João Santos Filipe Manchete SociedadeJustiça | Polícia diz que não tem mecanismos legais para evitar fugas O Corpo de Polícia de Segurança Pública admite que não tinha poderes para impedir a saída do autor do acidente de viação mortal, devido às medidas de coacção aplicadas pelo juiz de instrução criminal. Contudo, defende o magistrado e diz que este tipo de fugas só pode ser evitado com alterações nas leis [dropcap]O[/dropcap] Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) defende que não podia fazer nada para evitar que o homem que provocou o acidente que vitimou fatalmente uma estudante de 22 anos saísse de Macau. Numa resposta enviada ao HM, o CPSP reconhece que o homem saiu do território a 5 de Setembro, mas que não podia fazer nada, uma vez que a medida de coacção aplicada se limitava a apresentações mensais. “Cabe-nos esclarecer que a definição da situação processual do arguido não cabe às Polícias, mas sim ao juiz, em particular ao juiz de instrução criminal”, começa por explicar a força da autoridade, que depois complementa que o seu papel neste processo é de auxílio: “Nos termos dos artigos 44º e 45º do Código de Processo Penal, compete aos órgãos de polícia criminal coadjuvar as autoridades judiciárias, com vista às finalidades do processo, agindo sob sua orientação e dependência”, é apontado, numa reposta ao HM. Em relação à situação concreta, o CPSP defende que nada poderia ter feito para evitar que o homem saísse de Macau. “No caso, o arguido ficou apenas sujeito à medida de apresentação mensal às autoridades e não à proibição de ausência de Macau. Há registo de que o arguido se ausentou pela última vez de Macau no dia 5 de Setembro e não podia a polícia, nos termos da lei, impedi-lo de se ausentar”, é explicado. “Do não cumprimento [da medida de coacção] foi dado imediato conhecimento ao Tribunal”, foi acrescentado. Se por um lado, o CPSP indica que a decisão da medida de coacção pertenceu ao juiz de instrução, por outro reconhece que pouco mais poderia ter sido feito, pelo menos à luz das leis actuais: “Quanto às medidas que possam ser tomadas para evitar este tipo de casos, trata-se de uma questão que implica a alteração do Código de Processo Penal, havendo que equilibrar a dureza das medidas de coacção com a gravidade das situações penais, não se podendo aplicar a qualquer crime uma qualquer medida de coacção”, foi respondido. De mãos atadas Segundo o Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser aplicada quando todas as outras medidas de coacção são consideradas insuficientes e “houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de limite máximo superior a 3 anos”. A prisão preventiva é igualmente a solução para o caso em que se trata “de pessoa que tiver penetrado ou permaneça irregularmente na Região Administrativa Especial de Macau, ou contra a qual estiver em curso processo de entrega a outro Território ou Estado ou de expulsão”. Além destas duas condições, a prisão preventiva pode ser ainda aplicada se o arguido sofrer de problemas mentais, que possam colocar em perigo a vida em sociedade, ou se o eventual crime “tiver sido cometido com violência e for punível com pena de prisão de limite máximo superior a 8 anos”. Mesmo para a aplicação da medida de proibição de ausência de Macau é exigível que haja “fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de limite máximo superior a 1 ano”. O Tribunal Judicial de Base condenou o homem por homicídio por negligência grosseira com uma pena de 3 anos e 3 meses. Segundo a moldura penal o homicídio por negligência grosseira é punido com uma pena máxima de 5 anos. Porém, caso se considerar que a negligência não foi grosseira, a pena máxima aplicável reduz-se para 3 anos. Foi em Março deste ano que o homem do Interior da China atravessou uma viatura de sete lugares num cruzamento, sem que tivesse respeitado o sinal de paragem obrigatória, e atingiu o motociclo em que seguia uma estudante de 22 anos. A jovem acabou por morrer na sequência dos ferimentos e o homem foi condenado a uma pena de prisão de 3 anos e 3 meses. O indivíduo, que conduzia de forma ilegal o veículo ao serviço de uma empresa junket, saiu de Macau e não está a cumprir a pena. Além disso, a empresa promotora de jogo assumiu o compromisso de pagar 8 milhões de patacas aos familiares da vítima.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJustiça | Polícia diz que não tem mecanismos legais para evitar fugas O Corpo de Polícia de Segurança Pública admite que não tinha poderes para impedir a saída do autor do acidente de viação mortal, devido às medidas de coacção aplicadas pelo juiz de instrução criminal. Contudo, defende o magistrado e diz que este tipo de fugas só pode ser evitado com alterações nas leis [dropcap]O[/dropcap] Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) defende que não podia fazer nada para evitar que o homem que provocou o acidente que vitimou fatalmente uma estudante de 22 anos saísse de Macau. Numa resposta enviada ao HM, o CPSP reconhece que o homem saiu do território a 5 de Setembro, mas que não podia fazer nada, uma vez que a medida de coacção aplicada se limitava a apresentações mensais. “Cabe-nos esclarecer que a definição da situação processual do arguido não cabe às Polícias, mas sim ao juiz, em particular ao juiz de instrução criminal”, começa por explicar a força da autoridade, que depois complementa que o seu papel neste processo é de auxílio: “Nos termos dos artigos 44º e 45º do Código de Processo Penal, compete aos órgãos de polícia criminal coadjuvar as autoridades judiciárias, com vista às finalidades do processo, agindo sob sua orientação e dependência”, é apontado, numa reposta ao HM. Em relação à situação concreta, o CPSP defende que nada poderia ter feito para evitar que o homem saísse de Macau. “No caso, o arguido ficou apenas sujeito à medida de apresentação mensal às autoridades e não à proibição de ausência de Macau. Há registo de que o arguido se ausentou pela última vez de Macau no dia 5 de Setembro e não podia a polícia, nos termos da lei, impedi-lo de se ausentar”, é explicado. “Do não cumprimento [da medida de coacção] foi dado imediato conhecimento ao Tribunal”, foi acrescentado. Se por um lado, o CPSP indica que a decisão da medida de coacção pertenceu ao juiz de instrução, por outro reconhece que pouco mais poderia ter sido feito, pelo menos à luz das leis actuais: “Quanto às medidas que possam ser tomadas para evitar este tipo de casos, trata-se de uma questão que implica a alteração do Código de Processo Penal, havendo que equilibrar a dureza das medidas de coacção com a gravidade das situações penais, não se podendo aplicar a qualquer crime uma qualquer medida de coacção”, foi respondido. De mãos atadas Segundo o Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser aplicada quando todas as outras medidas de coacção são consideradas insuficientes e “houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de limite máximo superior a 3 anos”. A prisão preventiva é igualmente a solução para o caso em que se trata “de pessoa que tiver penetrado ou permaneça irregularmente na Região Administrativa Especial de Macau, ou contra a qual estiver em curso processo de entrega a outro Território ou Estado ou de expulsão”. Além destas duas condições, a prisão preventiva pode ser ainda aplicada se o arguido sofrer de problemas mentais, que possam colocar em perigo a vida em sociedade, ou se o eventual crime “tiver sido cometido com violência e for punível com pena de prisão de limite máximo superior a 8 anos”. Mesmo para a aplicação da medida de proibição de ausência de Macau é exigível que haja “fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de limite máximo superior a 1 ano”. O Tribunal Judicial de Base condenou o homem por homicídio por negligência grosseira com uma pena de 3 anos e 3 meses. Segundo a moldura penal o homicídio por negligência grosseira é punido com uma pena máxima de 5 anos. Porém, caso se considerar que a negligência não foi grosseira, a pena máxima aplicável reduz-se para 3 anos. Foi em Março deste ano que o homem do Interior da China atravessou uma viatura de sete lugares num cruzamento, sem que tivesse respeitado o sinal de paragem obrigatória, e atingiu o motociclo em que seguia uma estudante de 22 anos. A jovem acabou por morrer na sequência dos ferimentos e o homem foi condenado a uma pena de prisão de 3 anos e 3 meses. O indivíduo, que conduzia de forma ilegal o veículo ao serviço de uma empresa junket, saiu de Macau e não está a cumprir a pena. Além disso, a empresa promotora de jogo assumiu o compromisso de pagar 8 milhões de patacas aos familiares da vítima.
