Hoje Macau SociedadeLixo | Ausência de reciclagem deixa alunos “tristes” O deputado Lam Lon Wai afirmou ontem que os alunos das escolas ficam “tristes”, porque apesar de separarem o lixo para ser reciclado, os funcionários que recolhem os resíduos acabam por juntar tudo no mesmo recipiente. A situação foi denunciada ontem pelo legislador da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), numa questão colocada ao Executivo, na Assembleia Legislativa. “Os alunos separam os resíduos, mas depois os trabalhadores que fazem a recolha juntam tudo novamente. Os alunos ficam tristes, porque fizeram o trabalho de separação, mas não teve efeito”, relatou Lam Lon Wai. “Os alunos acabam por muitas vezes levarem os seus sacos para as escolas, e depois colocam o lixo nesses sacos e enviaram para a DSPA [Direcção de Serviços de Protecção Ambiental], para garantir que é feita reciclagem”, acrescentou. O também subdirector da Escola Secundária para Filhos e Irmãos dos Operários queixou-se ainda de que, ao contrário do que acontecia no passado, as escolas deixaram de ter trabalhos de recolha de jornais para efeitos de reciclagem. Em resposta às denúncias, o director da DSPA, Raymond Tam, prometeu que o assunto vai ser tratado pelos serviços e que haverá uma maior promoção da necessidade de reciclar nas escolas.
João Luz Manchete SociedadeNatalidade | Deputadas relativizam previsão de aumento Wong Kit Cheng e Lo Choi In consideram urgente rever as políticas de incentivo à natalidade, tema que deve ser elevado a prioridade nas grandes políticas traçadas nos planos quinquenais e Linhas de Acção Governativa. A previsão de aumento da natalidade avançada pelo Governo não convenceu as deputadas O Governo tem de fazer mais para incentivar a população a ter mais filhos. O director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, indicou recentemente que a taxa de natalidade pode vir a aumentar, uma vez que as marcações de primeiras consultas pré-natal cresceram anualmente 4,2 por cento no primeiro semestre deste ano. Porém, esta estatística não convence as deputadas Wong Kit Cheng e Lo Choi In. Wong Kit Cheng, eleita pela lista da Associação Geral das Mulheres declarou ao jornal do Cidadão que mesmo que esta subida se verifique estará longe de ser suficiente para dar a volta à tendência demográfica. Já a deputada Lo Choi In, atacou a métrica apresentada por Alvis Lo, argumentando que os dados não têm significado por não constituírem um factor de observação científica e serem apenas relativos ao centro de saúde da Areia Preta. Além disso, as estatísticas oficiais indicaram que na primeira metade de 2024 nasceram cerca de 1.700 bebés em Macau, sendo previsto que o ano encerre com cerca de 3.000 nascimentos. A deputada ligada à comunidade de Jiangmen salienta que este registo continua a ser menos de metade do verificado em 2014, quando nasceram em Macau 7.360 crianças. Em declarações ao jornal do Cidadão, Lo Choi In defendeu a necessidade de encarar a natalidade e o envelhecimento populacional como prioridades que mereciam ser destacas nas políticas a longo prazo, como os Planos Quinquenais e Linhas de Acção Governativa. A deputada exemplificou a falta de direcção e instruções unificadas para o tema com o vídeo de incentivo à natalidade publicado nas redes sociais pelo Instituto de Acção Social, que foi votado à ridicularização dos internautas devido ao “fraco conteúdo”. Apostar forte Em relação a políticas imediatas de incentivo à natalidade, as deputadas pedem mais acção. Wong Kit Cheng salientou os custos elevados de ter um filho em Macau, sugerindo o aumento dos subsídios relacionados com o casamento e nascimento e a criação de novos apoios pecuniários, em particular para ajudar a pagar as despesas relacionadas com os bebés. Outra medida que merece apoio de ambas as deputadas, é o alargamento das licenças de maternidade e paternidade e medidas que garantam a flexibilidade no horário de trabalho para compatibilizar a vida profissional e familiar. Em matéria de acesso à habitação, Wong Kit Cheng aplaude os critérios benéficos de candidatura a habitações públicas por casais recém-casados ou com filhos menores, mas defende que devem ser atribuídos mais pontos a este tipo de candidatos. Na saúde, a deputada gostaria de ver reforçada a qualidade dos cuidados médicos nas especialidades de ginecologia e obstetrícia e pediatria.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Despesas de visitantes sobem 15,8% face a 2019 Na primeira metade deste ano, os turistas que visitaram Macau gastaram quase 38 mil milhões de patacas, sem contar com as despesas feitas em casinos, mais 16,4 por cento do que no primeiro semestre de 2023. Porém, a despesa per capita caiu quase 19 por cento em termos anuais, para 2.260 patacas Na primeira metade deste ano, os mais de 16 milhões de turistas que visitaram Macau gastaram no território 37,79 mil milhões de patacas, sem contar com gastos em casinos, valor que representou um crescimento anual de 16,4 por cento e mais 15,8 por cento face ao primeiro semestre de 2019, antes da paralisia económica provocada pela pandemia. Segundo dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a despesa dos turistas que chegaram a Macau individualmente atingiu 30,45 mil milhões de patacas, enquanto os excursionistas despenderam 7,33 mil milhões de patacas, aumentos anuais de 13,1 e 32,4 por cento, respectivamente. As comparações estatísticas tomam outra tendência quando analisadas as despesas médias por turista, apesar disso, a comparação com o primeiro semestre de 2019 ainda apresenta uma subida de 40,5 por cento da despesa per capita, para um total de 2.260 patacas. “Contudo, esta despesa diminuiu 18,9 por cento, em termos anuais, devido principalmente à elevada base de comparação do primeiro semestre do ano anterior, pois assistiu-se à liberação da despesa dos visitantes sobretudo no primeiro trimestre de 2023”. Dividindo por categoria, os turistas individuais gastaram, per capita, 3.889 patacas, enquanto os excursionistas realizaram despesas de 825 patacas, valores que representam descidas anuais de 12,4 e 16,9 por cento, respectivamente. Dinheiro em caixa Tirando as mesas de jogo, onde gastaram os turistas? Os dados estatísticos do primeiro semestre do ano indicam que os visitantes despenderam predominantemente em compras (47,1 por cento da despesa per capita), seguindo-se os gastos com alojamento (24,6 por cento) e alimentação (20,5 por cento). Tendo em conta os motivos da visita a Macau, quem veio para participar em convenções e exposições gastou, per capita, 4.992 patacas, mais 6,5 por cento em termos anuais. Por outro lado, quem veio a Macau assistir a espectáculos ou competições despendeu 5.656 patacas (-10,1 por cento), e passar férias 2.741 patacas (-17,7 por cento). Quanto à análise das despesas per capita tendo em conta a sua proveniência, os visitantes do Interior da China ocupam o topo da tabela dos mais gastadores, com 2.632 patacas, ainda assim registando uma quebra anual de 25,5 por cento. No pólo oposto, registando aumentos de despesas, estão os turistas vindos de Singapura e Coreia do Sul com gastos per capita de 2.592 patacas, seguidos dos visitantes oriundos da Tailândia com 2.522 patacas.
