Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.
Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.
De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Turismo | Número de visitantes deverá cair 3% em 2020

Segundo estimativas avançadas ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Macau deverá registar em 2020 uma queda de 3 por cento no número de entradas de turistas. Isto depois de em 2019 ter sido alcançado um novo recorde de visitantes

 

[dropcap]T[/dropcap]udo o que sobe acaba eventualmente por descer. Depois de 2019 ter registado a entrada de 39,4 milhões de visitantes, o maior número de visitantes de que há memória em Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou ontem estimar para 2020 uma queda de 3 por cento do número total de visitantes. A verificar-se será a primeira queda desde 2015.

A estimativa foi avançada ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, por ocasião da conferência de imprensa anual da DST, atribuindo as razões da queda, sobretudo, à actual conjuntura internacional, à guerra comercial entre a China e os EUA e aos sinais que os últimos meses têm dado acerca do número de visitantes.

“No ano passado registámos 39,4 milhões de visitantes, mas já estamos preparados para o crescimento negativo deste ano. Segundo a nossa previsão deste ano, acho vai haver uma diminuição do número de visitantes. Para 2020 prevê-se que este crescimento negativo seja cerca de 3 por cento. Isto porque em Novembro e Dezembro (…) os números já reflectiram essa diminuição”, partilhou Maria Helena de Senna Fernandes. “Isto tem a ver com factores externos e com a conjuctura mundial e também sabemos que existe neste momento a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos da América, à qual estaremos atentos quanto ao seu impacto no mercado turístico de Macau”, acrescentou.

Admitindo que não vai haver recuperação nos próximos tempos em relação ao número visitantes, a directora dos Serviços de Turismo sublinhou que só em Novembro do ano passado foi registada uma queda de 6 por cento e que o elevado número de visitantes registados entre Janeiro e Abril de 2019 está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM).

“Registámos um aumento do número de visitantes desde Janeiro até Abril, mas está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte HKZM. Por causa da ponte registámos um aumento do número de visitantes até Outubro, mas em Novembro, mesmo com um evento como o Grande Prémio, registou-se uma quebra de 6 por cento do número de turistas”, afirmou a responsável.

Sobre o ano que passou, a DST realçou a entrada de 39,4 milhões de pessoas no território, o que representa um aumento de 10,1 por cento face ao ano anterior. Do mercado da Grande China vieram mais de 36,3 milhões de visitantes, num aumento de 11,3 por cento. Em contrapartida, o número de visitantes internacionais registou mais de 3 milhões de entradas, uma descida de 2,8 por cento. Questionada se a crise em Hong Kong esteve na base da queda do número de turistas de outros países, Maria Helena de Senna Fernandes respondeu positivamente. “Creio que o motivo da diminuição está relacionado (…) com a situação de Hong Kong, porque muitas vezes a maioria dos turistas ou comerciantes que aposta em participar nas convenções ou exposições de Hong Kong visita também Macau”, afirmou a responsável.

Os Serviços de Turismo apontaram ainda que os visitantes que não pernoitaram na cidade (20,7 milhões de visitantes) aumentaram 20 por cento e aqueles que pernoitaram (mais de 18,6 milhões), aumentaram 0,8 por cento, “representando 47,3 por cento do total de visitantes de Macau” em 2019.

“O nosso objectivo principal é aumentar o número de visitantes que pernoitam em Macau. Prevê-se que nos próximos anos haja mais quartos de hotéis e por isso vamos alargar o nosso mercado na Grande Baía e focar nas cidades que dispõem de ligações aéreas com Macau. Por isso, vamos reforçar a promoção em relação a cidades com comboio de alta velocidade em Guangdong para aumentar este número de visitantes, permitindo que possam pernoitar em Macau”, disse Maria Helena de Senna Fernandes sobre o tema.

Ano novo, reticências novas

Já no que diz respeito ao Ano Novo Chinês, Maria Helena de Senna Fernandes avançou que os Serviços de Turismo esperam queda de seis por cento no número de visitantes durante a semana que marca as celebrações da data.

“Quanto ao número de turistas para o ano novo chinês, não estamos optimistas. No ano passado tínhamos um registo de 1,20 milhões e daí, se para este ano tivermos uma diminuição de 6 por cento, então o número estimado de visitantes vai ser de 1,13 milhões para o ano 2020 durante a época do ano novo chinês, avançou a directora.

Afirmando que a DST vai “tentar ajustar as políticas para recuperar mercado”, sublinhou que na base desta diminuição, além do facto das celebrações de 2019 terem contado com a ajuda da abertura da Ponte HKZM que levou “mais visitantes a escolherem visitar Macau”, estará “a influência negativa da pneumonia de Wuhan”.

Prioridades para o futuro

Com um orçamento de 374 milhões de patacas, que reflecte um aumento de 8,9 por cento em relação ao ano passado, a Direção dos Serviços de Turismo de Macau definiu quatro pontos prioritários de trabalho para 2020.

O primeiro é o desenvolvimento do turismo inteligente, que prevê o alargamento da aplicação do banco de mega dados do turismo. O segundo passa pelo “desenvolvimento de Macau como uma Cidade Criativa de Gastronomia”, que prevê a criação de uma base de dados sobre a gastronomia macaense e a promoção de Macau como destino para turistas internacionais que visitam a Grande Baía.

