admin SociedadeCrime | Casos de associação criminosa duplicam em 2019 No ano passado, a PJ registou o dobro dos casos de associação criminosa e, só nos crimes relacionados com o jogo, foram instaurados 2.157 processos, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018 [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) registou, em 2019, 40 casos de associação criminosa, um aumento para o dobro em relação ao ano anterior, disse ontem o director da corporação. “Entre estes casos estão envolvidos usura, auxílio à migração clandestina, exploração de prostituição, tráfico de estupefacientes e burla”, entre outros, indicou Sit Chong Meng. A PJ conseguiu desmantelar vários grupos criminosos, transfronteiriços e locais, “de grande envergadura”, através de um maior recurso à “investigação orientada pelas informações”, acrescentou. Nos crimes relacionados com o jogo, a PJ instaurou 2.157 processos criminais, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018. Destes, 602 casos eram de agiotagem e 344 de sequestro relacionado com agiotagem, num aumento de 8,7 por cento e 11,7 por cento, respectivamente. Os roubos e burlas derivados da “troca de dinheiro” continuam a aumentar anualmente, disse o director da PJ, acrescentando que desde o ano passado, a PJ passou a comunicar à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) os indivíduos envolvidos na “troca de dinheiro” aos quais a DICJ proíbe a entrada nos casinos. “Procuramos adoptar medidas rápidas para resolver este tipo de crimes”, tendo aumentado as acções de controlo, garantiu. Com uma diminuição de nove casos relativamente a 2018, foram instaurados no ano passado 119 processos de burla telefónica. Em contrapartida, as “burlas cibernéticas”, especialmente as burlas de namoro ‘online’ e “armadilhas de serviços sexuais”, registaram em 2019 um aumento de 62 e 91 casos, ou 87,9 e 250 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior. Neste tipo de burlas, a “operação PJ Oystercatcher”, no final de 2019, desmantelou uma “enorme rede internacional de burlas de namoro ‘online'”. No ano passado, os processos de roubo registaram um aumento de 13,6 por cento em relação a 2018, com casos ocorridos sobretudo em estabelecimentos hoteleiros e em “pontos mais difíceis relativamente à segurança”. O director da PJ sublinhou ainda que os crimes graves mantêm uma taxa de ocorrência “próxima do zero” e em 2019 “foram resolvidos todos os casos” de homicídio (dois) e de “ofensas graves à integridade física” (cinco). Em relação aos crimes relacionados com droga, Sit Chong Meng destacou que foram instaurados 89 processos em 2019, uma descida de 3,3 por cento em comparação com o ano anterior, tendo sido resolvidos 62 casos que envolveram 86 residentes de Hong Kong, num aumento de 51,2 e 56,4 por cento, respectivamente. Entre os detidos, 21 são menores, o que mostra uma subida significativa comparativamente a três detidos em 2018, e uma maior incidência nos jovens, disse. Violência doméstica aumenta Sobre os casos de violência doméstica, o responsável adiantou que a população de Macau “dá mais atenção” a este tipo de crimes e “procura cooperar com a polícia”. A PJ instaurou 107 inquéritos, mas apenas 17 casos foram apresentados como crimes de violência doméstica, num aumento de 14 casos relativamente a 2018. No ano passado, a PJ instaurou 6.352 inquéritos, um aumento de 5,9 por cento em comparação com 2018. Também o número de processos concluídos (15.338) aumentou 4,2 por cento em relação ao mesmo período. O número de indivíduos (detidos, não detidos e menores não responsáveis criminalmente) presentes ao Ministério Público foi de 4.191, um aumento de 6,4 por cento em relação a 2018.
Hoje Macau SociedadeMetro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus [dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada. Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar. Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.
admin SociedadeMetro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus [dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada. Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar. Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.
Hoje Macau SociedadeGrand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço [dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona. Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.
admin SociedadeGrand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço [dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona. Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.
Hoje Macau SociedadeFraude | Wynn preocupada com utilização de marca [dropcap]A[/dropcap] concessionária de jogo Wynn Macau mostrou-se preocupada com o facto de a sua marca ter sido utilizada num esquema fraudulento no Interior da China que resultou em mais de 200 vítimas e perda de 55 milhões de renminbi, no espaço de 15 dias. A posição da empresa foi tomada num comunicado enviado ao portal GGR Asia, depois de o caso ter sido revelado pela empresa estatal China News. “Estamos altamente preocupados com o incidente recentemente noticiado e no seguimento entrámos em contacto com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos”, reagiu a operadora de casinos. A marca Wynn Macau foi utilizada para promover uma aplicação móvel que prometia investimentos no Interior da China com um elevado retorno num curto prazo. A concessionária negou envolver-se em qualquer tipo de investimentos online: “A Wynn Macau não tem qualquer tipo de investimento online ou portais de jogo. Encorajamos a população a ser extremamente cautelosa sempre que se deparar com portais online que digam estar associados à Wynn”, foi acrescentado. O esquema em causa foi montando em Setembro, altura em que surgiram as primeiras denúncias e a investigação das autoridades do Interior. Após o trabalho no campo, concluiu-se que o esquema estava sediado na cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, uma das mais pobres do Continente. No entanto, a polícia fez buscas em outros locais como Shenzhen, Cantão e Hunan.
