Vírus | Apresentada queixa sobre funcionamento do OTT

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus recebeu uma queixa, no sábado, de um residente devido ao facto do restaurante e bar Old Taipa Tavern (OTT) estar em funcionamento. Segundo as medidas especiais adoptadas pelo Chefe do Executivo, espaços como cinemas, teatros, salas de máquinas de jogos, cibercafés, karaokes, “bares, night-clubs, discotecas, salas de dança e cabaret”, entre outros, foram obrigados a encerrar as portas.
No entanto, o OTT tem estado a funcionar, como aconteceu na noite de sexta-feira e de sábado, o que terá motivado a queixa por parte de um residente. Ao HM, a Direcção de Serviços de Turismo (DST) garantiu que o OTT está a respeitar as ordens do Chefe do Executivo, uma vez que o espaço se encontra registado como restaurante, o que faz com que não esteja abrangido pela determinação.
“O espaço Old Taipa Tavern tem uma licença de restaurante, por isso está autorizado a continuar a operar”, foi esclarecido. “Todavia, a DST apela a todos os restaurantes que cumpram a sua responsabilidade social e que tentem evitar concentrações de pessoas. É feito ainda o apelo para que o público que queira fazer queixas contacte a Linha 24 Horas do Turismo (2833 3000) e a Linha 24 Horas do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus (28700800)”, foi acrescentado.
No entanto, a DST esclareceu ainda que a queixa foi reencaminhada para o Corpo de Polícia de Segurança Pública devido ao “ruído”.

“Cumprimos tudo”

Ao HM, Dan Riley, um dos proprietários do espaço garantiu que o OTT segue as recomendações do Governo no combate à epidemia: “Estamos a seguir todas as recomendações do Chefe do Executivo, que pediu para restringir as horas do funcionamento e também todos os nossos empregados estão a utilizar máscaras”, defendeu. “Acho que o facto dos nossos trabalhadores estarem no restaurante nem devia ser motivo de queixa, desde que estejam a utilizar máscara o que eles fazem. Estamos a seguir todas as recomendações”, frisou.
Segundo o responsável, com o novo horário de funcionamento o espaço tem fechado à 01h00, quando normalmente fechava às 02h00.
Ainda ao contrário de queixas ouvidas pelo HM, junto de residentes na zona, Riley negou que haja uma grande concentração de pessoas sem máscara junto ao OTT. “A verdade é que não há muita gente a frequentar o espaço. Ontem, no total talvez tenham estado 40 pessoas aqui? E muitas até deviam estar lá fora a fumar… Não temos tido muita gente aqui e acho que a queixa se deve mais a sermos um espaço bem estabelecido”, considerou.

10 Fev 2020

Hotel Fortuna | DSAL diz estar a acompanhar situação dos trabalhadores 

A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais diz ter promovido o diálogo entre a direcção do Hotel Fortuna e os seus empregados, para que haja uma reorganização do trabalho sem despedimentos. Governo diz ainda estar a acompanhar o alegado despedimento ilegal de 20 funcionários

 

[dropcap]C[/dropcap]oncertar para não despedir. É esta a posição da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) no caso do alegado despedimento ilegal de 20 funcionários do Hotel Fortuna. Sobre este ponto, a DSAL diz ter “entrado em contacto com as partes dos empregadores e dos trabalhadores e dado o acompanhamento”, sendo que “o caso enquadra-se principalmente com a questão de organização dos trabalhos devido à suspensão temporária do funcionamento dos estabelecimentos comerciais”.

Em relação aos funcionários que não estarão sujeitos ao despedimento, a DSAL assegura ter promovido um diálogo entre patronato e trabalhadores. “Após a concertação, empregadores e trabalhadores ficaram esclarecidos que, se não existe despedimento, os empregadores vão assegurar, nos termos da lei, os direitos e interesses laborais destes trabalhadores não residentes (TNR) e entrar em diálogo com os trabalhadores sobre a organização dos trabalhos durante o período em que os estabelecimentos comerciais estão fechados”, lê-se.

O jornal Macau Daily Times noticiou na semana passada que a direcção do Hotel Fortuna pediu a 20 TNR para assinarem uma declaração em chinês onde tomavam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos.

Este caso surgiu depois de o Governo ter decretado o encerramento temporário de todos os espaços hoteleiros e nocturnos no território, a fim de travar o surto do coronavírus. Até à data, não há registo de novos casos de infecção.

Documentos perigosos

Os funcionários despedidos, são oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, e trabalhavam nos espaços Fortuna Night Club e Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE.

De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava essa indicação.

Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado, nove dos funcionários já assinaram a declaração, enquanto outros 20 foram instruídos para fazer o mesmo. Os trabalhadores tentaram de imediato obter ajuda junto da DSAL. No entanto, o atendimento ao público levado a cabo pela DSAL continua encerrado até ao dia 16 devido ao surto do coronavírus.

10 Fev 2020

Hotel Fortuna | DSAL diz estar a acompanhar situação dos trabalhadores 

A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais diz ter promovido o diálogo entre a direcção do Hotel Fortuna e os seus empregados, para que haja uma reorganização do trabalho sem despedimentos. Governo diz ainda estar a acompanhar o alegado despedimento ilegal de 20 funcionários

 
[dropcap]C[/dropcap]oncertar para não despedir. É esta a posição da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) no caso do alegado despedimento ilegal de 20 funcionários do Hotel Fortuna. Sobre este ponto, a DSAL diz ter “entrado em contacto com as partes dos empregadores e dos trabalhadores e dado o acompanhamento”, sendo que “o caso enquadra-se principalmente com a questão de organização dos trabalhos devido à suspensão temporária do funcionamento dos estabelecimentos comerciais”.
Em relação aos funcionários que não estarão sujeitos ao despedimento, a DSAL assegura ter promovido um diálogo entre patronato e trabalhadores. “Após a concertação, empregadores e trabalhadores ficaram esclarecidos que, se não existe despedimento, os empregadores vão assegurar, nos termos da lei, os direitos e interesses laborais destes trabalhadores não residentes (TNR) e entrar em diálogo com os trabalhadores sobre a organização dos trabalhos durante o período em que os estabelecimentos comerciais estão fechados”, lê-se.
O jornal Macau Daily Times noticiou na semana passada que a direcção do Hotel Fortuna pediu a 20 TNR para assinarem uma declaração em chinês onde tomavam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos.
Este caso surgiu depois de o Governo ter decretado o encerramento temporário de todos os espaços hoteleiros e nocturnos no território, a fim de travar o surto do coronavírus. Até à data, não há registo de novos casos de infecção.

Documentos perigosos

Os funcionários despedidos, são oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, e trabalhavam nos espaços Fortuna Night Club e Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE.
De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava essa indicação.
Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado, nove dos funcionários já assinaram a declaração, enquanto outros 20 foram instruídos para fazer o mesmo. Os trabalhadores tentaram de imediato obter ajuda junto da DSAL. No entanto, o atendimento ao público levado a cabo pela DSAL continua encerrado até ao dia 16 devido ao surto do coronavírus.

10 Fev 2020

Nam Kwong | Doação de quatro mil litros de álcool desinfectante

[dropcap]O[/dropcap] Grupo Nam Kwong decidiu doar 3,4 toneladas de álcool desinfectante, ou seja, quatro mil litros, ao Governo para “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia” do coronavírus. A remessa foi ontem entregue ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, pelo presidente do conselho de administração do Grupo Nam Kwong, Fu Jianguo.

De acordo com um comunicado ontem emitido, esta doação faz com que o Governo fique com mais de dez toneladas de álcool desinfectante, pelo que “existe actualmente no território uma quantidade suficiente de álcool desinfectante a ser aproveitado como matéria-prima para a fabricação de produtos de desinfecção para a população em prol dos trabalhos de prevenção e combate à epidemia”.

Quem também participou nesta operação foi o deputado à Assembleia Legislativa Si Ka Lon, que coordenou o serviço de embalagem de garrafas de desinfectante levado a cabo pela Fábrica de Produtos Farmacêuticos Macau-União, Limitada.

Esta não é a primeira vez que o Grupo Nam Kwong, um dos mais importantes grupos comerciais e empresariais do território, faz donativos ou concede ajudas no âmbito do coronavírus. Isto porque “o Grupo Nam Kwong não só ajudou o Governo na aquisição urgente, nos períodos antes e depois do ano novo lunar, de grande volume de materiais para a prevenção de epidemia (tais como máscaras), mas também desempenhou os trabalhos como transporte e declaração alfandegária para esses materiais”.

