Saúde | Alvis Lo admite que médicos portugueses desistiram de Macau

Entre os 12 médicos portugueses candidatos para trabalhar em Macau, foi considerado que oito cumpriam os requisitos mínimos. Agora, o Governo admite que nem todos querem trabalhar no território

 

O director dos Serviços de Saúde (SS) admitiu que alguns dos oito médicos que tinham mostrado interesse em trabalhar em Macau desistiram. As declarações foram prestadas à Rádio Macau, depois de Alvis Lo ter participado no Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau.

Inicialmente 12 médicos mostraram interesse em serem recrutados pelos Serviços de Saúde e trabalharem em Macau. Contudo, após o processo de selecção, a lista ficou a reduzida a oito, pelo facto de os restantes não cumprirem as exigências locais.

Ontem, Alvis Lo reconheceu que houve médicos, entre os oito, que escolheram não trabalhar em Macau. “Esses candidatos por motivos familiares ou razões pessoais optaram por não trabalhar em Macau. Tudo depende da escolha deles”, afirmou o também médico.

Por outro lado, o director dos SS recusou entrar em pormenores sobre os motivos apresentados ou sobre quantos profissionais desistiram da candidatura. “Não posso, neste momento, revelar as informações [sobre as recusas] porque depende de cada caso particular”, respondeu. Alvis Lo acrescentou também que não pode controlar a vontade dos médicos, mas garantiu que aqueles que vierem para Macau no futuro vão ser sempre bem-vindos.

Visita da secretária

As hipóteses dos Serviços de Saúde contratarem médicos em Portugal foi abordada por Elsie Ao Ieong U, numa deslocação à Europa, em Maio deste ano.

Na visita a Portugal, a secretária reuniu com o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e discutiu “a situação de emprego em Macau” assim como “a possibilidade de médicos portugueses virem trabalhar para o território”. Foi através desta reunião que surgiram os 12 nomes para reforçar o sector da saúde da RAEM.

Este foi um dos vários encontros que a secretária dos Assuntos Sociais e Cultural teve em Portugal, com a agenda a incluir igualmente uma reunião com Manuel Pizarro, ministro da Saúde, para discutir “a cooperação na área da saúde”.

Nesse encontro, a secretária deixou o desejo que o Ministério da Saúde pudesse “ajudar a resolver a questão da antiguidade do serviço e do cálculo da pensão da aposentação em Portugal dos médicos portugueses”, que vêm trabalhar para Macau. Para Elsie Ao Ieong U, se este assunto ficasse tratado, os médicos “poderiam trabalhar no território com tranquilidade”.

Menos espera

O tempo de espera para consultas de especialidade nos hospitais da RAEM é de 3,6 semanas, o que o director dos Serviços de Saúde diz ser um valor mais baixo do que em 2019. Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Alvis Lo referiu que o tempo de espera nas urgências no Centro Hospitalar Conde de São Januário é neste momento inferior a 30 minutos, para uma afluência média diária de 700 pessoas. Segundo os mesmos dados, o tempo médio de espera para consultas não urgentes é de 60 a 90 minutos. Alvis Lo também anunciou que as pessoas com 65 anos ou mais vão poder beneficiar do programa experimental de prótese dentária para idosos, a partir do próximo ano. Actualmente, o programa apenas está disponível para pessoas com 80 ou mais anos.

14 Nov 2023

Doação de órgãos | Alvis Lo reafirma cooperação regional

Devido à reduzida base demográfica de Macau, a origem de órgãos humanos para transplantes locais é limitada, situação que coloca a RAEM numa situação de dependência do modelo de cooperação regional para acudir a necessidades urgentes de doentes que precisam de transplantes.

A situação local foi traçada pelo director dos Serviços de Saúde (SS), Alvis Lo, que participou no domingo numa reunião na Faculdade de Medicina de Xangai da Universidade de Fudan.

O director dos SS adiantou, perante uma plateia recheada de responsáveis de várias entidades nacionais de saúde, que no final de 2017 Macau “foi integrado no sistema informático estatal de distribuição e partilha de órgãos, agradecendo ao país, aos serviços e instituições relacionados que prestaram apoio e assistência a Macau”.

Em relação ao futuro, Alvis Lo mostrou-se esperançado pelas oportunidades “trazidas pela construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, que irá permitir o reforço da cooperação entre o Interior da China e as regiões administrativas especiais na área de doação e transplante de órgãos, bem como na introdução de talentos e no intercâmbio de tecnologia.

O responsável afirmou ainda que em Macau “existe, de um modo geral, uma atitude positiva em relação à doação de órgãos, tendo-se registado cerca de 6.000 residentes de Macau que se inscreveram voluntariamente como doadores de órgãos”.

13 Jun 2023

Covid-19 | Alvis Lo nega sobrecarga dos hospitais durante pico pandémico

Durante a visita de uma delegação da Comissão Nacional de Saúde a Macau, o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, referiu que “no período de pico da epidemia, com um elevado número de infectados, não se registou nenhuma sobrecarga do sistema de saúde, o que demonstra o sucesso do Governo da RAEM na resposta à epidemia causada pelo novo coronavírus”.

Recorde-se que durante o período em que dispararam os casos positivos, na altura do Natal, foram muitas as queixas de profissionais de saúde, inclusive com cartas escritas à comunicação social e a deputados.

“Estamos tão sobrecarregados que não conseguimos responder às mais básicas solicitações e cuidados primários dos pacientes. Não temos pessoal suficiente para mudar roupa das camas, providenciar oxigénio, comida, nem tratar das necessidades fisiológicas dos doentes”, escreveu o profissional, que não se identificou, numa missiva divulgada pelo deputado Ron Lam.

Sem revelar em que unidade hospitalar trabalha, sublinhou a inexistência de camas nas urgências, situação que chega ao ponto de cadeiras de rodas serem as únicas alternativas para receber idosos que estão acamados em instituições de acção social há muito tempo.

“Enquanto profissional médico, sinto-me profundamente envergonhado e desiludido. Mesmo a trabalhar sem descanso, não consigo assegurar que os doentes recebem tratamento médico digno. Nem consigo oferecer cuidados básicos que respondam às mais simples necessidades humanas”, referiu na altura.

Das maravilhas

Apesar de outras admissões por parte de membros do Governo, Alvis Lo pintou um cenário idílico às autoridades nacionais.

“Na sequência da publicação pelo Estado, a 7 de Dezembro de 2022, da ‘Comunicação sobre a optimização e implementação das medidas de prevenção e controlo da epidemia causada pelo SARS-Cov-2’ (os “dez princípios”), Macau entrou no dia 8 de Dezembro no período de transição, que terminou no dia 8 de Janeiro do corrente ano”, indicaram ontem os Serviços de Saúde, acrescentado que “a vida da população de Macau voltou à normalidade e a sociedade mantém-se estável”.

O director acrescentou que “o Governo da RAEM tem-se mantido em sintonia com as políticas antiepidémicas nacionais, empenhando-se na resposta aos desafios trazidos pela epidemia, salvaguardando a saúde física e mental e a segurança da vida dos residentes.

O comunicado divulgado ontem não menciona que Alvis Lo tenha explicado à comitiva da Comissão Nacional de Saúde que no último mês de Janeiro a mortalidade devido a doenças do aparelho respiratório aumentou quase 1.700 por cento face ao mesmo mês de 2022, nem o recorde de mortalidade registado no ano passado, com particular incidência no mês de Dezembro, no “período de transição”.

30 Mar 2023

Serviços de Saúde | Alvis Lo reconduzido como director por um ano

Além do director dos Serviços de Saúde, também Wong Chi Hong, director dos Serviços para os Assuntos Laborais tem o mandato renovado por mais um ano. Wong está no cargo há mais de 10 anos

 

Alvis Lo Iek Long vai ficar mais um ano à frente dos Serviços de Saúde, a partir de 1 de Abril, até Março de 2024. A informação foi divulgada ontem através de um despacho da secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U.

Como acontece neste tipo de ocasiões, a decisão foi justificada com a “capacidade de gestão e experiência profissional adequadas para o exercício das suas funções”.

Alvis Lo Iek Long está liderança dos Serviços de Saúde desde Abril de 2021, quando substituiu Lei Chin Ion em plena pandemia. A decisão significou também o fim da era de Lei à frente dos serviços, que durou cerca de 14 anos.

A renovação do mandato foi também uma prova de confiança para o homem que deu a cara por muitas das decisões relacionadas com a política de zero casos de covid-19, e que em várias ocasiões, devido a múltiplas orientações pouco clara, estiveram longe de agradar à população, principalmente com as longas filas de espera para realizar testes em massa para grupos específicos.

A voz oficial

Além de director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo é presidente da Federação de Juventude de Macau, que concentra cada vez mais as novas gerações da elite local. Na direcção da federação estão ainda Ho Hoi Kei, filha de Ho Iat Seng, Calvin Chui, filho de José Chui Sai Peng ou Arnaldo e Sabrina Ho, filhos do falecido Stanley Ho com a deputada e empresária Angela Leong.

Com o mandato recentemente renovado à frente da federação, Alvis Lo prestou juramento, na semana passada, perante o Chefe do Executivo, o presidente da Assembleia Legislativa, o comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em Macau e o director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM.

