Hoje Macau EventosLei do Jogo em discussão na Fundação Rui Cunha [dropcap]A[/dropcap] 8ª edição da “Annual Review of Macau Gaming Law” vai decorrer na próxima segunda-feira, 20 de Maio, pelas 18h30, nas instalações da Fundação Rui Cunha. O evento insere-se no âmbito do curso de mestrado em Direito (International Business Law), ministrado pela Faculdade de Direito da Universidade de Macau, em língua inglesa, que inclui uma disciplina de direito do jogo. A sessão será moderada por Jorge Godinho, professor visitante da Universidade de Macau, onde lecciona matérias de direito do jogo e de direito penal, tendo publicado em 2016, pela Fundação Rui Cunha, o primeiro volume da sua obra sobre direito do jogo e, em Março de 2019, uma história dos jogos de fortuna ou azar no território, com o título “Os Casinos de Macau, História do maior mercado de jogos de fortuna ou azar do mundo”, editado pela Almedina Coimbra, 2019. O tema principal da edição deste ano irá focar-se nas perspectivas de abertura da exploração dos jogos de fortuna ou azar no Japão, uma questão de grande actualidade no contexto regional, que fundamenta a presença de quatro oradores japoneses. São eles Kazuaki Sasaki, professor associado da Universidade Toyo em Tóquio; Shigemi Furuta, professora associada da Universidade de Macau, onde é directora da Asia-Pacific Academy of Economics and Management; Ayako Nakayama, da Japan IR Association; e Masahiro Terada, gestor sénior da Pricewaterhouse Coopers, de Tóquio. Após as intervenções haverá lugar a uma sessão de perguntas e respostas. A entrada é livre.
Hoje Macau EventosExposição | “Grace Kelly, from Hollywood to Monaco” amanhã no Galaxy [dropcap]N[/dropcap]o ano em que se celebra o 90º aniversário de Grace Kelly – a actriz que se tornou princesa do Mónaco –, o Galaxy Entertainment Group inaugura amanhã uma grande exposição, intitulada “Grace Kelly, from Hollywood to Monaco”, que vai decorrer de até 28 de Agosto. O acordo de colaboração artística entre o Galaxy Entertainment Group (GEG) e o Grimaldi Forum Monaco (GFM) foi assinado a 22 de Fevereiro de 2019, permitindo o empréstimo das colecções do Palácio do Príncipe do Mónaco, que vão ser exibidas numa galeria criada especialmente para a exposição, situada no centro do Galaxy Macau. O acervo da mostra acompanhará o percurso da actriz norte-americana Grace Kelly até se tornar na princesa consorte Grace do Mónaco, incluindo também uma área dedicada à família Grimaldi e aos tributos artísticos dedicados à celebridade, que nasceu na cidade de Filadélfia a 12 de Novembro de 1929 e veio a falecer a 14 de Setembro de 1982, num acidente de automóvel em Monte Carlo, no Mónaco. Pelo meio venceu um Óscar de Melhor Actriz com o filme “Mogambo” (1953) e casou-se com o príncipe-soberano Rainier III. Thomas Fouilleron, director dos Arquivos da Livraria do Palácio do Príncipe do Mónaco, é o curador da exposição, com design e logística do Grimaldi Forum.
Raquel Moz EventosPALOP | Associações lusófonas organizam “Semana de África 2019” As associações africanas de língua portuguesa em Macau voltam a organizar a “Semana de África”, que enquadra os festejos do Dia Internacional de África, celebrado a 25 de Maio. Os convidados deste ano vêm de Cabo Verde, Guiné e Moçambique [dropcap]A[/dropcap] “Semana de África 2019” vai animar Macau entre os dias 21 e 28 de Maio, com um programa recheado de eventos e actividades, para celebrar a diversidade cultural do continente africano que fala português. Este ano conta com a presença de três convidados de referência no mundo lusófono, e não só, como a cineasta cabo-verdiana Samira Vera-Cruz, o pintor guineense Sidney Cerqueira e a estilista moçambicana Patrícia Vasco. A abertura é no dia 21, terça-feira, às 18h30, com uma conversa de apresentação dos participantes ao público, no Club C&C da Avenida da Praia Grande, antes da exibição da curta-metragem “Hora di Bai” (2017), de Samira Vera-Cruz, um documentário de 26 minutos que explora os rituais de despedida na hora da morte, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. O título crioulo significa “hora da partida” e leva o espectador ao universo da superstição e das tradições locais no derradeiro adeus. O filme passou já por festivais de cinema em Portugal, Brasil, Guiné, Moçambique, São Tomé, Timor, Madagáscar, Canadá, Estados Unidos, Bélgica e Polónia. Entre 22 e 26 de Maio é a vez da “Exposição de Pintura e Artesanato” de Sidney Cerqueira e Patrícia Vasco, que vai ser inaugurada às 18h30 na galeria ArtGarden. O pintor e artista plástico da Guiné Bissau mostra os seus trabalhos de realismo espontâneo, estilo criado pelo conceituado austríaco Voka, tendo no currículo mais de 40 exposições individuais e colectivas e uma reconhecida carreira dividida entre a Europa e a África Ocidental. A estilista Patrícia Vasco, criadora da marca “Amorambique”, chega de Moçambique para dar a conhecer tecidos e materiais tradicionais que se transformam em novas peças de moda contemporânea. No mesmo dia 22, pelas 17h30, Patrícia Vasco vai realizar o “Workshop – Tecidos Africanos” na Universidade de São José (Ilha Verde), organizada pela Faculdade das Indústrias Criativas e moderada pela docente Maria João Nunes. A 23 de Maio a Universidade de São José recebe a realizadora Samira Vera Cruz para uma conversa sobre o “Desenvolvimento do Cinema em Cabo Verde”, às 18h30, onde a também produtora falará sobre o processo criativo para realizar qualquer projecto cinematográfico, mesmo quando não se tem financiamento. Dias de festa No Dia Internacional de África, que se celebra a 25 de Maio, está previsto o Jantar de Gala, no Restaurante Varandas do Roosevelt Hotel da Taipa, às 19h30, antecedido por um Desfile de Moda, com as colecções de Patrícia Vasco, às 17h30, na mesma unidade hoteleira. Ao longo de toda a semana, entre os dias 22 e 28 de Maio, vai decorrer um Ciclo de Cinema Africano na Fundação Rui Cunha, onde vão estar representadas películas de Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Mas as associações também estendem a festa ao exterior, com a Exibição Cultural “Mãe África” no dia 26, pelas 16h, no Largo de Camões, na Taipa, onde haverá música, dança e pintura ao vivo.
Raquel Moz EventosCinema | Turismo de Macau deu prémios no IndieLisboa 2019 Os prémios do Festival de Cinema IndieLisboa 2019, em cartaz de 2 a 12 de Maio, foram anunciados no domingo passado, após mais de 250 filmes exibidos. O Turismo de Macau também atribuiu prémios para as melhores curtas de documentário, ficção e animação [dropcap]A[/dropcap] 16ª edição do Festival de Cinema Independente de Lisboa – IndieLisboa 2019 –, que decorreu entre 2 e 12 de Maio na capital portuguesa, anunciou no passado domingo os vencedores das categorias em competição, entre 250 películas de géneros, formatos e origens diversos. “De Los Nombres De Las Cabras”, de Silvia Navarro e Miguel G. Morales, foi o vencedor do Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa, um documentário espanhol de 2019, “pela sua rica e intrincada investigação do recente passado colonial, pela interacção com tempos antigos e tradições das ilhas das Canárias, através de imagens de arquivo escolhidas e montadas com perícia, do som de entrevistas e de uma paisagem sonora imersiva”, segundo a avaliação do júri internacional. Os mesmos jurados atribuíram ao filme português “Past Perfect, de Jorge Jácome, o Grande Prémio de Curta Metragem, depois de ter passado em Fevereiro pelo Festival de Cinema de Berlim e em Março pelo Festival New Directors / New Films de Nova Iorque. A fita do jovem realizador, que nasceu em Viana do Castelo em 1988 e cresceu em Macau até 1999, é um documentário ficcional e experimental de 23 minutos que partiu da peça de teatro “Antes”, de Pedro Penim, para ser reescrita e visualmente readaptada às suas interrogações pessoais no contexto cinematográfico. O júri considerou que “o filme fala da nostalgia e da emoção, perguntando-se se os sentimentos eram mais imediatos e autênticos no passado. Com várias camadas formais e com momentos sempre surpreendentes, parcialmente com humor, parcialmente mordaz mas frequentemente muito emotivo, o filme deixou um forte rastro em nós.” A mais recente película de Jorge Jácome segue-se a trabalhos também premiados, que fizeram o seu circuito em vários festivais, como “Flores” de 2017, “A Guest + A Host = A Ghost” de 2015 ou “Plutão” de 2013. Honras locais O Turismo de Macau, que é responsável pela exibição de filmes realizados por autores do território numa secção paralela do IndieLisboa, tem também o mérito de atribuir três prémios especiais para as melhores curtas-metragens de animação, documentário e ficção internacionais. O prémio para cada um dos trabalhos foi cerca de 4.500 patacas. O galardão para a melhor animação coube este ano a “Guaxuma”, de Nara Normande (Brasil/França, 2018), um filme de 14 minutos sobre memórias de infância à beira-mar e amizades na areia da praia. “Um filme sensível sobre uma história pessoal. O realizador guia-nos com perícia através desta viagem, com a aplicação de várias técnicas e estéticas. O filme encantou-nos e puxou-nos para dentro da história“, refere a avaliação. A melhor ficção foi para “The Girl With Two Heads”, de Betzabé Garcia (Reino Unido, 2018), onde em 13 minutos é explorada a questão da representação e da autoconsciência do corpo, através de uma personagem enquanto ela procura definir a sua visão de feminilidade e o seu lugar como mulher na sociedade. “Ficámos fascinados desde o início pela sua caligrafia cinematográfica. O filme cativa-nos pelo óptimo ritmo e pela abordagem visual”, foi a opinião dos jurados. E o melhor documentário curto foi alcançado por “Swatted”, de Ismaël Joffroy Chandoutis (França, 2018), com 21 minutos de uma narrativa bem construída, a partir de vídeos de youtube e testemunhos de vítimas de assédio online. “O filme dá-nos a dimensão e o potencial do mundo de hoje e para onde se pode ir. Uma investigação maravilhosa, montada e narrada de forma sedutora e inteligente, construindo e desconstruindo a nossa realidade em 20 minutos”, elogiou o júri. O Festival IndieLisboa 2019 encerrou com o novo filme de Nadav Lapid, “Synonymes”, que venceu o Urso de Ouro em Berlim 2019. Paixão em Junho No âmbito das festas que celebram o “Mês de Portugal na RAEM”, o IndieLisboa anunciou já o seu programa de cinema português no território. A mostra vai decorrer entre 21 e 23 de Junho, de sexta a domingo, na Cinemateca Paixão, com o apoio da Fundação Oriente e da Casa de Portugal. No cartaz das exibições estão as longas “A Dama de Chandor” (1999) de Catarina Mourão, “Bostofrio, où le ciel rejoint la terre” (2018) de Paulo Carneiro, e a “Peregrinação” (2017) de João Botelho. Entre as curtas estão obras aclamadas pela crítica internacional em diversos festivais, como “Miragem Meus Putos” (2017) de Diogo Baldaia, “Amor, Avenidas Novas” (2018) de Duarte Coimbra, “Nyo Vweta Nafta” (2017) de Ico Costa, ou “3 Anos Depois” (2018) de Marco Amaral, entre outros. A realizadora Catarina Mourão, autora de filmes como “A Toca do Lobo” (2015) e o mais recente “O Mar Enrola na Areia” (2018), vai estar presente no território, onde organizará workshops com cineastas locais.
