Portugal bate Itália por 1-0 e já lidera Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] selecção portuguesa de futebol estreou-se ontem da melhor forma na Liga das Nações, nova competição da UEFA, ao vencer em casa a Itália por 1-0, em encontro do Grupo 3 da Liga A, que já lidera isolada.

Um golo de André Silva, o seu 13.º em 28 internacionalizações ‘AA’, aos 48 minutos, selou o segundo triunfo de Portugal em sete jogos oficiais com os transalpinos, mais de 61 anos depois do 3-0 no Estádio Nacional, a 26 de maio de 1957, na corrida ao Mundial58.

Com este triunfo, Portugal soma três pontos, contra um de Itália e Polónia, formações que haviam empatado 1-1 em solo italiano na sexta-feira.

Comentário: Portugal fintou história
Com este triunfo, no Estádio da Luz, em Lisboa, a equipa portuguesa alcançou a sexta vitória da sua história frente aos italianos, a primeira em jogos oficiais nos últimos 60 anos.

O único golo do jogo surgiu logo após o intervalo, aos 48 minutos, por André Silva, que marcou pela 13.ª vez, em 28 jogos pela equipa das ‘quinas’.

Portugal entrou bem na partida e logo nos minutos iniciais William Carvalho dispôs da primeira oportunidade de golo, com um cabeceamento que passou a rasar o poste, mas que o árbitro assistente viria a invalidar por fora de jogo.

A Itália equilibrou depois dos 10 minutos, com Zaza em destaque nas movimentações atacantes, mas Portugal voltou a criar perigo perto do quarto de hora, com André Silva a não conseguir faturar após boa desmarcação, a passe de Pizzi.

Aos 20 minutos, o avançado do conjunto luso voltou a estar em destaque, desta feita após passe de Bernardo Silva, mas o remate saiu à figura de Donnarumma, que passou pelos maiores calafrios nos últimos 15 minutos do primeiro tempo.

Bernardo Silva ficou a centímetros do golo quando este já estava por terra e foi um defesa italiano a cortar em cima da linha de golo, e, aos 32 minutos, foi o ex-benfiquista Cristante, num corte pouco ortodoxo, a enviar a bola à trave da baliza italiana.

Já à beira do intervalo, pediu-se penálti por obstrução a Pizzi e, até ao final do primeiro tempo, houve ainda tempo para mais um lance de perigo da equipa orientada por Fernando Santos, com William Carvalho a rematar de pé esquerdo de fora da área e a fazer a bola passar junto ao poste direito da baliza da ‘squadra azzurra’.

A segunda parte arrancou com o golo de Portugal: logo aos 48 minutos, Bruma recuperou uma bola a meio campo, disparou para a baliza e já na área assistiu André Silva, que recebeu e rematou de pé esquerdo, pondo fim a seis jogos de jejum na seleção.

Portugal entrou a todo o gás e, sem réplica da Itália, o 2-0 podia ter surgido poucos minutos volvidos, com Bernardo Silva a ‘oferecer’ a Donnarumma a defesa da noite, num remate que ia entrar no ângulo.

Aos 68 minutos, o jogador do Manchester City preferiu a assistência e deixou Pizzi em boa posição para marcar, mas Donnarumma levou a melhor, detendo o remate cruzado do médio.

Nos últimos 15 minutos, e já depois de Fernando Santos fazer entrar Renato Sanches para o lugar de Pizzi e Gelson Martins para o lugar de Bruma, a Itália procurou o empate com maior determinação e nos lances de bola parada criou perigo junto da baliza de Rui Patrício, com Zaza e Caldara a disporem das melhores ocasiões.

Com esta vitória, Portugal soma os primeiros três pontos na Liga das Nações e lidera o Grupo 3 da Liga A da nova competição de seleções da UEFA, que integra, para além da Itália, a seleção da Polónia.

11 Set 2018

US Open | Serena Williams multada em 17.000 dólares

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] tenista norte-americana Serena Williams foi multada em 17.000 dólares, depois de ter recebido três advertências do árbitro português Carlos Ramos na final do US Open, frente à japonesa Naomi Osaka.

A informação foi divulgada hoje pela organização do torneio norte-americano, quarto e último Grand Slam de 2018, no relatório de sanções aplicadas às tenistas que infringiram as regras, o que no caso de Williams passou por chamar “ladrão” a Carlos Ramos.

A norte-americana recebeu três advertências do árbitro português: por ‘coaching’ (receber instruções do treinador), por ter partido uma raqueta, que deu origem a um ponto de penalidade, e abuso de linguagem, do qual resultou num jogo de penalidade.

Osaka venceu o encontro em dois ‘sets’, pelos parciais de 6-2 e 6-4, conquistando, aos 20 anos, o primeiro título do Grand Slam frente a veterana Williams, de 36 anos, que se tinha imposto em Nova Iorque (1999, 2002, 2008, 2012, 2013 e 2014).

WTA pede igual tratamento para homens e mulheres no ténis

Entretanto, a Associação de Ténis Feminino (WTA) pediu igual tratamento para todos os competidores e treinadores dos circuitos de ambos os sexos, após o incidente na final do Open dos Estados Unidos.

“A WTA acredita que não deve haver diferença nos padrões de tolerância proporcionados às emoções expressas por homens e mulheres e estamos comprometidos em trabalhar com o desporto para garantir que não haja discriminação. Não acreditamos que isso tenha sido feito sábado à noite”, disse Steve Simon, diretor-geral do organismo.

Na final com Naomi Osaka, a norte-americana Serena Williams foi punida com três violações de conduta pelo árbitro português Carlos Ramos, num jogo vencido pela jovem nipónica por esclarecedores 6-2 e 6-4.

Serena Williams agrediu verbalmente o árbitro, chamando-o de “mentiroso e ladrão”, por este a punir por ter recebido instruções da bancada – o treinador de Serena confirmou que o fez, embora diga que a sua pupila não o ouviu – e acusou-o de “sexismo”.

A Pro Tour feminina solidarizou-se também. O campeão masculino, o sérvio Novak Djokovic, igualmente castigado no passado pelo juiz luso, entende que o castigo não deveria ter sido tão duro.

“Podia ter sido diferente, mas não mudou o rumo da partida”. Na minha opinião talvez tenha sido desnecessário. Todos temos as nossas emoções, principalmente quanto lutamos por um título do Grand Slam”, disse.

Ainda assim, o terceiro jogador do ranking discorda que haja tratamento diferente dos árbitros para homens e mulheres. “Não vejo as coisas da mesma forma do senhor (Steve) Simon. Realmente não. Acho que homens e mulheres são tratados desta ou daquela forma dependendo da situação. É difícil generalizar as coisas, realmente. Acho que não é necessário haver este debate”, concluiu.

10 Set 2018

Djokovic sobe ao terceiro lugar no ‘ranking’ ATP e João Sousa reentra no top 50

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista sérvio Novak Djokovic, vencedor do US Open, no domingo, subiu ao terceiro lugar do ‘ranking’ mundial, classificação em que o português João Sousa progrediu 19 lugares, sendo agora 49.º.

Se a Djokovic valeu o título no quarto ‘major’ da temporada para se situar nos três primeiros, atrás de Rafael Nadal e Roger Federer, Sousa regressa ao top-50, depois de ter sido o primeiro tenista português a atingir os oitavos de final de um Grand Slam.

O português, que tem como melhor registo na hierarquia mundial um 28.º lugar, em maio de 2016, foi eliminado na competição nova-iorquina por Djokovic, 6-3, 6-4, 6-3.

No domingo, na final, o tenista sérvio bateu o argentino Juan Martín Del Potro, por 6-3, 7-6(4) e 6-3, garantindo pela terceira vez na sua história um triunfo em Flushing Meadows e a 14.ª vitória num torneio do Grand Slam.

Djokovic, que chegou em 2018 a sair dos 20 primeiros da classificação, devido a lesão, igualou Pete Sampras no número de ‘majors’ 14, tendo apenas diante de si Roger Federer (20) e Rafael Nadal (17).

Na classificação ATP, hoje divulgada, destaque igualmente para a subida do japonês Kei Nishikori, semifinalista vencido em Nova Iorque, do 19.º para o 12.º lugar.

Em femininos, o quarto e último torneio do Grand Slam da época permitiu a entrada no top-10 da campeã, Naomi Osaka, a primeira japonesa a vencer um ‘major’, depois de bater na final a norte-americana Serena Williams.

Osaka ocupa agora o sétimo lugar, enquanto Serena Williams, que ainda recupera no ‘ranking’ depois de ter sido mãe no último ano, subiu dez posições e é 16.ª classificada.

