Hoje Macau SociedadeHotéis | Promoções online resultam em duas burlas Duas pessoas foram burladas em 4.784 patacas, depois de terem reservado quartos de hotéis através de anúncios nas redes sociais. O primeiro caso apresentado pela Polícia Judiciária (PJ), e citado pelo jornal Ou Mun, envolveu uma mulher que tentou fazer uma reserva de dois quartos, por 4.352 patacas. Seduzida pela preço, a mulher aceitou as condições e disponibilizou-se para fazer a leitura de um código QR como forma de pagamento. Como o seu MPay estava limitado a transferências de 3.000 patacas de cada vez, fez primeiro uma transferência nesse valor. No entanto, ao contrário do esperado, a conta estava associada a um número de Hong Kong. Por esse motivo, a mulher suspeitou do acontecido e parou imediatamente a transferência. Quando tentou pedir explicações ao serviço de apoio ao cliente foi ignorada, o que fez com que fizesse queixa. Teve perdas de 3.000 patacas. No segundo caso, outra mulher tentou fazer três reservas de hotel com buffet incluído, no valor de 1.784 patacas. A mulher fez o pagamento, mas pediram-lhe mais 1.000 patacas. A vítima suspeitou do pedido, ligou directamente ao hotel e percebeu que tinha sido burlada.
Hoje Macau SociedadeBurla | Estudante perde 1,3 milhões de dólares de Hong Kong Uma estudante de Macau a estudar no Interior da China foi alvo de uma burla, com perdas de 1,37 milhões de dólares de Hong Kong, depois de ter acreditado nos burlões que se fizeram passar pela polícia. Segundo o jornal Ou Mun, a mãe da vítima foi contactada por um banco de Macau, no final mês passado, porque foram verificados movimentos suspeitos na conta bancária da filha. Segundo os funcionários da instituição local, a conta que a mãe tinha criado para a sua filha estava sem saldo, devido a várias transferências suspeitas. Após a mãe ter confrontado a filha, esta confessou ter transferido o dinheiro para financiar a investigação criminal no Interior, porque lhe tinha sido dito que tinha praticado crimes. A filha confessou também ter omitido a situação da mãe, a pedido dos burlões, e reconheceu ter pedido dinheiro à família com a desculpa que precisava de fazer uma prova de meios de subsistência no exterior, para obter um visto de estudante, quando o objectivo era transferir os fundos para “a polícia”. Por último, a vítima contou que nunca partilhou o sucedido com a família, depois de ter sido contactada, devido ao pedido “dos polícias”, que lhe disseram para manter toda a investigação em segredo. A PJ está a investigar o caso.
Hoje Macau PolíticaBurla | “Namoro” online custou 700 mil patacas Um homem perdeu 700 mil patacas, depois de ter feito vários pagamentos com a esperança de receber serviços sexuais de uma mulher que conheceu online. O caso foi relatado pela Polícia Judiciária (PJ) e citado ontem pelo jornal Ou Mun. O residente é um homem de “meia idade” que conheceu a alegada mulher em Junho deste ano, através de uma aplicação de encontros. Depois de algumas semanas de conversa, a mulher disponibilizou-se para sair com o homem e fornecer-lhe “serviços sexuais” em troca de dinheiro. O homem concordou com a proposta e fez uma transferência bancária para a mulher. Contudo, esta afirmou sempre que nunca tinha recebido o dinheiro. O homem foi repetindo as transferências entre 17 e 30 de Junho até atingir 700 mil patacas. Nessa altura, o residente suspeitou que tinha sido burlado e apresentou queixa. As PJ está a investigar o caso, mas não realizou qualquer detenção. Violência Doméstica | Luta em habitação resulta em dois feridos O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) foi chamado a intervir depois de uma alegada luta numa habitação, que terminou com dois feridos. O caso foi registado por volta do meio-dia, na Rua da Praia do Manduco, quando depois de se terem ouvido gritos a mulher foi vista a sair do prédio com feridas nas costas. As autoridades foram chamadas ao local, e a mulher foi transportada para o hospital. Também o homem teve de ser transportado para o hospital. Os dois apresentam ferimentos ligeiros, embora à hora de fecho desta edição não houvesse pormenores sobre as lesões de ambos. A troca de agressões terá envolvido a utilização de armas brancas pelo que o caso está a ser investigado pelas autoridades. Crime | Homem burlado em 300 mil patacas Um homem local “de meia idade” foi burlado em 300 mil patacas, depois de ter sido convencido por burlões que estava a ser investigado no Interior. De acordo com a informação da Polícia Judiciária (PJ), os burlões ligaram ao homem a fazerem-se passar pelas autoridades do Interior. Durante a chamada acusaram-no de ter praticado burlas no Interior e disseram-lhe que estava a ser investigado. Para prosseguir com a investigação, pediram ao homem que fornecesse os seus dados bancários, que permitiam aceder às suas contas. O homem não desconfiou de nada, acreditou que estava a ser investigado e revelou a informação pedida. Contudo, dois dias depois da chamada telefónica verificou que tinham sido retiradas 300 mil patacas da sua conta. Após a transferência bancária, apresentou queixa junto da Polícia Judiciária.
