Hoje Macau SociedadeGuia | IAM promete mais atenção após árvore atingir mulher O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) afirma estar “muito atento ao incidente da queda de uma árvore na Colina da Guia” que ocorreu na segunda-feira, e deixou uma mulher ferida, embora a gravidade dos ferimentos não seja conhecida. Na mensagem é indicado que o IAM terá enviado os “devidos sentimentos” à mulher, não foi feita uma actualização do estado de saúde. “De acordo com a avaliação preliminar, o acidente deveu-se à corrosão causada pela podridão radicular, que resultou na instabilidade e, consequentemente, na queda da árvore”, foi explicado. “O pessoal do IAM também realizou inspecções às árvores à volta no local do acidente e não foram encontradas, por enquanto, quaisquer anomalias”, foi acrescentado. A árvore tinha nove metros e de acordo com o IAM a última inspecção às árvores da zona tinha sido feita “meados de Agosto deste ano”. “O IAM irá acompanhar de perto o incidente e reforçará a inspecção das árvores com riscos”, foi prometido.
Hoje Macau SociedadeColina da Guia | Conselheira propõe espaço cultural no Túnel Pedonal A coordenadora-ajunta do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários da Zona Central, Wu Hang San, defende a transformação do Túnel Pedonal da Colina da Guia num corredor cultural e artístico com a instalação de obras de arte com elementos sino-portugueses. A ideia de Wu foi sugerida na reunião de quarta-feira do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários da Zona Central. Citada pelo jornal Ou Mun, a coordenadora considerou que desta forma o túnel pode permitir aos turistas sentirem a história e cultura únicas de Macau. Wu Hang San sugeriu também que o Governo coopere com os grupos de artes e associações comunitárias, aumentando gradualmente a instalação de produtos criativos e culturais locais nos espaços abertos à volta das portas do túnel. A nível das obras de arte, e em caso de dificuldades, a coordenadora-adjunta apontou como alternativa a possibilidade de o Instituto Cultural estabelecer parcerias com países de língua portuguesa para a exposição de livros ilustrados em chinês e português e a exibição de filmes portugueses durante o Festival da Lusofonia. O Túnel Pedonal da Colina da Guia foi inaugurado a 1 de Outubro do ano passado, ligando a Avenida de Horta e Costa e o ZAPE. Desta forma, a ligação pedonal entre as duas zonas passou a fazer-se em 400 metros, quando antes era feita em 1,1 quilómetros.
Hoje Macau PolíticaColina da Guia | Governo visitou obras do sistema pedonal Ho Iat Seng, André Cheong e Raimundo do Rosários visitaram na sexta-feira as obras de construção do sistema pedonal circundante na zona da Guia, que será inaugurado a 1 de Outubro. No local, os governantes “inspeccionaram todo o sistema pedonal, incluindo o túnel e a ponte pedonal, os elevadores e os demais equipamentos”. A obra vai ligar a Colina da Guia à zona envolvente da Avenida de Horta e Costa e Zona de Aterros do Porto Exterior (ZAPE). As autoridades entendem que o projecto vai “beneficiar o bem-estar da população”, permitindo “reduzir significativamente a distância de deslocação dos peões” e “optimizando o ambiente pedonal das referidas zonas”. A obra consiste na construção de um túnel pedonal, o qual atravessa a Colina da Guia no sentido Sul-Norte e faz a ligação entre a ZAPE e a Avenida de Horta e Costa, permitindo que o percurso pedonal, com aproximadamente 1100 metros, seja encurtado para 400 metros. O túnel pedonal é equipado com um sistema automático de circulação pedonal e elevadores que dão acesso à Estrada do Engenheiro Trigo (circuito da Colina da Guia), com vista a facilitar a deslocação nas imediações com uma passagem pedonal mais conveniente e rápida. Além disso, as obras permitem ainda a optimização das condições de travessia pedonal da zona que abrange o troço da Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, situado a Leste do Túnel do Monte da Guia, e a Estrada do Reservatório.