Hoje Macau SociedadeAmamentação | Taxa subiu para 97% em 2023 A taxa de aleitamento materno aumentou de 88 por cento em 2015 para cerca de 92,7 por cento no ano passado. Esta foi uma das estatísticas realçadas pelo Governo durante a cerimónia de entrega de prémios para a promoção de aleitamento materno 2024, organizada pelos Serviços de Saúde. O evento distinguiu mais de 200 entidades públicas e privadas, e mais de 190 mães. O Director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, referiu que aleitamento materno ajuda ao crescimento e desenvolvimento dos bebés, reduz o risco de contrair doenças e incentiva a ligação emocional entre mãe e bebé. O responsável realçou que existem 367 salas de amamentação em instituições públicas e privadas em Macau. Além disso, Alvis Lo acrescentou que nos primeiros seis meses deste ano 3.053 grávidas marcaram o primeiro exame pré-natal em Macau, representando um aumento de 4,2 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado. O Governo sublinhou, porém, que estes dados incluem os exames pré-natal nos Serviços de Saúde e no Hospital Kiang Wu, “existindo uma situação de duplicação estatística”.
João Luz Manchete SociedadeNovo Bairro | Pouco comércio e transportes afastam residentes A abertura de apenas quatro lojas, escassez de transportes e Posto de Saúde por abrir mantém o cepticismo dos residentes em relação ao Novo Bairro de Macau. Pelo menos de acordo com a responsável do centro de idosos no complexo gerido pelos Kaifong. O deputado Nick Lei pede mais agilidade para passar fronteira Esperar para ver. É desta forma que a chefe do Centro de Serviços para Idosos no Novo Bairro de Macau, Hong Un Kei, encara a posição dos residentes de Macau face à possibilidade de se mudarem para o complexo habitacional construído em Hengqin. A responsável pelo centro operado pela União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM) queixa-se da falta de condições de habitações ao nível estrutural, com apenas quatro lojas em funcionamento nas imediações do Novo Bairro de Macau (NBM). Apesar de notar que devem abrir mais espaços comerciais em breve, como comprovam as obras de acabamentos em algumas lojas, a responsável realça que as torres de habitação são servidas por apenas um 7-Eleven, uma cafetaria, uma casa de chás (sem comida) e uma loja de encomendas de Taobao. Porém, está prevista a abertura de um supermercado, um McDonald’s, um restaurante chinês, um salão de beleza de uma loja de bubble tea. Em declarações ao jornal do Cidadão, a dirigente destacou a falta de conveniência que os moradores do NBM enfrentam actualmente, acrescentando a falta de espaços infantis, equipamentos para exercício físico e zonas com lugares sentados para descanso, especialmente dos idosos. Portas e travessas Hong Un Kei apontou ainda a falta de transportes como uma pedra no sapato dos moradores do NBM. A paragem de autocarro que vai servir o complexo habitacional com 27 torres e cerca de 4.000 fracções. Como tal, sugeriu a abertura de linhas de autocarros que passam pelo Hospital de Hengqin, e pelos postos fronteiriços de Qingmao e Gongbei. A passagem da fronteira é outro problema, na óptica de Hong Un Kei, que indica ser necessário gastar uma hora para passar entre territórios durante os períodos de maior turismo, incluindo o Verão. A solução poderia passar pela contratação de mais pessoal de alfândega e estabelecendo corredores exclusivos para residentes de Macau ou máquinas de passagem automática. Nick Lei, também ouvido pelo jornal do Cidadão, também gostaria de ver maior facilidade na passagem da fronteira. O deputado ligado à comunidade de Fujian realça a inconveniência de os passageiros que atravessam a fronteira de automóvel terem de sair da viatura e passar por uma sala de inspecção alfandegária. Além disso, Nick Lei defende o alargamento dos níveis de ensino, além do pré-primário até ao 2.º ano do ensino primário, o que obriga os restantes jovens a atravessar a fronteira diariamente para ir à escola.