No discurso da tomada de posse, Alvis Lo traçou como primeira prioridade “levar um vasto número de jovens a continuar o estudo para melhor compreender e implementar o espírito do ‘20.º Congresso Nacional’, e herdar e levar por diante a bela tradição de ‘amar o país e Macau’”.

Renovação da DSAL

Alvis Lo não foi o único dirigente de alto cargo com o mandato renovado. O mesmo aconteceu com Wong Chi Hong, director dos Serviços para os Assuntos Laborais, por decisão do secretário para Economia e Finanças (DSF).

Também neste caso a renovação foi justificada com o facto de Wong “possuir capacidade de gestão e experiência profissional adequadas para o exercício das suas funções”. Wong Chi Hong é director da DSAL desde meados de 2013.

22 Fev 2023

Federação de Juventude | Nova direcção aposta tudo no nacionalismo

Na tomada de posse da nova direcção da Federação de Juventude de Macau, o presidente Alvis Lo garantiu que a primeira prioridade da associação é ajudar a implementar o espírito do 20.º Congresso Nacional e promover o amor à pátria e Macau. Em segundo lugar, disse que são precisas soluções problemas relacionados com emprego, estudos e condições de vida

 

Decorreu no domingo a cerimónia de tomada de posse da nova direcção da Federação de Juventude de Macau, liderada pelo director dos Serviços de Saúde Alvis Lo. Perante uma audiência de notáveis, entre os quais o Chefe do Executivo, o presidente da Assembleia Legislativa, o comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) da China em Macau e o director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Alvis Lo traçou os três pilares prioritários da actuação futura da Federação de Juventude de Macau.

Segundo uma publicação no Facebook da associação, Alvis Lo traçou como primeira prioridade “levar um vasto número de jovens a continuar o estudo para melhor compreender e implementar o espírito do ’20.º Congresso Nacional’, e herdar e levar por diante a bela tradição de ‘amar o país e Macau’”.

A segunda prioridade elencada pelo líder da associação é procurar resolver as dificuldades e desafios encontrados pelos jovens nos seus estudos, emprego, entraves ao empreendedorismo e acesso a habitação, de forma a criar as condições favoráveis ao sucesso da juventude de Macau.

Em terceiro lugar, Alvis Lo destacou a necessidade de os jovens de Macau aproveitarem as oportunidades surgidas na Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin.

Num discurso proferido perante Carmen Maria Chung, Directora dos Serviços de Assuntos Jurídicos da Zona de Cooperação Aprofundada, o presidente da federação apontou à necessidade de mão-de-obra qualificada no campo da investigação científica e à Ilha da Montanha como um local privilegiado para as gerações mais novas da RAEM integrarem-se no desenvolvimento nacional.

Miúdos e graúdos

A cerimónia de tomada de posse da nova direcção da Federação de Juventude de Macau, que decorreu no Centro de Convenções e Exposições da Doca dos Pescadores, foi oficializada pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, e o director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Zheng Xincong.

Participaram na cerimónia também o vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e ex-Chefe do Executivo Edmund Ho, e os deputados José Chui Sai Peng e Chui Sai Cheong.

O evento decorre três dias depois de ter sido reportado que a Federação de Juventude de Macau submeteu ao Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas um relatório, que deveria ser independente, mas cuja a autoria foi atribuída à Direcção dos Serviços para os Assuntos da Justiça (DSAJ).

Apesar do desmentido do Governo, nos ficheiros em word submetidos pela associação de Alvis Lo e da Associação Geral das Mulheres a autoria que consta nos metadados dos ficheiros dos relatórios corresponde ao nome de uma funcionária da DSAJ.

21 Fev 2023

Covid-19 | Alvis Lo nega perda de cadáveres no hospital público

O director dos Serviços de Saúde negou o rumor de que teria sido perdido um cadáver no Hospital São Januário e garantiu que as agências funerárias têm capacidade para lidar com o crescente número de mortes registadas no território. No entanto, reconhece que houve desafios para organizar tantos funerais

 

Apesar da vaga de mortes gerada pela coexistência com a covid-19, o director dos Serviços de Saúde recusa a perda de cadáveres no hospital público. As declarações foram prestadas na sexta-feira, em resposta às várias informações que circulam sobre a desorganização no Centro Hospitalar Conde de São Januário face à falta de capacidade para lidar com o crescente número de mortos.

“Posso garantir que não houve qualquer perda de corpo, porque temos um sistema de armazenamento adequado para cada falecido, de acordo com as regras de higiene”, afirmou Alvis Lo, à margem da Cerimónia de Entrega de Medalhas e Títulos Honoríficos, citado pela TDM. “Não houve qualquer caso de perda do corpo”, sublinhou.

O director dos SSM, garantiu também que há capacidade para lidar o aumento a mortalidade e apelou à população para não se sentir preocupada. “De acordo com o nosso plano de contingência, os corpos são armazenados de forma adequada, nas diferentes instalações de saúde e agências funerárias”, justificou. “Vamos empenhar-nos ao máximo no tratamento adequado dos corpos. Os residentes não precisam de ficar muito preocupados”, vincou.

Limites reconhecidos

Confirmado foi o desafio causado pelo aumento das mortes nas últimas semanas, que coincidem com a estratégia de convivência com a covid-19. Alvis Lo admitiu que as funerárias enfrentaram problemas para lidar o elevado fluxo de trabalho, mas que a situação deve estar ultrapassada.

“Existia uma grande sobrecarga para o tratamento dos corpos. Comunicámos com as agências funerárias e, após um certo esforço dos funcionários do sector, sabemos que, neste momento, o processo de tratamento dos corpos foi melhorado e consegue responder às necessidades dos residentes”, indicou.

O director dos SSM considerou igualmente que os problemas foram causados pelo facto de as pessoas quererem realizar funerais de familiares antes do Ano Novo Lunar. “Podemos ver também que antes do Ano Novo Chinês a procura mantém-se elevada, porque muitos familiares querem tratar dos velórios dos falecidos antes deste período”, indicou.

Além disso, no início da coexistência, Alvis Lo indicou que vários trabalhadores do sector foram infectados com covid-19, pelo que não puderam trabalhar, e limitaram a capacidade de resposta. Porém, esta fase está ultrapassada.

Oito mortes no fim-de-semana

Entre sexta-feira e domingo houve mais oito mortes por covid-19, de acordo com os critérios dos Serviços de Saúde. Além disso, neste período, as autoridades admitiram que foram internadas nos hospitais locais mais 30 pessoas devido a covid-19. Segundo a estatística oficial, desde o surgimento da pandemia houve 3.425 casos de covid-19 em Macau.

16 Jan 2023

SSM | Alvis Lo diz que prevenção é feita de forma científica

O director dos Serviços de Saúde garantiu que os trabalhos de prevenção pandémica são realizados de forma científica de forma a serem altamente eficientes e não perturbarem a população. Citado pelo jornal Ou Mun, Alvis Lo explicou que as autoridades tentam ao máximo não cancelar eventos, não lançar mais rondas de testes em massa, e minorar os impactos das classificações de zonas de risco dentro da cidade.

Recentemente, as autoridades de Zhuhai abriram a hipótese de pessoas de contacto próximo poderem cumprir quarentena em casa. Questionado se haveria abertura para Macau implementar uma medida semelhante, Alvis Lo respondeu que, apesar das medidas locais seguirem as nacionais, é sempre necessária uma ponderação para ver se é possível a aplicação em Macau.

O director dos SSM vincou que Macau continua a seguir a política dinâmica de zero casos, e que a coexistência com o covid-19 não é apropriada. Ainda assim, o responsável garantiu que a circulação nas fronteiras não será afectada mesmo que se verifiquem surtos nas cidades vizinhas.

5 Dez 2022

Alvis Lo apela a vacina mRNA para idosos e doentes crónicos

A incidência de doenças crónicas e envelhecimento populacional é uma conjugação que está sob a mira do Governo. Numa reunião que juntou membros do Governo da área da saúde, Alvis Lo destacou a baixa incidência de cancro em Macau e a maior protecção conferida pela vacina mRNA, em particular para grupos de risco

 

 

A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U, está preocupada com o aumento da incidência de doenças crónicas na população de Macau, factor particularmente potenciado pelo envelhecimento populacional. Este foi um dos tópicos abordados na reunião da Comissão de Prevenção e Controlo das Doenças Crónicas, que aconteceu na terça-feira, e que contou com a presença do director dos Serviços de Saúde (SSM), Alvis Lo.

De acordo com um comunicado emitido ontem pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a secretária Elsie Ao Ieong U realçou a forma como doenças como a diabetes, doenças cardiovasculares, crónicas respiratórias e cancro potenciam consideravelmente a gravidade da infecção pelo covid-19.

Face a este contexto, a governante realçou a importância de prevenir e controlar as doenças crónicas, trabalho que “deve ser iniciado desde a infância, para que a nova geração crie hábitos de vida saudáveis, a partir da escola e da família, introduzindo hábitos de vida saudáveis na vida quotidiana.”