Hoje Macau SociedadeLGBT | Arco-Íris lança questionário sobre hábitos [dropcap]A[/dropcap] associação Arco-Íris de Macau lançou no sábado o terceiro questionário para traçar o perfil da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT), que pode ser completado até 9 de Novembro. O objectivo da iniciativa promovida pela associação que tem como director-geral Anthony Lam visa conhecer melhor as diferentes comunidades e formular políticas para os desafios encontrados: “A apresentação de dados representativos e valiosos a organizações não-governamentais, académicos, à sociedade civil e ao Governo para um melhor serviço e desenvolvimento de políticas é uma honra, uma missão e mostra o nosso apoio às comunidades LGBT”, afirmou Anthony Lam, em comunicado. Por sua vez, o porta-voz da associação Jason Chao destacou o facto de as vozes da comunidades serem frequentemente minadas devido ao estigma social. “O inquérito vai dar à comunidade LGBT mais uma oportunidade para exprimir as suas preocupações”, indicou. Os interessados podem preencher até 9 de Novembro o questionário através do portal https://survey.rainbow.mo/. De acordo com a organização, o inquérito tem 47 perguntas e demora até 10 minutos para ser finalizado. Na última vez que a associação Arco-Íris de Macau fez um inquérito semelhante, em 2016, os resultados indicaram que 6,6 por cento dos inquiridos tinha sido alvo de violência doméstica por parte dos parceiros. Na altura, entre as 700 pessoas que responderam, cerca de 90 por cento considerou que os casais da comunidade deviam ser abrangidos pela lei de violência doméstica. O Governo optou por uma via diferente.
Hoje Macau SociedadeLGBT | Arco-Íris lança questionário sobre hábitos [dropcap]A[/dropcap] associação Arco-Íris de Macau lançou no sábado o terceiro questionário para traçar o perfil da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT), que pode ser completado até 9 de Novembro. O objectivo da iniciativa promovida pela associação que tem como director-geral Anthony Lam visa conhecer melhor as diferentes comunidades e formular políticas para os desafios encontrados: “A apresentação de dados representativos e valiosos a organizações não-governamentais, académicos, à sociedade civil e ao Governo para um melhor serviço e desenvolvimento de políticas é uma honra, uma missão e mostra o nosso apoio às comunidades LGBT”, afirmou Anthony Lam, em comunicado. Por sua vez, o porta-voz da associação Jason Chao destacou o facto de as vozes da comunidades serem frequentemente minadas devido ao estigma social. “O inquérito vai dar à comunidade LGBT mais uma oportunidade para exprimir as suas preocupações”, indicou. Os interessados podem preencher até 9 de Novembro o questionário através do portal https://survey.rainbow.mo/. De acordo com a organização, o inquérito tem 47 perguntas e demora até 10 minutos para ser finalizado. Na última vez que a associação Arco-Íris de Macau fez um inquérito semelhante, em 2016, os resultados indicaram que 6,6 por cento dos inquiridos tinha sido alvo de violência doméstica por parte dos parceiros. Na altura, entre as 700 pessoas que responderam, cerca de 90 por cento considerou que os casais da comunidade deviam ser abrangidos pela lei de violência doméstica. O Governo optou por uma via diferente.
Hoje Macau SociedadeSuicídio | Dados revelam redução do número de casos [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) dão conta de uma redução do número de casos de suicídio não apenas em relação ao início do ano, mas também em relação ao período homólogo do ano passado. Um comunicado dá conta que “no período entre Julho e Setembro de 2019 foram registadas 18 situações consideradas como suicídios, em que dez vítimas eram residentes locais, o que perfaz 55.6 por cento, e oito eram cidadãos não residentes, representando 44.4 por cento”. No total, “este valor corresponde a uma descida de seis por cento relativa aos primeiros trimestres de 2019 e em comparação com o período homólogo do ano passado”. No total dos três trimestres foram registados 47 suicídios, aponta ainda a mesma nota dos SSM. Segundo a Organização Mundial da Saúde, anualmente mais de 800 mil pessoas cometem suicídio, ou seja, há um suicídio a cada 40 segundos. Embora as causas sejam complexas, e muitas das vezes envolverem doenças mentais, factores psicológicos, sócio-económicos e familiares, entre outros. Os SSM informam ainda que em vários centros de saúde do território foram abertas consultas externas de saúde mental, além de que várias associações locais sem fins lucrativos, tal como a União Geral das Associações dos Moradores de Macau e Associação Geral das Mulheres de Macau, entre outras, criaram entidades de aconselhamento psicológico na comunidade totalmente gratuitos.
Hoje Macau SociedadeSuicídio | Dados revelam redução do número de casos [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) dão conta de uma redução do número de casos de suicídio não apenas em relação ao início do ano, mas também em relação ao período homólogo do ano passado. Um comunicado dá conta que “no período entre Julho e Setembro de 2019 foram registadas 18 situações consideradas como suicídios, em que dez vítimas eram residentes locais, o que perfaz 55.6 por cento, e oito eram cidadãos não residentes, representando 44.4 por cento”. No total, “este valor corresponde a uma descida de seis por cento relativa aos primeiros trimestres de 2019 e em comparação com o período homólogo do ano passado”. No total dos três trimestres foram registados 47 suicídios, aponta ainda a mesma nota dos SSM. Segundo a Organização Mundial da Saúde, anualmente mais de 800 mil pessoas cometem suicídio, ou seja, há um suicídio a cada 40 segundos. Embora as causas sejam complexas, e muitas das vezes envolverem doenças mentais, factores psicológicos, sócio-económicos e familiares, entre outros. Os SSM informam ainda que em vários centros de saúde do território foram abertas consultas externas de saúde mental, além de que várias associações locais sem fins lucrativos, tal como a União Geral das Associações dos Moradores de Macau e Associação Geral das Mulheres de Macau, entre outras, criaram entidades de aconselhamento psicológico na comunidade totalmente gratuitos.