João Santos Filipe Manchete SociedadeAcidente | Confirmada morte de menino de 12 anos em piscina A criança foi sozinha para a piscina de um hotel em Coloane e foi encontrada sem sinais de vida por outro hóspede. O óbito foi declarado horas depois. As autoridades indicaram que não existem lesões suspeitas As autoridades confirmaram a morte de uma criança de 12 anos que foi encontrada sem sinais vitais na piscina da Pousada de Coloane. O caso aconteceu no domingo, depois do menino ter ido nadar sem estar acompanhado por qualquer adulto. De acordo com a versão divulgada ontem pela PJ, os pais da criança chegaram ao hotel no domingo. Ainda nesse dia, por volta, das 14h20 o menino de 12 anos terá dito à família que ia para a piscina sozinho. A informação oficial não indicou o que os pais estavam a fazer quando a criança foi para a piscina sozinha, nem o motivo de estar desacompanhada. O afogamento foi detectado passados sete minutos, por volta das 14h27, quando um dos convidados se apercebeu que estava uma criança no fundo da piscina. O homem atirou-se imediatamente para a água, mas a vítima do afogamento já não apresentava sinais vitais. Ao mesmo tempo, enquanto junto à piscina se começou a tentar reanimar a criança, os empregados do hotel deram o alerta às equipas de salvamento. O menino de 12 anos foi levado para o Centro Hospitalar Conde São Januário, sem batimento cardíaco. Nessa altura, também a Polícia Judiciária terá sido chamada ao local para investigar as condições em que o alegado afogamento aconteceu. Acompanhada por mulher Na altura em que a criança foi transportada para o hospital estava acompanhada por uma mulher, segundo as imagens do Jornal Ou Mun, embora a publicação não tivesse confirmado que se tratava da mãe, limitando-se a dizer ser uma familiar. Por fim, às 16h25, a criança foi declarada morta e o óbito foi igualmente comunicado à Polícia Judiciária. “Após um primeiro exame ao corpo do morto, não se detectaram sinais de leões ou fracturas que pudessem implicar elementos criminais”, foi comunicado ontem, quando o óbito foi confirmado. “O morto é do sexo masculino, menor e não residente”, foi acrescentado. A situação está a ser tratada como descoberta de cadáver, mas a autópsia só vai ser realizada mais tarde. “O caso está temporariamente classificado como um caso de descoberta de cadáver, e a causa exacta da morte só será determinada após o exame forense”, foi vincado.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Novo recorde com 717 mil entradas e saídas no sábado No passado sábado, Macau bateu mais um recorde com 717.197 entradas e saídas nos postos fronteiriços, o número mais elevado de que há registo. Os dados do Corpo de Polícia de Segurança Pública mostram ainda que 54 por cento das travessias se realizaram através do posto fronteiriço das Portas do Cerco. Também no sábado, Macau ultrapassou a fasquia dos 20 milhões de turistas que entraram no território desde o início de 2024, um registo só atingido no ano passado já em Outubro. Feitas as contas, entraram em Macau 93 mil turistas numa média diária, o que representa um aumento de 36 por cento face ao mesmo período do ano transacto, e uma recuperação para quase 83 por cento dos níveis verificados em 2019. Em Julho, Macau foi visitado por mais de 3 milhões de turistas, fluxo que se reflectiu numa média de ocupação hoteleira superior a 90 por cento. Segundo as estimativas do Governo, Macau deverá acolher até ao final deste ano cerca de 33 milhões de turistas, incluindo 2 milhões de visitantes estrangeiros.
João Luz Manchete SociedadeMeteorologia | Emitido alerta laranja para temperaturas altas Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos emitiram ontem o alerta laranja de temperaturas altas, o mais elevado para este tipo de fenómeno. A influência de um anticiclone e a ausência de brisas marítimas vão continuar a influenciar o tempo quente ao longo da semana. O Governo lançou um conjunto de recomendações para quem trabalha ao ar livre No domingo, os termómetros chegaram aos ultrapassaram os 37 graus centígrados na zona do Terminal Marítimo do Porto Exterior, enquanto ontem em Coloane as temperaturas chegaram 36,7 graus. As elevadas temperaturas levaram os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) a emitir o alerta laranja, o mais severo para tempo quente. “Nos próximos dias, prevê-se que o tempo na região seja muito quente e a temperatura máxima em algumas zonas atinja os 36 graus celsius ou valores superiores. Aconselha-se à população que tome medidas contra doenças causadas pelo calor, evite actividades ao ar livre e beba mais água”, indicaram os SMG. As autoridades acrescentaram que a temperatura do ar extremamente alta pode facilmente causar desconforto físico a idosos, crianças, doentes, grávidas e pessoas com excesso de peso. Assim sendo, os SMG aconselham à população que evite trabalhos e actividades ao ar livre nos períodos de temperatura elevada, o uso de roupas largas e finas com cores claras, e que evite exposição directa e prolongada ao sol, tomando medidas contra raios UV, ou ficar muito tempo no interior de uma viatura estacionada ao ar livre. Aviso aos trabalhadores Os efeitos de um anticiclone de elevada altitude estão a provocar céus limpos de nuvens na costa de Guangdong e na zona norte do Mar do Sul da China, factores que vão manter os termómetros acima dos 35 graus durante a semana. Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, o meteorologista assessor dos SMG Cheong Chin Chio, acrescentou aos factores que contribuem para o tempo quente os ventos fracos que se fazem sentir, assim como o céu limpo que irá manter as temperaturas altas até ao fim-de-semana. O alerta laranja levou também a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) a lançar um alerta para quem trabalha ao ar livre ou perto de fontes de calor num espaço interior. Estas condições de trabalho, “com muita humidade podem causar disfunção do sistema nervoso central, impedindo a transpiração e o controlo da temperatura do corpo, designadamente o seu arrefecimento, resultando em golpe de calor”. Além da regular recomendação para o uso de vestuário adequado, a DSAL aconselha a reposição frequente de líquidos e electrólitos, intervalos de descanso para trabalhadores sujeitos a longos períodos de tempo em ambientes com temperaturas elevadas e descansar em locais frescos e com sombra. Para combater os efeitos das temperaturas elevadas, a DSAL disponibiliza “planos promocionais de ‘vestuário anti-calor e capacete de segurança com protecção solar’ e de ‘ventiladores portáteis de cintura’”.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Mais 814 empresas em três meses Entre Abril e Junho, o território ganhou 814 sociedades comerciais, de acordo com os números publicados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No segundo trimestre de 2024 constituíram-se 1.179 sociedades, ao mesmo tempo que foram dissolvidas outras 365 sociedades. A diferença entre os dois números resulta num saldo positivo de 814 novas empresas. Entre as 1.179 sociedades constituídas, 374 tinham como ramo de actividade o comércio por grosso e a retalho e 345 os serviços prestados às empresas. O capital social das sociedades constituídas totalizou 154 milhões de patacas, o que não deixou de ser um decréscimo de 24,2 por cento face ao primeiro trimestre do ano. Segundo a DSEC, a diferença justifica-se com o facto de entre Abril e Junho terem sido criadas menos sociedades com capitais sociais elevados em comparação com o período entre Janeiro e Março. O capital social das sociedades constituídas com origem em Macau foi de 94 milhões de patacas e o originário do Interior fixou-se em 50 milhões de patacas, representando 61,0 por cento e 32,7 por cento do total, respectivamente. O capital social proveniente de Hong Kong fixou-se em 8 milhões de patacas. Em relação à primeira metade do ano, registou-se um saldo positivo de 1.703 empresas, com a criação de 2.296 sociedades e a dissolução de 593 empresas.