O “enfoque na criação de um turismo de qualidade, e a elevação da qualidade da prestação de serviços do sector” é também visto pelas autoridades como prioritário e irá passar por dar continuidade a acções de fiscalização e acompanhar de perto as propostas de lei relacionadas com as actividades hoteleiras, das agências de viagens e guias turísticos. Por fim, o Governo de Macau ambiciona também inaugurar o Museu do Grande Prémio de Macau, bem como promover o enriquecimento dos recursos de produtos turísticos, como travessias marítimas nas ilhas da Grande Baía.

Além do orçamento da região de 374 milhões de patacas, a DST anunciou ainda que PIDDA para este ano é de 161 milhões de patacas e que o orçamento preventivo do fundo de turismo é de 1.210 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Turismo | Número de visitantes deverá cair 3% em 2020

Segundo estimativas avançadas ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Macau deverá registar em 2020 uma queda de 3 por cento no número de entradas de turistas. Isto depois de em 2019 ter sido alcançado um novo recorde de visitantes

 
[dropcap]T[/dropcap]udo o que sobe acaba eventualmente por descer. Depois de 2019 ter registado a entrada de 39,4 milhões de visitantes, o maior número de visitantes de que há memória em Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou ontem estimar para 2020 uma queda de 3 por cento do número total de visitantes. A verificar-se será a primeira queda desde 2015.
A estimativa foi avançada ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, por ocasião da conferência de imprensa anual da DST, atribuindo as razões da queda, sobretudo, à actual conjuntura internacional, à guerra comercial entre a China e os EUA e aos sinais que os últimos meses têm dado acerca do número de visitantes.
“No ano passado registámos 39,4 milhões de visitantes, mas já estamos preparados para o crescimento negativo deste ano. Segundo a nossa previsão deste ano, acho vai haver uma diminuição do número de visitantes. Para 2020 prevê-se que este crescimento negativo seja cerca de 3 por cento. Isto porque em Novembro e Dezembro (…) os números já reflectiram essa diminuição”, partilhou Maria Helena de Senna Fernandes. “Isto tem a ver com factores externos e com a conjuctura mundial e também sabemos que existe neste momento a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos da América, à qual estaremos atentos quanto ao seu impacto no mercado turístico de Macau”, acrescentou.
Admitindo que não vai haver recuperação nos próximos tempos em relação ao número visitantes, a directora dos Serviços de Turismo sublinhou que só em Novembro do ano passado foi registada uma queda de 6 por cento e que o elevado número de visitantes registados entre Janeiro e Abril de 2019 está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM).
“Registámos um aumento do número de visitantes desde Janeiro até Abril, mas está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte HKZM. Por causa da ponte registámos um aumento do número de visitantes até Outubro, mas em Novembro, mesmo com um evento como o Grande Prémio, registou-se uma quebra de 6 por cento do número de turistas”, afirmou a responsável.
Sobre o ano que passou, a DST realçou a entrada de 39,4 milhões de pessoas no território, o que representa um aumento de 10,1 por cento face ao ano anterior. Do mercado da Grande China vieram mais de 36,3 milhões de visitantes, num aumento de 11,3 por cento. Em contrapartida, o número de visitantes internacionais registou mais de 3 milhões de entradas, uma descida de 2,8 por cento. Questionada se a crise em Hong Kong esteve na base da queda do número de turistas de outros países, Maria Helena de Senna Fernandes respondeu positivamente. “Creio que o motivo da diminuição está relacionado (…) com a situação de Hong Kong, porque muitas vezes a maioria dos turistas ou comerciantes que aposta em participar nas convenções ou exposições de Hong Kong visita também Macau”, afirmou a responsável.
Os Serviços de Turismo apontaram ainda que os visitantes que não pernoitaram na cidade (20,7 milhões de visitantes) aumentaram 20 por cento e aqueles que pernoitaram (mais de 18,6 milhões), aumentaram 0,8 por cento, “representando 47,3 por cento do total de visitantes de Macau” em 2019.
“O nosso objectivo principal é aumentar o número de visitantes que pernoitam em Macau. Prevê-se que nos próximos anos haja mais quartos de hotéis e por isso vamos alargar o nosso mercado na Grande Baía e focar nas cidades que dispõem de ligações aéreas com Macau. Por isso, vamos reforçar a promoção em relação a cidades com comboio de alta velocidade em Guangdong para aumentar este número de visitantes, permitindo que possam pernoitar em Macau”, disse Maria Helena de Senna Fernandes sobre o tema.

Ano novo, reticências novas

Já no que diz respeito ao Ano Novo Chinês, Maria Helena de Senna Fernandes avançou que os Serviços de Turismo esperam queda de seis por cento no número de visitantes durante a semana que marca as celebrações da data.
“Quanto ao número de turistas para o ano novo chinês, não estamos optimistas. No ano passado tínhamos um registo de 1,20 milhões e daí, se para este ano tivermos uma diminuição de 6 por cento, então o número estimado de visitantes vai ser de 1,13 milhões para o ano 2020 durante a época do ano novo chinês, avançou a directora.
Afirmando que a DST vai “tentar ajustar as políticas para recuperar mercado”, sublinhou que na base desta diminuição, além do facto das celebrações de 2019 terem contado com a ajuda da abertura da Ponte HKZM que levou “mais visitantes a escolherem visitar Macau”, estará “a influência negativa da pneumonia de Wuhan”.

