Nova corrida do GP com carros da marca Lotus

Na conferência de imprensa da passada quarta-feira, no Centro de Ciência de Macau, a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau (COGPM) apresentou o patrocinador principal e deu a conhecer o programa da edição número sessenta e cinco do maior cartaz desportivo de carácter anual do território

 

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]as seis corridas confirmadas, apenas uma é novidade: a “Greater Bay Area Cup”. Todavia, detalhes sobre a “Taça de Grande Baía”, na designação oficial em português, não foram dados a conhecer na conferência de imprensa.

Chong Coc Veng, o presidente da Associação Geral do Automóvel de Macau-China, afirmou na cerimónia que ainda estão a decorrer negociações com o promotor desta iniciativa e que pormenores sobre os moldes de como esta competição será disputada serão dados a conhecer ao público mais tarde. Porém, o também Coordenador da Subcomissão Desportiva da COGPM, referiu igualmente que esta competição será monomarca, disputada por um tipo único de viaturas, e terá duas corridas na China antes da prova no Circuito da Guia.

Várias fontes adiantaram ao HM que esta corrida será disputada com viaturas da marca Lotus, modelo Exige motorizados por blocos V6 com compressor, e será co-organizada pela Richburg Lotus. O Circuito Internacional de Zhuhai será muito provavelmente o palco das corridas chinesas que antecedem o evento da RAEM.

Nos últimos quatro anos a dita “slot comercial” do Grande Prémio foi ocupada pela Corrida da Taça Chinesa, prova que o ano passado foi ganha pelo macaense Hélder Assunção. A Shanghai Lisheng Racing Co. Ltd, o organizador desta corrida, que na realidade não é apenas uma, mas sim um campeonato disputado com viaturas BAIC Senova D50 TCR em circuitos da Grande China, esperava regressar ao Circuito da Guia este ano, mas terá sido ultrapassada pela oferta rival.

 

Um regresso

Esta não será primeira vez que o Grande Prémio acolhe um troféu monomarca organizada pelo importador do construtor britânico recentemente adquirido pelo gigante chinês Geely. Em 2015, pelas mãos da Richburg Lotus, disputou-se a Suncity Lotus Celebrity Cup, uma competição primordialmente pensada para atrair celebridades do showbiz de Hong Kong. Contudo, a “corrida de celebridades”, que contou com dezasseis Lotus Elise, teve um pódio sem uma única celebridade, sendo composto por três pilotos que conseguiram comprar lugares na grelha de partida. Sin Ling Fung de Hong Kong venceu a corrida, seguido dos conterrâneos Vincent Chao e Kevin Liu. O actor Fong Lik Sun foi a primeira celebridade na lista, vendo a bandeira de xadrez no sétimo posto da geral. Já antes, em 2014, ano em que o evento foi realizado em dois fins de semanas, os Elise tinham sido vistos a competir a solo na Corrida Cotai Strip Resorts Lotus Grande China.

18 Mai 2018

Futebol | TDM estima mais de 160 mil espectadores das transmissões do Mundial

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Teledifusão de Macau (TDM) vai transmitir os 64 jogos do Mundial de futebol, a ter lugar entre 14 Junho e 15 de Julho, na Rússia, esperando mais de 160 mil telespectadores. Segundo a Rádio Macau, esse número foi estimado num estudo de mercado encomendado pela empresa.

Os jogos vão passar no Canal de Desporto e HD da TDM, com comentários em português e cantonense e no portal e na aplicação móvel também em língua inglesa. Segundo a emissora pública, a TDM não revelou, contudo, o investimento feito para garantir a cobertura integral do Mundial, por “obrigações de sigilo”.

O presidente da comissão executiva da empresa, Manuel Pires, adiantou apenas que a compra dos direitos foi possível graças ao patrocínio de três empresas (MGM, Galaxy e o grupo Suncity).

17 Mai 2018

Taça AFC | Benfica de Macau termina participação com vitória por 3-0

Com o triunfo de ontem diante dos norte-coreanos do Hwaepul, as águias encerraram a participação na competição continental com quatro vitórias em seis partidas. O matador Carlos Leonel foi o melhor jogador em campo e apontou todos os golos

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] partida de despedida do Benfica de Macau na histórica participação na Taça AFC terminou com mais uma vitória, desta feita diante do Hwaepul por 3-0, no Estádio de Macau. Em mais uma noite de magia de Carlos Leonel, que marcou os três golos dos encarnados, as águias confirmaram o segundo lugar do Grupo I, com quatro vitórias em seis jogos.

Diante de 300 pessoas, a formação de Bernardo Tavares entrou em campo no esquema habitual de 4-4-2, com Batista na baliza, Chan Man, Vítor Almeida, Gilchrist e Lei Chi Kin na defesa; Hugo Silva, Edgar Teixeira, Cuco e Tetteh no meio-campo, e a dupla atacante a ser constituída por Nikki e mais à frente o goleador Carlos Leonel.

No lançamento do encontro, o técnico português tinha afirmado que o Benfica de Macau já não eram visto como um clube “coitadinho” do futebol asiático, e a equipa não perdeu tempo a dar razão ao treinador. Apesar de um equilíbrio inicial entre as duas formações, as águias mostraram-se superiores e mais objectivas na altura de atacar. Mesmo quando em certos momentos perderam bolas no meio-campo, que facilmente poderiam criar problemas junto à sua baliza.

Com os ataques longe de terem o melhor seguimento em ambos os lados, a oportunidade de golo mais evidente só surgiu aos 40 minutos. Após a marcação de um livre por Edgar Teixeira, Tetteh surge isolado à frente da baliza, mas cabeceia por cima.

Se Tetteh revelou falta de pontaria, Carlos Leonel não cometeu o mesmo erro, dois minutos depois. Após um cruzamento na área de Tetteh, a redimir-se, o avançado cabeceou sem levantar os pés para o 1-0, já dentro da pequena área.

Aos intervalo, as águias justificavam em pleno a vantagem, contra uma equipa norte-coreana com muita vontade, mas longe em termos de qualidade do Benfica.

Instinto matador

No segundo tempo, as equipas subiram ao relvado sem alterações nos onzes titulares, mas o Hwaepul encostou nos primeiros minutos o Benfica à defensiva e conseguiu três pontapés de canto seguidos.

Aos 55 minutos, numa fase em que o Benfica tinha aliviado um pouco a pressão, o Hwaepul esteve mesmo muito perto de marcar, com Choe Kwang Jin a rematar, isolado. Contudo, Batista fez a defesa da noite, ao sair para fazer a mancha aos pés do adversário.

Apesar de ter feito o primeiro remate à baliza na segunda parte apenas aos 62 minutos, a oportunidade não foi desperdiçada e o Benfica matou o jogo. O primeiro remate deu origem a um canto, batido por Hugo Silva, que cruzou ao segundo poste. Mais uma vez, Carlos Leonel surgiu a cabecear e fez o 2-0, apesar de um defesa norte-coreano ainda ter tentado aliviar a bola em cima da linha de golo.

O Benfica voltou a marcar novamente antes do fim da partida, quando, aos 81 minutos, Pang Chi Hang é derrubado na área depois de uma boa arrancada e o árbitro marca penálti. Na marcação, Carlos Leonel rematou colocado e fez o 3-0.

Até ao final, o encontro não sofreu alterações no marcador e partida acabou com o triunfo encarnado.

 

 

Bernardo Tavares: Milagre merecido

No final do encontro, o treinador do Benfica de Macau mostrou-se orgulhoso com os 12 pontos alcançados em 18 possíveis. Por essa razão, Bernardo Tavares afirmou que as pessoas de Macau deviam sentir-se orgulhosas do clube.

“Doze pontos nestas condições que temos, num grupo da Taça da AFC, é uma marca histórica. Foi um momento histórico e Macau devia olhar para estes rapazes de outra maneira”, disse o técnico.

“Agora, há todo um crédito diferente do Benfica de Macau e as pessoas já falam do clube de outra maneira. Não digo que seja um milagre, porque foi tudo merecido, mas o facto de disputarmos o segundo lugar do grupo desta maneira e de termos ganho por 3-0 é muito positivo”, acrescentou.

Em relação à partida, o treinador considerou que o resultado está longe de espelhar a diferença entre as duas formações e que o desafio só foi tornado fácil devido à qualidade da exibição dos seus atletas.

“Foi um jogo contra uma equipa complicada em que olhamos para o resultado e parece que foi fácil. Só que foi um jogo complicado, que os jogadores tornaram fácil. O posicionamento sem bola foi quase excelente”, defendeu.

“Na segunda parte, o golo foi muito importante, porque eles entraram de forma muito pressionante e com vários cantos”, frisou.

 

Carlos Leonel: Momento para celebrar

Com mais três golos ontem, Carlos Leonel somou um total de sete tentos ao longo dos seis jogos da competição. No final, mostrou-se muito satisfeito a nível pessoal, mas preferiu dar o mérito à equipa e ao clube. “Sinto-me muito feliz pela minha participação na AFC mas estou mais feliz pelo que fizemos em equipa e pelas pessoas que investiram não só em mim mas neste projecto. Estou orgulhoso por saber que faço parte de um projecto que começou há oito anos e que atingiu este ponto. Todas as pessoas que estão no futebol de Macau devem estar orgulhosas pelo que foi conseguido. Parece um milagre mas é fruto de muito trabalho”, frisou.

Ao mesmo tempo, o avançado admitiu que a prestação do Benfica de Macau deve ser uma inspiração para os jovens que gostam de futebol, mas que consideram que no território não vale a pena apostar na modalidade: “Hoje [ontem] é um dia para celebrar e sair com um sorriso na cara. Escrevemos uma página muito bonita no futebol de Macau”, considerou.

 

Mun Ho Il: Talvez outro dia

“Hoje não foi o nosso dia. Se tivéssemos outra oportunidade, num jogo diferente do de hoje, acredito que poderíamos ter um resultado diferente”, afirmou Mun Ho Il, treinador do Hwaepul. O técnico norte-coreano admitiu igualmente que a equipa teve dificuldades para se adaptar ao tempo de Macau e às condições do relvado natural, uma vez que os coreanos estão acostumados à relva artificial.