Na liderança continua a romena Simona Halep, seguida pela dinamarquesa Caroline Wozniacki, e agora pela alemã Angelique Kerber, com a norte-americana Sloane Stephens a cair para o nono lugar.

10 Set 2018

Bolinha | Benfica, Monte Carlo e Ka I sorteados no Grupo B

Após um ano de interrupção, a competição mais popular de futebol de sete de Macau está de volta com as equipas retornarem ao D. Bosco já no dia 19 de Setembro. Um regresso amargo que trouxe consigo a desistência do Lam Pak, clube com grande tradição na Bolinha

[dropcap style=’circle’]B[/dropcap]enfica de Macau, Monte Carlo e Ka I ficaram sorteadas no Grupo B da Bolinha, que é constituído por seis formações. O sorteio da competição de futebol de sete jogadores foi realizado, na sexta-feira à tarde, no Estádio de Macau, e colocou ainda no grupo: Nightwalker, Lung Lok e Polícia B. Já no grupo A, que tem sete formações, ficaram as equipas de Sporting de Macau, Cheng Fung, Polícia A, Kin Wa, Cheng Wa, Sub-23 e ainda Chiba. A competição arranca a 19 deste mês e decorre, como tradicionalmente acontece, no Campo D. Bosco.

Para as águias, à semelhança dos anos anteriores, o objectivo passa essencialmente por fortalecer o espírito de equipa, a pensar no futebol de onze, sem investimento a pensar na vitória. Mesmo assim, Duarte Alves, dirigente do clube, afirmou, ao HM, que a equipa tem condições para ser considerada uma das favoritas.

“Calhou-nos o grupo com menos jogos, mas acho que não há benefícios por isso. Vamos enfrentar a Bolinha com a mesma ideologia dos últimos anos, ou seja utilizar a competição para apostar no espírito de grupo, apostando nos jogadores do futebol de 11”, disse o responsável.

“Não montámos uma equipa de propósito para sermos campeões. Mas com esta mentalidade de apostar no espírito de grupo já conseguimos dois títulos na Bolinha. Por isso, julgo que poderemos ser vistos como favoritos, pelo menos no que diz respeito ao apuramento para próxima fase”, acrescentou Duarte Alves.

À imagem do que sucedeu no torneio de futebol de sete que substituiu a Bolinha na temporada passada, o Benfica vai apostar em jogadores-treinadores. Cuco e Filipe Duarte poderão assim voltar a ser os técnicos da equipa. “Temos jogadores que em termos de idade estão na recta final da carreira e que estão interessados em lançar-se como treinadores. São atletas que têm trabalhado para obter as licenças de treinador da AFC [Confederação Asiática de Futebol], são da família e vamos continuar a dar-lhes estas oportunidades”, explicou.

Para o Sporting de Macau, o sorteio ditou dois grupos equilibrados, apesar das incógnitas, ou seja, as equipas que só actuam no futebol de sete. Também por esta razão, o objectivo passa pela manutenção da 1.ª Divisão, apesar da passagem à próxima fase não estar excluída dos horizontes.

“São grupos equilibrados. Mas há sempre uma incógnita nesta competição, porque há equipas que só participam na Bolinha, não tem relevância fora do futebol de sete, como o Kin Wa ou o Ching Wa, por exemplo. São equipas que não conseguimos observar ao longo do ano para saber o seu valor real”, disse José Reis, director do Sporting de Macau, ao HM.

“Para esta competição o nosso objectivo principal é a manutenção na 1.ª Divisão. Mesmo assim, a passagem à próxima fase tem de estar sempre na mente de um clube como o Sporting”, considerou.

Lam Pak de fora

A Bolinha está oficialmente de regresso a 19 de Setembro, uma quarta-feira, depois de um época de suspensão, devido aos efeitos da passagem do Tufão Hato. Os dois jogos diários decorrem entre terça e sexta-feira, no Campo Dom Bosco. Contudo, o regresso de uma das competições mais populares de Macau fica marcada pela desistência do Lam Pak, equipa com grande tradição no futebol local, principalmente na década de 90.

“A ausência do Lam Pak é lamentável. Desconhecendo a causa da desistência, obviamente que o futebol local fica mais fraco sem um dos históricos clubes na primeira divisão da bolinha”, afirmou José Reis. “Esperamos que o Lam Pak regresse rapidamente à liga principal do campeonato de sete”, desejou.

Também Duarte Alves lamentou a ausência da equipa da Bolinha: “Fiquei surpreendido porque o Lam Pak já está há vários anos envolvidos na competição e é um nome importante, com boas prestações”, admitiu o dirigente das águias. “É uma desistência que implica a ausência também da 1.ª Divisão na próxima época, e isso é uma perda para o futebol de sete de Macau”, acrescentou.

10 Set 2018

US Open | Osaka vence ídolo Serena Williams para conquistar primeiro ‘major’

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] japonesa Naomi Osaka conquistou no sábado o primeiro título do Grand Slam, ao vencer a norte-americana e hexacampeã Serena Williams na final do US Open em ténis, último ‘major’ da temporada.

Aos 20 anos, a número 19 no ‘ranking’ mundial entrou no Arthur Ashe Stadium nervosa, como admitiu na curta entrevista prévia à final, mas determinada a fazer frente ao seu ídolo Serena Williams, a quem acabou por vencer, em dois ‘sets’ por 6-2 e 6-4, para conquistar o troféu.

Num encontro polémico, e dominado desde início pela jovem nipónica, as atenções estiveram, contundo, centradas no árbitro português Carlos Ramos e na norte-americana, que recebeu três advertências. A primeira por ‘coaching’, seguida de abuso de raqueta (que deu origem a um ponto de penalidade) e ainda abuso de linguagem, que resultou num jogo de penalidade.

Serena Williams, 26.ª do mundo, não foi capaz de aceitar a primeira advertência, por ter recebido indicações do treinador Patrick Mouratoglou, e reagiu, logo após o segundo ‘warning’, defendendo não ser ‘batoteira’, ao mesmo tempo que acusou o árbitro de estar a roubar-lhe um ponto.

“Estás a ofender o meu caráter e deves-me um pedido de desculpas. És um mentiroso. Nunca mais vais arbitrar um encontro meu na vida. Pede-me desculpa. Tu roubaste-me um ponto e és um ladrão também”, disparou, recebendo de Carlos Ramos o castigo de um jogo de penalidade, passando Osaka a liderar o segundo ‘set’ por 5-3.

Apesar da controvérsia e breve interrupção do encontro, ainda com a chamada do supervisor ao ‘court’, a jogadora nipónica não perdeu a concentração e fechou a vitória sem grandes celebrações, não evitando as lágrimas uma vez nos braços de Serena Williams que, apesar de perturbada, não hesitou em confortar a nova campeã do US Open.

Enquanto Serena Williams disputou a 31.ª final de um ‘major’ e nona em Flushing Meadows, onde ganhou seis vezes e perdeu três, Naomi Osaka tornou-se na primeira japonesa a marcar presença no derradeiro encontro de um torneio do Grand Slam e primeira a conquistar um ‘major’ na Era Open (desde 1968).

Graças ao triunfo, Osaka, que só tinha vencido o torneio de de Indian Wells, angariou cerca de três milhões de euros, mais do que havia somado em toda a curta carreira, e vai tornar-se número sete da hierquia WTA.

9 Set 2018

Seleção portuguesa realiza último treino antes do jogo com a Itália

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] seleção portuguesa de futebol realiza hoje o último treino antes do jogo com a Itália, segunda-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa, que marcará a estreia da campeã europeia no grupo 3 da Liga das Nações.

Um dia depois da dispensa por lesão do lateral Raphaël Guerreiro, o selecionador Fernando Santos, que ‘poupou’ o avançado Cristiano Ronaldo, deverá contar com os outros 23 convocados no treino marcado para o recinto do Benfica às 10:30, sendo permitida a presença de órgãos de comunicação social durante os primeiros 15 minutos.

Às 12:15, no mesmo local, está prevista a conferência de imprensa de Fernando Santos e de um jogador a designar, com vista a abordar o primeiro jogo oficial após o Mundial2018, no qual Portugal foi eliminado nos oitavos de final, ao perder por 2-1 com o Uruguai.

Por sua vez, a Itália, que empatou 1-1 na receção à Polónia na estreia da nova competição, vai treinar no Estádio da Luz a partir das 19:00, seguindo-se uma conferência de imprensa com o selecionador, Roberto Mancini, e um jogador, às 19:45.

A seleção portuguesa, que na quinta-feira empatou 1-1 com a Croácia, vice-campeã mundial, recebe na segunda-feira a congénere italiana, a maior ausente do Mundial2018, em jogo com início às 19:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, sob arbitragem do escocês William Collum.