admin SociedadeFraude | Wynn preocupada com utilização de marca [dropcap]A[/dropcap] concessionária de jogo Wynn Macau mostrou-se preocupada com o facto de a sua marca ter sido utilizada num esquema fraudulento no Interior da China que resultou em mais de 200 vítimas e perda de 55 milhões de renminbi, no espaço de 15 dias. A posição da empresa foi tomada num comunicado enviado ao portal GGR Asia, depois de o caso ter sido revelado pela empresa estatal China News. “Estamos altamente preocupados com o incidente recentemente noticiado e no seguimento entrámos em contacto com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos”, reagiu a operadora de casinos. A marca Wynn Macau foi utilizada para promover uma aplicação móvel que prometia investimentos no Interior da China com um elevado retorno num curto prazo. A concessionária negou envolver-se em qualquer tipo de investimentos online: “A Wynn Macau não tem qualquer tipo de investimento online ou portais de jogo. Encorajamos a população a ser extremamente cautelosa sempre que se deparar com portais online que digam estar associados à Wynn”, foi acrescentado. O esquema em causa foi montando em Setembro, altura em que surgiram as primeiras denúncias e a investigação das autoridades do Interior. Após o trabalho no campo, concluiu-se que o esquema estava sediado na cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, uma das mais pobres do Continente. No entanto, a polícia fez buscas em outros locais como Shenzhen, Cantão e Hunan.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHotel Lisboa | Alan Ho recorre de condenação a oito anos de prisão Depois do Tribunal de Segunda Instância ter agravado a condenação do sobrinho de Stanley Ho de um ano e um mês para oito anos de pena de prisão, a defesa vem agora recorrer para o Tribunal de Última Instância a pedir a absolvição de todos os crimes [dropcap]A[/dropcap]lan Ho, ex-director do Hotel Lisboa e sobrinho de Stanley Ho, apresentou recurso da condenação a 8 anos de prisão pela prática de um crime de fundação e chefia de associação criminosa e de 58 crimes de exploração de prostituição. A informação foi revelada ontem pela Rádio Macau, que cita a defesa do condenado. Segundo a explicação avançada, a defesa de Alan Ho não se conforma com a decisão do Tribunal de Segunda Instância (TSI), tomada em Dezembro do ano passado, e pretende a absolvição do arguido da prática de todos os crimes pelos quais foi condenado. O recurso de Alan Ho surge depois do TSI ter agravado a pena com que tinha sido condenado. Na primeira decisão sobre o caso, tomada a 17 de Março de 2016 pelo Tribunal Judicial de Base (TJB), o ex-director do Hotel Lisboa tinha sido absolvido do crime de fundação e chefia de associação criminosa. No entanto, Alan Ho foi considerado culpado pela prática de um crime de exploração de prostituição, na pena de um ano e um mês. Na altura da primeira decisão, o sobrinho de Stanley Ho já havia estado em prisão preventiva por um período superior à pena que lhe tinha sido aplicada, o que lhe permitiu sair em liberdade. A primeira pena não convenceu o Ministério Público, que recorreu e exigiu a condenação pela prática do crime de fundação e chefia de associação criminosa, que acarreta pena mais pesada. Além disso, o TSI entendeu, ao contrário do TJB, que os diferentes casos de prostituição corresponderam a crimes diferentes, em vez de um único crime continuado ao longo do tempo. Esta aspecto explica o aumento de um para 58 crimes de exploração de prostituição a que Alan Ho foi condenado. Penas agravadas Alan Ho não foi o único arguido do caso da passadeira do Hotel Lisboa a ver a condenação a ser agravada pelo TSI. Kelly Wang, a mulher responsável pela escolha das prostitutas para a zona de circulação do Hotel Lisboa, foi condenada pelo TSI a 6 anos de prisão pela prática dos crimes de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição. Na primeira decisão Wang tinha sido condenada a 2 anos e 5 meses pela prática de um crime de exploração de prostituição. Quanto aos restantes envolvidos, Lun, Mak e Qiao foram agora condenados pela prática do crime de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição, que resultarem em penas de 5 anos para cada um dos envolvidos. Finalmente, o sexto arguido com o apelido Pun foi considerado culpado de um crime de associação criminosa e 3 de exploração de prostituição com uma pena de 4 anos e 8 meses. O caso da prostituição nos corredores do Hotel Lisboa rebentou em Janeiro de 2015, poucos dias depois do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, ter assumido o cargo. A operação resultou na detenção de Alan Ho e de mais 101 pessoas, embora apenas sete tenham sido levadas ao julgamento.
admin Manchete SociedadeHotel Lisboa | Alan Ho recorre de condenação a oito anos de prisão Depois do Tribunal de Segunda Instância ter agravado a condenação do sobrinho de Stanley Ho de um ano e um mês para oito anos de pena de prisão, a defesa vem agora recorrer para o Tribunal de Última Instância a pedir a absolvição de todos os crimes [dropcap]A[/dropcap]lan Ho, ex-director do Hotel Lisboa e sobrinho de Stanley Ho, apresentou recurso da condenação a 8 anos de prisão pela prática de um crime de fundação e chefia de associação criminosa e de 58 crimes de exploração de prostituição. A informação foi revelada ontem pela Rádio Macau, que cita a defesa do condenado. Segundo a explicação avançada, a defesa de Alan Ho não se conforma com a decisão do Tribunal de Segunda Instância (TSI), tomada em Dezembro do ano passado, e pretende a absolvição do arguido da prática de todos os crimes pelos quais foi condenado. O recurso de Alan Ho surge depois do TSI ter agravado a pena com que tinha sido condenado. Na primeira decisão sobre o caso, tomada a 17 de Março de 2016 pelo Tribunal Judicial de Base (TJB), o ex-director do Hotel Lisboa tinha sido absolvido do crime de fundação e chefia de associação criminosa. No entanto, Alan Ho foi considerado culpado pela prática de um crime de exploração de prostituição, na pena de um ano e um mês. Na altura da primeira decisão, o sobrinho de Stanley Ho já havia estado em prisão preventiva por um período superior à pena que lhe tinha sido aplicada, o