 

Grupo I – Classificação Final
Posição Clube Pontos Jogos Vitórias Empates Derrotas
1.º 25 de Abril 18 6 6 0 0
2.º Benfica de Macau 12 6 4 0 2
3.º Hwaepul 6 6 2 0 4
4.º Hang Yuen 0 6 0 0 6

 

17 Mai 2018

Grande Prémio de Macau | Taça da Grande Baía figura como a novidade deste ano

A Taça da Grande Baía figura como a novidade do programa do 65.º Grande Prémio de Macau, que vai ter lugar entre 15 e 18 de Novembro

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] plano da Grande Baía chegou ao Grande Prémio de Macau que, na próxima edição, a decorrer entre 15 e 18 de Novembro, vai contar com uma nova prova. O anúncio foi feito ontem pela Comissão Organizadora daquele que é o principal evento do calendário desportivo de Macau.

A denominada Taça da Grande Baía destina-se aos pilotos da zona abrangida pelo plano de integração económica que visa criar uma região metropolitana de nível mundial. Em causa, as duas Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong Kong e as nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Guangzhou, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai).

“Pretendemos reunir as regiões da Grande Baía e assim ter mais intercâmbio a nível técnico”, afirmou o coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio, Pun Weng Kun. “Esperamos que através da nova competição possam aprender e optimizar uns com os outros, elevando continuadamente o nível do desporto motorizado na Grande Baía”, complementou o presidente da Associação Geral de Automóveis de Macau-China, Chong Coc Veng, indicando que o novo troféu mono-marca, ou seja, disputada por um único tipo de viaturas, vai ter provas preliminares.

A Taça da Grande Baía figura como uma das duas provas de suporte do 65.º Grande Prémio de Macau (substituindo a Taça da Corrida Chinesa), a par com a Taça de Carros de Turismo de Macau, segundo o programa anunciado em conferência de imprensa. De resto, mantém-se as quatro corridas principais, das quais três com o selo da Federação Internacional Automóvel (FIA): a Taça do Mundo de Fórmula 3, a Taça do Mundo de GT e a última etapa do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo. Do quarteto principal faz ainda parte o Grande Prémio de Motos.

Questionado sobre um eventual reforço da segurança no circuito, após o acidente na edição anterior que resultou na morte do piloto britânico Daniel Hegarty, de 31 anos, o coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau deu conta de “ajustamentos ligeiros” após recomendações para o efeito.

“De facto, no início deste ano, convidámos o presidente da Ásia da FIM [Federação Internacional de Motociclismo] a visitar a Macau e [ele] fez a inspecção ao circuito. (…) Vamos atender às recomendações feitas”, indicou Pun Weng Kun, explicando que foram sugeridos “ligeiros ajustamentos”, mas que, em termos gerais, o mesmo responsável observou que “o Circuito da Guia é muito apropriado para a corrida”.

Suncity entra com milhões

Pelo quinto ano consecutivo, o patrocinador do Grande Prémio de Macau vai ser o grupo Suncity, que ontem entregou um cheque de 20 milhões de patacas. Já os carros para segurança, para o transporte de pessoal médico, de intervenção rápida e os oficiais serão patrocinados pela BMW Concessionários (Macau).

O orçamento do Grande Prémio de Macau também se mantém semelhante ao dos anos anteriores, rondando os 200 milhões de patacas.

17 Mai 2018

Andebol | Federação portuguesa participa ao MP sobre suspeitas de corrupção

A Federação de Andebol de Portugal (FAP) anunciou ontem que vai denunciar ao Ministério Público (MP) sobre a alegada corrupção a equipas de arbitragem por parte do Sporting, remetendo ainda o processo para o Conselho de Disciplina (CD)

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] FAP emitiu um esclarecimento sobre a notícia avançada ontem pelo jornal Correio da Manhã, sobre o alegado esquema de corrupção para favorecer os ‘leões’ na época 2016/17, quando conquistou o título de campeão nacional, após 16 anos de jejum. Neste comunicado, o organismo diz que a direcção da FAP, “tendo tomado conhecimento de notícia que poderá configurar alegados ilícitos de natureza criminal”, vai fazer, “no imediato, denúncia obrigatória ao MP”, cumprindo a legislação em vigor. “Tendo em vista o apuramento de eventuais responsabilidades de natureza disciplinar, por parte de agentes desportivos que exerçam funções no seio e âmbito da modalidade, a direcção efectuará participação, de imediato, ao CD da FAP”, prossegue o organismo, dando conta da sua disponibilidade para “colaborar com as entidades competentes, no sentido de apuramento de eventuais responsabilidades desportivas, civis ou criminais de agentes desportivos filiados na modalidade”.

Mensagens suspeitas

Antes, em resposta enviada à agência Lusa, a PGR confirmou a existência de “um inquérito relacionado com a matéria” e dirigido pelo MP do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto. Na sua edição de ontem, o Correio da Manhã revela alegadas irregularidades cometidas para viciar o campeonato 2016/17 a favor do Sporting, que acabou por conquistar o título, entretanto revalidado já esta época. Segundo o jornal, o alegado esquema de corrupção no andebol envolvia “a compra de equipas de arbitragem, quer para os ‘leões’ ganharem, quer para o FC Porto, com o qual disputaram o campeonato até ao fim, perder” e abrangeu a época de 2016/17.

O CM cita conversas e trocas de mensagens de voz entre empresários, na aplicação da internet WhatsApp, e que segundo o jornal “mostram como André Geraldes, hoje director de futebol do Sporting, coordenava toda a batota”.

O jornal publica ainda uma entrevista com o empresário Paulo Silva, alegadamente intermediário em todo o esquema, que fala em “fraude nas modalidades”, confessa ter alinhado no esquema de corrupção “ao serviço do seu clube do coração [Sporting]” e diz que recebia 350 euros por cada árbitro de andebol que corrompia.

O Sporting apelou à celeridade das autoridades na averiguação à alegada corrupção no campeonato nacional de andebol de 2016/17, considerando-se um “alvo a abater” por continuar a “lutar e a querer transparência e verdade desportiva”. “O Sporting confia na Justiça e no Estado de Direito e deseja que a alegada investigação anunciada pelo Ministério Público seja célere e que vá até às últimas consequências no apuramento da verdade”, lê-se no comunicado do Sporting.

Nesta mesma nota, o clube diz tratar-se do “primeiro capítulo de uma campanha, mais uma, que visa exclusivamente denegrir a imagem da instituição Sporting”. “Não nos revemos em qualquer prática que desvirtue a verdade desportiva ou que sejam ética, moral e socialmente censuráveis”, prosseguem os ‘leões’, que dizem desconhecer agentes e empresários citados e admitem tomar medidas para “que sejam responsabilizados nas instâncias competentes”.

16 Mai 2018

Liga de Elite | Benfica de Macau e Chao Pak Kei empatam 2-2

No jogo entre os primeiros classificados, o C.P.K. conseguiu a igualdade e afastou as águias do sonho do campeonato perfeito só com vitórias. O golo do empate foi festejado pela equipa de Gilmar Tadeu como se de uma vitória se tratasse

 

[dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]oi ao minuto 92 do encontro com o Chao Pak Kei que chegou ao fim o sonho do campeonato perfeito para o Benfica de Macau. Após uma partida equilibrada, as águias conseguiram superiorizar-se e aos 76 minutos venciam por 2-0. Contudo, a expulsão de Iuri Capelo relançou o encontro e permitiu aos comandados por Gilmar Tadeu alcançar mais tarde o empate por 2-2.

Na sexta-feira, os encarnados entravam em campo no Estádio de Macau com a missão de bater o C.P.K. e dar um passo de gigante rumo ao quase certo pentacampeonato. Por sua vez, o Chao Pak Kei tinha como objectivo adiar ao máximo a conquista do título por parte das águias e impedir que a vantagem de sete pontos crescesse para dez.

Apesar da primeira parte ter sido bastante equilibrada, com as duas equipas a praticar um futebol interessante, foram as águias a fazer a diferença. O primeiro golo surgiu aos 26 minutos, através de Edgar Teixeira.

Após uma bola aérea a cerca de 30 metros da baliza do C.P.K., uma defessa carregou Carlos Leonel por trás, que caiu. O árbitro marcou prontamente falta, com livre directo para as águias. Apesar de alguma hesitação, a defensiva do C.P.K. fez uma barreira apenas com três homens. Na marcação, Edgar Teixeira rematou directo e fez o 1-0, aproveitando a falha do guarda-redes Lei Tin U.

Passados 10 minutos, o Benfica dilatou a vantagem, com a concretização do segundo golo. Mais uma vez, Carlos Leonel ganha uma falta de costas para a baliza, desta feita a meio do meio-campo ofensivo. O árbitro apontou o castigo e, na marcação, Edgar Teixeira bombeia a bola para a área. É nesse momento que Carlos Leonel surge na área contrária, entre a defensiva do C.P.K., e cabeceia junto ao poste da baliza defendida por Lei Tin U, fazendo o 2-0.

Expulsão e surpresa

No segundo tempo, o encontro continuou equilibrado, com o C.P.K. mais ofensivo e à procura de voltar a entrar na partida. No entanto, o Benfica de Macau, apesar de permitir algumas oportunidades ao adversário, mostrava controlo dos acontecimentos.

Com a intenção de mexer na equipa, Gilmar Tadeu apostou forte no ataque com a entrada de Ho Ka Seng, para o lugar de Lam Ka Seng, Kwok Siu Tin por Emanuel Líbano e Felipe Souza para substituir Danilo. As alterações acabaram por confirmar o pendor ofensivo que a formação necessitava.

Finalmente, aos 76 minutos começou o fim do sonho do Benfica. Bruno Nogueira isola-se num contra-ataque rápido e só é parado, em falta, por Iuri Capelo, à entrada da área. Sem qualquer dúvida, o árbitro Robesh mostrou o vermelho ao extremo encarnado.

Na marcação desse livre, surgiu o pontapé de canto em que Diego Patriota aproveitou, ao segundo poste, para desviar de peito para o 2-1.

Apesar de ter feito três substituições a seguir ao golo com o objectivo de equilibrar a equipa, Bernardo Tavares não conseguiu evitar a igualdade. Já no período de descontos, o C.P.K. lançou um contra-ataque rápido na direita do ataque e Alexandre Matos cruza rasteiro para a área, onde surge, ao segundo poste, Ho Ka Seng a desviar para o 2-2. Um golo que foi festejado pelo C.P.K. como se de uma vitória se tratasse.