Hoje Macau SociedadeBurlas | Duas mulheres perdem mais de 26 mil patacas Duas mulheres de “cerca de meia idade” foram burladas em 26.468 patacas, após terem acreditado que estavam em contacto com os serviços ao cliente da plataforma Alipay. A informação foi revelada ontem pela Polícia Judiciária e citada pelo jornal Ou Mun. De acordo com a versão apresentada pelas autoridades, os burlões apresentaram-se como funcionários da Alipay e disseram às vítimas que os seguros relacionados com a utilização da plataforma tinham expirado. As vítimas foram depois encaminhadas para um portal onde inseriram os dados dos cartões de crédito, o que permitiu aos burlões fazer as transferências desejadas. Uma vítima perdeu 22.270 patacas e a outra 4.198 patacas. Após terem conhecimento das transferências não autorizadas, as duas vítimas apresentaram queixa junto das autoridades. Refeições e concertos causam perdas de 35 mil patacas Cinco residentes locais relataram a perda de 35.031 patacas relacionada com o roubo dos dados de cartões de crédito, que depois foram utilizados para fazer compras online, como o pagamento de buffets ou bilhetes para concertos. A notícia foi divulgada pela Polícia Judiciária e citada pelo Jornal Ou Mun. Todos os burlados são do sexo feminino e foram identificados como tendo “meia idade”. Em relação aos cartões utilizados para pagar compras online, uma das transacções implicou gastos de 10.615 patacas e a outra 9.924 patacas. Sobre os pagamentos de compras, houve mais duas vítimas com perdas de 5.210 patacas e 1.400 patacas, respectivamente. Finalmente, a vítima cujo cartão foi utilizado para a compra de bilhetes para concertos registou uma perda de cerca de 7.882 patacas.
Hoje Macau SociedadePJ | Detido por burla e branqueamento de capitais A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de Hong Kong por suspeitas de estar envolvido em casos de burlas e branqueamento de capitais. As informações foram divulgadas numa conferência de imprensa na sexta-feira, onde a PJ revelou ter recebido denúncias de duas idosas que foram convencidas a investir em ouro e câmbio, perdendo 5,12 milhões de dólares de Hong Kong e 3,3 milhões de dólares de Hong Kong (HKD), respectivamente. A PJ identificou o suspeito alegadamente responsável por receber dinheiro em Macau, mais precisamente no seu local de trabalho (um restaurante no NAPE), onde trabalhavam sem habilitação legal. O indivíduo que lhe entregava o dinheiro foi identificado pelas autoridades, mas continua a monte. Após a detenção do suspeito, residente de Hong Kong, a PJ encontrou 1,6 milhões de HKD no restaurante. As autoridades suspeitam que o detido terá começado a receber e lavar dinheiro de burlas desde Junho do ano passado, num valor aproximado de 60 milhões de HKD, através da compra de moedas digitais. O caso foi encaminhado para o Ministério Público.
Hoje Macau SociedadePJ | Detida por receber dinheiro de burlas Uma mulher do Interior da China foi detida no Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, depois de ter usado cinco contas bancárias em seu nome para receber cerca de meio milhão de dólares de Hong Kong apurados em burlas. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a Polícia Judiciária (PJ) revelou que a suspeita terá recebido 12.200 renminbis para criar as contas em bancos de Hong Kong para serem usados na transferência de dinheiro proveniente de burlas. Segundo a versão da PJ, a mulher detida terá recebido o meio milhão de dólares de Hong Kong de uma residente que pensava estar a ajudar um familiar. As autoridades afirmaram que existem mais pessoas envolvidas no caso e que as investigações para apurar os seus paradeiros continuam. A mulher foi encaminhada ao Ministério Público por suspeitas dos crimes de burla de valor elevado e branqueamento de capitais.
João Luz Manchete SociedadePJ | Pelo menos 18 vítimas burladas em quase 28 milhões de patacas A Polícia Judiciária voltou ontem a alertar o público para se manter vigilante em relação a burlas, no mesmo comunicado em que revela ter recebido queixas de, pelo menos, 18 vítimas desfalcadas em quase 28 milhões de patacas. Promessas de amor e investimentos com ganhos avultados continuam a seduzir os residentes A Polícia Judiciária (PJ) emitiu ontem um novo aviso a apelar à atenção da população para burlas, ao mesmo tempo que revelou a continuação de vítimas e de desfalques avultados. No passado dia 8 de Junho, “a PJ emitiu um aviso alertando o público para estar atento a esquemas fraudulentos de investimento, comumente conhecidos como ‘burla do abate do porco’”, contextualizam as autoridades. “No entanto, posteriormente”, a PJ “recebeu denúncias de, pelo menos, 18 vítimas que relataram ter sido enganadas usando tácticas semelhantes, com perdas totais superiores a 27,89 milhões de patacas”. As autoridades recordam que nestes esquemas os burlões utilizam as redes sociais para se familiarizarem com as vítimas, chegando mesmo a estabelecer relações amorosas. Outro método frequente, é a publicação, também nas redes sociais, de anúncios falsos de investimento em acções, metais preciosos e criptomoedas, com o objectivo de atrair clientes para contactos directos em grupos de WhatsApp. Depois de ganhar a confiança da vítima, através de conversas em que os burlões se fazem passar por especialistas em investimentos, são “oferecidas” carteiras de investimento de “elevado retorno e baixo risco” para persuadir as vítimas a investir através de plataformas fraudulentas. Segundo a PJ, alguns chegam mesmo a afirmar que as plataformas são automatizadas utilizando ferramentas de inteligência artificial, enfatizando que as vítimas só precisam de investir dinheiro para obter lucros facilmente. A engorda do porco Depois de cair no esquema, as vítimas seguem as instruções dos burlões e depositam dinheiro para várias contas bancárias de Hong Kong para investir. Num primeiro instante, as pessoas são iludidas com os saldos na plataforma falsas onde “verificam” os elevados retornos dos primeiros investimentos, e é aí que o golpe se efectiva, com o investimento de grandes quantias de dinheiro. O primeiro choque com a realidade é no momento em que as vítimas pretendem levantar o dinheiro. Nessa altura, são solicitadas a pagar uma comissão para aceder aos fundos. De acordo com a PJ, é por essa altura que as vítimas acabam por apresentar queixa às autoridades. A PJ ontem divulgou os nomes de grupos de WhatsApp, aplicações e plataformas de investimento falsas que têm desfalcado residentes. Os grupos de WhatsApp identificados pelas autoridades são INSTINET Data Think Tank, INSTINET, Advanced Strategy Sharing Classroom, INSTINET Intelligent Navigator, K5’s smart stock identification, TP-ROBOT e GC TRADE PRO. As aplicações móveis para investimento referidas pela PJ são a INST-SI, INST-SIKK, AOT-SIGEMA e TOKENPOCKET, enquanto plataformas de investimento avançadas foram sites falsos da CITIC Securities, Douyin Charity e Junsheng Holdings.