Hoje Macau Eventos“Roma”, do mexicano Alfonso Cuarón, vence cinco prémios Platino [dropcap]O[/dropcap] filme “Roma”, do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, foi o grande vencedor dos Prémios Platino de Cinema Ibero-Americano, com cinco distinções, incluindo melhor filme e melhor realizador, foi hoje anunciado. Com nove nomeações, o filme de Cuarón já tinha partido como grande favorito para a sexta edição dos prémios Platino, que se realizaram este domingo, pelo segundo ano consecutivo, na Riviera Maya, no Caribe mexicano. Além de melhor filme e melhor realizador, “Roma” arrecadou ainda o melhor argumento, melhor cinematografia e melhor direcção de som. Em nome do cineasta mexicano – que não esteve presente no evento – o produtor Nicolás Celis agradeceu o reconhecimento e exclamou: “Viva o cinema, viva o México e muito mais cinema de qualidade para todos!”. “Roma”, o primeiro filme produzido pela Netflix a chegar aos Óscares, retrata a vida de uma família de classe média no México dos anos 70. Nos Óscares, o drama semi-autobiográfico filmado a preto e branco venceu Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Fotografia e Melhor Realizador. Os Prémios Platino são organizados pela Entidade de Gestão de Direitos dos Produtores Audiovisuais e pela Federação Ibero-americana de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais. Na fase de pré-selecção havia várias obras portuguesas e de co-produção portuguesa, candidatas a uma nomeação para os Platinos, nomeadamente os filmes “Cabaret Maxime” (Bruno de Almeida), “Pedro e Inês” (António Ferreira), “Djon África” (Filipa Reis e João Miller Guerra), “Correspondências” (Rita Azevedo Gomes), “Leviano” (Justin Amorim), “Carga” (Bruno Gascon), “Raiva” (Sérgio Tréfaut) e “O homem que matou D. Quixote” (Terry Gilliam). Havia ainda duas séries de televisão candidatas a melhor minissérie ibero-americana, mas que não chegaram às nomeações: “Sara”, de Marco Martins, Ricardo Adolfo e Bruno Nogueira, e “Três Mulheres”, de Fernando Vendrell, ambas exibidas na televisão pública portuguesa. No ano passado, Rui Poças foi distinguido com um prémio Platino de melhor direcção de fotografia pelo filme “Zama”, da realizadora argentina Lucrecia Martel.
Hoje Macau EventosVersão original e completa do “Diário de Anne Frank” publicada pela primeira vez [dropcap]O[/dropcap] “Diário de Anne Frank”, um dos livros mais importantes sobre a era do holocausto, foi publicado pela primeira vez na versão original completa, sem correcções e retoques que a autora e o pai fizeram antes da publicação. Anne Frank, cujo o “Diário” foi declarado património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), morreu em 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen (Alemanha), deixando duas versões do “Diário”. A primeira, que se conhece agora como sendo a versão A, a jovem começou a escrevê-la espontaneamente, enquanto a sua família estava escondida dos nazis, em Amesterdão, na Holanda, refere hoje a agência de notícias espanhola EFE. Assim que ouviu na rádio um apelo para documentar o sofrimento dos judeus holandeses, Anne Frank reescreveu parcialmente o “Diário”, na esperança de ver o texto publicado após o fim da guerra, que ficou conhecido como a versão B do livro. A jovem sonhava ser escritora e pensava publicar o seu “Diário” com o título: “A casa de trás”. Após o fim da II Guerra Mundial e a morte da filha, o pai de Anne Frank preparou uma terceira versão, na qual optou por eliminar passagens relacionadas com as crises típicas da puberdade.A nova edição original e completa inclui a versão A e a versão B do livro. O “Diário de Anne Frank”, escrito originalmente em holandês, foi traduzido em dezenas de idiomas e é considerado um dos “documentos chave” da época nazi. Anne Frank nasceu em Frankfurt (centro da Alemanha) em 12 de Junho de 1929, no seio de uma família judia que em 1934 fugiu dos nazis para a Holanda. Em 1940, as tropas nazis invadiram a Holanda e em 1942 intensificaram a perseguição aos judeus naquele país, o que obrigou a sua família a esconder-se nos fundos de uma casa (anexo), em conjunto com outras famílias judias, no qual permaneceram durante dois anos. Anne Frank começou a escrever o “Diário” em 12 de Junho de 1942 quando completou 13 anos. “Espero poder confiar-te tudo o que não pude confiar a ninguém”, refere a primeira anotação. A última passagem descrita no livro está datada de 1 de Agosto de 1944, três dias antes de os nazis terem descoberto o esconderijo e detido a sua família e os restantes judeus. O “Diário” ficou em Amesterdão e foi conservado pelos empregados de Otto Frank, pai de Anne Frank, a quem entregaram os escritos depois do fim da guerra. Anne Frank morreu em Março de 1945 e poucas semanas depois o campo de concentração de Bergen-Belsen foi libertado pelos britânicos. Das oito pessoas que foram detidas na casa “esconderijo” de Anne Frank o seu pai foi o único que sobreviveu ao cativeiro.
Hoje Macau EventosFotojornalista português vende fotografias do Myanmar para ajudar crianças com cancro [dropcap]O[/dropcap] fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro vai apoiar a causa Please Take Me There. O português, radicado em Macau há nove anos, vai oferecer 70 por cento das vendas das 30 fotografias que recentemente fizeram parte da exposição “Myanmar: o retrato de um povo”. “Penso que, acima de tudo, existe um papel solidário que é preciso cumprir. Não basta apenas fazer exposições, publicar livros e ganhar prémios. Sinto, muito sinceramente, necessidade de ajudar um povo que já me deu muito. Decidi ajudar a iniciativa Please Take Me There que ajuda crianças com cancro no Myanmar”, referiu Gonçalo Lobo Pinheiro, em comunicado. “O cancro é uma doença que me preocupa bastante. Tenho experiência pessoal disso, mas mesmo que não tivesse, isso não mudaria a minha forma de pensar o problema. O cancro é a grande doença do século XXI e todas as forças são poucas para combater esse flagelo”, adiantou o fotojornalista. A exposição, que esteve patente na Fundação Rui Cunha, chegou ao fim esta terça-feira. Esta não é a primeira vez que Gonçalo Lobo Pinheiro tem esta faceta filantrópica. Além de participar na iniciativa Uma Imagem Solidária, em Portugal, o fotojornalista também já apoiou o projecto From Kibera With Love, que pretende dar uma educação escolar condigna às crianças daquela favela africana do Quénia. Em 2017, depois dos trágicos incêndios de verão em Portugal, Gonçalo também canalizou uma percentagem do valor das vendas do seu livro “Macau 5.0” para ajudar a população de Góis, concelho português de onde a família paterna é originária. As fotos estarão, muito breve, disponíveis no Facebook do fotojornalista para consulta dos que estiverem interessados e a venda é feita directamente com o autor. “Faço-o sem qualquer pretensão. Faço-o de peito aberto. Penso que existe um ponto no qual não há qualquer retorno, isto é, em que nós, jornalistas, temos de fazer algo pelas pessoas que, no meu caso particular, fotografamos ou pelas causas que acreditamos. Fiz, faço e voltarei a fazer. Ajude você também”, pede o profissional português. A Please Take Me There está no terreno precisamente a levar essa ajuda às populações fazendo com que, no caso específico desta organização e entre diversas iniciativas, crianças necessitadas que padecem de cancro possam ter tratamento oncológico no único hospital com essa capacidade no Myanmar. “Todos os anos mais de 80 por cento de crianças com cancro no Myanmar morrem sem terem sido diagnosticadas ou terem recebido qualquer tratamento. Desde 2015 que a Please Take Me There tem ajudado as crianças com cancro no Myanmar a viajar em média doze horas até ao único hospital no pais capaz de as tratar. Até hoje, mais de 3500 viagens foram oferecidas. No entanto, num pais onde ainda 1500 crianças morrem de cancro sem o saber, é preciso sensibilizar a opinião publica internacional para as dificuldades que afetam o povo do Myanmar. O apoio do fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro, ajuda-nos não só a angariar fundos tão importantes para estas crianças, mas também a dar a conhecer ao mundo, um povo que esteve isolado por mais de cinquenta anos”, referiu Fernando Pinho, o português radicado no Reino Unido, que dirige os destinos da Please Take Me There.