Com este resultado a diferença de sete pontos entre as formações mantém-se, numa altura em que a Liga de Elite deve parar durante três semanas e restam apenas seis jornadas para o fim do campeonato.

 

Lugar Equipa Pontos Jogos Vitórias Empates Derrotas Golos
1.º Benfica 34 12 11 1 0 59-8
2.º C.P.K. 27 12 8 3 1 77-11
3.º Sporting 25 12 8 1 3 34-11
4.º Ching Fung 24 12 7 3 2 27-12
5.º Ka I 21 12 6 3 3 44-18
7.º Monte Carlo 16 12 5 1 6 18-13
6.º Polícia 12 11 4 0 7 12-26
8.º Hang Sai 7 11 2 1 8 10-51
9.º Alfândega 3 12 1 0 11 4-54
10.º Lai Chi 1 12 0 1 11 5-77

 

Resultados da Jornada

 

C.P.K. 2-2 Benfica de Macau

Lai Chi 0-9 Ching Fung

Ka I 5-0 Alfândega

Sporting 3-0 Monte Carlo

Hang Sai 0-0 Polícia*

Jogo encontrava-se empatado à hora de fecho.

14 Mai 2018

Fórmula 3 | Vitória histórica de Zhou Guanyu

[dropcap style≠’circle’]Z[/dropcap]hou Guanyu entrou para a História do automobilismo ao tornar-se no primeiro chinês a vencer uma prova do Campeonato Europeu de Fórmula 3. O jovem de 18 anos da Prema Theodore foi o vencedor da primeira corrida do fim-de-semana no circuito de Pau, em França, que marcou igualmente o arranque do campeonato.

“Ainda não acredito que me tornei no primeiro chinês a vencer uma corrida de Fórmula 3 e um evento da FIA. O caminho até este momento foi muito duro, mas toda a preparação que fizemos teve uma grande recompensa”, afirmou Zhou, em comunicado.

“Hoje [Sábado] foi um dia histórico com o Zhou Guanyu a tornar-se no primeiro piloto chinês a vencer uma prova da Fórmula 3. Estamos incrivelmente orgulhosos por termos sido a equipa que ajudou o Zhou a conseguir esta vitória inesquecível”, declarou Teddy Yip Jr., filho do antigo parceiro de negócios de Stanley Ho na STDM.

14 Mai 2018

Automobilismo | Número de pilotos locais mantêm-se estável

[dropcap style=’circle’] U [/dropcap] m total de oitenta pilotos de Macau, divididos em duas classes, vão lutar pelos 36 lugares disponíveis na Taça de Carros de Turismo de Macau, a prova de apuramento para o Campeonato de Carros de Turismo de Macau.
Apesar do número menor de vagas que este ano o Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa) tem para oferecer para a Taça de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio de Macau, o número de participantes inscritos na edição de 2018 não foi dramaticamente inferior comparando com a edição transacta. Ao todo serão oitenta pilotos, divididos por duas classes, que vão lutar pelos trinta e seis lugares disponíveis na célebre corrida de carros de Turismo do final do mês de Novembro.
A competição organizada pela Associação Geral de Automóvel de Macau-China (AAMC) será novamente dividida em duas classes: “AAMC Challenge 1.6 Turbo” e “AAMC Challenge 1950cc ou Superior” (anteriormente designada como Roadsport Challenge).
Ao todo, a classe “AAMC Challenge 1.6 Turbo” reuniu vinte e oito participantes, menos dois que o ano passado, sendo que vinte e dois são portadores de licença desportiva da RAEM, menos um que em 2017, cinco são de Hong Kong e há um concorrente de Singapura. Por seu lado, a categoria “AAMC Challenge 1950cc ou Superior” juntará cinquenta e dois participantes, menos três que na pretérita temporada, sendo que vinte são pilotos do território, menos dois que em 2017.

Estabilidade de vagas
O número de pilotos de matriz portuguesa manteve-se estável, com uma forte representação na classe “AAMC Challenge 1.6 Turbo”. Na lista de candidatos ao triunfo estarão os companheiros de equipa Felipe Clemente Souza (Chevrolet Cruze), campeão em 2016 e 2017, e Jerónimo Badaraco (Chevrolet Cruze), vencedor à classe na Taça CTM na edição passada. Igualmente presente está Rui Valente (MINI Cooper S), um nome incontornável do desporto motorizado do território, assim como Celio Alves Dias (MINI Cooper S), Eurico de Jesus (Ford Fiesta) e o vencedor da Corrida Taça Chinesa de 2017, Hélder Assunção (Ford Fiesta).
Na classe “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”, que conta com pilotos de seis diferentes países ou territórios, estão inscritos os macaenses Delfim Mendonça Choi (Mitsubishi Evo7), Luciano Castilho Lameiras (Mitsubishi Evo9) e Jo Rosa Merszei (Mitsubishi Evo9).
Os dezoito melhores classificados de cada categoria, no somatório dos dois Festivais de Corridas de Macau – organizados pela AAMC no Circuito Internacional de Zhuhai, nos fins-de-semana de 26 e 27 de Maio e 30 Junho e 1 Julho – serão apurados para o Grande Prémio.

11 Mai 2018

Shanghai SIPG de Vítor Pereira perde com Kashima Antlers na ‘champions’ asiática

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Shanghai SIPG, orientado pelo treinador português Vítor Pereira, comprometeu hoje a continuidade na Liga dos Campeões asiáticos de futebol, ao perder no terreno do Kashima Antlers, por 3-1, na primeira mão dos oitavos de final.

A equipa japonesa colocou-se em vantagem antes do intervalo, através de Yuma Suzuki (43 minutos), e chegou ao 3-0 na segunda, com um tento Daigo Nishi (49) e um autogolo de Yu Hai (75), que logo depois faria a assistência para o brasileiro Elkeson reduzir a diferença e fixar o resultado final (77).

O conjunto de Vítor Pereira, que lidera o campeonato chinês, apesar das duas derrotas e do empate acumulados nas últimas três jornadas, recebe o Kashima Antlers em 16 de maio, no jogo da segunda mão.

Noutros encontro da primeira mão, o Al-Sadd, do Qatar, comandado por Jesualdo Ferreira, venceu em casa os sauditas do Al Ahli, por 2-1, na segunda-feira, enquanto o Tianjin Quanjian, equipa chinesa treinada por Paulo Sousa, empatou a zero na receção ao Guangzhou Evergrande, heptacampeão da China e vencedor da ‘champions’ asiática em 2015.

10 Mai 2018

Tianjin Quanjian, de Paulo Sousa, empata nos ‘oitavos’ da ‘Champions’ da Ásia

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Tianjin Quanjian, orientado pelo português Paulo Sousa, empatou sem golos, na receção ao Guangzhou Evergrande, em jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões Asiática de futebol.

A formação orientada por Paulo Sousa ocupa a 11.ª posição da liga chinesa de futebol, competição na qual o Guangzhou Evergrande, treinado pelo ex-futebolista italiano Fabio Cannavaro, é quarto.

A superliga chinesa é liderada pelo Shangai SIPG, que é treinado pelo português Vítor Pereira, em igualdade de pontos com o Shandong Luneng.

O Shangai SIPG também ainda está em competição na Liga dos Campeões Asiática, defrontando fora na quarta-feira os japoneses do Kashima, em jogo da primeira mão dos ‘oitavos’.

O encontro da segunda mão entre o Tianjin Quanjian e Guangzhou Evergrande está agendado para terça-feira, 15 de maio.

9 Mai 2018

Rodolfo Ávila começa nova época no CTCC à procura do título

Evitar confusões nas primeiras voltas e ir somando pontos ao longo de todas as provas. É esta a receita do piloto de Macau para o Campeonato da China de Carros de Turismo, em que o título de pilotos pode ser mesmo uma realidade no final da temporada

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) arranca este fim-de-semana no Circuito Internacional de Xangai e Rodolfo Ávila (Volkswagen Lamando) parte para a ronda inaugural da competição com aspirações ao título. O vice-campeão do CTCC já rodou ontem com o carro na capital financeira da China e, apesar de reconhecer que poderá estar na luta pela vitória, sublinha que o mais importante é conseguir marcar muitos pontos.

“No ano passado não venci nenhuma prova e acabei em segundo no campeonato. Vai ser esta mentalidade que vou adoptar para o campeonato. Vou estar focado em evitar os acidentes e as confusões habituais das primeiras voltas. Mas, claro, se puder vencer, não vou querer desperdiçar a oportunidade, até porque ainda não ganhei no CTCC”, afirmou Rodolfo Ávila, ao HM.

Em relação à equipa, os objectivos passam por voltar a reconquistar o título de marcas, a que pretende juntar o título de pilotos, que fugiu no ano passado. Partindo para a segunda época completa no CTCC e depois de ter sido vice-campeão na temporada passada, Rodolfo Ávila pode ser mesmo o ponta-de-lança da formação, com o auxílio do experiente Rob Huff. O britânico e colega de equipa de Ávila, que já venceu no Circuito da Guia por nove vezes, vai participar em quatro provas do campeonato.

“Aprendi bastante no ano passado, apesar de haver alguns termos de afinações que ainda não domino totalmente, em termos de condução estou mais habituado e consigo portar-me bem. Também tenho como colega de equipa o Robert Huff, com quem aprendo bastante”, contou Ávila. “Apesar de ele só ir fazer quatro provas, dá-nos, aos pilotos da equipa, um bocado na cabeça quando está connosco. O que é um bom, porque puxa por nós e faz-nos andar mais rápido”, acrescentou.

 

Sem grandes alterações

Ontem, o piloto de Macau já teve a oportunidade de rodar no Volkswagen Lamando GTS, sendo que não são muitas as diferenças face ao ano anterior. O maior condicionalismo acaba mesmo por ser a existência de um novo fornecedor de combustível.

“O carro é o mesmo do ano passado, com algumas actualizações e melhorias. Há um pacote aerodinâmico novo, pelo que esperamos que esteja melhor. Temos travões novos, houve uma troca de amortecedores e outras partes do carro, mas 70 por cento é o mesmo do ano passado”, começou por explicar o piloto.

“Mas houve uma mudança de fornecedor de combustível e nota-se alguma diferença porque o combustível não é tão bom. Tivemos de descer a potência dos motores em cerca de 10 ou 15 cavalos, mas não vai fazer uma grande diferença porque é para todas as equipas”, respondeu.