Hoje Macau SociedadePJ | Três detidos por burlas com cartões de crédito A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de três pessoas devido ao roubo de dados de cartões de pagamentos bancários, que depois foram utilizados para fazer compras online. No total, as autoridades estimam que a rede criminosa fez compras e pagamentos indevidos no valor de 1,18 milhões de patacas. Segundo os contornos do caso, em Maio, Setembro e Outubro do ano passado a PJ recebeu relatórios de dois bancos sobre a existências de transacções suspeitas em Macau com recurso a dados de cartões emitidos no estrangeiro. No total foram realizadas 2.611 transacções que resultaram numa movimentação de 3,5 milhões de patacas. As transacções envolviam pagamentos online ou utilização de terminais para compras com cartão de crédito. Entre estas, 771 transacções, que representaram 1,18 milhões de patacas são contestadas pelos bancos como ilegítimas e sem autorização dos proprietários dos cartões. As transacções foram feitas em lojas de comércio local. No entanto, a investigação da polícia concluiu que os montantes transaccionados durante as datas em questão não fazem sentido à luz do volume normal de comércio dos negócios investigados. Também se concluiu que o montante das vendas não é consistente com o tipo de produtos disponibilizados. Os cartões cujos dados foram utilizados foram emitidos nos Estados Unidos, Bielorrússia, França, Indonésia, África do Sul, Médio Oriente e Taiwan. Os detidos são três residentes de Macau, entre eles um homem com 39 anos, que é proprietário de um stand de venda de automóveis. Também foi detido um outro homem com 34 anos, empregado por conta própria, e uma mulher com 38 anos, vendedora de produtos de beleza.
Hoje Macau Manchete SociedadeCamboja | Dois residentes foram traficados para centros de burlas A Polícia Judiciária admite que, pelo menos, dois residentes estão desaparecidos no Camboja, depois de terem sido aliciados com ofertas de emprego. As autoridades acreditam que os residentes possam estar no Camboja em centros de burla e extorsão ligados a máfias chinesas A Polícia Judiciária (PJ) de Macau revelou na sexta-feira que dois residentes desapareceram após terem sido vítimas de tráfico humano para centros no Camboja dedicados a burlas e extorsão com recurso às telecomunicações e à Internet. “Por enquanto, há dois casos de pessoas que foram atraídas para o Camboja, continuamos a investigar com a polícia [do Interior da China] e, através da cooperação internacional, esperamos encontrá-las”, disse o porta-voz da PJ, Lei Ka Wo, durante uma conferência de imprensa. Questionada pela Lusa, a PJ recusou-se a fornecer mais pormenores sobre as duas vítimas. Na mesma conferência de imprensa, a PJ anunciou ter interceptado, na quinta-feira, no aeroporto local, quatro homens, oriundos da vizinha província de Guangdong, entre os 20 e os 29 anos, que iriam trabalhar em centros dedicados à burla e extorsão no Camboja. A PJ disse ter recebido um telefonema de um familiar, dizendo que o filho estava prestes a embarcar num avião no aeroporto de Macau com destino ao Camboja, “e que suspeitava que o filho tinha sido aliciado para participar em actividades ilegais no estrangeiro”. “Como se verificou que havia também três chineses a viajar com ele”, a polícia levou-os de volta à esquadra para investigação, acrescentou o porta-voz. Salários de 10 mil yuan De acordo com a PJ, os homens foram aliciados para o Camboja com uma oferta de um salário mensal de 10 mil yuan (quase 1.200 euros) e uma elevada comissão, para supostamente desempenhar funções de atendimento ao cliente de investimentos. “Na verdade, iriam trabalhar para grupos de crime organizado para cometer crimes nos centros dedicados à fraude e extorsão online”, explicou o porta-voz. “Os grupos criminosos pediram-lhes que apanhassem voos de Macau, devido ao facto de a China continental ter requisitos de autorização de saída mais rigorosos para as pessoas que viajam para o Camboja”, disse a PJ. Centenas de milhares de pessoas, a maioria dos quais chineses, têm sido alvo de tráfico humano para centros no Sudeste Asiático, onde são forçados a defraudar compatriotas através da Internet, de acordo com um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. De acordo com a organização não governamental International Justice Mission, nos últimos anos milhares de pessoas de mais de 60 países foram vítimas de traficantes, atraídas para centros de burla com promessas de salários elevados anunciados como empregos de colarinho branco localizados na Tailândia ou noutros países da região. “Na maior parte dos casos, os grupos criminosos enganaram as pessoas para que viajassem para a Tailândia em busca de empregos aparentemente legítimos, para depois serem traficadas para o Myanmar [antiga Birmânia] e obrigadas a trabalhar em condições de exploração”, explicou o porta-voz.
Hoje Macau SociedadeCrime | Mulher detida por burla de 620 mil patacas Uma residente local, de 30 anos, foi detida depois de burlar uma mãe em 620 mil patacas, através de grupo de conversação online para representantes de uma escola e encarregados de educação. Segundo a conferência de imprensa da Polícia Judiciária (PJ), em Agosto do ano passado, a detida contactou a vítima privadamente, alegou ser agente da PJ e disse ter forma de arranjar bilhetes para concertos com preços mais baixos. Além da troca de mensagens sobre os bilhetes, a detida também enviou várias fotos fora do edifício da PJ para convencer a compradora. A transferência do dinheiro foi feita, mas como até Outubro os bilhetes nunca foram entregues, apesar dos múltiplos contactos, a vítima acabou por fazer queixa. Depois da investigação, foi verificada que a suspeita não era agente da PJ, nem tinha forma de comprar os bilhetes. Todo o dinheiro recebido com a burla foi gasto em despesas quotidianas e para pagar dívidas. O caso foi encaminhado ao Ministério Público pelas práticas de burla de valor consideravelmente elevado e de usurpação de funções.