10 Fev 2020

Nam Kwong | Doação de quatro mil litros de álcool desinfectante

[dropcap]O[/dropcap] Grupo Nam Kwong decidiu doar 3,4 toneladas de álcool desinfectante, ou seja, quatro mil litros, ao Governo para “apoiar os trabalhos de prevenção e combate à epidemia” do coronavírus. A remessa foi ontem entregue ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, pelo presidente do conselho de administração do Grupo Nam Kwong, Fu Jianguo.
De acordo com um comunicado ontem emitido, esta doação faz com que o Governo fique com mais de dez toneladas de álcool desinfectante, pelo que “existe actualmente no território uma quantidade suficiente de álcool desinfectante a ser aproveitado como matéria-prima para a fabricação de produtos de desinfecção para a população em prol dos trabalhos de prevenção e combate à epidemia”.
Quem também participou nesta operação foi o deputado à Assembleia Legislativa Si Ka Lon, que coordenou o serviço de embalagem de garrafas de desinfectante levado a cabo pela Fábrica de Produtos Farmacêuticos Macau-União, Limitada.
Esta não é a primeira vez que o Grupo Nam Kwong, um dos mais importantes grupos comerciais e empresariais do território, faz donativos ou concede ajudas no âmbito do coronavírus. Isto porque “o Grupo Nam Kwong não só ajudou o Governo na aquisição urgente, nos períodos antes e depois do ano novo lunar, de grande volume de materiais para a prevenção de epidemia (tais como máscaras), mas também desempenhou os trabalhos como transporte e declaração alfandegária para esses materiais”.

10 Fev 2020

OMS confirma envio de missão internacional para a China

[dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou este sábado o envio nos próximos dias de uma missão internacional liderada por aquela organização para a China, país onde surgiu o novo coronavírus.

O etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus avançou ter hoje recebido uma resposta positiva por parte de Pequim sobre o destacamento da missão. O director-geral da OMS indicou que o líder da equipa vai partir para o território chinês entre segunda e terça-feira e que os restantes especialistas seguirão nos próximos dias.

Questionado se membros do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos irão integrar a missão, o responsável da OMS respondeu apenas: “Esperamos que sim”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus escusou-se avançar o nome do líder da missão ou dos restantes elementos e não forneceu mais detalhes sobre o trabalho que será desenvolvido pelos especialistas em território chinês. “A OMS irá divulgar tudo assim que estivermos prontos”, concluiu.

O novo coronavírus (2019-nCoV), que pode provocar doenças respiratórias potencialmente graves como a pneumonia, foi detetado pela primeira vez no final do ano em Wuhan, na província de Hubei (centro da China).

Desde então, e a par do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, foram confirmados outros casos de infeção do novo coronavírus em mais de 20 países.

9 Fev 2020

Tailândia | Tiroteio no nordeste do país faz pelo menos 26 mortos e 57 feridos

[dropcap]P[/dropcap]elo menos 26 pessoas morreram e 57 ficaram feridas no tiroteio perpetrado por um soldado no nordeste da Tailândia, anunciou hoje o primeiro-ministro tailandês. Prayut Chan-O-Cha afirmou tratar-se de um tiroteio “sem precedentes” no país.
“Não há precedentes na Tailândia e quero que esta isto nunca mais aconteça”, declarou, em conferência de imprensa, num hospital de Nakhon Ratchasima, para onde foram levadas as vítimas do ataque. Dos 57 feridos, 25 já tiveram alta, indicou.
O chefe do Governo tailândês acrescentou que o motivo do atacante era pessoal e relacionado com um conflito devido à “venda de uma casa”.
De acordo com o canal de televisão Thai Rath, que citou fontes policiais, a polícia tailandesa abateu a tiro o soldado, de 32 anos, identificado como Jakrapanth Thomma, que esteve entrincheirado durante 16 horas no centro comercial Terminal 21 Korat, em Nakhon Ratchasima.
Segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press, no sábado e antes de se dirigir para o centro comercial, o soldado matou um outro soldado e uma mulher e feriu uma terceira pessoa, aparentemente devido a uma disputa de terras.

9 Fev 2020

Tailândia | Tiroteio no nordeste do país faz pelo menos 26 mortos e 57 feridos

[dropcap]P[/dropcap]elo menos 26 pessoas morreram e 57 ficaram feridas no tiroteio perpetrado por um soldado no nordeste da Tailândia, anunciou hoje o primeiro-ministro tailandês. Prayut Chan-O-Cha afirmou tratar-se de um tiroteio “sem precedentes” no país.

“Não há precedentes na Tailândia e quero que esta isto nunca mais aconteça”, declarou, em conferência de imprensa, num hospital de Nakhon Ratchasima, para onde foram levadas as vítimas do ataque. Dos 57 feridos, 25 já tiveram alta, indicou.

O chefe do Governo tailândês acrescentou que o motivo do atacante era pessoal e relacionado com um conflito devido à “venda de uma casa”.