Sobre a concorrência, Ávila aponta a KIA e a BAIC como os principais adversários, com a Ford um pouco mais atrás. Porém, recorda que ao longo da época, o construtor norte-americano pode apanhar o ritmo das outras marcas.

4 Mai 2018

Taça AFC | Benfica de Macau regressa às vitórias com goleada

As águias foram à Ilha Formosa golear o Hang Yuen por 4-1 e estão mais próximas de assegurar o segundo lugar do Grupo I, após a derrota do Hwaepul frente ao 25 de Abril, por 2-0

 

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m autogolo de Haung Shih-Yuan, defesa do Hang Yuen, abriu ontem o caminho para o triunfo do Benfica de Macau frente à formação de Taiwan por 4-1. Os comandados por Bernardo Tavares entraram melhor na partida, com um golo de Nikki Torrão, mas permitiram o empate, minutos depois. No entanto, Haung voltaria a colocar os encarnados em vantagem e até ao final, apesar de uma menor a posse de bola, houve tempo para apontar mais dois tentos.

Apesar das várias dúvidas até à hora do encontro, o Benfica entrou no habitual 4-4-2, com a defesa a ser constituída por Chan Man, Amâncio, no lugar de Gilchrist, que estava castigado devido a acumulação de amarelos, David Tetteh e Lei Chi Kin. No meio-campo, o treinador promoveu poucas alterações, Edgar Teixeira, Cuco, Hugo Silva e Pang Chi Hang foram os escolhidos para servir uma frente de ataque constituída pela habitual dupla Carlos Leonel e Nikki Torrão.

Por sua vez, o Hang Yuen apostava em conseguir a primeira vitória na competição e entrou em campo com um agressivo sistema táctico de 3-5-2, com uma posse de bola dominante e sempre à procura de sair em ataque organizado.

Aproveitando o pendor ofensivo da equipa orientada por Chen Yung-Sheng, o Benfica chegou à vantagem logo aos 11 minutos. Edgar Teixeira tentou fazer um passe longo, em contra-ataque, a servir Carlos Leonel. Mas a bola acabou cortada por um defesa. No entanto, Nikki antecipou-se à defensa contrária, ganhando o ressalto e rematou para o 1-0.

Oito minutos depois chegou o golo do empate. Após uma bola bombeada para a área do Benfica de Macau, o guarda-redes Batista tem uma saída completamente fora de tempo. Sem ninguém na baliza, a bola cabeceada por Chen Ching-Hsuan só parou no fundo das redes, enquanto o guardião levava as mãos à cabeça.

Erro taiwanês e vitória

No entanto, o erro de Batista deixou de ter importância, aos 25 minutos. Após um canto batido por Hugo Silva, na direita do ataque benfiquista, o guardião Huang Chiu-Lin consegue socar o esférico em cima da linha de golo, mas o defesa Haung Shih-Yuan, de forma incrível, cabeceia para a própria baliza e faz o 2-1.

Já no segundo tempo, aos 77 minutos, chegou o terceiro golo dos encarnados. Após uma bola longa para o ataque à procura de Carlos Leonel, Haung Shih-Yuan chega primeiro de cabeça e corta o lance. Contudo, Nikki foi o mais rápido a ganhar o ressalto e assistiu Edgar Teixeira, que rematou colocado par ao 3-1.

Já com o Hang Yuen todo balanceado para o ataque, aos 89 minutos, Carlos Leonel, no contra-ataque, fez um passe a rasgar para Nikki Torrão, que na área tirou o guarda-redes da frente e bisou, fazendo o 4-1.

Com esta vitória, o Benfica soma três vitórias em cinco encontros e defronta na próxima jornada do Grupo I o Hwaepul, a 16 de Março, em Macau. O empate ou uma derrota por 1-0 ou mesmo 2-1, garantem o segundo lugar do grupo aos encarnados.

 

25 de Abril soma e segue

No outro jogo do Grupo I da Taça AFC, entre formações norte-coreanas, o 25 de Abril derrotou o Hwaepul por 2-0. Com mais uma vitória caseira, a equipa do exército norte-coreano soma agora cinco jogos em cinco partidas. Os golos foram apontados por An Il-bom, logo aos 19 minutos de jogo, e por Kim Yu-sing, aos 24. Na próxima jornada o Hwaepul visita o Benfica de Macau, já o 25 de Abril recebe a visita do Hang Yuen, que ainda procura a primeira vitória na competição.

3 Mai 2018

Taça AFC | Benfica de Macau procura regressar às vitórias em Taiwan

[dropcap style=’circle’] A [/dropcap] s águias vão à Ilha Formosa procurar mais uma vitória para se manterem no luta pelo segundo lugar do Grupo I da Taça AFC. Em declarações ao HM, Bernardo Tavares admite que a equipa vai ter pela frente um desafio muito difícil.

O Benfica de Macau está em Taiwan e defronta esta tarde, pelas 19h, o Hang Yuen, no quinto jogo do Grupo I da Taça AFC. Ao HM, o treinador Bernardo Tavares previu uma tarefa muito difícil para as águias, mas garante que a motivação dos atletas está em alta, apesar das duas derrotas seguidas frente ao 25 de Abril, por 8-0 e 2-0.
“A atitude da equipa tem sido fantástica e a motivação está nos 200 por cento. Até os jogadores que estão lesionados querem ir para o relvado e participar nos encontros para a Taça AFC. O esforço do atletas tem sido inexcedível”, afirmou o treinador das águias.
No primeiro jogo oficial do Benfica de Macau na Taça AFC, a formação local conseguiu ganhar em Macau diante da equipa de Taiwan por 3-2, após ter estado a perder por 2-0. No entanto, Bernardo Tavares espera agora uma tarefa mais complicada, até porque o Hang Yuen já começou a participação na Liga da Ilha Formosa.
“Vai ser um jogo mais difícil. Apesar de termos vencido por 3-2 em Macau, esta equipa já começou o campeonato e tem um entrosamento maior. Também estão melhor fisicamente e isso ficou demonstrado pelo último jogo, em que só perderam por 1-0, diante do Hwaepul”, explicou.
“É uma equipa muito agressiva que tem jogadores muito físicos como Lin Shih-Kai e Chen Ching-Hsuan. Também no meio-campo têm o Jean-Marc Alexandre, um jogador possante e com experiência da liga norte-americana”, acrescentou o técnico sobre os pontos fortes do Hang Yuen.

Menos de 72 horas
Por outro lado, Bernardo Tavares reconheceu que a tarefa das águias é mais complicada pelo facto da equipa ter tido menos de 72 horas de descanso, após o último encontro para a Liga de Elite. Este foi um jogo em que os encarnados derrotaram o Ka I por expressivos 8-2.
Ao mesmo tempo, o Benfica tem vários jogadores em dúvida, como Cuco, Edgar Teixeira, David Tetteh, Lei Chi Kin e Nicholas Torrão. Confirmadas estão as ausências de Vítor Almeida, Filipe Duarte, por lesões, e Gilchrist Nguema, suspenso por acumulação de amarelos.
“As baixas fazem com que tenhamos de adaptar jogadores a posições em que não estão habituados a jogar. Por isso, será uma partida que vai exigir um grande espírito de sacrifício dos atletas. Também tivemos um descanso inferior a 72 horas com viagens pelo menos, após o último jogo e poderá haver cansaço. Não serve como desculpa, mas é uma situação nova com que temos de lidar”, disse o treinador do Benfica.
Bernardo Tavares faz ainda um balanço positivo da participação na competição, mesmo que os resultados no jogo de hoje e depois frente ao Hwaepul, a 16 de Maio, não sejam os que a equipa deseje.
“Se olharmos para o que se passou nos dois jogos que ganhámos e para o resultados em si, acho que as pessoas em Macau e o Futebol de Macau têm de estar orgulhosos com o que se conseguiu fazer”, considerou.
No outro encontro do grupo, o Hwaepul recebe o já apurado 25 de Abril, às 14h de Macau. As águias e a formação do Hwaepul estão neste momento a lutar pelo segundo lugar do grupo.

2 Mai 2018

Estoril Open: João Sousa e mais dois portugueses tentam chegar à segunda ronda

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa vai tentar hoje vencer pela primeira vez um encontro no ‘novo’ Estoril Open, num dia em que João Domingues, vindo da qualificação, e o convidado Frederico Silva também vão estar em acção.

Desde que o único torneio português no circuito ATP se mudou para o Clube de Ténis do Estoril, em 2015, o número um português soma três desaires na estreia e tenta agora quebrar a malapata.

Contudo, a tarefa do atual número 68 mundial não deverá ser fácil, uma vez que vai defrontar um dos jovens valores do ténis mundial, o russo Daniil Medvedev, 50.º do ‘ranking’ e oitavo cabeça de série.

Frederico Silva, que foi brindado com um convite da organização, também se estreia hoje frente ao espanhol Ricardo Ojeda Lara, ‘carrasco’ de João Monteiro na última ronda do ‘qualifying’.

Depois de passar a qualificação, João Domingues, 207.º do mundo, vai tentar chegar pelo segundo ano consecutivo à segunda ronda, defrontando o italiano Simone Bolelli, 153.º.

Recente finalista do torneio de Barcelona, onde apenas perdeu para o espanhol Rafael Nadal, o grego Stefano Tsitsipas estreia no Estoril frente ao espanhol Pablo Andujar.

O segundo dia do Estoril Open terá ainda em destaque a presença de um antigo número um mundial, o australiano Lleyton Hewitt, que deixou mais uma vez a reforma para jogar pares ao lado do jovem compatriota Alex de Minaur.

A dupla australiana vai encontrar os segundos cabeças de série, o sul-africano Raven Klaasen e o neozelandês Michael Venus.

No último encontro no Court Central, os portugueses Gastão Elias e Pedro Sousa defrontam o israelita Jonathan Erlich e o norte-americano Scott Lipsky, que já venceu por cinco vezes torneios de pares em Portugal.