João Luz Manchete SociedadeBurla | Polícias de Macau e HK desmantelam rede criminosa Uma operação conjunta de Macau e Hong Kong desmantelou uma rede criminosa que se dedicava a burlas telefónicas. Foram detidas sete pessoas que alegadamente burlaram, pelo menos, 168 pessoas em mais de 20 milhões de dólares de Hong Kong. Os burlões fingiam pertencer ao apoio do cliente da Alipay As polícias de Macau e Hong Kong detiveram sete pessoas suspeitas de pertencerem a uma rede de burlas telefónicas, que terão alegadamente defraudado, pelo menos, 168 vítimas nos dois territórios em mais de 20 milhões de dólares de Hong Kong. Numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) de Macau revelou ter detido ao longo da semana três suspeitos, dois homens oriundos da Malásia e uma mulher indonésia. A operação conjunta foi anunciada menos de um mês depois uma operação, que atravessou sete jurisdições na Ásia, resultando na detenção de 1.858 pessoas ligadas a redes de fraudes e burlas. A operação, que envolveu autoridades de Hong Kong, Macau, Coreia do Sul, Tailândia, Singapura, Malásia e Maldivas, interceptou verbas com origem nos esquemas das redes no valor de 150 milhões de dólares de Hong Kong. Segundo a PJ, a rede liderada por indivíduos da Malásia fazia chamadas em que se faziam passar por funcionários de uma linha de apoio ao cliente da Alipay. As autoridades adiantaram que os burlões trabalhavam com aparelhos que usam o Sistema Global para Comunicações Móveis para fazer chamadas para telemóveis, ocultando a origem da chamada. No terreno Em Macau, as autoridades deram conta da existência de 35 residentes burlados em valores que variaram entre 500 mil e 2.68 milhões de patacas. Segundo as autoridades, os dois homens instalaram os equipamentos para fazer chamadas telefónicas em dois apartamentos, um na zona norte da península, e outro na zona central no bairro San Kio. Um dos suspeitos trabalhava num posto de abastecimento de gasolina, o outro indivíduo de nacionalidade malaia estava desempregado, enquanto a mulher da Indonésia trabalhava como empregada doméstica. O papel desta última seria receber em três contas bancárias o dinheiro das vítimas. Entre os dias 13 e 14 de Junho, as contas da suspeita terão recebido cerca de 1 milhão de patacas. A PJ revelou ter começado a receber queixas de vítimas a partir de meados de Abril. No passado dia 21 de Junho, um dos suspeitos entrou em Macau através do posto fronteiriço das Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e dirigiu-se ao bairro San Kio onde se encontrou com o outro suspeito, a quem terá entregue um saco, que as autoridades suspeitam conter os equipamentos para esconder a origem das chamadas. No dia seguinte, os dois homens foram detidos, um deles no aeroporto quando se preparava para sair do território. A mulher oriunda da Indonésia, foi detida na passada quinta-feira. Os três detidos foram transferidos para o Ministério Público, por suspeitas da prática dos crimes de burla, lavagem de dinheiro, associação criminosa e utilização de dispositivo informático para simular estação de serviços de telecomunicações móveis.
Hoje Macau SociedadeG Dragon | 12 burlas em compra de bilhetes Um total de 12 pessoas foram burladas em 87 mil patacas quando procuravam comprar bilhetes no mercado negro para os concertos do cantor G Dragon, que decorreram entre 6 e 8 de Junho. O caso foi revelado ontem pela Polícia Judiciária (PJ), e citado pelo jornal Ou Mun. Apesar da identidade do artista do espectáculo não ter sido revelada, o cantor sul-coreano foi o único com concertos em Macau naqueles três dias consecutivos. De acordo com o modus operandi, os burlões prometiam vender bilhetes para os diferentes dias e depois de receberem o pagamento ficavam incontactáveis. Em 10 casos, as burlas foram feitas através da Internet e em outras duas ocorrências as burlas foram presenciais, dado que os alegados vendedores não compareceram na altura de entregar os bilhetes. As perdas por bilhete variaram entre 1.000 patacas e 25 mil patacas, num total de 87 mil patacas. Vendas online | Burlas geram perdas de 25 mil patacas A Polícia Judiciária (PJ) anunciou o registo de 19 burlas em vendas online que resultaram em perdas de 25 mil patacas. De acordo com a informação da polícia, citada pelo jornal Ou Mun, as burlas foram realizadas através da venda online de mariscos, buffets em restaurantes locais, bilhetes para parques de diversões ou pacotes de hotéis locais. A PJ está a investigar todos os casos, que afectaram um total de 19 vítimas, 11 mulheres e 8 homens. Em relação ao perfil das vítimas, foi ainda anunciado que 16 são de meia idade e três são jovens. As vítimas foram enganadas depois de terem acedido a publicidade online e de terem feito o pagamento por transferência bancária entre os dias 7 e 11 de Junho. No entanto, apesar de terem realizado os pagamentos nunca receberam os bens que compraram. Em termos individuais, as burlas variaram entre as 320 patacas e 3.800 patacas.