Por seu lado, Alvis Lo argumentou que “a alta taxa de incidência de cancro, nos países desenvolvidos se deve, principalmente, à longa esperança de vida, à alta taxa de diagnóstico preciso de cancro”, factores aliados à vida sedentária e falta de exercício físico, “dieta rica em gordura, entre outros hábitos pouco saudáveis”.

O director dos SSM indicou que em 2020 a taxa de incidência estandardizada de cancro em Macau foi de “231,6 pessoas por 100 mil pessoas, menos do que a da maioria dos países desenvolvidos”. A taxa de mortalidade de referência de cancro situou-se em 86 pessoas, por 100 mil pessoas, proporção 15 por cento mais baixa do que a média mundial, segundo os dados apresentados por Alvis Lo.

 

 

Mais vale prevenir

A prevenção e a aposta em campanhas que promovam estilos de vida saudáveis, programas de rastreio, diagnósticos oportunos e gratuitos, assim como tratamento precoce foram os caminhos apontados por Alvis Lo para combater o flagelo das doenças oncológicos.

O director dos SSM destacou também os resultados da campanha de vacinação contra a covid-19. Apesar de a taxa de vacinação em Macau ter atingindo 92,1 por cento, o responsável admitiu novamente que a taxa de inoculação de pessoas com mais de 80 anos e portadores de doenças crónicas “não é satisfatória”.

Nesse sentido, além de argumentar que abundam estudos científicos que confirmam eficácia e segurança das vacinas contra a covid-19, Alvis Lo frisou a redução do risco de morte, em particular nas pessoas mais vulneráveis. “É aconselhável que os doentes crónicos e os idosos recorram prioritariamente à vacina mRNA para administração da 3.ª ou 4.ª doses”, apelou o responsável, destacando o elevado nível de produção de anticorpos de quem toma a vacina da BioNTech.

A comissão analisou ainda o trabalho relativo a este ano do Gabinete para a Prevenção e Controlo do Tabagismo que apresentou as novas disposições sobre a proibição de cigarros electrónicos.

Foi ainda destacado o papel preventivo de uma aplicação de telemóvel criada para fazer “auto-avaliação de saúde através dos questionários, de modo a incentivar o público a prestar atenção à sua saúde”.

13 Nov 2022

Alvis Lo reeleito presidente da Federação de Juventide

O director dos Serviços de Saúde tem a companhia de Ho Hoi Kei, filha de Ho Iat Seng, nos órgãos sociais da associação. Ho foi reeleita vice-presidente, assim como Calvin Chui, filho de José Chui Sai Peng. Arnaldo e Sabrina Ho, filhos de Ângela Leong, fazem igualmente parte da direcção

 

Ho Hoi Kei, filha de Ho Iat Seng, foi reeleita para o cargo de vice-presidente da Federação de Juventude de Macau, que tem como presidente Alvis Lo. O acto eleitoral decorreu no passado dia 9 de Setembro, e teve como principal destaque a reeleição do director dos Serviços de Saúde para o cargo de presidente e ainda de mais 27 vice-presidentes.

Os órgãos sociais da Federação de Juventude de Macau contam também com três deputados, nas posições de vice-presidentes. Song Pek Kei, da comunidade de Fujian e associada ao empresário Chan Meng Kam, Wong Kit Cheng, membro da direcção das Mulheres, e Ngan Iek Hang, ligado aos Moradores, são os legisladores presentes na direcção.

Ao nível dos clãs locais, além da filha de Ho Iat Seng, destaca-se Calvin Chui, filho do deputado José Chui Sai Peng, e sobrinho do ex-Chefe do Executivo Fernando Chui Sai On, Calvin Chui foi eleito vice-presidente. Em sentido contrário, Kelvin Ho, sobrinho de Edmund Ho, era vice até às eleições de 9 de Setembro, mas sai da direcção.

Com corpos sociais com cerca de 200 membros, surgem ainda como membros da direcção, mas sem uma posição clara, Arnaldo e Sabrina Ho, filhos de Stanley Ho e da relação com a deputada Ângela Leong.

O clã Ma, ligado ao empresário Ma Man Kei, é representado por Frederico Ma, apresentado como “presidente permanente” da Federação de Juventude de Macau, um título que é também utilizado para Chan Meng Kam.

A nível dos órgãos sociais, surge ainda Jorge Neto Valente, filho do advogado com o mesmo nome, na posição de vice-presidente do Conselho Fiscal.

Influência crescente

Fundada em 2006, a Federação de Juventude de Macau viu a sua influência política oficialmente reconhecida em 2010. Nesse ano, o então secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U, escolheu a associação como uma das quinze com assento permanente no Conselho de Juventude. A associação foi a 15.ª nomeada, numa lista com várias forças tradicionais, como a Associação Comercial de Macau, Federação das Associações dos Operários de Macau, Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau, Associação Geral das Mulheres de Macau, entre outras.

A partir desse momento, a associação nunca mais perdeu o lugar do Conselho da Juventude. Em 2020, por decisão de Elsie Ao Ieong U, secretária para os Assuntos Sociais e Cultura de Ho Iat Seng, a Federação de Juventude de Macau entra para o Conselho para os Assuntos das Mulheres. Entre as 15 associações escolhidas, a federação foi a sétima.

Apoiar, sempre!

A inscrição na Federação de Juventude de Macau está aberta a membro individuais, desde que tenham entre 18 e 45 anos, sejam residentes em Macau e a candidatura seja aprovada pela direcção. Nos primeiros dois anos, apenas os residentes permanentes eram aceites, no entanto, em 2008, a exigência foi aligeirada, e passou a permitir-se que residentes não-permanentes também se pudessem candidatar.

Quanto aos objectivos, a Federação de Juventude de Macau declara nos estatutos ter sido criada para “orientar os jovens de todos os contextos a apoiarem a governação do Governo de Macau, de acordo com a lei”, promover a participação “em vários assuntos de Macau”, “contribuir para a prática bem-sucedida de um país, dois sistemas” e “promover a reunificação completa com a mãe-pátria”.

Neste momento tem mais de 1.800 membros individuais, e 150 membros colectivos, segundo o portal da associação e desde o momento da sua fundação que conta com o forte apoio do Governo de Macau, assim como do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central.

16 Set 2022

Período de estabilização reabre actividades e dura até domingo. Produtos importados na origem do surto

Desde a meia-noite é possível tomar refeições em restaurantes e frequentar ginásios, espaços de entretenimento, desportivos e culturais, mediante a apresentação de um teste feito nos últimos três dias. É o chamado período de estabilização e estará em vigor até domingo, deixando de ser necessário, a partir daí, realizar testes para ir trabalhar e entrar em espaços. Alvis Lo diz que a origem do surto está em “produtos importados”. Fronteiras com a China continuam fechadas

 

No seguimento do despacho do Chefe do Executivo publicado ontem em Boletim Oficial, o Governo levantou, desde a meia-noite de hoje, as restrições que levaram ao encerramento de salões de beleza, bares, piscinas, espaços culturais, desportivos e de entretenimento e que impuseram aos restaurantes a obrigatoriedade de servir apenas refeições em regime de takeaway.

Desta feita, mediante a apresentação de um teste de ácido nucleico realizado nos últimos três dias, até domingo, dia 7 de Agosto, os cidadãos voltam a poder comer dentro de restaurantes e a frequentar todo o tipo de espaços. Durante este período de seis dias, quem sai de casa para trabalhar deverá realizar testes de ácido nucleico a cada três dias e continuam a existir grupos-chave obrigados a fazer testes diariamente. As máscaras continuam a ser obrigatórias, mas estão naturalmente previstas excepções para comer, beber, fumar, praticar exercício físico, entre outras.

No despacho, justifica-se o alívio de medidas a partir de hoje, com o facto de “Macau registar zero casos na comunidade por nove dias consecutivos e de os resultados obtidos na 14.ª ronda de teste em massa de ácido nucleico terem sido todos negativos”.

“Será determinada, através de orientações a estabelecer pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM), a exigência do uso de máscara aos indivíduos quando saírem e de apresentação do certificado de recolha da amostra do teste de ácido nucleico, realizado nos últimos três dias, para consumo dentro dos estabelecimentos de comidas e bebidas”, é detalhado.

Assim sendo, de acordo com o director dos SSM, Alvis Lo Iek Long, a partir de domingo, 7 de Agosto, e ultrapassado o período de estabilização, Macau entra numa nova fase onde deixa de ser necessário fazer testes para ir a restaurantes e entrar em determinados recintos. Até lá, há regras a cumprir.

“A partir de amanhã [hoje] vamos entrar no período de estabilidade de seis dias, ou seja, até domingo, 7 de Agosto. Durante este período, a sociedade vai recuperar o seu funcionamento (…) e a realização de testes de ácido nucleico é gratuita. Os grupos-alvos continuam a ter que realizar testes de ácido nucleico diariamente”, começou por explicar Alvis Lo por ocasião da conferência de imprensa de actualização sobre a covid-19.

Deste grupo, revelou, deixam, contudo, de fazer parte, os trabalhadores da área da segurança, da restauração e as empregadas domésticas, incluindo as que não estão alojadas em casa dos empregadores, continuando obrigados a fazer testes diários os trabalhadores das áreas da limpeza, entrega de takeaway, obras de remodelação, condutores de autocarro e taxistas. De resto, “todas as pessoas que necessitam de sair de casa para trabalhar” devem fazer um teste a cada três dias, sendo que a fiscalização da medida ficará a cargo da entidade empregadora. De frisar ainda que as empregadas domésticas deixam de ter que ficar alojadas em casa dos empregadores.

Ao entrar no chamado “período de normalidade”, Alvis Lo apontou que não será preciso fazer testes para entrar em restaurantes e noutros espaços e que, somente alguns trabalhadores, como os profissionais de saúde e pessoal que lida com produtos congelados importados, terá que realizar testes diários à covid-19.

 

Perigo inanimado

Durante a conferência de imprensa, Alvis Lo defendeu ainda que aquele que foi o pior surto de covid-19 registado em Macau “foi causado pela importação de produtos” e admitiu que “no futuro podem surgir novos surtos” que obriguem as autoridades a voltar a impor restrições à mobilidade.

“Claro que poderão surgir novos surtos epidémicos, porque conseguimos verificar que, na verdade, este surto não foi causado por pessoas vindas do exterior (…) mas sim pela importação de produtos. Por isso, acredito que, no futuro, poderão surgir novos surtos, mas o mais importante é saber o que podemos fazer”, começou por partilhar.

“Futuramente vamos actualizar as nossas orientações para que, mesmo no período de normalidade, possamos fazer um trabalho melhor para proteger a nossa comunidade”, acrescentou.

Sobre a reabertura das fronteiras com o Interior da China, Cheong Kin Ian, dos Serviços de Polícia Unitários (SPU) revelou que apesar de Macau reunir os critérios para ser classificada como zona de baixo risco, “é preciso continuar avaliar”.

“Desde 19 de Julho, as partes voltaram a estabelecer o mecanismo de negociação sobre a passagem fronteiriça (…) e as autoridades de Guangdong e Zhuhai têm vindo a colaborar com o Governo. Macau é basicamente uma zona de baixo risco, mas existe a necessidade de continuar a avaliar”, apontou.

2 Ago 2022

Alvis Lo falta a conferência de imprensa após polémica com testes

Apesar da controvérsia com os testes dos trabalhadores dos casinos e da construção, o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, faltou à conferência de imprensa diária e deixou todas as explicações para Leong Iek Hou, chefe da divisão de Prevenção e Controle de Doenças Transmissíveis. A ausência surge após Alvis Lo ter protestado contra as perguntas dos jornalistas com a declaração que a conferência de imprensa “não é um talkshow”.

“Ele está muito ocupado, mas está sempre a trabalhar connosco, está no Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus”, justificou Leong Iek Hou. “O trabalho de controlo da pandemia é muito complexo e com muitas etapas. E todos os trabalhos precisam do senhor director, por isso, estou aqui hoje para vos responder”, adicionou.

Ainda assim, quando questionada sobre se alguém tinha de assumir responsabilidades políticas e demitir-se, Leong reconheceu as suas limitações: “Eu sou médica, a responsabilização não faz parte das minhas competências”, confessou.

Ontem, Leong Iek Houve pediu desculpa e culpou os trabalhadores por não respeitarem os horários das marcações. “Muitas pessoas estiveram à espera nas filas e ficaram furiosas e tristes. Peço desculpa pelo que sucedeu”, afirmou. “Mas, não concordo que estejamos a mudar as medidas de um dia para o outro. Temos vagas suficientes para os testes, desde que as pessoas cheguem ao local de acordo com a marcação”, defendeu.

A responsável insistiu ainda que o Governo tinha capacidade para testar 90 mil pessoas por dia, nos seis postos activos, incluindo um outro posto para pessoas com código de saúde amarelo. “Vimos as imagens que circularam online e fomos ao local. No Campo dos Operários houve muita confusão, porque as pessoas fizeram marcação para a tarde, mas como tinham medo de não ter um resultado a tempo de irem trabalhar, foram aos centros de testes muito mais cedo”, atirou.

Ponto final

Leong Iek Hou defendeu também o teste, com o apoio das “diferentes partes” e dos “serviços públicos”: “Durante semanas, as diferentes partes e os serviços públicos deram um grande apoio às nossas medidas e à exigência de apresentação de um teste de ácido nucleico ou de teste rápido no local de trabalho”, reforçou. “Todas as medidas são para evitar a propagação do vírus no local do trabalho”, destacou.

No mesmo sentido, a médica argumentou ainda que o Governo tem a capacidade para lidar com a situação dos testes, como disse estar provado pelos testes em massa. E a partir desse momento, deu por encerrada a polémica: “Não vou responder mais sobre isso [confusão de ontem]”, vincou. “O cidadão pode achar que o nosso trabalho não é perfeito, mas estamos sempre a melhorá-lo com a experiência”, garantiu.

Apesar disso, voltou ao assunto várias vezes, uma das quais apontou que a confusão foi limitada aos Posto de Qingmao e no Campo do Operários.

30 Jun 2022

OMS | Alvis Lo nega que estratégia ‘zero covid’ seja “insustentável”

Reagindo às declarações do chefe da Organização Mundial da Saúde sobre a insustentabilidade da abordagem “zero covid”, Alvis Lo apontou que a estratégia é a “única opção” para proteger a vida dos residentes de Macau. Com cerca de 10 por cento da população por vacinar, o director dos Serviços de Saúde reiterou que “nesta fase” ninguém será obrigado a tomar a vacina

 

O director dos Serviços de Saúde de Macau, Alvis Lo Iek Long, reiterou ontem que a abordagem dinâmica “zero covid” em vigor em Macau e na China é a melhor opção para combater a pandemia e proteger a vida dos residentes.

A tomada de posição de Alvis Lo surge após o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, ter apontado que a estratégia chinesa de tolerância zero à covid-19 “não é sustentável”.

Em declarações à margem do programa “Fórum Macau” do canal chinês da TDM – Rádio Macau, Alvis Lo começou por dizer que a política de prevenção epidémica da RAEM segue a estratégia geral do Interior da China, não havendo actualmente espaço de manobra para “relaxar” e alterar a abordagem.

“Neste momento, a política de infecções zero é a mais adequada para a situação actual de Macau. Nos últimos dois anos, conseguimos proteger a vida dos cidadãos (…) e manter a normalidade das suas actividades”, disse aos microfones da emissora.

Vincando mais tarde que a estratégia dinâmica “zero covid” é a “única opção para Macau”, o director dos Serviços de Saúde referiu ainda que o “princípio-chave” da prevenção epidémica passa pela “adaptação às condições e ao contexto local”.

“Actualmente, não vemos a possibilidade de alterar esta política. Se muitas pessoas começarem a morrer devido à covid-19, não sei se a população irá aceitar. A única forma de proteger a vida normal das pessoas é estar em sintonia com o país e manter a abordagem dinâmica ‘zero covid’”, apontou de acordo com o canal chinês da TDM-Rádio Macau.

Recorde-se que na terça-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus revelou em conferência de imprensa ter discutido a sustentabilidade da estratégia ‘zero covid’ com especialistas chineses, à luz do comportamento actual do vírus. “Não achamos que a estratégia de ‘zero covid’ seja sustentável, considerando o comportamento actual do vírus e o que prevemos no futuro”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus citado pela agência Lusa. “Discutimos esta questão com especialistas chineses e indicámos que a abordagem não é sustentável (…) acho que uma mudança seria muito importante”, acrescentou.

Também o director de emergências da OMS, Michael Ryan, disse que está na altura de a China repensar a sua estratégia, defendendo que as medidas para combater a pandemia devem mostrar o “respeito pelos direitos individuais e humanos”. “Precisamos equilibrar as medidas de controlo com o impacto na sociedade e na economia, e isso nem sempre é um equilíbrio fácil”, argumentou.

Vacinação insuficiente

Durante a emissão do “Fórum Macau”, Alvis Lo Iek Long revelou ainda que a taxa de vacinação da população de Macau com pelo menos uma dose é de 88,4 por cento, faltando ainda vacinar cerca de 10 por cento da população.

Além disso, apesar de frisar que a taxa de vacinação dos idosos e doentes crónicos “não é suficientemente elevada”, reiterou que “nesta fase” o Governo não tem planos para tornar a vacina contra a covid-19 obrigatória e que o plano de vacinação continuará a ser promovido de forma “voluntária e opcional”.

Por seu turno, o director dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), Kong Chi Meng, que também marcou presença no programa de ontem, apontou que caso haja um surto de grande escala em Macau, o Governo irá coordenar com as escolas de que forma será feito o ensino online. Isto, tendo em conta que as instalações das escolares terão de ser usadas para apoiar a realização de testes de ácido nucleico à população.

12 Mai 2022

Associações querem manter espírito do movimento de 4 de Maio 

Alvis Lo, presidente da Federação de Juventude de Macau, e também director dos Serviços de Saúde, disse ao jornal Ou Mun que tudo será feito para manter o espírito do 4 de Maio, data em que se celebram os 103 anos sobre o movimento estudantil anti-imperialista, ocorrido em 1919, e o Dia da Juventude.

Segundo o jornal Ou Mun, Alvis Lo prometeu seguir o livro branco sobre a juventude chinesa da nova era, reforçando, através do trabalho da associação, um maior conhecimento dos jovens sobre a China e o princípio de Macau governada por patriotas. O mesmo responsável pretende ainda incentivar a juventude local a participar nos projectos nacionais da Grande Baía e da Zona de Cooperação Aprofundada com Hengqin.

João Ma, director da comissão da juventude da Associação Comercial de Macau, disse que a histórica entidade vai continuar a lutar pelo mesmo princípio de Macau governada por patriotas. João Ma defende que os jovens devem aprender mais sobre as orientações dadas pelo Presidente Xi Jinping, para que a RAEM possa ser mais facilmente integrada no desenvolvimento do país.

Medidas, precisam-se

Wong Kit Cheng, deputada e dirigente da Associação Geral das Mulheres, diz que o Governo deve lançar mais políticas de apoio aos jovens em matéria de ensino, emprego, empreendedorismo e habitação. Já Ma Io Fong, deputado, pede uma maior aposta na formação subsidiada e em programas de estágios para recém-licenciados. O deputado acredita que se deve reforçar a ligação com empresas do Interior da China a fim de disponibilizar mais oportunidades de carreira para os jovens de Macau.

Ainda a propósito do 4 de Maio, Kong Chi Meng, director da Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude, disse que os jovens de Macau têm actualmente um grande reconhecimento do país e um forte orgulho na nação chinesa. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Kong Chi Meng disse esperar que as actividades de celebração do 4 de Maio, ontem anunciadas, possam ensinar mais os jovens locais sobre este movimento ocorrido em 1919, além de reforçar as ideias sobre o desenvolvimento do país.

5 Mai 2022

Serviços de Saúde defendem princípio de patriotas no poder

Alvis Lo considera que os jovens de Macau têm de defender activamente os interesses nacionais e contribuir para o princípio Um País, Dois Sistemas da Nova Era

 

Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), elogiou o discurso de Li Keqiang na abertura da reunião anual da Assembleia Popular Nacional, por ter sido mencionada pela primeira vez o novo princípio da região de Macau governada pelos patriotas. A mensagem foi deixada através de uma entrevista ao jornal Ou Mun, publicada ontem.

Segundo Alvis Lo, o facto de o primeiro-ministro ter feito menção aos patriotas e apoiar a restrição do poder mostrou não só o grande cuidado das autoridades centrais com Macau, mas também a esperança da redefinição do Um País, Dois Sistemas para uma nova época.

Enquanto presidente da Federação de Juventude de Macau, Alvis Lo considerou que os jovens têm a missão de construírem o princípio Um País, Dois Sistemas da Nova Época e que para isso têm de aprender “activamente o espírito das duas sessões, defender, de forma consciente, a soberania, segurança e os benefícios nacionais”.

O responsável garantiu igualmente que a Federação de Juventude de Macau apoia de forma incontestável e inquestionável a governação da RAEM, como sempre, e todos os trabalhos que focam a concretização do princípio “Macau governada pelos patriotas”.

O médico prometeu ainda fazer todos os esforços para a divulgação do espírito das duas sessões através das palestras e novos meios de comunicação. Sem facilitar Actualmente, por indicação dos Serviços de Saúde, as pessoas que viajam para Macau vindas do estrangeiro precisam de cumprir uma quarentena de 21 dias.

Quem vem de locais da China, como Hong Kong, com mais casos diários do que vários países estrangeiros, apenas cumpre uma quarentena de 14 dias. Alvis Lo frisou a necessidade de haver um reforço da prevenção da pandemia nas cidades fronteiriças, depois de Li Keqiang ter indicado que não se pode facilitar na prevenção da pandemia, durante o discurso da pandemia.

No entanto, o director dos SSM sublinhou ainda a necessidade de manter uma boa circulação entre Macau e Zhuhai, apesar da pandemia, para impulsionar a construção da zona de cooperação aprofundada, na Ilha da Montanha. Além de Alvis Lo, também a Associação dos Conterrâneos de Jiangmen veio a publico expressar o apoio pela concretização do princípio “Macau governada pelos patriotas”, garantindo que vai fazer acções de campanha para promover o espírito das duas sessões.

O presidente da associação, Ian Soi Kun, defende que a associação, como uma das maiores associações em Macau, continua a apostar fortemente na educação do amor à pátria. O presidente apontou ainda que associação vai incentivar os sócios jovens a aprender melhor a realidade nacional e impulsioná-los a participar na Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau.

10 Mar 2022

Crime | Detido por difamar Alvis Lo e director da DSEDJ nas redes sociais

Depois de o Governo negar que ligações familiares do director dos Serviços de Saúde estiveram na base da decisão de não isolar o Edifício Bayview, a Polícia Judiciária deteve um residente de 37 anos por suspeitas de divulgar informações falsas no WeChat. A direcção dos serviços de Educação também faz parte dos queixosos

 

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um residente de 37 anos por suspeitas de difamar e disseminar informações falsas no WeChat sobre o director dos Serviços de Saúde (SSM), Alvis Lo Iek Long, e o director dos Serviços de Educação (DSEDJ), Lou Pak Sang.

Em causa está o facto de o suspeito, morador no Edifício Bayview, ter alegado que as ligações familiares de Alvis Lo ao complexo habitacional estiveram origem da decisão que evitou que o edifício Bayview fosse isolado e os seus moradores classificados com código de saúde amarelo ou vermelho. Mais concretamente, circulou online que os sogros de Alvis Lo viviam no prédio.

Recorde-se que a polémica surgiu depois de ter sido identificado o 77.º caso de covid-19 em Macau, relativo a uma mulher vietnamita que trabalhava como empregada doméstica no Bloco 3 do Edifício Bayview.

Em comunicado divulgado ontem, a PJ revelou ter recebido no domingo queixas provenientes dos SSM e da DSEDJ a reportar a circulação de informação falsa nas redes sociais, onde se podia ler que “os sogros do director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo Iek Long vive no 28º andar” do Bloco 3 do Edifício Bayview e que “o director dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude vive no 7º andar” do mesmo empreendimento. A acompanhar a publicação estava uma fotografia do complexo habitacional.

A PJ partilhou ainda que os SSM apontaram que o conteúdo da publicação é “falso” e que “afectou a percepção da população sobre o trabalho de prevenção da pandemia”. Por seu turno, a DSEDJ reiterou que Lou Pak Sang nunca viveu no Edifício Bayview.

Dentro de portas

De acordo com a PJ, a publicação em causa foi partilhada originalmente no domingo num grupo de WeChat por um utilizador identificado como “Bobo”. Levado para interrogatório, o suspeito, vendedor de profissão, justificou a partilha, após ter visto, num outro grupo de WeChat de proprietários do Bayview, que os sogros de Alvis Lo e Lou Pak Sang viviam no mesmo edifício.

No mesmo dia, após ter sido interrogado por um antigo colega de escola sobre a sua situação enquanto morador do Bayview, o suspeito alegou que, na resposta, se limitou a resumir e partilhar a informação que tinha lido. Admitiu também ter partilhado a mesma informação noutros grupos de WeChat em que está inserido.

Segundo a PJ, o suspeito acrescentou ainda que, dado que morava no Bloco 3, “estava a salvo” porque lá também viviam “pessoas importantes”. Adicionalmente, a polícia revelou que o suspeito vive no 7.º andar do Bloco 3 do Bayview há cerca de 10 anos e que, por isso, “não tem razões para desconhecer quem são os vizinhos”.

O caso seguiu ontem para o Ministério Público, onde o homem irá responder pelos crimes de “difamação”, “publicidade e calúnia” e “ofensa a pessoa colectiva que exerça autoridade pública”. A confirmar-se as acusações, pode ser punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias (difamação), pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa não inferior a 120 dias (publicidade e calúnia) e pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias.

12 Out 2021

Covid-19 | Identificado 67.º caso em paciente em quarentena

Uma mulher de Hong Kong testou positivo à covid-19, mas as autoridades acreditam tratar-se de uma recaída devido à baixa carga viral. Quanto às pessoas em isolamento nos hotéis Tesouro e Golden Crown, vão ficar em isolamento pelo menos até 1 de Outubro

 

As autoridades anunciaram mais uma infecção por covid-19, relativa a uma residente de Hong Kong que estava de quarentena. O caso revelado ontem, durante a conferência sobre a evolução da pandemia, fez subir para 67 o número total de infecções desde o surgimento da covid-19.

Segundo Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde (SSM), a infectada é uma empresária de Hong Kong que entrou no território por motivos profissionais. A mulher de 37 anos viajou entre Abril e Julho por vários locais da Europa e Médio Oriente, como Dubai, Egipto, Croácia e Montenegro, e suspeita-se que terá sido infectada durante as viagens. Agora terá tido uma recaída.

“A 19 de Setembro chegou a Macau e está de quarentena no Hotel Tesouro. No início, quando fez testes, teve resultado negativo. No dia 26 de Setembro recolhemos uma nova amostra e esta madrugada [ontem] teve resultado positivo”, afirmou o director. “Como a carga viral é muito baixa, supomos que foi infectada há algum tempo, também tendo em conta o historial de viagem”, explicou. “Por isso, se a taxa viral se mantiver baixa, é recaída. Se a carga viral aumentar vamos considerar que é um novo caso de infecção”, acrescentou.

Praticamente afastada está a possibilidade de ligação entre o caso anunciado ontem e o surto de três pessoas do fim-de-semana. Segundo as explicações, a mulher está no Hotel Tesouro, enquanto que o surto aconteceu no Hotel Golden Crown China, e apesar de haver ligação entre os dois hotéis, os SSM acreditam na tese da recaída, devido à baixa carga viral.

Antes de ter sido infectada, a mulher tinha sido inoculada com duas doses da vacina Sinovac, administrada em Hong Kong.

Sem casos positivos

Alvis Lo fez ainda ponto de situação sobre a evolução da testagem às 88 pessoas isoladas nas zonas de código vermelho e as 139 que estão na zona de código amarelo. À hora da conferência, nenhum dos testados tinha tido resultado positivo.

Sobre o andamento da segunda ronda da testagem em massa, até às 15h de ontem, entre testes pagos e grátis tinham sido recolhidas 607.432 amostras, com 449.448 resultados negativos e zero positivos.

Ontem foi também anunciado no Boletim Oficial que o preço dos testes pagos vai passar de 80 patacas para 70 patacas.

Quanto às pessoas em quarentena no Hotel Tesouro e Hotel Golden Crown China, mesmo que os 21 dias já tinham sido atingidos, vão ter de permanecer em isolamento pelo menos até 1 de Outubro. A partir dessa data, serão testados e o fim da quarentena vai ser decidido caso-a-caso, informou a médica Leong Iek Hou.

Alvis Lo refuta críticas

Na conferência de imprensa de ontem, Alvis Lo refutou críticas às quarentenas e mostrou-se contra a possibilidade de o Governo inverter o caminho traçado. “A observação médica é uma medida necessária. Há quem diga que actualmente a situação é mais suave e questione a necessidade de quarentenas de 14 ou 21 dias. Mas essa necessidade existe e as quarentenas são indispensáveis”, afirmou. Sobre a discrepância do período das quarentenas, quando a variante Delta já se encontra em Macau e no Interior, nada disse.

28 Set 2021

Código de saúde | Alvis Lo admite método que recorre ao bilhete de identidade

O Director dos Serviços de Saúde não descarta a introdução do sistema do Interior da China para gerar códigos de saúde através da leitura do bilhete de identidade. Segundo Alvis Lo, a regulamentação em termos de dados pessoais requer um estudo “mais aprofundado”

 

Em resposta a interpelação escrita de Ella Lei, o director dos Serviços de Saúde (SSM), Alvis Lo Iek Long, não descartou introduzir em Macau um sistema usado no Interior da China a partir da leitura do bilhete de identidade dos residentes. Este sistema prescinde o uso do telemóvel para gerar códigos de saúde e outras informações pessoais relacionadas com a pandemia de covid-19.

Contudo, apesar de afirmar que o território “dispõe das capacidades técnicas necessárias”, o responsável apontou que a regulamentação em termos de dados pessoais impõe um estudo mais aprofundado.

“No que concerne a uma eventual imitação da metodologia usada no Interior da China, ou seja, através de leitura do bilhete de identidade, revelar informações relacionadas com a prevenção epidémica, embora Macau disponha das respectivas capacidades técnicas, tendo em consideração a regulamentação na área de interligação de dados pessoais, é necessário um estudo mais aprofundado”, pode ler-se na resposta assinada pelo director dos SSM.

Na interpelação, Ella Lei apontou como exemplo o sistema introduzido nas estações ferroviárias da China Railway Guangzhou Group, que prescinde da utilização do telemóvel e permite também a apresentação do passaporte, títulos de residência de Hong Kong, Macau e Taiwan e salvo-conduto.

“Os passageiros não precisam de telemóvel, basta o scan do bilhete de identidade, e em dois segundos, o código verde de saúde, o resultado do teste de ácido nucleico realizado nas últimas 48 horas, as datas da vacinação e outras informações relacionadas com a epidemia aparecem no ecrã do computador”, partilhou a deputada.

Recorde-se que no Interior da China o código de saúde pode ser gerado através de um miniprograma aberto por meio da aplicação móvel WeChat e que, além de preocupações generalizadas ao nível da protecção de dados pessoais, deixou de fora cidadãos sem telemóveis ou que não sabiam utilizá-los.

Mais garantias

Relativamente às falhas registadas no sistema de código de saúde de Macau no primeiro dia do plano de testagem em massa da população, Alvis Lo Iek Long explica que, na base do problema, está o facto de o sistema ter acolhido “diversas funções” além da sua função original.

Para evitar falhas no futuro, o director dos SSM referiu que vai ser criado um sistema de backup para garantir o normal funcionamento do sistema.

“Em comparação com a concepção inicial, o âmbito de aplicação está mais alargado e com maior volume de dados. Para evitar eventuais falhas no código de saúde vai ser criado no centro de dados da Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública um sistema de backup do código de saúde, para manter o funcionamento normal do sistema”, partilhou.

Sobre o caso, o Chefe do Executivo Ho Iat Seng apresentou, na altura do novo surto, “sinceras desculpas” pelas falhas, afirmando que a culpa foi da actualização do sistema para acolher a obrigatoriedade de apresentar um teste de ácido nucleico com a validade de 12 horas (em vez de 24 horas) para sair de Macau.

23 Set 2021

Governo diz que não obriga ninguém a ser vacinado contra a covid-19

Alvis Lo entende que ninguém é obrigado a ser vacinado e recorda a possibilidade de realizar semanalmente testes de ácido nucleico. O director dos Serviços de Saúde argumenta que raramente há políticas que satisfaçam as expectativas de todos os cidadãos

 

O Governo não está a obrigar ninguém a vacinar-se. A opinião foi expressa por Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde (SSM), face às críticas geradas pela medida que exige a apresentação de comprovativo de vacinação, ou realização de testes de ácido nucleico todas as semanas, à entrada dos locais de trabalho. Recorde-se que os serviços públicos emitiram uma circular a implementar e medida e que o custo dos testes de ácido nucleico é pago pelo trabalhador.

“Não podemos classificar esta medida como uma forma de obrigar à toma da vacina. A escolha cabe ao trabalhador”, afirmou Alvis Lo. “Muitas pessoas dizem que o princípio da escolha e da vacinação voluntária está a ser violado. Isso não é verdade”, sublinhou.

A medida foi adoptada depois de as autoridades do Interior terem criticado a baixa taxa de vacinação na RAEM.
No entanto, surgiram casos de entidades patronais que terão tentado obrigar os trabalhadores a serem vacinados, sem considerarem a possibilidade do recurso à testagem a cada sete dias. Sobre este aspecto, o director do SSM lembrou que as duas alternativas têm de ser aceites. “Tomámos conhecimento de que algumas entidades tiveram diferentes entendimentos sobre as directrizes [de vacinação ou testagem]. Houve quem afirmasse que só a vacinação era aceitável. Tenho de esclarecer que isso viola o princípio da escolha”, frisou Alvis Lo.

Castigo dos inocentes?

Durante a conferência de ontem, o director dos Serviços de Saúde foi questionado se a medida não castiga quem ficou em Macau durante toda a pandemia, para beneficiar quem atravessa a fronteira constantemente. Alvis Lo recusou aceitar essa visão e considerou que é errado “dividir a população”. Por outro lado, defendeu que o risco não está apenas ligado com as pessoas, mas com as mercadorias que chegam do exterior.

Segundo o director dos SSM, quem chega do estrangeiro, mesmo a cumprir quarentena de 21 dias, é um risco para o território, porque nunca há risco zero.

Ainda em relação às políticas de vacinação, Alvis Lo negou existirem outras intenções além da segurança da população. “Uma política não satisfaz todas as expectativas dos cidadãos. Nós só queremos garantir a segurança dos cidadãos. E não acho que seja uma política muito criticável”, opinou.

De acordo com os números apresentados ontem, entre as pessoas com 20 e 60 anos a taxa de vacinação é de 67,7 por cento. Os SSM dizem ter capacidade para fazer testes regulares de ácido nucleico às cerca de 100 mil pessoas que ainda não se vacinaram.

FAOM exige clareza

Os deputados Ella Lei e Leong Sun Iok, da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), reuniram ontem com os Serviços de Saúde para defender orientações de vacinação claras. Após as instruções do Governo, os deputados terão recebido queixas de trabalhadores obrigados a tomar a vacina. Os legisladores acham que o Executivo deveria optar por uma política de incentivos para aumentar a taxa de vacinação.

16 Set 2021

Saúde | Nova relação entre público e privado em estudo

O Director dos Serviços de Saúde (SSM), Alvis Lo Iek Long, revelou que o Governo está a estudar a forma como as instituições médicas públicas e privadas se relacionam. A tomada de posição, divulgada em resposta de uma interpelação escrita de Wong Kit Cheng, surge no seguimento da atribuição da gestão do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas à “Peking Union Medical College Hospital”, empresa privada do Interior da China.

“O Governo (…) está a planear a realização da próxima fase do estudo de serviços médicos clínicos de Macau, para estabelecer o papel e posicionamento das instituições médicas públicas e privadas no futuro, desenvolvimento divergente, complementaridade e alocação razoável dos recursos médicos”, pode ler-se na resposta.

Sobre o Hospital das Ilhas propriamente dito, Alvis Lo Iek Long apontou que serão introduzidos novos serviços e tecnologia avançada destinados à criação de novas áreas como a Medicina Nuclear e um Centro de Radioterapia. Através do aumento da oferta e da qualidade de serviços médicos, os SSM esperam ainda “reduzir a necessidade de [recorrer a] serviços médicos no exterior devido à falta de tecnologia médica”.

31 Ago 2021

Código de saúde | Registo do percurso ainda “em desenvolvimento”

Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde (SSM), garantiu, em resposta a uma interpelação escrita de Agnes Lam, que está ainda a ser desenvolvido o sistema de registo dos percursos dos residentes nos códigos de saúde, a fim de prevenir surtos comunitários de covid-19.

“No que concerne à função do registo do percurso registado no código de saúde de Macau, e que se encontra em desenvolvimento, e em cumprimento das condições estipuladas na lei de protecção de dados pessoais, todos os dados serão guardados nos dispositivos móveis dos residentes depois de terem sido criptografados, o que permite garantir a segurança dos dados pessoais.”

O director dos SSM assegura ainda que “as técnicas utilizadas nos cartões inteligentes já existentes, como o Macau Pass, não são capazes de registar todos os itinerários, por isso não são passíveis de registar a função pretendida”.

“De facto, a função do registo do percurso ainda não está concluída e será divulgada atempadamente quando houver medidas concretas”, acrescentou.

Alvis Lo disse ainda que os Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) estão a desenvolver “um sistema simplificado de pedido do código de saúde, o que permite ao pessoal dos serviços públicos ajudar as pessoas com necessidades a solicitar o código de saúde através do bilhete de identidade ou do título de identificação de trabalhador não residente”.

28 Jul 2021

Hospital das Ilhas | Gestão pode ficar a cargo de empresa chinesa

O Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas poderá ser gerido por uma empresa privada do Interior da China. A hipótese está a ser estudada, de acordo com o director dos Serviços de Saúde, que acrescentou que independentemente da natureza da entidade gestora, o hospital será público. Song Pek Kei e Nelson Kot concordam com o modelo

 

“A sua natureza será definitivamente pública.” Foi desta forma que Alvis Lo definiu o Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas. Apesar da ressalva, o director dos Serviços de Saúde (SSM) deixou em aberto a possibilidade de o hospital ser gerido por uma empresa privada do Interior da China. “Não vamos descartar a possibilidade de ter parceiros que nos ajudem a melhorar a eficácia. Estamos ainda numa fase de preparação, a estudar e discutir hipóteses. Não é apropriado revelar muito nesta fase”, afirmou na sexta-feira Alvis Lo, citado pelo Canal Macau da TDM.

O director dos SSM adiantou, à margem de uma conferência de imprensa do Conselho Executivo, que a opinião pública será auscultada ao longo do processo.

Para já, ainda não há informação relativamente à empresa responsável pela gestão do complexo hospitalar, mas a ideia avançada por Alvis Lo é encontrar um bom modelo de funcionamento e gestão e melhorar o planeamento do sistema de saúde de Macau.

Quanto à data de abertura do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, o director dos SSM reiterou a dificuldade de indicar um calendário preciso devido à complexidade e dimensão do mega-projecto.

Ver com bons olhos

Song Pek Kei e Nelson Kot concordam com a entrada de uma empresa privada chinesa na gestão do Hospital das Ilhas.

A deputada e candidata pela lista ligada a Fujian declarou ao jornal Cidadão que Macau pode ficar a ganhar com a gestão por uma instituição do Interior da China com a prestação de serviços de melhor qualidade.
Song Pek Kei entende que entregar a gestão a um privado chinês pode encurtar a entrada em funcionamento do hospital, principalmente se for uma empresa com experiência na área, pelo menos eliminando a fase de recrutamento de pessoal médico.

Outro ponto destacado por Song Pek Kei foi a razoabilidade de ter apenas uma entidade a gerir o complexo hospitalar, por considerar que se a administração foi entregue a diversas instituições a articulação pode tornar-se complicada.

Porém, a deputada declarou ser imperioso evitar as mesmas queixas que recaem sobre o Centro Hospitalar Conde de São Januário, nomeadamente quanto ao tempo de espera para consultas.

Nelson Kot, também em declarações ao jornal Cidadão, acha boa ideia entregar a gestão do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas a uma empresa chinesa, sugerindo duas vias possíveis para que tal aconteça: a criação de uma parceria pública/privada ou de um contrato de concessão.

O candidato a deputado frisou ainda que os serviços médicos básicos do Hospital das Ilhas devem ser assumidos pelo Governo, enquanto incumbência natural de um hospital público. Quanto às especialidades, como oncologia ou procedimentos médicos minimamente invasivos, Nelson Kot refere que a colaboração de equipas médicas oriundas da China ou Hong Kong podiam reduzir os tempos de espera.

Os especialistas

O Conselho Executivo apresentou na sexta-feira um regulamento administrativo que estabelece regras para habilitações académicas ou profissionais de quinze categorias de profissionais de saúde. Assim sendo, “considera-se habilitado com grau académico a pessoa titular de mestrado ou doutoramento que corresponda a um ciclo de estudos integrados que não confira o grau de licenciatura”.

O Conselho dos Profissionais de Saúde, que inicia funções em Outubro, será responsável pela definição de “requisitos de duração do curso, finalidade do curso, estrutura curricular, plano de estudos e número de créditos do curso do respectivo grau académico obtido no exterior da RAEM”, esclarece o Conselho Executivo.

Ficaram também definidas 41 especialidades médicas e 13 especialidades de enfermagem reconhecidas na RAEM. O director dos Serviços de Saúde afirmou que existem médicos suficientes para todas as especialidades e que confia na capacidade da Academia Médica de Macau para formar mais quadros. Além disso, Alvis Lo adiantou que, de modo geral, os cursos leccionados no Interior da China serão reconhecidos em Macau.

12 Jul 2021

Taxa de vacinação contra covid-19 cobre apenas 10% da população, diz Alvis Lo

A baixa adesão da população de Macau à vacina contra a covid-19 e a necessidade de mais campanhas de promoção foram alguns dos pontos discutidos na última reunião do Conselho para os Assuntos Médicos.

Segundo um comunicado, Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), disse que “a actual taxa de vacinação em Macau ainda não atingiu um nível satisfatório”, sendo que a taxa de cobertura “é de apenas 10 por cento da população total”. No entanto, o responsável admitiu que “se investiu em muito trabalho de publicidade e de promoção”, além de ter sido aumentado o número de postos de vacinação. Alvis Lo disse esperar “que as associações médicas possam organizar a participação dos seus membros na vacinação colectiva para melhor servir de exemplo e demonstração”.

“O alargamento da rede de vacinação e o lançamento de um plano de proximidade para a vacinação poderá facilitar a vacinação dos residentes. Espera-se que o sector possa esforçar em conjunto para aumentar a taxa de vacinação de Macau e construir juntas a barreira de imunidade”, frisou o director dos SSM.

Sistema eHR em mais locais

A reunião serviu ainda para discutir o programa piloto eHR, que tem vindo a ser desenvolvido de forma experimental pelos SSM, e também pelo hospital Kiang Wu, desde 2017, prevendo-se que mais hospitais privados e a Clínica dos Operários também possam usar este sistema. Segundo um comunicado, estas instituições de saúde já estão na fase de testes, prevendo-se a entrada em funcionamento do sistema eHR “dentro deste ano”.

Até à data este programa já foi usado por mais de 36 mil residentes, mas há ainda “problemas a nível jurídico, informática e do ponto de vista do usuário”. “O número de usuários ainda não atingiu um nível satisfatório, pelo que serão introduzidos alguns ajustamentos técnicos para atender às necessidades legais”, lê-se. O sistema eHR pode “aumentar a coerência dos serviços médicos” e reduzir a possibilidade de repetição de exames e erros no uso de medicamentos, o que permite “melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e a segurança dos doentes”.

6 Mai 2021

Alvis Lo assumiu funções como director dos Serviços de Saúde

Alvis Lo, novo director dos Serviços de Saúde, tomou posse no dia 1 de Abril e traçou como prioridade a luta contra a pandemia da covid-19. “A população está sempre a pensar que pode ser vacinada mais tarde. Mas, na óptica dos Serviços de Saúde, e numa perspectiva de cuidar da saúde pública, temos de apelar aos residentes de Macau a que se vacinem”, afirmou o médico, no final da cerimónia, de acordo com o Canal Macau.

Já no discurso, o responsável apontou que “a principal tarefa é consolidar os resultados obtidos na prevenção e controlo da epidemia” e que os SSM “não irão baixar a guarda na realização dos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia e continuarão a envidar todos os esforços”.

Alvis Lo substitui Lei Chin Ion, vai cumprir um mandato inicial com a duração de um ano, e prometeu deixar de fazer parte de várias associações, por motivos de neutralidade. Contudo, recusou abdicar das participações na Federação da Juventude de Macau e na Federação da Juventude da China, assim como da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês da Província de Henan.

O novo director dos SSM foi também confrontado com a decisão de proibição da manifestação contra os cupões de consumo, na qual participou, mas recusou ter havido motivações políticas. “Qualquer decisão tem de ter por base a saúde pública”, sublinhou.

Bilhete de identidade

Alvis Lo tem uma licenciatura em Medicina Clínica pela Universidade de Medicina de Chong San, mestrado em Medicina Clínica pela Universidade de Pequim, outro mestrado em Medicina Geriátrica pela Universidade de Hong Kong e ainda doutoramento em Medicina (Medicina Interna) pela Universidade Sun Yat-Sen. É trabalhador da Função Pública de Macau desde 2003, e começou como interno do internato geral e do internato complementar, passando a médico assistente e médico consultor. Em 2015, assumiu as funções de Responsável do Serviço de Geriatria do Centro Hospitalar Conde de São Januário, até que em 2016 foi nomeado para Coordenador do Centro de Avaliação e Tratamento da Demência. Antes de se tornar director dos SSM, era médico-adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário.

7 Abr 2021

SSM | Alvis Lo deverá ocupar cargo de director a partir de Abril. Destacadas boas ligações a Pequim

Lei Chin Ion deverá deixar o cargo de director dos Serviços de Saúde de Macau a partir do dia 1 de Abril, depois de quase 14 anos de comissão de serviço. Sai sem que o novo hospital das ilhas esteja pronto e com outros problemas de gestão por resolver, apesar do sucesso no controlo da pandemia. Alvis Lo, nome apontado para o substituir, é visto como um excelente profissional e alguém com boas ligações políticas a Pequim

 

A TDM Rádio Macau noticiou esta segunda-feira a saída de Lei Chin Ion do cargo de director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM) ao fim de 13 anos. A saída, que o HM não conseguiu confirmar junto dos SSM até ao fecho desta edição, poderá ser uma realidade já a partir do dia 1 de Abril, estando apontado o nome de Alvis Lo para o substituir.

Alvis Lo, médico pneumologista, e que tem sido um dos rostos principais dos SSM no combate à pandemia da covid-19, é tido como alguém próximo do Governo Central, além de ser reconhecida a sua capacidade profissional como médico e gestor. “Ele tem boas relações com o Governo Central e sobretudo com o Gabinete de Ligação”, lembrou o analista político Larry So ao HM. “Estamos a fazer muitas coisas relacionadas com a Grande Baía e penso que ele está numa boa posição, tem mais recursos e contactos. Espero que possa fazer um melhor trabalho”, adiantou.

Alvis Lo é presidente da Associação da Nova Juventude Chinesa, um organismo próximo de Pequim. Numa entrevista concedida ao Jornal Tribuna de Macau (JTM), em 2014, Alvis Lo explicou que a sua entrada para esta associação se deu por convite.

“Depois de ter acabado os meus estudos de Medicina, voltei para trabalhar em Macau. Nessa altura, fui convidado pela Associação de Nova Juventude Chinesa de Macau para dar algumas aulas de sensibilização sobre conhecimentos de saúde aos seus membros e comecei então a ter contactos com as associações juvenis de Macau.”

“A minha perspectiva é muito simples: acho que posso transmitir às pessoas os conhecimentos que tenho. Inicialmente, não conhecia o funcionamento da sociedade de Macau, nem as associações, mas consegui ganhar experiência durante as actividades voluntárias”, frisou.

Rui Furtado, médico e ex-presidente da Associação de Médicos de Língua Portuguesa, também destaca esta forte ligação política do futuro director dos SSM. “Julgo que ele tem ligações políticas fortes e que essa é a razão pela qual vai para o cargo.”

Mas Rui Furtado, que acompanhou o internato médico de Alvis Lo, destaca o facto de este ser “uma pessoa diligente”. “Desde muito cedo que se interessou pela orgânica da saúde, ainda como interno fez parte de várias comissões nessa altura. A ideia que tenho dele é que é uma pessoa muito sensata e conhecedora daquilo que faz. Foi um excelente interno, tenho uma ideia muito boa dele”, acrescentou.

Larry So não se mostra surpreendido com esta nomeação. “Alvis Lo tem estado muito envolvido na gestão da pandemia e tem estado envolvido na implementação de diferentes medidas, como o plano de vacinação ou outras áreas de prevenção [da covid-19], aparecendo em conferências de imprensa. Mais cedo ou mais tarde seria o director.”

Numa entrevista concedida ao HM, em 2014, Alvis Lo falou na qualidade de presidente da associação e destacou a necessidade de a área do ambiente ser “uma prioridade” para o Executivo. “Sou médico e considero que a saúde é algo importante. O Governo tem muitas ideias, mas entre ter ideias e implementá-las temos de ter muitas explicações e consultas públicas. O problema é que essas medidas levam tempo.”

Sobre a saúde

Na mesma entrevista ao JTM, Alvis Lo deixou também algumas ideias sobre o estado da saúde em Macau. Sobre a necessidade de importação de médicos especialistas, Alvis Lo lembrou que “em Macau o número de licenciados em Medicina não é pequeno”. “O problema é que muitos dos licenciados não conseguem fazer estágios adequados. Por isso, não podem trabalhar nos hospitais e ajudar as pessoas. Quanto aos profissionais de fora, há sempre importação de médicos e isso é bom, porque os médicos do exterior podem trazer novas técnicas. Esse tipo de intercâmbio é positivo”, frisou.

O médico pneumologista destacou também o facto de, nos últimos anos, “os serviços de saúde em Macau terem melhorado muito”. “Em 90 por cento dos serviços prestados a qualidade em Macau não é pior do que em Hong Kong. A maioria das questões da saúde está relacionada com os recursos, ou seja, com o dinheiro, e Macau tem investido muito nesta área. Muitos medicamentos usados em Macau também não são piores do que Hong Kong”, disse.

O que faltou fazer

A saída de Lei Chin Ion do cargo de director acontece alguns anos depois de Alexis Tem, o ex-secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, ter falado na possibilidade de demissão, em 2014, quando tomou posse. Na altura, Alexis Tam deu o prazo de um ano a Lei Chin Ion para fazer melhorias nos serviços, caso contrário seria afastado.

Tal nunca aconteceu, além de persistirem muitas falhas no serviço público de saúde, como lembrou Larry So.
“Não vimos nenhum avanço em relação ao projecto do novo hospital nesta fase, talvez devido à pandemia. Mas o projecto está atrasado há bastante tempo e ele [Lei Chin Ion] tem uma certa responsabilidade neste assunto. Espero que o novo director assuma essa responsabilidade sobre o novo hospital na Taipa.”

Além disso, “não temos médicos suficientes e penso que há um problema com o reconhecimento das qualificações dos médicos estrangeiros”. Larry So pensa que Lei Chin Ion “tem bloqueado a vinda de médicos de fora”, pelo que “deveríamos ter uma melhor política de encorajamento da vinda destes profissionais”.

Já o deputado José Pereira Coutinho aponta falhas de gestão interna de pessoal. “É uma pessoa experiente na área da saúde, mas deixou alguns dissabores quanto às carreiras do pessoal de saúde. Também não deixa qualquer boa memória quanto à gestão interna da saúde pública e está à vista de todos que o hospital público há muitos anos que está saturado.”

Coutinho também defende que Lei Chin Ion “não é uma pessoa atenciosa para com os seus colegas de trabalho”, uma vez que “não concordou com a nossa proposta de conceder, como estímulo, um mês de vencimento a todos os trabalhadores da linha da frente que tanto se sacrificaram para que a pandemia fosse controlada”.

O deputado e presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) também imputa a Lei Chin Ion a responsabilidade pelo atraso do novo hospital das ilhas. “É também da sua culpa o facto de termos hoje tudo em atraso quanto ao novo hospital das ilhas, que deveria ter sido inaugurado em 2015 conforme por ele divulgado. Estamos em 2021 e não sabemos quando aquela obra vai terminar. Depois há a mixórdia do desenho do próprio hospital, que dá para fazer um filme, e isso é da responsabilidade dos SSM.”

A culpa não é só tua

Pelo contrário, Rui Furtado defende que Lei Chin Ion tem ocupado um cargo que é, sobretudo, técnico, pelo que há decisões políticas que tem de cumprir. “Fez o que poderia ter feito. Não sei se poderia ter feito mais, pois não conheço as limitações políticas que eventualmente terá tido. O doutor Lei Chin Ion desempenha um cargo técnico, ligado às políticas de saúde, e julgo que não se lhe podem imputar culpas do que não foi feito.”

Rui Furtado recorda o trabalho de Lei Chin Ion nas medidas de cessação tabágica, algo que “foi um sucesso”. “A luta contra a pandemia foi um sucesso. As outras coisas… este é um lugar técnico com muitas limitações políticas impostas pela Administração”, frisou.

O médico, actualmente a trabalhar no sector privado, critica o facto de Lei Chin Ion ter estado neste cargo tanto tempo. “Uma pessoa não deve estar num lugar de gestão tantos anos como ele esteve, mas essa é uma outra questão. Os cargos de direcção devem ser de três ou quatro anos, ele esteve na direcção dos SSM quase 14 anos, é muito tempo. Se o deixaram lá ficar, é uma questão política.”

3 Mar 2021