Prioridades para o futuro

Com um orçamento de 374 milhões de patacas, que reflecte um aumento de 8,9 por cento em relação ao ano passado, a Direção dos Serviços de Turismo de Macau definiu quatro pontos prioritários de trabalho para 2020.
O primeiro é o desenvolvimento do turismo inteligente, que prevê o alargamento da aplicação do banco de mega dados do turismo. O segundo passa pelo “desenvolvimento de Macau como uma Cidade Criativa de Gastronomia”, que prevê a criação de uma base de dados sobre a gastronomia macaense e a promoção de Macau como destino para turistas internacionais que visitam a Grande Baía.
O “enfoque na criação de um turismo de qualidade, e a elevação da qualidade da prestação de serviços do sector” é também visto pelas autoridades como prioritário e irá passar por dar continuidade a acções de fiscalização e acompanhar de perto as propostas de lei relacionadas com as actividades hoteleiras, das agências de viagens e guias turísticos. Por fim, o Governo de Macau ambiciona também inaugurar o Museu do Grande Prémio de Macau, bem como promover o enriquecimento dos recursos de produtos turísticos, como travessias marítimas nas ilhas da Grande Baía.
Além do orçamento da região de 374 milhões de patacas, a DST anunciou ainda que PIDDA para este ano é de 161 milhões de patacas e que o orçamento preventivo do fundo de turismo é de 1.210 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Encerrados 382 alojamentos ilegais em 2019

[dropcap]E[/dropcap]m 2019, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) encerrou 382 fracções ilegais. Segundo dados divulgados ontem, os serviços de turismo de Macau realizaram mais de 1.967 inspecções a actividades e estabelecimentos turísticos, e 1.550 a postos fronteiriços e pontos de interesse turístico.

“Ao nível do combate à prestação ilegal de alojamento, no ano passado foram inspeccionadas 1.984 fracções e seladas 382 fracções tendo o Grupo de Trabalho Interdepartamental levado a cabo 616 acções conjuntas”, divulgou a DST.

Relativamente às actividades promovidas ao longo do ano passado, a DST sublinhou o trabalho feito ao nível da promoção do turismo inteligente, do desenvolvimento de Macau como “Cidade Criativa de Gastronomia” e a criação de eventos destinados a impulsionar a Grande Baía como destino turístico.

“Mediante colaboração com a Alibaba Cloud, a DST colocou em serviço três projectos, designadamente: “plataforma de troca de dados do turismo”, “aplicação de observação dos visitantes” e “aplicação inteligente do fluxo de visitantes”, recordou ontem a DST.

Sobre o desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau como destino turístico, a DST lembrou que, em 2019, levou a cabo a instalação de expositores sobre a Grande Baía em várias feiras internacionais de turismo e na 7.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau e que foram convidados operadores turísticos das cidades da Grande Baía para participar na 7.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.

Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.

“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.

A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.

Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.
Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.
“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.
A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.
Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.

O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.

No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.

A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.
O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.
No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.
A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.

“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.

Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.

De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.

Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.

No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.

Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.

Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.
“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.
Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.
De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.
Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.
No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.
Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.
Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Fábrica petroquímica explode no porto de Gaolan, em Zhuhai, a 40 km de Macau

[dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta das 13h40, houve uma explosão de dimensões consideráveis no porto de Gaolan, em Zhuhai, perto do aeroporto, a 40 quilómetros de Macau, de acordo com o China Daily. Para acorrer ao incidente, foram mobilizados 200 bombeiros e 40 veículos, incluindo forças policiais. Todos os moradores das zonas adjacentes foram evacuados sem problemas.

O incêndio acabou por ser controlado ao fim de uma hora, não tendo sido derramados produtos químicos com o incidente, segundo informação veiculada pelo China Daily. As autoridades do Interior afastam, para já, consequências ambientais e estão ainda por apurar as causas para a explosão, que não gerou mortos ou feridos.

Também os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) emitiram ontem um comunicado a afastar quaisquer consequências para o território.

“De acordo com observações em tempo real e com a previsão meteorológica, nos próximos dois dias o tempo na região continuará sob a influência de uma corrente do quadrante leste. O vento soprará de leste e prevê-se que o fumo do incidente não afecte directamente Macau, uma vez que, o porto de Gaolan está a cerca de 40 quilómetros a sudoeste do território, estando localizado numa latitude abaixo de Macau.” Tanto os SMG como a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental prometem “estar atentos à evolução da situação”.

Sem mortos ou feridos

De acordo com a CCTV, foi também providenciada assistência de bombeiros oriundos de cidades vizinhas como Cantão, Foshan, Jiangmen e Zhongshan. São comuns incidentes deste género na China. A título de exemplo, em Março do ano passado houve uma explosão numa fábrica de produtos químicos em Jiangsu que provocou a morte de 78 pessoas e causou centenas de feridos. Também o ano passado, mas em Julho, uma enorme explosão causou 15 mortes numa central de gás no centro do país. Um dos piores acidentes aconteceu em 2015, quando uma explosão numa fábrica de químicos na cidade de Tianjin causou 173 mortes. O incidente foi causado pelas fracas condições de segurança.

15 Jan 2020

Shun Tak | Federação de Sindicatos de Hong Kong exige suspensão de cortes salariais

A Federação dos Sindicatos de Hong Kong está contra a proposta de redução salarial apresentada aos trabalhadores pela Shun Tak. Bill Tang, representante do sindicato, disse ao HM que não vai baixar os braços e que a proposta da empresa liderada por Pansy Ho não é razoável

 

[dropcap]T[/dropcap]odos os trabalhadores da Shun Tak correm o risco de ver os seus salários reduzidos entre 8 a 12 por cento, mas a Federação dos Sindicatos de Hong Kong (FTU, na sigla inglesa), uma organização pró-Pequim fundada na região vizinha em 1948, não quer que isso aconteça.