João Santos Filipe SociedadeNos primeiros seis meses houve mais 8.200 pessoas a viver no território Nos primeiros seis meses do ano, passaram a viver em Macau mais 8.200 pessoas, de acordo com os dados divulgados ontem pela Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A população da RAEM subiu para 687.000 pessoas, o que foi explicado pelas autoridades com a “subida do número de trabalhadores não residentes domiciliados em Macau”. A população feminina (367.400) era superior à masculina (319.600), representando 53,5 por cento da população total. Entre Janeiro e Junho, o número de trabalhadores não residentes cifrava-se nos 181.108, o que representou um aumento de 1.639 trabalhadores, face ao final do ano passado. Além destes trabalhadores não residentes, as autoridades da RAEM concederam a 1.571 pessoas do Interior autorização para se mudarem para o território ao abrigo do regime de Salvo-Conduto Singular. As autorizações para residentes do Interior ao abrigo deste regime demonstram uma redução em 36 autorizações face à primeira metade do ano passado. Ainda primeira metade do mês, também 471 indivíduos obtiveram uma nova autorização de residência em Macau, um aumento de 87 face ao período homólogo. Sem efeito covid-19 Um dos factores que também contribuiu para o aumento da população foi a redução da mortalidade, o que se deve ao facto de no ano passado o território ter sido assolado por uma vaga de mortalidade ligada à covid-19. Entre Janeiro e Junho de 2024, houve menos 575 óbitos do que no período homólogo, contabilizando-se 1.261 mortes. As três principais causas de morte foram tumores (466 óbitos), doenças do aparelho circulatório (301 óbitos) e doenças do aparelho respiratório (218 óbitos), que significaram uma proporção de 37,0 por cento, 23,9 por cento e 17,3 por cento do total de óbitos. Ao mesmo tempo, foram registados 1.709 nados-vivos, menos 198 do que no ano passado, o que indica uma redução da taxa de natalidade. No primeiro semestre de 2024, tiveram lugar 1.662 casamentos, mais 60, em comparação com o semestre homólogo de 2023.
João Luz Manchete SociedadeZona Norte | Pedido mais Grande Prémio do Consumo A Associação Industrial e Comercial da Zona Norte, que fez parte da organização do Grande Prémio para o Consumo, quer que a iniciativa para fomentar os negócios locais continue e seja alargada a outros bairros comunitários. O programa terminou com a adesão de 1.250 comerciantes Chegou ao fim no domingo o programa Grande Prémio para o Consumo na Zona Norte, uma iniciativa organizada pelo Governo, a Associação Comercial de Macau e a Associação Industrial e Comercial da Zona Norte, que contou com a adesão de 1.250 espaços comerciais, incluindo restaurantes e lojas de venda a retalho. Em jeito de balanço, o presidente da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte, Wong Kin Chong, concluiu que tanto a adesão dos comerciantes, como a participação dos residentes demonstram a necessidade de continuar os estímulos à economia dos bairros comunitários. O representante argumenta que face à actual conjuntura económica, em que a recuperação só beneficia alguns sectores e os consumidores locais tendem a gastar mais do outro lado da fronteira, é importante dar continuidade ao programa e alargá-lo a outros bairros residenciais que não beneficiam dos frutos do turismo. Ainda sem um balanço total dos valores dos gastos dos consumidores e dos descontos atribuídos, Wong Kin Chong recordou ao jornal Ou Mun os números do final de Junho, quando se estimava que o programa tivesse impulsionado os negócios da Zona Norte em 110 milhões de patacas, quantia que contrasta com os 60 milhões de patacas previstos pelo Governo. Na mesma altura, o valor dos benefícios para os consumidores chegou a 21 milhões de patacas. Caminho em frente Além de implementar o programa de incentivo ao consumo noutras zonas de Macau, o dirigente associativo defende a realização de eventos especiais que beneficiem o comércio e as pequenas e médias empresas. É nesse sentido que a associação que dirige voltará a organizar uma feira em Setembro no antigo Canídromo Yat Yuen. Wong Kin Chong indica que este ano irá duplicar o número de bancas para cerca de 40. O dirigente afirmou ainda ao jornal Ou Mun que gostaria que o antigo Canídromo Yat Yuen fosse palco de mais feiras temáticas que impulsionassem os negócios dos comerciantes das proximidades e da zona norte. Para tal, apela ao Governo que ajude, congregando a participação das empresas de jogo para oferecer serviços de autocarros directos para a zona, levando os turistas a gastar dinheiro nos bairros comunitários. O Grande Sorteio Final do programa de incentivo ao consumo está marcado para 15 de Agosto, no Salão Comemorativo do Sr. Ho Yin da Associação Comercial de Macau, quando serão sorteados prémios no valor total de meio milhão de patacas, incluindo prémios pecuniários, telemóveis, produtos digitais, electrodomésticos e bilhetes de avião.
Hoje Macau SociedadeZona Norte | Áreas de lazer vão ser reordenadas Foto: Gonçalo Lobo Pinheiro O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) está a planear reordenar as zonas de lazer no Bairro da Ilha Verde e no Bairro Tamagnini Barbosa, indicou o presidente do conselho de administração do organismo, José Tavares, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Ngan Iek Hang. As zonas de lazer que serão intervencionadas estão localizadas na Rua Central de T’oi Sán, Bairro Social de Tamagnini Barbosa, Rua da Missão de Fátima, Rua de Lei Pou Ch’ôn, Estrada Marginal da Ilha Verde, Rua Marginal do Canal das Hortas ao lado das Cáritas, Rua da Fábrica e a recém-construída zona de lazer na Praça dos Lótus. O IAM indicou que pretende “através de um planeamento integral da disposição de diversos espaços de lazer no bairro da Ilha Verde e no Bairro Tamagnini Barbosa, satisfazer as necessidades dos cidadãos da Zona Norte em relação a espaços para o seu lazer”. Além disso, os campos desportivos dos dois bairros da zona norte “serão adicionadas telas de sombra e instalações de água potável conforme as condições”. Em relação às obras de optimização da Zona de Lazer da Rua Central de T’oi Sán, José Tavares avançou que os procedimentos para o concurso público arrancam no terceiro trimestre deste ano, “enquanto as restantes zonas de lazer serão objecto de concurso de forma faseada após a conclusão da concepção”.
