João Santos Filipe DesportoGP Macau | Suncity Racing Team quer dominar Taça de Carros de Turismo No ano passado o macaense Jerónimo Badaraco venceu a categoria de 1600T, à frente dos Peugeot RCZ. Mas a equipa de Hong Kong volta a apostar forte e está focada em recuperar o ceptro perdido [dropcap]A[/dropcap] formação Suncity Racing Team parte para o Grande Prémio com a ambição de dominar por completo a Taça de Carros de Turismo de Macau e aponta à vitória nas categorias 1600 Turbo e superior a 1950cc. Na pista da Guia, os três Peugeot Sport RCZ da formação vão tentar roubar a vitória alcançada pelo macaense Jerónimo Badaraco, no ano passado. Na categoria 1600T a formação Teamwork Motorsport, que nesta edição adopta o nome do principal patrocinador, inscreveu três Peugeot Sport RCZ, para Paul Poon, vencedor por seis vezes da categoria, Alex Fung e Andrew Lo. À partida para a prova, Paul Poon, um dos grandes favoritos, acredita que tem todas as chances de alcançar a sétima vitória na Guia: “Desde que as categorias 1600T e superior a 1950cc começaram a correr juntas que a prova se tornou mais complicada. Mas acredito no trabalho da equipa na preparação dos RCZ e que tenho todas as hipóteses de chegar à sétima vitória”, afirmou o piloto, em declarações ao portal da formação de Hong Kong. “Estou ansioso por finalmente irmos correr no circuito da Guia este fim-de-semana, após uma preparação muito intensa”, acrescentou. A equipa esteve nas últimas semanas no Circuito Internacional de Zhuhai e nas garagens em Cantão a preparar o evento. Além disso conta nas fileiras, como piloto de testes, com Rob Huff, Campeão Mundial de Carros de Turismo (WTCR) em 2012. Também por esta razão, os outros dois pilotos da formação, Andrew Lo e Alex Fung apontam que os carros da equipa deverão ter uma vantagem face à concorrência. A principal oposição para a formação de Hong Kong deverá partir da equipa Son Veng Racing Team, de Macau, que conta nas fileiras com José Badaraco, Lam Kui Pui, Chan Weng Tong e Wong Chun Hou. Também na categoria vai ainda participar o macaense Hélder de Assunção, aos comandos de um Fiesta ST, depois de no ano passado ter vencido a “ Taça da Corrida Chinesa”. Mais cautelas No que diz respeito à prova para carros com cilindrada superior a 1950cc, a Suncity Racing Team inscreveu dois veículos. Sunny Wong vai participar aos comandos de um Subaru Impreza. A outra viatura inscrita é um Audi TTRS, que vai ser tripulado por Samson Fung. Nesta categoria as palavras dos pilotos inscritos são mais cautelosas, mas o objectivo é o mesmo: ganhar. “Este ano fizemos uma série de testes muito abrange antes do Grande Prémio. Se olharmos para os resultados dos ano passado, temos potencial para andar a disputar as vitórias”, apontou Fung. “Mas até à primeira sessão de treinos livros, não podemos com certeza definir objectivos”, sublinhou. Já Sunny Wong destacou o facto de estar a conduzir a nova viatura da formação, o Subaru WRX STi: “Estou muito entusiasmado por ir correr com o novo carro que tem tracção integral. Por isso espero utilizar a experiência de 2015 e 2016 para alcançar um resultado que seja fantástico para a equipa”, apontou. A corrida da Taça de Carros de Turismo de Macau está agendada para sábado, com um total de 12 voltas, que decorrem entre as 10h25 e as 11h25.
Hoje Macau DesportoFernando Alonso nas 500 milhas de Indianápplos à procura da “tripla coroa” [dropcap]O[/dropcap] piloto espanhol de Fórmula 1 Fernando Alonso vai disputar a próxima edição das 500 milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, integrado na sua actual equipa, a McLaren. Alonso, que este ano terminará a sua carreira na Fórmula 1, vai assim competir na 103.ª edição da prova norte-americana, agendada para 26 de Maio. Em 2017, o espanhol, bicampeão mundial da categoria rainha do automobilismo de pista, liderou as 500 milhas de Indianápolis durante 27 voltas, mas foi forçado a abandonar a 21 voltas do final, devido a um problema no motor. O objectivo de Alonso é conquistar a ‘tripla coroa’, atribuída aos vencedores do Grande Prémio do Mónaco, das 500 milhas de Indianápolis e das 24 Horas de Le Mans. “Deixei claro que o meu objetivo é a ‘tripla coroa’. Tive uma experiência incrível em Indianápolis em 2017 e percebi que queria muito regressar àquela competição”, disse Alonso, em comunicado. O piloto espanhol já venceu duas vezes o Grande Prémio do Mónaco, em 2006 e 2007, e este ano triunfou nas 24 Horas de Le Mans.
Hoje Macau DesportoVettel punido com reprimenda e multa mantém segundo lugar na grelha para GP Brasil [dropcap]O[/dropcap] alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi sancionado com uma reprimenda e uma multa, depois da qualificação para o Grande Prémio do Brasil de Fórmula 1, mas segurou o segundo lugar da grelha de partida. O piloto da Ferrari foi visado pelos comissários depois de ter danificado a balança que pesa os monolugares em vários momentos ao longo do fim de semana, por não respeitar os procedimentos da pesagem. Vettel não concordou com a chamada entre a segunda e a terceira fase da qualificação, pois temia que a chuva começasse a cair e não tivesse tempo de trocar de pneus. “Não é a melhor altura para chamar pilotos [para a pesagem]”, comentou o alemão. Os comissários abriram uma investigação ao incidente, que terminou com uma reprimenda e uma multa, permitindo ao germânico manter o segundo lugar da grelha de partida conquistado em pista. Vettel partirá ao lado do britânico Lewis Hamilton, que foi o mais rápido por apenas 0,093 segundos relativamente ao corredor da Ferrari, conquistando a centésima ‘pole position’ da Mercedes no Mundial de Fórmula 1. O Grande Prémio do Brasil, que este domingo se disputa no circuito de Interlagos, em São Paulo, é a 20.ª e penúltima corrida da temporada. Lewis Hamilton, já campeão desde a prova anterior, no México, garantiu hoje a décima ‘pole’ da temporada.
