Maratona | Rosa Mota celebra 30 anos da vitória em Seul

Em 1988, a atleta estava em diferendo com a Federação Portuguesa de Atletismo e tentou participar nos Jogos Olímpicos por Macau. Na altura, Manuel Silvério tratou do processo do lado do Governo do território. Agora recorda o caso

 

[dropcap]M[/dropcap]acau não é membro do Comité Olímpico Internacional (COI) nem participa nos Jogos Olímpicos, ao contrário do que acontece em Hong Kong. Ainda no ano passado, Chui Sai On ignorou o exemplo da RAEHK, e deixou muito claro que Macau nunca vai participar nos Jogos Olímpicos, porque não é um país soberano. Todavia, a história poderia ter sido muito diferente, e o território poderia ter mesmo feito a estreia, há 30 anos, com a medalha de ouro na maratona.

Foi em Março de 1988 que a polémica começou e que a histórias de Macau e Rosa Mota se cruzaram, pela primeira vez. José Pedrosa, treinador e actual marido de Rosa Mota, decide que a atleta, uma das principais favoritas ao ouro dos Jogos Olímpicos de Seul, não ia participar no Mundial de Estrada de 15 quilómetros. Apesar da ausência da atleta, Portugal conseguiu um terceiro lugar por equipas, devido à performance das atletas Conceição Ferreira, Albertina Dias e Albertina Machado.

Contudo, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) não gostou da atitude de Rosa Mota e abriu um inquérito à situação. Como consequência, a corredora foi castigada com a impossibilidade de se inscrever em provas internacionais e a participação nos Jogos Olímpicos de Seoul ficou mesmo em causa.

Contactos locais

Sem alternativas, o treinador da atleta, José Pedrosa, entra em contacto com o Governo de Macau. O episódio é recordado por Manuel Silvério, antigo presidente do Instituto do Desporto, e que na altura ocupava o cargo de adjunto do presidente do Conselho dos Desportos.

“Ela contactou-me através do treinador José Pedrosa e estivemos reunidos, os três. Eles viajaram até Macau para ultrapassarem o conflito com a Federação Portuguesa de Atletismo. Na altura, acreditavam que a Rosa Mota poderia participar nos Jogos Olímpicos integrada numa eventual comitiva de Macau”, recordou Manuel Silvério, em declarações ao HM.

Com o diferendo entre a FPA e Rosa Mota a subir de tom, sugiram, então, dois entraves à participação da atleta por Macau: por um lado, o território ainda não tinha formalizado a intenção de aderir ao COI, e por outro, a vontade política do Governo de Lisboa era hostil à ideia.

“Em termos de jurisdição, era possível. Mas havia um grande impedimento, que é o facto de Macau não ser membro do Comité Olímpico Internacional. Também havia uma outra questão: nos Jogos Olímpicos é o país que participa, e se a Rosa Mota fosse participar por Macau, Portugal perdia a face”, explicou.

Neste sentido, a questão acabou mesmo por ganhar uma componente política e em Portugal figuras como Mário Soares (então Presidente da República), Cavaco Silva (primeiro-ministro) e Roberto Carneiro (ministro da Educação) envolveram-se no caso.

Pressão política

A este ritmo não tardou a que a mensagem chegasse a Manuel Silvério: “Houve um grande entusiasmo com a ideia, mas tenho de lembrar que também fomos um bocado ingénuos, no sentido em que Macau tinha de obedecer a Lisboa. O Governo de Lisboa não mandava na FPA, mas acabou por ver-se ‘obrigado’ a actuar, em benefício do interesse nacional”, explicou. “Na altura o meu superior aconselhou-me, e quero deixar claro que não me obrigou, a distanciar-me do problema. Se ela corresse por Macau, Portugal levava uma bofetada”, revelou Manuel Silvério, que lidou com todo o processo. O então presidente do Conselho dos Desportos, tinha como superior Francisco Murteira Nabo, que em Macau desempenhou os cargos de secretário-adjunto para a Educação, Saúde e Assuntos Sociais e, mais tarde, o cargo de secretário-adjunto para os Assuntos Económicos.