9 Set 2018

Novo presidente do Sporting diz que conquista do campeonato é missão que vai cumprir

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] novo presidente do Sporting, Frederico Varandas, prometeu conquistar o campeonato nacional de futebol, referindo que é uma missão que vai cumprir.

No final da sua intervenção aos sócios, Frederico Varandas retirou do bolso a medalha de segundo lugar da Taça de Portugal em futebol, conseguida após a derrota na final com o Desportivo das Aves, garantindo que a vai colocar no museu com a taça de campeão nacional.

“É esta medalha que, mais cedo ou mais tarde, vai com a taça de campeão nacional para o museu. Eu prometo, é uma missão e vou cumprir”, disse, na sua primeira intervenção após a vitória nas eleições.

O novo presidente do Sporting afirmou que esta foi uma vitória da “independência, resistência, resiliência e da superação”, garantindo que é assim que vai ser o clube.

“O Sporting não vai ceder, não vai vacilar e nunca vai abdicar dos seus valores e ideais. O lema desta candidatura é unir o Sporting, mas chegou a hora de passar das palavras aos atos. Unir é efetivar a união”, defendeu.

Frederico Varandas disse que para unir é preciso pôr os interesses do clube à frente dos interesses individuais, garantindo que vai ser um presidente “independente”, tendo apenas o compromisso com os sócios do Sporting.

O novo presidente abriu a sua intervenção com uma saudação aos restantes candidatos às eleições do clube, referindo que merecem uma saudação e todo o seu respeito, mas deixou uma palavra especial para João Benedito.

“Quero deixar uma palavra especial em relação ao João Benedito, segundo candidato com mais votos neste processo eleitoral. Grande atleta, faz parte da história do clube e espero que nunca se afaste”, disse, deixando agradecimentos à sua equipa e a todos os que votaram na sua lista.

Frederico Varandas foi eleito o 43.º presidente do Sporting, nas eleições ocorridas no sábado, sucedendo a Bruno de Carvalho, que foi destituído do cargo em 23 de junho.

O médico, de 38 anos, foi eleito para um mandato de quatro anos, depois de ter sido diretor clínico do Sporting, entre 2011 e 2018, e desempenhado as mesmas funções no Vitória de Setúbal, entre 2007 e 2011, sendo ainda proprietário de uma clínica de recuperação física.

Frederico Varandas recebeu 42,32% dos votos (8.717 votantes), contra os 36,84% (9.735) alcançados por João Benedito, segundo candidato mais votado. José Maria Ricciardi teve 14,55% dos votos, superando as listas encabeçadas por José Dias Ferreira (2,35%), Fernando Tavares Pereira (0,9%) e Rui Jorge Rego (0,51%). Foram ainda registados 2,2% de votos em branco e 0,31% nulos.

9 Set 2018

Futebol | Macau despediu-se de fase de apuramento com empate

Um festival de golos falhados pelos atacantes de Macau marcou a segunda parte, quando o resultado já indicava 1-1. Mesmo assim, o seleccionador Iong Cho Ieng entendeu que Carlos Leonel, melhor marcador da Liga de Elite e do Benfica de Macau na Taça AFC, só devia entrar a 14 minutos do fim

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]selecção de Macau empatou 1-1, diante das Ilhas Marianas do Norte, no último jogo da primeira fase de apuramento para o Campeonato do Este da Ásia de Futebol E1, que decorreu no Japão. A formação orientada por Iong Cho Ieng fica assim de fora da próxima fase de apuramento, depois de nos três jogos realizados ter somado, uma derrota, uma vitória e um empate.

Ontem, o seleccionador local voltou a apostar no 4-4-2 que tinha valido a vitória diante do Guam por 2-0, com Lo Weng Hou, na baliza; Lei Chi Kin, Ng Wa Seng, Vernon Wong e Lei Ka Hou, na defesa; Ng Wa Keng, Lam Ka Seng, Cheong Hoi San e Kong Cheng Hou, no meio-campo; e com o ataque a ser constituído por Ho Ka Seng e Leong Ha Hang. Como tinha acontecido no encontro anterior, Carlos Leonel, o melhor marcador da Liga de Elite e do Benfica de Macau na Taça AFC, ficou no banco.

Já o técnico Michiteru Mita optou por um 3-4-3, com Christopher Aninzo na baliza; Galarion, Rosario e Relucio na defesa; Manabat, Anthony Fruit, Joel Fruit e Takano, no meio campo; e na frente, Tenorio, Rojas e Tanzawa.

Tida como favorita para este encontro, principalmente após a vitória frente ao Guam, enquanto as Ilhas Marianas ainda não tinha triunfado em qualquer das partidas realizadas, a equipa de Macau assumiu desde cedo o controlo do jogo.

Contudo, se por um lado os jogadores conseguiam criar maior caudal ofensivo, por outro na altura de criar as oportunidades claras de golo, pareceu faltar sempre um homem de área na frente do ataque.

Por esta razão, nos primeiros minutos, a equipa orientada por Iong ia somando remates sem grande nexo e cruzamentos para ninguém, que teimavam em não encontrar nem Ho Ka Seng nem Leong Ka Hang.

Momento de circo

Foi num lance caricato que surgiu o golo de Macau. Anthony Fruit bateu um livre a favor das Ilhas Marianas, de forma curta, para Relucio, que não percebeu a intenção do colega de equipa e fugiu da bola. Perante o impasse, Lam Ka Seng domina o esférico e lança o contra-ataque, enquanto o adversário fica a pedir falta. Imune aos protestos, Lam serve Ng Wa Seng que sprinta até à área, onde desvia para o 1-0.

Após o golo sofrido, as Ilhas Marianas mostraram-se mais atrevidas. A postura deu resultados e, aos 33 minutos, chegou o 1-1. Tenorio em jogada de ataque rápido, aproveitou o corte à queima de Lei Chi Kin, que abordou o lance de forma infantil, ganhou posição na área, e rematou para o empate.

Na segunda parte, Macau conseguiu voltar a impor o seu jogo, apesar das Ilhas Marianas não se terem limitado apenas a defender. Contudo, os avançados locais nunca acertaram com a baliza e nem Carlos Leonel, que entrou a 14 minutos do fim, conseguiu mudar o rumo dos acontecimentos.

No outro encontro, Guam e Mongólia empataram também a 1-1. Após os três jogos do grupo, os mongóis seguem para a próxima fase da competição, com sete pontos somados. Macau ficou em segundo lugar, com quatro pontos, os mesmos que Guam. As Ilhas Marianas do Norte terminaram em último lugar com um ponto.

7 Set 2018

Automobilismo | Pilotos locais ambicionam correr no WTCR Grande Prémio

Apesar de apenas haver dois convites da FIA para que os pilotos locais possam participar no WTCR, são vários os locais que gostariam de ter a oportunidade de correr este ano no Circuito da Guia

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s dois ‘wild cards’ da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) a atribuir à Corrida da Guia da 65ª edição do Grande Prémio de Macau têm sido alvo de muita cobiça. E se o número de candidatos superava já largamente o número de lugares disponíveis, a lista poderá ter aumentado este fim-de-semana.

Para além dos vinte e seis concorrentes inscritos no campeonato, a Eurosport Events, a empresa promotora da competição mundial sob a chancela da FIA, atribui por prova dois ‘wild cards’ a pilotos convidados, supostamente locais. A prova a realizar em Novembro no território não será excepção.

O HM sabe que o número de pilotos da RAEM candidatos a um ‘wild card’ para a última prova da temporada de 2018 do WTCR supera a meia dúzia, sendo que mais um se perfila a horizonte. Depois da prestação de encher o olho na prova do TCR China em Ningbo, em que venceu duas corridas e poderia ter vencido as três do programa se não fossem as vicissitudes climáticas, André Couto terá sido abordado pela equipa MacPro Racing Team para competir na Corrida da Guia com o Honda Civic TCR.

“O tema foi discutido em algumas conversas, mas não houve nada de concreto. Foi só um tema discutido em conversas informais”, disse André Couto, ao HM. “Para mim a participação no Grande Prémio de Macau só acontecerá no WTCR ou nos GTs”, explicou.
Dos pilotos do território que já colocaram o seu nome para uma potencial selecção, o único a admiti-lo publicamente foi Filipe Clemente Souza que no mês passado confirmou ao HM que em Novembro irá abdicar da sua tradicional participação na Taça de Carros de Turismo de Macau (ex-‘Taça CTM’), para regressar à Corrida da Guia onde foi presença assídua entre 2011 e 2014. O piloto macaense realizou, ao longo dos anos, várias aparições em provas asiáticas do WTCC, o antecessor do WTCR, o que lhe dá hoje um favoritismo óbvio para receber uma nomeação.

Habitualmente, a escolha dos ‘wild cards’ é da responsabilidade do Eurosport Events, em colaboração com os organizadores e promotores das provas que o WTCR visita.