Sérgio Fonseca DesportoEdoardo Mortara não prevê facilidades na batalha para a renovação do título [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara será certamente um dos nomes que iremos ouvir repetidamente durante a próxima semana de Grande Prémio de Macau. O italiano, conhecido pela alcunha de “Sr. Macau”, graças aos seis triunfos que amealhou na última década, não antevê facilidades na sua tentativa de reconquistar este ano a Taça GT Macau – Taça do Mundo FIA de GT, uma corrida que nesta edição inclui a participação de cinco construtores automóveis. A Mercedes AMG irá regressar a Macau para defender o título ganho o ano passado, num assalto com três carros apoiados pela casa alemã. Mortara irá conduzir pela Mercedes AMG Team GruppeM Racing, apontando para outra vitória para juntar ao seu par de triunfos no Grande Prémio de Fórmula 3 (2009 e 2010) e às suas quatro vitórias na Taça GT Macau – Taça do Mundo FIA de GT (2011, 2012, 2013 e 2017). Os outros dois Mercedes-AMG GT3 serão inscritos para o vencedor de 2014, o alemão Maro Engel, e para o jovem italiano Raffaele Marciello, o campeão à geral do Blancpain GT Series na Europa. “Eu adoro o Grande Prémio de Macau e fico muito feliz por competir aqui”, diz Mortara que estará este fim-de-semana em Hong Kong para actividades promocionais. Sobre a edição deste ano da mais importante competição mundial de sprint com carros da categoria FIA GT3, Mortara prevê que “não será certamente fácil. Um simples olhar para os inscritos é suficiente para ver que o nível competitivo da corrida de GT está a ficar mais alto de ano para ano.” Contudo, o piloto que irá na próxima temporada definitivamente trocar o DTM pelo campeonato de carros eléctricos Fórmula E, realça que “nós também estamos numa posição forte. O Maro também venceu aqui duas vezes e o Raffaele teve uma estreia muito forte o ano passado”. O título da Taça do Mundo FIA de GT irá para o construtor do carro conduzido pelo piloto vencedor. A Corrida de Qualificação de 12 voltas no sábado irá determinar a grelha de partida decisiva corrida a disputar ao longo de 18 voltas no domingo antes do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Sem segredos Raras foram as vezes em que “Edo” visitou Macau e não saboreou o champanhe da vitória. Depois dos triunfos na Fórmula 3, o “Sr Macau” tornou-se um especialista da corrida de carros Grande Turismo (GT) do Circuito da Guia, triunfando por quatro ocasiões, três pela Audi e uma pela Mercedes AMG. E qual o segredo para estas vitórias? “Quase não há oportunidades para ultrapassagens. É por isso que é especialmente importante estar no grupo da frente desde o início – idealmente nos treinos livres e na fase de qualificação”, afirma o piloto de 31 anos. “Eu consegui isso brilhantemente em 2017, e na corrida, consegui controlar o pelotão perseguidor estando à frente. Ao longo da distância relativamente curta da corrida, é importante começar rapidamente com um bom ritmo de ataque, controlar e estar totalmente focado. Não podes dar-te ao luxo de cometer um único erro em Macau”, afirma o piloto de 31 anos. A corrida deste ano conta com apenas quinze concorrentes à partida, o número mais baixo da história da prova, algo que faz Mortara desvaloriza e diz até sentir-se mais “aliviado” porque a pista “já por si é apertada que chegue”.
Hoje Macau DesportoRússia afirma ter desviado ataques com ‘drones’ durante Mundial de Futebol 2018 [dropcap]O[/dropcap] Governo russo afirmou ontem que desviou tentativas de ataques feitos através de ‘drone’ durante o Campeonato Mundial de Futebol deste ano. Alexander Bortnikov, chefe do serviço de segurança federal da Rússia, afirmou que estes serviços “tomaram medidas para detectar e desviar tentativas de terroristas que usam ‘drones’ durante eventos políticos ou desportivos, inclusive durante o Campeonato Mundial”. A Rússia usou milhares de agentes da polícia e tecnologias de vigilância de última geração para protecção durante os eventos do Campeonato Mundial de Futebol, de 14 de Junho a 15 de Julho deste ano. No entanto, quatro membros do grupo contestatário Pussy Riot conseguiram invadir o campo durante a final do Mundial de Futebol, vestindo uniformes de polícia. Em Abril, o Governo russo já tinha afirmado que adeptos ‘extremistas’ e nacionalistas planearam ataques durante os eventos do Mundial na cidade de Samara, e que foram impedidos pelos serviços de segurança locais.
Hoje Macau DesportoDistúrbios provocam um ferido e danos em hotel após jogo entre Benfica e Ajax [dropcap]U[/dropcap]m grupo de adeptos do Benfica causou na noite de quarta-feira distúrbios num hotel em Lisboa, onde estavam adeptos holandeses do Ajax, após o jogo da Liga dos Campeões em futebol, que terminou 1-1, disse à Lusa fonte policial. “Temos a indicação de que um grupo de adeptos do Benfica viu adeptos holandeses num hotel, nas imediações do estádio da Luz, e causou distúrbios, obrigando o grupo alegadamente afecto ao Ajax a refugiar-se no interior”, afirmou fonte da PSP, frisando que “não se pode falar em confrontos directos entre adeptos de ambos os clubes”. Segundo a mesma fonte, os adeptos causaram danos na zona do restaurante e esplanada da unidade hoteleira, com um adepto holandês a ser transportado ao hospital de Santa Maria com ferimentos na cabeça. “Um cidadão holandês sofreu ferimentos na cabeça, mas tudo indica que se trata de ferimentos ligeiros. Foi transportado ao hospital mais por precaução”, explicou. A PSP conseguiu interceptar sete pessoas que foram identificadas, mas nenhuma ficou detida, uma vez que não houve flagrante delito. “Foram identificadas sete pessoas, mas temos a indicação que o grupo seria mais numeroso. Vamos analisar as imagens do sistema de vigilância do hotel e o processo vai seguir os trâmites normais”, concluiu. Clube da Luz empatou O Benfica comprometeu ontem o apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol, ao empatar 1-1 na recepção aos holandeses do Ajax, em encontro da quarta jornada do Grupo E. O brasileiro Jonas, que não marcava para a ‘Champions’ desde 16 de Fevereiro de 2016, deu vantagem aos ‘encarnados’, aos 29 minutos, mas, na segunda parte, aos 61, o sérvio Dusan Tadic restabeleceu a igualdade. Na classificação, e com duas rondas por disputar, os alemães do Bayern Munique, que venceram em casa o AEK Atenas por 2-0, isolaram-se na frente, com 10 pontos, contra oito do Ajax e quatro do Benfica. Os gregos continuam a zero.