Com o diferendo resolvido, Rosa Mota correu com as cores de Portugal e a 23 de Setembro de 1988 fez história, ao tornar-se na primeira atleta portuguesa, e única, a vencer uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Hoje, Manuel Silvério olha para todo o processo sem arrependimentos. Mesmo na altura, diz, ficou tudo resolvido.

“Ainda bem que houve um entendimento entre a atleta e a FPA. Também eu acabei por ser convidado para assistir à maratona de Seul e estava a cerca 10 metros de distância quando ela cortou a meta”, apontou. “Na altura falou-se que poderia ter sido uma medalha para Macau. Mas ainda bem que a diligência para que o Governo local não tivesse colaborado funcionou. Foi melhor assim”, acrescentou.

Atleta apadrinha corrida local

A atleta de 60 anos, que em 2016 venceu a mini-maratona de Macau, regressa ao território para apadrinhar a Maratona de Macau, que se vai correr no domingo e é organizada pelo Governo. Ontem à noite, a atleta ainda não sabia se iria fazer a mini-maratona a correr ou a andar, ao lado do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “É um evento que faz parte do meu calendário anual e espero regressar durante muitos anos. Era bom sinal, até porque a maratona em Macau é sempre um dia de festa e é muito bom ver as ruas cheias de pessoas a fazerem desporto”, disse, ontem, Rosa Mota ao HM. A ex-maratonista actualmente não comenta assuntos não relacionados com as provas em participa.

30 Nov 2018

Futuro da Taça GT Macau não está em risco

[dropcap]Q[/dropcap]uinze inscritos na edição de 2018 da Taça do Mundo FIA de GT foi um choque tanto para os aficcionados, como para as várias partes envolvidas na organização da prova que fez parte da 65ª edição do Grande Prémio de Macau e que foi ganha contundentemente pelo brasileiro Augusto Farfus Jr.

Mas ao contrário do que poderia ser de esperar, os construtores envolvidos não desanimaram com o desapontante número de concorrentes e prometem voltar no próximo ano, mesmo que para isso a regra introduzida pela FIA em 2017, que impede a participação de pilotos bronze e prata, rotulados como “pilotos privados”, seja abolida.

Em conversa com os jornalistas após a corrida, Chris Reinke, o director desportivo da Audi, disse que “para o futuro, esta corrida precisa de ter uma grelha de partida com 20 carros, ainda melhor se forem 25. Do meu ponto de vista, a primeira prioridade deve ser preservar o conceito existente e conquistar mais construtores.”
Caso este objectivo não seja concretizado, Reinke é a favor da “possibilidade de abrir a grelha de partida novamente a pilotos prata ou bronze para que se atinja o volume necessário de concorrentes”.

Stefan Wendl, o responsável máximo da competição-cliente da Mercedes-AMG, também é a favor que a corrida siga essa via, pois os “pilotos privados endinheirados podem até acabar por ajudar a financiar a participação das equipas de fábrica.”

Stéphane Ratel, cuja a sua empresa SRO Motorsport Group coordena esta corrida em parceria com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), acredita que qualquer novo construtor precisa de acreditar que tem hipóteses contra aqueles que têm coleccionado informação da pista nos últimos e hoje são praticamente invencíveis.

Da dúzia de construtores que pode participar nesta prova, apenas a Ferrari, por não ter equipa de fábrica na categoria GT3, e a Bentley, por discordar da localização da prova, não tem qualquer interesse nestancorrida. Todavia, apenas cinco participaram oficialmente na edição de 2018: Audi, BMW, Nissan, Mercedes-AMG e Porsche. Se a Honda teve uma experiência traumatizante em 2017, a Lamborghini não compareceu porque a sua equipa oficial no continente asiático está de mala feitas para a Europa. Igualmente ausentes, a Aston Martin e a McLaren vão disponibilizar novos modelos para o mercado apenas em 2019.