Critérios dúbios

Na conferência de imprensa de antevisão da segunda prova do campeonato, que se disputou na Hungria, François Ribeiro, o responsável máximo pela Eurosport Events, esclareceu aos jornalistas que os ‘wild cards’ são para a atribuir a pilotos com um currículo de referência ou então, para permitir a possibilidade a jovens talentos de competir lado a lado com os melhores do mundo da especialidade. Ribeiro aproveitou para clarificar que estes são exclusivos para pilotos do país organizador do evento.

“Por mim, faríamos um evento do WTCR trinta e duas vezes por ano e assim haveria mais oportunidades para pilotos de outros países. Mas a realidade é que temos 10 eventos e 30 corridas, o que já é muito. Tenho pena que não possamos receber todos, mas isto é uma Taça do Mundo e o nível precisa de ser restrito para ter algum valor”, explicou na altura o dirigente francês, clarificando que quer ter ” os melhores pilotos de carros de Turismo do mundo inscritos a tempo inteiro e sem restrições para quem quer que seja. A única restrição são os wildcards. Mas se um brasileiro ou um russo quiser fazer parte da grelha de partida tem sempre a possibilidade de correr a tempo inteiro.”

Contudo, na prova da Alemanha um dos ‘wild cards’ foi o dinamarquês Kris Richard, com a justificação que este dominava a língua alemã, ao passo que o checo Petr Fulín usufruiu da mesma benesse para correr na prova da Eslováquia.

O HM questionou o Eurosport Events sobre se os pilotos de Hong Kong e da China Continental, apesar de representarem uma Autoridade Desportiva Nacional (ADN) diferente, estariam habilitados a concorrer a um ‘wild card’ em Macau e se, da mesma forma, os pilotos da duas RAEs podem ser candidatos a um ‘wild card’ nas provas chineses do campeonato – Ningbo e Wuhan – mas não obteve uma resposta apesar das insistências.

6 Set 2018

Nadal nas meias-finais depois de vencer Dominic Thiem do US Open

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista Rafael Nadal apurou-se hoje para as meias-finais do Open dos Estados Unidos, ao derrotar o austríaco Dominic Thiem, depois de uma luta de quatro horas e meia para vencer os cinco sets por 0-6, 6-4, 7-5, 6-7 (4/7), 7-6 (7/5).

Os dois tenistas disputaram a partida mais longa da edição deste ano do US Open, último ‘major’ da temporada.

O maiorquino, n.º 1 mundial e que procura o quarto troféu em Flushing Meadows (Nova Iorque) e o 18.º no Grand Slam, vai enfrentar o n.º 3 do mundo, Juan Martin Del Potro, para disputar um lugar na final, como há um ano.

5 Set 2018

Eleições Sporting | Rui Jorge Rego quer presidente fora do terreno e boas relações com rivais

[dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]ui Jorge Rego defende que o presidente do Sporting não pode andar no terreno, caso seja eleito no sábado, e considera que é importante ter boas relações com os ‘rivais’ FC Porto e Benfica no panorama externo.

“O presidente do Sporting tem de ser responsável por todas as áreas, núcleos, expansão, modalidades, futebol e claques. O presidente tem de ter outra visão, não deve andar no terreno, mas deve estar acima, fazer o plano estratégico e controlar a sua execução”, afirmou Rui Jorge Rego, em entrevista à agência Lusa.

As relações com FC Porto e Benfica estiveram longe de ser próximas na última época desportiva, principalmente com os ‘encarnados’, um paradigma que pretende mudar.

“Temos de perceber que temos dois tipos de discursos: interno e externo. Não tenho problema de andar, entre aspas, à chapada com o FC Porto e Benfica internamente, desde que para fora se mostre união e força”, esclareceu, não sem antes completar: “Internamente faremos o que for preciso para ganhar de forma limpa e honesta”.

A gestão no futebol também será diferente com Rui Jorge Rego, segundo o próprio, que, entre críticas aos adversários, explicou como irá processar.

“[Os outros candidatos] querem orçamentos em que a despesa é maior do que a receita, que vão tentar equilibrar com vendas de jogadores e com a entrada na Liga dos Campeões. Nós vamos fazer o contrário e só vou usar receitas correntes, cerca 50 milhões de euros para o futebol profissional e, de resto, tenho os parceiros estratégicos. Assim vou ser competitivo e com contas equilibradas”, esclareceu.

Rui Jorge Rego foi mais longe ao explicar como vai atuar juntamente com esses parceiros estratégicos, por parte do brasileiro Júlio Brant, que disponibilizou cerca de 120 milhões de euros para o Sporting usar como entender.

“Vamos tentar fazer com o nosso dinheiro e não vamos usar esse dinheiro se não precisarmos. Vamos a essa conta para adquirir o passe de um jogador, tirarmos o dinheiro necessário, entregamos os juros ao parceiro, mas os 120 milhões continuam lá. As mais-valias serão sempre para o Sporting”, sintetizou.

Outro ponto que difere para os restantes cinco candidatos prende-se com o facto de colocar um gestor externo a gerir a SAD, justificada pela “experiência “, sem esquecer de enaltecer aquele que será o seu diretor desportivo.

“Trazemos o Paulo Lopo que é, garantidamente, e a pessoa com mais experiência para gerir SAD, é o único que já o faz. Para diretor desportivo, o Roberto Carlos que é um nome mundial e saímos da caixa dentro daquilo que são as outras candidaturas que andam à do medir quem é mais do Sporting. Esse não pode ser o caminho”, referiu.

Rui Jorge Rego frisou que o antigo internacional brasileiro vai trazer “cultura de vitória que tem faltado no balneário e convencer jogadores a jogarem” pelo Sporting.

O antigo presidente do clube não foi esquecido na entrevista, identificando a altura que Bruno de Carvalho começou a ‘cavar’ o seu fim: “Os sinais [do fim anunciado] começam na relação com Leonardo Jardim, com Marco Silva e com a estátua com uma frase dele próprio. Assumiu um protagonismo que não devia ter assumido enquanto presidente”.

A terminar, e no que diz respeito às vendas de jogadores, Rui Jorge Rego dá o bom exemplo do Benfica e diz que os ‘leões’ podem ter todas as condições de vender igualmente bem.

“Vender jogadores não é dizer que são muito bons. É bater à porta das pessoas numa linguagem de indústria de futebol. O Benfica vende e os deles não são melhores do que os nossos. Agora, a estrutura do Benfica nessa vertente é melhor que a nossa porque têm parceiros na área que força as vendas”, alertou.

Além de Rui Jorge Rego (lista E), concorrem ao ato eleitoral João Benedito (A), José Maria Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui e José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G).

Madeira Rodrigues avançou com uma candidatura mas acabou por desistir a favor de Ricciardi.

5 Set 2018

Campeonato da Ásia de Futebol | Macau vence Guam mas falha apuramento

 

Desde 2003, altura em que foi criado o Campeonato do Este da Ásia de Futebol E1, a selecção de Macau nunca se conseguiu apurar. Este ano não vai ser diferente, depois da Mongólia ter ganho ontem às Ilhas Mariana por 9-0

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]selecção de Macau venceu ontem o Guam por 2-0, em jogo a contar para a primeira fase de apuramento para o Campeonato do Este da Ásia de Futebol E1.
Contudo, e como aconteceu nas edições anteriores, o facto da Mongólia ter derrotado as Ilhas Mariana, por 9-0, fez com que Macau tenha sido eliminado da competição ainda na primeira fase de apuramento, como acontece desde 2003.

Em relação ao primeiro encontro, que Macau perdeu por 4-1, o seleccionador local Iong Cho Ieng promoveu quatro alterações, além de mudar o esquema táctico de 5-3-2 para 4-4-2. Assim, Ng Wa Seng, Vernon Wong, Ng Wa Keng e Lei Ka Hou e Pang Chin Hang entraram para os lugares de Carlos Leonel, Ho Chi Fong, Chan Pak Chun, Lei Ka Him e de Lam Ka Pou, que estava castigado depois de ter sido expulso.

Nos primeiros dez minutos, a partida foi bastante intensa com as duas equipas a mostrarem pendor ofensivo. Com esta postura, as oportunidades foram surgindo para os dois lados.

Como tal, aos 14 minutos a selecção do Lótus colocou-se na dianteira do marcador, devido a um erro do adversário. Na marcação de um pontapé de baliza, o guarda-redes do Guam, Dallas Jaye, faz um passe curto para o colega Kyle Halehale. No entanto, o guamês, pressionado pela ofensiva de Macau, tentou devolver a bola ao guardião, mas falhou o passe. A bola acabou por ficar para Ho Ka Seng, que em posição lateral face à baliza, assistiu Lam Ka Seng, que só teve de encostar para o 1-0.