Em declarações ao HM, Bill Tang, ex-deputado do Conselho Legislativo e representante do FTU, defendeu que a Shun Tak avançou com uma proposta de redução que não é razoável e que deve ser retirada.

“Organizámos uma assembleia com os trabalhadores e reunimos as suas propostas e sugestões, que serão apresentadas à Shun Tak. Queremos, em primeiro lugar, que a empresa suspenda esta proposta. Depois do Ano Novo Chinês vamos reunir com eles [Shun Tak] para que se chegue a um acordo que seja mais benéfico para todos”, disse.

A Shun Tak, empresa de Hong Kong que opera o serviço de transporte de ferries entre Macau, Hong Kong e Shenzhen, tem como presidente a empresária Pansy Ho. A Shun Tak detém também negócios na área do imobiliário e do turismo e está listada na bolsa de valores de Hong Kong. Em Macau, a empresa detém 11,5 por cento da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), controlando os hotéis Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane.

A proposta de redução, apresentada no final da semana passada, abrange todos os trabalhadores, sendo intenção da empresa pô-la em prática já em Fevereiro. Quem recebe um salário entre 10 mil e os 30 mil dólares de Hong Kong vai ter um corte de 8 por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong, o ordenado será diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento. Os trabalhadores que não aceitem os novos valores correm o risco de ser despedidos.

Esta proposta não foi comunicada previamente a qualquer entidade sindical, adiantou Bill Tang. “Esta iniciativa de redução salarial foi feita sem consulta dos sindicatos. Então pedimos à empresa que respeite os empregados e os sindicatos e que suspenda esta proposta.”

Para já, a Shun Tak pediu aos trabalhadores para apresentarem uma resposta até esta sexta-feira, 17.
“Sei que a empresa está mais flexível, o que significa que estão dispostos a ouvir o sindicato. Se nos puderem ouvir, exigimos que suspendam esta proposta. Vamos colocar as nossas questões ao Governo de Hong Kong, ainda que, em primeiro lugar, queiramos comunicar directamente com a empresa. Se for necessário, mais tarde, poderemos comunicar com o Governo de Macau”, acrescentou Bill Tang.

Ponte e protestos

Questionado sobre as razões que estão por detrás desta intenção de redução salarial, Bill Tang apresentou várias possibilidades. “Um dos factores pode ser a abertura da nova ponte [Hong Kong-Zhuhai-Macau], mas outro factor é o que se está a passar em Hong Kong, que está a afectar o turismo.”

Ainda assim, o representante do FTU diz não perceber esta medida tendo em conta os ganhos do sector do turismo, de transportes e do jogo. “A indústria do jogo e os serviços de ferry tem elevados lucros. Porque é que estamos a sacrificar os benefícios dos trabalhadores? Não há sequer uma promessa de que os salários voltarão aos valores normais. Todos os empregados estão muito revoltados com esta situação.”

Bill Tang adiantou também que os primeiros sinais de crise laboral chegaram o ano passado, quando “a empresa já tinha decidido que todos os empregados tinham de tirar férias obrigatórias sem salário durante três dias”. “Mas agora foram divulgadas estas más notícias pouco antes do Ano Novo Chinês. A redução é bastante alta e não é aceitável”, rematou.

Tudo nos conformes

Isolda Brasil, advogada com bastante experiência na área laboral em Macau, explica que a Shun Tak está a tentar chegar a acordo com os trabalhadores e que, à luz da lei das relações de trabalho, os cortes salariais são legais. Por esclarecer está o facto se a empresa contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) sobre este aspecto, outra condição expressa na lei para que haja a redução do salário base. Os despedimentos, a acontecerem, também serão legais, uma vez que a lei em vigor prevê despedimentos sem justa causa.

“Não se pode dizer que isto seja favorável ao trabalhador, mas essas são as vicissitudes do Código do Trabalho de Macau, que não é proteccionista para o trabalhador. Temos a DSAL que tenta contrabalançar isso. Mas Macau é um mercado de pleno emprego, e fazer um despedimento em massa acaba por ser um bocado dar um tiro no pé uma vez que há falta de mão-de-obra”, disse ao HM.

Nos primeiros seis meses de 2019, a Shun Tak registou perdas de 70 milhões de dólares de Hong Kong na TurboJet, empresa que que opera os ferries, devido a uma quebra no número de passageiros em 32 por cento. No comunicado de imprensa, a abertura da nova ponte é referida como um dos factores para estes números. Em termos gerais, o grupo Shun Tak obteve lucros de 11,8 mil milhões de dólares de Hong Kong, um crescimento anual de 492 por cento.

O HM contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e a própria Shun Tak no sentido de tentar saber mais detalhes, mas até ao fecho da edição não foi possível obter resposta.