que lhe permitiu sair em liberdade. A primeira pena não convenceu o Ministério Público, que recorreu e exigiu a condenação pela prática do crime de fundação e chefia de associação criminosa, que acarreta pena mais pesada. Além disso, o TSI entendeu, ao contrário do TJB, que os diferentes casos de prostituição corresponderam a crimes diferentes, em vez de um único crime continuado ao longo do tempo. Esta aspecto explica o aumento de um para 58 crimes de exploração de prostituição a que Alan Ho foi condenado. Penas agravadas Alan Ho não foi o único arguido do caso da passadeira do Hotel Lisboa a ver a condenação a ser agravada pelo TSI. Kelly Wang, a mulher responsável pela escolha das prostitutas para a zona de circulação do Hotel Lisboa, foi condenada pelo TSI a 6 anos de prisão pela prática dos crimes de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição. Na primeira decisão Wang tinha sido condenada a 2 anos e 5 meses pela prática de um crime de exploração de prostituição. Quanto aos restantes envolvidos, Lun, Mak e Qiao foram agora condenados pela prática do crime de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição, que resultarem em penas de 5 anos para cada um dos envolvidos. Finalmente, o sexto arguido com o apelido Pun foi considerado culpado de um crime de associação criminosa e 3 de exploração de prostituição com uma pena de 4 anos e 8 meses. O caso da prostituição nos corredores do Hotel Lisboa rebentou em Janeiro de 2015, poucos dias depois do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, ter assumido o cargo. A operação resultou na detenção de Alan Ho e de mais 101 pessoas, embora apenas sete tenham sido levadas ao julgamento.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCrime | Autoridades detectaram prostituição no Iao Hon e Taipa Onze mulheres, com idades entre os 20 e 30 anos, cobravam até 200 patacas pelos serviços prestados em três apartamentos no Bairro do Iao Hon. Num outro caso, na Taipa, um homem foi detido por gerir um esquema de prostituição em hotéis [dropcap]N[/dropcap]o espaço de quatro dias as autoridades detectaram dois casos de prostituição, um na zona norte da península, no Bairro de Iao Hon e outro num hotel situado na Taipa. Os casos foram revelados ontem pelo jornal Exmoo. No caso registado na Península de Macau, a Polícia Judiciária procedeu à detenção de 11 mulheres do Interior, com idades entre os 20 e 30 anos, que se suspeita trabalhavam como prostitutas. As jovens ofereciam serviços sexuais a baixo custo em edifícios antigos do Bairro Iao Hon e cobrava entrem 150 e 200 patacas. Nos últimos tempos têm-se intensificado as queixas por parte de associações locais face à oferta de serviços sexuais no Iao Hon, o que chega a acontecer durante o dia, perto de escolas. Ontem, às 17h30, a PJ identificou três mulheres apanhadas na rua a atrair clientes. Na sequência da operação foram inspeccionados três apartamentos e detidas mais oito prostituas. Um cliente que se encontrava dentro de um dos apartamentos foi igualmente levado para interrogatório, mas acabou libertado. O mesmo não aconteceu com um portador de bluecard, proveniente do Interior, que as autoridades suspeitam ser o responsável pelos apartamentos onde as prostitutas forneciam os seus serviços. Além das detenções, foram ainda apreendidos preservativos e lubrificantes. Segundo o Exmoo, as autoridades não excluem a hipótese de haver um grupo organizado a controlar os serviços das 11 jovens. Prazer no hotel Num outro caso ocorrido num hotel da Taipa, a 4 de Janeiro, as autoridades prenderam um homem e três mulheres, que trabalhariam como prostitutas, oferecendo serviços de quarto em quarto. O caso foi denunciado pela segurança do hotel que suspeitou do comportamento do indivíduo que procurava clientes para as três mulheres. Segundo a PSP, o homem confessou depois de detido que tinha chegado a Macau no final de Dezembro e que recebia todos os dias 1000 dólares de Hong Kong para levar as mulheres a quartos de hotel, que depois ofereciam os serviços sexuais a potenciais clientes. O caso foi entregue ao Ministério Público e o homem está indiciado pela prática do crime de lenocínio, que é punido com uma pena de 1 a 5 anos de prisão.
admin Manchete SociedadeCrime | Autoridades detectaram prostituição no Iao Hon e Taipa Onze mulheres, com idades entre os 20 e 30 anos, cobravam até 200 patacas pelos serviços prestados em três apartamentos no Bairro do Iao Hon. Num outro caso, na Taipa, um homem foi detido por gerir um esquema de prostituição em hotéis [dropcap]N[/dropcap]o espaço de quatro dias as autoridades detectaram dois casos de prostituição, um na zona norte da península, no Bairro de Iao Hon e outro num hotel situado na Taipa. Os casos foram revelados ontem pelo jornal Exmoo. No caso registado na Península de Macau, a Polícia Judiciária procedeu à detenção de 11 mulheres do Interior, com idades entre os 20 e 30 anos, que se suspeita trabalhavam como prostitutas. As jovens ofereciam serviços sexuais a baixo custo em edifícios antigos do Bairro Iao Hon e cobrava entrem 150 e 200 patacas. Nos últimos tempos têm-se intensificado as queixas por parte de associações locais face à oferta de serviços sexuais no Iao Hon, o que chega a acontecer durante o dia, perto de escolas. Ontem, às 17h30, a PJ identificou três mulheres apanhadas na rua a atrair clientes. Na sequência da operação foram inspeccionados três apartamentos e detidas mais oito prostituas. Um cliente que se encontrava dentro de um dos apartamentos foi igualmente levado para interrogatório, mas acabou libertado. O mesmo não aconteceu com um portador de bluecard, proveniente do Interior, que as autoridades suspeitam ser o responsável pelos apartamentos onde as prostitutas forneciam os seus serviços. Além das detenções, foram ainda apreendidos preservativos e lubrificantes. Segundo o Exmoo, as autoridades não excluem a hipótese de haver um grupo organizado a controlar os serviços das 11 jovens. Prazer no hotel Num outro caso ocorrido num hotel da Taipa, a 4 de Janeiro, as autoridades prenderam um homem e três mulheres, que trabalhariam como prostitutas, oferecendo serviços de quarto em quarto. O caso foi denunciado pela segurança do hotel que suspeitou do comportamento do indivíduo que procurava clientes para as três mulheres. Segundo a PSP, o homem confessou depois de detido que tinha chegado a Macau no final de Dezembro e que recebia todos os dias 1000 dólares de Hong Kong para levar as mulheres a quartos de hotel, que depois ofereciam os serviços sexuais a potenciais clientes. O caso foi entregue ao Ministério Público e o homem está indiciado pela prática do crime de lenocínio, que é punido com uma pena de 1 a 5 anos de prisão.