropas. “Ao longo de 94 anos, este heróico Exército do Povo tem contribuído, com os seus feitos históricos e imortais, para a criação e construção da Nova China, para a defesa do País e do Povo e para a paz regional e mundial.”

A Guarnição do ELP em Macau nunca esteve de portas fechadas para a comunidade, uma vez que “abriu por várias vezes o seu quartel e co-organizou diversas actividades”, tal como acampamentos de Verão para jovens ou de treino.

Tal permitiu, segundo Ho Iat Seng, que “a população de Macau, em particular os jovens estudantes, compreendam sintam de perto as qualidades e o garbo intrínsecos do Exército do Povo”.

Ho Iat Seng não esqueceu o contributo que o ELP em Macau deu aquando da passagem do tufão Hato, em 2017, que causou enormes estragos no território e resultou em dez mortes.

Esta tempestade trouxe uma “catástrofe sem precedentes, assolou Macau e causou graves danos nas instalações e na fisionomia da cidade”. “A Guarnição em Macau prestou-nos um oportuno e forte auxílio, o que granjeou o elevado reconhecimento da população da RAEM. Testemunhámos o firme sentido de responsabilidade dos militares da China e o seu sincero amor pelos compatriotas e pela RAEM”, rematou.

Ho Iat Seng prometeu ainda “continuar a reforçar a estreita ligação e colaboração com a Guarnição em Macau”, bem como “apoiar firmemente o desenvolvimento dos seus projectos, criando condições favoráveis ao desempenho eficaz das suas missões, designadamente a prossecução das atribuições de defesa”.

2 Ago 2021