João Luz Manchete SociedadeHospital das Ilhas | Falta de medicamentos leva pacientes para o S. Januário Nick Lei recebeu queixas de residentes que recorreram às urgências do Hospital das Ilhas, mas acabaram por ser encaminhados para o Hospital São Januário por falta de medicamentos ou porque o novo centro de urgências não fazia análises ao sangue. O deputado pergunta também porque o Posto de Saúde em Hengqin ainda não está a funcionar Com a abertura oficial do Hospital das Ilhas no horizonte, 16 de Setembro, o deputado Nick Lei está preocupado com a actual gama de serviços de saúde fornecidos aos residentes. Numa interpelação escrita, divulgada na sexta-feira, o deputado ligado à comunidade de Fujian alerta para as queixas de residentes que recorreram, por sua iniciativa, às urgências do Hospital das Ilhas, mas que acabaram por ser encaminhados para o Centro Hospitalar Conde de São Januário por falta de condições para a recolha de sangue para análises e falta de medicamentos. “Além de forçar os pacientes a repetir os procedimentos de registo e a gastar tempo, esta situação também prejudica o diagnóstico e tratamento atempados”, declara Nick Lei. Face a este panorama, o deputado pede ao Governo melhorias nos serviços prestados aos residentes na nova unidade hospitalar, perguntando também quando está previsto que as urgências passem a funcionar no máximo das suas capacidades. Recorde-se que em Abril deste ano, os Serviços de Saúde indicaram ao HM que as urgências do Hospital das Ilhas estavam a funcionar 24 horas por dia, mas que se os residentes chamarem uma ambulância para acorrer a uma emergência serão transportados, num primeiro momento, às urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário ou do Hospital Kiang Wu. Golpe de rins Um dos pedidos recorrentes no gabinete de Nick Lei prende-se com os moradores da Taipa, Coloane e Hengqin que precisam de tratamento de hemodiálise e são obrigados a dirigirem-se à península de Macau. O deputado argumenta que a entrada em funcionamento de uma unidade de hemodiálise no Hospital das Ilhas facilitaria a vida aos doentes com insuficiência renal que moram nas Ilhas ou Hengqin. Também os tratamentos oncológicos foram alvo de questões de Nick Lei que, apesar do anúncio oficial de que estariam disponíveis desde Julho, pergunta se estão a ser providenciados aos residentes. O facto de o Posto de Saúde em Hengqin ainda não estar aberto também motivou questões do deputado, que lembrou que está quase a arrancar o primeiro ano lectivo da Escola de Hengqin Anexa à Escola Hou Kong (Para Filhos dos Residentes de Macau) e que cada vez mais residentes de Macau vivem em Hengqin. “Porque razão o Posto de Saúde em Hengqin ainda não está a funcionar? Será possível abrir a curto prazo os serviços de consulta externa de medicina ocidental?”, perguntou. O deputado questionou ainda se o posto pode disponibilizar cuidados de saúde pré-natal.
Hoje Macau SociedadeAMCM | Depósitos bancários de residentes registam quebra No passado mês de Junho, o valor dos depósitos bancários dos residentes reduziu de 0,6 por cento em comparação com o mês anterior, caindo para 730,5 mil milhões de patacas, de acordo com dados divulgados pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM). No pólo oposto, os depósitos de não-residentes cresceram 4 por cento, para 343,6 mil milhões de patacas. Quanto aos depósitos do sector público na actividade bancária cifraram-se nos 203,3 mil milhões de patacas, um crescimento de 1 por cento. O total dos depósitos da actividade bancária registou um crescimento de 0,8 por cento quando comparado com o mês anterior, atingindo 1.277,4 mil milhões de patacas. Entre este valor, 43,3 por cento dos depósitos foram em dólares de Hong Kong, 26,5 por cento em dólares americanos, 19,5 por cento em patacas e 9 por cento em yuan. No mesmo período, os empréstimos internos ao sector privado decresceram 0,5 por cento, face a Maio, para 532,2 mil milhões de patacas.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCasas-Museu | Ron Lam pede investigação interna ao IAM A substituição do pavimento de pedra junto às Casas-Museu na Taipa continua a gerar polémica, e o deputado Ron Lam pede uma investigação à forma como o IAM só comunicou a realização das obras, após surgirem as primeiras notícias O deputado Ron Lam pretende que seja realizada uma investigação interna à forma como o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) comunicou a substituição do pavimento junto às Casas-Museu na Taipa. Em causa está o portal da instituição, que apenas terá sido actualizado com a informação da obra depois de ter estalado a polémica sobre o caso. Numa interpelação escrita, Ron Lam indica que no dia 29 de Junho foi noticiado pela primeira vez que o pavimento em pedra da zona histórica ia ser substituído por pedras em granito. No entanto, o legislador mostra-se desagradado porque “até essa altura, a informação sobre as obras não estava no portal do Instituto para os Assuntos Municipais”. Segundo Ron Lam, a falha é grave porque contribuiu para aumentar os receios da população de que o Governo se preparava para substituir a pedra tradicional com um novo tipo de piso, que descaracterizasse a zona. Por outro lado, o deputado acusa o IAM de ter colocado a informação online depois de o caso ter vindo a público. “O contrato de concepção das ‘obras de optimização do pavimento’ foi atribuído a 14 de Junho por um preço de 638.930 patacas. Mas, o que é estranho é que quando tentei aceder à informação sobre a fase de realização das obras, na manhã do dia 31 de Julho, a informação ainda estava categorizada como ‘trabalhos a serem realizados’”, relata o deputado. “Estranhamente, só à tarde, o projecto surge na categoria de ‘trabalho em curso’ e é relevado que afinal havia contrato para a fase das obras, com um preço de 1,8 milhões de patacas”, acrescentou. Maior transparência Para Ron Lam a informação devia ter sido publicada online e actualizada ao longo dos diferentes passos do processo. O deputado defende que esta forma de actuar contribuiria para aumentar a transparência por parte do Governo e evitar males-entendidos. O deputado defende ainda que o IAM tem regredido na forma como divulga informações, pelo que exige explicações: “Este incidente apenas foi tornado público porque os órgãos de comunicação social relataram a situação”, lamentou. “Será que foi devido a um erro técnico ou houve vontade de sonegar a informação?”, perguntou. “Os departamentos relevantes devem fazer uma investigação interna e abrangente e explicar claramente esta questão à população”, vincou. Ron Lam aponta também que as autoridades têm falhado frequentemente em ouvir a população no que diz respeito à conservação do património de Macau, um tema que aponta ser cada vez mais importante para os residentes. Por este motivo, Lam apela ao Executivo melhorar os mecanismos de comunicação com a população. No mesmo sentido, destaca que apesar da calçada e pavimento com características portuguesas ser uma das marcas de Macau, as obras de substituição são cada vez mais frequentes.