O Conselho Mundial da FIA reúne-se a 5 de Dezembro em São Petersburgo, na Rússia, e não há certezas que saia já uma resolução do que fazer com a prova da RAEM. Apenas se sabe que a FIA cedeu à pressão dos construtores e mudou a data da prova de Xangai do Campeonato do Mundo FIA de Endurance (WEC) que teimosamente coincidia com o Grande Prémio de Macau, o que era do desagrado de algumas marcas, como a Porsche ou a BMW.

Regresso às origens

Caso o voto da FIA seja na direcção de deslocalizar a Taça do Mundo de GT para outras paragens ou até mesmo colocar um ponto final à iniciativa, a presença dos carros de GT no Circuito da Guia não está condenada.

Vários ex-pilotos da Taça GT Macau estiveram presentes como espectadores no evento que marcou o mês de Novembro na RAEM e não escondem a vontade de regressar como faziam num passado recente. Por outro lado, haverá vontade dos organizadores do Campeonato da China de GT em ocupar, em certa medida, o espaço que ficará em aberto caso a Taça GT Macau perca o estatuto de Taça do Mundo FIA.

Apesar da importância do título que atribui a federação internacional, as próprias marcas não descartam regressar ao Circuito da Guia caso a corrida volte aos moldes anteriores, sem um ceptro mundial para outorgar.

“Nesse cenário, iremos avaliar a nossa participação, mas para nós, Audi Sport customer racing, provavelmente fará sentido (voltar), pois temos muitos clientes na Ásia”, afirma Reinke.

Já Frank-Steffen Walliser, o responsável máximo da Porsche Motorsport, que este ano também não deixou de marcar presença entre nós, deixa claro que a marca de Weissach voltará de qualquer maneira, até porque “haverá sempre a corrida de GT em Macau, isso é garantido, mas em que condições, logo veremos…”

30 Nov 2018

Liga dos Campeões | Treinador do FC Porto fala das dificuldades no jogo contra Schalke 04

[dropcap]O[/dropcap] treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, considerou ontem que o embate de hoje, com o Schalke 04, “será o mais difícil esta fase de grupos” da Liga do Campeões de futebol.

O técnico dos ‘dragões’ elogiou o adversário alemão, lembrando que o Schalke tem vindo a justificar o estatuto de vice-campeão do seu país, e que mesmo não tendo começado bem época “tem vindo melhorar”.

“É uma equipa fortíssima, tem como base um sistema táctico diferente do habitual, que cria dificuldades aos adversários. Arrisco-me a dizer que amanhã [quarta-feira] vamos ter o jogo mais difícil desta fase de grupos”, disse Sérgio Conceição.

O técnico do FC Porto lembrou que o único golo sofrido pela formação germânica em quatro jornadas do Grupo E foi frente aos ‘dragões’, no jogo inaugural, que terminou com empate 1-1, usando esse dado para antecipar as dificuldades que espera neste duelo.

“Ao contrário do que disse um comentador de polémica desportiva, que o Schalke era uma equipa mais fraca do que o Qarabag, considero que este é um adversário muito combativo e forte nos duelos. São rápidos e objectivos, e temos de estar precavidos para isso. Estamos num grupo muito equilibrado”, sublinhou o treinador dos ‘azuis e brancos’.

Mesmo sabendo que um empate será suficiente para o FC Porto garantir a passagem aos oitavos de final, Sérgio Conceição assegurou que o foco da sua equipa está na vitória.

“Encaramos todos jogos com mesmo propósito: ganhar os três pontos e fazer uma boa prestação. Para o jogo de amanhã [quarta-feira] mantemos essa vontade de sermos iguais a nós próprios, sabendo que a vitória nos dará o primeiro lugar”, garantiu o técnico, que soma oito vitórias consecutivas.

Também na antevisão a este duelo com o Schalke 04 esteve o médio espanhol Oliver Torres, antecipando “um jogo difícil, que pode ser decidido pelos detalhes”.

“Vai ser um jogo muito difícil, porque o adversário precisa de pontuar, tal como nós para garantirmos a qualificação. Estes jogos decidem-se em pequenos detalhes e temos de estar muito concentrados”, analisou o médio.

Para Oliver Torres, o segredo do sucesso do FC Porto tem sido o “trabalho, concentração, rigor e ambição”, predicados que diz partilhar para, nos últimos jogos, ter reconquistado uma posição mais relevantes nas escolhas de Sérgio Conceição.

“Tive muitas conversas com o treinador. Ele foi claro no que me estava a faltar para ter lugar. Tento treinar da melhor maneira, aprender e ajudar os companheiros. Para mim, jogue 10, 60, 90 ou zero minutos, vou estar sempre a dar melhor pela equipa”, disse o médio espanhol.

Os ‘dragões’ têm a maior parte das suas opções disponíveis para este desafio, mas não podem contar com o lesionado Aboubakar, e com Soares, que não foi inscrito para esta primeira fase da Liga dos Campeões.

28 Nov 2018

Dakar 2019 terá 17 portugueses e será “um dos mais duros de sempre”

[dropcap]A[/dropcap] edição de 2019 do rali Dakar terá 18 portugueses a participar e será “uma das mais duras de sempre”, revelaram ontem os organizadores, na cerimónia de apresentação da prova, que decorreu em Paris. “Será um Dakar fora do normal. Pela primeira vez decorre num único país, terá dez dias e com uma geografia em que 70% serão areia e dunas”, revelou o director da competição, o francês Etienne Lavigne.

Entre os dias 7 e 17 de Janeiro, a caravana enfrenta cerca de 5.000 quilómetros, dos quais 3.000 cronometrados, mas o responsável da Amaury Sport Organization (ASO) avisa que esta edição, totalmente disputada no Peru, será “uma das mais duras de sempre”.

“Este ano, enfrentamos terrenos que exigem uma boa preparação física. As dunas e a areia são cenários que exigem muita técnica e conhecimentos de pilotagem. A somar a isso há a navegação, a orientação no labirinto de dunas. É preciso encontrar o caminho certo e passar os pontos obrigatórios do percurso. Isso implica três exigências, um Dakar físico, um Dakar técnico, um Dakar difícil”, explicou Etienne Lavigne.

A partida será dada em 7 de Janeiro, em Lima, aonde a caravana regressa no dia 17. Entre os 534 participantes, divididos pelos 334 veículos inscritos, há 17 portugueses. Paulo Gonçalves (Honda), Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), Mário Patrão (KTM), David Megre (KTM), Fausto Mota (Yamaha), António Maio (Yamaha), novo campeão nacional, Sebastian Bühler (Yamaha) e Miguel Caetano (Yamaha), participam na competição das motas.

Nos automóveis participa Pedro Mello Breyner, num Alta Ruta 4×4 Peru, navegado pelo peruano Juan Godoy. O navegador alentejano Filipe Palmeiro estará, desta vez, ao lado do checo Boris Garafulic, num MINI da X-Raid

Na categoria de SxS, que tem este ano o dobro dos participantes (30), estará Miguel Jordão, num Can Am, navegado pelo brasileiro Lourival Roldan. Também o antigo campeão nacional de todo-o-terreno, Ricardo Porém, garantiu vaga pela primeira vez, com um Can Am, navegado por Jorge Monteiro. Também Bruno Martins (Can Am) e Rui Ferreira estarão presentes.

Nos camiões, José Martins volta a ser o condutor do DAF, navegado pelo francês Jean-Jacques Martínez e pelo espanhol Jordi Obiols.

Em 2019 haverá mais nove participantes do que na edição deste ano. São 126 carros, 167 motas e 41 camiões. Tal como em 2018, os carros serão os primeiros a partir na segunda etapa. Na quinta e na nona, a partida será em grupo, enquanto que na oitava, em Ica, serão os dez primeiros classificados da jornada anterior nos carros, os dez primeiros nas motas e os cinco primeiros nos camiões a saírem na frente.

A etapa maratona, em que os pilotos não podem receber assistência externa, será entre o quarto e o quinto dia. Esta 41.ª edição do Dakar terá um recorde de estreantes (135 pilotos, o que corresponde a um terço). É também a edição com mais pilotos femininos (17) desde que a prova passou para a América do Sul, em 2009.

28 Nov 2018

Benfica sofre goleada em Munique e segue para a Liga Europa

[dropcap]O[/dropcap] Benfica ficou ontem fora da luta pelo acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol, ao ser goleado por 5-1 no reduto do Bayern Munique, que se qualificou, na quinta jornada do Grupo E.

Arjen Robben, aos 13 e 30 minutos, Robert Lewandowski, aos 36 e 51, e Franck Ribéry, aos 76, apontaram os tentos dos bávaros, enquanto Gedson Fernandes, aos 46, facturou para os ‘encarnados’, que seguem para a Liga Europa.

Na classificação, em que falta só determinar quem será o primeiro classificado, os bávaros lideram, com 13 pontos, contra 11 do Ajax, quatro do Benfica e nenhum do AEK Atenas, que visita a Luz na última ronda, em jogo para ‘cumprir calendário’.

28 Nov 2018

Charles Leong finaliza Campeonato Asiático de F3 no 4.º lugar

[dropcap]C[/dropcap]harles Leong terminou a primeira participação no Campeonato Asiático de Fórmula 3 num quarto lugar, a 82 pontos do vencedor. O piloto de Macau foi o melhor piloto asiático do campeonato, atrás dos britânicos Raoul Hyman e Jake Hughes, primeiro e segundo classificados, e do norte-americano Jaden Conwright.

Ao longo do ano, o piloto da Dragon Hitech GP somou seis pódios, com um segundo lugar e cinco terceiros lugares, tendo alcançado a melhor posição na primeira ronda do campeonato, disputada no Circuito Internacional de Sepang. Contudo, ao HM, o piloto admite que esperava mais da época de estreia.

“Não é o lugar em que esperava terminar o campeonato. Sinto que tive muito azar nas últimas corridas. De uma certa forma, senti que toda a minha má sorte se acumulou para me afectar, principalmente na última ronda do campeonato”, disse Charles Leong, piloto local.

“A nível de resultados foi um ano que não correspondeu às minhas expectativas, queria ter ficado melhor classificado, mas não foi possível”, acrescentou.

Charles Leong tinha chegado à última ronda do campeonato com hipótese de lutar pelo terceiro lugar. Contudo, problemas com o carro em duas das três corridas impediram-no de se aproximar de americano Jaden Conwright, não indo além de um 13.º e de um 15.º lugares. Na última corrida do fim-de-semana, acabou por chegar ao nono lugar, depois de ter arrancado do fim da grelha.

Já o americano selou a questão do lugar mais baixo do pódio com um terceiro lugar na última corrida e ainda com os oito pontos do sexto lugar, logo na primeira corrida do fim-de-semana de provas na Malásia.

Futuro em aberto

Em aberto continua ainda o futuro do piloto, que vai estar entre 6 e 9 do próximo mês a participar Taça Internacional de Macau KZ, em Coloane. Este é um facto que também se fica a dever às alterações no Campeonato Europeu de Fórmula 3, que vai integrar o campeonato GP3, mudando o nome para Campeonato Internacional de Fórmula 3.

Por este motivo há ainda uma grande incerteza entre as diferentes equipas que competem nas duas categorias: “Neste momento ainda há muita indefinição sobre o futuro da modalidade, devido às alterações na Fórmula 3, com o novo campeonato. Nem as equipas sabem muito bem o que se vai passar. Por isso estamos todos na expectativa e ainda não sei o que vai acontecer no próximo ano”, reconheceu. “Mas espero poder ir competir para a Europa”, frisou.

28 Nov 2018

Alexander Albon será o segundo piloto da Toro Rosso na Fórmula 1 em 2019

[dropcap]O[/dropcap] tailandês Alexander Albon vai ser o segundo piloto da escuderia Toro Rosso para a temporada de 2019 na Fórmula 1, anunciou hoje a equipa em comunicado.

O piloto tailandês, mas de origem britânica, chega à categoria principal do automobilismo mundial depois de uma época em que discutiu o título de Fórmula 2 até à derradeira prova, disputada no fim de semana em Abu Dhabi, tendo perdido o campeonato para o britânico George Russell (será piloto da Williams).

“Fez uma temporada impressionante na Fórmula 2, ganhando duas corridas e terminando em segundo da classificação geral”, enalteceu o director da formação italiana, o austríaco Franz Tost.

Albon tem 22 anos e vai substituir o neozelandês Brendon Hartley, devendo fazer dupla com o russo Daniil Kvyat, que regressa em 2019 à Toro Rosso.

Apesar de ter nascido em Londres, Albon corre sob bandeira tailandesa. “É incrível saber que vou estar na Fórmula 1 na próxima temporada. Trabalhei muito e tentei impressionar sempre que pude”, sublinhou Alexander Albon, que já fez parte da Red Bull Junior Team em 2012 e que era apontado à Fórmula E, na qual corre o português António Félix da Costa.

Será o primeiro tailandês a correr na Fórmula 1 desde o príncipe Birabongse, entre 1950 e 1954, que correu pela Maseratti, pela qual somou oito pontos.

“Sempre fui louco pelos desportos motorizados e, desde que entrei num carro, o meu objectivo era chegar à Fórmula 1”, confessou Albon, citado pelo comunicado da equipa.

27 Nov 2018

Automobilismo | Acção regressa a Coloane entre 6 e 9 de Dezembro

Charles Leong vai defender as cores do território na Taça Internacional de Macau KZ, que fica marcada pela ausência do macaense João Afonso. Ao HM, o piloto revelou que se retirou para dedicar mais tempo à família

 

[dropcap]C[/dropcap]erca de 150 pilotos vão estar no kartódromo de Coloane, entre 6 e 9 de Dezembro, a lutar pelos títulos da diferentes classes do karting. A competição foi apresentada ontem, a Taça Internacional de Macau KZ volta a estar em destaque e a principal ausência é a do piloto local João Afonso, que se retirou.

“Esperamos um fim-de-semana com corridas fantásticas e muita competição. Principalmente no que diz respeito à Taça de Macau KZ estamos à espera de provas muito competitivas, porque há vários regressos de pilotos que não estiveram presentes no ano passado, mas que este ano vão estar”, disse Herculano Ribeiro, vice-presidente da Associação Geral-Automóvel Macau-China (AAMC).

Entre os nomes presentes vão estar pilotos de cerca de 20 países, como Itália, Reino Unido, Tailândia, Finlândia, Espanha, entre outros. O vencedor do ano passado Alessio Piccini está de regresso e encabeça o esquadrão italiano que conta ainda com Paolo de Conto, Marco Ardigo e Matteo Vigano. Também o espanhol Pedro Hiltbrand e o finlandês Simo Olavi Puhakka são nomes em destaque na edição deste ano.

Por sua vez, o território vai fazer-se representar com Charles Leong, que se estreou este ano na prova de Fórmula 3 no Circuito da Guia, e que faz um regresso esporádico ao karting. Kin On Leong, Zi Hou e Hermes Lai vão ser outros dos pilotos presentes.

“Não sei o que esperar, uma vez que já há algum tempo que não compito nos kartings. Mas as minhas expectativas são de andar junto dos pilotos da frente, embora reconheça que vou ter de me voltar a adaptar, até porque agora estou mais habituado aos Fórmula 3”, afirmou Charles Leong.

“Mas conheço muito bem a pista e pode ser essa uma das grandes vantagens para o fim-de-semana onde vou ter de competir com os melhores pilotos”, acrescentou.

Afonso ausente

O grande ausente da prova vai ser o macaense João Afonso, que depois de uma longa carreira decidiu parar, ainda no mês de Junho. Ao HM, o piloto explicou porquê: “Deixei a modalidade. Fiz a corrida em Macau em Junho deste ano e no fim considerei que era a altura de arrumar as botas, como se diz”, afirmou João Afonso.
“Acho que parei numa fase em que já não sinto tanto a falta da competição, e agora quero dedicar mais tempo à família e viajar um pouco”, acrescentou.

O piloto de Macau fez igualmente um balanço da carreira. “Foram dez anos de corridas e cheguei ao patamar que pretendia. Foram 10 títulos de Macau e três da Ásia. Acho que já chega”, afirmou em tom divertido.

27 Nov 2018

Grande Prémio | Sophia Floersch quer regressar a Macau

Sophia Floersch foi operada à coluna vertebral na semana passada depois de um aparatoso acidente no Grande Prémio de Macau, mas a piloto alemã está a recuperar e pretende voltar ao Circuito da Guia já em 2019. Floersch foi ainda nomeada Embaixatriz do Turismo de Macau pelos Serviços de Turismo

[dropcap]A[/dropcap] piloto alemã de F3 Sophia Floersch teve alta ontem, e regressou a casa depois da intervenção a que foi submetida à coluna vertebral, na sequência do aparatoso acidente na prova final do Grande Prémio (GP).

Em franca recuperação, a piloto pretende estar de volta às corridas, e especificamente ao GP de Macau, já no próximo ano. “Estou muito grata por estar aqui e ter uma boa recuperação. Estou a andar. Tenho que trabalhar nos próximos meses, mas com certeza voltarei a correr aqui no próximo ano”, disse Sophia Floersch ontem em conferência de imprensa realizada para actualização do seu estado de saúde.

De acordo com o chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Conde de São Januário, Lau Wai Lit, a piloto, apesar de necessitar ainda de algum tempo para recuperar totalmente, irá estar em forma daqui a alguns meses. “Depois da cirurgia teve uma boa recuperação”, referiu Lau, e “já pode andar sozinha, mas a coluna ainda necessita de tempo para recuperar. Vai demorar alguns meses, mas não vai afectar a forma como andará no futuro”, assegurou o especialista.

Seis meses de fisioterapia foi o tempo necessário apontado pelo médico ortopedista Chan Hong Mou para uma recuperação plena, sendo que dentro de um ano Floersch poderá voltar às competições.

Circuito seguro

Questionada sobre se as condições do circuito local poderiam estar na origem do acidente que sofreu, a piloto alemã foi clara “foi uma questão de azar e foi um acidente que acontece uma vez na vida. Não há insegurança nesta pista” disse. A piloto destacou ainda que Macau é um circuito que “todos os pilotos adoram”.

O acidente protagonizado por Sopfia Floersch envolveu mais cinco pessoas. Entre as que ficaram sob os cuidados hospitalares, o comissário de pista teve alta na passada sexta-feira, e o fotógrafo continua internado mas “terá alta muito em breve”.

No final da conferência de imprensa de ontem a piloto alemã foi ainda distinguida como Embaixatriz do Turismo de Macau pela directora dos Serviços de Turismo Helena de Senna Fernandes. “Sophia Floersch tem uma boa impressão de Macau e por isso, queremos manter esta ligação e esperamos que ela nos ajude a promover o Grande Prémio e também o Turismo de Macau”, disse a responsável.

26 Nov 2018

CTCC | Ávila termina em quinto, Couto foi 11.º e 13.º

[dropcap]R[/dropcap]udolfo Ávila (VW Lamando) terminou a participação no Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) num 5.º lugar à geral, após ter alcançado um 10.º e um 5.º lugar nas duas provas do fim-de-semana, no Circuito Internacional de Xangai. Ao nível do construtores, o mais valorizado, a SAIC VW ficou no segundo lugar.

“A prioridade da equipa para o fim-de-semana era tentar conquistar o título de construtores e fico desapontado por não o termos conseguido. A nível pessoal, este fim-de-semana foi muito complicado porque nunca tive um carro à altura”, disse Rodolfo Ávila, piloto local, em comunicado.

Ao nível de pilotos, Ye Hong Li (KIA) foi o grande vencedor, também com a marca coreana a conquistar o títulos de construtores. André Couto também esteve presente no fim-de-semana em Xangai, ao volante de um KIA, mas não foi além do 11.º e 13.º lugares.