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEsquema fraudulento de 55 milhões no Interior recorreu à marca Wynn Macau [dropcap]A[/dropcap] Polícia da cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, desmantelou uma rede criminosa que no espaço de 15 dias burlou mais de 200 pessoas num montante superior a 55 milhões de yuan, ou seja 63,5 milhões de patacas. A informação foi avançada ontem pela agência estatal China News e a marca Wynn Macau foi utilizada para cometer o crime. De acordo com a informação da polícia do Interior, um grupo liderado por sete indivíduos criou uma aplicação móvel para investimentos online denominada Wynn Macau, a imitar a concessionária da RAEM. Porém, a empresa identificada como proprietária da aplicação em nada estava associada a Macau. Apesar desse aspecto, mais de 200 pessoas foram enganadas em pouco mais de 15 dias, o que gerou perdas superiores a 63,5 milhões de patacas. As vítimas eram convidadas para este investimento através de grupos de conversação na aplicação WeChat. Às pessoas que abrissem uma conta na aplicação móvel Wynn Macau eram prometidos retornos avultados e rápidos. Segundo o relato de uma das vítimas, após o primeiro investimento os retornos prometidos foram cumpridos. Este facto fez com que a vítima não só aumentasse o seu investimento como ainda levasse outras pessoas a aderirem à aplicação móvel. Operação em vários sítios Na sequência do convite, o grupo de quatro pessoas fez um investimento superior a 250 mil yuan. No entanto, após terem depositado o montante na aplicação começaram a sentir problemas a iniciar a sessão e ficaram impedidos de levantar o montante depositado. Foi por isso que apresentaram queixa junto das autoridades. Ontem, e depois de uma investigação com alguns meses, a polícia procedeu à detenção dos sete líderes do grupo e à apreensão de 250 mil yuan roubados e duas viaturas das marcas Volkswagen e BMW. Após serem detidos, os cabecilhas admitiram ter cometido o crime e explicaram que a estratégia para atrair montantes elevados passava por pagar retornos rapidamente nos primeiros investimentos também de forma a conseguir a confiança das vítimas. A China News avança ainda que a investigação foi altamente complexa uma vez que a diferente proveniência das vítimas levou a buscas em várias locais da China além de Guizhou, como Cantão, Hunan, Shenzhen, entre outros.
João Santos Filipe SociedadeMUST | Estudo mostra que confiança dos consumidores regista nova quebra As incertezas da guerra comercial, a situação de Hong Kong e a desvalorização do renminbi são as causas que justificam a menor disposição dos consumidores locais apurada por um estudo da MUST [dropcap]O[/dropcap]s consumidores de Macau estão cada vez mais desconfiando face à conjuntura actual, revelou o Índice de Confiança dos Consumidores do quarto trimestre do ano passado, compilado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês). O ambiente da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os acontecimentos de Hong Kong e a desvalorização do renminbi foram as causas apontadas na análise divulgada ontem. Quando inquiridos sobre a confiança na economia em Macau, numa escala de 0 a 200, as respostas dos consumidores não foram além de uma média de 83,90 pontos, o que revela uma quebra da confiança em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o valor tinha sido de 85,91 pontos. Face ao período homólogo de 2018, a quebra é ainda mais acentuada de 91,38 pontos para 83,90 pontos. Qualquer valor abaixo de 100 pontos indica falta de confiança, sendo que zero significa mesmo não haver qualquer tipo de confiança. “Ao longo de 2019, a confiança dos consumidores sofreu quebras em todos os trimestres. A pressão negativa para a economia de Macau ficou a dever-se ao impacto dos vários factores relacionados com a fricção comercial entre a China e os Estados Unidos, a desvalorização do renminbi e os eventos nas cidades vizinhas, que resultaram na redução da confiança”, consta no relatório. A confiança é medida através de seis factores diferentes, nomeadamente o desempenho da economia, emprego, preços, nível de vida, habitação, investimentos em acções. Como acontece nos últimos anos, a habitação é sempre o aspecto que menor confiança gera e no último trimestre de 2019 sofreu uma quebra de 5,4 por cento de 63,61 pontos para 60,18 pontos. Inflação assusta Também o nível dos preços praticados continua a assustar as pessoas e desta vez houve uma quebra de 4,88 por cento de 70,40 pontos para 66,96 pontos. Sobre esta alteração o relatório refere que a preocupação da população face à inflação subiu de forma assinalável. A inflação acaba mesmo por ser responsável pelas alterações no nível de confiança face ao nível de vida que caiu para 91,11 pontos de 95,63 pontos. Os indicadores do desempenho económico e a situação do emprego são as áreas que conseguiram classificações positivas, com 101,23 pontos e 101,59 pontos, respectivamente, mesmo assim, houve quebras face a Outubro de 4,31 pontos e 5,66 pontos. Os dados revelam que os residentes têm cada vez mais uma atitude “cautelosa” quando olham para a economia local e para as perspectivas de emprego. O único indicador em que houve alterações foram os investimentos em bolsa, com uma pontuação de 82,35 pontos, um aumento de 9,33 pontos face ao terceiro trimestre. Esta alteração indica que as pessoas se sentem mais disponíveis para investir nos mercados. As conclusões do índice dão ainda a receita para aumentar a confiança dos consumidores ao longo deste ano que passa por “promover a diversificação económica”, “expandir a cooperação regional”, “aumentar as oportunidades empresariais e de emprego” e “aumentar as condições de vida” da população.