Hoje Macau SociedadeDSAL | Agosto com mais de 1.500 vagas de emprego Na segunda metade de Agosto, nos dias 14,15, 22, 25 e 27, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) organiza feiras de emprego onde serão disponibilizadas 1.551 vagas para trabalhar nas concessionárias de jogo. As inscrições para as seis sessões abrem hoje e os residentes interessados podem inscrever-se até 26 de Agosto, véspera da última sessão, no website da DSAL. A iniciativa tem como objectivo atenuar a pressão sentida por parte das empresas na procura de recursos humanos e proporcionar postos de trabalho aos residentes de Macau, indica a DSAL. As primeiras sessões de emparelhamento para as empresas decorrerão nos dias 14 de Agosto (SJM Resorts), 15 de Agosto (Galaxy Entertainment Group), 22 de Agosto (MGM e Wynn), 25 de Agosto (Melco Resorts & Entertainment), e 27 de Agosto (Sands China). As vagas disponíveis são para cargos em “vários departamentos da linha de frente e de apoio de hotéis e estabelecimentos de restauração e bebidas”, sobretudo para “restauração”, “quartos e limpeza” e “operações da linha da frente”, representando mais de 80 por cento das vagas. Porém, serão também disponibilizadas vagas para postos de gestão e de trabalho técnico-profissional, “como gerente de estratégias e de análise, analista de nível avançado, gerente de desenvolvimento de clientes, director de promoção de relação com o cliente, gerente do departamento de tecnologia da informação, engenheiro e gerente da secção de gestão de instalações”.
Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas com subida de 5,1 por cento As receitas do jogo subiram 5,1 por cento em Julho, face ao mês anterior. Os números foram revelados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). No mês passado os casinos arrecadaram 18,59 mil milhões de patacas, face aos 17,69 mil milhões de patacas de Junho. Foi um crescimento na ordem dos cinco por cento. Quando a comparação é feita com Julho de 2023, o crescimento é mais acentuado, na ordem dos 11,6 por cento. Em Julho de 2023, os casinos tinham registado receitas de 16,66 mil milhões de patacas. Apesar das receitas estarem em crescimento, os 18,59 mil milhões de patacas ainda estão longe dos valores pré-pandemia. Em Julho de 2019, os casinos tinham arrecadado 24,45 mil milhões de patacas. A diferença significa que os valores de 2024 são apenas 76 por cento do que acontecia em 2019. Em termos de receita bruta acumulada, os primeiros sete meses deste ano registaram um aumento de 36,7 por cento em relação ao ano anterior, com um total de 132,348 mil milhões de patacas contra 96,798 mil milhões de patacas entre Janeiro e Julho de 2023. Também no que concerne às receitas acumuladas, os valores estão longe dos níveis de 2019, o último ano em que não se sentiram os efeitos da pandemia. Em 2019, até Julho, as receitas acumuladas tinham atingido os 173,96 mil milhões de patacas. O valor do actual ano representa 76 por cento dos montantes registados em 2019. Macau fechou o ano passado com receitas totais de 183 mil milhões de patacas, quatro vezes mais do que em 2022, depois de em Janeiro ter levantado todas as restrições à entrada de turistas, que vigoraram durante quase três anos, devido à pandemia da covid-19.
João Santos Filipe Manchete SociedadeMGM / Tailândia | Ponderado investimento através de Macau A parceria entre a empresa americana e a filha de Stanley Ho pode conhecer um novo capítulo com a entrada no país do sudeste asiático. A expansão da MGM estará sempre dependente da legalização do jogo na Tailândia, mas Pansy e Bill Hornbuckle vão deslocar-se ao terreno no próximo mês Caso o jogo seja legalizado na Tailândia, o grupo MGM Resorts International está interessado em abrir um casino, e o investimento deverá ser feito através do “braço” de Macau, a MGM China. A revelação foi feita ontem por Bill Hornbuckle, presidente do grupo norte-americano, durante a apresentação dos resultados do grupo do primeiro semestre. Actualmente, no que diz respeito a investimentos no jogo, a gigante americana está presente nos Estados Unidos, principalmente em Las Vegas, onde opera de forma independente, e também em Macau, onde tem uma parceria com Pansy Ho, filha do falecido Stanley Ho, através da empresa MGM China. O grupo está ainda a investir em Osaka, no Japão, onde deverá começar a operar em 2030 e tem a esperança de abrir um casino nos Emirados Árabes Unidos. No caso da gigante se expandir para a Tailândia, a opção passa por fazer o investimento através da parceria criada para Macau. “Estamos à procura de novos mercados. No próximo mês, eu e a Pansy Ho vamos estar na Tailândia a analisar novas oportunidades”, revelou Bill Hornbuckle. “É uma expansão em que estamos muito interessados, e se avançarmos com o investimento, vai ser feito através da MGM China Holdings”, admitiu. História de amor Em relação aos resultados dos primeiros seis meses do ano, a MGM China anunciou um EBITDA (valor antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado de 4,95 mil milhões de dólares de Hong Kong. É um aumento de 1,79 mil milhões de dólares face ao mesmo período de 2023, quando o EBITDA ajustado tinha sido de 3,16 mil milhões de dólares de Hong Kong. Em relação aos três meses entre Abril e Junho, o EBITDA ajustado foi de 2,44 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma melhoria de 690 milhões de dólares de Hong Kong face ao segundo trimestre de 2023, quando o montante tinha sido de 1,75 mil milhões de dólares de Hong Kong. Na apresentação dos resultados, o presidente do Grupo MGM deixou ainda vários elogios à parceira de negócios, Pansy Ho, e à equipa responsável pelas operações em Macau, liderada por Hubert Wang e Kenneth Feng. “Em Macau a nossa história continua a ser escrita, com um desempenho extraordinário, que começa pela nossa equipa”, afirmou o americano. “A Pansy apostou em vários aspectos que tiveram impacto nos nossos hotéis e fizeram crescer a nossa posição no mercado. Estamos muito gratos por isso”, acrescentou. Bill Hornbuckle também afirmou que a MGM tem actualmente o casino que gera mais receitas na Península de Macau, o MGM Macau, onde compete com todas as outras operadoras à excepção da Melco. Por outro lado, o presidente do grupo revelou que a quota de mercado da empresa no segundo trimestre foi de 16 por cento.