15 Jan 2020

Shun Tak | Federação de Sindicatos de Hong Kong exige suspensão de cortes salariais

A Federação dos Sindicatos de Hong Kong está contra a proposta de redução salarial apresentada aos trabalhadores pela Shun Tak. Bill Tang, representante do sindicato, disse ao HM que não vai baixar os braços e que a proposta da empresa liderada por Pansy Ho não é razoável

 
[dropcap]T[/dropcap]odos os trabalhadores da Shun Tak correm o risco de ver os seus salários reduzidos entre 8 a 12 por cento, mas a Federação dos Sindicatos de Hong Kong (FTU, na sigla inglesa), uma organização pró-Pequim fundada na região vizinha em 1948, não quer que isso aconteça.
Em declarações ao HM, Bill Tang, ex-deputado do Conselho Legislativo e representante do FTU, defendeu que a Shun Tak avançou com uma proposta de redução que não é razoável e que deve ser retirada.
“Organizámos uma assembleia com os trabalhadores e reunimos as suas propostas e sugestões, que serão apresentadas à Shun Tak. Queremos, em primeiro lugar, que a empresa suspenda esta proposta. Depois do Ano Novo Chinês vamos reunir com eles [Shun Tak] para que se chegue a um acordo que seja mais benéfico para todos”, disse.
A Shun Tak, empresa de Hong Kong que opera o serviço de transporte de ferries entre Macau, Hong Kong e Shenzhen, tem como presidente a empresária Pansy Ho. A Shun Tak detém também negócios na área do imobiliário e do turismo e está listada na bolsa de valores de Hong Kong. Em Macau, a empresa detém 11,5 por cento da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), controlando os hotéis Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane.
A proposta de redução, apresentada no final da semana passada, abrange todos os trabalhadores, sendo intenção da empresa pô-la em prática já em Fevereiro. Quem recebe um salário entre 10 mil e os 30 mil dólares de Hong Kong vai ter um corte de 8 por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong, o ordenado será diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento. Os trabalhadores que não aceitem os novos valores correm o risco de ser despedidos.
Esta proposta não foi comunicada previamente a qualquer entidade sindical, adiantou Bill Tang. “Esta iniciativa de redução salarial foi feita sem consulta dos sindicatos. Então pedimos à empresa que respeite os empregados e os sindicatos e que suspenda esta proposta.”
Para já, a Shun Tak pediu aos trabalhadores para apresentarem uma resposta até esta sexta-feira, 17.
“Sei que a empresa está mais flexível, o que significa que estão dispostos a ouvir o sindicato. Se nos puderem ouvir, exigimos que suspendam esta proposta. Vamos colocar as nossas questões ao Governo de Hong Kong, ainda que, em primeiro lugar, queiramos comunicar directamente com a empresa. Se for necessário, mais tarde, poderemos comunicar com o Governo de Macau”, acrescentou Bill Tang.

Ponte e protestos

Questionado sobre as razões que estão por detrás desta intenção de redução salarial, Bill Tang apresentou várias possibilidades. “Um dos factores pode ser a abertura da nova ponte [Hong Kong-Zhuhai-Macau], mas outro factor é o que se está a passar em Hong Kong, que está a afectar o turismo.”
Ainda assim, o representante do FTU diz não perceber esta medida tendo em conta os ganhos do sector do turismo, de transportes e do jogo. “A indústria do jogo e os serviços de ferry tem elevados lucros. Porque é que estamos a sacrificar os benefícios dos trabalhadores? Não há sequer uma promessa de que os salários voltarão aos valores normais. Todos os empregados estão muito revoltados com esta situação.”
Bill Tang adiantou também que os primeiros sinais de crise laboral chegaram o ano passado, quando “a empresa já tinha decidido que todos os empregados tinham de tirar férias obrigatórias sem salário durante três dias”. “Mas agora foram divulgadas estas más notícias pouco antes do Ano Novo Chinês. A redução é bastante alta e não é aceitável”, rematou.

Tudo nos conformes

Isolda Brasil, advogada com bastante experiência na área laboral em Macau, explica que a Shun Tak está a tentar chegar a acordo com os trabalhadores e que, à luz da lei das relações de trabalho, os cortes salariais são legais. Por esclarecer está o facto se a empresa contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) sobre este aspecto, outra condição expressa na lei para que haja a redução do salário base. Os despedimentos, a acontecerem, também serão legais, uma vez que a lei em vigor prevê despedimentos sem justa causa.
“Não se pode dizer que isto seja favorável ao trabalhador, mas essas são as vicissitudes do Código do Trabalho de Macau, que não é proteccionista para o trabalhador. Temos a DSAL que tenta contrabalançar isso. Mas Macau é um mercado de pleno emprego, e fazer um despedimento em massa acaba por ser um bocado dar um tiro no pé uma vez que há falta de mão-de-obra”, disse ao HM.
Nos primeiros seis meses de 2019, a Shun Tak registou perdas de 70 milhões de dólares de Hong Kong na TurboJet, empresa que que opera os ferries, devido a uma quebra no número de passageiros em 32 por cento. No comunicado de imprensa, a abertura da nova ponte é referida como um dos factores para estes números. Em termos gerais, o grupo Shun Tak obteve lucros de 11,8 mil milhões de dólares de Hong Kong, um crescimento anual de 492 por cento.
O HM contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e a própria Shun Tak no sentido de tentar saber mais detalhes, mas até ao fecho da edição não foi possível obter resposta.

15 Jan 2020

Analistas da Universidade de Macau prevêem contracção do PIB de 3,7%

Previsões macroeconómicas divulgadas pela Universidade de Macau (UM) apontam para a continuação da recessão na RAEM em 2020. Segundo o relatório, a queda deve-se ao abrandamento das receitas de jogo, do sector do turismo e ainda fruto da tensão económica entre os EUA e a China

 

[dropcap]O[/dropcap] departamento de economia da Universidade de Macau (UM) divulgou ontem um relatório macroeconónico que prevê que a economia local continue em recessão este ano, antecipando para 2020 uma contracção do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,7 por cento. “O PIB de Macau deverá diminuir 3,7 por cento em 2020, podendo variar entre um cenário mais pessimista de – 12 por cento, e uma previsão optimista de 4,7 por cento”, pode ler-se no documento.