admin SociedadeMUST | Estudo mostra que confiança dos consumidores regista nova quebra As incertezas da guerra comercial, a situação de Hong Kong e a desvalorização do renminbi são as causas que justificam a menor disposição dos consumidores locais apurada por um estudo da MUST [dropcap]O[/dropcap]s consumidores de Macau estão cada vez mais desconfiando face à conjuntura actual, revelou o Índice de Confiança dos Consumidores do quarto trimestre do ano passado, compilado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês). O ambiente da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os acontecimentos de Hong Kong e a desvalorização do renminbi foram as causas apontadas na análise divulgada ontem. Quando inquiridos sobre a confiança na economia em Macau, numa escala de 0 a 200, as respostas dos consumidores não foram além de uma média de 83,90 pontos, o que revela uma quebra da confiança em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o valor tinha sido de 85,91 pontos. Face ao período homólogo de 2018, a quebra é ainda mais acentuada de 91,38 pontos para 83,90 pontos. Qualquer valor abaixo de 100 pontos indica falta de confiança, sendo que zero significa mesmo não haver qualquer tipo de confiança. “Ao longo de 2019, a confiança dos consumidores sofreu quebras em todos os trimestres. A pressão negativa para a economia de Macau ficou a dever-se ao impacto dos vários factores relacionados com a fricção comercial entre a China e os Estados Unidos, a desvalorização do renminbi e os eventos nas cidades vizinhas, que resultaram na redução da confiança”, consta no relatório. A confiança é medida através de seis factores diferentes, nomeadamente o desempenho da economia, emprego, preços, nível de vida, habitação, investimentos em acções. Como acontece nos últimos anos, a habitação é sempre o aspecto que menor confiança gera e no último trimestre de 2019 sofreu uma quebra de 5,4 por cento de 63,61 pontos para 60,18 pontos. Inflação assusta Também o nível dos preços praticados continua a assustar as pessoas e desta vez houve uma quebra de 4,88 por cento de 70,40 pontos para 66,96 pontos. Sobre esta alteração o relatório refere que a preocupação da população face à inflação subiu de forma assinalável. A inflação acaba mesmo por ser responsável pelas alterações no nível de confiança face ao nível de vida que caiu para 91,11 pontos de 95,63 pontos. Os indicadores do desempenho económico e a situação do emprego são as áreas que conseguiram classificações positivas, com 101,23 pontos e 101,59 pontos, respectivamente, mesmo assim, houve quebras face a Outubro de 4,31 pontos e 5,66 pontos. Os dados revelam que os residentes têm cada vez mais uma atitude “cautelosa” quando olham para a economia local e para as perspectivas de emprego. O único indicador em que houve alterações foram os investimentos em bolsa, com uma pontuação de 82,35 pontos, um aumento de 9,33 pontos face ao terceiro trimestre. Esta alteração indica que as pessoas se sentem mais disponíveis para investir nos mercados. As conclusões do índice dão ainda a receita para aumentar a confiança dos consumidores ao longo deste ano que passa por “promover a diversificação económica”, “expandir a cooperação regional”, “aumentar as oportunidades empresariais e de emprego” e “aumentar as condições de vida” da população.
João Santos Filipe Manchete SociedadePneumonia de Wuhan | Governo garante poderes para forçar quarentena Leong Iek Hou, médica, pediu à população para não ficar nervosa uma vez que ainda não existem provas que a pneumonia de Wuhan se possa transmitir entre humanos [dropcap]A[/dropcap]s autoridades têm poderes para forçar qualquer turista a ser colocado de quarentena, mesmo que este se oponha. A garantia foi deixada por Leong Iek Hou, médica e coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, na manhã de ontem em entrevista ao canal chinês da Rádio Macau. Segundo a profissional dos Serviços de Saúde, o Governo já tem as leis necessárias para exigir que turistas, ou mesmo residentes, façam exames médicos caso se desconfie de infecções contagiosas. Leong Iek Hou explicou igualmente que as pessoas que apresentem sintomas de febre e tenham estado nos últimos 14 dias na cidade de Wuhan vão ser obrigadas a fazer todos os testes necessários de forma a garantir a segurança pública. Os responsáveis do Governo estiveram no programa da manhã da TDM a responder às dúvidas dos ouvintes e explicar as diferenças entre a legislação da RAEM e da RAEHK. No caso de Hong Kong, o Executivo não tem ainda mecanismos para forçar os pacientes a serem colocados de quarentena, o que gerou preocupação entre os residentes de Macau. No entanto, o coordenador do Centro de Controle de Doenças, Lam Chong, clarificou que a lei local permite que as medidas de quarentena e exames forçados sejam adoptadas no caso de se registarem “situações susceptíveis de pôr em risco ou causar prejuízos à saúde individual ou colectiva”. Sobre as medidas de prevenção, Lam Chong desvalorizou a utilização de máscaras por considerar que a maior parte das que se encontra à venda não permitir evitar a contaminação. O profissional de saúde admitiu que máscaras do tipo N95 podem ser eficazes, mas que estas se destinam principalmente à utilização médica. Ainda em relação a medidas de prevenção, Lam Chong apontou que face às máscaras, a limpeza dos espaços e a lavagem das mãos podem ser mais eficazes. Sem provas Por sua vez, o jornal Exmoo cita a médica Leong Iek Hou a pedir à população para não ficar nervosa uma vez que não há provas que a pneumonia de Wuhan seja transmissível entre humanos. A profissional de saúde afirmou também que as pessoas com boa saúde não precisam de utilizar máscaras, a não ser no caso de se deslocarem a zonas de “alto risco”. Segundo os dados das autoridades do Interior citados pelo Centro de Controlo de Doença até domingo tinham sido registados 59 casos da pneumonia de Wuhan, entre os quais sete eram graves. A maioria dos pacientes tinham apresentado melhorias, apesar de se desconhecer a origem da doença. Também ontem foi revelado pelo Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida que a mulher que se encontrava em quarentena com sintomas de gripe teve alta. De acordo com as informações, a mulher não apresentava febre há dois dias, apenas tosse. Desde o início do ano foram registados oito casos de pessoas em Macau com sintomas de febre que tinham estado em Wuhan. Todas acabaram por ter alta, depois de se excluir a relação com a pneumonia. Governo nega que máscaras estejam esgotadas Os Serviços de Saúde emitiram ontem um comunicado a negar que as máscaras estejam esgotadas nas farmácias do território, depois de começar a circular um rumor nesse aspecto. De acordo com os números apresentados, a maioria das 294 farmácias tinha máscaras consideradas em número “suficiente” e apenas oito por cento tinham esgotado este produto, ou seja, cerca de 24 estabelecimentos. O Governo enfatizou também que as pessoas sem complicações de saúde não necessitam de utilizar máscara e que o cuidado principal é prestarem atenção à higiene pessoal.