1 Mai 2018

F3 poderá ditar alterações ao Circuito da Guia

A Fórmula 3 irá sofrer uma profunda mutação em 2019, o que poderá ter reflexos no Grande Prémio de Macau, já que os novos monolugares da categoria, mais potentes, poderão obrigar a que sejam feitas alterações ao actual traçado do Circuito da Guia

 

[dropcap style≠‘circle’]P[/dropcap]ara que os novos carros de Fórmula 3 possam competir no popular circuito do território a partir de 2019, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) poderá exigir um grau superior àquele que actualmente detém o Circuito da Guia. Neste momento, o circuito do território tem a homologação Grau 3 da FIA, o que lhe permite acolher qualquer tipo de competição automóvel com uma relação peso/potência de dois a três quilos por cada cavalo de potência.

A nova Fórmula 3 tem 350 cavalos de potência prometidos, portanto, um peso mínimo de 700 kg seria necessário para atender aos requisitos actuais do Circuito da Guia. Contudo, os futuros Fórmula 3 terão que ter um peso mínimo igual ao inferior aos Fórmula 1. Visto que tornar os carros mais pesados só para estes competirem em Macau parece fora de questão, melhorar a segurança da pista, para que esta possa receber a homologação de Grau 2, é a alternativa mais viável.

Em declarações este fim-de-semana ao portal alemão ‘Motorsport-Total.com’, Laurent Mekies , Director de Segurança da FIA, disse que “queremos garantir a segurança necessária para os carros. Se o circuito de Macau for classificado como Grau 2, carros de corrida com uma relação peso/potência de um a dois quilos por cavalo de potência deverão ser autorizados a correr. Os (futuros) carros de Fórmula 3 não serão mais pesados que os carros de Fórmula 1, que devem pesar no mínimo 660 kg no próximo ano. Se um carro chegar a Macau não estando conforme o Grau 3 de homologação da pista, não vamos apenas acrescentar peso para torná-lo elegível, seria uma decisão estúpida.”

Simulações deverão ser feitas para perceber como a pista precisará ser ajustada a uma nova realidade. “Se tivermos que chegar a Grau 2, faremos isso”, continua Mekies. “Nós olhamos para onde as simulações nos levam, e elas são muito mais precisas do que apenas olhar para a relação peso/potencia.”

O Presidente do Instituto do Desporto da RAEM, Pun Weng Kun Pun, disse ao portal alemão que “se forem necessárias alterações na pista para um tipo de carro, iremos avaliá-las e verificar a sua viabilidade”.

Opções em aberto

No entanto, visto que ainda nenhuma proposta para intervenção no circuito foi elaborada ou apresentada, o responsável máximo pela entidade que coordena o evento não pode avaliar se é possível aumentar a grau de homologação da pista. Devido à sua natureza, a margem para transformações no traçado do Circuito da Guia é muito reduzida e, num cenário de impossibilidade, pode até acontecer que Macau deixe cair a Taça do Mundo FIA de Fórmula 3, mantendo mesmo assim a disciplina no programa do fim-de-semana.

De acordo com Pun, o actual carro da Fórmula 3, que continuará a ser usado no campeonato japonês e possivelmente num outro campeonato a ser organizado pelo actual promotor do europeu da especialidade, pode servir de base para que a disciplina que consagrou vários nomes sonantes do automobilismo mundial entre nós possa manter-se no programa do evento. Os Fórmula 3 da actualidade pesam 580kg e debitam 240cv.

“Os organizadores vão pesar todas as opções”, afirmou o presidente. “Vamos tomar a decisão que é melhor para a reputação, popularidade e história do Grande Prémio de Macau.”

O contrato entre a FIA e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau tem uma periodicidade anual. Sobre este assunto, Pun disse ainda à publicação germânica que “trabalhamos sempre com a FIA numa base anual para o Grande Prémio de Fórmula 3 desde 1983. Olhamos para o programa de corridas ano após ano e este deve ser de primeira classe e variado.”

Segundo a mesma fonte, Pun espera que, devido aos muitos anos de cooperação entre as entidades de Macau e a federação internacional, uma solução do interesse de ambas as partes seja encontrada, esperando que esta cooperação continue por muitos e longos anos.

1 Mai 2018

Automobilismo | Rui Valente comemora esta época 30 anos de carreira

Rui Valente comemora em 2018 trinta anos de carreira no automobilismo. O piloto português radicado no território vai novamente participar no Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS), com o intuito de se apurar para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau no mês de Novembro

 

[dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]nfrentando a nova temporada com a mesma motivação e dedicação de outros tempos, o veterano piloto luso antevê dificuldades acrescidas, até porque este ano “na classe 1600cc Turbo vamos ter 28 carros e só 18 é que são apurados para o Grande Prémio, enquanto que na classe 1950cc e Superior vão estar 41 e só também são apurados 18. O evento tem todas as condições para fazer duas corridas e os pilotos já mostraram essa vontade a quem de direito, mas vamos novamente correr todos juntos.”

A experiência de 2017 de unir as duas categorias do MTCS, com bólides e andamentos tão discrepantes, não foi do agrado da maioria dos pilotos e Valente, que compete na classe 1600cc Turbo desde 2014, não é excepção.

“São carros muito diferentes. Na classe 1600cc Turbo, tiraram os restritores do turbo e acabaram com o limite de peso, para diminuir a diferença para os carros da classe 1950cc e Superior. Torna-se perigoso, pois ao diminuirmos extremadamente o peso, podemos comprometer a segurança”, explicou ao HM o piloto do MINI Cooper. “Ao longo dos anos participei em diversas competições e em lado nenhum do mundo há um campeonato onde há normas e regras assim. É um absurdo”, realça.

Riscos desnecessários

Foram já vários os pilotos do território a mostrar o seu desagrado publicamente por esta mescla de carros de origens distintas. Acima de tudo, porque em causa está o risco elevado de acidentes, tal a diferença de andamento entre os automóveis.

“O ano passado, no Grande Prémio, as diferenças não foram tão notórias porque choveu na corrida e houve um certo cuidado por parte de todos os participantes. Os 1600cc turbo são mais rápidos nas curvas que os carros da classe 1950cc e Superior preparados localmente, que por sua vez nas rectas são muito mais velozes que nós. Ora passávamos na zona sinuosa, como depois éramos ultrapassados nas rápidas. Mas em condições normais, de piso seco, esta diferença de andamento é um sério risco para todos os participantes”, aclara o nono classificado da classe 1600cc turbo da edição passada da “Taça CTM”.

Por outro lado, o facto de não existir um travão regulamentar, está a tornar com que as máquinas estejam cada vez mais esticadas ao limite e os pilotos terão que conduzir cada vez mais nos confines das suas capacidades. Valente destaca a melhoria abrupta dos tempos por volta de 2016 para 2017, sabendo em antemão que em 2018 as marcas obtidas o ano transacto também deverão cair.

“Como exemplo, em 2016, a minha melhor volta no Grande Prémio foi de 2min53s, mas, em 2017, com o meu MINI praticamente de origem, apenas tirando o restritor e com um turbo Garrett, foi de 2min44s. Isto, com um 1.1 bar de pressão de turbo. Imaginem só o que pode fazer um carro ex-WTCC, que com este regulamento até podem cá correr, que têm um bloco de motor especial e capaz de pressão 1.6 bar de turbo…”

Apesar da atitude conservadora da generalidade dos pilotos a Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do ano passado terminou prematuramente com bandeiras vermelhas, depois do primeiro classificado e vencedor à geral Leong Ian Veng ter colidido um concorrente atrasado e de três outros se terem desentendido bloqueado a pista na zona da montanha.

Apuramento na mira

Como em anos anteriores, para melhor preparar o MTCS de 2018, Rui Valente tem marcado presença nas provas de carros de Turismo organizadas no Circuito Internacional de Guangdong. “São seis corridas e venci as quatro primeiras. Correm Grupo N, S2000, um pouco de tudo. É muito bom para treinar, para além que os custos de correr com o Honda são muito inferiores aos do MINI…”, conta.

Aquele que foi o terceiro piloto português da história a competir na Corrida da Guia, está ciente das suas limitações em termos de material, mas acredita que mesmo assim o apuramento é possível.

“Não dá para ganhar”, responde com sinceridade, pois “para isso, teria que investir muito, o que é impossível com os apoios que tenho. Em vez de gastar 300 ou 400 mil patacas por temporada, teria que gastar 1 milhão ou milhão e meio, o que está fora de questão. Por outro lado, os regulamentos vão mudar em 2020 e não fazia sentido investir esse tipo de valores no carro para fazer apenas duas épocas.”

Os pilotos que ambicionem estar à partida da corrida de Novembro, independentemente da nacionalidade, têm que participar nos dois “Festival de Corridas de Macau”, organizados pela Associação Geral de Automóvel de Macau-China no Circuito Internacional de Zhuhai, nos fins-de-semana de 26 e 27 de Maio e 30 Junho e 1 Julho. As duas jornadas duplas de corridas são pontuáveis também para o MTCS.

“Apesar de ainda não ter testado o carro em Zhuhai, estou confiante que posso conseguir apurar-me para o Grande Prémio”, afiança Valente. “Se chover, encantado da vida, caso contrário, com o carro que tenho, ficar entre o 12º e o 15º lugar é possível. Há que pensar positivo. Se conseguir apurar-me, talvez faça um investimento no carro para terminar nos cinco primeiros no Grande Prémio”, diz em jeito de conclusão o piloto que se estreou no Circuito da Guia em 1988, ao volante de um Toyota Corolla AE86 preparado pela equipa de Rui Clemente.

27 Abr 2018

Benfica de Macau derrotado por 2-0 frente ao 25 de Abril

O dia dos cravos não trouxe surpresas e o Benfica de Macau acabou por não conseguir fazer a revolução diante de uma formação norte-coreana favorita e superior. O resultado deixa a equipa local afastada do sonho de lutar pelo apuramento para a próxima fase da Taça AFC

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau foi ontem derrotado pelo 25 de Abril, numa noite de chuva, no Estádio de Macau por 2-0. A partida contou para a quarta jornada do Grupo I da Taça da Confederação Asiática de Futebol. Com o resultado, os comandados de Bernardo Tavares estão eliminados da competição, tendo agora como objectivo assegurar o segundo lugar do grupo.

No lançamento do encontro, o treinador do Benfica tinha deixado o aviso para a qualidade do 25 de Abril. Dentro do campo os norte-coreanos materializaram as palavras do técnico. Ao alinhar num 4-4-2 tradicional, a equipa orientada por O Yun Son, destacou-se pela pressão exercida a partir do ataque, por um futebol rápido, ao primeiro e segundo toques, e pela agressividade na busca da posse de bola.