De acordo com o canal de televisão Thai Rath, que citou fontes policiais, a polícia tailandesa abateu a tiro o soldado, de 32 anos, identificado como Jakrapanth Thomma, que esteve entrincheirado durante 16 horas no centro comercial Terminal 21 Korat, em Nakhon Ratchasima.

Segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press, no sábado e antes de se dirigir para o centro comercial, o soldado matou um outro soldado e uma mulher e feriu uma terceira pessoa, aparentemente devido a uma disputa de terras.

9 Fev 2020

Vírus | 811 mortes, superado total de mortes por SARS em 2002-03

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes por coronavírus aumentou hoje para 811, superando as mortes por SARS em 2002-2003, com um total de casos a chegar a 37.198, segundo dados oficiais. No sábado, a Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado 722 mortos pelo surto do novo coronavírus.
Segundo a Comissão, até ao fim do dia de sábado registaram-se 6.188 casos graves, enquanto 2.649 pessoas tiveram alta.
As autoridades fizeram seguimento médico a 371.905 pessoas, que estiveram em contacto com os infectados, dos quais 188.183 continuam em observação.
Hoje contabilizaram-se mais 89 mortes em relação aos números de sábado devido ao vírus 2019-nCoV, com epicentro na cidade chinesa de Wuhan, na província central de Hubei. O SARS – Síndrome Respiratório Agudo Severo fez 774 mortes no mundo inteiro.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.
A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

9 Fev 2020

Vírus | 811 mortes, superado total de mortes por SARS em 2002-03

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes por coronavírus aumentou hoje para 811, superando as mortes por SARS em 2002-2003, com um total de casos a chegar a 37.198, segundo dados oficiais. No sábado, a Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado 722 mortos pelo surto do novo coronavírus.

Segundo a Comissão, até ao fim do dia de sábado registaram-se 6.188 casos graves, enquanto 2.649 pessoas tiveram alta.

As autoridades fizeram seguimento médico a 371.905 pessoas, que estiveram em contacto com os infectados, dos quais 188.183 continuam em observação.

Hoje contabilizaram-se mais 89 mortes em relação aos números de sábado devido ao vírus 2019-nCoV, com epicentro na cidade chinesa de Wuhan, na província central de Hubei. O SARS – Síndrome Respiratório Agudo Severo fez 774 mortes no mundo inteiro.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.

A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

9 Fev 2020

Coronavírus | Morreu médico que deu primeiro alerta sobre surto de pneumonia

[dropcap]O[/dropcap] médico chinês que deu o primeiro alerta sobre o surto do novo coronavírus morreu ontem, depois de ter contraído pneumonia na semana passada, anunciou o hospital onde estava internado.
O oftalmologista Li Wenliang, de 34 anos, foi “infelizmente contaminado durante o combate à epidemia de pneumonia do novo coronavírus”, afirmou, na sua conta na rede social Facebook, o hospital central de Wuhan, a cidade no centro da China onde o surto começou.
Li foi repreendido em Dezembro passado por “espalhar boatos” sobre a doença, que já matou mais de 560 pessoas e infectou outras 28.200 em mais de 20 países. Numa mensagem na rede social Twitter, a Organização Mundial de Saúde defendeu que é preciso “celebrar o seu trabalho”.
A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infectados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo coronavírus 2019-nCoV, detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, colocada sob quarentena. A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de Janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

7 Fev 2020

Coronavírus | Morreu médico que deu primeiro alerta sobre surto de pneumonia

[dropcap]O[/dropcap] médico chinês que deu o primeiro alerta sobre o surto do novo coronavírus morreu ontem, depois de ter contraído pneumonia na semana passada, anunciou o hospital onde estava internado.

O oftalmologista Li Wenliang, de 34 anos, foi “infelizmente contaminado durante o combate à epidemia de pneumonia do novo coronavírus”, afirmou, na sua conta na rede social Facebook, o hospital central de Wuhan, a cidade no centro da China onde o surto começou.

Li foi repreendido em Dezembro passado por “espalhar boatos” sobre a doença, que já matou mais de 560 pessoas e infectou outras 28.200 em mais de 20 países. Numa mensagem na rede social Twitter, a Organização Mundial de Saúde defendeu que é preciso “celebrar o seu trabalho”.

A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infectados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo coronavírus 2019-nCoV, detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, colocada sob quarentena. A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde declarou em 30 de Janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 
[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.
“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.
O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.
Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.
Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.
O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.
Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.
Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 

[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.

“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.

O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.

Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.

Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.

O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.

Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.

Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020

Hotel Fortuna | Trabalhadores forçados a assinar declaração acabam despedidos

O Hotel Fortuna pediu a 20 trabalhadores não residentes para assinar uma declaração onde tomam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos

 
[dropcap]N[/dropcap]ove trabalhadores não residentes de dois espaços de entretenimento localizados no interior do Hotel Fortuna acabaram despedidos, acreditando estar apenas dispensados de trabalhar pelo período de dois meses, após terem sido convencidos a assinar uma declaração redigida em chinês que não conseguiam ler.
Os trabalhadores, oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, estavam empregados no Fortuna Night Club e no Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE (Zona de Aterros do Porto Exterior), de acordo com informações avançadas ontem pelo Macau Daily Times. A tomada de posição da empresa responsável pela exploração dos dois espaços está relacionada com o anúncio do encerramento dos casinos e espaços de entretenimento durante duas semanas, decretado pelo Governo na passada terça-feira, como medida de contenção do surto do novo tipo de coronavírus.
De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava esse mesmo conteúdo. No entanto, de acordo com o Macau Daily Times que teve acesso ao documento redigido em chinês, contrariamente ao que a empresa disse aos trabalhadores, a declaração atesta que “a situação laboral terminou, tendo sido entregues todas as remunerações devidas”.

Alta pressão

Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado segundo a mesma fonte, nove dos funcionários que estiveram de serviço durante a noite de quarta-feira já assinaram a declaração, enquanto outros 20, todos não residentes, foram instruídos para fazer o mesmo até às 18 horas de ontem.
Uma das funcionárias afectadas confirmou ter sido induzida a assinar a carta por não saber ler caracteres chineses, afirmando que o documento foi apresentado ao mesmo tempo que os trabalhadores recebiam os salários de Janeiro. Alguns funcionários, avançou o Times, já trabalhavam para o Hotel Fortuna há 12 anos.
Recorde-se que todos os trabalhadores não residentes devem obrigatoriamente ter uma autorização de trabalho para exercer funções laborais em Macau, sendo que, em caso de cessação do contrato de trabalho, os ex-funcionários têm oito dias para sair da cidade antes de estarem em situação de incumprimento.
Ao saber o conteúdo que constava realmente no documento que foram induzidos a assinar, os trabalhadores procuraram obter ajuda junto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL). No entanto, não tiveram sucesso nem sabem agora como proceder, devido ao facto de a DSAL estar encerrada juntamente com outros serviços públicos, de acordo com as medidas decretadas pelo Governo.
O HM entrou em contacto com a DSAL para obter esclarecimentos acerca do caso mas, apesar de ter confirmado a situação, até ao fecho da edição não forneceu mais detalhes acerca dos trabalhadores do Hotel Fortuna.

7 Fev 2020

Hotel Fortuna | Trabalhadores forçados a assinar declaração acabam despedidos

O Hotel Fortuna pediu a 20 trabalhadores não residentes para assinar uma declaração onde tomam conhecimento do seu despedimento, fazendo-os acreditar que seriam dispensados de trabalhar apenas durante dois meses. Alguns funcionários já trabalhavam na empresa há 12 anos

 

[dropcap]N[/dropcap]ove trabalhadores não residentes de dois espaços de entretenimento localizados no interior do Hotel Fortuna acabaram despedidos, acreditando estar apenas dispensados de trabalhar pelo período de dois meses, após terem sido convencidos a assinar uma declaração redigida em chinês que não conseguiam ler.

Os trabalhadores, oriundos do Vietname, Filipinas e Indonésia, estavam empregados no Fortuna Night Club e no Supreme Sauna, localizados no interior do Hotel Fortuna, no ZAPE (Zona de Aterros do Porto Exterior), de acordo com informações avançadas ontem pelo Macau Daily Times. A tomada de posição da empresa responsável pela exploração dos dois espaços está relacionada com o anúncio do encerramento dos casinos e espaços de entretenimento durante duas semanas, decretado pelo Governo na passada terça-feira, como medida de contenção do surto do novo tipo de coronavírus.

De acordo com a mesma fonte, o Hotel Fortuna terá alegadamente dito aos trabalhadores que estariam dispensados de trabalhar durante dois meses devido ao encerramento anunciado pelo Governo de duas semanas e que para o efeito teriam de assinar uma declaração onde constava esse mesmo conteúdo. No entanto, de acordo com o Macau Daily Times que teve acesso ao documento redigido em chinês, contrariamente ao que a empresa disse aos trabalhadores, a declaração atesta que “a situação laboral terminou, tendo sido entregues todas as remunerações devidas”.