Hoje Macau DesportoFu Yu junta-se a Freitas no quadro principal do Open da Áustria de ténis de mesa [dropcap]A[/dropcap] portuguesa Fu Yu qualificou-se ontem para o quadro principal do Open da Áustria de ténis de mesa, juntando-se a Marcos Freitas, que teve entrada directa. Nas duas últimas rondas da fase de qualificação, Fu Yu venceu Wing Nam Ng, de Hong Kong, por 4-1 (11-3, 12-10, 11-8, 9-11 e 15-13), e a japonesa Maki Shiomi, por 4-3 (14-16, 13-11, 11-7, 5-11, 11-8, 8-11 e 11-9). Na primeira eliminatória do quadro principal, Fu Yu, 36.ª do ‘ranking’ mundial, vai encontrar a chinesa Liu Shiwen, sexta, enquanto Marcos Freitas, 16.º da hierarquia, encontra o indiano Sathiyan Gnanasekaran, 35.º. Na derradeira ronda de qualificação, Diogo Carvalho perdeu com o alemão Ruwen Filus, por 4-0 (11-6, 11-8, 11-9 e 11-9), depois de Jieni Shao, João Geraldo e Tiago Apolónia terem sido eliminados na terça-feira.
Hoje Macau DesportoVítor Pereira conquista campeonato de futebol chinês [dropcap]O[/dropcap] treinador português Vítor Pereira levou ontem o Shanghai SIPG à conquista do primeiro título de campeão chinês de futebol, ao impor-se por 2-1 na recepção ao Beijing Renhe, em jogo da 29.ª e penúltima jornada do campeonato. O Shanghai SIPG, que na ronda anterior tinha vencido por 5-4 no estádio do perseguidor Guangzhou Evergrande e ficado a apenas um ponto de vencer pela primeira vez a prova, resolveu o jogo a seu favor com golos do uzbeque Odil Akhmedov, aos 20 minutos, e do goleador Wu Lei, aos 47, antes de o senegalês Makhete Diop reduzir, aos 65. Vítor Pereira disse ontem que os nomes dos novos campeões ficarão “gravados na história do clube e do futebol chinês”. “Esta conquista deixará os nossos nomes gravados na história do clube e do futebol chinês. Devo lembrar que para a maioria destes jogadores este é o primeiro título das carreiras”, afirmou o treinador português, em declarações aos órgãos de comunicação social chineses. A equipa de Xangai conquistou o título a uma jornada do fim do campeonato, ao impor-se por 2-1 na receção ao Beijing Renhe, com golos do uzbeque Odil Akhmedov, aos 20 minutos, e do goleador Wu Lei, aos 47, tendo o senegalês Makhete Diop reduzido, aos 65. “Conquistámos este campeonato com muito trabalho. Liderámos o campeonato durante a maioria das jornadas, o que demonstra a nossa regularidade e maturidade. Merecemos este título” observou Vítor Pereira, prometendo “continuar a trabalhar no próximo ano para revalidar o título”. Vítor Pereira, de 50 anos, sagrou-se campeão no terceiro país, depois dos títulos conquistados em Portugal, no FC Porto (2012 e 2013), e na Grécia, no Olympiacos (2015), quebrando o hegemonia do Guangzhou Evergrande, campeão chinês nas sete épocas anteriores, as últimas três sob o comando do brasileiro Luiz Felipe Scolari, antigo selecionador português. O Shanghai SIPG, que se tornou o oitavo clube a conquistar o título na China, teria assegurado o troféu mesmo que perdesse, uma vez que o heptacampeão foi derrotado por 2-0 no estádio do Chongqing Lifan, antiga equipa de Paulo Bento, com golos dos brasileiros Sebá, ex-jogador do FC Porto e Estoril Praia, e Fernandinho. “Acabámos com o monopólio do Guangzhou Evergrande, que dominou o futebol chinês nos últimos sete anos. Foi um desafio incrível e nós conseguimos superá-lo. Este é o meu primeiro ano na China, onde me sinto muito feliz”, afirmou. O técnico português, que em Dezembro de 2017 sucedeu a André Villas-Boas no comando do Shanghai SIPG, sagrou-se campeão logo na época de estreia na equipa de Xangai, tal como tinha acontecido em 2011, no FC Porto, depois de também ter substituído o compatriota. Vítor Pereira tornou-se o terceiro treinador luso a conquistar o título em três países, juntando-se a Artur Jorge, campeão em Portugal (FC Porto), França (Paris Saint-Germain) e Arábia Saudita (Al-Hilal), e José Mourinho, que foi em quatro países: Portugal (FC Porto), Espanha (Real Madrid), Inglaterra (Chelsea) e Itália (Inter Milão). O técnico natural de Espinho foi o único dos três treinadores portugueses que iniciou e terminou a temporada na China – e logo como campeão -, uma vez que Paulo Bento e Paulo Sousa rescindiram os contratos com Chongqing Lifan e o Tianjin Quanjian, respetivamente. Treinadores portugueses celebram A conquista do campeonato chinês de futebol por Vítor Pereira é “muito boa para a imagem” dos cerca de 100 treinadores portugueses radicados na China, afirmaram ontem alguns técnicos à agência Lusa, reclamando um maior apoio institucional. “Estou aqui num grupo de treinadores portugueses no Wechat [o Whatsapp chinês] e está toda a gente a comentar que é muito bom para a nossa imagem”, diz Francisco Duarte, 29 anos, e treinador de futebol numa escola pública no norte de Pequim. “Por ter sido campeão com o Xangai, e não com o Guangzhou, no qual seria mais um, torna a vitória mais especial”, observa Francisco Duarte. Gonçalo Figueira, que dá formação a treinadores chineses numa academia de futebol no sul do país, enaltece a “capacidade de adaptação” de Vítor Pereira. “O Shanghai [SIPG] é muito organizado, acho que estrategicamente ele montou boas equipas e conseguiu adaptar-se ao futebol chinês, o que não é fácil”, disse à Lusa. O técnico português, que em Dezembro de 2017 sucedeu a André Villas-Boas no comando do Shanghai SIPG, sagrou-se campeão logo na época de estreia na equipa de Xangai, tal como tinha acontecido em 2011, no FC Porto, depois de também ter substituído o compatriota. O técnico natural de Espinho foi o único dos três treinadores portugueses que iniciou e terminou a temporada na China – e logo como campeão -, uma vez que Paulo Bento e Paulo Sousa rescindiram os contratos com Chongqing Lifan e o Tianjin Quanjian, respectivamente. De acordo com a contagem da agência Lusa, quase 100 treinadores portugueses de futebol vivem hoje no país asiático, desde a província de Jilin, na fronteira com a Coreia do Norte, à ilha tropical de Hainan, no extremo sul do país. Alguns são contratados por clubes profissionais e outros estão integrados no sistema de ensino público, que incluiu em 2015 a modalidade no desporto escolar, parte de um “plano de reforma do futebol” decretado pelo governo, visando elevar a seleção chinesa ao estatuto de grande potência. Francisco Duarte lamenta, no entanto, que a “federação [portuguesa], liga ou a Associação Nacional dos Treinadores de Futebol em nada” apoiem os técnicos radicados na China, ao “contrário de outros países, nomeadamente Espanha”, onde há uma “divulgação e programas estruturados para os treinadores na China”. “Devia haver algo mais estruturado para nos promover e trazer mais treinadores. Estamos sozinhos, é cada um por si”, descreve.