admin Manchete SociedadePneumonia de Wuhan | Governo garante poderes para forçar quarentena Leong Iek Hou, médica, pediu à população para não ficar nervosa uma vez que ainda não existem provas que a pneumonia de Wuhan se possa transmitir entre humanos [dropcap]A[/dropcap]s autoridades têm poderes para forçar qualquer turista a ser colocado de quarentena, mesmo que este se oponha. A garantia foi deixada por Leong Iek Hou, médica e coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, na manhã de ontem em entrevista ao canal chinês da Rádio Macau. Segundo a profissional dos Serviços de Saúde, o Governo já tem as leis necessárias para exigir que turistas, ou mesmo residentes, façam exames médicos caso se desconfie de infecções contagiosas. Leong Iek Hou explicou igualmente que as pessoas que apresentem sintomas de febre e tenham estado nos últimos 14 dias na cidade de Wuhan vão ser obrigadas a fazer todos os testes necessários de forma a garantir a segurança pública. Os responsáveis do Governo estiveram no programa da manhã da TDM a responder às dúvidas dos ouvintes e explicar as diferenças entre a legislação da RAEM e da RAEHK. No caso de Hong Kong, o Executivo não tem ainda mecanismos para forçar os pacientes a serem colocados de quarentena, o que gerou preocupação entre os residentes de Macau. No entanto, o coordenador do Centro de Controle de Doenças, Lam Chong, clarificou que a lei local permite que as medidas de quarentena e exames forçados sejam adoptadas no caso de se registarem “situações susceptíveis de pôr em risco ou causar prejuízos à saúde individual ou colectiva”. Sobre as medidas de prevenção, Lam Chong desvalorizou a utilização de máscaras por considerar que a maior parte das que se encontra à venda não permitir evitar a contaminação. O profissional de saúde admitiu que máscaras do tipo N95 podem ser eficazes, mas que estas se destinam principalmente à utilização médica. Ainda em relação a medidas de prevenção, Lam Chong apontou que face às máscaras, a limpeza dos espaços e a lavagem das mãos podem ser mais eficazes. Sem provas Por sua vez, o jornal Exmoo cita a médica Leong Iek Hou a pedir à população para não ficar nervosa uma vez que não há provas que a pneumonia de Wuhan seja transmissível entre humanos. A profissional de saúde afirmou também que as pessoas com boa saúde não precisam de utilizar máscaras, a não ser no caso de se deslocarem a zonas de “alto risco”. Segundo os dados das autoridades do Interior citados pelo Centro de Controlo de Doença até domingo tinham sido registados 59 casos da pneumonia de Wuhan, entre os quais sete eram graves. A maioria dos pacientes tinham apresentado melhorias, apesar de se desconhecer a origem da doença. Também ontem foi revelado pelo Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida que a mulher que se encontrava em quarentena com sintomas de gripe teve alta. De acordo com as informações, a mulher não apresentava febre há dois dias, apenas tosse. Desde o início do ano foram registados oito casos de pessoas em Macau com sintomas de febre que tinham estado em Wuhan. Todas acabaram por ter alta, depois de se excluir a relação com a pneumonia. Governo nega que máscaras estejam esgotadas Os Serviços de Saúde emitiram ontem um comunicado a negar que as máscaras estejam esgotadas nas farmácias do território, depois de começar a circular um rumor nesse aspecto. De acordo com os números apresentados, a maioria das 294 farmácias tinha máscaras consideradas em número “suficiente” e apenas oito por cento tinham esgotado este produto, ou seja, cerca de 24 estabelecimentos. O Governo enfatizou também que as pessoas sem complicações de saúde não necessitam de utilizar máscara e que o cuidado principal é prestarem atenção à higiene pessoal.
Hoje Macau SociedadeMacauPass | Dirigentes associativos exigem maior fiscalização ao sistema [dropcap]L[/dropcap]am U Tou, presidente da Associação Sinergia Macau acha que a polémica do não funcionamento dos cartões antigos da MacauPass revela que o Governo necessita estipular regras básicas para pagamentos electrónicos, por serem também um serviço público. Em declarações ao Jornal do Cidadão, Lam U Tou referiu que o caso em si não foi complicado, mas que o acompanhamento dado pela empresa MacauPass acabou por dificultar a resolução. O responsável, que foi candidato às últimas eleições legislativas, lembrou que a MacauPass recebeu no último ano cerca de 14 milhões de patacas do Governo, mas não tem sido fiscalizada. Assim sendo, defende que é necessário regulamentação que abranja pagamentos electrónicos em todas as empresas. Lam U Tou entende que os novos contratos de concessão dos autocarros devem incluir outras empresas de pagamentos electrónicos que não a MacauPass, em prol da competitividade. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou a postura passiva da Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). O responsável considera que o trabalho de fiscalização não foi bem feito, uma vez que a MacauPass deve entregar anualmente um relatório à AMCM relativo ao sistema de pagamentos. No caso da DSAT, por ser a entidade que fiscaliza os parquímetros do território, teria a responsabilidade de exigir à MacauPass maior preparação.