Salomé Fernandes PolíticaGuia | Relatório sobre impacto no património custou 230 mil patacas No início do ano, a Academia Chinesa do Património Cultural concluiu um relatório de avaliação do impacto de um edifício na Calçada da Guia sobre o património. Apesar das solicitações, o Instituto Cultural diz não ter competência para revelar o conteúdo do estudo [dropcap]O[/dropcap] Governo pagou 230 mil patacas à Academia Chinesa do Património Cultural para fazer o relatório de avaliação do eventual impacto no património cultural causado por um edifício na Calçada da Guia, cujas obras de construção ainda não estão acabadas. No entanto, não são revelados os resultados do estudo. A informação foi avançada pela presidente do Instituto Cultural (IC), Mok Ian Ian, em resposta a um pedido de esclarecimento de Sulu Sou. O IC explica que considera necessário avaliar o eventual impacto da altura do edifício no património cultural de forma a satisfazer os requisitos de protecção, e acrescentou que “cabe ao Estado membro, ao qual o local do património cultural em apreço pertence, submeter o resultado da avaliação ao Centro do Património Mundial, para efeitos de informação e arquivo”. Em Novembro do ano passado, o Governo da RAEM pediu apoio à Administração Estatal do Património Cultural, e foi encomendando o relatório, que ficaria concluído no início de 2020. O conteúdo continua sem ser conhecido. “Como se tratam das informações a submeter pelo Estado membro (que é a República Popular da China que aderiu, em 1985, à Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural) ao Centro do Património Mundial da UNESCO, o Governo da RAEM não tem competência para disponibilizar o referido relatório”, diz Mok Ian Ian. Submetido em Abril O relatório de impacto foi submetido à Administração Estatal do Património Cultural no dia 8 de Abril deste ano, através do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado. No entanto, de acordo com o IC, ainda não foi recebida resposta escrita do Centro do Património Mundial da UNESCO. Na resposta ao deputado, é ainda deixado o compromisso de que o Governo vai continuar a ouvir as opiniões da sociedade sobre os trabalhos de preservação da paisagem do Farol da Guia. Sulu Sou pediu ao organismo que divulgasse o conteúdo integral do relatório, a duração e custo dos trabalhos, entre outras informações. O objectivo era “reforçar a participação da Assembleia Legislativa na fiscalização dos trabalhos de conservação do património cultural”, apelando ao dever de colaboração do Governo. O deputado pró-democracia tem vindo a insistir neste tema. Numa interpelação escrita no mês passado, apontou problemas de conservação à paisagem do Farol da Guia, que “será rodeado por uma enorme muralha constituída por edifícios altos, o que vai deixar uma cicatriz nesta cidade de património mundial”.
Hoje Macau PolíticaColina da Guia | Leong Sun Iok quer elementos culturais a decorar túnel [dropcap]L[/dropcap]eong Sun Iok espera que a nova passagem inferior para peões no túnel do Colina da Guia tenha condições para aí se colocarem elementos históricos, culturais e criativos. Nesse âmbito, o deputado indicou que a nível global muitas cidades desenvolvem galerias de arte em túneis, para mostrar criações artísticas ao público. Em interpelação escrita, Leong Sun Iok apelou às autoridades para investigarem de que forma se podem introduzir elementos históricos e culturais de Macau no espaço. Para além disso, quer saber que medidas existem para aliviar o impacto do ruído do projecto em edifícios, escolas e parques. Na interpelação, nota que está previsto que no segundo trimestre do próximo ano seja lançado o projecto da Empreitada de Concepção e Construção do Sistema Pedonal Circundante da Guia, que vai envolver uma passagem inferior a atravessar a Guia, diminuindo a distância a pé entre Horta e Costa e a ZAPE. O projecto deve ficar concluído no espaço de três anos. Em articulação com a passagem inferior da Guia, o deputado também quer saber como vai ser melhorado o trânsito complementar de saídas de dois lados do túnel para incentivar mais residentes a usarem o túnel como um ponto de acesso. O objectivo passa por reduzir o tempo de transporte e a sobrecarga dos transportes públicos.
João Santos Filipe Manchete SociedadeGuia | Terreno junto à colina vai receber torre com 90 metros Além da torre residencial ao pé da rotunda do Arco do Oriente, a planta para a Escola Portuguesa de Macau também está em consulta pública e deve regressar nas próximas semanas ao Conselho do Planeamento Urbanístico [dropcap]A[/dropcap] Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, junto à rotunda do Arco do Oriente, deverá receber um projecto residencial com torres que podem atingir 90 metros de altura. A informação consta do projecto de Planta de Condições Urbanísticas que está em consulta pública e vai ser discutido no Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU). Segundo as condições apresentadas no documento, o terreno tem 7.802 metros quadrados de área e a fachada virada para o Arco Oriental poder atingir 90 metros de altura. A zona posterior tem prevista uma altura limitada até 60 metros, que equivale à redução de 30 metros. A localização do terreno faz com que fique sujeito aos condicionamentos do despacho que limita a altura das construções que ficam nas proximidades do Farol da Guia. No entanto, esta parcela está integrada na chamada zona 5, mais concretamente na zona 5.1, que permite que a construção chegue aos 90 metros de altura. Esta é uma das poucas áreas que permite um nível elevado de edificação em altura, estabelecida no plano de protecção da vista para a Colina da Guia foi traçado. No entanto, a concessionária optou por limitar a altura a 60 metros na zona mais próxima da Colina, algo a que não estava obrigada, pelo menos segundo as condicionantes da zona de protecção da vista para o Farol da Guia. A concessão do terreno, que remonta a um despacho de 1983, determina que deve ser utilizado para a construção de habitações, apesar de ficar situado entre o Colégio de Santa Rosa – Secção Inglesa e o edifício do Gabinete de Ligação do Governo Central. Planta da escola portuguesa Outro projecto em fase de recolha de opiniões é a Planta de Condições Urbanísticas (PCU) da Escola Portuguesa de Macau. A ampliação das infra-estruturas da instituição escolar já tinha sido levada a uma reunião do CPU em Outubro do ano passado, mas a PCU acabou por ser revista devido aos impactos para a entrada de luz natural no ginásio. Agora a planta está novamente em consulta e prevê-se uma altura máxima de construção de 50 metros. No entanto, o edifício principal, da autoria do arquitecto Chorão Ramalho, não deverá sofrer alterações. Em relação às árvores da escola, a planta estipula que serão mantidas nos locais actuais. Se não for possível, o Instituto para os Assuntos Municipais deverá ser contactado para as transplantar. A consulta pública vai estar aberta até ao dia 16 deste mês.