Hoje Macau DesportoFórmula 1 | Grande Prémio do Vietname, em Hanói, em 2020 [dropcap]O[/dropcap] Vietname vai acolher uma prova do campeonato do mundo de Fórmula 1 a partir de 2020, confirmaram ontem os responsáveis da competição, à margem do Grande Prémio do Brasil, em São Paulo. O circuito será citadino, com 5,565 quilómetros de extensão, na capital daquele país asiático, em Hanói. Trata-se do primeiro anúncio de um novo Grande Prémio feito pelos novos donos da competição, a Liberty Media. “Desde que nos envolvemos neste desporto em 2017 que temos vindo a falar em desenvolver novos destinos e o Grande Prémio do Vietname é a concretização dessa ambição”, sublinhou o norte-americano Chase Carey, presidente executivo da Fórmula 1. O director-executivo do Vingroup, Nguyen Viet Quang, explicou que o objectivo desta parceria é “melhorar a vida da população do Vietname”, através da criação de “mais postos de trabalho” e da “melhoria das infraestruturas da cidade”. Nguyen Viet Quang prometeu ainda apresentar durante o evento, dentro de dois anos, “o primeiro construtor automóvel vietnamita, o VinFast”. O responsável autárquico de Hanói, Nguyen Duc Chung, disse acreditar que esta prova vai ser “uma demonstração das capacidades do país”, com “uma das economias que mais crescem em todo o mundo”, além de permitir “atrair mais turismo”. O circuito será montado num subúrbio de Hanói e congrega o que de melhor têm alguns dos circuitos tradicionais do campeonato. As curvas 1 e 2, um pouco mais apertadas, fazem lembrar Nurburgring, na Alemanha, enquanto a zona da curva 17 é semelhante à subida de Sainte Devote, no Mónaco. A secção entre as curvas 16 a 19 será similar à dos ‘esses’ de Suzuka, no Japão. De acordo com o director de corridas da Fórmula 1, o britânico Charlie Whiting, que já visitou o local, “a maior parte do traçado será em ruas já existentes, mas há uma secção que ainda não está construída”. “Será num espaço aberto, onde as boxes serão instaladas”, explicou.
João Santos Filipe DesportoGrande Prémio | Presidente da FIA enviou mensagem a elogiar evento Jean Todt agradeceu a Alexis Tam a contribuição do Grande Prémio de Macau para o automobilismo, assim como o esforço da organização. O secretário voltou a apelar à compreensão da população e fala numa fase sem precedentes na história da prova, que comemora 65 anos [dropcap]O[/dropcap] presidente da Federação Internacional Automóvel (FIA), Jean Todt, enviou uma mensagem ao secretário para os Assuntos Sociais e Cultural a elogiar o trabalho da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau, que este ano celebra 65 anos. A revelação foi feita pelo secretário, ontem, após a cerimónia tradicional do Pai San, para abençoar a prova. “Esta é a 65.ª edição do Grande Prémio de Macau e acreditamos que vai ser um sucesso. Toda a equipa envolvida neste projecto acredita nisso e queremos que seja uma edição em grande”, começou por dizer Alexis Tam. “Também recebi uma mensagem de Jean Todt, presidente da FIA, que reconheceu o nosso trabalho em prol do automobilismo”, revelou. A prova vai para a estrada na próxima quinta-feira e prolonga-se durante o fim-de-semana. As principais provas voltam a ser a corrida de Fórmula 3, Taça Mundial GT e Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR). O secretário sublinhou, por isso, a qualidade do programa e apontou que a prova há muito que deixou de ter importância apenas no panorama desportivo, com uma influência que abrange toda as áreas. “Este evento promove muito a imagem de Macau, além de contribuir para a difusão da nossa Gastronomia, enquanto Cidade Criativa da UNESCO na área da Gastronomia, e de promover o desenvolvimento de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer”, frisou. “O Grande Prémio está numa fase sem precedentes a nível internacional e integra três provas de cariz mundial numa só edição”, apontou. Horários flexíveis Nos últimos anos, o Governo tem autorizado que os funcionários públicos entrem uma hora mais cedo ou mais tarde no serviços durante a realização do Grande Prémio. Após quatro anos, o balanço da medida é positivo e vai continuar a ser uma aposta também neste edição. “A partir da próxima quinta-feira voltamos a ter um regime de flexibilidade no horário de trabalho dos funcionários públicos, tal como nos anos anteriores. O objectivo passa novamente por fazer com que o trânsito não se concentre todo nas horas de ponta, para que também haja um maior alívio nessas alturas mais críticas”, justificou o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “Esperamos que a população perceba a situação [da organização do Grande Prémio] e vamos continuar a fornecer-lhe a informação necessária para saber as alterações ao trânsito”, realçou. Por último, Alexis Tam apelou ainda às pessoas que se desloquem ao Circuito da Guia durante os quatro dias do evento. “Agradecemos à população e voltamos a pedir o seu apoio. Esta é também uma grande oportunidade para a população, que pode assistir a três provas de cariz internacional”, considerou.