Hoje Macau EventosSCMM | Mostra que celebra 450 anos inaugurada na próxima semana [dropcap]I[/dropcap]ntitula-se “A Misericórdia de Macau – 450 Anos” e é a próxima exposição acolhida pelo Albergue da Santa Casa da Misericórdia (SCM), com inauguração marcada para dia 15. De acordo com um comunicado oficial, a mostra “integra o programa das comemorações do Dia de Portugal na RAEM e pretende, de uma forma clara, atraente, mas rigorosa, apresentar a história dos quatro séculos e meio da Irmandade”. Além disso, a exposição “visa evidenciar a qualidade dos seus actuais equipamentos e a sua pronta capacidade interventiva nas comunidades da RAEM, bem como a importância social da Misericórdia, desde a sua fundação em 1569”. O design e a concepção gráfica das obras expostas são da autoria do designer Victor Hugo Marreiros, sendo que a curadoria está a cargo do jornalista e editor Rogério Beltrão Coelho. Este indicou que “mostrar numa exposição 450 anos da instituição mais antiga de Macau leva-nos, necessariamente, ao encontro da História a que a Irmandade está ligada de forma indissociável”. A exposição irá, portanto, destacar o trabalho desenvolvido no lar de idosos, na creche e no centro de recuperação de cegos, sem esquecer o Núcleo Museológico da Santa Casa. Será também destacada a acção filantrópica da Misericórdia, as visitas de personalidades portuguesas e chinesas às suas instalações e equipamentos e a Loja Social que desde 2013 distribui cabazes de bens de primeira necessidade às famílias com menos posses. SCM trouxe hospital Rogério Beltrão Coelho recorda ainda que foi a SCM que ergueu em Macau, no século XVI, o primeiro hospital com medicina ocidental e que introduziu a vacinação, além de que “deu guarida a pobres e viúvas, cuidou dos órfãos, financiou o Senado e deu cobertura a empreendimentos no mar e em terra”. Além disso, a SCM “construiu ou administrou alguns dos mais emblemáticos edifícios de Macau que ainda hoje se mantêm de pé e a sua sede, no largo do Senado, integrada no Centro Histórico, considerado Património da Humanidade pela UNESCO, em 2005, ostenta, no frontão, as armas portuguesas a atestar as suas raízes culturais”. Para o curador da exposição, “a importância da Santa Casa de Macau, ao longo de 450 anos, é bem evidente na sua representação em diversas plantas e mapas ao longo dos séculos apresentados na exposição”. Contudo, “a mostra dos 450 Anos não trata só do passado. De forma sucinta, mas clara e precisa, dá conta da vitalidade da Irmandade no cumprimento das Obras Sagradas da Misericórdia”, remata o curador.
Raquel Moz EventosExposição no Armazém do Boi mostra obra de Ernest Van até 16 de Junho [dropcap]O[/dropcap] Armazém do Boi inaugurou ontem a exposição “A River of Divine Imperfections – Ernest Van solo exhibition”, que hoje abre as portas ao público e que pode ser vista entre as 12h e as 19h, de terça a domingo, até ao dia 16 de Junho. Mantras e outras espiritualidades são a proposta artística de Ernest Van, numa exposição individual em que questiona o estado de alma da humanidade. A resposta é dada através da construção de um rio de imagens, num longo caudal de pequenos mosaicos em madeira, onde se fundem materiais diversos em composições de folha de ouro, papel de arroz, tintas e outros pigmentos minerais. São 500 peças ao todo, com dez por dez centímetros, que funcionam como um totem religioso e correspondem a um sentimento perdido que Ernest Van quis salientar com esta exposição. O seu manifesto de intenções refere que, “numa altura em que a ciência supera a religião, a razão começa a ser um princípio de devoção e a nossa espiritualidade acabou sendo esmagada. É como a fábula que conta como o coração humano se localizava inicialmente no centro do peito, mas que após tantos anos de desconsideração, acabou por se mover para o lado”. Através de elementos de inspiração budista e outras alusões mitológicas, o artista local refere que “impregnando símbolos espirituais e métodos na peça de arte, espero conseguir levar os espectadores para um santuário espiritual, onde possam entrar nesse ‘estado’ que resgata a função mais ‘arcaica’ da arte – a cura do coração”. Cura para o desassombro Ernest Van, que se formou em Artes Gráficas de Comunicação pela Universidade Nacional de Artes de Taiwan, explica que “com a utilização de acções contínuas e repetitivas para iniciar um diálogo interno, cada painel representa um momento entre os muitos que compõem a vida de uma pessoa, sendo a própria vida uma viagem de auto-cultivação. Sinto-me em paz quando desenho divindades budistas, na esperança de que as minhas meditações possam ajudar a curar os outros, tal como acontece comigo”. A exposição pode ser visitada na galeria da Rua do Volong e conta com a curadoria de Ann Hoi.
Raquel Moz EventosFotografia | A vida de uma família macaense no fim do século XIX em exposição Henriqueta e Maria são as filhas de José Vicente Jorge que sorriem na antiga imagem do cartaz da exposição “Casa das Duas Filhas”, que inaugura a 18 de Maio na galeria At Light. Numa velha casa colonial vão estar fotos que falam de memórias e saudades de uma Macau que já lá vai [dropcap]A[/dropcap] “Casa das Duas Filhas – Fotos da Família de José Vicente Jorge” é o nome da exposição que reúne imagens e testemunhos de uma influente família macaense, atravessando várias gerações e contribuindo para melhor entender o território ao longo das épocas, desde meados do século XIX até meados do século XX. Através da fotobiografia de José Vicente Jorge, cuja família terá chegado a Macau em 1700, as memórias vão sendo contadas nos daguerreótipos guardados por filhos e netos, os mesmos que agora abrem o baú na galeria At Light, no próximo dia 18 de Maio, sábado, pelas 16h. O lugar da mostra importa, no Pátio do Padre Narciso, atrás do Palácio do Governo, por ser um edifício colonial recuperado que empresta charme ao evento. Mas importa também, por não distar muito da original casa da família, sita na Rua da Penha e há muito desaparecida. As duas filhas de José Vicente Jorge, Henriqueta e Maria, dão o mote à exposição, a partir da fotografia que junta as irmãs, mães dos primos Pedro Barreiros e Graça Pacheco Jorge, que muito têm feito para não deixar esquecer as histórias da família, nomeadamente através dos livros “A Cozinha de Macau da Casa do meu Avô”, de 1992, e “José Vicente Jorge: Macaense ilustre”, de 2012. As muitas facetas do avô, intérprete, diplomata, professor de chinês e inglês, entre outras ocupações desta personalidade destacada do território, nascido em 1872 na Freguesia de São Lourenço, em Macau, vão sendo reveladas através do espólio que sobreviveu à sua morte, em 1948, na cidade de Lisboa para onde se mudou no final da Segunda Guerra Mundial. Foi “uma fase bastante difícil para o território”, com o retomar da Guerra Civil Chinesa, de 1946 a 1949, entre comunistas e nacionalistas. São importantes testemunhos da história local, que contou com momentos relevantes deste homem que iniciou funções no Expediente Sínico em 1890 e esteve destacado em Pequim, ao serviço da diplomacia portuguesa, nos primeiros anos do século XX. Em Macau privou com uma elite de diplomatas, advogados, intelectuais, professores, escritores e poetas, como Camilo Pessanha, que veio a ser seu grande colega e amigo. Lar perfeito A casa das duas filhas pretende ser mais do que o legado do pai, a julgar pelo texto que divulga a mostra. É uma casa de família, de crianças, de festas, de brincadeiras, de afectos, de objectos, porque “existe um tipo de amor chamado saudade”, lê-se. A partida para Portugal foi um corte que deixou marcas profundas e sonhos perdidos. Os netos Pedro e Graça preservaram móveis, porcelanas, livros, fotografias, recortes de jornal, receitas culinárias, que têm divulgado “para chegar perto do lar perfeito que ainda existe nos seus corações: Macau”. Vários são os relatos que ficaram no seio da família. “Algumas destas coisas aconteceram em Macau e outras em Portugal. A vida não é só cheia de alegrias, também há dores e tristezas. Há uma história inesquecível: na década de 1940, as três gerações da família de José Vicente Jorge partiram para Portugal para evitar a guerra, instalando-se em Lisboa. Henriqueta e o marido quiseram banquetear as personalidades locais com um jantar em sua casa. Mas quando a anfitriã apresenta uma iguaria típica da comida macaense, de que toda família se orgulhava, a resposta dos convivas foi: o sabor destes pratos cheira a febre amarela!”. A vida em Portugal foi particularmente triste para o patriarca, que viria a falecer em 1948, de diabetes e saudades. O velho casarão da Rua da Penha foi vendido nesse ano, e duas décadas mais tarde seria demolido e loteado para dar lugar ao progresso urbanístico. E, no entanto, aos 95 anos de idade, numa casa de repouso em Portugal, Maria continuava a receber visitas da filha e a dizer, numa voz ora infantil, ora lúcida, “eu quero ir para casa”. “Para casa? Ninguém pode tomar conta de si durante vinte e quatro horas. Depois volta a cair!”. Não, “quero voltar para Macau. Macau.”, relata o texto da exposição.