João Luz Manchete SociedadeG-Dragon | DSAL sublinha que contornar as leis laborais é ilegal O Governo e a polícia negaram que os trabalhadores não-residentes sem licença apanhados no concerto de G-Dragon sejam voluntários, estatuto que apenas se aplica em situações sem fins lucrativos. A DSAL enfatiza que usar o estatuto de voluntariado para contornar as leis laborais é ilegal. Ella Lei defende penalizações mais pesadas Depois da operação da conjunta do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) e da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laboral (DSAL) no Galaxy Arena no sábado, onde foram encontradas dezenas de trabalhadores sem licença na zona da venda de merchandising, várias publicações nas redes sociais argumentaram que estas funcionárias eram afinal voluntárias. A situação, verificada no sábado durante os concertos da estrela de K-Pop G-Dragon, levou o CPSP e a DSAL a emitirem um comunicado ontem de madrugada a clarificar a situação. “Em relação a rumores que circulam na internet, que afirmam que os voluntários não-residentes que trabalhem em concertos não infringem a lei e não estão sujeitos a regulamentação, a DSAL e o CPSP esclarecem solenemente que, de acordo com as leis em vigor, qualquer não-residente que trabalhe em Macau deve obter previamente as autorizações requeridas pela lei”, adiantaram as autoridades num comunicado em chinês. Foi ainda acrescentado que durante a operação do passado sábado, a DSAL e o CPSP inspeccionaram a identidade de 107 trabalhadores durante os concertos no Galaxy Arena, dos quais 68 eram não-residentes que obrigaram a posterior verificação da condição legal para trabalhar, situação que está a ser investigada. As autoridades não clarificaram se foram cometidas ilegalidades, mas que vão investigar o assunto de forma séria e não vão tolerar actos ilegais. Jogos de semântica A DSAL sublinhou em particular que “os serviços de voluntariado só se aplicam a actividades de assistência social pública sem fins lucrativos e que os participantes não podem receber qualquer tipo de remuneração”. Além disso, as autoridades indicam que qualquer tentativa de contornar o sistema de autorização de trabalho alegando ‘voluntariado’ é ilegal. “Os empregadores podem ser considerados culpados de trabalho ilegal e condenados a uma pena de prisão até dois anos. Os não-residentes que se envolvam em trabalho ilegal podem também cometer infracções administrativas e ser multados até 10.000 patacas”, acrescenta a DSAL. Ella Lei considera que a legislação deve ser revista de forma a aumentar as penalizações e o efeito dissuasor e assim combater o trabalho ilegal e transfronteiriço. Em declarações ao jornal Exmoo, a deputada dos Operários referiu que no passado o trabalho ilegal era mais comum os sectores da construção e restauração, mas que nos últimos tempos se alastram à indústria dos espectáculos, exposições e guias turísticos.
Hoje Macau Manchete SociedadeBurlas | Mais de 1.800 detidos em operação asiática alargada Mais de 1.800 pessoas foram detidas numa operação contra redes dedicadas a burlas montadas na Ásia, envolvendo autoridades da RAEM, Hong Kong, Coreia do Sul, Tailândia, Singapura, Malásia e Maldivas. Em Macau, a Polícia Judiciária revelou a detenção de nove suspeitos, que terão desfalcado 84 vítimas em cerca de 4 milhões de patacas Uma operação, que atravessou sete jurisdições na Ásia, resultou na detenção de 1.858 pessoas ligadas a redes de fraudes e burlas. A operação, que envolveu autoridades de Hong Kong, Macau, Coreia do Sul, Tailândia, Singapura, Malásia e Maldivas, interceptou verbas com origem nos esquemas das redes no valor de 150 milhões de dólares de Hong Kong, disse o superintendente-chefe do departamento de crimes comerciais da polícia de Hong Kong, Wong Chun-yue. Em Macau, de acordo com a Polícia Judiciária (PJ), foram detidas nove pessoas, incluindo três que se fizeram passar por funcionários de atendimento ao cliente da Alipay, indicou o Macau Daily Times. O responsável do Centro de Coordenação de Combate às Burlas da PJ, Cheong Um Hong, revelou que o esquema terá começado em Abril com mais de 400 mil chamadas fraudulentas todas a partir de Macau. Localmente, 84 vítimas foram desfalcadas em cerca de 4 milhões de patacas no esquema da burla do Alipay. A operação da PJ culminou com buscas a dois locais, incluindo um quarto de hotel, onde foram encontrados 16 aparelhos que permitem ocultar a origem das chamadas. Mas, no total, a PJ investigou 78 casos que terão resultado em perdas de cerca de 12 milhões de patacas, no congelamento de oito contas bancárias e em 67 mil patacas confiscadas por suspeitas de terem sido angariadas através de crimes. Abrindo o ângulo A operação conjunta envolveu 9.268 casos de fraude, incluindo compras online, burlas telefónicas, burlas de investimento e fraudes de emprego, com um prejuízo total de 225 milhões de dólares, segundo dados avançados pela polícia de Hong Kong, citada pelo Global Times. No total, foram congeladas 32.607 contas bancárias e interceptados cerca de 20 milhões de dólares em fundos fraudulentos. Os detidos têm entre 14 e 81 anos. Em Março, um director financeiro em Singapura foi enganado através de vídeos falsos, por alguém que se fez passar pelo director executivo de uma multinacional. A vítima transferiu 499 mil dólares para Hong Kong, disse a directora assistente do comando antifraude da polícia de Singapura, Aileen Yap, acrescentando que, através da cooperação transfronteiriça, o dinheiro foi recuperado. Um relatório das Nações Unidas de Abril constatou que os grupos transnacionais de crime organizado no leste e sudeste asiático estão a espalhar operações fraudulentas por todo o mundo. De acordo com o relatório emitido pelo Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, durante vários anos os grupos proliferaram no sudeste do continente asiático, especialmente nas fronteiras do Camboja, Laos e Myanmar, assim como nas Filipinas, transferindo operações de um local para outro, de forma a escaparem da polícia. Os centros dos esquemas montados em Myanmar, Camboja e Laos são conhecidos por atraírem pessoas para trabalhar, utilizando falsos argumentos. As vítimas de burlas e fraudes ‘online’ incluem também os trabalhadores utilizados nas operações, que enfrentam ameaças, violência e más condições de trabalho. Os funcionários são frequentemente forçados a explorar financeiramente pessoas em todo o mundo, sendo que muitos se encontram presos numa escravidão virtual.