Hoje Macau DesportoPresidente do Mónaco detido por suspeitas de corrupção [dropcap]O[/dropcap] presidente do Mónaco, o russo Dmitri Rybolovlev, foi hoje detido pela polícia a pedido de um juiz monegasco, no âmbito de uma investigação de corrupção, avançou o jornal francês Le Monde. Rybolovlev está no centro de uma investigação judicial aberta há um ano pelo Procurador-Geral do Mónaco por suspeitas de corrupção e por tráfico activo e passivo de influência. A prisão do bilionário russo ocorreu hoje, horas antes da partida da quarta jornada da Liga dos Campeões que opôs o Mónaco ao Club Brugge. O Le Monde relatou ainda que, além do líder do Mónaco, foram detidos vários outros suspeitos, cuja identidade não foi revelada. Este caso, que foi baptizado como ‘Monacogate’, tem por base a suspeita que o magnata russo terá recorrido a uma advogada russa para tentar influenciar as instâncias judiciais do Principado num outro processo que opõe Rybolovlev ao empresário suíço Yves Bouvier. O jornal francês recordou que as autoridades descobriram no telemóvel da advogada contratada pelo russo mensagens que revelam a relação entre Rybolovlev e o antigo responsável dos serviços judiciais do Mónaco, Philippe Narmino, incluindo a oferta de jantares, presentes e viagens. Narmino renunciou ao cargo que ocupava em Setembro do ano passado, depois de ter sido difundida informação que o implicava, bem como a polícias de alta patente do Principado, neste suposto esquema. Na segunda-feira, o Mónaco também esteve em foco nas notícias devido a uma publicação do Football Leaks que denunciou que o clube usou um esquema financeiro, com recurso a sociedades localizadas em paraísos fiscais, para encobrir injeções de dinheiro de Rybolovlev sem infringir o equilíbrio financeiro imposto pela UEFA. Segundo o Football Leaks, através deste sistema ilegal, o Mónaco beneficiou do encaixe de centenas de milhões de euros, que seriam oficialmente oriundos de patrocínios, mas que, na realidade, saíram do bolso do presidente do clube. Entretanto, o advogado de Rybolovlev já reagiu à agência de notícias francesa AFP, confirmando a detenção do seu cliente e lamentando a violação do sigilo da investigação e pediu o respeito pela presunção de inocência do bilionário russo.
João Santos Filipe DesportoPedro Lamy diz que circuito da Guia é superior ao traçado do Mónaco [dropcap]O[/dropcap] piloto Pedro Lamy considera que o circuito da Guia está no topo, quando se fala de pistas citadinas. Apesar de apenas ter competido em Macau uma única vez, em 1992, o português não teve qualquer hesitação em colocar a pista do território acima do circuito do Mónaco e do traçado francês de Pau. “Talvez seja um circuito mais especial para mim porque apenas competi lá [em Macau] uma vez. Mas andar naquele circuito no limite, com o carro a passar nos limites das curvas rápidas e a saltar entre as barreiras é mesmo fantástico. É o circuito que nos causa uma maior descarga de adrenalina”, disse Pedro Lamy, piloto de 46 anos, em entrevista à revista britânica Motor Sports. “É um circuito muito melhor do que Pau devido às curvas cegas e às rectas longas. Até fazendo uma comparação com a pista do Mónaco, o circuito de Macau é superior”, acrescentou. Depois de ter deixado a Fórmula em 1996, onde representou as formações Lótus e Minardi, Pedro Lamy tem competido principalmente em categorias de carros de GT e resistência. Por esse motivo foi questionado sobre a possibilidade de regressar a Macau para competir na Taça GT. Uma hipótese que afastou. “Seria muito interessante participar na prova de GT, agora com um Aston Martin. Mas não seria o mesmo que competir na Fórmula 3. E para dizer a verdade, guardo memórias tão boas de Macau que não gostaria de estragá-las [com uma nova participação], justificou. À frente de Villeneuve Em 1992, quando correu em Macau, Pedro Lamy ficou no segundo lugar tanto na corrida de qualificação, como na corrida principal. Na altura, o vencedor foi o sueco Rickard Rydell. Mesmo assim, Lamy ficou à frente do canadiano Jacques Villeneuve, terceiro em ambas as provas, e que depois, em 1997, se sagrou campeão mundial de Fórmula 1, pela equipa Williams. “Devia ter ganho em Macau. Estava na liderança da primeira corrida [de qualificação] com cerca de cinco segundos, e o Rickard Rydell era segundo. Só que havia um carro mais lento e foram mostradas bandeiras amarelas. Por isso tive de levantar o pé e o Rickard ultrapassou-nos aos dois. Ainda apresentámos um protesto, mas não aconteceu nada”, recordou.
Hoje Macau DesportoCarvajal diz que Lopetegui foi “o melhor treinador” que teve na carreira [dropcap]O[/dropcap] defesa direito internacional espanhol Dani Carvajal afirmou na segunda-feira que Julen Lopetegui, recentemente despedido do Real Madrid, foi “o melhor” treinador que teve na sua carreira futebolística. “Lopetegui foi o que mais me marcou, o melhor treinador que tive, pela sua maneira de ver o futebol, de gerir o grupo, de estar com os jogadores. Estou a partilhá-lo, pois é a minha forma de ver o futebol”, disse à TVE o jogador dos ‘merengues’. Carvajal lamentou que o também ex-treinador do FC Porto não tenha tido “uma ponta de sorte” na sua passagem pelo clube madrileno, mas, apesar da sua saída, disse esperar conquistar títulos, como nas épocas anteriores. “O Real Madrid volta sempre. Não estamos num bom momento, o que está claro, mas também fomos muito criticados no ano passado, por estarmos muito atrás na Liga e não termos feito uma boa Taça, mas acabámos por vencer a terceira ‘Champions’ consecutiva, algo que ninguém tinha conseguido fazer”, lembrou. Quanto a Santiago Solari, que substituiu interinamente Lopetegui, Carvajal afirmou que parece que “tudo é diferente” quando há uma mudança de treinador, para voltar a falar de Julen Lopetegui. “Não teve sorte. Pagou pelas lesões, os erros individuais e a falta de eficácia ofensiva da equipa”.