João Santos Filipe Eventos MancheteMês de Portugal | Ricardo Araújo Pereira e Rui Massena visitam Macau A iniciativa arranca em Maio e prolonga-se até Julho. Além dos espectáculos de humor, música, teatro e dança, o Mês de Portugal vai abranger áreas como a ciência e a gastronomia [dropcap]O[/dropcap] humorista Ricardo Araújo Pereira e o maestro “pop” Rui Massena são os nomes mais mediáticos da iniciativa deste ano “Junho, mês de Portugal na RAEM”, organizado em conjunto pelo Consulado-Geral de Portugal, Casa de Portugal, Fundação Oriente e Instituto Português do Oriente (IPOR). O programa foi apresentado ontem. Tem início a 15 de Maio, com a exposição sobre os 450 anos da Casa da Misericórdia, e estende-se até Julho, terminando com uma exposição de fotografia de João Miguel Barros, no Albergue. No que diz respeito a Ricardo Araújo Pereira, o humorista tem o espectáculo com o nome “Uma Conversa Sobre Assuntos” marcado para o dia 29 de Junho, sábado, pelas 20h00, no Auditório da Torre de Macau. A entrada para o espectáculo a solo do ex-membro do grupo Gato Fedorento é gratuita, mas quem desejar estar presente necessita de pedir bilhetes junto do IPOR, a partir de dia 3 de Junho. Por sua vez, Rui Massena vai subir ao palco a 8 de Junho, uma quarta-feira, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau. O maestro é autor dos álbuns Solo (2015), Ensemble (2016) e III ( 2018) e teve o maior contacto com o grande público quando foi júri do programa Got Talent Portugal. Mas além do humor e da música, o programa da iniciativa abrange ainda outras áreas como o teatro, gastronomia, ciência ou a dança. A diversidade do programa, assim como a intenção de abranger o público infantil, foram os aspectos destacados pelo cônsul-geral Paulo Cunha Alves: “É um programa com grande diversidade, uma vez que estão incluídas diversas e múltiplas e actividades. Entre estas temos actividades dirigidas às crianças, porque fizemos o esforço de também envolver o público mais pequeno. É algo muito importante para as nossas comunidades e um esforço adicional nestas celebrações,” sublinhou. “Temos actividades de cariz académico e de defesa da língua portuguesa. Teremos artes plásticas, algumas de conteúdo documental e histórico, mas também damos oportunidade às chamadas indústrias criativas para darem um ar da sua graça e de mostrar o que se faz em termos de arquitectura e urbanismo, sempre num diálogo mais intercultural”, acrescentou. Sem consenso Se por um lado Ricardo Araújo Pereira poderá ser visto como o artista mais conhecido entre os nomes apresentados, por outro, dentro da comissão é recusada a ideia que seja “o” cabeça-de-cartaz. “Gostava de sublinhar que Ricardo Araújo Pereira pode ser um grande cabeça-de-cartaz. Mas também temos o maestro e compositor Rui Massena, que em termos culturais é um maior cabeça-de-cartaz do que Ricardo Araújo Pereira”, disse Ana Paula Cleto, delegada da Fundação Oriente. Por sua vez, Joaquim Ramos recusou a existência de um único cabeça-de-cartaz, mas recordou que a nomear um teria de ser Luís Vaz de Camões: “Se há um cabeça-de-cartaz nas comemorações do 10 de Junho, ele está escolhido pelo menos desde 1580, não é?”, respondeu, em tom divertido. “Há uma grande amplitude de oferta e cada área tem um cabeça-de-cartaz. O Ricardo Araújo Pereira é um nome incontornável, o maestro Rui Massena definitivamente é outro nome incontornável, cada um na sua área da intervenção”, considerou. Sem expansão temporal Apesar deste ano a iniciativa prolongar-se durante três meses Maio, Junho e Julho, Paulo Cunha Alves negou que haja a intenção de alargar o período tradicional das comemorações, iniciado pelo seu antecessor, Vítor Sereno. “É preciso englobar alguns eventos nas comemorações que são fulcrais para este ano de 2019 em Macau. Esta é uma justificação que se aplica aos 450 anos da Santa Casa da Misericórdia. Obviamente que fazem anos em Maio e não em Junho, mas sendo Maio o mês anterior a Junho, achámos que fazia todo o sentido, até porque a exposição vai ficar aberta ao público durante várias semanas”, explicou. No ano passado, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, tinha indicado que 2019 poderia ser o ano de Portugal na RAEM. A mensagem não passou ao lado da organização, assim como o desejo do Presidente Xi Jinping do aproximar das relações entre os dois países. “Mais do que as palavras do secretário Alexis Tam, também organizamos o evento com a visita do Presidente Xi a Portugal, no ano passado, quando ficou acordado que 2019 seria o ano da China em Portugal e o ano de Portugal na China”, respondeu Paulo Cunha Alves. “No fundo só estamos a dar cumprimento a esse desejo das autoridades chinesas, que obviamente foi muito bem acolhido por parte das nossas autoridades”, frisou. À semelhança dos anos anteriores não foi anunciado o orçamento do evento, uma vez que, como explicou a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, a iniciativa é constituída pelo esforço de diferentes entidades, cada uma com um orçamento particular. Esta realidade faz com que não haja um orçamento geral. À semelhança dos anos anteriores, as entradas para os diferentes eventos são gratuitas, mas há casos em que é necessário levantar bilhetes, junto do IPOR, por questões de logística. Os ingressos devem ficar disponíveis a partir de 3 de Junho, mas até essa data a organização promete revelar mais pormenores. Convites electrónicos para Residência Consular Ao contrário do que aconteceu no passado, este ano o evento da recepção na Residência Consular, relativo ao 10 de Junho, vai ser feito de forma electrónica. As pessoas interessadas no evento voltam a precisar de confirmar a presença no evento, algo que pode ser feito electronicamente. Para Paulo Cunha Alves esta é uma alteração que se prende com a necessidade de se adoptarem práticas mais condizentes com o século XXI. Eventos 15 de Maio a 30 de Junho Exposição Documental – “A Misericórdia de Macau 450 anos 1569-2019” Local: Albergue SCM Projectista: Vítor Marreiros 29 de Maio a 7 de Julho Exposição de Pintura – “Pontos de Encontro” Local: Clube Militar de Macau Artista: Vítor Pomar 1 de Junho a 7 de Julho Exposição de Pintura – “Espaços e Lugares” Local: Casa Garden Artistas: Sofia Campilho, Maria Albergaria, Alexandre Marreiros e Maria Mesquitela 1 de Junho Espectáculo de Marionetas – “A Magia do Circo” Local: Conservatório de Macau Artista: Elisa Vilaça 1 de Junho Teatro Infantil – “O Nabo Gigante” Local: Casa Garden Artista: Alexandre Sá e Rita Burmester 3 de Junho a 15 de Junho Exposição de acessórios – “Pedras e Pedrinhas” Local: Casa de Vidro do Tap Siac Artistas: Chí Chí Jewelry Design, Cristina Vinhas, Maalé Design Creation e Maria Lourenço 5 de Junho a 5 de Julho Exposição de fotografia – “RAEM, 20 – Um olhar sobre Macau” Local: Consulado-Geral de Portugal em Macau Artista: Gonçalo Lobo Pinheiro 8 de Junho Cinema – “Quando os monstros se vão embora”; “O Cágado”; “The Lamp and the Fan”, “The Giant”; Local: Casa Garden 8 de Junho Concerto – Maestro Rui Massena Local: Centro Cultural de Macau 9 de Junho a 18 de Junho Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal Local: Clube Militar de Macau Chef: Vítor Matos 10 de Junho Cerimónias oficiais 11 de Junho a 23 de Junho Exposição de Pintura Local: Consulado de Portugal Artista: Cristina Mio U Kit 11 de Junho Conferência com o físico Carlos Fiolhais Local: IPOR 14 de Junho Lançamento de publicações do IPM Local: IPM 20 de Junho Bailado – “Murmúrios de Pedro e Inês” Local: Teatro D. Pedro V Artistas: Fernando Duarte e Solange Melo 21 de Junho a 23 de Junho Cinema: Mostra Indie Lisboa Local: Cinemateca Paixão 28 de Junho Concerto de Piano – “Camilo Pessanha: Poemas de Clepsidra” Local: Clube Militar Artista: Kaoru Tashiro 29 de Junho Espectáculo de comédia – “Uma Conversa Sobre Assuntos” Local : Torre de Macau Artista: Ricardo Araújo Pereira 4 de Julho a 4 de Agosto Exposição de Fotografia – WISDOM Local: Albergue Artista: João Miguel Barros