Em desvantagem, o Guam focou-se ainda mais em atacar. Mesmo assim, mostrou algumas dificuldades na altura de rematar à baliza e de criar oportunidades efectivas de golo.

Ao mesmo tempo, Macau mostrava-se uma equipa calma, tentando circular a bola e baixando o ritmo de jogo, como lhe interessava para manter a vantagem. Foi nesta toada que chegou o intervalo.

Golo vindo do banco

O segundo tempo não trouxe alterações significativas, apesar das substituições feitas pelos dois técnicos. Contudo, Iong Cho Ieng foi mais feliz nas escolhas, principalmente quando fez entrar, aos 65 minutos, o avançado Leong Ka Hang.

Aos 78 minutos, Leong mostrou ser a aposta certeira, quando num lance de contra-ataque deixa a defesa do Guam para trás e remata para o 2-0, com a bola a passar por entre as pernas do guarda-redes adversário.

A perder por dois golos, Guam não baixou os braços mas foi incapaz de marcar qualquer golo, naquela que foi a primeira vitória local neste apuramento de três jogos. Amanhã, a selecção de Macau entra em campo para defrontar as Ilhas Mariana às 13h. Já a Mongólia vai ter pela frente o Guam, em encontro marcado para as 17h.

Caso a Mongólia seja derrotada e Macau ganhe, as duas equipas ficam com seis pontos, mas como o critério de desempate é o confronto entre as duas equipas, a equipa do território fica eliminada, depois da derrota de Domingo, por 4-1.

5 Set 2018

Automobilismo | Charles Leong cumpriu mais uma ronda da F3 Ásia

 

André Couto não foi o único piloto de Macau em acção no passado fim-de-semana no Circuito Internacional de Ningbo. No circuito que pertence a uma subsidiária do Zhejiang Geely Holding Group (ZGH), o grupo automóvel chinês que detém as marcas Volvo e da Lotus, também esteve em pista o jovem piloto do território Charles Leong Hon Chio

 

[dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois de uma estreia convincente no Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3, há quinze dias no circuito inglês de Silverstone, o piloto de Macau teve uma segunda jornada mais complicada do que esperado do Campeonato Asiático de Fórmula 3. Isto, numa pista que até não lhe era estranha de participações anteriores. Depois de ter terminado nos lugares do pódio na prova inaugural em Sepang, na estreia do campeonato de monolugares na China, Leong não conseguiu repetir a proeza.

“Foi um dos fins-de-semana mais difíceis para mim desde que comecei no desporto automóvel. O carro estava muito difícil de guiar e os resultados não foram os que eu esperava”, reconheceu o jovem desportista da RAEM.

O piloto da equipa britânica Hitech Grand Prix começou a sentir dificuldades para acompanhar os mais rápidos logo nas duas sessões de qualificação de sexta-feira, qualificando-se em sexto lugar para a primeira e para a terceira corrida do programa, a um segundo de diferença do norte-americano Jaden Conwright, o mais rápido nas duas sessões.

Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada no sábado de manhã, Leong teve um mau arranque, perdendo posições, o que o obrigou a correr “atrás do prejuízo” nas 15 voltas de corrida para terminar no sexto lugar. Um resultado frustrante para o piloto da RAEM, atendendo que o vencedor foi o seu companheiro de equipa Ben Hingeley que neste evento foi chamado a substituir o indisponível Jack Hughes que tinha dominado a jornada de abertura na Malásia.

Meio do pelotão

Como a grelha de partida da segunda corrida da renovada Fórmula 3 asiática é delineada pelos melhores tempos por volta da primeira corrida e como Leong passou a maior parte do tempo do primeiro embate do fim-de-semana em lutas de meio de pelotão, o piloto de 16 anos conseguiu um tempo apenas correspondente ao oitavo posto da grelha de partida. A história da primeira corrida repetiu-se, com Leong a perder terreno no arranque, recuperando, com garra, posições na classificação ao longo da corrida para terminar em quinto numa corrida vencida outra vez por um dos seus companheiros de equipa, desta vez Raoul Hyman.

No domingo teve lugar a terceira e última corrida do programa e que não diferiu em muito das anteriores. Leong viu a bandeirada de xadrez no sexto posto, sob intensa pressão do chinês James Yu, numa corrida vencida por Conwright, o norte-americano da Absolute Racing, equipa cujo Team Manager da estrutura de Fórmula 3 é o piloto de Macau Rodolfo Ávila.

Com seis das quinze corridas do ano já disputadas, o campeão asiático de Fórmula 4 e Fórmula Renault de 2017 ocupa a quinta posição do campeonato. A próxima jornada realiza-se dentro de três semanas no Circuito Internacional de Xangai.

4 Set 2018

Futebol | Selecção de Macau goleada pela Mongólia

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]selecção principal de Macau foi goleada, ontem, por 4-1 diante da Mongólia, em encontro a contar para a primeira fase de apuramento para o Campeonato EAFF E-1. O golo da selecção da Flor do Lótus foi apontado por Carlos Leonel, aos 48 minutos, quando Macau já perdia por 2-0. Para os mongóis marcaram Gankhuyag Seo-Od-Yanjiv (39’), Janchiv Sundorj (45’), Batbold Baljinnyam (74’) e Naranbold Nyam-Osor (82’). “Não era o resultado que esperávamos, mas o futebol é assim”, afirmou, no final, Iong Cho Ieng, selecionador de Macau.

3 Set 2018

Jogos Asiáticos | Macau conquistou cinco medalhas

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]acau conquistou cinco medalhas nos Jogos Asiáticos, que terminaram ontem na Indonésia. Foi, sobretudo, nas artes marciais que os atletas de Macau tiveram melhor desempenho, arrecadando duas medalhas (uma de ouro e outra de prata) no wushu e outras tantas (uma de prata e outra de bronze) no karaté. A quinta medalha (de bronze) foi conquistada no triatlo. Macau esteve representada por 109 atletas em 16 modalidades na 18.ª edição dos Jogos Asiáticos.

3 Set 2018

TCR China | André Couto dominou fim-de-semana em Ningbo

 

Duas vitórias e um terceiro lugar numa corrida que acabou interrompida devido à chuva valeram a André Couto um fim-de-semana quase perfeito, na segunda ronda do Campeonato TCR China

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ndré Couto dominou a segunda ronda do Campeonato TCR China com duas vitórias em três corridas no Circuito de Ningbo, na província de Zhejiang. Ao volante do Honda Civic Type-R da equipa Macau MacPro Racing, o piloto local foi ainda o primeiro classificado em todas as sessões de treinos livres e de qualificação.

“Foi um fim-de-semana muito positivo em que até à última corrida era impossível fazer melhor. Estive sempre no topo da tabela e senti que o meu andamento e o do carro eram superiores ao da concorrência”, disse André Couto, ao HM.

“Foi um feito importante porque estou a representar uma equipa de Macau, que está a fazer os esforços possíveis para ter uma estrutura muito profissionalizada e que procura ter uma dimensão superior ao que normalmente acontece com as equipas do território. São resultados importantes”, sublinhou.

Na primeira prova, André Couto arrancou do primeiro lugar da grelha de partida e depois foi aumentado a distância para os adversários volta após volta. No final, somou uma vantagem de 16,9 segundos para o segundo piloto, Zhu Zhen Yu, em Volkswagen. Já o terceiro classificado foi Li Lin, também em Volkswagen, a uma distância de 25,6 segundos de André Couto.

“Na primeira corrida nunca levantei o pé. Apesar de sentir que estava com um andamento superior, foquei-me em adaptar-me ao carro e aprender mais. Felizmente, consegui e fiz a corrida sozinho e sem qualquer problema”, relatou.

Na segunda prova de sábado, a tarefa de André Couto foi ainda mais fácil. O piloto convidado pela Macau MacPro Racing terminou com uma vantagem de 31,1 segundos para Zhou Bi Huang (Volkswagen) e de 42 segundos para Kang Jian Zhong, também da MacPro Racing.

“Na segunda corrida trocámos as afinações, principalmente na frente do carro e notei que o andamento melhorou bastante. Aproveitámos ainda para testar mais o carro, o que foi positivo”, frisou.

Corrida interrompida

Já na corrida de ontem, a última do fim-de-semana, devido à inversão da grelha, André Couto arrancou de terceiro e precisou de apenas uma volta para saltar para a liderança. Contudo, a chuva, que embaciou o vidro frontal do Honda, fez com que perdesse a posição na sexta volta, quando entrou nas boxes para trocar de pneus.