Hoje Macau DesportoGP Moto 2 Malásia | Vice-campeão Miguel Oliveira recebido em apoteose no aeroporto de Lisboa [dropcap]D[/dropcap]ezenas de pessoas juntaram-se ontem no aeroporto de Lisboa para receber o português Miguel Oliveira, que se sagrou vice-campeão do mundo de Moto2, após ter terminado o Grande Prémio da Malásia no segundo lugar. O piloto da KTM foi surpreendido à chegada à capital, já que os seus fãs compareceram com bandeiras, buzinas e ainda uma enorme faixa onde se podia ler: “Oliveira, és o nosso campeão”. Entre abraços e felicitações, que partiam de todos os lados, Miguel Oliveira mostrou-se orgulhoso por ter repetido em Moto2 o título de vice-campeão de 2015, na categoria abaixo. “É um sentimento de grande orgulho, apesar de o objetivo de ser campeão não ter sido cumprido. Este foi um campeonato de não baixar os braços, uma vez que saía quase sempre de uma posição desfavorável. O mais fácil, a cada domingo, seria desistir, mas fui sempre à luta”, disse o português. No último fim de semana, Miguel Oliveira ainda partiu com esperanças de conquistar o campeonato, mas o terceiro lugar deu o título ao italiano Francesco Bagnaia. Nada que abale a confiança do piloto da KTM, que faz um balanço positivo da sua temporada. “O vice-campeonato acaba por ser positivo, numa época marcada pela regularidade. Deixa-me feliz e marco também a história como um dos melhores pilotos que passou pela categoria intermédia”, referiu o piloto de Almada. Com as contas do campeonato fechadas, mas ainda com uma prova por cumprir, Miguel Oliveira quer terminar a época com mais um pódio e, se possível, uma vitória, numa pista de boas memórias. “Não tinha nada a perder e agora muito menos. Tenho boas sensações e boas memórias em Valência. Já lá ganhei por duas vezes e espero que agora venha a terceira. Deixar a categoria com uma vitória seria a cereja no topo do bolo”, afirmou. O português já tem os olhos postos em 2019, ano em que vai disputar pela primeira vez o MotoGP, a categoria rainha. Em ano de estreia, sabe que tudo será novo e, por isso, pede tempo para “entender a nova categoria”, sem esconder que o seu objetivo passa por pôr a Tech3, equipa satélite da KTM, “no topo da tabela”. À espera do piloto, estava também o seu pai, o grande impulsionador da sua carreira. Paulo Oliveira mostrou-se “muito orgulhoso” pelo que o seu filho conquistou e por isso também lhe faltaram as “palavras para descrever” o feito. Sobre o futuro do piloto português na próxima época no MotoGP, Paulo Oliveira espera, acima de tudo, que o filho “se divirta e o resto virá por acréscimo”. Após uns dias de descanso, Miguel Oliveira voltará às pistas já na quinta-feira, nos treinos livres para o Grande Prémio da Comunidade Valenciana, terminando a sua época no domingo, com a última corrida da época.
Hoje Macau DesportoHonda sagra-se campeã de construtores de Moto GP [dropcap]A[/dropcap] vitória do espanhol Marc Márquez no GP da Malásia de MotoGP deu hoje o título à Honda no Mundial de construtores. É o sétimo título do construtor da asa dourada nas últimas oito temporadas (terceiro consecutivo), num total de 24 coroas já conquistadas na classe rainha. A Honda é o mais bem-sucedido construtor no campeonato do mundo, com 68 alcançados em todas as categorias. São 24 em MotoGP/500 cc, seis nas extintas 350cc, 19 em 250cc, 17 em Moto3/125cc e dois nas 50cc. “Os números que a Honda alcançou não têm precedentes no motociclismo. Desde abril de 1961, quando Thomas Edward Phillis conquistou o primeiro título de sempre em Montjuic, a nossa história tem sido preenchida por vitórias, que são já mais de 750 em todas as categorias”, disse o presidente do construtor nipónico, o japonês Yoshishige Nomura.
Hoje Macau DesportoSven-Goran Eriksson é o novo treinador da selecção das Filipinas [dropcap]O[/dropcap] sueco Sven-Goran Eriksson é o novo treinador da selecção das Filipinas de futebol, naquela que é a sua quarta experiência como selecionador nacional, anunciou hoje a Federação local. O técnico sueco diz que “quer fazer algo diferente” na seleção das Filipinas, pretendendo levar a equipa pela primeira vez a um Mundial. Sven-Goran Eriksson já treinou a seleção do México, da Costa do Marfim e de Inglaterra e ainda equipas como a Roma, Lazio, Benfica e Manchester City. Ao longo da sua carreira em Portugal, o técnico sueco venceu três campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal, bem como uma Supertaça Cândido de Oliveira, tendo também ido à final da Taça UEFA, atual Liga Europa, e ainda à final da Liga dos Campeões.
Hoje Macau DesportoPugilista Floyd Mayweather enfrenta Tenshin Nasukawa em 31 de Dezembro [dropcap]O[/dropcap] pugilista norte-americano Floyd Mayweather vai combater com o ‘kickboxer’ japonês Tenshin Nasukawa em 31 de Dezembro, em Saitama, no norte de Tóquio, anunciou hoje a RIZIN Fighting Federation, promotora do evento. Mayweather, que se mantém invencível na carreira com um registo de 50-0, sublinha que o seu adversário “é jovem, muito forte, bastante rápido e invencível, por isso é óbvio que está a fazer alguma coisa certa”. O japonês, de 20 anos, considera o combate “o maior evento da sua vida até ao momento”, mostrando-se confiante que, apesar de ninguém ainda ter derrotado o seu oponente, ele será “o homem que fará história” e que o seu punho “pode mudar” essa história. As regras e a classe de peso para o combate ainda não estão determinadas, de acordo com Nobuyuki Sakakibara, director-geral da promotora do evento.