João Santos Filipe Manchete SociedadeBurla | PJ revela operação contra rede criminosa A rede foi desmantelada numa operação realizada com a polícia de Zhuhai e deixa pelo menos 26 vítimas em Macau que terão perdido 1,11 milhões de patacas. As informações sobre as potenciais vítimas eram recolhida numa loja de telemóveis Uma operação conjunta das polícias de Macau e Zhuhai levou ao desmantelamento de uma rede criminosa transfronteiriça que se dedicava a burlas por telefone. O caso foi revelado ontem, através de uma conferência de imprensa. Esta rede terá causado um total de 26 vítimas em Macau, que registaram perdas de 1,11 milhões de patacas. A operação das polícias foi realizada em Macau e em Zhuhai, na manhã de terça-feira, levou à detenção de 18 pessoas. Na RAEM, foram detidas 13 pessoas, das quais nove são residentes locais, duas do Interior e outras duas do Vietname. As detenções foram realizadas em várias zonas do território, mas também no hall de chegadas do Aeroporto Internacional de Macau. Houve ainda cinco detidos no Interior. Os detidos em Macau têm entre 24 e 61 anos, e entre estes encontram-se o gerente de uma loja de venda de telemóveis e outros produtos electrónicos, assim como outros dois empregados, tidos como os cabecilhas desta associação criminosa. De acordo com a PJ, era através desta loja que parte da informação sobre as potenciais vítimas era recolhida, com os empregados a tirarem fotografias de documentos de identificação. De acordo com a legislação em vigor em Macau, quando uma pessoa compra um cartão de telemóvel pré-pago está obrigada a apresentar a identificação e a fazer o registo, para as autoridades saberem quem são as pessoas que utilizam os diferentes números. Era esta exigência que terá sido aproveitada por parte dos burlões para obterem informação sobre as vítimas, que depois era enviada para o Interior, onde eram realizadas as chamadas. Várias apreensões Na operação em Macau foram apreendidos 140 cartões pré-pagos de telemóvel, 40 mil renminbis, 10 mil dólares de Hong Kong e 10 mil patacas, assim como três computadores, 24 telemóveis e 12 routers e modems. Segundo o modus operandi apresentado, os homens recolhiam informação sobre as vítimas e depois praticavam as burlas “quem sou eu?”. Este é um tipo de burla em que os criminosos fazem a pergunta à vítima, que depois responde assumindo que está a falar com algum familiar ou conhecido. Face à resposta, os burlões fazem-se passar por essa pessoa para pedir dinheiro, normalmente com uma justificação como dívidas à polícia ou emergentes de um qualquer negócio, ou outros problemas legais. No caso desta rede de criminosos, o dinheiro era recebido em Macau, através de aplicações móveis ou transferências bancárias ou entregue em mão. Depois era transportado para o Interior, dentro de caixas de biscoitos, onde eram entregues a determinados motoristas de aplicação de transportes de passageiros, para ser lavado ou colocado em circulação. Segundo as contas apresentadas, cerca de 400 mil yuan foram lavados. O caso foi encaminhado para o Ministério Público.
Hoje Macau SociedadeCrime | Jovem transferiu 600 mil patacas para burlões Um jovem local foi burlado em 600 mil patacas, em mais uma burla em que os criminosos se fizeram passar pela polícia do Interior. O caso aconteceu a 30 de Março, quando o jovem foi contactado por telefone. Do outro lado da linha, disseram-lhe que o seu número de telefone estava associado a vários crimes, pelo que tinha de ser investigado. Para garantir uma investigação e provar a inocência as alegadas autoridades pediram ao jovem que indicasse as suas informações pessoais, entre as quais os dados bancários. O residente fez o que lhe foi pedido, através de uma aplicação. No entanto, dias depois, foi contactado pelo seu banco, sobre uma transferência de 600 mil patacas. Foi nessa altura que o jovem percebeu que tinha sido burlado e apresentou queixa junto das autoridades. Burla | Idoso perde 78 mil patacas Um homem de idade avançada foi burlado em cerca de 78 mil patacas depois de acreditar que ia receber uma comissão de 12 mil patacas para ajudar uma alegada escola a comprar produtos de limpeza. De acordo com o jornal Ou Mun, o caso aconteceu a 31 de Março, quando um homem foi adicionado por um contacto desconhecido na aplicação WeChat. Esse contacto apresentou-se como um director de uma escola, que precisava de comprar produtos de limpeza para a instituição. Contudo, o alegado director contou ao idoso que tinha discutido com o fornecedor, pelo que para ter acesso aos descontos habituais precisava que a transacção fosse feita por outra pessoa. Ao idoso foi assim prometida uma comissão de 12 mil patacas, que seria paga depois de a escola receber os produtos de limpeza. Sem desconfiar de nada, o homem fez o pagamento online, no valor de 78 mil patacas. Como acabou por não receber a comissão prometida, percebeu que tinha sido burlado e apresentou queixa junto da Polícia Judiciária.
João Luz SociedadeGoverno realça sensibilização para burlas no estrangeiro Continua a campanha de prevenção lançada pelo Governo para alertar a população para os perigos da criminalidade organizada no estrangeiro e dos centros de burlas no Sudeste Asiático. A directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes, fez uma compilação do trabalho de vários departamentos da Administração, e das forças policiais, na sensibilização para o perigo das redes de crime organizado que se dedicam a burlas telefónicas e cibernéticas. Em resposta a uma interpelação do deputado Leong Hong Sai, Helena de Senna Fernandes afirma que, “para sensibilizar os residentes de Macau para os aspectos a ter em conta quando se deslocam ao exterior”, a DST distribuiu, através das associações de agências de viagem, folhetos informativos e produziu um vídeo com dicas de segurança para viagens ao exterior. Estes materiais recomendam aos residentes o planeamento prévio de itinerários, contrair seguro de viagem, preparação para os vários tipos de pagamento usados no local, guardar os passaportes em lugares seguros e manter o contacto com familiares e amigos durante a viagem. A responsável realça também a importância de os residentes tomarem consciência dos riscos que podem encontrar. Além disso, é salientado que o Governo tem uma página de internet que lança alertas de viagem e informações, “incluindo as fornecidas pela Embaixada da República Popular da China na Tailândia, alertando os cidadãos chineses” para a importância dos cuidados a ter em conta antes de viajar para o exterior. Combate informativo Helena de Senna Fernandes menciona uma rede alargada de entidades administrativas, além da DST, como as direcções de serviços de Assuntos da Justiça e Educação e Desenvolvimento da Juventude e a Polícia Judiciária (PJ), que tem alertado para o perigo destas redes de crime organizado. A responsável salienta uma conferência de imprensa da organizada pela PJ em Dezembro do ano passado que teve como objectivo difundir informações sobre o assunto, assim como “o envio de mensagens anti-burlas através das contas oficiais de redes sociais dos serviços policiais” apelando à vigilância do público. Foi também lançada uma campanha de sensibilização na rede escolar para sensibilizar pais e estudantes para o perigo dos esquemas fraudulentos.