De acordo com os analistas, a queda resulta de uma acentuada contracção na formação bruta de capital fixo, acentuada pelas tensões comerciais entre a China e os EUA, que ainda “não estão completamente resolvidas”, mesmo depois da assinatura do acordo comercial de fase 1.

“As estatísticas mostram que a economia de Macau continuou a cair em 2019, seguindo o abrandamento económico da China continental. O crescimento negativo foi registado durante três trimestres consecutivos.

As taxas de crescimento anuais registaram uma evolução negativa de 3,8 por cento no primeiro trimestre, de 2,2 por cento no segundo e de 4,5 por cento no terceiro trimestre, respectivamente”, pode ler-se no documento.

Outro factor que contribui, segundo os analistas da UM, para prejudicar o desempenho económico de Macau em 2020, prende-se com a desaceleração do sector do turismo, intimamente relacionada com o decréscimo do número de apostadores chineses que visitam Macau.

“Com a desaceleração do crescimento económico na China, os gastos dos turistas chineses em Macau, principalmente os gastos com actividades relacionadas com o jogo, diminuíram. As exportações de serviços fixaram-se em 80,4 mil milhões de patacas no terceiro trimestre de 2019, uma redução de 4,7 por cento em relação ao ano anterior. Já as exportações de serviços relacionadas com o jogo (…) foram de 53,7 mil milhões de patacas, uma queda de 4,2 por cento”, referem os analistas.

Menos visitas

Detalhando o número de visitantes em ternos anuais, até Dezembro de 2019, chegaram a Macau menos 10,9 por cento de turistas. Os visitantes da China continental diminuíram 10,9 por cento, ao passo que os visitantes provenientes de Hong Kong decresceram 3,4 por cento em relação ao ano anterior.

Relativamente às receitas brutas do sector do jogo, os economistas da UM sublinharam que estas se fixaram em 70,8 milhões de patacas, uma queda de 4,1 por cento em relação a 2018.

15 Jan 2020

China | Casa de Portugal distribui livros de Xi Jinping

[dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal começou ontem a distribuir os dois volumes com os discursos e artigos de Xi Jinping. Segundo a TDM – Rádio Macau, os 50 exemplares disponíveis encontram-se na sede da associação, na zona do restaurante, e estão em língua portuguesa.

“É o pensamento do presidente da república. Quer se goste ou não, não é um político a falar de política, um político qualquer, um comentador ou um analista. É uma situação um bocadinho diferente. Não vamos fazer uma campanha para o livro, mas que ele esteja à disposição de quem estiver interessado em ler, tudo bem”, disse à TDM – Rádio Macau a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, sobre a distribuição.

15 Jan 2020

China | Casa de Portugal distribui livros de Xi Jinping

[dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal começou ontem a distribuir os dois volumes com os discursos e artigos de Xi Jinping. Segundo a TDM – Rádio Macau, os 50 exemplares disponíveis encontram-se na sede da associação, na zona do restaurante, e estão em língua portuguesa.
“É o pensamento do presidente da república. Quer se goste ou não, não é um político a falar de política, um político qualquer, um comentador ou um analista. É uma situação um bocadinho diferente. Não vamos fazer uma campanha para o livro, mas que ele esteja à disposição de quem estiver interessado em ler, tudo bem”, disse à TDM – Rádio Macau a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, sobre a distribuição.

15 Jan 2020

Saúde | Residente de 71 anos morre devido a Gripe A

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) comunicaram ontem que uma mulher de 71 anos, residente de Macau, faleceu na sequência de Gripe A. Com um historial de doenças crónicas e portadora de um tumor, a paciente deu entrada nas Urgências do Hospital Kiang Wu no domingo com sintomas de febre e tosse. Depois de feito o teste rápido da gripe, verificou-se reacção positiva ao vírus de gripe A.

Devido ao estado grave da doente, que sofria de insuficiência respiratória, foi prontamente encaminhada Urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário onde foi diagnosticada uma pneumonia direita na radiografia de tórax.

Os SS informaram também que 43 alunos, de quatros escolas diferentes, foram diagnosticados com gripo. Desde Setembro de 2019 até ao presente momento, Macau registou 31 casos de gripe complicados com pneumonia, entre os quais, registou-se, agora, o primeiro caso mortal. Entre os 31 casos de gripe complicados, 81 por cento não tinham administrado a vacina anti-gripal.

14 Jan 2020

Saúde | Residente de 71 anos morre devido a Gripe A

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) comunicaram ontem que uma mulher de 71 anos, residente de Macau, faleceu na sequência de Gripe A. Com um historial de doenças crónicas e portadora de um tumor, a paciente deu entrada nas Urgências do Hospital Kiang Wu no domingo com sintomas de febre e tosse. Depois de feito o teste rápido da gripe, verificou-se reacção positiva ao vírus de gripe A.
Devido ao estado grave da doente, que sofria de insuficiência respiratória, foi prontamente encaminhada Urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário onde foi diagnosticada uma pneumonia direita na radiografia de tórax.
Os SS informaram também que 43 alunos, de quatros escolas diferentes, foram diagnosticados com gripo. Desde Setembro de 2019 até ao presente momento, Macau registou 31 casos de gripe complicados com pneumonia, entre os quais, registou-se, agora, o primeiro caso mortal. Entre os 31 casos de gripe complicados, 81 por cento não tinham administrado a vacina anti-gripal.