João Santos Filipe Manchete SociedadeGoverno diz que ilegalidades com vacinas são cada vez “mais graves” As autoridades apreenderam 315 vacinas desde o início do ano, 11 das quais tinham sido importadas de forma ilegal e 4 estavam fora do prazo de validade. Seis clínicas privadas estão a ser investigadas devido a más práticas [dropcap]A[/dropcap]s autoridades instalaram processos a seis clínicas desde o início do ano devido “às grandes quantidades de vacinas” armazenadas com uma “origem desconhecida”, infracções que foram consideradas cada vez “mais graves”. O ponto de situação foi feito uma conferência de imprensa dos Serviços de Saúde (SSM) na sexta-feira, sendo que de acordo com a legislação em vigor as clínicas privadas não podem importar, armazenar nem administrar vacinas. De acordo com os dados revelados, os processos às seis clínicas resultaram na apreensão de 315 vacinas, das quais 11 tinham sido trazidas para Macau de forma ilegal e quatro estavam mesmo foram do prazo de validade. Entre estes casos, quatro das irregularidades foram identificadas no mês de Outubro. O número de infracções é assim o mais elevado desde 2015, e o ano ainda nem terminou. Em 2015 e 2016 não tinham sido registados casos de infracções em relação à lei que regula a utilização das vacinas. Porém, em 2017 o número de casos subiu para quatro e no ano passado voltou a aumentar, neste caso para cinco. Mas actualmente, quando faltam cerca de dois meses para o final do ano, o número de infracções é superior aos registos anteriores. Casos na Taipa e Macau Também na sexta-feira os SSM revelaram as informações sobre as clínicas envolvidas nas alegadas ilegalidades detectadas em Outubro. O primeiro caso foi registado a 17 de Outubro e diz respeito ao Centro Médico MICC, que fica na Rua de Abreu Nunes, perto do Pavilhão Desportivo do Tap Seac. Nesta clínica estavam armazenadas 52 doses de vacinas, entre as quais quatro contra o cancro do colo do útero fora do prazo de validade. No mesmo estabelecimento, foram encontrados outros medicamentos foram do prazo de validade. O segundo caso de Outubro aconteceu no Centro Médico AMBO, no Fortuna Business Centre, em Nam Van, a 22 de Outubro. Na inspecção foram descobertas 45 tipos de vacinas, entre as quais nove tinham sido importadas de forma ilegal. Os responsáveis não conseguiram fornecer a informação sobre a origem dos produtos. Os outros dois casos de Outubro foram identificados na Taipa. A 23 de Outubro a inspecção ao Centro Médico Hong Yu, na Avenida Kwong Tung, permitiu encontrar 83 vacinas, armazenadas num local de refrigeração “do tipo doméstico” em conjunto com alimentos. Finalmente, no dia 24, na Clínica do Dr. Wong Shing Ngai e da Dr.a Wong Chio Iong foram encontradas 82 vacinas, armazenadas a uma temperatura que variava entre os 11,7 e 18,9 graus Celsius, quando as recomendações é que sejam armazenadas a uma temperatura entre os 2 os 8 graus Celsius. Mercado do Interior Segundo Leong Pui San, responsável da Unidade Técnica de Licenciamento das Actividades e Profissões Privadas de Prestação de Cuidados de Saúde (UTLAP), as ilegalidades das clínicas têm por base o mercado do Interior da China. O facto de as vacinas apresentarem frequentemente problemas do outro lado da fronteira, que se traduzem em escândalos que ameaçam a saúde pública, faz com que as pessoas venham a Macau à procura de produtos com segurança garantida. Apesar de ser ilegal, as clínicas tentam aproveitar-se desta procura. Recentemente o deputado Chan Iek Lap, que representa o sector médico, defendeu numa reunião da 2.ª Comissão Permanente a necessidade de se legalizar a vacinação pelos privados, para que estes possam fazer mais algum dinheiro.
Hoje Macau SociedadePoluição luminosa | DSPA estuda mudanças de critérios [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) garantiu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lam Lon Wai, que vai estudar, no próximo ano, possíveis mudanças nas regras de controlo da poluição ambiental. “A DSPA tem estado atenta às recentes regulamentações das regiões vizinhas quanto ao controlo da poluição luminosa. As ‘instruções para controlo da poluição luminosa proveniente dos painéis publicitários, das iluminações decorativas e dos monitores LED no exterior dos edifícios’, vigentes em Macau, são comparáveis com os critérios adoptados nas regiões vizinhas. A DSPA planeia iniciar o estudo sobre as medidas de controlo da poluição luminosa no próximo ano”, lê-se na resposta assinada por Raymond Tam, director da DSPA. Além disso, Raymond Tam disse ao deputado que “a DSPA está também a comunicar com as empresas de hotelaria para reforçar a implementação de instruções para controlo da poluição luminosa”.
Hoje Macau SociedadePoluição luminosa | DSPA estuda mudanças de critérios [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) garantiu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lam Lon Wai, que vai estudar, no próximo ano, possíveis mudanças nas regras de controlo da poluição ambiental. “A DSPA tem estado atenta às recentes regulamentações das regiões vizinhas quanto ao controlo da poluição luminosa. As ‘instruções para controlo da poluição luminosa proveniente dos painéis publicitários, das iluminações decorativas e dos monitores LED no exterior dos edifícios’, vigentes em Macau, são comparáveis com os critérios adoptados nas regiões vizinhas. A DSPA planeia iniciar o estudo sobre as medidas de controlo da poluição luminosa no próximo ano”, lê-se na resposta assinada por Raymond Tam, director da DSPA. Além disso, Raymond Tam disse ao deputado que “a DSPA está também a comunicar com as empresas de hotelaria para reforçar a implementação de instruções para controlo da poluição luminosa”.