Por sua vez, o Benfica de Macau, que também entrou na partida com um esquema táctico de 4-4-2, mostrou vontade de lutar pelo jogo e deixar uma imagem diferente depois da derrota por 8-0, em Pyongyang.

Se nos primeiros 20 minutos as equipas ainda se equilibraram, a partir dessa altura os jogadores do 25 de Abril conseguiram fazer a diferença e assumir o favoritismo, através de uma pressão sufocante.

Porém, foi o primeiro golo que acabou por fazer a diferença. Após um canto batido na esquerda do ataque dos norte-coreanos, a bola é cortada já na área e sobra, para um atleta do 25 de Abril, no lado oposto. O jogador aproveita para fazer um no cruzamento, que encontra An Il Bom, sozinho, ao segundo poste. Com Batista desenquadrado do lance, o atacante fez o 1-0.

Ainda o Benfica estava a recuperar do golo sofrido, e a equipa cometeu mais um erro. Uma falha na marcação permitiu a Kim Yu Song surgir desmarcado na área, após cruzamento, a cabecear por cima. Esta foi a altura em que as águias atravessaram o pior momento da partida.

Se a situação já não estava fácil, mais complicada ficou quando o árbitro dos Emirados Árabes Unidos, Omar Al-Ali, apontou um penálti, por alegada carga de Nguema sobre um atacante norte-coreano. Apesar do lance parecer forçado e dos protestos encarnados, o árbitro não voltou atrás. Na marcação, An Il Bom não facilitou e rematou a bola colocada para a esquerda de Batista, colocando o resultado em 2-0 e fazendo o segundo golo da conta pessoal.

Dificuldades ofensivas

Em vantagem os norte-coreanos focaram-se mais em defender, e o intervalo chegou com um resultado igual ao do jogo entre as equipas na Coreia do Norte, ou seja com o 25 de Abril na frente por 2-0.

No segundo tempo, a situação não sofreu grandes alterações, mas o Benfica focou-se mais em certificar que não era novamente goleado, o que criou dificuldades ofensivas. Além dos passes longos para a frente, que Carlos Leonel não conseguia ganhar por estar muito desapoiado, na altura de sair em jogo construído, a equipa também perdia rapidamente a bola.

Já o 25 de Abril limitava-se a gerir o jogo, e a deixar em sentido a defesa encarnada com ataques rápidos conduzidos principalmente por Kim Jong Chol e Ri Hyong Jin.

Nesta toada, foi o 25 de Abril que teve as melhores oportunidades de golo. Primeiro, aos 68 minutos, quando Kim Jong Chol teve um falhanço incrível. O avançado apareceu em zona central, à entrada da pequena área, mas enviou a bola por cima. Depois, aos 74, foi o recém-entrado Rim Chol Min a criar muito perigo. Após um canto batido na direita do ataque norte-coreano, o atleta do 25 de Abril surge ao primeiro poste a cabecear. A bola é parada em cima da linha de golo, por Batista, quando tudo indicava para o 3-0.

Com as entradas tardias de Iuri Capelo, aos 78, Rafa, aos 85, e Lee Kweng Pan, nos descontos, Bernardo Tavares ainda tentou alterar a situação, mas já não foi capaz.

Na próxima jornada, a 2 de Maio, o Benfica desloca-se a Taiwan para defrontar o Hang Yuen, equipa sem vitórias na competição até ao momento.

Bernardo Tavares: “não pudemos fazer a Revolução dos Cravos”

No final do encontro, o treinador do Benfica de Macau mostrou-se satisfeito com a atitude dos jogadores, reconheceu a superioridade do adversário e admitiu que depois da goleada por 8-0 que houve uma maior preocupação defensiva: “O 25 de Abril é uma equipa forte. Por isso, estou contente com a nossa atitude. Tivemos mais atenção defensiva neste jogo, porque sabíamos que eles eram muito fortes ofensivamente”, afirmou. “Ganhou a melhor equipa, que é quem faz os golos. Infelizmente, não pudemos fazer a Revolução dos Cravos, mas temos de dar os parabéns ao adversário”, acrescentou.

O Yun Son: “Encontrámos dificuldades”

Apesar da vitória, no final do encontro o treinador do 25 de Abril, O Yun Son, falou em dificuldades e elogiou a prestação dos Benfica de Macau: “Foi a primeira vez que estivemos em Macau, os nossos jogadores fizeram o melhor, mas encontrámos algumas dificuldades”, começou por dizer o técnico. “A equipa do Benfica de Macau não é fraca. Depois do resultado em Pyongyang melhoraram a sua performance, principalmente na vertente defensiva”, apontou.

 


Hwaepul vence Hang Yuen por 1-0

No outro encontro da jornada, que se realizou ontem em Taiwan, os norte-coreanos do Hwaepul derrotaram o Hang Yuen por 1-0. O golo da equipa que está na luta pelo segundo lugar do grupo com o Benfica surgiu aos 79 minutos, por intermédio de Jon-Chung. Com este resultado, os norte-coreanos somam agora seis pontos e estão em igualdade pontual com os encarnados. As duas equipas defrontam-se na última jornada do Grupo I, em Macau. Recorde-se que no primeiro confronto, na Coreia do Norte, os encarnados ganharam por 3-2.

26 Abr 2018

Taça AFC | Benfica de Macau defronta norte-coreanos às 20h

As águias entram em campo esta noite para defrontar a formação norte-coreana do 25 de Abril. Bernardo Tavares ambiciona fazer uma revolução e melhorar a imagem da equipa, após a derrota por 8-0 na Pyongyang

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau defronta esta noite a formação do 25 de Abril. O objectivo dos encarnados passa por transmitir uma imagem positiva, após a derrota por 8-0 em Pyongyang. O encontro está agendado para as 20h, no Estádio de Macau, e Bernardo Tavares diz que o ideal passaria pela equipa fazer uma revolução no âmbito do futebol local.

“Vamos tentar dar o nosso máximo, temos alguns jogadores que não estão disponíveis, mas vamos à luta. Queremos fazer o nosso 25 de Abril. O principal objectivo é deixar uma imagem diferente [da derrota por 8-0]”, afirmou Bernardo Tavares, treinador do Benfica de Macau, ontem, na conferência de imprensa no lançamento do encontro.

“A Taça AFC não tem nada a ver com o nível da competição de Macau. Estamos a falar de um nível com uma qualidade superior. Não sabemos se vamos conseguir fazer o 25 de Abril, mas tenho a certeza que vamos ter uma atitude muito diferente”, acrescentou bem humorado.

Ontem, o treinador do Benfica de Macau admitiu que ainda não sabe o 11 com que a equipa vai alinhar. Só hoje, na altura do aquecimento, é que as coisas vão ficar definidas. Neste momento, o defesa Lei Chi Kin e os meio-campistas Cuco e Edgar Teixeira ainda estão em dúvida. Já os atletas Filipe Duarte e Vítor Almeida estão completamente de fora do encontro devido a lesões.

“Só vamos tomar decisões quando for o aquecimento da equipa para ver que atletas estão em condições de actuar. Vamos ver, temos o plano A, B e C definido e depois vamos adaptar-nos”, reconheceu o técnico.

Equipa agressiva

Durante a conferência de imprensa, Bernardo Tavares recusou definir objectivos para esta competição. Segundo o treinador, a concentração está toda focada no encontro com o 25 de Abril.

“Não podemos pensar mais além do que este jogo. Vamos tentar dignificar o Benfica de Macau e o futebol que aqui se pratica. Queremos deixar uma imagem positiva, não a que deixámos no último jogo da Coreia”, sublinhou.

Bernardo Tavares fez igualmente uma análise do adversário, principalmente com base no primeiro encontro. Na formação do 25 de Abril, o treinador do Benfica destacou dois atletas o avançado Kim Yu-Song, que apontou quatro tentos, e o médio An Il-Born, responsável por dois.

“O ponta de lança como o número 18 [Kim Yu-Song] é um matador. Não foge muito da área, mas que consegue vir buscar jogo quando é necessário. Apesar de ser matador, é rápido, finaliza bem, tanto com a cabeça como com os pés”, apontou.

“Também se destaca o número 10 [An Il-Born], o organizador de jogo, com um raio de acção entre linhas. Estamos a falar uma equipa muito agressiva, que é forte a jogar ao primeiro e segundo toque. No último terço ofensivo, basta ter meia oportunidade para conseguirem rematar”, considerou sobre a equipa do 25 de Abril. Por outro lado, revelou que espera que a formação se mantenha fiel ao esquema habitual do 4-4-2.

Após três jornadas, o 25 de Abril lidera o Grupo I, com nove pontos, o Benfica está em segundo, com seis pontos, o Hwaepul está em terceiro, com três pontos e, no último lugar, está Hang Yuen FC, com zero pontos. O encontro entre o Hwaepul e o Hang Yuen também se realizada hoje, mas às 19h, hora de Macau.

 

 

 

Yun Son O: Queremos ganhar a Taça AFC

Ao contrário do Benfica de Macau, o 25 de Abril é uma equipa habituada às andanças do futebol continental e ontem, o técnico Yun Son O definiu como meta da equipa a conquista da Taça AFC. “Se ganharmos o encontro com o Benfica, vamos ficar provavelmente qualificados para a próxima fase. Depois, vamos ter de nos focar e trabalhar para vencer o próximo desafio”, afirmou o técnico do 25 de Abril. “Acreditamos que vamos ter jogos difíceis pela frente ao longo da competição, mas queremos ganhar a Taça AFC”, acrescentou.

Nicholas Torrão: Motivação é a maior

Nicholas Torrão, avançado do Benfica de Macau, admitiu ontem que a nível pessoal a participação na Taça AFC não está a ser muito positiva, devido a uma lesão logo no primeiro jogo, mas que a motivação é a maior. O atleta já está disponível para fazer os 90 minutos diante do 25 de Abril, caso o treinador o decida. “A participação na Taça AFC, a nível pessoal, não tem sido muito positiva, porque me lesionei no primeiro jogo, logo após 20 minutos. Mas a motivação é a maior”, afirmou. Por outro lado, o avançado destacou a oportunidade que muitos dos jogadores têm ao poder participar na Taça AFC e recordou que foram sete anos à espera para poder concretizar este sonho.