Hoje Macau DesportoPresidente do Sporting recusa confirmar Marcel Keiser como novo treinador [dropcap]O[/dropcap] presidente do Sporting, Frederico Varandas, negou-se ontem a falar sobre o novo treinador da equipa de futebol, depois do triunfo por 2-1 no reduto do Santa Clara, na nona jornada da I Liga. “Isso não é assunto para agora”, respondeu Frederico Varandas, no Estádio São Miguel, em Ponta Delgada, quando questionado pelos jornalistas se o holandês Marcel Keiser é o novo treinador do Sporting. Os ‘leões’ foram orientados interinamente por Tiago Fernandes, mas, segundo notícias da imprensa portuguesa, será Marcel Keiser, de 49 anos, o sucessor de José Peseiro, algo sobre o qual o líder do Sporting não quis falar. “Este grupo dedica os três pontos ao Battaglia (saiu lesionado). A segunda palavra vai para os sportinguistas, que vieram aqui encher este estádio, com chuva, com vento. Debaixo de um temporal, apoiaram a equipa até ao fim”, disse Varandas. O presidente dos ‘leões’ deixou ainda uma “terceira palavra para todos os sportinguistas, mesmo os que não estiveram” no estádio dos açorianos. “Enquanto estiver aqui, posso dar a garantia que nunca me vai faltar a coragem para tomar as decisões que eu entender que são as melhores para o Sporting Clube de Portugal”, frisou. Varandas sublinhou ainda que as decisões tomadas pelo presidente serão sempre provenientes da sua “razão” e “instinto”, garantindo que o “Sporting vai voltar a ser forte, muito forte”.
Hoje Macau DesportoChina | Shanghai SIPG e Vítor Pereira muito perto de se sagrarem campeões [dropcap]O[/dropcap] Shanghai SIPG, treinado pelo português Vítor Pereira, deu sábado um passo, provavelmente, decisivo, para se sagrar campeão chinês de futebol, ao vencer por 5-4 no estádio do perseguidor e heptacampeão Guangzhou Evergrande, na 28.ª e antepenúltima jornada. A equipa orientada por Vítor Pereira – que poderá em breve juntar o título de campeão chinês aos que já conquistou em Portugal, no FC Porto, em 2012 e 2013, e na Grécia, no Olympiacos, em 2015 -, passou a dispor de cinco pontos de vantagem na liderança do campeonato, com apenas seis em disputa. O Guangzhou Evergrande, pelo qual foi totalista o brasileiro Talisca, ex-jogador do Benfica, até chegou ao intervalo a vencer por 3-2, num jogo com nove golos, um dos quais marcado pelo compatriota Hulk, antigo futebolista do FC Porto, aos 89 minutos, de grande penalidade. Os restantes golos do Shanghai SIPG foram marcados por Lu Wenjun (14 minutos), Cai Huikang (40), Wu Lei (50) e Zhang Chenglin (79, na própria baliza), tendo o heptacampeão ‘facturado’ por intermédio de Paulinho (30 e 45+3) e Alan (43 e 90+5, o último de grande penalidade).
Sérgio Fonseca DesportoDragon | Aos 51 anos o regresso ao GP F3 [dropcap]A[/dropcap] lista de inscritos para a terceira edição da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 ficou completa no final da pretérita semana, com a confirmação das presenças do espanhol Alex Palou e do japonês Ryuji Kumita. Ambos vão conduzir monolugares Dallara-Volkswagen da equipa nipónica B-MAX Racing Team. Palou tem sido um habitual das provas de Fórmula 3 nas últimas temporadas, tendo terminado no 11º lugar em 2017. Já o empresário-piloto Ryuji Kumita, que utiliza a alcunha de “Dragon”, depois da estreia infeliz no ano passado, vai superar o seu próprio recorde: o de piloto mais velho a correr na prova de Fórmula 3 do Circuito da Guia. O piloto nipónico de Fórmula 3 de 51 anos começou e terminou a sua participação na prova de então na quinta-feira. Na sessão de treinos livres, o então campeão da classe secundário do Campeonato Japonês de Fórmula 3, bateu logo na sua primeira volta à pista. Reparado o monolugar Dallara-Volkswagen para a qualificação da tarde, “Dragon” voltou a bater de frente nas barreiras de protecção, junto à Polícia, logo na sua primeira volta rápida, mas desta vez magoou-se num dedo e assim deu por terminada a sua participação na prova. Apesar do infortúnio e da curtíssima passagem pela prova, o japonês prometeu voltar e vai cumprir a promessa. Os campeões da Europa e Japão de Fórmula 3, assim como o vencedor do ano passado, encabeçam uma lista de inscritos de grande qualidade da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3. O vencedor da edição de 2017, o britânico Dan Ticktum, também estará presente, assim como o jovem piloto de Macau Charles Leung. Borrachas japonesas para todos Pela 35ª vez, a Yokohama, através da sua gama desportiva Advan, que celebra o seu quadragésimo aniversário, irá ser o fornecedor exclusivo de pneus do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Desde 1983, quando a categoria foi introduzida no Grande Prémio, apenas por uma vez, em 2016, o construtor japonês não foi o fornecedor exclusivo da prova, tendo na altura perdido o concurso anual aberto pela FIA para a rival Pirelli. O Grande Prémio de Macau é o evento desportivo asiático mais importante para o construtor fundado em 1917. A marca japonesa também fornece dos pneus da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) e alguns concorrentes da Taça de Carros de Turismo de Macau.