Hoje Macau EventosCaves de vinho do Porto Cálem com visitas guiadas em mandarim para atrair chineses [dropcap]A[/dropcap]s caves de vinho do Porto Cálem estão a organizar visitas guiadas em mandarim para atrair turistas chineses, um “mercado novo com potencial forte de crescimento” e elevado poder de compra, disse à Lusa a directora de turismo da marca. “Com a iminência do ‘Brexit’ e a ascensão da concorrência de destinos como a Turquia, Tunísia e Egipto (que estiveram adormecidos e que, desde 2016, têm vindo a recuperar), sentimos a necessidade de trabalhar mercados novos e com um potencial forte de crescimento”, afirmou Maria Manuel Ramos. Segundo salientou, “sendo o mercado chinês o número um em ‘outbound’ [emissão] de turistas no mundo e tendo em conta que a Espanha surge já como o quarto país na lista de preferências deste mercado, Portugal, por questões de localização e de proximidade, posiciona-se, sem dúvida, como uma boa porta de entrada para estes visitantes”. Adicionalmente, tem vindo a registar-se uma “procura crescente” por parte dos turistas chineses pelo destino Porto e Norte de Portugal. “Decidimos explorar esta oportunidade, uma vez que acreditamos que apostar num dos mercados com maior poder de compra será também um dos caminhos acertados para marcar a diferença face à concorrência. Criar ofertas diversificadas, de modo a crescer num segmento competitivo, foi outro dos motivos que nos levou a fazer esta aposta”, acrescentou a directora de turismo da marca. As visitas às caves com guias chineses, que explicam e acompanham os turistas ao longo de toda a experiência de descoberta do mundo do vinho do Porto, estão já disponíveis desde o início de Abril, sob reserva prévia e para grupos com um máximo de 45 pessoas, complementando a oferta já existente de visitas guiadas em português, inglês, espanhol e francês. Apesar de actualmente os turistas chineses representarem apenas 1% dos visitantes das caves Cálem, localizadas em Vila Nova de Gaia, o objectivo é “chegar a pelo menos 5% através de todas as acções implementadas”. Estas acções incluem a promoção das novas visitas guiadas em mandarim “junto dos operadores que trabalham este nicho, principalmente aqueles que têm escritório ou representantes em Espanha”. Paralelamente, a aposta da Cálem no mercado chinês passa pela presença da marca “numa das plataformas de reservas com maior implementação no mercado asiático – ‘Klook’ – e, brevemente, pela disponibilização em todas as lojas e centros de visita das marcas do grupo Sogevinus de um método de pagamento através da plataforma Alipay (a maior plataforma de pagamentos digitais da China), para facilitar as transacções junto dos turistas chineses. Fundada em 1859 por António Alves Cálem, a marca Cálem apresenta-se como “uma embaixadora do Porto pelo mundo” e reclama a liderança no mercado português, “em larga medida graças à insígnia Cálem Velhotes”, tendo vindo a apostar em vários mercados externos. Segundo a marca, que integra o grupo Sogevinus Fine Wines, as caves Cálem “são as mais visitadas caves de vinho do Porto e uma das mais visitadas caves de vinho em todo o mundo”. No mercado desde a década de 1990, o grupo Sogevinus Fine Wines produz e comercializa vinhos do Porto e vinhos Douro DOC.
Hoje Macau EventosGuia de conversação vietnamita-português apresentado em Hanói [dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR) apresentou ontem o guia de conversação vietnamita-português durante um colóquio sobre língua portuguesa, que decorre até quarta-feira na Universidade de Hanói. “O IPOR está a desenvolver uma série de ferramentas na área de publicações de guias lexicais e de conversação, a maior parte deles voltados para fins específicos”, como contabilidade e economia, saúde e jornalismo, afirmou o director da instituição, Joaquim Coelho Ramos, que se deslocou a Hanoi para apresentar o guia a professores e investigadores. Editado em 2017, quando 180 alunos frequentavam o curso de licenciatura em português naquela Universidade, o “Guia de conversação vietnamita-português” apresenta noções básicas sobre língua portuguesa, vocabulário, estruturas gramaticais próprias, sinalética e gestos e expressões não-verbais documentados com imagens, abordando temas como socialização, alojamentos, estudos, visitas, deslocações, sair e fazer compras. O desenvolvimento de materiais didácticos é também uma das prioridades do IPOR para a nova delegação em Pequim, resultante do protocolo agora assinado entre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Sociedade de Jogos de Macau S.A., disse. “Gostávamos que a delegação [arrancasse] em Setembro ou Outubro, mas depende de um concurso que vai ser lançado para seleccionar o delegado”, afirmou o responsável. Aquele protocolo, firmado aquando da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Macau, em 1 de Maio passado, visou a constituição de um fundo para apoiar a difusão e promoção da língua portuguesa na República Popular da China. Esta delegação vai ter como “conteúdos funcionais”, além da produção de material didáctico adequado às especificidades da China continental, “a formação contínua de professores” e o desenvolvimento de “actividades de intervenção cultural”. “É nossa intenção que o delegado se desloque, dentro das suas possibilidades, para dar apoio às instituições que são cada vez mais”, disse Joaquim Coelho Ramos, numa referência ao ensino do português na China, actualmente a decorrer já em 48 universidades chinesas. “Uma vez cumprido este núcleo muito voltado para a língua portuguesa”, o delegado vai desenvolver “actividades de intervenção cultural, sempre em articulação com a embaixada de Portugal”, já que “é um mecanismo essencial associar a cultura à língua para facilitar as aprendizagens”, explicou. Ainda ao abrigo deste fundo, o IPOR vai desenvolver uma presença em Chengdu, na província de Sichuan (centro). Joaquim Coelho Ramos afirmou que “há já algum tempo” que o IPOR se desloca àquela cidade chinesa para dar aulas de português a médicos, enfermeiros e técnicos de planeamento familiar do Centro Internacional de Formação na área da Saúde e do Planeamento Familiar. Estes técnicos integram as dinâmicas de cooperação e desenvolvimento da China junto dos países lusófonos, indicou. “Com esta nova ferramenta financeira, vai ser possível aprofundar essa colaboração e criar um centro de língua e cultura portuguesa, o que também vai facilitar muito a formação”, acrescentou. O IPOR lançou recentemente um laboratório digital de línguas, um recurso tecnológico “que permite aumentar os níveis de sucesso no ensino das línguas estrangeiras”, uma vez que os professores podem fazer “um ensino mais individualizado” e acompanhar “através da consola central a evolução dos alunos”, afirmou. Este laboratório tem capacidade para 25 alunos em simultâneo, e possibilita também o treino auditivo “muito importante para articular as palavras uma vez que são línguas muito diferentes”, disse. Além da valência no ensino-aprendizagem, o laboratório permite explorar a área da investigação. “Através de resultados que podem ser computados ao longo da aula, o professor pode recolher elementos que permitem acompanhar a evolução do aluno”, ao mesmo tempo que permite compilar “elementos estatísticos que vão ajudar a instituição a acomodar necessidades específicas dos alunos”. Joaquim Coelho Ramos adiantou que o IPOR vai “abrir o laboratório à colaboração de escolas de Macau, em articulação com a DSEJ [Direcção dos Serviços de Educação e Juventude] ou com o centro de difusão de línguas, parceiros institucionais do instituto”. Este laboratório decorre “de um apoio” da região administrativa especial chinesa, sendo “de toda a justiça” que seja colocado à disposição do território”, o que também vem reforçar a vontade do IPOR de “servir de elo de ligação de todas as comunidades”, sublinhou.
Hoje Macau EventosIPM Art-Venture mostra trabalhos de finalistas até Outubro [dropcap]O[/dropcap] Instituto Politécnico de Macau (IPM) lançou a iniciativa “IPM Art-Venture” que prevê “a realização de uma série de actividades e representações artísticas durante seis meses, de Maio a Outubro”, destinadas a revelar ao público os trabalhos dos alunos dos cursos de arte e de música do IPM. De acordo com um comunicado, esta iniciativa visa comemorar os 70 anos da criação da República Popular da China (RPC) e os 20 anos da transferência de soberania de Macau para a China, bem como os 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal. O programa inclui 12 actividades e apresentações artísticas nas áreas de música, design e artes visuais. Na inauguração do programa, esta quinta-feira, irá realizar-se um concerto de graduação, em que os alunos finalistas do Curso de Música demonstrarão as competências aprendidas ao longo de quatro anos. Serão ainda apresentadas três exposições com trabalhos de alunos. Parcerias com Portugal Nos meses de Verão serão lançados também três eventos. A Exposição “Cidade Artística – Criações Artísticas”, a realizar em colaboração com a Universidade de Porto e a Universidade de Aveiro, e que mostra trabalhos de alunos e professores das escolas de artes da China (Macau) e de Portugal. As três instituições, trazem a cultura própria da sua cidade, fazendo um intercâmbio, através da exposição dos trabalhos criativos de design e de artes visuais. O segundo evento corresponde ao 12.º Fórum sobre a investigação e a educação de música na Região Ásia-Pacífico, onde “académicos e especialistas na área da música provenientes de todo o mundo vão trocar experiências e explorar em conjunto o desenvolvimento futuro de actividades educativas na área da música”. Já o terceiro evento diz respeito à “Exposição dos antigos alunos do Curso de Artes Visuais nos 30 anos”, que reúne trabalhos dos alunos graduados do Curso de Artes Visuais, das últimas três décadas. Em Setembro acontece ainda a “Exposição de criatividade e cultura em comunidade”, que vai apresentar os resultados dos projectos criativos culturais da comunidade de Macau e do projecto de transformação de restaurantes antigos. Em simultâneo, realiza-se o “Fórum de criatividade e cultura de Macau”, para o qual são convidados especialistas da China e do exterior para abordarem temáticas sobre a teoria e a prática ligadas às indústrias culturais e criativas na área de gastronomia.