14 Jan 2020

Taxa turística | Analistas defendem estratégia clara por parte do Governo

Glenn Mccartney, académico na área do jogo, e o economista Albano Martins defendem que o Governo deve ser claro no que diz respeito à taxa turística, com um conjunto de medidas viáveis. O professor da Universidade de Macau diz que há mais formas de controlar o número de turistas

 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) publicou na passada semana os resultados de um questionário feito a residentes, turistas e operadores de turismo quanto à possibilidade de se cobrar uma taxa turística. Os resultados revelam que a maior parte dos operadores de turismo está contra esta medida, enquanto os residentes estão esmagadoramente a favor.

Analistas ouvidos pelo HM defendem que o Governo deve ser claro na estratégia que pretende com a criação de uma taxa deste género. “Antes de avançar com tal medida, o Governo deve pensar bem primeiro”, disse o economista Albano Martins.

“Resolver o que pretende com uma taxa turística é o mesmo que tentar vazar o oceano com um copo. Se a ideia é retirar visitantes, então essa política deve ser feita com o Governo Central. Se a ideia é tirar visitantes de certas áreas, a melhor maneira de fazer isso é tornar outras áreas atractivas, trabalhá-las e vender essa ideia aos operadores”, adiantou.

Albano Martins defendeu também que “tudo o que seja uma intervenção bruta e feia, uniforme, é sinal de falta de ideias”.

Já Glenn Mccartney, professor da Universidade de Macau (UM) com especialização em turismo, assumiu ao HM que os resultados do inquérito promovido pela DST “não o surpreendem”. “Tudo depende das perguntas que são feitas. Se me perguntam, como residente, se os turistas devem pagar uma taxa eu vou dizer que sim, porque isso tem impacto no meu dia-a-dia. As questões deveriam ser mais abrangentes, ligadas ao tipo de consumo e aumento de rendas. Só assim se obtém o panorama do turismo em Macau”, disse.

Apostar na marca

Glenn Mccartney, que o ano passado publicou um estudo onde defende que aplicar a taxa turística em Macau é um erro, disse ao HM que o Governo deveria apostar noutras formas para gerir o número de turistas, tal como desenvolver a marca Macau.

“A taxa turística é apenas uma das medidas que pode ser utilizada para controlar o número de visitantes. Não temos uma estratégia de desenvolvimento da marca da cidade, temos múltiplos eventos a acontecer, mas não temos uma imagem única do que é Macau. A marca Cotai Strip é um bom exemplo de gestão de marca”, frisou.

O professor da UM assegura que o pagamento de uma taxa turística será mau para o sector das convenções e exposições. “O Governo deveria anunciar já algumas medidas ou políticas, não é claro porque é que se quer criar uma taxa turística em Macau. Se tiver uma conferência em Macau com 1000 participantes, são 1000 patacas que pago de taxa, então posso escolher outro destino. [Esta medida] terá consequências e impacto”, frisou.

Glenn Mccartney disse ainda que o dinheiro cobrado com a taxa turística deveria ser devidamente investido. “Como operador, acharia errado pagar qualquer tipo de taxa. Os grandes apostadores dos casinos não vão pagar, talvez os casinos paguem, mas aí a indústria pode alegar que já paga muitos impostos. Tudo depende das medidas que o Executivo quer implementar”, concluiu.

14 Jan 2020

Taxa turística | Analistas defendem estratégia clara por parte do Governo

Glenn Mccartney, académico na área do jogo, e o economista Albano Martins defendem que o Governo deve ser claro no que diz respeito à taxa turística, com um conjunto de medidas viáveis. O professor da Universidade de Macau diz que há mais formas de controlar o número de turistas

 
[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) publicou na passada semana os resultados de um questionário feito a residentes, turistas e operadores de turismo quanto à possibilidade de se cobrar uma taxa turística. Os resultados revelam que a maior parte dos operadores de turismo está contra esta medida, enquanto os residentes estão esmagadoramente a favor.
Analistas ouvidos pelo HM defendem que o Governo deve ser claro na estratégia que pretende com a criação de uma taxa deste género. “Antes de avançar com tal medida, o Governo deve pensar bem primeiro”, disse o economista Albano Martins.
“Resolver o que pretende com uma taxa turística é o mesmo que tentar vazar o oceano com um copo. Se a ideia é retirar visitantes, então essa política deve ser feita com o Governo Central. Se a ideia é tirar visitantes de certas áreas, a melhor maneira de fazer isso é tornar outras áreas atractivas, trabalhá-las e vender essa ideia aos operadores”, adiantou.
Albano Martins defendeu também que “tudo o que seja uma intervenção bruta e feia, uniforme, é sinal de falta de ideias”.
Já Glenn Mccartney, professor da Universidade de Macau (UM) com especialização em turismo, assumiu ao HM que os resultados do inquérito promovido pela DST “não o surpreendem”. “Tudo depende das perguntas que são feitas. Se me perguntam, como residente, se os turistas devem pagar uma taxa eu vou dizer que sim, porque isso tem impacto no meu dia-a-dia. As questões deveriam ser mais abrangentes, ligadas ao tipo de consumo e aumento de rendas. Só assim se obtém o panorama do turismo em Macau”, disse.

Apostar na marca

Glenn Mccartney, que o ano passado publicou um estudo onde defende que aplicar a taxa turística em Macau é um erro, disse ao HM que o Governo deveria apostar noutras formas para gerir o número de turistas, tal como desenvolver a marca Macau.
“A taxa turística é apenas uma das medidas que pode ser utilizada para controlar o número de visitantes. Não temos uma estratégia de desenvolvimento da marca da cidade, temos múltiplos eventos a acontecer, mas não temos uma imagem única do que é Macau. A marca Cotai Strip é um bom exemplo de gestão de marca”, frisou.
O professor da UM assegura que o pagamento de uma taxa turística será mau para o sector das convenções e exposições. “O Governo deveria anunciar já algumas medidas ou políticas, não é claro porque é que se quer criar uma taxa turística em Macau. Se tiver uma conferência em Macau com 1000 participantes, são 1000 patacas que pago de taxa, então posso escolher outro destino. [Esta medida] terá consequências e impacto”, frisou.
Glenn Mccartney disse ainda que o dinheiro cobrado com a taxa turística deveria ser devidamente investido. “Como operador, acharia errado pagar qualquer tipo de taxa. Os grandes apostadores dos casinos não vão pagar, talvez os casinos paguem, mas aí a indústria pode alegar que já paga muitos impostos. Tudo depende das medidas que o Executivo quer implementar”, concluiu.

14 Jan 2020

CTM assina memorando com Angola Cables

[dropcap]A[/dropcap] Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) assinou um memorando de entendimento com a multinacional de telecomunicações Angola Cables para aumentar as oportunidades de negócios entre Macau, China continental e países lusófonos africanos e Brasil.

Macau e as regiões vizinhas na área da Grande Baía têm condições e oportunidades para serem o terminal do sistema de cabos internacionais e a localização ideal para receber centros de dados e promover um o ecossistema digital da região, indicou a CTM, líder no fornecimento de telecomunicações em comunicado.

A parceria, assinada em Dezembro, pretende estabelecer os termos, promover estratégias e oportunidades para ligar a área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau a África e às Américas, em particular aos países de língua portuguesa nos dois continentes.

Para o presidente do conselho de administração da CTM, Vandy Poon, a parceria reflecte o posicionamento da empresa de participar activamente na concretização do papel de Macau na Grande Baía e na iniciativa chinesa “uma faixa, uma rota”.

“A CTM acredita que o crescente nível de integração na Grande Baía, Macau desempenhará um papel significativo na promoção da cooperação comercial entre empresas chinesas e países africanos de língua portuguesa e das Américas (Brasil)” e a “exploração conjunta de novas oportunidades de investimento e de negócios e mercados”, disse, de acordo com o mesmo comunicado.

Para lá do fosso

Já o responsável da Angola Cables, António Nunes, considerou que a “cooperação entre as partes pode ser” fundamental para “ultrapassar o fosso existente entre o continente e o resto do mundo”.

“A expansão da conectividade em todo o hemisfério sul tem o potencial para desbloquear muitas vantagens e benefícios trazidos por um acesso digital seguro”, desde a promoção do comércio externo a um desenvolvimento económico robusto, indicou.

De acordo com a mesma nota da CTM, a Angola Cables tem uma rede de cabos submarinos que liga os continentes na região atlântica, com “elevada disponibilidade e boa qualidade”, detém centros de dados em Angola e no Brasil e está a promover o Atlântico sul como ‘hub’ digital.

14 Jan 2020

Jogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários

[dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa.

O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”.

“Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.

14 Jan 2020

Jogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários

[dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa.
O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”.
“Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.

14 Jan 2020

Shun Tak anuncia cortes de 15 a 8 por cento nos salários

A empresa liderada por Pansy Ho avisou os trabalhadores que os seus salários vão ter reduções de 15 a 8 por cento. Os empregados foram ainda avisados que se não aceitarem as alterações serão despedidos

 

[dropcap]A[/dropcap] empresa Shun Tak, responsável pelos serviços de ferries entre Macau e Hong Kong, anunciou um corte salarial para todos os trabalhadores que recebam um salário superior a 10 mil dólares de Hong Kong por mês. A informação foi avançada ontem pela empresa de Hong Kong. Os trabalhadores que não aceitem por escrito a redução salarial serão automaticamente despedidos.

Os novos salários entram em vigor já no próximo mês. Quem recebe uma verba mensal entre 10 mil dólares de Hong Kong e os 30 mil dólares vai ter um corte de oito por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong o ordenado é diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento.

A medida anunciada pela empresa liderada por Pansy Ho, filha de Stanley Ho, surge numa altura em que há um abrandamento do crescimento económico no Interior da China, uma redução do número de pessoas a deslocaram-se de ferry entre Macau e Hong Kong, motivado pela abertura da nova ponte entre as RAEs, e um contexto da instabilidade política na RAEHK, que se prolonga há mais de seis meses.

A Shun Tak tem actividade em Macau, Hong Kong e no Interior da China e foi fundada em 1972 por Stanley Ho, no âmbito do império do Rei do Jogo, e em 1973 entrou na Bolsa de Hong Kong. No entanto, com as guerras da sucessão, depois dos problemas de saúde do patriarca, a empresa passou a ser controlada pelas filhas da segunda mulher de Stanley, com Pansy Ho na linha da frente. Maisy e Daisy, irmãs de Pansy, fazem igualmente parte da direcção da empresa.

Além do serviço de ferries, a Shun Tak é um dos grandes agentes no mercado imobiliário de Macau, Interior da China e Hong Kong. Recentemente, a empresa entrou ainda no mercado da Cidade-Estado Singapura.

No entanto, a grande joia da coroa da Shun Tak é a participação de 11,5 por cento na Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), que por seu turno controla 54,1 por cento na concessionária do jogo Sociedade de Jogos de Macau.

Ao nível dos investimentos na hotelaria, a empresa liderada por Pansy Ho controla os hotéis em Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane junto à praia de Hac Sá.

14 Jan 2020