Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.

Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.

Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.

Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.

“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.

O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.

A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.

O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.
Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.
Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.
Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.
“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.
O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.
A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.
O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia | Surto é acompanhado ao minuto no centro de emergência da UE

[dropcap]N[/dropcap]o Centro de Resposta de Emergência da União Europeia (UE), em Bruxelas, os cerca de 50 técnicos da protecção civil comunitária não escondem estar “particularmente preocupados” com o coronavírus chinês e acompanham, ao minuto, a evolução do surto.

Mais habituados a desastres e catástrofes naturais, como inundações ou incêndios, os especialistas do Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, localizado no bairro europeu de Bruxelas, estão por estes dias a lutar contra o desconhecido: um vírus respiratório sem origem definida que já chegou a países da UE como França, Alemanha e Finlândia e matou centenas de pessoas em todo o mundo (ainda nenhum europeu).

Numa sala com mais jornalistas curiosos do que técnicos – já que alguns já foram destacados para Paris, outro grande centro da operação da UE para o coronavírus, ou estão a trabalhar noutros horários –, salta à vista o ar de preocupação das autoridades europeias.

Ali, a informação é acompanhada em tempo real por quatro ecrãs gigantes que mostram, de forma gráfica, a evolução do surto, bem como por televisões sintonizadas nos canais noticiosos.

“Aqui no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE acompanhamos crises humanitárias e situações de protecção civil em todo o mundo. Este é um centro que está operacional a todas as horas, 24 horas por dia toda a semana, e temos sempre aqui gente”, explica aos jornalistas o porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari, numa visita àquele espaço.

E admite: “De momento, estamos particularmente preocupados com a situação na China por causa do coronavírus”.

São, ao todo, quase 50 os funcionários daquele departamento do executivo comunitário, encarregues por gerir a resposta dada a nível da UE às diferentes crises ou catástrofes, e também por agregar informação de proteção civil facultada pelos todos os Estados-membros.

“Acompanhamos a situação de forma muito próxima, nomeadamente nesta sala”, assegura Balazs Ujvari.

Por estes dias, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE promove reuniões diárias por videoconferência com representantes dos Estados-membros, de forma a estar atualizado sobre a evolução do surto em cada um deles e a par das medidas que cada país está a adotar.

É também a este centro que cabe coordenar a ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, instrumento que na terça-feira foi ativado a pedido de França e que levou a Comissão Europeia a apoiar – nomeadamente financeiramente, até 75% de co-financiamento – operações relacionadas com o coronavírus.

“Neste caso particular, o mecanismo é usado para o repatriamento de cidadãos da UE da cidade de Wuhan”, adianta Balazs Ujvari aos jornalistas, ressalvando que em causa está uma “operação extremamente complicada e difícil de organizar operacionalmente”. Mas garante: “Estamos avançados nas preparações”.

Ontem saiu um avião da cidade portuguesa de Beja que foi fretado pelo Governo francês para realizar uma destas acções de repatriamento de, pelo menos, 133 cidadãos de 16 Estados-membros da UE, incluindo 17 portugueses, disse à agência Lusa fonte comunitária.

A mesma fonte explicou que o avião está agora em Paris, onde foi buscar equipa médica e, “na sexta-feira ou sábado”, partirá para a cidade chinesa de Wuhan.

Não se sabe, para já, quando e em que aeroporto de França irá este avião aterrar quando regressar da China, visto que as autoridades francesas ainda estão a estudar as opções, mas certo é que os cidadãos repatriados têm de assinar uma declaração em que se comprometem a ficar de quarentena quando voltam à UE.

Também é certo que só os cidadãos saudáveis e sem sintomas vão poder viajar, sendo dada prioridade para viajar aos grupos mais vulneráveis, como famílias com crianças e idosos.

O mesmo procedimento será adoptado para o primeiro avião que saiu na madrugada de ontem, pelas 04:45, de Paris, com destino para Wuhan.

Trata-se de um avião militar francês que vai repatriar 250 cidadãos franceses em Wuhan. Ao todo, cerca de 600 cidadãos da UE já pediram para deixar a China devido ao coronavírus.

Fontes europeias adiantaram à Lusa que as autoridades chinesas estão a colocar alguns entraves à movimentação de pessoas e à aterragem destes aviões. Por essa razão, a diplomacia comunitária escreveu à homóloga chinesa pedindo que olhe para esta questão “do ponto de vista humanitário e não migratório”, adiantaram as fontes europeias à Lusa.