João Luz EventosFAM | “Rain” em palco no Centro Cultural de Macau no próximo domingo A partir da música do compositor Steve Reich, chega a Macau “Rain”, performance de Rosas, uma das mais importantes companhias de dança contemporânea do mundo, liderada pela coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker. “Rain” vai cair no grande auditório do Centro Cultural de Macau este domingo, às 20h [dropcap]E[/dropcap]xistem poucas coisas que combinam tão bem no mundo artístico como música minimal e dança contemporânea. Um dos bons exemplos desta simbiose sobe ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Macau este domingo, pelas 20h, como parte do cartaz do Festival de Artes de Macau. “Rain” é o espectáculo concebido pela pioneira coreógrafa belga, Anne Teresa De Keersmaeker e interpretado pela companhia que dirige, a Rosas, que traz ao território a sua visão de movimento a partir da música do compositor norte-americano Steve Reich. “Impelidos pelos tons pulsantes de Steve Reich, nove bailarinos percorrem o palco com agilidade, dançando variações infinitas de liberdade física e precisão geométrica, com uma leveza de tirar o fôlego”, refere o Instituto Cultural em comunicado. Os espectadores que forem este domingo ao Centro Cultural podem esperar um cozinhado constituídos pelos ingredientes artísticos que tornaram Anne Teresa De Keersmaeker uma figura incontornável do mundo da dança. As figuras matemáticas, a repetição sustentada, a ocupação geométrica do espaço, a arte da variação contínua são elementos essenciais de “Rain”. Movimento mínimo O espectáculo da companhia Rosas, foi a primeira coreografia assinada por Anne Teresa De Keersmaeker a entrar para o repertório do ballet de Ópera de Paris. Importa referir que a belga foi laureada com inúmeros prémios de prestígio, incluindo o Samuel H. Scripps/American Dance Festival Award for Lifetime Achievement, em 2011, e o Leão de Ouro para Lifetime Achievement in Dance da Bienal de Veneza, em 2015. Esta é uma das mais características coregrafias de Anne Teresa De Keersmaeker e parte de “Music for 18 Musicians”, composto pelo norte-americano Steve Reich em 1976. O compositor é um dos nomes cimeiros, ao lado de vultos como Philip Glass, da música minimalista do final dos anos 1960. Durante uma hora e dez minutos, nove bailarinos dão corpo aos pulsantes tons da música de Steven Reich numa composição de movimentos que une todas as partes, num jogo de constante afastamento e reaproximação, até se chegar a um consenso coreografado com mestria. Os bailarinos, por várias vezes, ocupam o palco em simultâneo, oferecendo ao público uma variedade técnica e fisicalidade que desafiam os normais cânones das coreografias de grupo. “Rain”, que estreou em 2001, é um trabalho ainda aplaudido pela crítica e público e que se mantém relevante no plano da dança contemporânea. O espectáculo não está esgotado e os bilhetes custam entre 300 e 120 patacas.
Hoje Macau EventosLivraria Portuguesa | Lançado novo livro de Jorge Godinho sobre a história dos casinos [dropcap]É[/dropcap] já este sábado, 11 de Maio, às 15h00, que será lançado o mais recente livro do académico Jorge Godinho, docente da Universidade de Macau (UM), intitulado “Os Casinos de Macau”. A sessão de apresentação decorre na Livraria Portuguesa e conta com a presença de António Vasconcelos de Saldanha, também docente da UM e do jornalista João Guedes, também autor de inúmeros livros sobre história de Macau. Godinho, especialista em Direito do Jogo, apresenta neste novo livro “uma panorâmica da exploração dos jogos de casino em Macau de 1849 à actualidade, documentando as muitas concessões autorizadas: da sua atribuição, regulamentação e tributação à forma como decorreu na prática a exploração, no contexto económico e político de cada época”. A história do Jogo, descrita na obra, pode dividir-se em três períodos. Primeiro aconteceu a era do Fantan (1849-1961), depois deu-se a concessão da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (1962-2002), em que o Bacará assumiu a primazia, e o actual período dos resorts integrados, que se verifica desde 2002 e que é caracterizado por reformas como a introdução de concorrência e de leis sobre os promotores e o crédito para jogo, no contexto de um grande crescimento do turismo.
Sofia Margarida Mota EventosBienal de Veneza | Heidi Lau apresenta complexidade local em Itália [dropcap]H[/dropcap]eidi Lau vai representar Macau na 58.ª Bienal de Veneza. As 10 obras que integram a mostra da artista local vão estar patentes no Pavilhão Macau-China sob o tema “Aparição”. De acordo com o Instituto Cultural, em comunicado, a artista pretende “tornar visível o invisível de Macau, dando eco ao tema da Bienal deste ano ‘Tempos Interessantes’”. A exposição organizada em quatro temas “Aparição I: Memórias Primitivas”, “Aparição II: A Casa Ancestral”, “O Momento Contemporâneo: Aprendendo com o Casino” e “Nostalgia Reflexiva: O Antigo Jardim Recreativo”, é uma exploração das memórias de infância de Lau. É este reaparecimento que a artista começa por invocar, logo pelo nome da própria exposição “que deriva do termo latino ‘apparere’(‘tornar-se visível’)”, o que remete para a manifestação de ‘um ente sobrenatural, tendo-se referido originalmente à epifania do Filho de Deus’”. Aliás, o título invoca mesmo a ligação histórica entre Macau como “Cidade do Nome de Deus” e a sua indústria do jogo, dando enfâse à complexidade desta relação. “As suas obras assemelham-se a ruínas desmoronadas de relíquias históricas e evocam imagens de mitologias taoistas e folclóricas, envolvendo o público numa profunda reflexão através da sua interpretação bizarra e extraordinária”, revela o IC. Esta é a sétima vez que Macau participa na Bienal de Veneza tendo, até agora, sido expostas obras de 15 artistas locais naquele é que é considerado um dos maiores eventos de arte internacionais.
Andreia Sofia Silva EventosCinemateca | “Sea of Mirrors”, de Thomas Lim, estreia dia 24 “Sea of Mirrors”, o novo filme de Thomas Lim filmado em Macau, estreia no próximo dia 24 na Cinemateca Paixão. O realizador confessa que sempre desejou estrear a sua nova produção no território, apesar dos contactos que está a fazer para o colocar na agenda de festivais de cinema de todo o mundo [dropcap]A[/dropcap]s filmagens terminaram no final do ano passado, mas só agora está pronto para ser exibido ao grande público. “Sea of Mirrors”, o novo filme do realizador Thomas Lim, filmado totalmente com iPhone, terá a sua estreia no próximo dia 24, na Cinemateca Paixão, um objectivo que o cineasta quis cumprir, devido à ligação especial que sempre manteve com o território. Citado por um comunicado, o realizador assume que “sempre quis lançar ‘Sea of Mirrors’ em Macau antes de qualquer outro país, por se tratar, em primeiro lugar, de um filme de Macau. Apesar da história não ser facilmente relatável (é sobre uma actriz caída em desgraça que se encontra com o seu lascivo fã de meia idade em Macau para satisfazer a sua vontade de atenção), acredito que é, em cem por cento, aplicável a Macau”. Para o realizador nascido em Singapura e actualmente a viver em Los Angeles, “a mensagem do filme é sobre como os estrangeiros, sobretudo os americanos brancos e europeus vivem na Ásia e se comportam como celebridades simplesmente porque são brancos”. “A atenção que recebem na Ásia é assim tão justificável? A actriz japonesa caída em desgraça representa esses estrangeiros que já não estão nos seus países de origem e que viajam para Macau para se sentirem novamente importantes. Claro que não são todos os americanos ou europeus que encaram Macau e a Ásia desta maneira, mas tenho visto muitos assim na década que já tenho de afiliação a Macau”, descreveu Thomas Lim. Lim revela excitação por lançar o seu novo filme em Macau, apesar de, nesta fase, estar envolvido em mais 12 produções de cinema e televisão em Los Angeles, graças à sua ligação profissional a uma produtora de Hong Kong. Apoio à indústria “Sea of Mirrors” tem percorrido o mundo inteiro graças ao trabalho da empresa de distribuição “1220 Film Production”, que tem vindo a “apoiar incondicionalmente as produções de Macau tal como ‘Sea of Mirrors’, e que deveria ser o caso para todos os festivais, cinemas, colegas, centros de arte, realizadores e públicos em Macau”. Para Thomas Lim, “esta é a única maneira de Macau desenvolver a sua indústria de cinema nesta altura. Em qualquer lugar leva tempo a desenvolver uma indústria cinematográfica, e isso só pode acontecer quando todas as entidades na comunidade dão o seu apoio”. Neste sentido, o realizador destaca o apoio que o território sempre lhe deu, o que fez com que sempre tenha filmado em Macau. “Sem este apoio incondicional da maior parte da comunidade, eu nunca teria a carreira que tenho hoje, uma vez que actualmente faço projectos ligados a Hollywood. E uma vez que Macau me apoia, eu tento devolver à comunidade tudo o que posso. Espero que o público goste de ‘Sea of Mirrors’”, rematou. Antes desta película Thomas Lim realizou em Macau “Roulette City”, que teve a sua estreia comercial no Japão, Singapura e Macau. O realizador está a pensar numa terceira produção que completa uma espécie de trilogia sobre a sua relação com o território, que pisou pela primeira vez em 2002.