admin SociedadeMacauPass | Dirigentes associativos exigem maior fiscalização ao sistema [dropcap]L[/dropcap]am U Tou, presidente da Associação Sinergia Macau acha que a polémica do não funcionamento dos cartões antigos da MacauPass revela que o Governo necessita estipular regras básicas para pagamentos electrónicos, por serem também um serviço público. Em declarações ao Jornal do Cidadão, Lam U Tou referiu que o caso em si não foi complicado, mas que o acompanhamento dado pela empresa MacauPass acabou por dificultar a resolução. O responsável, que foi candidato às últimas eleições legislativas, lembrou que a MacauPass recebeu no último ano cerca de 14 milhões de patacas do Governo, mas não tem sido fiscalizada. Assim sendo, defende que é necessário regulamentação que abranja pagamentos electrónicos em todas as empresas. Lam U Tou entende que os novos contratos de concessão dos autocarros devem incluir outras empresas de pagamentos electrónicos que não a MacauPass, em prol da competitividade. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou a postura passiva da Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). O responsável considera que o trabalho de fiscalização não foi bem feito, uma vez que a MacauPass deve entregar anualmente um relatório à AMCM relativo ao sistema de pagamentos. No caso da DSAT, por ser a entidade que fiscaliza os parquímetros do território, teria a responsabilidade de exigir à MacauPass maior preparação.
Hoje Macau SociedadeWuhan | Casinos vão ser apoiados na medição de temperatura corporal [dropcap]C[/dropcap]om o objectivo de dar continuidade à estratégia de prevenção e controlo do surto de “Pneumonia desconhecida de Wuhan” e no seguimento dos Serviços de Saúde (SS) terem elevado o nível de alerta de emergência para o nível III (Grave), a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) emitiram um comunicado onde esclarecem que irão apoiar as seis concessionárias e subconcessionárias responsáveis pela exploração do jogo em Macau, para que estas possam adquirir equipamentos de medição de temperatura corporal. “A DICJ considera de elevada importância a segurança do ambiente de exploração dos casinos e adopta medidas eficazes para diminuir o eventual impacto das doenças infecciosas nos visitantes e trabalhadores dos casinos”, pode ler-se no comunicado. Até agora a medição da temperatura corporal à entrada dos casinos tem sido feita com recurso a termómetros portáteis.
admin SociedadeWuhan | Casinos vão ser apoiados na medição de temperatura corporal [dropcap]C[/dropcap]om o objectivo de dar continuidade à estratégia de prevenção e controlo do surto de “Pneumonia desconhecida de Wuhan” e no seguimento dos Serviços de Saúde (SS) terem elevado o nível de alerta de emergência para o nível III (Grave), a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) emitiram um comunicado onde esclarecem que irão apoiar as seis concessionárias e subconcessionárias responsáveis pela exploração do jogo em Macau, para que estas possam adquirir equipamentos de medição de temperatura corporal. “A DICJ considera de elevada importância a segurança do ambiente de exploração dos casinos e adopta medidas eficazes para diminuir o eventual impacto das doenças infecciosas nos visitantes e trabalhadores dos casinos”, pode ler-se no comunicado. Até agora a medição da temperatura corporal à entrada dos casinos tem sido feita com recurso a termómetros portáteis.
Andreia Sofia Silva SociedadeTJB | Homem condenado a seis anos e nove meses de prisão por violação Um homem natural de Macau foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a seis anos de prisão por ter violado duas jovens, uma delas menor. O depoimento das duas jovens amigas foi considerado credível pelo tribunal, apesar de uma delas ter, noutras ocasiões, mantido relações consentidas com o arguido [dropcap]U[/dropcap]m residente de Macau, de apelido Ieong, foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base (TJB) a seis anos de prisão pelo crime de violação. De acordo com o jornal Ou Mun, as duas jovens, uma delas menor de idade, chegaram a assumir relacionamento com o culpado, que as forçou a manter relações sexuais sem preservativo. A primeira vítima contou ao tribunal que não queria fazer sexo com Ieong, que resistiu e chorou várias vezes, até que o homem a forçou a ter relações sexuais impondo-se fisicamente, abrindo as pernas da jovem e segurando-lhe as mãos. Durante o seu testemunho, a vítima disse não se recordar se Ieong tinha ou não utilizado preservativo e confessou que aquela era a sua primeira relação sexual. Depois da violação, a vítima não comunicou o caso à polícia e deixou de falar com o violador. No segundo caso, a vítima era menor de 16 anos e também virgem. A primeira relação sexual com o homem também foi forçada, algo que não evitou que mantivessem posteriormente relações sexuais, muitas vezes sem uso de preservativo. Em todas as situações, o arguido alegou ser infértil. Sem provas de mentiras O acórdão, noticiado pelo jornal Ou Mun, declara que, apesar de as duas vítimas serem amigas e de uma delas não ter denunciado o caso à polícia, o TJB entendeu que as vítimas tiveram uma atitude honesta, tendo apresentado informações claras sobre o sucedido, sem exagerar os factos. O acórdão acrescenta ainda que Ieong teve relações sexuais com a primeira vítima de forma consciente e livre, aproveitando a ignorância da outra rapariga para, com ela, ter também sexo. Ieong foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime de violação, mais um ano e nove meses pelo estupro praticado contra menor com idade entre 14 e 16 anos. No total, a pena perfaz seis anos e nove meses.