Hoje Macau DesportoGP Malásia | Miguel Oliveira é vice-campeão do mundo de Moto 2 [dropcap]M[/dropcap]iguel Oliveira terminou hoje em segundo lugar no Grande Prémio da Malásia de Moto2, permitindo já ao italiano Francesco Bagnaia festejar o título da classe intermédia, ficando o português como vice-campeão mundial. O piloto da KTM terminou a cerca de um segundo do italiano Luca Marini, irmão de Valentino Rossi, um resultado insuficiente para levar a discussão do título até à derradeira corrida da temporada, em Valência, devido ao terceiro lugar do italiano Francesco Bagnaia, novo campeão, numa Kalex da Sky Racing. Oliveira, que nesta corrida não teve apoio do colega de equipa, o sul-africano Brad Binder, precisava de vencer e esperar que Bagnaia fosse pelo menos terceiro classificado. Assim, ficou a 32 pontos do italiano da equipa de Valentino Rossi quando ficam 25 pontos em disputa na última prova. Depois do segundo lugar em 2015 no Mundial de Moto3, Miguel Oliveira volta a ser vice-campeão mundial.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau irá decidir o WTCR 2018 [dropcap]A[/dropcap] Corrida da Guia do 65º Grande Prémio de Macau vai ser palco da grande final da primeira edição da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). As três corridas a serem realizadas no Circuito da Guia, uma no sábado e duas no domingo, vão decidir o próximo campeão do mundo de carros de Turismo, depois da prova do passado fim-de-semana em Suzuka, no Japão, ter colocado Gabriele Tarquini isolado na frente da competição promovida pelo Eurosport Events. Com 87 pontos em cima da mesa para a finalíssima, Tarquini lidera o campeonato com 291 pontos, mais 39 pontos que Yvan Muller e 53 de avanço sobre Thed Bjork. O espanhol Pepe Oriola, que conduz um Cupra TCR (ex-SEAT Leon TCR), é o quarto classificado com 64 pontos de atraso, e talvez o único capaz de se imiscuir na luta pelo título com o trio de pilotos que usa os competitivos Hyundai i30 N TCR. “Já não corro em Macau há três ou quatro anos, mas ainda me lembro das curvas e do hospital”, disse em jeito de brincadeira Tarquini na conferência de imprensa após a prova de Suzuka, recordando-se do acidente na qualificação do WTCC em 2009, que o obrigou, a ele e a Yvan Muller, a uma visita forçada ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Macau é especial para todos, com a excepção do Rob (Huff), que é o rei de Macau”, realçou o veterano italiano que lembrou também que Macau “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” (Macau ) “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” Gabriele Tarquini, piloto Yvan Muller, que este ano saiu da reforma antecipada, para regressar a tempo inteiro ao automobilismo, com um Hyundai assistido pela sua própria equipa, atira para canto qualquer favoritismo. “Matematicamente o título ainda é possível, mas eu penso que será um pouco complicado”, diz o francês de 49 anos. “Mas Macau é Macau, a capital do jogo, portanto nunca sabemos…” Ainda com hipóteses teóricas, mas muito remotas, de se sagrarem campeões estão mais três pilotos. O francês Jean-Karl Vernay (Audi), o argentino Esteban Guerrieri (Honda) e o húngaro Norbert Michelisz (Hyundai) têm 75, 78 e 79 pontos, respectivamente, de atraso para o líder Tarquini. Tiago Monteiro, que regressou no passado fim-de-semana à competição com um décimo primeiro lugar na terceira corrida, apenas irá marcar presença na RAEM como espectador, pois os médicos aconselharam o portuense a não alinhar na sempre arriscada prova do Circuito da Guia. O piloto português cederá o seu Honda Civic Type-R TCR ao chinês Ma Qing Hua. Preparação caseira Macau terá seis representantes na prova final do WTCR: André Couto, Filipe Souza, Rui Valente, Billy Lo, Lam Kam Sam e Kevin Tse. Antes dos carros deixarem Zhuhai e rumarem a Macau, Filipe Souza teve a oportunidade de fazer um teste de preparação no circuito permanente da cidade vizinha. “Foi um teste muito positivo”, reconheceu o piloto macaense do Audi RS3 LMS TCR ao HM. “O carro está muito bem preparado e estou com muita confiança no meu carro.” Entretanto, na cidade chinesa de Zhaoqing, o Volkswagen Golf GTi TCR da PCT-IXO Models Racing Team recebeu uma nova decoração. No entanto, Rui Valente só terá o primeiro contacto com o carro germânico nos treinos livres de quinta-feira da semana do Grande Prémio. André Couto também não irá conduzir o Honda Civic Type-R da MacPro Racing Team antes da prova, pois este fim-de-semana estará em Okayama para o evento de encerramento da temporada do campeonato japonês de resistência Super Taikyu Series.
Hoje Macau DesportoPortuguesas Fu Yu e Jieni Shao seguem em frente no Open da Suécia de ténis de mesa [dropcap]A[/dropcap]s portuguesas Fu Yu e Jieni Shao garantiram a presença na terceira ronda preliminar do quadro de singulares do Open da Suécia de ténis de mesa, com Tiago Apolónia, Diogo Chen e João Geraldo a serem eliminados. Em Estocolmo, Fu Yu bateu a russa Anastasia Kolish por 4-0 (11-7, 11-8, 11-8, 11-3), resultado idêntico ao conseguido por Jieni Shao frente à eslovena Alex Galic (11-8, 11-7, 11-6, 11-7). Na terceira ronda, Fu Yu vai encontrar a norte-coreana Song Kim e Jieni Shao vai jogar com a japonesa Miyu Kato. No torneio masculino, com Marcos Freitas apurado diretamente para o quadro principal, Tiago Apolónia, João Geraldo e Diogo Chen perderam com o francês Enzo Angles, o indiano Amalraj Anthony e o alemão Benedikt Duda, respetivamente. Em pares, Diogo Chen e o brasileiro Vitor Ishiy perderam com os polacos Marek Badowski e Jakub Dyjas, na primeira ronda preliminar.
Hoje Macau DesportoGinasta Simone Biles chega ao 11.º título mundial no regresso à competição [dropcap]A[/dropcap] ginasta norte-americana Simone Biles conquistou ontem o título mundial do concurso por equipas, nos Mundiais de Doha, na sua primeira competição internacional após os quatro ouros olímpicos no Rio 2016. Em Doha, Biles conquistou o 11.º título mundial da sua carreira, aos 21 anos, ao vencer a prova de equipas, com Grace McCallum, Morgan Hurd, Riley McCusker e Kara Eaker, num concurso em que somaram 171,629 pontos. As norte-americanas conquistaram o ouro por nove pontos, à frente da Rússia (162,863) e da China (162,396), países que estão qualificadas desde já para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020. Qualificada para a final do concurso geral, e para as quatro finais individuais de aparelhos, Biles mostrou hoje, uma vez mais, estar na elite da ginástica mundial, com a conquista do seu terceiro título por equipas, após os êxitos de 2014 e 2015.