Hoje Macau SociedadeBurla | Mulher perdeu um milhão de patacas Uma residente foi burlada em um milhão de patacas por pessoas que diziam pertencer às autoridades policiais da China. Segundo o jornal Ou Mun, a vítima recebeu, a 10 de Junho, uma chamada de alguém afirmando pertencer à “Esquadra de Telecomunicações e Fraude Online de Xangai”, tendo-lhe sido dito que o número de telefone do interior da China estava ligado a inúmeros casos judiciais envolvendo fraude, jogo ilegal e ameaças. A mulher negou estar envolvida nos crimes, mas começou a colaborar com o falso agente policial de Xangai nas alegadas investigações. Aí, foi pedido à mulher para se mudar para um hotel e ir divulgando o seu paradeiro. A 12 de Junho, os membros da falsa entidade policial pediram-lhe para preencher dados da sua conta bancária e transferir 800 mil patacas para provar a inocência nos processos. Até ao dia 22 de Julho a mulher percebeu que todo o dinheiro que tinha na conta fora transferido, tendo o burlão dito à vítima para consultar os dados da Polícia Judiciária sobre os processos de investigação concluídos. Só nessa altura a mulher denunciou o caso às autoridades.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHabitação Pública | Prédio no Iao Hon vai ter 250 apartamentos De acordo com as propostas apresentadas, as obras da primeira fase vão ter um custo mínimo de 119,04 milhões de patacas. As propostas foram feitas apenas por convite, com a DSOP a justificar a opção de abdicar do concurso público com motivos de segurança A futura habitação pública da Rua Oito do Bairro Iao Hon vai resultar em mais 250 fracções habitacionais e cerca de 100 lugares de estacionamento para automóveis e motociclos. A informação foi disponibilizada para a Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) no âmbito do concurso público para a construção das fundações e caves. Segundo os pormenores do projecto, o edifício de habitação pública vai ter 30 andares de altura e inclui um estacionamento subterrâneo com três pisos. Também está prevista a instalação de lojas, restaurantes e espaços com fins sociais, como a instalação de centros de associações ou clínicas. O projecto vai ser feito em duas fases. Num primeiro momento, que deverá demorar menos de dois anos, as obras visam a construção de fundações e caves. Concluídas as primeira obras, arrancam os trabalhos para erigir a superestrutura. As obras da primeira fase vão ser atribuídas através de adjudicação após consulta, o que significa que algumas construtoras são convidadas pela DSOP para apresentar uma proposta. Sem proposta, as empresas não podem participar no procedimento de atribuição da obra. A consulta é um método frequentemente criticado, principalmente quando as obras implicam um avultado investimento. No entanto, a DSOP justificou a escolha com a necessidade de garantir “uma elevada experiência e capacidade técnica do empreiteiro em escavação de fundações”. A DSOP também explicou a opção com o facto de o local das obras ser “contíguo às edificações mais antigas na zona”, o “grau de dificuldade de execução”, as “exigências técnicas mais complexas” e ainda a “segurança do ambiente circundante mais exigente durante o período de construção”. Mais de 100 milhões Segundo os valores apresentados nas diferentes propostas, a primeira fase das obras deverá custar entre 119,04 milhões de patacas e 183,08 milhões de patacas. As propostas das construtoras convidadas foram abertas na quarta-feira pela DSOP. A proposta com o preço mais baixo partiu da Companhia De Decoração San Kei Ip. Também na ordem dos 119 milhões de patacas, seguida pela Companhia de Construção & Engenharia Shing Lung, com um preço de 119,80 milhões de patacas. Por sua vez, a proposta da Companhia de Construção Cheong Kong tem um valor de 132,45 milhões de patacas, enquanto a proposta da Companhia de Construção e Engenharia Kin Sun (Macau) apresentou um valor de 142,81 milhões de patacas. Por último, a Companhia de Engenharia e de Construção da China (Macau) teve a proposta mais cara, com um preço de 183,8 milhões de patacas. No que diz respeito ao prazo de execução, todas as construtoras apresentaram um limite de 600 dias para a conclusão dos trabalhos.
Hoje Macau SociedadeSalários na construção civil caem 3,1 por cento No espaço de um ano, o salário médio dos trabalhadores residentes da construção civil sofreu uma redução de 3,1 por cento, de acordo com os dados publicados ontem pela Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No segundo trimestre de 2023, o salário médio diário dos residentes na construção civil era de 995 patacas, no entanto, no segundo trimestre do corrente ano baixou para 964 patacas por dia. É uma redução de 3,1 por cento ou de 31 patacas no espaço de um ano. Quando a comparação é feita com os três primeiros meses deste ano, o salário médio dos residentes na construção registou uma quebra de 0,5 por cento. Em relação aos trabalhadores não residentes, o salário médio passou a ser de 681 patacas por dia, de acordo com o número mais recente, no entanto, há um ano cifrava-se nas 696 patacas por dia. É uma diferença de 2,2 por cento, ou 15 patacas. No comunicado emitido ontem, a DSEC indicou que o ordenado médio no segundo trimestre, considerando todos os trabalhadores do sector, teve uma redução de 1,2 por cento face ao primeiro trimestre, para uma média de 750 patacas por dia. Materiais com variações Quanto aos materiais de construção, no segundo trimestre de 2024 o preço médio do varão de aço com estrias de secção redonda teve uma redução de 0,7 por cento em termos trimestrais, para 5.468 patacas por tonelada. Quanto ao betão pronto, houve uma subida ligeira do preço para 1.086 patacas por metro cúbico. Ainda no segundo trimestre o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação (124,1) aumentou 0,4 por cento, o que significa que os materiais para construir casas ficaram mais caros. Para este aumento, contribuíram os preços dos cabos eléctricos, areia e pedra britada, cujos índices registaram subidas de 9,8 por cento, 4,6 por cento e 1,3 por cento, respectivamente.