25 Abr 2018

Rodolfo Ávila volta a disputar CTCC que arranca em Maio

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]epois de se ter sagrado vice-campeão do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) em 2017, Rodolfo Ávila volta a disputar a prova, que arranca no primeiro fim de semana de Maio em Xangai.

Rodolfo Ávila vai regressar ao principal campeonato de automobilismo chinês com a equipa SVW333 Racing, após ter conquistado o vice-campeonato em 2017 e de ter sido preponderante na obtenção do título de construtores por parte da SAIC Volkswagen. Os objectivos são idênticos aos da temporada anterior, afirma o piloto português radicado em Macau.

“Os objectivos não são diferentes daqueles a que me propus o ano passado e que cumpri na íntegra. A equipa tem como missão primordial vencer o campeonato de construtores e eu irei dar o meu melhor para que possamos repetir o sucesso de 2017”, diz Rodolfo Ávila, num comunicado enviado à redacção. A equipa oficial da SAIC Volkswagen conta, este ano, com mais quatro pilotos, incluindo o britânico Rob Huff, ex-campeão do Mundial de Carros de Turismo (WTCC) e o piloto com o maior número de vitórias (em duas ou quatro rodas) do Circuito da Guia.

Apesar de ter subido ao pódio por quatro vezes ao longo da temporada anterior, Rodolfo Ávila não esconde o desejo de em 2018 alcançar o feito de chegar ao primeiro lugar. “Como objectivo pessoal, gostava de também de vencer corridas, algo que o ano passado me escapou por pouco e por diversas razões fora do meu controlo, e lutar pelo título de pilotos”.

Segundo a mesma nota, durante a paragem de Inverno, os técnicos da SVW333 Racing evoluíram o VW Lamando GTS para fazer face a uma concorrência cada vez mais bem equipada, estando Rodolfo Ávila “confiante” de que as alterações ao carro “irão surtir efeito”.

“Para esta temporada, o carro sofreu algumas evoluções a nível aerodinâmico e terá travões e uma caixa de velocidade nova. Mas a área onde a aposta foi maior este ano, foi na geometria das suspensões e ‘setup’ do carro. Contudo, só teremos uma visão mais concreta da nossa competitividade na primeira corrida, mas as indicações que tivemos dos testes que realizamos no circuito de Zhaoqing foram positivas”, observou o piloto do VW Lamando GTS n.º9.

A temporada do CTCC é composta por oito eventos, cada um com duas corridas, disputando-se em sete circuitos diferentes. O ponto de partida será no Circuito Internacional de Xangai.

23 Abr 2018

Motociclismo |Seguradora vai pagar indemnização à família do piloto que morreu no Grande Prémio

Os familiares de Daniel Hegarty, o jovem piloto que morreu na edição passada do Grande Prémio de Macau, anunciaram que a seguradora voltou atrás e decidiu pagar a indemnização

[dropcap style≠‘circle’]”S[/dropcap]ão notícias fantásticas. Finalmente tivemos boas notícias em relação a toda esta situação, e a família está extremamente feliz com o desfecho deste caso. Ainda não sabemos a quantia exacta que vai ser paga, mas ter havido esta chamada a dizer que pagavam tudo foi fantástico”, afirmou Joe Hegarty, irmão do piloto, ao HM.

Depois de a Combined Insurance ter inicialmente recusado pagar, argumentando que o seguro privado de vida apenas previa uma compensação caso Daniel Hegarty morresse na Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália ou Nova Zelândia, a família do piloto lançou uma campanha para recolher donativos para ajudar a na educação das duas crianças que ficaram órfãs na sequência do trágico acidente ocorrido em Macau. A iniciativa foi lançada com o objectivo de angariar 20 mil libras (228 mil patacas), uma meta cumprida em 84 por cento até domingo (16895 libras).

A devolução

Na sequência da notícia de que a seguradora vai avançar com a indemnização, após terem revisto o caso, os familiares de Daniel Hegarty anunciaram que quem doou dinheiro para a causa pode reavê-lo. “Agora, como anunciei na minha página do Facebook, quem quiser o dinheiro de volta deve contactar-me através do Facebook ou da página do ‘crowdfunding’. Vamos devolver todo o dinheiro a quem o pedir”, indicou Joe Hegarty.

“Todo o dinheiro que as pessoas não quiserem de volta, vai, sem sombra de dúvidas, ser utilizado na mesma para a criação do fundo, porque foi com esse propósito que foi doado e vamos utilizá-lo a 100 por cento para o fundo, mesmo que seja uma quantia pequena”, garantiu.

O britânico Daniel Hegarty morreu a 18 de Novembro durante o Grande Prémio de Macau, no qual participava pela segunda vez. O piloto, de 31 anos, perdeu o controlo da mota na curva dos Pescadores e acabou projectado contra a barreira. O acidente levou imediatamente ao final da corrida, a seis voltas do final, com o vencedor, Glenn Irwin, a terminar em lágrimas. Esta foi a primeira fatalidade no Grande Prémio de Macau desde 2012.

23 Abr 2018

Futebol | Passados seis anos Pelé vai voltar a sentar-se no banco

[dropcap style=’circle’] F [/dropcap] oi em 2012 que o treinador da Casa de Portugal agrediu um árbitro e, desde então, nunca mais voltou ao banco para orientar a equipa. No entanto, o castigo de seis anos chegou ontem ao fim.

Depois de seis anos, Pelé, o treinador da Casa de Portugal, vai voltar a sentar-se no banco para orientar a equipa. A confirmação sobre o fim do castigo, que foi aplicado na sequência da agressão a um árbitro, foi dada ontem pela Associação de Futebol de Macau (AFM), ao HM. Por sua vez, o técnico admite estar contente com a possibilidade de regressar ao banco.

“Estou satisfeito porque foram seis anos de calvário, por não poder estar mais perto dos meus atletas. Foi uma fase em que não pude dar-lhes de perto o apoio necessários durante os jogos”, disse, ontem, Pelé ao HM.

“Agradeço muito à direcção da grande instituição que é a Casa de Portugal, liderada pela grande presidente Amélia António, por me ter segurado durante estes anos todos no emprego”, acrescentou.

O vice-presidente da AFM, Daniel Sousa, confirmou ao HM o fim da suspensão: “O castigo do treinador Pelé terminou no dia 18 de Abril, ou seja hoje [ontem]. A partir de hoje [ontem] ele poderá regressar aos banco para orientar a equipa”, disse o dirigente.

Em Maio de 2012, Pelé foi irradiado, após ter sido acusado de agredir um árbitro, na sequência de um encontro entre a Casa de Portugal e o Kei Lun, que terminou empatado 2-2. O resultado afastou a equipa orientada então pelo treinador-jogador da promoção. Mais tarde, a decisão acabaria por ser revista, com Pelé a levar um castigo de seis anos de suspensão.

“Foi um castigo com a duração de seis anos. O regulamento previa que ele fosse irradiado, mas a comissão que analisou os acontecimentos e acabou por ter em conta o contributo de Pelé para o futebol local. É bom que se perceba a situação”, disse Daniel Sousa, que prometeu tolerância zero: “A nossa tolerância face ao ataques aos árbitros é zero. Temos o dever de proteger os árbitros e vamos fazê-lo”, vincou o dirigente.

As agressões em causa levaram mesmo a um processo em tribunal, que, segundo Pelé, acabou por ser encerrado. Isto porque o árbitro, o queixoso, regressou às Filipinas, ainda antes do julgamento terminar.

O próximo jogo da Casa de Portugal está agendado para 27 de Abril diante da formação dos Artilheiros, no Estádio Lin Fong.

 

Associação pediu desculpas

Em relação ao atleta Barakat, da Casa de Portugal, que se lesionou na passada quinta-feira, no encontro entre os Sub-23 e a Casa de Portugal, a situação tem evoluído de forma favorável e os nove pontos na cara do jogador vão ser retirados amanhã. O atleta sofreu uma entrada quando tentava jogar a bola com a cabeça, que o obrigou a deslocar-se ao hospital, ainda durante o decorrer do jogo. De acordo com Pelé, após a análise do corte, o médico considerou uma grande sorte o jogador não ter perdido a visão.

Ontem, Daniel Sousa confirmou que o treinador dos Sub-23 contactou a Casa de Portugal no sentido de pedir desculpas pelo sucedido: “Sempre que houve conflitos físicos com os jogadores dos sub-23 e outras equipas, as nossas indicações é para que o treinador e o jogador envolvido peçam desculpa imediatamente. Mesmo nos lances acidentais, são essas as nossas indicações”, disse o dirigente. “O nosso treinador garantiu-nos que no dia seguinte fez uma chamada para a Casa de Portugal para enviar os pedidos de desculpa e explicar a situação”, acrescentou.

Também Pelé confirmou o pedido de desculpas, já depois da informação sobre o acidente ter sido colocada numa rede social, no dia seguinte ao acontecimento. Nesse mesmo comentário, o treinador da Casa de Portugal apresentava queixas sobre a arbitragem e análise ao lance por parte do árbitro Grant. Porém, Daniel Sousa explicou que o árbitro considerou o lance acidental, com o jogador dos sub-23 a levantar o pé em demasia para jogar a bola.

O vice-presidente da AFM sublinhou também que os clubes são livres para apresentar queixas sobre a arbitragem e que o devem fazer, quando se sentem injustiçados.

 

19 Abr 2018

Liga de Elite | Benfica fecha segunda volta com goleada por 5-1 ao Sporting

[dropcap style=’circle’] N [/dropcap] o Estádio de Macau as águias tiveram uma primeira parte de grande nível, com o extremo Pang Chi Hang em destaque. Do lado do Sporting, o resultado final acabou por ser mais pesado do que o merecido, devido a duas faltas de atenção, já nos descontos

O Benfica venceu o Sporting por 5-1, ontem à noite, no Estádio de Macau, depois de um primeira parte avassaladora e de um tempo de desconto sofrível dos leões. No rescaldo da goleada na Coreia do Norte por 8-0, Pang Chi Hang foi o homem em destaque nas águias, por ter marcado um golo, feito uma assistência e sofrido a falta, já na segunda parte, que deu origem ao penálti, que Edgar Teixeira não conseguiu converter.