Hoje Macau Eventos“Sou eu agora com tudo o que já fui”, diz Lena d’Água sobre o novo álbum [dropcap]A[/dropcap]os 62 anos, Lena d’Água edita “Desalmadamente”, um álbum escrito por Pedro da Silva Martins para ela, sem saudosismos nem regressos ao passado. “Isto sou eu agora, com tudo aquilo que já fui”, contou à agência Lusa. “Desalmadamente”, que sai na sexta-feira, tem dez canções originais compostas por Pedro da Silva Martins (Deolinda), produzidas e interpretadas por um grupo de músicos com quem Lena d’Água se cruzou recentemente e que tinham vontade de trabalhar com ela: Francisca Cortesão, Mariana Ricardo, Benjamim e Sérgio Nascimento. https://www.youtube.com/watch?v=rE8rb3hcuao “Não tenho palavras para lhes agradecer. (…) Eles têm metade da minha idade, mas têm uma sabedoria, uma musicalidade, um talento e um jeito. Foi tão bom. Senti-me dirigida de uma maneira muito firme e muito doce”, afirma a cantora, figura pioneira do rock pop dos anos 1980. Lena d’Água rejeita qualquer ideia de regresso à música portuguesa, porque esteve sempre activa, talvez com menor visibilidade pública. Aliás, diz que nunca se foi embora, citando a música que levou ao Festival da Canção em 2017, fruto da primeira experiência com composição de Pedro da Silva Martins e participação daqueles músicos. “‘Isto’ foram muitos encontros, nós fomos experimentando as canções do Pedro, a ver quais as que queríamos mais, aquelas que me diziam mais fortemente e depois fomos fazendo experiências, acertar a tonalidade de cada canção, os andamentos”, explicou. https://www.youtube.com/watch?v=bOUMogYhqBQ Além de dar nome ao disco, “Desalmadamente” é também título de uma das canções novas. Esteve para ser a escolhida para o Festival da Canção, mas acabou convertida em disco. Nela, Lena d’Água canta “O corpo lá responde ao pensamento, ó ai / que julga ainda ter só 20 anos, ui / e às vezes vai / tropegamente / ganha ligeireza e assim flui”. “Ter 60 [anos], já não tenho nem 20, 30, 40, ok, mas agora apesar de o meu corpo ter decaído um bocado, de ter ganho peso, sou mais feliz. Eu era amada pelos motivos errados, naquela altura. Nunca foram amores felizes, foram sempre desencontros. Eu por dentro sou a mesma que fui quando tinha 20 anos, e foi isso que o Pedro percebeu”, afirmou a cantora. Lena d’Água começou nos Beatnicks – é considerada a primeira mulher portuguesa a integrar uma banda rock -, foi co.fundadora dos Salada de Frutas, passou pelos Atlântida, cantou António Variações, interpretou canções para crianças e ficou conhecida sobretudo pelos temas compostos por Luís Pedro Fonseca. “Os meus discos dos anos 1980, para mim, tiveram uma parte de sofrimento muito grande, a minha relação com o Luís Pedro era um bocadinho difícil, porque era uma relação afectiva, e depois ele era um bocado bruto como dizia as coisas. Eu não me sentia livre, à vontade, estava em estúdio sempre em grande sofrimento e a achar-me uma merda. É verdade!”, exclama a cantora. https://www.youtube.com/watch?v=caz2AKb_S0w Foi “um tempo muito rico e muito forte na música portuguesa” e que diz ter ficado tatuado nela para sempre. Ainda hoje sobrevivem músicas como “Sempre que o amor me quiser”, “Perto de ti” ou “Robot”, mas sobre essa época não há qualquer nostalgia. “Os primeiros discos ficaram perfeitos, mas foram difíceis de fazer, sofri bastante em todos eles. E agora no ‘Desalmadamente’, o único sofrimento foi a parte da espera para continuar um trabalho que eu tinha a certeza que ia ficar brutal”, contou. Num tempo em que a música portuguesa era feita sobretudo por homens, Lena d’Água recorda que “o país era um bocado atrasado”, porque se interessava mais pelas pernas de uma cantora do que por aquilo que cantava. https://www.youtube.com/watch?v=B1GxjXMHhhU Hoje vê tudo mais diverso, rico e multiplicado na música portuguesa e não se cansa de sublinhar a participação de duas mulheres na construção do novo disco, com Francisca Cortesão e Mariana Ricardo. Lena d’Água quer agora levar “Desalmadamente” para o palco, com “a banda desalmada”. “Espero muito que nos queiram ver ao vivo”, disse. O concerto de apresentação está marcado para 4 de Junho, no Teatro Villaret, em Lisboa, e esperam-se novas datas nos próximos meses com as canções novas. Enquanto isso, Lena d’Água manterá ainda alguns concertos já marcados com Primeira Dama (projecto de Manuel Lourenço) e a banda Xita, uma colaboração que se tem estendido desde 2018, com interpretação de repertório de ambos: este mês estarão no festival Aleste, na Madeira, e, em Junho, no Festival Primavera Sound, no Porto. https://www.youtube.com/watch?v=WZ3yHIz2lso
Hoje Macau EventosMuseu do Oriente adquire e mostra peças da Colecção Cunha Alves [dropcap]O[/dropcap] Museu do Oriente inaugura a exposição “Um Mundo de Porcelana Chinesa – A Antiga Colecção Cunha Alves”, no dia 9 de Maio, quinta-feira, com cerca de 180 peças de porcelana de exportação, decorada com cenas europeias, datada dos séculos XVII a XIX, que a Fundação Oriente adquiriu no ano de 2018. O conjunto faz agora parte integrante do acervo museológico, segundo informa a instituição. A Colecção Cunha Alves é “uma das maiores e mais completas colecções de porcelana chinesa de exportação existente na Europa, que passa a estar integrada na exposição permanente dedicada à presença portuguesa na Ásia”. Foi adquirida ao coleccionador e diplomata Paulo Cunha Alves, que a constituiu ao longo de 25 anos, em países como Portugal, Bélgica, Estados Unidos, França, Países Baixos, Reino Unido e Austrália. A aquisição constitui um importante marco para a instituição. Trata-se de um conjunto expressivo de peças que, pela sua raridade, qualidade e quantidade, constitui um dos mais valiosos núcleos de porcelana chinesa de encomenda no contexto nacional. A mostra dá a conhecer diferentes formas e motivos decorativos que foram resultado de encomendas inspiradas em distintas fontes iconográficas europeias. O que se encontra neste conjunto são “imagens ao gosto europeu que os artesãos chineses copiaram deixando transparecer no traço a pouca familiaridade para com este tipo de representação, muitas vezes conotada com costumes e hábitos ocidentais”, revela o comunicado do Museu do Oriente. “Desenhos, gravuras e pequenas pinturas a óleo, tendo por base modelos em prata, faiança, porcelana, estanho e madeira, eram enviados para serem copiados pelos artesãos chineses, resultando em coloridas representações a azul e branco sob o vidrado, e a esmaltes da “família rosa”, grisaille, preto e sépia, rosa carmim e dourado, sobre o vidrado”, conforme exemplifica a instituição. A exposição vai estar agrupada de acordo com os temas “Expansão da Fé Cristã”, “Os Deuses do Olimpo” e “Prazeres da Vida ao Ar Livre”. Arte por encomenda A chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498, e a conquista de Malaca em 1511, marcaram o início das encomendas de porcelana chinesa para o mercado ocidental, onde Portugal desempenhou um papel pioneiro, recorda o museu. “Foi na dinastia Ming que os portugueses procederam à encomenda de uma série de porcelanas personalizadas, as mais antigas a ostentarem formas ou decorações europeias, como as armas reais portuguesas, (…), a esfera armilar, o monograma IHS, heráldica de nobres e ordens religiosas e inscrições em português e latim”, lê-se no documento. Sob a dinastia Qing, “a porcelana atingiu uma perfeição incomparável no âmbito da técnica”. “Todos os problemas foram resolvidos, desde os da matéria aos do fogo, e o gosto pela cor domina, tendo sido inventados novos tons até então desconhecidos”. A produção sob a dinastia Qing foi extremamente abundante, tendo sido exportada em massa para a Europa pelas diferentes Companhias das Índias europeias e, posteriormente, para os Estados Unidos da América, recorda ainda o museu.