Alta pressão

Segundo um representante dos trabalhadores da instituição, que pediu para não ser identificado segundo a mesma fonte, nove dos funcionários que estiveram de serviço durante a noite de quarta-feira já assinaram a declaração, enquanto outros 20, todos não residentes, foram instruídos para fazer o mesmo até às 18 horas de ontem.
Uma das funcionárias afectadas confirmou ter sido induzida a assinar a carta por não saber ler caracteres chineses, afirmando que o documento foi apresentado ao mesmo tempo que os trabalhadores recebiam os salários de Janeiro. Alguns funcionários, avançou o Times, já trabalhavam para o Hotel Fortuna há 12 anos.

Recorde-se que todos os trabalhadores não residentes devem obrigatoriamente ter uma autorização de trabalho para exercer funções laborais em Macau, sendo que, em caso de cessação do contrato de trabalho, os ex-funcionários têm oito dias para sair da cidade antes de estarem em situação de incumprimento.

Ao saber o conteúdo que constava realmente no documento que foram induzidos a assinar, os trabalhadores procuraram obter ajuda junto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL). No entanto, não tiveram sucesso nem sabem agora como proceder, devido ao facto de a DSAL estar encerrada juntamente com outros serviços públicos, de acordo com as medidas decretadas pelo Governo.

O HM entrou em contacto com a DSAL para obter esclarecimentos acerca do caso mas, apesar de ter confirmado a situação, até ao fecho da edição não forneceu mais detalhes acerca dos trabalhadores do Hotel Fortuna.

7 Fev 2020

Vírus | Coutinho quer construção civil parada por completo

José Pereira Coutinho, deputado à Assembleia Legislativa, entende que, à semelhança do sector do jogo, também o da construção civil deveria parar por completo a fim de garantir a segurança dos trabalhadores. Associações reuniram com o Governo, tendo sido posta a hipótese de alargar prazos das obras caso faltem materiais e trabalhadores

 
[dropcap]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho defende que o Executivo deveria obrigar o sector da construção civil a parar por completo, uma vez que decretou o encerramento dos casinos por um período de duas semanas.
“Se o Chefe do Executivo fez, por diversas vezes, o apelo para que as pessoas fiquem em casa, tendo determinado o fecho dos casinos, não se percebe porque é que se excluem os trabalhadores das obras”, defendeu ao HM.
O deputado faz, assim, “um apelo ao Governo para repensar esta medida, porque o que está em causa é a saúde dos trabalhadores”. Questionada pelo HM, a presidente da Associação dos Arquitectos de Macau (AAM), Christine Choi, defendeu que, nesta altura, é necessária cautela.
“Esta é uma situação difícil para todos nós e devemos ser muito cautelosos em relação às nossas decisões. Há razões para o Governo querer adiar a data do início de novas obras e tentar minimizar ao máximo os riscos das travessias diárias nas fronteiras para os trabalhadores. Como uma associação profissional, respeitamos a sugestão do Governo e as empresas também devem considerar a sua responsabilidade social neste momento.”
Para Christine Choi, “as empresas necessitam de assumir mais responsabilidades e não podemos esperar que seja apenas o Governo a tomar a iniciativa”.
Esta segunda-feira Tommy Lau, ex-deputado e presidente da Associação de Construtores Civis e Empresas de Fomento Predial, disse à TDM Rádio Macau que alguns projectos, que “envolvem muito pessoal”, podem mesmo parar por completo, uma vez que o sector “depende dos trabalhadores da China”. “Pelo que consegui observar, a maioria dos projectos está ainda parada, não começou sequer”, frisou. Em relação aos projectos de pequena dimensão, “é possível que tenham trabalhadores locais suficientes”, ressalvou o empresário.

Em cima da mesa

Algumas obras em Macau continuam em andamento, ainda que a meio gás, mas o Governo já tem medidas caso os trabalhos sejam afectados pela falta de materiais de construção ou de trabalhadores. De acordo com um comunicado emitido pela AAM esta terça-feira, as empresas podem pedir a extensão do prazo de construção à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT).
“A DSSOPT sugeriu que os projectos de construção que estejam a enfrentar o problema da falta de materiais de construção e de trabalhadores podem considerar uma extensão razoável do prazo de construção, com os ajustamentos a terem como referência o tufão Hato”, pode ler-se.
Ficou ainda decidido que “cada estaleiro, empresa ou trabalhador deve evitar a passagem de trabalhadores nas fronteiras para minimizar o trânsito e o risco de infecção”. Desta forma, “os trabalhadores que estão em Macau de forma permanente devem ser prioridades e devem encorajar-se aos trabalhadores a que fiquem em Macau.”
No que diz respeito “aos trabalhos de construção já estão em andamento, o foco principal deve ser feito na situação de saúde dos trabalhadores e nas condições de higiene e de ventilação”.
Relativamente à situação laboral dos trabalhadores, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) deixou claro, segundo o comunicado da AAM, que “tendo em conta a actual situação (com trabalhadores que não podem regressar a Macau e que têm de ficar em casa), devem ser feitos diferentes acordos entre patrões e empregados”, sendo que estes devem ser feitos “por mútuo acordo”.
“No caso de saída e substituição de um trabalhador não residente, a DSAL vai adoptar medidas especiais para acelerar o processo”, adianta a nota emitida pela AAM.