O epicentro da epidemia do novo coronavírus está localizado na cidade de Wuhan, na República Popular da China, país onde já há 170 mortos sendo que mais de 7.700 pessoas se encontram infetadas.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Epidemia | Surto é acompanhado ao minuto no centro de emergência da UE

[dropcap]N[/dropcap]o Centro de Resposta de Emergência da União Europeia (UE), em Bruxelas, os cerca de 50 técnicos da protecção civil comunitária não escondem estar “particularmente preocupados” com o coronavírus chinês e acompanham, ao minuto, a evolução do surto.
Mais habituados a desastres e catástrofes naturais, como inundações ou incêndios, os especialistas do Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, localizado no bairro europeu de Bruxelas, estão por estes dias a lutar contra o desconhecido: um vírus respiratório sem origem definida que já chegou a países da UE como França, Alemanha e Finlândia e matou centenas de pessoas em todo o mundo (ainda nenhum europeu).
Numa sala com mais jornalistas curiosos do que técnicos – já que alguns já foram destacados para Paris, outro grande centro da operação da UE para o coronavírus, ou estão a trabalhar noutros horários –, salta à vista o ar de preocupação das autoridades europeias.
Ali, a informação é acompanhada em tempo real por quatro ecrãs gigantes que mostram, de forma gráfica, a evolução do surto, bem como por televisões sintonizadas nos canais noticiosos.
“Aqui no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE acompanhamos crises humanitárias e situações de protecção civil em todo o mundo. Este é um centro que está operacional a todas as horas, 24 horas por dia toda a semana, e temos sempre aqui gente”, explica aos jornalistas o porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari, numa visita àquele espaço.
E admite: “De momento, estamos particularmente preocupados com a situação na China por causa do coronavírus”.
São, ao todo, quase 50 os funcionários daquele departamento do executivo comunitário, encarregues por gerir a resposta dada a nível da UE às diferentes crises ou catástrofes, e também por agregar informação de proteção civil facultada pelos todos os Estados-membros.
“Acompanhamos a situação de forma muito próxima, nomeadamente nesta sala”, assegura Balazs Ujvari.
Por estes dias, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE promove reuniões diárias por videoconferência com representantes dos Estados-membros, de forma a estar atualizado sobre a evolução do surto em cada um deles e a par das medidas que cada país está a adotar.
É também a este centro que cabe coordenar a ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, instrumento que na terça-feira foi ativado a pedido de França e que levou a Comissão Europeia a apoiar – nomeadamente financeiramente, até 75% de co-financiamento – operações relacionadas com o coronavírus.
“Neste caso particular, o mecanismo é usado para o repatriamento de cidadãos da UE da cidade de Wuhan”, adianta Balazs Ujvari aos jornalistas, ressalvando que em causa está uma “operação extremamente complicada e difícil de organizar operacionalmente”. Mas garante: “Estamos avançados nas preparações”.
Ontem saiu um avião da cidade portuguesa de Beja que foi fretado pelo Governo francês para realizar uma destas acções de repatriamento de, pelo menos, 133 cidadãos de 16 Estados-membros da UE, incluindo 17 portugueses, disse à agência Lusa fonte comunitária.
A mesma fonte explicou que o avião está agora em Paris, onde foi buscar equipa médica e, “na sexta-feira ou sábado”, partirá para a cidade chinesa de Wuhan.
Não se sabe, para já, quando e em que aeroporto de França irá este avião aterrar quando regressar da China, visto que as autoridades francesas ainda estão a estudar as opções, mas certo é que os cidadãos repatriados têm de assinar uma declaração em que se comprometem a ficar de quarentena quando voltam à UE.
Também é certo que só os cidadãos saudáveis e sem sintomas vão poder viajar, sendo dada prioridade para viajar aos grupos mais vulneráveis, como famílias com crianças e idosos.
O mesmo procedimento será adoptado para o primeiro avião que saiu na madrugada de ontem, pelas 04:45, de Paris, com destino para Wuhan.
Trata-se de um avião militar francês que vai repatriar 250 cidadãos franceses em Wuhan. Ao todo, cerca de 600 cidadãos da UE já pediram para deixar a China devido ao coronavírus.
Fontes europeias adiantaram à Lusa que as autoridades chinesas estão a colocar alguns entraves à movimentação de pessoas e à aterragem destes aviões. Por essa razão, a diplomacia comunitária escreveu à homóloga chinesa pedindo que olhe para esta questão “do ponto de vista humanitário e não migratório”, adiantaram as fontes europeias à Lusa.
O epicentro da epidemia do novo coronavírus está localizado na cidade de Wuhan, na República Popular da China, país onde já há 170 mortos sendo que mais de 7.700 pessoas se encontram infetadas.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.

Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.

O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.

As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.

O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.

Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.

O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.

Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.
Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.
Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.
O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.
As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.
O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.
Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.
O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.
Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.

O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.

“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.

No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.
O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.
“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.
No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.

De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.

As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”

No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.

Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.
De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.
As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”
No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.
Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.

Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.

O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.

“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.

Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.
Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.
O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.
“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.
Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.

Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.

Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.

A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.

Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.
Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.
Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.
A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.
Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.

Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).

“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.

De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.

“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.

No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.

A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.

A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.
Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.
Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).
“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.
De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.
“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.
No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.
Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.
A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.
O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.
A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | Centro europeu admite ser “provável” mais casos na UE além de França e Alemanha

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admitiu ontem como “provável” surgirem mais casos de coronavírus chinês importados para a União Europeia (UE), além de França e Alemanha, mas manteve o risco de contágio no nível ‘moderado’.

“Nesta fase do surto […], é provável que haja mais casos importados para a Europa”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla inglesa) num comunicado hoje divulgado.

De acordo com esta entidade, pode esperar-se “uma transmissão local e limitada” na UE, mas isso “não altera o quadro geral para a Europa, nem altera a avaliação de que atualmente existe uma probabilidade ‘moderada’” de contágio.

“À medida que mais casos são relatados globalmente, isso também aumenta a probabilidade de casos” na UE, mas estes são aumentos “esporádicos”, assegura a ECDC.

Ainda assim, este centro europeu volta a apelar aos Estados-membros da UE que adotem “medidas oportunas e rigorosas de prevenção e controlo de infeções”, isto com o “fim de evitar uma maior disseminação na comunidade e nos serviços de saúde”.

Também hoje, foi anunciado que a UE vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan que vão repatriar, devido ao coronavírus, 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Um primeiro caso confirmado na Alemanha de contaminação com este vírus foi registado esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou. As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

29 Jan 2020

Wuhan | Centro europeu admite ser “provável” mais casos na UE além de França e Alemanha

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admitiu ontem como “provável” surgirem mais casos de coronavírus chinês importados para a União Europeia (UE), além de França e Alemanha, mas manteve o risco de contágio no nível ‘moderado’.
“Nesta fase do surto […], é provável que haja mais casos importados para a Europa”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla inglesa) num comunicado hoje divulgado.
De acordo com esta entidade, pode esperar-se “uma transmissão local e limitada” na UE, mas isso “não altera o quadro geral para a Europa, nem altera a avaliação de que atualmente existe uma probabilidade ‘moderada’” de contágio.
“À medida que mais casos são relatados globalmente, isso também aumenta a probabilidade de casos” na UE, mas estes são aumentos “esporádicos”, assegura a ECDC.
Ainda assim, este centro europeu volta a apelar aos Estados-membros da UE que adotem “medidas oportunas e rigorosas de prevenção e controlo de infeções”, isto com o “fim de evitar uma maior disseminação na comunidade e nos serviços de saúde”.
Também hoje, foi anunciado que a UE vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan que vão repatriar, devido ao coronavírus, 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.
A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.
Um primeiro caso confirmado na Alemanha de contaminação com este vírus foi registado esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou. As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

29 Jan 2020

Wuhan | Ministra da Saúde de Portugal diz que hospitais estão preparados para eventual epidemia

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou ontem que os hospitais portugueses estão preparados para lidar com uma eventual epidemia de coronavírus e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.

“Se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”, afirmou a ministra em declarações a jornalistas, em Sintra, à margem de uma reunião sobre os investimentos neste concelho na área da saúde.

“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.

Relativamente à retirada dos portugueses da cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem o surto do novo vírus, que provoca pneumonias, Marta Temido explicou que aquilo que as autoridades farão à chegada “é a aplicação dos protocolos que estão definidos pela Organização Mundial de Saúde”.

“É necessário avaliar se as pessoas embarcam já num contexto de algum sintoma, se durante o voo acontece algum sintoma ou se à chegada há algum sintoma. Aquilo que iremos fazer a aplicação rigorosa dos protocolos”, reiterou.

O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.

Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.500 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

29 Jan 2020

Wuhan | Ministra da Saúde de Portugal diz que hospitais estão preparados para eventual epidemia

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou ontem que os hospitais portugueses estão preparados para lidar com uma eventual epidemia de coronavírus e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.
“Se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”, afirmou a ministra em declarações a jornalistas, em Sintra, à margem de uma reunião sobre os investimentos neste concelho na área da saúde.
“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.
Relativamente à retirada dos portugueses da cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem o surto do novo vírus, que provoca pneumonias, Marta Temido explicou que aquilo que as autoridades farão à chegada “é a aplicação dos protocolos que estão definidos pela Organização Mundial de Saúde”.
“É necessário avaliar se as pessoas embarcam já num contexto de algum sintoma, se durante o voo acontece algum sintoma ou se à chegada há algum sintoma. Aquilo que iremos fazer a aplicação rigorosa dos protocolos”, reiterou.
O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.
Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.
A China elevou para 106 mortos e mais de 4.500 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.
Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

29 Jan 2020

Turista chinês é o quarto caso confirmado de coronavírus em França

[dropcap]U[/dropcap]m turista chinês octogenário que se encontra “num estado clínico grave” é o quarto caso de contaminação pelo novo coronavírus confirmado em França, divulgou ontem o Director-geral de Saúde francês.

Numa conferência de imprensa, Jérôme Salomon precisou que o homem é oriundo da província de Hubei (centro da China), onde fica Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes onde o novo vírus foi identificado pela primeira vez.

Segundo o responsável, o octogenário apresentava sintomas graves, encontrando-se nos cuidados intensivos num hospital de Paris.

As autoridades francesas estão a tentar localizar as pessoas que terão tido contacto com o turista chinês desde que este chegou a França.

Jérôme Salomon acrescentou que as autoridades estão a reforçar as medidas de vigilância a pessoas que chegaram recentemente da província epicentro do coronavírus.

Três outras pessoas já estavam hospitalizadas em França com o novo coronavírus (2019-nCoV) que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.

Os casos franceses foram os primeiros a serem relatados na Europa.

O mais recente balanço das autoridades chinesas dá conta de 106 mortos, todos verificados na China, e mais de 4.5000 pessoas infectadas, principalmente na cidade de Wuhan.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção pelo novo coronavírus em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

Após um pedido de França, a União Europeia (UE) informou hoje que vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan para repatriar 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, “independentemente da nacionalidade”.

29 Jan 2020

Portugueses em Wuhan “estão saudáveis” e protocolos de saúde para os retirar são precaução

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde disse na segunda-feira que os portugueses a viver em Wuhan, a cidade chinesa de onde é originário o novo coronavírus, “estão saudáveis” e estão previstos protocolos de saúde para uma eventual retirada desses cidadãos.

“À partida, tanto quanto sabemos, eles [os cidadãos portugueses a viver em Wuhan, na China] não estão com sintomas, nem com sinais de doença. Estão saudáveis e estão bem. Virão [para Portugal] como qualquer outro passageiro assintomático”, afirmou à agência Lusa Graça Freitas.

O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.

Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.

Graça Freitas explicou que, “como eles vêm do epicentro da doença”, à chegada a Portugal será feita uma “pequena história clínica, para perceber se estiveram em contacto com doentes” infectados com o novo coronavírus ou se estiveram em contacto com animais.

“[Se estes cidadãos não apresentarem sintomas] ficamos a saber para onde vão, ficamos com o contacto deles, damos o contacto das autoridades de saúde da área de residência para, se nos próximos dias desenvolverem sintomatologia, poderem contactar essa autoridade de saúde”, prosseguiu a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na eventualidade de algum destes portugueses desenvolverem sintomas, deverão contactar as autoridades de saúde recomendadas pela DGS, indicar se tiveram contacto com outras pessoas fora da residência, com doentes ou animais e poderá também ser pedida “alguma precaução de isolamento social”.

Graça Freitas explicou ainda que haverá protocolos de saúde completamente diferentes se “eles estiverem doentes já lá [em Wuhan]” ou se exibirem sintomas a bordo do avião.

“Podem embarcar lá sem sinais, nem sintomas e desenvolver os sinais e sintomas a bordo. Também há um protocolo para isso”, referiu, esclarecendo que tal passará por o comandante do avião alertar as autoridades de saúde em terra e esses doentes serem retirados.

Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada na semana passada sob uma quarentena de facto, com saídas e entradas interditas pelas autoridades durante período indefinido, apanhando os residentes de surpresa.

O Governo português estudou inicialmente uma retirada via terrestre para Xangai, no leste da China, de onde os portugueses voariam para Portugal.

No entanto, a passagem por terra necessitaria das autorizações das províncias que separam Hubei de Xangai, o que “levaria mais tempo que o previsto a ser obtido” e exigiria que os cidadãos portugueses fossem colocados sob quarentena num desses territórios antes de saírem da China.

O Governo português equaciona ainda realizar aquela operação em conjunto com os esforços de evacuação de outros países da União Europeia, dentro do mecanismo de solidariedade europeu, previsto para este tipo de situações.

Pelo menos 81 pessoas morreram e mais de 2.700 foram infectadas pelo novo coronavírus.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

28 Jan 2020

Portugueses em Wuhan "estão saudáveis" e protocolos de saúde para os retirar são precaução

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde disse na segunda-feira que os portugueses a viver em Wuhan, a cidade chinesa de onde é originário o novo coronavírus, “estão saudáveis” e estão previstos protocolos de saúde para uma eventual retirada desses cidadãos.
“À partida, tanto quanto sabemos, eles [os cidadãos portugueses a viver em Wuhan, na China] não estão com sintomas, nem com sinais de doença. Estão saudáveis e estão bem. Virão [para Portugal] como qualquer outro passageiro assintomático”, afirmou à agência Lusa Graça Freitas.
O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.
Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.
Graça Freitas explicou que, “como eles vêm do epicentro da doença”, à chegada a Portugal será feita uma “pequena história clínica, para perceber se estiveram em contacto com doentes” infectados com o novo coronavírus ou se estiveram em contacto com animais.
“[Se estes cidadãos não apresentarem sintomas] ficamos a saber para onde vão, ficamos com o contacto deles, damos o contacto das autoridades de saúde da área de residência para, se nos próximos dias desenvolverem sintomatologia, poderem contactar essa autoridade de saúde”, prosseguiu a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Na eventualidade de algum destes portugueses desenvolverem sintomas, deverão contactar as autoridades de saúde recomendadas pela DGS, indicar se tiveram contacto com outras pessoas fora da residência, com doentes ou animais e poderá também ser pedida “alguma precaução de isolamento social”.
Graça Freitas explicou ainda que haverá protocolos de saúde completamente diferentes se “eles estiverem doentes já lá [em Wuhan]” ou se exibirem sintomas a bordo do avião.
“Podem embarcar lá sem sinais, nem sintomas e desenvolver os sinais e sintomas a bordo. Também há um protocolo para isso”, referiu, esclarecendo que tal passará por o comandante do avião alertar as autoridades de saúde em terra e esses doentes serem retirados.
Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada na semana passada sob uma quarentena de facto, com saídas e entradas interditas pelas autoridades durante período indefinido, apanhando os residentes de surpresa.
O Governo português estudou inicialmente uma retirada via terrestre para Xangai, no leste da China, de onde os portugueses voariam para Portugal.
No entanto, a passagem por terra necessitaria das autorizações das províncias que separam Hubei de Xangai, o que “levaria mais tempo que o previsto a ser obtido” e exigiria que os cidadãos portugueses fossem colocados sob quarentena num desses territórios antes de saírem da China.
O Governo português equaciona ainda realizar aquela operação em conjunto com os esforços de evacuação de outros países da União Europeia, dentro do mecanismo de solidariedade europeu, previsto para este tipo de situações.
Pelo menos 81 pessoas morreram e mais de 2.700 foram infectadas pelo novo coronavírus.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

28 Jan 2020

Confirmada primeira morte em Pequim por causa do coronavírus

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Pequim confirmaram ontem a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), estirpe detetada na China e que já causou várias dezenas de vítimas mortais naquele país.

A vítima mortal é um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, no passado dia 08 de janeiro, segundo o comité de saúde pública de Pequim, que precisou que o paciente morreu hoje devido a uma insuficiência respiratória.

A mesma fonte explicou que o homem começou a apresentar sintomas, nomeadamente febre, após de ter regressado a Pequim, sete dias depois.

A China tinha elevado hoje para 80 mortos – antes de ser anunciado este caso em Pequim – e mais de 2.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Entre os casos de infeção referenciados até à data pelas autoridades, 80 foram registados em Pequim, cidade com 20 milhões de habitantes.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Camboja, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas, que já admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou, decretaram restrições drásticas de viagens em todo o país para tentar conter a propagação do surto.

Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes, está em quarentena e isolada do mundo desde a passada quinta-feira.

A maioria das lojas de comércio em Wuhan está encerrada e está proibida a circulação de veículos não essenciais.

Pequim, por sua vez, interrompeu a circulação de autocarros de longa duração de ou para a capital chinesa.

28 Jan 2020