Raquel Moz EventosPalestra | O património desaparecido revisitado por um macaense “A Mansão do Poço da Velha” é o tema da palestra que António Conceição Júnior leva esta quarta-feira, 8 de Maio pelas 18h30, à Fundação Rui Cunha. As memórias do orador vão recordar outros tempos da cidade, outra gente e outros lugares que existiram ali na baía da Praia Grande, a mesma onde agora acontece este encontro [dropcap]”M[/dropcap]acau é um lugar por onde perpassam vários planos de memórias. Algumas foram sendo esquecidas ou então são ignoradas pela mudança das gentes que o povoam, que a terra foi, desde sempre, local de passagem”, lê-se na nota de imprensa da Fundação Rui Cunha (FRC), que convidou António Conceição Júnior para o próximo ciclo “Pauta de Histórias”, quarta-feira ao final da tarde. “A Mansão do Poço da Velha” é o mote da conversa sobre as recordações de um património desaparecido, que o artista macaense – autor de uma extensa obra artística de ilustração, pintura, fotografia, artes gráficas, e também ex-dirigente cultural por muitos anos no território – ainda guarda no seu baú de narrativas. E esta história é sobre “uma parte do património de Macau” e sobre uma antiga “mansão onde vivi quando era criança, aqui em Macau, e a que chamei Mansão do Poço da Velha”, desvenda Conceição Júnior ao Hoje Macau, sem querer revelar muito mais. O casarão já não existe. Mas é também sobre isso que vai falar na palestra. Afinal, os tempos mudaram. E a baía, onde hoje fica a sede da Fundação, foi outrora lugar de palacetes e mansões opulentas, tal como testemunha a prolífera obra do pintor inglês do século XIX que encontrou no território a sua morada e aqui veio a falecer. “Toda a Praia Grande, se for ver as pinturas de George Chinnery, verá que era constituída por palacetes com mobiliário vindo de Portugal. Estamos a falar do século XVIII, século XIX. E nos princípios do século XX, ainda havia palacetes”, conta Conceição Júnior. A conversa será sobre muito mais. “É de facto a revelação de um espaço e de uma forma de vida dos macaenses. Porque eu acho que, hoje em dia, as pessoas não sabem o que era a comunidade portuguesa de Macau e, dentro dessa comunidade portuguesa, a comunidade macaense. Sobretudo, aquela que era, digamos, a elite macaense, que vivia muito bem, vivia de uma forma esplêndida”. E acrescenta, “a comunidade macaense era de tal forma pujante, até aos anos 60, que todos os portugueses – e eram muito poucos aqueles que vinham para Macau – eram imediata e prontamente absorvidos pela comunidade. Entre essas pessoas contam-se o Manuel da Silva Mendes ou o Camilo Pessanha, que são pessoas que, passe a expressão, se tornaram macaenses. Não por nascimento, mas pelo afecto. São só dois exemplos de um período mais distante, mas houve outros, como o Joaquim Morais Alves, noutro período, que foi presidente do Leal Senado, e por aí fora”. Memórias de menino António Conceição Júnior nasceu em Macau, em Dezembro de 1951. Licenciado em Artes Plásticas e Design, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, veio a ser dirigente cultural em Macau desde 1978, responsável por muita da formulação da política cultural do território. Pelo meio, “viveu em diversos espaços e cresceu com lembranças que lhe foram legadas. Em menino ouvia o seu pai e amigos conversarem sobre Manuel da Silva Mendes [professor, sinólogo, filósofo], Camilo Pessanha [poeta, advogado, juiz, professor], de quem fora aluno, ou José Vicente Jorge [intérprete e tradutor de assuntos políticos]”, personalidades que marcaram a política e a sociedade da época. “Conviveu com personalidades do círculo mais erudito de Macau, tendo tido acesso, por exemplo, a Luís Gonzaga Gomes e às primeiras edições das suas obras, saídas do prelo na colecção “Notícias de Macau”, jornal propriedade de Herman Machado Monteiro, e em cuja redacção os pais de Conceição Júnior, ambos jornalistas, se casaram”, conforme relata o comunicado da FRC. Se dúvidas houvesse, aqui se encontram razões de sobra para não faltar a este encontro de fim de tarde. A entrada é livre.
Hoje Macau EventosMuseus | Dia Internacional celebrado com Carnaval a 12 de Maio [dropcap]O[/dropcap] Dia Internacional dos Museus, efeméride com data de 18 de Maio, vai ser celebrado em Macau já a partir de dia 12, domingo, com a anual festa de “carnaval”, designação do evento co-organizado pelo Instituto Cultural, este ano dedicado ao tema “O Museu Móvel – Praia Grande x Hub Cultural”. O centro das cerimónias vai ser o Anim’Arte Nam Van, em frente aos lagos artificiais, onde uma série de actividades e alguns objectos vão ser trazidos dos museus para interagirem com crianças e famílias, através de jogos, workshops, conversas e brincadeiras. Além dos planos para animar a Praia Grande, os espaços museológicos também vão ter novidades para os visitantes, conforme a informação divulgada ontem em conferência de imprensa. Estão incluídos neste projecto as seguintes entidades: Museu de Macau, Museu de Arte de Macau, Centro de Ciência de Macau, Museu Marítimo, Museu das Comunicações, Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, Museu do Grande Prémio, Museu dos Bombeiros, Museu da História da Taipa e Coloane, Museu Memorial Lin Zexu de Macau, Museu do Vinho, Casas da Taipa, Galeria do Arquivo Histórico de Tung Sin Tong, e Espaço Patrimonial – Uma Casa de Penhores Tradicional.
João Luz EventosFestival | Shi Fu Miz 2019 este fim-de-semana na ilha de Cheung Chau [dropcap]M[/dropcap]úsica electrónica underground, sessões de percussão, workshops, instalações artísticas e yoga são alguns dos ingredientes do Festival Shi Fu Miz 2019, que acontece no sábado e domingo em Hong Kong, na ilha de Cheung Chau. O evento terá lugar na bela Sai Yuen Farm, que se situa na ponta sudoeste da ilha, e que, segundo a organização “é o sítio perfeito para relaxar e entrar em contacto com a natureza”. Dos nomes que compõem o cartaz, destaque para a dupla Shuya Okino, formada pelos irmãos Shuya e Yoshi Okino, que constituem também os Kyoto Jazz Massive. A dupla aquece pistas de dança desde o início dos anos 90 e é conhecida como um dos projectos mais inovadores que ajudou a dar vida à mistura entre Jazz e música electrónica. Aliás, Shuya é um também o rosto do The Room Club em Shibuya, um espaço de eleição para as sonoridades de fusão na música de dança japonesa. Outro dos destaques é o projecto Palms Trax, nome de guerra de Jay Donaldson, um DJ baseado em Berlim que se dedica ao house. Os bilhetes para o festival custam para os dois dias 680 HKD, no próprio dia 880 HKD. Os ingressos para um dia custam 480 HKD e para um dia 580 HKD. O campismo custa 300 HKD para quem levar a sua própria tenda.
Hoje Macau Eventos“Arte Macau” vai ter eventos ao longo do Verão [dropcap]A[/dropcap] inauguração está marcada para o dia 6 de Junho, mas já arrancaram pré-eventos pela cidade que podem ser vistos pelo público em diversos locais. Até Outubro, a cultura vai estar nos museus, nas ruas, nos hotéis, para atrair residentes e turistas. “Arte Macau” é o nome do festival internacional de artes e cultura, que atravessa o Verão de Junho a Outubro, com uma série de eventos que incluem várias exposições, espectáculos, festivais internacionais juvenis e mostras de instituições do ensino superior. Este encontro de artes tem uma dimensão sem precedentes, que se propõe colocar Macau na rota do turismo cultural, contando para isso com o apoio da indústria de hotelaria e de entretenimento do território, refere a nota de imprensa do Instituto Cultural (IC), co-organizador a par da Direcção dos Serviços do Turismo (DST). No âmbito desta iniciativa, a inaugurar no dia 6 de Junho, também abre as portas a exposição “Arte Macau: Exposição Internacional de Arte”, no Museu de Arte de Macau (MAC) que é o principal local de encontro para o conjunto de eventos. A mostra reúne “um conjunto de obras valiosas de várias operadoras de estâncias turísticas e empresas hoteleiras, incluindo obras de pintura, cerâmica, escultura, instalações interactivas e multimédia, evidenciando, de forma diversificada, o fascínio das artes visuais contemporâneas”. E há mais A par desta exposição haverá eventos artísticos, espectáculos e outras mostras patentes em unidades hoteleiras e espaços de diversão, bem como instalações de arte ao ar livre ou noutros pontos de interesse na cidade, reunindo obras de arte antigas e contemporâneas de artistas chineses e estrangeiros. O destaque vai também para a temporada de concertos da Orquestra de Macau e da Orquestra Chinesa de Macau, o Festival Juvenil Internacional de Dança, o Festival Juvenil Internacional de Música, o Festival Juvenil Internacional de Teatro e outras actividades. Ao todo, estão previstos 31 programas, incluindo 18 exposições e 10 espectáculos de grande dimensão, os quais terão lugar em 33 locais por toda a cidade. Entretanto, estrearam já em Abril exposições, a título de pré-evento, como os “Desenhos da Renascença Italiana do British Museum”, a “Beleza na Nova Era – Obras-primas da Colecção do Museu Nacional de Arte da China”, ou “Reminiscências da Rota da Seda – Exposição de Relíquias Culturais da Dinastia Xia do Oeste”, no MAM. Sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura, a iniciativa “Arte Macau” conta ainda com a colaboração da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) e da Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES).