Hoje Macau PolíticaHengqin | Posto de Saúde do Novo Bairro abre hoje ao público O Posto de Saúde do Novo Bairro de Macau em Hengqin abre hoje ao público, depois da ter sido inaugurado oficialmente no passado sábado, numa cerimónia que juntou responsáveis de Macau, Guangdong e do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM. As instalações ocupam uma área de 1.000 metros quadrados e o posto terá como referência o modelo de funcionamento do centro de saúde da RAEM. Numa primeira fase serão prestados “serviços de medicina ocidental, tais como cuidados de saúde para adultos, mulher, crianças, consultas externas não marcadas”. Caso o doente necessite de acompanhamento médico especializado, será encaminhado para o Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) ou para o Hospital Macau Union de acordo com o modelo actual. Além disso, em caso de emergência médica, o doente será transferido para a filial de Hengqin do Hospital n.º 1 da Universidade de Medicina de Guangzhou para tratamento urgente. No discurso de inauguração do posto, o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, afirmou que a entrada em funcionamento da unidade “consiste numa nova prática do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’ na área da saúde, também uma demonstração concreta da integração na conjuntura do desenvolvimento nacional.” O responsável referiu que esta é “uma nova experiência do Governo da RAEM na operação e gestão de instituições médicas no Interior da China, tendo um significado histórico profundo”.
João Luz Manchete SociedadeSaúde | “Liberdade médica” custa 5,6 milhões de patacas Macau é o local da Grande Baía onde a população admite estar mais preocupada com a “liberdade médica”, um termo que define o poder de escolher o hospital e o médico pretendido, receber tratamento adequado rapidamente ou ter capacidade para pagar as despesas médicas Cerca de 5,6 milhões de patacas, é este o montante que os residentes de Macau acreditam ser necessário para alcançar a “liberdade médica”. Este é um termo identificado como a possibilidade de escolher o hospital e o médico pretendido, receber tratamento adequado rapidamente ou ter capacidade para fazer face às despesas médicas. O montante foi apurado através de um inquérito realizado pela representação de Macau da seguradora Prudential, onde se indica que o território é também o local da Grande Baía em que a população mais se preocupa com a “liberdade médica”. O preço em Macau é superior ao das cidades do Interior da Grande Baía, onde os inquiridos indicaram o montante de 4,7 milhões de patacas como o custo para atingir a “liberdade médica”. Contudo, o preço mais caro surgiu em Hong Kong, com a “liberdade médica” a atingir cerca de 6,9 milhões de patacas. A informação divulgada pela seguradora indica que o custo apontado pelos inquiridos representa o valor acumulado de 10 anos de rendimentos das famílias. Quando questionados sobre os principais obstáculos para conseguirem alcançar a “liberdade médica”, 55 por cento de todos os inquiridos indicaram não conseguirem fazer frente aos elevados custos dos tratamentos médicos. Macau é também o local onde mais se espera uma subida dos preços nos cuidados de saúde. Entre os inquiridos, 18,2 por cento indicaram esperar que nos próximos anos os custos continuem a subir. Em Hong Kong, 17,7 por cento esperavam aumentos e nas cidades do Interior da Baía a percentagem era de 14,4 por cento. No entanto, é também em Macau que a população deposita mais esperança de que o Governo preste apoio na altura de aceder à saúde. Cerca de 56 por cento dos inquiridos afirmaram esperar fazer frente ao aumento dos custos de saúde com apoios da RAEM. Nas cidades do Interior e Hong Kong, apenas 31 por cento esperavam apoios dos respectivos Governos. Os mais preocupados Os resultados divulgados na semana passada, mostram também que os residentes de Macau são aqueles que mais se preocupam com a meta de atingir a “liberdade médica”. Em Macau, 98 por cento dos inquiridos responderam estarem preocupados com a necessidade de atingir esta liberdade. Na média da grande Baía, 92 por cento estavam preocupados, enquanto em Hong Kong esta era uma preocupação para 93 por cento dos inquiridos. O inquérito indica também que Macau lidera a procura por serviços de saúde transfronteiriços, com 44 por cento dos residentes a admitirem terem frequentado instituições médicos em Hong Kong ou no Interior. O inquérito foi realizado em Maio deste ano, através de entrevistas online ou na rua a cerca de 750 pessoas da Grande Baía, com idades entre os 18 e os 54 anos. Entre os inquiridos, 150 era de Macau, 300 de Hong Kong e 300 da Grande Baía.