“Quando começou a chover, o carro ficou embaciado e tive de guiar através da janela lateral. Tinha a linha branca como referência e o conhecimento do circuito. Depois, quando entrei nas boxes para mudar de pneus e tentar resolver o problema, a corrida foi interrompida”, relatou. “Foi a decisão correcta. Estava a chover demasiado e era impossível continuar”, acrescentou.

André Couto ficou assim a atrás de Sunny Wong (Volkswagen) e de Tang You Xi (Honda). Apesar deste desfecho, André Couto não se mostrou desiludido por ter falhado o fim-de-semana perfeito: “As corridas são assim, são situações que acontecem. O mais importante foi o andamento mostrado e os pontos somados para a equipa, que é de Macau”, frisou.

3 Set 2018

Sporting | Candidato João Benedito vai até ao limite na defesa do clube contra rescisões

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] candidato à presidência do Sporting João Benedito admitiu ir até às últimas consequências para defender os interesses do clube nos processos de rescisões dos futebolistas que deixaram o plantel neste verão, após o ataque à Academia, em Alcochete.

Sem esconder a tristeza por este processo ter sido maioritariamente liderado por jogadores provenientes dos escalões de formação, na sequência dos graves incidentes de 15 de maio, o antigo guarda-redes de futsal do Sporting reconheceu, em entrevista à Lusa, que há casos distintos entre os elementos que saíram, mas que o clube não pode sair prejudicado.

“É lógico que me preocupa e gostava que não tivesse acontecido. As pessoas terão as suas razões, mas cabe-me olhar para o problema de uma forma defensora – única e exclusivamente – do que são os direitos do Sporting. Nenhum clube ou atleta vai conseguir levar vantagem em relação ao Sporting por aproveitamento desta situação”, avisou, comprometendo-se ainda a “tornar público o protocolo com os grupos organizados de adeptos”.

Outro tema a agitar o universo sportinguista ao longo dos últimos anos foram as relações tensas com os rivais, nomeadamente em relação ao Benfica. Confrontado com a possibilidade de um reatamento, João Benedito condicionou uma decisão nesta matéria às consequências de vários processos que envolvem os ‘encarnados’ e que estão na justiça.

“Há situações que têm de ser respondidas e há informações que têm de ser dadas aos sócios do Sporting. Quando chegarmos, iremos pegar nos processos e queremos ser institucionais com todos aqueles que são os parceiros no negócio do futebol. É aqui que nos queremos focar, mas há situações que não podem ser esquecidas e há respostas que têm de ser dadas”, referiu.

Apesar desse posicionamento, o candidato à presidência ‘leonina’, de 39 anos, admitiu convergir com os rivais na questão dos direitos televisivos, tema sobre o qual conversou recentemente com o presidente da Liga de clubes, Pedro Proença. No entanto, só aceita um cenário em que os leões não saiam prejudicados financeiramente em relação ao contrato de longa duração assinado com a operadora NOS em 2015.

“A minha posição em relação a este tema é: primeiro, defender os interesses do Sporting, e, segundo, poder congregar esses interesses do Sporting com aquilo que são os interesses do mercado e do negócio do futebol. A minha preocupação – e foi demonstrada – foi garantir que havendo essa centralização o Sporting, pelo menos, consegue garantir aquilo que já garantiu com o contrato de patrocínio que foi assinado”, referiu.

“Estamos afastados da Liga dos Campeões. Por consequência, estamos com receitas inferiores aos nossos rivais. Se nos for reduzida a vertente dos direitos televisivos, vamos ficar ainda mais fragilizados. Sou de acordo que possa haver essa centralização, mas que o Sporting receba, pelo menos, aquilo que são os valores que já tem orçamentados”, frisou.

Já sobre as modalidades e a alegada falta de retorno financeiro para o investimento que tiveram na última época, da qual resultaram as conquistas dos títulos de andebol, futsal, hóquei em patins e voleibol, João Benedito deixou uma garantia de competitividade.

“Todas as modalidades do Sporting têm de lutar para serem campeãs nacionais, pelo menos. É este o nosso posicionamento. Depois, temos de ver a nossa elasticidade de custos e condições para podermos lutar pelos títulos europeus. O valor dos títulos das modalidades é muito superior ao preço que elas custam”, sentencia.

Candidato recusa situação financeira “calamitosa”

O candidato à presidência do Sporting João Benedito assegurou que não vê uma situação “calamitosa” nas contas da SAD dos ‘leões’ e que a sua estratégia, caso seja eleito, no sábado, passa pelo recurso ao financiamento na banca.

O rosto da lista A considerou que o tema das finanças ‘leoninas’ tem sido empolado por outras candidaturas e lembra exemplos dos rivais Benfica e FC Porto para fazer a defesa da aposta em novos empréstimos obrigacionistas.

“O Sporting, juntamente com as vendas que fez de William e Piccini, precisará em novembro de mais 60 milhões de euros (ME) para cumprir com o empréstimo obrigacionista anterior e mais 30 ME para questões de tesouraria. Até final do ano, com estes 85 ME, a situação está regularizada. Daqui para a frente iremos avaliar o que mais é necessário. Em termos de estratégia, iremos aos mercados para arranjar investidores”, explicou.

O antigo guarda-redes do futsal do Sporting apontou como crucial aproveitar “o que foi bem feito” na anterior direção, liderada por Bruno de Carvalho, e deu o exemplo da reestruturação financeira, que tenciona prosseguir e “tentar melhorar”, prometendo que o Sporting vai continuar sempre a manter a maioria do capital da SAD.

“Temos de nos sentar para negociar, para tentar que o Sporting tenha mais capital dentro da SAD e que seja sempre – e assim o será connosco – o acionista maioritário da SAD. Porque o clube é um só”, frisou, complementando: “Aqueles que vão representar o Sporting vão ver na sua cúpula diretiva um exemplo daquilo que foi a conquista de títulos.”

Uma das apostas de João Benedito para o futuro passa pela entrada em cena de um CEO. Porém, o candidato à presidência leonina esclarece que o poder vai continuar nas suas mãos e que este executivo – cujo nome não vai divulgar se não vencer – terá a seu cargo “áreas não desportivas” do clube.

“Queremos alguém que seja transversal ao clube e à SAD para conhecer e ter a análise das áreas não desportivas. Queremos que seja alguém que possa gerir esta parte do clube, mas aplicando aquilo que nós definimos. Reporta sempre a mim e à Comissão Executiva, nós é que definiremos a estratégia”, referiu.

Paralelamente, o líder da lista A alertou para a necessidade de mudar o paradigma das últimas duas décadas no Sporting, no qual o plano desportivo foi menorizado sob a vertente financeira.

“Há um pensamento estratégico isolado e não congregador destas duas áreas. É aqui que reside a estratégia de intervenção, porque aquilo que é a independência de um clube é suportado pelos resultados desportivos. Tem de ser o pensamento desportivo a definir a estratégia”, vincou.

“O futebol do Sporting tem de ser integrado naquilo que é a cultura de vitória do clube. Reparámos que desde que houve a separação entre o clube e a SAD começámos a ver um clube separado, dividido entre as partes. E de que lado ficou a cultura de vitória? Do lado das modalidades. Infelizmente, temos de assumir isto”, conclui.u

As eleições no Sporting estão marcadas para sábado. Além de João Benedito, concorrem ao ato eleitoral José Maria Ricciardi (lista B), Pedro Madeira Rodrigues (C), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G).

3 Set 2018

Sporting | Ricciardi diz que nunca foi “presidente sombra” e alerta para situação financeira do clube

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] candidato à presidência do Sporting José Maria Ricciardi desmente que tenha sido “um presidente sombra” nos últimos anos e alertou para as dificuldades de tesouraria que o clube pode enfrentar esta época.

“Nunca fui presidente sombra nem andei a dar ordens dentro do Sporting. São mitos que se criam. Resolvi avançar [com a candidatura], porque o Sporting está numa situação muito difícil. É resolúvel, mas está a subestimar-se a situação”, frisou Ricciardi, em entrevista à agência Lusa.

O banqueiro, de 63 anos, considera que os opositores nas eleições de sábado “ainda não se aperceberam da situação em que o clube se encontra”, apontando-lhes “inconsciência e imaturidade, que nada tem a ver com idade”.

“Estávamos à espera que aparecesse uma candidatura que desse garantias de experiência, de conhecimento, de saber lidar com investidores, maturidade e experiência de gestão, porque, hoje em dia, o Sporting é uma realidade empresarial. Achámos que as outras candidaturas não nos ofereciam isso”, referiu à Lusa.

Ricciardi rejeitou que tivesse contribuído para os problemas que afetaram o BESI e lembrou que continuou a ser “presidente do banco de investimentos mais importante do país durante quase mais três anos”, e que foi distinguido com o “prémio de melhor banqueiro da Europa”.

O presidente a ser eleito no sábado vai suceder a Bruno de Carvalho, ex-líder dos ‘leões’, que foi destituído pelos sócios em 23 de junho e o qual foi apoiado, durante muito tempo, pelo próprio José Maria Ricciardi. O volte-face, segundo Ricciardi, aconteceu com a reeleição de Bruno de Carvalho, no ato eleitoral de 2017.

“É alguém que destruiu o trabalho positivo que estava a fazer, em certos aspetos bastante positivo mesmo. A partir da reeleição, quando teve quase 90%, começou-se a degradar com toda a gente. Foi piorando até ao jogo com o Atlético de Madrid. Nunca tinha visto na vida um presidente desvalorizar a sua própria equipa de futebol. Arruinou o trabalho positivo que tinha feito”, reconheceu.

A situação financeira do clube e da SAD merece a preocupação do candidato, que começou por lembrar a ‘herança’ deixada por Bruno de Carvalho. De acordo com Ricciardi, “só uma equipa de gente experimentadíssima e com capacidade para se relacionar rapidamente com investidores” poderá fazer face a um “défice de tesouraria para a época toda que pode atingir os “122 milhões de euros (ME)”.

A ausência da fase de grupos da Liga dos Campeões de futebol também merece a atenção do candidato, numa altura em que as verbas pagas pela UEFA aos clubes que nela participam são cada vez maiores.

“Estamos a caminhar para uma primeira divisão europeia em que as diferenças entre os clubes que lá estão e os que não estão são cada vez mais profundas. Se nós falharmos agora, o que, se certas candidaturas ganharem, tem probabilidade alta, nunca mais lá vamos”, sublinhou.

Contudo, José Maria Ricciardi acredita que o primeiro grande desafio do próximo presidente do Sporting passa pelo reembolso do empréstimo obrigacionista de 30 ME, que deveria ter sido efetuado em maio e acabou adiado para novembro.

“É a primeira vez que o Sporting ou qualquer clube de futebol não honra o compromisso na data do empréstimo. Se falhar este pagamento, vai ser catastrófico. Será que os sócios têm consciência da dificuldade que isto representa, da credibilidade que se tem de ter, do conhecimento dos mercados de capitais? Sei que há muitos que não valorizam isso, mas é altura de começarem a pensar nisso, porque, depois, não há futebol”, vincou.

Por outro lado, Ricciardi reforçou a intenção de presidir ao conselho da administração da SAD, caso seja eleito presidente do clube: “Não quero que se passe o que se passou no Belenenses. O presidente do clube deve ser o presidente do conselho de administração da SAD, mas isso não significa que não possa haver um presidente executivo na SAD, no dia a dia.”

Aposta no título e gestão “racional” das modalidades

José Maria Ricciardi pretende também trabalhar para o título de campeão nacional de futebol logo no dia seguinte às eleições no Sporting, está confiante no trabalho desenvolvido na Academia e quer inverter a gestão financeira nas modalidades. O candidato pela lista B assegurou que, em caso de triunfo no ato eleitoral de sábado, começará imediatamente a trabalhar para recuperar um título que escapa aos ‘leões’ desde 2002.

“Em 2002, estive no autocarro da equipa e vi mais de 500 mil sportinguistas na rua, a celebrar. Não se via um centímetro quadrado de chão. Depois, nesta última final da Taça de Portugal, vi centenas de crianças e adolescentes a chorar e disse a mim mesmo que o Sporting é um clube extraordinário. Ao fim de tantos anos sem ganhar, ainda tem toda esta gente nova e que sofre desta maneira pelo clube. A minha primeira grande medida é dar uma grande alegria a toda esta gente, que é sermos campeões outra vez”, afirmou à Lusa.

Ricciardi admitiu que o Sporting parte em desvantagem perante os rivais Benfica e FC Porto na luta pelo cetro, mas recorreu ao exemplo dos portistas na última temporada.

“Quando se diz no início que vamos ser campeões nacionais, isso coloca logo uma pressão tremenda na equipa. O FC Porto, no ano passado, dizia-se que era a equipa mais fraca, não tinha condições de comprar jogadores por causa do ‘fair play’ financeiro, tinha um novo treinador e acabou por ser campeão. Portanto, acho que está tudo em aberto”, referiu.

O banqueiro, de 63 anos, reforçou a confiança em José Peseiro e lembrou que o técnico não ganhou o campeonato e a Taça UEFA em 2005 “por uma unha negra”: “É preciso apoiar quem lá está. Gostava muito de ter o Mourinho ou o Guardiola como treinador, mas isso não é possível. Para mim, neste momento, o melhor treinador do mundo é o José Peseiro.”

Apesar das reservas de outros candidatos para com a aposta em José Eduardo para o cargo de diretor para o futebol, Ricciardi manifesta total confiança no antigo futebolista dos ‘verde e brancos’: “O José Eduardo foi campeão duas vezes pelo Sporting. A maioria destes senhores que criticam o José Eduardo não faz ideia do que é ser campeão nacional, nunca esteve lá dentro.”

De resto, deixou algumas críticas aos opositores: “O Dr. [Frederico] Varandas deu um ‘tetra’ ao Benfica, um campeonato ao FC Porto e um sétimo lugar ao Sporting. O [João] Benedito nunca esteve no futebol na vida. Essa história de o José Eduardo estar fora do futebol é um argumento infundado. Está mais dentro do que qualquer um deles, porque foi profissional de futebol toda a vida e ganhou campeonatos, coisa que eles não sabem o que é, não fazem ideia.”

Por outro lado, Ricciardi considerou que o Sporting “tem uma das melhores academias do mundo”, onde se formaram “dois dos melhores jogadores do mundo”, e que deve voltar “a apostar tudo na formação”.

“Nestes últimos anos, deixou-se de apostar tanto na academia, para se comprar cerca de 150 jogadores, alguns dos quais nem se percebe como foi possível contratar. Houve esta interrupção, mas vem aí uma nova linha de jogadores excecionalmente bons entre os 13 e 15 anos. Daqui a dois ou três anos, vamos começar a ter uma quantidade maior de jogadores da formação”, transmitiu.

Já no que diz respeito às modalidades, o candidato pela lista B acredita que é possível continuar a ter sucesso sem ser necessário gastar cerca de 20 milhões de euros todas as épocas, bastando, para isso, “uma gestão e um controlo orçamental mais racionais”.

“Não podemos ter modalidades sem orçamento e, como não há orçamento, não há responsabilização de quem lá está, nem a monitorização dos desvios. O Sporting é gerido como não se gere uma empresa há 50 anos. Isso faz com que se gaste mais dinheiro do que o necessário, caso houvesse um rigor e um controlo muito apertado. E isto não põe em causa as vitórias nas modalidades”, apontou.

As eleições no Sporting estão marcadas para sábado. Além de José Maria Ricciardi, concorrem ao ato eleitoral João Benedito (lista A), Pedro Madeira Rodrigues (C), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G).

3 Set 2018

Norte-coreanos competem pela 1.ª vez no campeonato mundial de tiro na Coreia do Sul

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]tiradores norte-coreanos competiram ontem, dia 1, pela primeira vez, no Campeonato Mundial de Tiro na Coreia do Sul, o mais recente exemplo da diplomacia desportiva na Península Coreana.

Participantes da Coreia do Norte estão entre os cerca de 1.800 atletas que representam 90 nações para este evento da Federação Internacional de Tiro Desportivo (ISSF), na Coreia do Sul, afirmou a entidade.

Os atletas competem por vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Os 22 membros da delegação norte-coreana – 12 atletas e 10 oficiais – foram calorosamente recebidos pelos adeptos sul-coreanos ao chegarem ao aeroporto de Gimhae, na sexta-feira.

A diplomacia desportiva tem ajudado a combater o ‘gelo’ entre as Pyongyang e Seul. Em fevereiro, os Jogos Olímpicos de PyeongChang, na Coreia do Sul, impulsionaram uma impressionante reaproximação entre os dois países inimigos, após dois anos de crispação na península devido à aceleração dos programas balístico e nuclear da Coreia do Norte.

2 Set 2018

Automobilismo | GP Internacional de Karting de 2018 é para avançar

 

Apesar de não ter ainda uma data confirmada e de não constar do calendário de actividades de 2018 do Instituto do Desporto (ID) disponível online, o tradicional Grande Prémio Internacional de Karting de Macau deverá realizar-se novamente ainda este ano

 

[dropcap style=’circle’]S[/dropcap]egundo apurou o HM junto das entidades oficiais, a prova de automobilismo de final de ano tradicionalmente co-organizada pela Associação Geral-Automóvel Macau-China (AAMC), ID e Direcção dos Serviços de Turismo (DST) no Kartódromo de Coloane está a ganhar forma nos bastidores.

“O trabalho de preparação do Grande Prémio Internacional de Karting de Macau de 2018 está actualmente em curso, embora a data do evento e o programa desportivo ainda estejam a ser negociados com várias partes”, clarificou ao HM fonte oficial do ID.
O evento do ano passado, realizado no segundo fim-de-semana de Dezembro, teve um diferente figurino das edições anteriores. Os campeonatos CIK FIA Ásia-Pacifico para as categorias KZ e OK, que iriam fazer parte do programa da edição de 2017, foram cancelados a pedido das entidades responsáveis pelo evento no território apenas seis dias depois de terem aberto as inscrições. Apesar da anulação das corridas que iriam atribuir os títulos dos dois mais importantes campeonatos CIK FIA para a região Ásia-Pacifico, a AAMC avançou com a organização da prova, oferecendo uma série de incentivos aos participantes.

Formato mistério

120 participantes, oriundos da República Popular da China, Austrália, Taipei Chinês, Itália, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Reino Unido, Hong Kong e Macau, aderiram às três provas, que envolveram nove grupos, incluindo a “Macau Cup KZ Invitation Race International”, a “AAMC Cup KZ Invitation Race Asia”, o Campeonato Open Asiático de Karting (AKOC) nas classes Formula 125 Open Sénior, Júnior e Veteranos, X30 Júnior e Sénior, ROK Sénior e Mini ROK.

O formato da edição é, por agora, uma incógnita, apesar do ID adiantar que “é esperado que diferentes categorias sejam incluídas no eventos”, no entanto, “mais detalhes serão anunciados assim que um acordo seja alcançado”.

O Kartódromo de Coloane tem uma data reservada para o fim-de-semana 8 e 9 de Dezembro para a segunda visita do ano do Campeonato Open Asiático de Karting (AKOC, na sigla inglesa) a Macau. Esta é uma competição que habitualmente faz parte do programa de corridas do Grande Prémio Internacional de Karting do território.

31 Ago 2018

TCR China | Couto em estreia no campeonato de carros de turismo

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ndré Couto vai fazer a sua estreia no campeonato de carros de Turismo TCR China este fim-de-semana no circuito chinês de Ningbo, na província de Zhejiang. Segundo a Macau News Agency, o piloto português de Macau recebeu um convite de última hora para conduzir um dos dois novos Honda Civic Type-R FK8 TCR que a equipa de Macau MacPro Racing adquiriu à italiana JAS Motorsport durante o defeso. Os macaenses Eurico de Jesus e Miguel Kong tripularam os carros japoneses na ronda de abertura do campeonato, no Circuito de Zhuhai, tendo Jesus vencido uma das corridas. Apesar da vasta experiência em corridas de carros de Turismo, esta será a primeira vez que Couto irá tripular um carro da categoria TCR. Recorde-se que são estes mesmos carros que dão actualmente corpo à Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) e que em Novembro vão preencher a grelha de partida da Corrida da Guia. Os fins-de-semana do TCR China são compostos por três corridas, as duas primeiras, em formato sprint a disputar no sábado, e a corrida final, de 60 minutos, que acontece na tarde de domingo.

31 Ago 2018

Ronaldo com estreantes Modric e Salah na ‘corrida’ para melhor do ano na Europa

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] repetente e totalista de todos os pódios Cristiano Ronaldo sabe esta quinta-feira, dia 30, se ergue o troféu de melhor jogador da Europa pela terceira vez consecutiva, perante a oposição dos estreantes Luka Modric e Mohamed Salah.

Vencedor do galardão para premiar o melhor futebolista a jogar na Europa durante a temporada anterior por três vezes (2013/14, 2015/16 e 2016/17), em sete edições, Cristiano Ronaldo tem como opositores o croata Luka Modric e o egípcio Mohamed Salah.

Como principais argumentos para a revalidação do troféu, Ronaldo, de 33 anos, que no início da época trocou os espanhóis do Real Madrid pelos italianos da Juventus, apresenta a conquista da Liga dos Campeões, reforçada com o estatuto de melhor marcador.

Presente no Mundial2018, na Rússia, Ronaldo caiu com a seleção portuguesa nos oitavos de final perante o Uruguai (2-1), mas deixou a sua marca na lista de melhores marcadores ao apontar quatro golos.

O seu ex-colega de equipa Luka Modric, de 32 anos, que marca presença pela primeira vez no trio de finalista, ostenta também como principal argumento a conquista da Liga dos Campeões, pelo Real Madrid, ao que acresce o título de vice-campeão do mundo pela Croácia.

Modric foi ainda considerado o melhor jogador do Mundial2018, que a Croácia perdeu na final disputada com a vice-campeã europeia França, por 4-2.

Mohamed Salah, de 26 anos, dos ingleses do Liverpool, surge como o ‘outsider’ na luta a dois pelo título de melhor futebolista a jogar na Europa, mas teve o mérito de deixar de fora candidatos como Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), Lionel Messi (FC Barcelona) e Mbappé (Paris Saint-Germain).

Como argumentos para ombrear com Ronaldo e Modric, Salah surge como finalista vencido da Liga dos Campeões e autor de 44 golos pelo Liverpool na última temporada. No Mundial2018, Salah marcou um golo, mas o Egito caiu na primeira fase.

O argentino Lionel Messi, do FC Barcelona, vencedor por duas vezes do troféu (2010/11 e 2014/15) e presença habitual entre os finalistas, que falhou apenas por duas vezes até esta época, não foi além do quinto lugar na seleção dos finalistas, atrás de Griezmann. Messi concorre apenas para o prémio de avançado do ano, contando com os rivais Ronaldo e Salah.

Ronaldo é o único totalista de presenças no trio de finalistas ao prémio de melhor jogador, com sete em sete edições, tendo vencido em 2013/14, 2015/16 e 2016/17, sido segundo em 2011/12 e terceiro em 2012/13 e 2014/15.

29 Ago 2018

Macron anuncia que a Volta a França partirá de Copenhaga “num dos próximos anos”

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente francês, Emanuel Macron, anunciou ontem, durante uma visita de Estado à Dinamarca, que a cidade de Copenhaga vai ser palco da partida da Volta à França em bicicleta “num dos próximos anos”.

A capital dinamarquesa é candidata a acolher a partida da mais prestigiada competição velocipédica do mundo em 2020 ou 2021.

Hoje de manhã, Emanuel Macron aproveitou para “furar” o programa oficial e dar um passeio de bicicleta pela cidade de Copenhaga, juntamente com o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.

Macron, que levou na comitiva oficial o diretor do Tour, Christian Prudhome, ofereceu a Rasmussen uma camisola autografada pelo britânico Geraint Thomas (Sky), vencedor da última edição do Tour.

29 Ago 2018

GP de Macau quer atrair turistas e fidelizar comunidade nos 65 anos da prova

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]organização do Grande Prémio de Macau anunciou ontem que pretende atrair turistas e fidelizar a comunidade do território através de um conjunto de actividades no âmbito dos 65 anos da prova.

Para além da “Corrida Fun Run do Circuito da Guia” haverá ainda uma actividade para recolha de fotografias e vídeos sobre o Grande Prémio de Macau, com o objectivo de promover “a participação de residentes e turistas com diferentes faixas etárias”, disse a vice-presidente presidente do Instituto do Desporto do Governo de Macau, Lam Lin Kio, durante uma conferência de imprensa sobre a próxima edição do evento de desporto motorizado, a disputar em Novembro.

A decisão explica-se pelo facto de o evento se ter tornado, segundo a organização, “numa corrida urbana de prestígio no automobilismo internacional e mundial, bem como numa importante marca desportiva e turística do território”.

A corrida de atletismo, no dia 11 de Novembro, terá a extensão de 6,2 quilómetros e os participantes têm até um hora e quinze minutos para terminar o emblemático circuito de rua com 19 curvas, criado em 1954, onde “os participantes podem sentir a velocidade e competição pelos seus pés”, acrescentou Lam Lin Kio.

Quanto aos nomes dos competidores e questões de segurança relativas ao 65.º Grande Prémio de Macau, a secretária-geral da Comissão Organizadora do Grande Prémio, Lei Si Leng, explicou, na mesma ocasião, que só em Outubro é que se ficará a saber mais pormenores. “Vamos fazer os possíveis para introduzir elementos de segurança que tornem o circuito o mais seguro possível durante as provas”, declarou o presidente daquela entidade, Pun Weng Kun, à margem de uma conferência de imprensa, em Julho.

A morte do piloto britânico Daniel Hegarty, de 31 anos, na sequência de um acidente durante a prova de motos, marcou a edição do ano passado do Grande Prémio, que não registava fatalidades desde 2012.

29 Ago 2018