Hoje Macau PolíticaBurla | PJ alerta para falsos anúncios com deputados A Polícia Judiciária (PJ) informou ontem o público sobre a existência de falsos anúncios de investimento nas redes sociais envolvendo figuras públicas, nomeadamente do meio empresarial e político, como Kevin Ho, membro de Macau à Assembleia Popular Nacional e sobrinho de Edmund Ho; Angela Leong, deputada e empresária ligada à Sociedade de Jogos de Macau, e ainda o deputado Chui Sai Peng. Segundo uma nota da PJ divulgada ontem, esses falsos anúncios recorrem a estas personalidades para publicitar a obtenção de lucros fáceis “através de certas plataformas de investimento, induzindo os cidadãos a clicar em links que os levam a plataformas de investimento falsas para registar contas”. Desta forma, os burlões acabam por roubar os dados pessoais e retirar dinheiro das contas das vítimas. A PJ alerta ainda para o “aumento de casos de fraude em investimentos nos últimos anos, em que os burlões recorrem a plataformas de redes sociais para atrair as vítimas”. Assim, com “diversas estratégias, promovem planos de investimento publicitando retornos elevados”. No início, “algumas vítimas conseguem obter pequenos lucros e fazer levantamentos desses ganhos com sucesso, mas ao aumentarem o valor do investimento, descobrem que deixam de conseguir levantar o dinheiro, percebendo que foram enganadas”, descreve a PJ.
Hoje Macau SociedadeMTC | Burla com ervas leva quatro para a prisão Foram detidas esta terça-feira quatro pessoas suspeitas de burlar uma idosa com a venda de ervas de medicina tradicional chinesa (MTC). Segundo o jornal Ou Mun, a vítima encontrou-se com os suspeitos na Rua de Nam Keng, na Taipa, onde as ervas foram apresentadas como sendo de um valor elevado. Um dos suspeitos insistiu para que a idosa comprasse tudo, e esta, com receio de perder a oportunidade, investiu 18,6 mil patacas na compra. Depois de ter revisto os materiais, a idosa percebeu ter sido vítima de burla e contactou a polícia poucas horas depois. O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) descobriu que os suspeitos chegaram a Macau no início do mês, assumindo posições diferentes no esquema de burla, fingindo ser especialistas em ervas medicinais, vendedores ou mesmo compradores. As ervas em questão valiam apenas 300 patacas. O caso já foi encaminhado para o Ministério Público, existindo a suspeita da prática de burla e associação criminosa. O CPSP apontou que além da idosa envolvida, deve existir mais uma vítima que os agentes ainda não conseguiram contactar.
Hoje Macau SociedadeBurla | Mulher perde 7,09 milhões de dólares de Hong Kong Uma mulher de meia idade foi burlada em 7,09 milhões de dólares de Hong Kong, depois de se ter apaixonado por um alegado técnico de informática que conheceu online. Segundo o caso apresentado ontem pela Polícia Judiciária, a mulher conheceu o homem online e acreditou quando este lhe disse que tinha detectado uma falha de segurança numa plataforma online de jogo. Dessa forma, o alegado técnico de informática disse à mulher que poderiam ganhar muito dinheiro, mas que precisava que este lhe desse dinheiro para apostar. Foi o que a mulher vez, tendo ido várias vezes a Hong Kong, para depositar dinheiro na conta indicada pelo burlão. A vítima foi repetindo este procedimento, sem receber dinheiro, durante algum tempo e só desconfiou de estar a ser burlada, quando o alegado namorado lhe disse que estava a ser investigado pela polícia e lhe pediu que apagasse o registo de todos os depósitos. Sem conseguir contactar o alegado técnico de informática e sem dinheiro, a mulher acabaria por apresentar queixa junto das autoridades. A PJ está a investigar o caso. WeChat | Três presos por transmitirem jogos dos casinos A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de três homens, que se suspeita estarem envolvidos num grupo criminoso do Interior, ao transmitirem por WeChat os jogos nas mesas dos casinos em Macau. De acordo com a informação apresentada pela PJ, e citada pela edição online do jornal Ou Mun, os jogos eram transmitidos através de grupos de WeChat e permitiam aos utilizadores do Interior fazerem apostas. Segundo a PJ, a primeira denúncia para este caso foi feita em Agosto do ano passado e até Janeiro foram cometidos pelos menos 11 crimes, com valores de apostas que podem ter chegado aos 5,35 milhões de dólares de Hong Kong. Os suspeitos têm entre 29 e 35 anos de idade e foram detidos numa sala de jogo VIP. Entre os presos, a PJ suspeita que esteja o cabecilha do grupo.