admin SociedadeTJB | Homem condenado a seis anos e nove meses de prisão por violação Um homem natural de Macau foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a seis anos de prisão por ter violado duas jovens, uma delas menor. O depoimento das duas jovens amigas foi considerado credível pelo tribunal, apesar de uma delas ter, noutras ocasiões, mantido relações consentidas com o arguido [dropcap]U[/dropcap]m residente de Macau, de apelido Ieong, foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base (TJB) a seis anos de prisão pelo crime de violação. De acordo com o jornal Ou Mun, as duas jovens, uma delas menor de idade, chegaram a assumir relacionamento com o culpado, que as forçou a manter relações sexuais sem preservativo. A primeira vítima contou ao tribunal que não queria fazer sexo com Ieong, que resistiu e chorou várias vezes, até que o homem a forçou a ter relações sexuais impondo-se fisicamente, abrindo as pernas da jovem e segurando-lhe as mãos. Durante o seu testemunho, a vítima disse não se recordar se Ieong tinha ou não utilizado preservativo e confessou que aquela era a sua primeira relação sexual. Depois da violação, a vítima não comunicou o caso à polícia e deixou de falar com o violador. No segundo caso, a vítima era menor de 16 anos e também virgem. A primeira relação sexual com o homem também foi forçada, algo que não evitou que mantivessem posteriormente relações sexuais, muitas vezes sem uso de preservativo. Em todas as situações, o arguido alegou ser infértil. Sem provas de mentiras O acórdão, noticiado pelo jornal Ou Mun, declara que, apesar de as duas vítimas serem amigas e de uma delas não ter denunciado o caso à polícia, o TJB entendeu que as vítimas tiveram uma atitude honesta, tendo apresentado informações claras sobre o sucedido, sem exagerar os factos. O acórdão acrescenta ainda que Ieong teve relações sexuais com a primeira vítima de forma consciente e livre, aproveitando a ignorância da outra rapariga para, com ela, ter também sexo. Ieong foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime de violação, mais um ano e nove meses pelo estupro praticado contra menor com idade entre 14 e 16 anos. No total, a pena perfaz seis anos e nove meses.
Pedro Arede SociedadeTabaco | Mais de cinco mil multas aplicadas em 2019 [dropcap]N[/dropcap]um total de 333.646 inspecções realizadas pelos Serviços de Saúde (SS) em 2019, foram detectados 5.337 casos de violação à lei do tabaco. Destes, a maior parte, 5311 dizem respeito a casos de pessoas encontradas a fumar em zonas proibidas, sendo que destas, 28 estariam a utilizar cigarros electrónicos. Segundo as informações divulgadas ontem em comunicado pelos SS, houve ainda 23 casos de venda irregular de produtos relacionados com tabaco. Comparando com igual período do ano passado, o número de acusações a fumadores ilegais diminuiu 5,1 por cento (menos 285 casos). Relativamente à proveniência dos infractores, os SS revelam que 1.593 multas foram aplicadas a cidadãos residentes de Macau (30,0 por cento), 3.524 multas foram aplicadas a turistas (66.4 por cento) e 195 infracções foram cometidas por trabalhadores não residentes (3,7 por cento). Quanto à aplicação da lei nos casinos, foram acusados 1.375 fumadores, sendo que o número revela uma diminuição de infractores na ordem dos 19,8 por cento em relação ao ano passado. De entre os infractores 1.143 são turistas (83,1 por cento), 229 são residentes de Macau (16,7 por cento) e três eram trabalhadores não residentes de Macau (0,2 por cento). Até ao dia 31 de Dezembro de 2019, os Serviços de Saúde receberam pedidos de 35 casinos para o licenciamento de 677 salas de fumo, das quais foram autorizadas 642 distribuídas por 34 casinos. Recorde-se que desde o dia 1 de Janeiro de 2019 é totalmente proibido fumar em todos os recintos públicos fechados, excepto em salas autorizadas e que as multas a aplicar por infracções aumentou desde então para 1.500 patacas. Entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de Dezembro de 2019, as autoridades promoveram um total de 2.294.118 inspeções (uma média diária de 785) e registaram 55.649 acusações.
admin SociedadeTabaco | Mais de cinco mil multas aplicadas em 2019 [dropcap]N[/dropcap]um total de 333.646 inspecções realizadas pelos Serviços de Saúde (SS) em 2019, foram detectados 5.337 casos de violação à lei do tabaco. Destes, a maior parte, 5311 dizem respeito a casos de pessoas encontradas a fumar em zonas proibidas, sendo que destas, 28 estariam a utilizar cigarros electrónicos. Segundo as informações divulgadas ontem em comunicado pelos SS, houve ainda 23 casos de venda irregular de produtos relacionados com tabaco. Comparando com igual período do ano passado, o número de acusações a fumadores ilegais diminuiu 5,1 por cento (menos 285 casos). Relativamente à proveniência dos infractores, os SS revelam que 1.593 multas foram aplicadas a cidadãos residentes de Macau (30,0 por cento), 3.524 multas foram aplicadas a turistas (66.4 por cento) e 195 infracções foram cometidas por trabalhadores não residentes (3,7 por cento). Quanto à aplicação da lei nos casinos, foram acusados 1.375 fumadores, sendo que o número revela uma diminuição de infractores na ordem dos 19,8 por cento em relação ao ano passado. De entre os infractores 1.143 são turistas (83,1 por cento), 229 são residentes de Macau (16,7 por cento) e três eram trabalhadores não residentes de Macau (0,2 por cento). Até ao dia 31 de Dezembro de 2019, os Serviços de Saúde receberam pedidos de 35 casinos para o licenciamento de 677 salas de fumo, das quais foram autorizadas 642 distribuídas por 34 casinos. Recorde-se que desde o dia 1 de Janeiro de 2019 é totalmente proibido fumar em todos os recintos públicos fechados, excepto em salas autorizadas e que as multas a aplicar por infracções aumentou desde então para 1.500 patacas. Entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de Dezembro de 2019, as autoridades promoveram um total de 2.294.118 inspeções (uma média diária de 785) e registaram 55.649 acusações.