João Luz SociedadeSaúde | Governo aposta na formação em medicina geriátrica Com o intuito de responder ao envelhecimento da população, o Governo solicitou a médicos e instituições de saúde o reforço da formação em medicina geriátrica. Além disso, os Serviços de Saúde realçam a construção do Edifício de Reabilitação do Hospital das Ilhas que terá 300 camas Com o “Plano Decenal de Acção para os Serviços de Apoio a Idosos 2016-2026” a aproximar-se do termo, os Serviços de Saúde garantem que estão a redobrar os esforços para corresponder ao envelhecimento da população. Pelo menos é o que argumenta o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, em resposta a uma interpelação escrita de Ho Ion Sang. O Governo salienta que a “Academia Médica de Macau elaborou um programa de formação especializada em medicina geriátrica, com o objectivo de preparar recursos humanos para o futuro”. Tendo em conta que o número de idosos que recorreram às instituições médicas públicas representou 40 por cento do total dos atendimentos, os Serviços de Saúde “solicitaram aos médicos dos diversos serviços e unidades de acção médica para dominarem os conhecimentos básicos de medicina geriátrica e reforçarem, gradualmente, a respectiva formação profissional”. No plano das instalações, Alvis Lo recorda a entrada em funcionamento dos novos Centros de Saúde da Praia do Manduco e de Seac Pai Van, assim como o Edifício de Especialidade de Saúde Pública e o Hospital de Reabilitação de Ká-Hó, actualmente com um total de 168 camas. Além disso, “o Edifício do Hospital de Reabilitação do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, que se encontra em construção, terá 300 camas, podendo no futuro satisfazer ainda mais a procura dos serviços de reabilitação por parte dos residentes”, recorda Alvis Lo. Prevenir e cuidar Outro plano de acção do Governo, passa pela promoção de comportamentos saudáveis através de actividades comunitárias de sensibilização e educação, palestras sobre saúde, para incentivar os residentes a cultivar, desde pequenos, um estilo de vida saudável. As autoridades apontam como objectivos inspirar a população a ter uma vida saudável para reduzir o risco de ocorrência de doenças crónicas e “promover a saúde e a longevidade da população”. Nesse âmbito, no ano passado foram realizadas mais de 4.100 palestras destinadas aos idosos nos centros de saúde e nos bairros comunitários, contando com a participação de cerca de 80 mil pessoas.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Novo centro de saúde da Ilha Verde abre hoje portas [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] novo centro de saúde da Ilha Verde abre hoje portas ao público a partir das 14h30. De acordo com um comunicado dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), este é o terceiro espaço do género criado na zona norte. O centro de saúde abrange a população residente das zonas da Ilha Verde, Toi San, Areia Preta e Iao Hon. O mesmo comunicado aponta que, até Dezembro do ano passado, estavam registados 290 mil utentes no centro de saúde de Fai Chi Kei e no centro de saúde da Areia Preta. Após a redistribuição de áreas, serão atendidos uma média de 90 mil a 100 mil utentes em cada um dos três centros de saúde da Zona Norte. “Esta reorganização possibilitara que os utentes desta área passem a ter cuidados de saúde primários mais convenientes e melhores”, apontam os SSM. O novo espaço dispõe de serviços de cuidados de saúde primários, tais como saúde para adultos (Consulta Externa de Geriatria e exames físicos), saúde infantil, saúde pré-natal, saúde para mulheres, serviços de medicina tradicional chinesa, saúde oral, cuidados de enfermagem (incluindo troca de curativos, injecções, medição da pressão arterial, teste de glicemia, entre outros). Além disso, serão instalados um Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica, um Centro de Reabilitação Pediátrica, um Centro de Avaliação e Tratamento da Demência e uma enfermaria de reabilitação comunitária.
Victor Ng SociedadeAtestados | Centros de Saúde terão falsificado assinatura de jovens médicos [dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]elo menos três dos jovens médicos acusados de falsificar atestados afirmam estar inocentes. A ideia foi deixada pelo deputado Chan Iek Lap ao jornal Ou Mun. De acordo com Chan Iek Lap, houve centros de saúde que lhes pediram que solicitassem às autoridades 40 cadernos de formulários M7 (atestados médicos). Terá sido com estes formulários que foram passados atestados médicos falsos a várias pessoas, tendo sido falsificado o carimbo e a assinatura dos referidos médicos. O caso foi descoberto através de queixas provenientes de operadoras de jogo que verificaram que alguns dos seus funcionários iam frequentemente ao mesmo centro de saúde de onde traziam os respectivos atestados médicos. Depois da investigação levada a cabo pelos Serviços de Saúde (SS), em que os médicos acusados afirmaram não ter passado os atestados, foi ainda apurado que as assinaturas desses documentos eram falsas. Para Chan Iek Lap trata-se de uma situação grave que vem chamar a atenção para falhas no sector da saúde. De acordo com o deputado, é necessário fazer cumprir a lei dentro dos centros de saúde e formar os jovens médicos para situações em que possam estar a ser enganados.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Centro do Carmo não pode ter urgência [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) esclarecem em comunicado que “não é possível nem viável” instalar um serviço de urgência no Centro de Saúde do Carmo-Lago, localizado na Taipa. As razões prendem-se com o facto dos “recursos humanos, equipamentos e instalações” estarem programados para funcionarem no sistema implementado num centro de saúde, já que “um serviço de urgência presta serviços médicos durante 24 horas a utentes de todos os tipos, lidando com todos os tipos de trauma”. As autoridades esclarecem ainda que um serviço de urgência, é, por norma, “criado num hospital geral” e não num centro de saúde. Os SS esclarecem ainda que o hospital da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau (MUST) já possui “uma unidade de cuidados intensivos e disponibiliza serviços de 24 horas de análises laboratoriais de sangue e de exames imagiológicos, reunindo as condições suficientes para prestar apoios técnicos ao Posto de Urgência das Ilhas do Centro Hospitalar Conde de São Januário”. Os SS revelam ainda estar a estudar a possibilidade de implementação do sistema de marcação de consultas por telefone nos centros de saúde. Há, contudo, “de ponderar as medidas necessárias para evitar o abuso de serviço de marcação telefónica, que pode comprometer a prestação de cuidados aos cidadãos com necessidades reais”.