7 Fev 2020

Vírus | Coutinho quer construção civil parada por completo

José Pereira Coutinho, deputado à Assembleia Legislativa, entende que, à semelhança do sector do jogo, também o da construção civil deveria parar por completo a fim de garantir a segurança dos trabalhadores. Associações reuniram com o Governo, tendo sido posta a hipótese de alargar prazos das obras caso faltem materiais e trabalhadores

 

[dropcap]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho defende que o Executivo deveria obrigar o sector da construção civil a parar por completo, uma vez que decretou o encerramento dos casinos por um período de duas semanas.

“Se o Chefe do Executivo fez, por diversas vezes, o apelo para que as pessoas fiquem em casa, tendo determinado o fecho dos casinos, não se percebe porque é que se excluem os trabalhadores das obras”, defendeu ao HM.

O deputado faz, assim, “um apelo ao Governo para repensar esta medida, porque o que está em causa é a saúde dos trabalhadores”. Questionada pelo HM, a presidente da Associação dos Arquitectos de Macau (AAM), Christine Choi, defendeu que, nesta altura, é necessária cautela.

“Esta é uma situação difícil para todos nós e devemos ser muito cautelosos em relação às nossas decisões. Há razões para o Governo querer adiar a data do início de novas obras e tentar minimizar ao máximo os riscos das travessias diárias nas fronteiras para os trabalhadores. Como uma associação profissional, respeitamos a sugestão do Governo e as empresas também devem considerar a sua responsabilidade social neste momento.”

Para Christine Choi, “as empresas necessitam de assumir mais responsabilidades e não podemos esperar que seja apenas o Governo a tomar a iniciativa”.

Esta segunda-feira Tommy Lau, ex-deputado e presidente da Associação de Construtores Civis e Empresas de Fomento Predial, disse à TDM Rádio Macau que alguns projectos, que “envolvem muito pessoal”, podem mesmo parar por completo, uma vez que o sector “depende dos trabalhadores da China”. “Pelo que consegui observar, a maioria dos projectos está ainda parada, não começou sequer”, frisou. Em relação aos projectos de pequena dimensão, “é possível que tenham trabalhadores locais suficientes”, ressalvou o empresário.

Em cima da mesa

Algumas obras em Macau continuam em andamento, ainda que a meio gás, mas o Governo já tem medidas caso os trabalhos sejam afectados pela falta de materiais de construção ou de trabalhadores. De acordo com um comunicado emitido pela AAM esta terça-feira, as empresas podem pedir a extensão do prazo de construção à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT).

“A DSSOPT sugeriu que os projectos de construção que estejam a enfrentar o problema da falta de materiais de construção e de trabalhadores podem considerar uma extensão razoável do prazo de construção, com os ajustamentos a terem como referência o tufão Hato”, pode ler-se.

Ficou ainda decidido que “cada estaleiro, empresa ou trabalhador deve evitar a passagem de trabalhadores nas fronteiras para minimizar o trânsito e o risco de infecção”. Desta forma, “os trabalhadores que estão em Macau de forma permanente devem ser prioridades e devem encorajar-se aos trabalhadores a que fiquem em Macau.”

No que diz respeito “aos trabalhos de construção já estão em andamento, o foco principal deve ser feito na situação de saúde dos trabalhadores e nas condições de higiene e de ventilação”.

Relativamente à situação laboral dos trabalhadores, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) deixou claro, segundo o comunicado da AAM, que “tendo em conta a actual situação (com trabalhadores que não podem regressar a Macau e que têm de ficar em casa), devem ser feitos diferentes acordos entre patrões e empregados”, sendo que estes devem ser feitos “por mútuo acordo”.

“No caso de saída e substituição de um trabalhador não residente, a DSAL vai adoptar medidas especiais para acelerar o processo”, adianta a nota emitida pela AAM.