Hoje Macau Manchete SociedadePJ | Burlas com recurso à Internet aumentaram 4% As autoridades alertaram para a elevada incidência da criminalidade através das telecomunicações. No ano passado as perdas das vítimas ascenderam a 154 milhões de patacas A Polícia Judiciária (PJ) anunciou ontem que registou 906 burlas com recurso à Internet em 2024, mais 4 por cento do que no ano anterior. Num comunicado, a PJ disse que “o aumento da fraude através das redes de telecomunicações desacelerou, mas ainda continua a registar uma incidência elevada”. De acordo com dados oficiais, divulgados durante uma conferência de imprensa, a polícia recebeu 354 queixas devido a burlas através do telefone ou telemóvel, menos 13 por cento do que em 2023. Estes casos originaram perdas avaliadas pelas vítimas em mais de 154 milhões de patacas, menos 1,2 por cento do que no ano anterior. Por outro lado, em 689 casos as vítimas revelaram aos burlões os dados de cartões de crédito quando tentavam comprar bens ou serviços ‘online’, mais do dobro do registado em 2023, causando perdas no valor de 14 milhões de patacas. A PJ acrescentou que, graças a um mecanismo de alerta para suspensão de transacções suspeitas e cessação de pagamento, conseguiu recuperar quase 110 milhões de patacas em 597 tentativas de burla. A polícia denunciou aos bancos 680 contas suspeitas de serem usadas por burlões e bloqueou 991 portais da Internet que serviam para burlas. Tráfico humano Na conferência de imprensa, o director da PJ, Sit Chong Meng, alertou também a população para se manter atenta e desconfiar das propostas de emprego, principalmente em locais do sudeste asiático, em que há uma promessa de um ordenado elevado, apesar das posições exigirem qualificações baixas. Em 12 de Janeiro, a PJ disse ter impedido que um residente fosse vítima de tráfico humano para um centro, no Sudeste Asiático, dedicado à burla e extorsão com recurso às telecomunicações e à Internet. Duas semanas antes, a PJ disse que cinco residentes tinham sido vítimas de tráfico humano para centros, em Taiwan e no Camboja, enganados com falsas promessas de uma remuneração elevada para supostos empregos. Ontem, Sit comentou a operação de resgate do residente raptado no Camboja. O director da PJ indicou que foi “difícil” e que uma das principais dificuldades passou por localizá-lo. Centenas de milhares de pessoas, a maioria dos quais chineses, têm sido alvo de tráfico humano para centros no Sudeste Asiático, onde são forçados a defraudar compatriotas através da Internet, de acordo com um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Pelo menos 120 mil pessoas foram traficadas para Myanmar e cerca de 100 mil para o Camboja, apontou-se no relatório, divulgado em Agosto de 2023. Em 2019, uma operação coordenada entre a polícia de Taiwan e as autoridades portuguesas desmantelou um centro que operava a partir de Cascais e defraudava vítimas no Interior através do telefone.
Hoje Macau SociedadeConcertos | Burlas superiores a 112 mil patacas em bilhetes A Polícia Judiciária (PJ) revelou ter recebido 17 queixas de fraudes relacionadas com a venda no mercado negro de bilhetes para concertos. Os números foram anunciados num comunicado, citado pelo canal chinês da Rádio Macau, com as perdas dos burlados a serem superiores a 112 mil patacas. Entre as vítimas, 13 eram do Interior e quatro de Macau, com bilhetes comprados entre os dias 16 e 19 de Janeiro, para um concerto que se realizou num hotel do Cotai. Em termos individuais, as perdas variaram entre 900 e os 26 mil renminbis. Segundo a PJ, os burlões utilizaram diferentes técnicas, incluindo o uso do nome de um funcionário oficial da bilheteira e a falsificação de ligações online, para enganar as vítimas e levá-las a pagarem por um bilhete que nunca iriam receber. Empréstimos | Alerta para falsos anúncios de online A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) publicou ontem um aviso alertando o público para desconfiar, e “adoptar uma atitude apreensiva em relação aos anúncios de empréstimos online” e não “fornecer informações pessoais, de modo a evitar situações de burla e de prejuízos inesperados”. As autoridades acrescentam que recentemente foram publicados em plataformas de redes sociais anúncios de empréstimos de fontes desconhecidas. Como tal, é recomendado à população que recorra a serviços financeiros, através dos canais disponibilizados pelas instituições financeiras locais autorizadas.
Hoje Macau SociedadeBurla | Idosa perde 350 mil patacas Uma residente local perdeu 350 mil patacas, depois de ser enganada com uma burla “quem sou eu?”, em que os burlões se fizeram passar pelo cunhado. O caso foi divulgado ontem pela Polícia Judiciária, de acordo com a informação do Jornal Ou Mun. Segundo a informação disponível, a mulher foi contactada na segunda-feira de manhã, por alguém que se apresentou como seu cunhado, através de mensagem. A vítima assumiu que estava a comunicar com o cunhado e acreditou na história de que este estava a ser investigado pelas autoridades e precisava de fazer um pagamento de 350 mil patacas, como caução da investigação. Apesar da história ser típica das burlas em que os criminosos se fazem passar pelas autoridades do Interior para enganar as vítimas, a mulher concordou em fazer o pagamento, e entregou o dinheiro a um homem com o qual se encontrou no centro da cidade. Feito o pagamento, e mulher decidiu telefonar ao cunhado e apercebeu-se de que tinha sido roubada. Fez queixa na polícia.
Hoje Macau SociedadeBurla | Homem envia falsas mensagens em nome do Governo Um homem fez-se passar por funcionário do Governo de Macau tendo enviado mensagens de telemóvel fraudulentas sobre o pagamento de alegadas multas de trânsito, sendo que na mesma SMS constava um link que levava as pessoas a inserirem os dados pessoais. Segundo uma nota do Corpo de Polícia de Segurança Pública, o link remetia para um falso website do Governo, onde era exigida a colocação de dados bancários e números de matrícula, levando os residentes a “realizar transacções não autorizadas de grande valor, causando perdas” de dinheiro. UM | 440 estudantes ajudam a combater fraudes Um total de 440 estudantes da Universidade de Macau (UM) assumiram ontem funções como “embaixadores anti-fraude”, no âmbito de um programa de acção conjunto entre a UM e a Polícia Judiciária (PJ) a fim de combater os casos de burla e fraude online que ocorrem com frequência em Macau. O sub-director da PJ, Lai Man Vai, disse que “o número de casos de fraude telefónica e online atingiu um novo máximo em 2023”, sendo “particularmente óbvio o impacto sobre os estudantes”. Porém, “as estatísticas preliminares mostram que os casos de fraude telefónica diminuíram significativamente no ano passado”, foi ainda referido. Apesar disso, as autoridades decidiram criar a iniciativa “Programa de Vacinação Anti-fraude no Campus”, juntamente com a Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude, com o intuito de criar campanhas de sensibilização sobre o problema.