No encerramento da primeira volta da Liga de Elite, o Benfica entrou em campo com o habitual de estatuto de favorito e com o objectivo de deixar para trás a goleada diante do 25 de Abril. Já o Sporting tinha em mente manter-se na luta pelo 2.º lugar e aproveitar o empate a uma bola entre o Ka I e Chao Pak Kei.

Como é habitual, o Benfica impôs desde o início o controlo dos acontecimento e, aos quatro e cinco minutos, Hugo Silva e Carlos Leonel, tiveram oportunidades flagrantes para colocarem as águias na frente. Em ambos os casos, o guardião Rui Oliveira, negou-lhes a intenção.

Por sua vez, o Sporting, aos nove minutos, teve a melhor ocasião da primeira parte, quando Malachy bateu um livre frontal que passou muito perto da baliza de Batista.

Foi aos 11 minutos, que o espectáculo Pang Chi Hang começou. Após um lance na área do Sporting a bola é rematada por um jogador das águias e sobra para o internacional de Macau. Pang não facilita e remata para o 1-0, sem dar hipóteses ao guardião leonino.

O segundo golo chegou vinte minutos depois, aos 31, numa altura em que as arrancadas de Pang desconcertavam por completo a defensiva leonina. No entanto, no 2-0, o mérito pertenceu a Chan Man, que ganhou a bola na linha do fundo e cruzou para Carlos Leonel. Ao segundo poste, o avançado não perdoou e cabeceou para o golo.

Cinco minutos depois, Pang arrancou novamente pela direita, deixou para trás a defesa contrária e cruzou para a área, onde surgiu Tetteh, que desviou para o 3-0.

 

Desconto desastroso

No segundo tempo, o Sporting de Macau conseguiu equilibrar os acontecimentos e tornou-se mais atrevido. Mesmo assim, aos 46 minutos, Pang Chi Hang voltou a arrancar e foi derrubado na área, por Fong Chan Fai. O árbitro não teve dúvidas e assinalou penálti, com o jogador a ver o amarelo. Na marcação, Edgar Teixeira permitiu a defesa de Rui Oliveira.

À passagem do minuto 75 os leões conseguiram marcar o golo do 3-1. Após um livre na esquerda do ataque leonino, Prince marcou o golo que salvou a honra leonina.

No entanto, o trabalho bem feito pela equipa do Sporting ficou manchado nos últimos três minutos, já em tempo de compensação. Com a defesa leonina a dormir, Nicholas Torrão foi o primeiro a aproveitar e fez 4-1, após passe de Carlos Leonel. No lance seguinte, foi a vez de Nikki devolver a assistência a Leonel, que fez o 5-1 final.

Nos outros encontro, o Monte Carlo venceu a Alfândega por 5-0, o Lai Chi empatou diante do Hang Sai por 1-1 e o Ching Fung bateu a Polícia por 3-0.

 

16 Abr 2018

Benfica de Macau perde por 8-0 frente aos norte-coreanos 25 de Abril

Após dois jogos a exceder as expectativas, as águias foram goleadas na Coreia do Norte, sem terem conseguido marcar qualquer golo. Para a pesada derrota contribuíram os quatro golos de Kim Yu-Song, o melhor marcador da Taça AFC no ano passado

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau sofreu, ontem, a primeira derrota na edição da Taça AFC deste ano, ao perder por 8-0 diante do 25 de Abril, no Estádio Primeiro de Maio, em Pyongyang . Com este resultado, os norte-coreanos assumem de forma isolada o primeiro lugar do Grupo I, com nove pontos, seguidos pelas águias, com seis.

De acordo com as informações da AFC, Bernardo Tavares fez o Benfica alinhar em 3-5-2, com uma linha recuada constituída por Filipe Duarte, Gilchrist Nguema e Lei Chi Kin. No meio-campo, actuaram Pang Chi Hang, Cuco, Rafael Moreira, Edgar Teixeira e Hugo Silva, enquanto no ataque começaram o jogo Carlos Leonel e David Tetteh.

Já o treinador Yun Son apostou no 4-4-2, com Ang Song-Ill, Won Song, Kwon Chung-Hyok e Pak Jin-Myong, na linha defensiva, Ri Hyong-Jing, Kim Jong-Chol, Hang Song-Hyok e O Hyok-Chil, no meio-campo. Na frente, Kim Yu-Song e An Il Born, constituíram a linha de ataque.

Após o apito inicial, foram precisos apenas 13 minutos para que o avançado Kim Yu-Song inaugurasse o marcado. O coreano surgiu no centro da área onde rematou ao canto esquerdo da baliza de Batista, fazendo o 1-0. Mais oito minutos e surgiu um novo golo, desta vez através de Ri Hyong-Jing. O poderoso remate de fora da área foi suficiente para colocar o resultado em 2-0.

Foi com o Benfica em desvantagem por dois golos no marcador que o encontro chegou ao intervalo.

 

Balanço ofensivo e goleada

Ao intervalo, Bernardo Tavares decidiu jogar para tentar lutar pelo resultado, e pelo apuramento para a próxima fase, e colocou mais um jogador no ataque. Assim, o avançado Nikki Torrão entrou para o lugar de Rafael Moreira, que ontem, de acordo com o portal da AFC, jogou no meio-campo e a táctica foi transformada num 3-4-3.

Apesar dos esforços da equipa e do técnico, o 25 de Abril acabou mesmo por impor a sua superioridade, mostrando a razão da Coreia do Norte ocupar a 119.ª posição do ranking FIFA e Macau apenas estar no 186.º lugar.

Dez minutos após o recomeçou do encontro, Al In-Born, mais uma vez na área, marcou para o 3-0. Depois, aos 64 minutos, foi a vez de Kim Yu-Song bisar e fazer o 4-0. Mais quatro minutos e novamente Al In-Born voltou a fazer o gosto ao pé, apontando o 5-0

O sexto golo da equipa da casa chegou aos 77, novamente por Kim Yu-Song, que dois minutos depois colocou o resultado em 7-0. Finalmente aos 82, Ri Hyon-Jin apontou o último golo e selou o 8-0.

Benfica de Macau e 25 de Abril voltam a reencontrar-se no próximo jogo das duas equipas, desta feita no Estádio de Macau. O encontro está agendado para as 20h, do dia 25 de Abril.

12 Abr 2018

Benfica de Macau defronta hoje 25 de Abril

As águias vão ter pela frente o principal favorito a qualificar-se neste Grupo I da Taça AFC. Um empate ou uma vitória colocam o Benfica de Macau definitivamente na luta pelo apuramento para a próxima fase da competição

 

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau regressa estar tarde aos palcos da Taça AFC, para defrontar o 25 de Abril, às 16h, hora de Macau. No plano teórico, este vai ser o encontro mais complicado para a equipa orientada por Bernardo Tavares, que desde segunda-feira está na Coreia do Norte, onde vai entrar em acção no Estádio 1.º de Maio. Este é o recinto onde habitualmente joga a selecção norte-coreana.

Após duas jornadas, o 25 de Abril e o Benfica de Macau lideram com os mesmo pontos o Grupo I da Taça AFC. No entanto, os norte-coreanos tem a vantagem devido a um maior número de golos apontados, após as vitórias por 1-0 diante do Hwaepul SC e por 5-1 frente ao taiwaneses do Hang Yuen. Já o Benfica chega a esta partida depois da vitória por 3-2 com o Hang Yuen, na primeira jornada do grupo, e por 3-2 com o Hwaepul SC, numa partida que também foi disputada na Coreia do Norte.

No que diz respeito à equipa orientada por Yun Son O, tida como a grande favorita do grupo, o maior perigo surge do jogador An Il-Born, que em dois encontros apontou três golos. O avançado da turma norte-coreana, apontou o tento que derrotou o Hwaepul e, já em Taiwan, ainda fez balançar as redes da baliza do Hang Yuen em duas ocasiões. Ainda em termos dos atacantes, Om Chol-Song será outro dos principais perigos para a baliza do guarda-redes dos encarnados, Batista.

No jogo de hoje a formação do 25 de Abril deverá alinha no 4-4-2, que utilizou nas duas partidas anteriores, tendo ainda como ponto forte o facto dos jogadores se conhecerem muito bem. Além de jogarem juntos na liga do país, o clube forneceu nove atletas à selecção da Coreia do Norte, como aconteceu na última convocatória. Nesse encontro, realizado a 27 de Março, os coreanos derrotaram Hong Kong por 2-0, e cinco jogadores foram titulares, nomeadamente os defesas Kim Chol-Bom e Sim Hyon-Jin, o médio So Kyong-Jin e o atacante Kim Yu-Song. Pak Myong-Song começou no banco, mas acabou por entrar na segunda parte.

Esta é mais uma prova da valia da associação coreana, que ocupa actualmente o 119.º lugar do ranking FIFA, enquanto Macau está na 186ª posição.

 

Aposta em Carlos Leonel

Nas águias, o avançado Carlos Leonel tem-se destacado como a grande referência da equipa, nas partidas já disputadas. Nos dois encontros  do Benfica na competição, o internacional por Macau foi responsável por quatro golos, com dois tentos em cada jogo.

Nesta partida, o Benfica perde um pouco o factor surpresa, uma vez que esta é a segunda partida que vai disputar uma partida em território norte-coreano. No entanto, a motivação está em alta, depois das duas vitórias na estreia nesta fase da competição.

 

 

 

 

Hwaepul esmaga Hang Yuen por 6-1

 

O Hang Yuen, que se estreia na competição, provou mais uma vez que é a equipa em maiores dificuldades no Grupo I da Taça AFC, após ter sido goleada na Coreia do Norte, diante do Hwaepul, por 6-1.

No estádio Kil Il Sung, e diante cerca de 4 mil adeptos, o marcador foi inaugurado aos 19 minutos por Ri Yong-gwon. O mesmo jogador bisaria momentos mais tarde, aos 36 minutos, fazendo o 2-0 com que a partida chegou ao intervalo.

No segundo tempo, o defesa do Hang Yuen, Yen Ting-yuen, apontou um autogolo, aos 50 minutos, mas sua equipa reagiu fazendo o 3-1, ao 55 minutos.

As esperanças de uma recuperação morreram três minutos depois, com o 4-1 por intermédio de Jong Chol-hyok. Até ao final Ri Song e Jong-min apontaram os restantes golos que colocaram o resultado em 6-1.

11 Abr 2018