João Luz Manchete SociedadeTúnel Subaquático | Presidente do LECM afasta método que pode impactar ponte Durante a consulta pública, foi sugerido o método de escavação a céu aberto do túnel subaquático que vai ligar a península de Macau à Taipa. O presidente do Laboratório de Engenharia Civil de Macau, Ao Peng Kong, afasta essa possibilidade por entender que pode afectar a Ponte Governador Nobre de Carvalho [dropcap]E[/dropcap]nquanto termina a segunda fase da consulta pública (5 de Novembro) da construção do túnel subaquático que vai ligar a península de Macau à Taipa, e ainda se discutem métodos de proceder à obra, Ao Peng Kong, presidente do Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM), deixou a sua experiência falar mais alto para alertar para um método de construção sugerido durante a consulta. Ao Peng Kong, em declarações à Ou Mun Tin Toi, alertou para o impacto que a obra pode ter para a integridade da Ponte Governador Nobre de Carvalho se for usado o método de escavação a céu aberto. Este método de construção, que implica drenagens de segmentos de rio, terá sido sugerido durante a primeira fase da consulta pública. No entanto, o responsável adiantou que, de acordo com sua experiência, a intensidade dos lodos sedimentados entre Macau-Taipa é muito fraca, e que por isso este método pode causar alguns impactos aos edifícios na zona ribeirinha, assim como à Ponte Governador Nobre de Carvalho. Conservação necessária Já o engenheiro civil Chan Mun Fong, que também pertence à Associação de Empresas de Consultores de Engenharia de Macau, considera que o prazo das obras de construção do túnel subaquático é mais em comparação com outras pontes, e que será mais dispendioso. Chan concorda com o método de escavação adoptado, mas ressalva que se devem proceder a trabalhos de conservação da Ponte Governador Nobre de Carvalho. O engenheiro referiu na Ou Mun Tin Toi que será necessário ajustar os canais marítimos de forma a resolver o problema de transportações dos componentes originado pelo raso relevo oceânico da área. Segundo as autoridades, o projecto terá um comprimento de aproximadamente 2.400 metros, seis faixas de rodagem de duplo sentido, e velocidade máxima permitida de 60 quilómetros horários. O túnel vai ligar as zonas B e D dos Novos Aterros Urbanos de Macau, terá início na intersecção entre a Avenida Dr. Sun Yat-Sen e a Avenida 24 de Junho da Zona B, e terminará numa nova via situada na Zona D, no sentido Leste-Oeste.
João Luz Manchete SociedadeTúnel Subaquático | Presidente do LECM afasta método que pode impactar ponte Durante a consulta pública, foi sugerido o método de escavação a céu aberto do túnel subaquático que vai ligar a península de Macau à Taipa. O presidente do Laboratório de Engenharia Civil de Macau, Ao Peng Kong, afasta essa possibilidade por entender que pode afectar a Ponte Governador Nobre de Carvalho [dropcap]E[/dropcap]nquanto termina a segunda fase da consulta pública (5 de Novembro) da construção do túnel subaquático que vai ligar a península de Macau à Taipa, e ainda se discutem métodos de proceder à obra, Ao Peng Kong, presidente do Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM), deixou a sua experiência falar mais alto para alertar para um método de construção sugerido durante a consulta. Ao Peng Kong, em declarações à Ou Mun Tin Toi, alertou para o impacto que a obra pode ter para a integridade da Ponte Governador Nobre de Carvalho se for usado o método de escavação a céu aberto. Este método de construção, que implica drenagens de segmentos de rio, terá sido sugerido durante a primeira fase da consulta pública. No entanto, o responsável adiantou que, de acordo com sua experiência, a intensidade dos lodos sedimentados entre Macau-Taipa é muito fraca, e que por isso este método pode causar alguns impactos aos edifícios na zona ribeirinha, assim como à Ponte Governador Nobre de Carvalho. Conservação necessária Já o engenheiro civil Chan Mun Fong, que também pertence à Associação de Empresas de Consultores de Engenharia de Macau, considera que o prazo das obras de construção do túnel subaquático é mais em comparação com outras pontes, e que será mais dispendioso. Chan concorda com o método de escavação adoptado, mas ressalva que se devem proceder a trabalhos de conservação da Ponte Governador Nobre de Carvalho. O engenheiro referiu na Ou Mun Tin Toi que será necessário ajustar os canais marítimos de forma a resolver o problema de transportações dos componentes originado pelo raso relevo oceânico da área. Segundo as autoridades, o projecto terá um comprimento de aproximadamente 2.400 metros, seis faixas de rodagem de duplo sentido, e velocidade máxima permitida de 60 quilómetros horários. O túnel vai ligar as zonas B e D dos Novos Aterros Urbanos de Macau, terá início na intersecção entre a Avenida Dr. Sun Yat-Sen e a Avenida 24 de Junho da Zona B, e terminará numa nova via situada na Zona D, no sentido Leste-Oeste.
Juana Ng Cen Manchete SociedadeWynn | Trabalhadores exigem aumentos salariais [dropcap]C[/dropcap]loee Chao, presidente da direcção da Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo, está a recolher assinaturas junto dos croupiers da empresa Wynn Resorts em Macau a fim de pedir um aumento salarial, para que os ordenados sejam iguais ou superiores aos que são pagos pelas restantes operadoras de jogo. “A Associação tem recebido mais de mil queixas dos trabalhadores de jogo de Wynn, referindo que na Melco, Galaxy e MGM a renumeração dos seus empregados tem vindo a ser aumentada. No caso da MGM os salários situam-se nas 22,1 mil patacas por mês. No entanto, os trabalhadores da Wynn Macau recebem apenas 20,7 mil patacas mensais, o valor mais baixo de todas as operadoras”, frisou a dirigente ao HM. Cloee Chao explicou ainda que, em 2016, a situação económica em Macau não era a ideal, o que levou a que os salários não tenham registado um aumento. No ano seguinte, houve aumentos entre 2,5 e nove por cento, mas ainda assim não foi suficiente para aqueles que ganham cerca de 16 mil patacas, um valor que, para a dirigente associativa, não consegue acompanhar a inflação social. A responsável acrescenta que esta é uma boa fase para proceder a aumentos salariais, esperando poder entregar mais de duas mil assinaturas dos croupiers da Wynn aos dirigentes da empresa.
Juana Ng Cen Manchete SociedadeWynn | Trabalhadores exigem aumentos salariais [dropcap]C[/dropcap]loee Chao, presidente da direcção da Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo, está a recolher assinaturas junto dos croupiers da empresa Wynn Resorts em Macau a fim de pedir um aumento salarial, para que os ordenados sejam iguais ou superiores aos que são pagos pelas restantes operadoras de jogo. “A Associação tem recebido mais de mil queixas dos trabalhadores de jogo de Wynn, referindo que na Melco, Galaxy e MGM a renumeração dos seus empregados tem vindo a ser aumentada. No caso da MGM os salários situam-se nas 22,1 mil patacas por mês. No entanto, os trabalhadores da Wynn Macau recebem apenas 20,7 mil patacas mensais, o valor mais baixo de todas as operadoras”, frisou a dirigente ao HM. Cloee Chao explicou ainda que, em 2016, a situação económica em Macau não era a ideal, o que levou a que os salários não tenham registado um aumento. No ano seguinte, houve aumentos entre 2,5 e nove por cento, mas ainda assim não foi suficiente para aqueles que ganham cerca de 16 mil patacas, um valor que, para a dirigente associativa, não consegue acompanhar a inflação social. A responsável acrescenta que esta é uma boa fase para proceder a aumentos salariais, esperando poder entregar mais de duas mil assinaturas dos croupiers da Wynn aos dirigentes da empresa.
João Santos Filipe SociedadeSands | Receitas em Macau com quebra de 30 milhões de dólares A contracção da indústria do jogo teve um impacto pouco significativo para a Las Vegas Sands. No entanto, a nível global a empresa de Sheldon Adelson viu os lucros caírem 6,7 por cento. Já o milionário regressou à “praça pública” pela primeira vez, após ter sido divulgado que estava a lutar contra um cancro [dropcap]O[/dropcap]s lucros da Las Vegas Sands, empresa que detém a concessionária Sands China, registaram uma quebra de 6,7 por cento durante o terceiro trimestre, de 571 milhões de dólares americanos para 533 milhões. Os resultados foram revelados ontem, num dia que ficou marcado pelo regresso do presidente do grupo, Sheldon Adelson, que nos últimos meses esteve em tratamentos contra um cancro no sangue. No que diz respeito às receitas em Macau, o grupo teve uma quebra de 30 milhões de dólares, de 2.152 milhões no terceiro trimestre do ano passado para 2.122 milhões no último trimestre. Esta é uma redução de 1,9 por cento em Macau, que envolve não só as receitas das mesas e nos quartos de hotel, mas também nas operações dos ferries. Em termos da Cotai Waterjet, as receitas líquidas tiveram uma quebra de 38,1 por cento de 41 milhões para 26 milhões, o que também se explica pelo facto de os turistas preferirem viajar através da Ponte Hong Kong- Zhuhai-Macau. No último trimestre as receitas brutas do jogo tiveram uma quebra de 4,1 por cento de 73 mil milhões de patacas, no terceiro trimestre de 2018, para 70 mil milhões. Contudo, Sheldon Adelson não deixou de elogiar Macau, que apontou, com a construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, ter todas as condições para ser a capital de convenções e exposições da Ásia. “Acredito que Macau é o melhor mercado do mundo e por isso continuamos a investir o nosso capital no território. Estamos ansiosos para continuar a investir e contribuir para a diversificação da economia e para a evolução e criação de um centro de turismo e lazer”, afirmou o milionário, de 86 anos. “Com a abertura da Ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai, e com o desenvolvimento das iniciativas à volta da Grande Baía, acreditamos que Macau tem o potencial para se tornar na capital de Exposições e Convenções da Ásia. E queremos contribuir totalmente para esse objectivo, através dos nosso investimentos existentes e futuros”, acrescentou. De regresso Contudo, a conferência de apresentação dos resultados da operadora que controla casinos como o Venetian, Parisian, ou Sands Macao, ficou marcada pelo regresso à actividade de Sheldon Adelson. “Gostava de começar por dizer que me sinto bem e que estou muito feliz por estar aqui […] Também gostava de dizer que fiquei extremamente emocionado com todos os telefonemas e emails que recebi nos últimos meses. Estou muito agradecido por todos os desejos de melhoras que recebi e quero agradecer a todos. Significou muito para mim”, disse Adelson, que nos últimos meses esteve a lutar contra um cancro no sangue. Ainda sobre o seu estado de saúde, o milionário recusou a ideia de estar já a 100 por cento, mas considerou que se encontra a 95 por cento. Chan Chak Mo paga 394 mil por mês A empresa Future Bright, detida pelo deputado Chan Chak Mo, revelou ontem em comunicado à bolsa que vai pagar 394.255 dólares de Hong Kong por mês à Sands China, pelo arrendamento de um restaurante no casino Venetian, no Cotai. De acordo com a informação revelada, o contrato tem a duração de três anos e o restaurante vai servir comida chinesa. Além da renda mensal, se as receitas geradas pelos negócios ultrapassarem o montante anual da renda, ou seja cerca de 4,7 milhões de dólares de Hong Kong, a empresa tem ainda de pagar 12 por cento desse excedente à operadora. A empresa do deputado teve ainda de pagar uma caução de 2,37 milhões de dólares de Hong Kong.
João Santos Filipe SociedadeSands | Receitas em Macau com quebra de 30 milhões de dólares A contracção da indústria do jogo teve um impacto pouco significativo para a Las Vegas Sands. No entanto, a nível global a empresa de Sheldon Adelson viu os lucros caírem 6,7 por cento. Já o milionário regressou à “praça pública” pela primeira vez, após ter sido divulgado que estava a lutar contra um cancro [dropcap]O[/dropcap]s lucros da Las Vegas Sands, empresa que detém a concessionária Sands China, registaram uma quebra de 6,7 por cento durante o terceiro trimestre, de 571 milhões de dólares americanos para 533 milhões. Os resultados foram revelados ontem, num dia que ficou marcado pelo regresso do presidente do grupo, Sheldon Adelson, que nos últimos meses esteve em tratamentos contra um cancro no sangue. No que diz respeito às receitas em Macau, o grupo teve uma quebra de 30 milhões de dólares, de 2.152 milhões no terceiro trimestre do ano passado para 2.122 milhões no último trimestre. Esta é uma redução de 1,9 por cento em Macau, que envolve não só as receitas das mesas e nos quartos de hotel, mas também nas operações dos ferries. Em termos da Cotai Waterjet, as receitas líquidas tiveram uma quebra de 38,1 por cento de 41 milhões para 26 milhões, o que também se explica pelo facto de os turistas preferirem viajar através da Ponte Hong Kong- Zhuhai-Macau. No último trimestre as receitas brutas do jogo tiveram uma quebra de 4,1 por cento de 73 mil milhões de patacas, no terceiro trimestre de 2018, para 70 mil milhões. Contudo, Sheldon Adelson não deixou de elogiar Macau, que apontou, com a construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, ter todas as condições para ser a capital de convenções e exposições da Ásia. “Acredito que Macau é o melhor mercado do mundo e por isso continuamos a investir o nosso capital no território. Estamos ansiosos para continuar a investir e contribuir para a diversificação da economia e para a evolução e criação de um centro de turismo e lazer”, afirmou o milionário, de 86 anos. “Com a abertura da Ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai, e com o desenvolvimento das iniciativas à volta da Grande Baía, acreditamos que Macau tem o potencial para se tornar na capital de Exposições e Convenções da Ásia. E queremos contribuir totalmente para esse objectivo, através dos nosso investimentos existentes e futuros”, acrescentou. De regresso Contudo, a conferência de apresentação dos resultados da operadora que controla casinos como o Venetian, Parisian, ou Sands Macao, ficou marcada pelo regresso à actividade de Sheldon Adelson. “Gostava de começar por dizer que me sinto bem e que estou muito feliz por estar aqui […] Também gostava de dizer que fiquei extremamente emocionado com todos os telefonemas e emails que recebi nos últimos meses. Estou muito agradecido por todos os desejos de melhoras que recebi e quero agradecer a todos. Significou muito para mim”, disse Adelson, que nos últimos meses esteve a lutar contra um cancro no sangue. Ainda sobre o seu estado de saúde, o milionário recusou a ideia de estar já a 100 por cento, mas considerou que se encontra a 95 por cento. Chan Chak Mo paga 394 mil por mês A empresa Future Bright, detida pelo deputado Chan Chak Mo, revelou ontem em comunicado à bolsa que vai pagar 394.255 dólares de Hong Kong por mês à Sands China, pelo arrendamento de um restaurante no casino Venetian, no Cotai. De acordo com a informação revelada, o contrato tem a duração de três anos e o restaurante vai servir comida chinesa. Além da renda mensal, se as receitas geradas pelos negócios ultrapassarem o montante anual da renda, ou seja cerca de 4,7 milhões de dólares de Hong Kong, a empresa tem ainda de pagar 12 por cento desse excedente à operadora. A empresa do deputado teve ainda de pagar uma caução de 2,37 milhões de dólares de Hong Kong.
Hoje Macau SociedadeTaivexMalo | Licença suspensa por 90 dias [dropcap]O[/dropcap] Hospital TaivexMalo tem a licença suspensa mais uma vez, apesar de ter as portas fechadas há dois anos. A notícia foi avançada ontem pela Rádio Macau, através de um extracto publicado no Boletim Oficial. O documento está assinado pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, e determina um período de suspensão de 90 dias até 8 de Dezembro. Foi em 2017 que a licença foi suspensa a primeira vez devido à prática não autorizada de procriação medicamente assistida, tráfico e contrabando de medicamentos de oncologia, e falta de condições de higiene e segurança. No entanto, no ano passado, a clínica recuperou a licença por um período de um ano, prazo que agora terminou. A Clínica Malo, fundada pelo dentista Paulo Maló, funcionou no hospital TaivexMalo até à suspensão da licença, detida pela empresa PHC-Pacific Health Care.
Hoje Macau SociedadeTaivexMalo | Licença suspensa por 90 dias [dropcap]O[/dropcap] Hospital TaivexMalo tem a licença suspensa mais uma vez, apesar de ter as portas fechadas há dois anos. A notícia foi avançada ontem pela Rádio Macau, através de um extracto publicado no Boletim Oficial. O documento está assinado pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, e determina um período de suspensão de 90 dias até 8 de Dezembro. Foi em 2017 que a licença foi suspensa a primeira vez devido à prática não autorizada de procriação medicamente assistida, tráfico e contrabando de medicamentos de oncologia, e falta de condições de higiene e segurança. No entanto, no ano passado, a clínica recuperou a licença por um período de um ano, prazo que agora terminou. A Clínica Malo, fundada pelo dentista Paulo Maló, funcionou no hospital TaivexMalo até à suspensão da licença, detida pela empresa PHC-Pacific Health Care.
Hoje Macau Manchete SociedadePonte HKZM | Mais de 14 milhões de passageiros num ano A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM), a maior travessia marítima do mundo, recebeu mais de 14 milhões de passageiros e 1,5 milhões de veículos, desde a sua abertura há um ano, noticiou ontem a imprensa oficial. Enquanto o turismo sai beneficiado, o sector do transporte de mercadorias sente-se esquecido [dropcap]S[/dropcap]egundo a agência Xinhua, que cita uma fonte do posto fronteiriço da ponte, o número de passageiros e veículos tem vindo a crescer desde que a travessia foi aberta à circulação, em 24 de Outubro de 2018. A mesma fonte detalhou que o tráfego médio diário atingiu os 80.000 passageiros, durante o Ano Novo Lunar, com um recorde de 113.000 passageiros, no dia 7 de Fevereiro. Quase 40,2 milhões de visitantes entraram em Macau nos últimos 12 meses, mais 5,6 milhões do que no período anterior, segundo cálculos da Lusa, com base em dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos da região. Cerca de 5,35 milhões de turistas utilizaram a fronteira da ponte. Em sentido inverso, o número de visitantes a chegar a Macau de ‘ferry’ caiu 35,7 por cento, nos últimos 12 meses. Foram registados até ao final de Setembro mais de 33 mil autocarros a entrar ou a sair de Macau através da ponte, assim como perto de 214 mil veículos ligeiros. De acordo com estimativas das três regiões, o volume diário de tráfego na ponte deverá atingir os 29.100 veículos em 2030 e 42 mil em 2037, enquanto o volume diário de passageiros poderá rondar os 126 mil e os 175 mil, respectivamente. Mercadorias ao lado A travessia “tem sido uma grande ajuda, especialmente para os turistas e para os residentes de Macau que querem utilizar o aeroporto de Hong Kong”, disse à agência Lusa Kou Kun Pang, membro do Conselho Consultivo do Trânsito. “Vir para Macau diretamente através da ponte é mais fácil de organizar”, explica Kou. O membro do Conselho Consultivo do Trânsito acredita que o tráfego irá aumentar no futuro, nomeadamente após a atribuição pelo Governo de Macau de mais 914 licenças de circulação de veículos ligeiros. Ainda assim, o presidente da filial em Macau do Chartered Institute of Logistics and Transport defende que a prioridade tem de ir para o transporte de mercadorias. Não há dados oficiais sobre a carga que atravessa a ponte, mas o presidente da Associação de Logística e Transportes Internacionais de Macau, Victor Lei Kuok Fai, diz que o sector tem passado ao lado da nova travessia. “As autoridades da China continental não autorizaram as empresas de Macau a trabalhar nesta ponte”, explica o empresário. “Não sabemos porquê. Perguntei tantas vezes no Conselho para o Desenvolvimento Económico, mas até agora não recebi qualquer resposta”, lamenta Victor Lei. Kou Kun Pang acredita que o problema está nos procedimentos alfandegários necessários para transportar mercadoria de Hong Kong para Macau, assim como na falta de motoristas qualificados para conduzir veículos pesados. Durante a construção da ponte, houve várias companhias aéreas interessadas em utilizar o aeroporto de Macau para trazer e levar mercadoria de Hong Kong e da China continental, revela Victor Lei. Mas no final só a Qatar Airways avançou em Outubro passado com dois voos semanais. O empresário teme que, com a incerteza que paira sobre a economia global e os protestos que há meses afectam Hong Kong, a oportunidade já tenha passado. Aberta a veículos de Macau com quota A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) aponta que os veículos de Macau vão poder passar no posto fronteiriço da Baía de Shenzen, inserido na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, após a atribuição dos vistos de circulação. O comunicado aponta que, a fim de “facilitar a circulação de pessoas e bens, os governos das três regiões-Guangdong, Hong Kong e Macau definiram, ainda em período experimental, de circulação alfandegária facilitada através da Ponte”. A medida destina-se a “veículos com quotas de circulação entre as três regiões, sendo-lhes atribuídos vistos que permitirão a passagem pelos postos fronteiriços da Baía de Shenzhen e de Hengqin (Flor de Lótus)”. Se os veículos de Macau podem passar pela Baía de Shenzen, os de Hong Kong poderão passar pelo Posto Fronteiriço de Hengqin (Flor de Lótus). De acordo com a DSAT, “o número de vistos pode ser, conforme afirmado pelo Governo de Hong Kong, aumentado”. Este projecto de atribuição de quotas tem duas fases. “Na primeira fase a medida apresentará cariz experimental”, enquanto que a segunda fase “será lançada a título oficial, prevendo que a sua implementação seja no próximo ano”.
Hoje Macau Manchete SociedadePonte HKZM | Mais de 14 milhões de passageiros num ano A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM), a maior travessia marítima do mundo, recebeu mais de 14 milhões de passageiros e 1,5 milhões de veículos, desde a sua abertura há um ano, noticiou ontem a imprensa oficial. Enquanto o turismo sai beneficiado, o sector do transporte de mercadorias sente-se esquecido [dropcap]S[/dropcap]egundo a agência Xinhua, que cita uma fonte do posto fronteiriço da ponte, o número de passageiros e veículos tem vindo a crescer desde que a travessia foi aberta à circulação, em 24 de Outubro de 2018. A mesma fonte detalhou que o tráfego médio diário atingiu os 80.000 passageiros, durante o Ano Novo Lunar, com um recorde de 113.000 passageiros, no dia 7 de Fevereiro. Quase 40,2 milhões de visitantes entraram em Macau nos últimos 12 meses, mais 5,6 milhões do que no período anterior, segundo cálculos da Lusa, com base em dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos da região. Cerca de 5,35 milhões de turistas utilizaram a fronteira da ponte. Em sentido inverso, o número de visitantes a chegar a Macau de ‘ferry’ caiu 35,7 por cento, nos últimos 12 meses. Foram registados até ao final de Setembro mais de 33 mil autocarros a entrar ou a sair de Macau através da ponte, assim como perto de 214 mil veículos ligeiros. De acordo com estimativas das três regiões, o volume diário de tráfego na ponte deverá atingir os 29.100 veículos em 2030 e 42 mil em 2037, enquanto o volume diário de passageiros poderá rondar os 126 mil e os 175 mil, respectivamente. Mercadorias ao lado A travessia “tem sido uma grande ajuda, especialmente para os turistas e para os residentes de Macau que querem utilizar o aeroporto de Hong Kong”, disse à agência Lusa Kou Kun Pang, membro do Conselho Consultivo do Trânsito. “Vir para Macau diretamente através da ponte é mais fácil de organizar”, explica Kou. O membro do Conselho Consultivo do Trânsito acredita que o tráfego irá aumentar no futuro, nomeadamente após a atribuição pelo Governo de Macau de mais 914 licenças de circulação de veículos ligeiros. Ainda assim, o presidente da filial em Macau do Chartered Institute of Logistics and Transport defende que a prioridade tem de ir para o transporte de mercadorias. Não há dados oficiais sobre a carga que atravessa a ponte, mas o presidente da Associação de Logística e Transportes Internacionais de Macau, Victor Lei Kuok Fai, diz que o sector tem passado ao lado da nova travessia. “As autoridades da China continental não autorizaram as empresas de Macau a trabalhar nesta ponte”, explica o empresário. “Não sabemos porquê. Perguntei tantas vezes no Conselho para o Desenvolvimento Económico, mas até agora não recebi qualquer resposta”, lamenta Victor Lei. Kou Kun Pang acredita que o problema está nos procedimentos alfandegários necessários para transportar mercadoria de Hong Kong para Macau, assim como na falta de motoristas qualificados para conduzir veículos pesados. Durante a construção da ponte, houve várias companhias aéreas interessadas em utilizar o aeroporto de Macau para trazer e levar mercadoria de Hong Kong e da China continental, revela Victor Lei. Mas no final só a Qatar Airways avançou em Outubro passado com dois voos semanais. O empresário teme que, com a incerteza que paira sobre a economia global e os protestos que há meses afectam Hong Kong, a oportunidade já tenha passado. Aberta a veículos de Macau com quota A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) aponta que os veículos de Macau vão poder passar no posto fronteiriço da Baía de Shenzen, inserido na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, após a atribuição dos vistos de circulação. O comunicado aponta que, a fim de “facilitar a circulação de pessoas e bens, os governos das três regiões-Guangdong, Hong Kong e Macau definiram, ainda em período experimental, de circulação alfandegária facilitada através da Ponte”. A medida destina-se a “veículos com quotas de circulação entre as três regiões, sendo-lhes atribuídos vistos que permitirão a passagem pelos postos fronteiriços da Baía de Shenzhen e de Hengqin (Flor de Lótus)”. Se os veículos de Macau podem passar pela Baía de Shenzen, os de Hong Kong poderão passar pelo Posto Fronteiriço de Hengqin (Flor de Lótus). De acordo com a DSAT, “o número de vistos pode ser, conforme afirmado pelo Governo de Hong Kong, aumentado”. Este projecto de atribuição de quotas tem duas fases. “Na primeira fase a medida apresentará cariz experimental”, enquanto que a segunda fase “será lançada a título oficial, prevendo que a sua implementação seja no próximo ano”.
Hoje Macau SociedadeGalgos | ANIMA em campanha contra corridas em Portugal [dropcap]E[/dropcap]stá a decorrer uma campanha nas redes sociais contra a realização de corridas de galgos em Portugal, e que conta com o apoio da Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) e das entidades Pet levrieri Onlus GREY2K USA Worldwide, entre outras. De acordo com uma nota oficial da campanha, o sucesso das acções em prol do encerramento do Canidromo, em Macau, constituíram o mote para esta campanha, que tem como objectivo “construir uma vasta rede internacional contra a realização de corridas em conjunto com organizações e grupos de caridade que trabalham em conjunto para aumentar a consciência para o problema e chamar a atenção para a necessidade de ter leis protectoras e penalizações para aqueles que exploram, maltratam, abandonam ou matam galgos que correm nestas corridas em Portugal”.
Hoje Macau SociedadeGalgos | ANIMA em campanha contra corridas em Portugal [dropcap]E[/dropcap]stá a decorrer uma campanha nas redes sociais contra a realização de corridas de galgos em Portugal, e que conta com o apoio da Sociedade Protectora dos Animais de Macau (ANIMA) e das entidades Pet levrieri Onlus GREY2K USA Worldwide, entre outras. De acordo com uma nota oficial da campanha, o sucesso das acções em prol do encerramento do Canidromo, em Macau, constituíram o mote para esta campanha, que tem como objectivo “construir uma vasta rede internacional contra a realização de corridas em conjunto com organizações e grupos de caridade que trabalham em conjunto para aumentar a consciência para o problema e chamar a atenção para a necessidade de ter leis protectoras e penalizações para aqueles que exploram, maltratam, abandonam ou matam galgos que correm nestas corridas em Portugal”.
João Luz SociedadeOito pessoas detidas por consumirem drogas [dropcap]T[/dropcap]rês casos distintos terminaram com a detenção de oito pessoas por suspeitas dos crimes de consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, detenção indevida de utensílio ou equipamento, acolhimento de pessoa com visto expirado. O primeiro caso reporta-se a um jovem de 16 anos, oriundo de Hong Kong, que traficava drogas para Macau a mando de uma organização criminosa a quem devia dinheiro. O adolescente foi apanhado num quarto de hotel com parafernália para consumo e dentro da sua roupa interior escondia três embalagens de cocaína. A droga, com um peso de 8,3 gramas, tinha um valor estimado de 27.400 patacas. De acordo com a informação facultada pela Polícia Judiciária (PJ) ao HM, o jovem já havia entrado em Macau três vezes este ano, mas desta vez foi apanhado e enviado para o Ministério Público por consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas e detenção indevida de utensílio ou equipamento. O segundo caso relativo a drogas divulgado ontem pela PJ diz respeito a detenção de quatro pessoas oriundas da China (dois homens e duas mulheres) por uso de estupefacientes, e uma mulher de Taiwan suspeita de acolhimento de pessoas com vistos expirados. De acordo com a PJ, a Polícia de Segurança Pública apanhou os indivíduos num quarto de hotel na posse de dois pacotes de “happy powder”, com 4 gramas cada, e uma pequena quantidade de cocaína, tudo com um valor de rua de 3000 patacas. Os suspeitos de consumo terão comprado as substâncias através de uma aplicação móvel. O traficante não foi identificado, mas a PJ garante estar a investigar. E ainda O terceiro envolveu dois jovens de Hong Kong, com 18 anos de idade, detidos por consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas. Um dos suspeitos, de apelido Yip, terá sido enviado para Macau com o intuito de vender cocaína em espaços de divertimento nocturno a mando de um cartel de droga a que devia dinheiro. Yip pediu ajuda a Chan para o ajudar no negócio, a troca de 1000 HKD, enquanto ele próprio recebia o dobro. Foram apanhados na terça-feira na posse de 11,48 gramas de cocaína. Segundo a PJ, os suspeitos terão chegado a Macau pela primeira vez a 19 de Outubro, e venderam 30 pacotes de cocaína, a um preço de 600 HKD cada. Durante toda a operação, foram apreendidos 34 pacotes, com um valor de rua de 41 mil patacas.
João Luz SociedadePJ | Desmantelada organização de imigração ilegal Uma operação conjunta das autoridades policiais de Zhuhai e Macau desmantelou uma rede que traficava pessoas através de uma obra na Estrada do Canal dos Patos. O esquema passava por disfarçar os imigrantes ilegais como trabalhadores da construção, de forma a passarem a fronteira ilegalmente e jogarem nos casinos do território [dropcap]U[/dropcap]ma obra de construção na Estrada do Canal dos Patos, que tem uma ligação entre Zhuhai e Macau, tem sido há mais de um mês usada como zona de passagem para uma organização criminosa que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal. Na passada terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) de Macau, em colaboração com a sua congénere de Zhuhai, desmantelou a rede criminosa numa acção conjunta. A táctica passava por vestir os imigrantes ilegais como trabalhadores da construção civil. Para tal, eram fornecidos coletes reflectores, botas de trabalho e capacetes para não levantar suspeitas durante a travessia do local da obra e entrada em Macau. De acordo com informação prestada ao HM, as autoridades locais interceptaram cinco indivíduos, quatro deles suspeitos de imigração ilegal, com idades compreendidas entre os 28 e os 33 anos. O quinto detido, um homem de nacionalidade chinesa com 30 anos de apelido Wu, é suspeito de auxílio à imigração ilegal. Trabalhador jogador Depois de serem interrogados pelas autoridades, os suspeitos admitiram pretenderem entrar no território para jogar nos casinos. Para tal, e de forma a evitar o controlo fronteiriço, pagaram por passagem preços que rondavam entre 16 mil e 28 mil RMB. Do outro lado da fronteira, as autoridades de Zhuhai detiveram os dois cabecilhas da organização criminosa, e outros dois membros. Foi também apreendido um veículo para o transporte de imigrantes ilegais. Um dos crimes em questão é associação criminosa, que tem uma moldura penal entre os 3 e os 10 anos de prisão. Quanto ao crime de auxílio à imigração ilegal, a pena de prisão vai de 5 a 8 anos.
João Luz SociedadePJ | Desmantelada organização de imigração ilegal Uma operação conjunta das autoridades policiais de Zhuhai e Macau desmantelou uma rede que traficava pessoas através de uma obra na Estrada do Canal dos Patos. O esquema passava por disfarçar os imigrantes ilegais como trabalhadores da construção, de forma a passarem a fronteira ilegalmente e jogarem nos casinos do território [dropcap]U[/dropcap]ma obra de construção na Estrada do Canal dos Patos, que tem uma ligação entre Zhuhai e Macau, tem sido há mais de um mês usada como zona de passagem para uma organização criminosa que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal. Na passada terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) de Macau, em colaboração com a sua congénere de Zhuhai, desmantelou a rede criminosa numa acção conjunta. A táctica passava por vestir os imigrantes ilegais como trabalhadores da construção civil. Para tal, eram fornecidos coletes reflectores, botas de trabalho e capacetes para não levantar suspeitas durante a travessia do local da obra e entrada em Macau. De acordo com informação prestada ao HM, as autoridades locais interceptaram cinco indivíduos, quatro deles suspeitos de imigração ilegal, com idades compreendidas entre os 28 e os 33 anos. O quinto detido, um homem de nacionalidade chinesa com 30 anos de apelido Wu, é suspeito de auxílio à imigração ilegal. Trabalhador jogador Depois de serem interrogados pelas autoridades, os suspeitos admitiram pretenderem entrar no território para jogar nos casinos. Para tal, e de forma a evitar o controlo fronteiriço, pagaram por passagem preços que rondavam entre 16 mil e 28 mil RMB. Do outro lado da fronteira, as autoridades de Zhuhai detiveram os dois cabecilhas da organização criminosa, e outros dois membros. Foi também apreendido um veículo para o transporte de imigrantes ilegais. Um dos crimes em questão é associação criminosa, que tem uma moldura penal entre os 3 e os 10 anos de prisão. Quanto ao crime de auxílio à imigração ilegal, a pena de prisão vai de 5 a 8 anos.