7 Fev 2020

Vírus | China eleva para 563 o número de mortos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde chinesas elevaram para 563 o número de mortos provocados pelo novo coronavírus, que infectou no total 28.018 pessoas. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje que 3.589 casos de pneumonia provocada pelo vírus são considerados graves e que 1.153 pessoas já tiveram alta. Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos.
Os serviços médicos continuam a manter sob observação 183.354 pessoas, de um total de 282.813 que foram observadas com suspeita de ter contraído o vírus, cujo surto começou na cidade de Wuhan, na província central de Hubei.
Cerca de 200 casos foram identificados em mais de 20 países diferentes e na quarta-feira morreu a primeira pessoa contaminada no território de Hong Kong.
Num paquete mantido em quarentena ao largo do Japão, o número de casos detetados subiu para 20, depois de terem sido observados 273 dos 3.700 passageiros a bordo.
O contágio no navio começou com um homem que desembarcou na passagem do paquete por Hong Kong, durante o mês de Janeiro.
A Organização Mundial de Saúde declarou na quinta-feira passada uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Vírus | China eleva para 563 o número de mortos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde chinesas elevaram para 563 o número de mortos provocados pelo novo coronavírus, que infectou no total 28.018 pessoas. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje que 3.589 casos de pneumonia provocada pelo vírus são considerados graves e que 1.153 pessoas já tiveram alta. Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos.

Os serviços médicos continuam a manter sob observação 183.354 pessoas, de um total de 282.813 que foram observadas com suspeita de ter contraído o vírus, cujo surto começou na cidade de Wuhan, na província central de Hubei.

Cerca de 200 casos foram identificados em mais de 20 países diferentes e na quarta-feira morreu a primeira pessoa contaminada no território de Hong Kong.

Num paquete mantido em quarentena ao largo do Japão, o número de casos detetados subiu para 20, depois de terem sido observados 273 dos 3.700 passageiros a bordo.

O contágio no navio começou com um homem que desembarcou na passagem do paquete por Hong Kong, durante o mês de Janeiro.

A Organização Mundial de Saúde declarou na quinta-feira passada uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Recém-nascido chinês infectado pelo novo coronavírus

[dropcap]U[/dropcap]m bebé chinês com pouco mais de 24 horas de vida foi diagnosticado com o novo coronavírus (2019-nCov) detectado na cidade de Wuhan, na China, anunciaram ontem os meios de comunicação social públicos chineses. O recém-nascido tornou-se no caso mais jovem a ser confirmado com o vírus, desde o surgimento da epidemia em Dezembro passado.

Segundo especialistas citados pela televisão pública CCTV, pode tratar-se de um caso de “transmissão vertical”, isto é, uma criança que foi infectada pela sua mãe no útero, durante o parto ou logo após. Antes do parto, a mãe da criança foi diagnosticada com o novo coronavírus.

A CCTV não especificou a gravidade dos possíveis sintomas da mãe e do filho e indicou apenas que o recém-nascido se encontra “estável”. A agência de notícias chinesa Xinhua noticiou na segunda-feira que um bebé nascido na semana passada de uma mãe infectada não era portador do vírus.

A China elevou ontem para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 
[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.
“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.
O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.
“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.
O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.
“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.
Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

6 Fev 2020

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 

[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.

“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.

O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.

“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.

O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.

“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.

Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

6 Fev 2020

Epidemia | Ho Iat Seng escreve carta aberta onde pede preparação para "fase dura e difícil"

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, pede à população, e aos funcionários públicos, em particular, que se preparem para a “fase mais dura e difícil” do controlo da epidemia de Wuhan. A mensagem foi deixada ontem numa carta aberta publicada durante a tarde, e reforça a mensagem deixada na terça-feira, em que Ho Iat Seng agradeceu à população.
“Os trabalhos de prevenção e combate à epidemia em Macau entram agora numa fase ainda mais dura e difícil. Espero sinceramente que todos os funcionários públicos, incluindo os profissionais de saúde das instituições médicas públicas e privadas e os agentes da linha da frente das Forças e Serviços de Segurança, continuem a esforçar-se, em conjunto com todos os sectores da sociedade, na luta contra a epidemia”, apelou Ho Iat Seng.
Por outro lado, o Chefe do Executivo pediu aos funcionários para que protejam “com todas as suas forças a vida e a saúde da população de Macau” e que garantam “a segurança e a ordem na cidade”. O objectivo passa por fazer com que “o funcionamento da sociedade e a vida quotidiana da população regressem à normalidade com a maior brevidade possível”.
Ainda em relação à fase que o território atravessa, Ho Iat Seng considerou que a “pneumonia viral causada pelo novo tipo de coronavírus” deixa a “saúde da população e a ordem e segurança públicas a braços com ameaças extremamente graves”.

6 Fev 2020