João Luz Manchete SociedadeGuangzhou | Consultas online para residentes de Macau Os residentes de Macau e Hong Kong que moram em cidades da Grande Baía podem agora recorrer a cuidados médicos online através de um hospital em Guangzhou. Apesar das consultas serem à distância, o levantamento de medicamentos tem de ser presencial na unidade da capital de província Na passada quarta-feira, entrou em funcionamento o Hospital da Internet Xinxing, que funciona a partir das instalações do Departamento da Saúde do Distrito de Nansha, em Guangzhou, para disponibilizar consultas online para residentes de Macau e Hong Kong que vivam nas cidades da Grande Baía. As consultas são feitas por médicos das regiões administrativas especiais, que podem prescrever medicação que apenas está disponível em Macau e Hong Kong. A unidade faculta ainda consultas presenciais. Citado pela agência Xinhua, o subdirector do Departamento da Saúde do Distrito de Nansha, Xia Fuyu, explicou a forma como os medicamentos são levados de Macau e Hong Kong para Guangzhou. Funcionários do departamento responsáveis pela passagem fronteiriça dos medicamentos anexam a documentação necessário, nomeadamente prescrições médicas, licença de médico, identificação da farmácia que disponibilizou os produtos e declaração aduaneira. Para já, os medicamentos são apenas entregues via correio rápido a residentes de Macau e Hong Kong que residam em Nansha, normalmente entre um e dois dias após a consulta. Os residentes que moram noutras cidades da Grande Baía terão de se deslocar a Nansha para levantar os medicamentos. Segundo a Xinhua, as autoridades do Interior asseguram que desta forma é garantida a segurança dos medicamentos. A contratar Por seu turno, o responsável do hospital, Lau Shun-tung, apontou que o serviço de entrega de medicamentos é mais apropriado para as pacientes com doenças crónicas que precisam de consultas de acompanhamento e medicação a longo prazo. No entanto, Lau Shun-tung ressalvou que o serviço não inclui medicação para psiquiatria e anestesiologia. Actualmente, o hospital tem nove unidades, incluindo medicina interna, ginecologia e psiquiatria, com nove médicos que prestam serviços de saúde presencialmente e online. As autoridades acrescentam que, neste momento, estão em curso procedimentos para contactar oito médicos. O primeiro centro de serviços de saúde para residentes em Hong Kong e Macau foi inaugurado no Hospital Central Guangzhou Nansha no ano passado e foi também autorizado o uso de medicamentos e dispositivos médicos registados em Hong Kong para fins clínicos urgentes. Desde Fevereiro de 2023, foram consultadas mais de seis mil residentes das regiões administrativas especiais.
Hoje Macau SociedadeDSAL | Wynn com 32 vagas de emprego para restauração A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e a Wynn Macau anunciaram ontem o “Plano para Formandos de Gestão de Restauração e Culinária da Wynn”, que irá disponibilizar 32 vagas de emprego em regime de “primeiro contratação, depois formação”. As inscrições para o plano podem ser submetidas no website da DSAL entre hoje e dia 9 de Agosto. O Governo indica que o programa tem como objectivo formar e permitir a “estrutura de carreira abrangente aos residentes de Macau que pretendam ingressar no sector dos serviços de lazer e turismo integrados”, e aumentar o conhecimento profissional sobre restauração formando quadros qualificados. O Plano disponibiliza um total de 32 vagas de emprego: 16 para “formandos de gestão de restauração” e 16 para “formandos de gestão de culinária”. Os candidatos admitidos ao plano vão aceder a acções de formação e de prática em contexto de trabalho. Aqueles que, após terem concluído a formação, que tem a duração de dois anos, “terão a oportunidade de progressão e ajustamento salarial, impulsionando-se, desta forma, o desenvolvimento da carreira profissional e a mobilidade ascendente dos residentes de Macau”.
João Luz Manchete SociedadeCasas-Museu | Aliança do Povo critica obras em época alta de turismo Apesar de aplaudir a remodelação do piso nas imediações das Casas-Museu da Taipa, a Aliança do Povo considera inoportuna a altura para as obras, em plena época alta de turismo. A vice-presidente da associação sugere a melhoria do ambiente no local, incluindo medidas para combater mosquitos A vice-presidente da associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, Chan Peng Peng, concorda com as obras de remodelação do pavimento na zona das Casas-Museu da Taipa, onde parte da calçada foi removida para ser substituída por granito com o objectivo de melhorar a segurança dos peões. Porém, a número dois da associação liderada pelo deputado Nick Lei salienta que as obras não deveriam ser realizadas durante a época alta do turismo. “As férias do Verão são altura de época alta para o turismo. Fazer as obras neste período do ano irá afectar a experiência dos visitantes e o encerramento ao trânsito não só prejudica a paisagem, como traz inconveniência aos residentes e turistas”, indicou Chan Peng Peng em declarações ao jornal do Cidadão. A responsável recordou que a irregularidade do pavimento de seixos das Casas-Museu da Taipa originou sempre muitas queixas, nomeadamente por tornar muito complicada a circulação de pessoas em cadeiras de rodas e carrinhos de bebé. Assim sendo, Chan Peng Peng encara com bons olhos a remodelação. Contudo, lamenta a falta de comunicação e divulgação do Instituto para os Assuntos Municipais em relação às vantagens da remodelação do pavimento, que terá preocupado parte da população que teme a descaracterização da zona. Chan Peng Peng indica que para este problema só há uma solução: reforçar os mecanismos de comunicação antecipadamente, para que a população compreenda o objectivo e significado de obras. Facilitar a vida Além do piso, Chan Peng Peng indica que uma das queixas mais frequentes sobre o local são os mosquitos, devido à proximidade dos mangais do Cotai, sugerindo a instalação de dispositivos para eliminar mosquitos, como armadilhas eléctricas. A responsável considera que a zona das Casas-Museu da Taipa também seria beneficiada com a instalação de sistemas de climatização com aspersores de água em névoa, para diminuir a temperatura. Além disso, defendeu que o espaço precisa de mais máquinas de venda automática de bebidas e snacks, assim como o alargamento do horário de funcionamento dos quiosques que vendem comidas e bebidas.