26 Nov 2018

Bolinha | Benfica de Macau perde nos penáltis e fica afastado do título

Em três grandes penalidades, as águias não conseguiram concretizar nenhuma e estão afastadas da final. O vencedor da Bolinha vai sair do encontro entre Ching Fung e Kin Wa

 

[dropcap]C[/dropcap]hing Fung e Kin Wa vão disputar a final do campeonato de futebol de sete, na próxima sexta-feira, após a equipa orientada por João Rosa ter derrotado o Benfica de Macau, nas grandes penalidades. Na luta pelo terceiro lugar vão estar as águias e o Lun Lok.

Na sexta-feira passada, no campo do D. Bosco, o encontro entre Ching Fung e o Benfica de Macau era o mais aguardado e com o jogo a ser decidido na lotaria dos penáltis não faltou emoção. Com o relvado encharcado, mas ainda assim em condições aceitáveis para a prática do futebol, o tempo regulamentar chegou ao fim com o marcador a indicar o resultado de 1-1.

O Ching Fung foi a primeira equipa a marcar, aos oito minutos, e o golo, que nasceu de uma falha defensiva do Benfica de Macau, foi um presságio para a noite de desinspiração que os encarnados iam ter pela frente. Num lance que se adivinhava simples, o guarda-redes Batista e o defesa Amâncio não se conseguiram entender sobre quem devia dominar a bola. Com os dois atletas das águias a hesitarem, Arnold Mbuyu não facilitou, apoderou-se do esférico e desviou para o 1-0.

Em desvantagem, não foi necessário muito para que o Benfica de Macau igualasse os acontecimentos. Foi aos 15 minutos, que Pang Chi Hang se lançou em direcção à área do adversário pela zona central. Apesar do avançado do Benfica ainda ter dois defesas à sua frente, o número 10 do Ching Fung, U Hoi Ka, optou por fazer a falta cirúrgica.

O livre foi marcado pelo próprio Pang, a meia altura. Apesar da bola não ter seguido com muita força, o esférico acaba por bater no relvado ainda à frente do guardião Iu Kong Fong, que se deixa bater.
Com erros para os dois lados, e ainda na primeira parte, o encontro chegou ao intervalo com o resultado de 1-1.

Como na segunda parte também não houve golos, o encontro teve mesmo de ser decidido através da lotaria dos penáltis.

Na marcação das grandes penalidades, Iu Kong Fong corrigiu o erro da primeira parte e defendeu os penáltis marcados por Filipe Duarte e Pang Chi Hang. Além disso contou com a bola enviada à barra por Nicholas Torrão. Do lado do Ching Fung foi necessário marcar apenas dois penáltis. Apesar de Ismael Ortega ter permitido a defesa de Batista, Mbuyu não facilitou e carimbou o apuramento da equipa para a final.

Ao fechar do pano

No outro encontro, o Kin Wa venceu o Lun Lok por 2-1 e apurou-se para a final, quando faltavam três minutos para o fim do encontro. Logo no primeiro tempo, Lam Ka Seng cabeceou, após canto, para o golo, quando o marcador indicava 27 minutos.

No segundo tempo, Joadson Barbosa empatou para o Luk Lok, 1-1, na sequência de uma grande penalidade. Contudo, a três minutos do fim da partida, o guardião do Lun Lok, Vong Ka Hou, comete um erro e derruba na área Lam Ka Him, que nem estava enquadrado com a baliza. O árbitro não teve dúvidas e apontou grande penalidade, que foi convertida por Danilo.

26 Nov 2018

F1| Robert Kubica regressa em 2019 pela mão da Williams

[dropcap]O[/dropcap] polaco Roberto Kubica vai regressar à Fórmula 1 em 2019. O polaco foi oficializado esta quinta-feira na Williams, 8 anos depois de ter sofrido um grave acidente num rali, que hipotecou a sua promissora carreira na mais importante competição automobilística mundial.

Kubica foi considerado um dos grandes talentos da F1 (chegou a falar-se que ia para a Ferrari) mas em 2011 sofreu um acidente que mudou completamente a sua vida, tendo chegado a colocar-se a possibilidade de amputação do braço direito.

O polaco, que nunca perdeu o amor pelo desporto automóvel, regressou aos ralis, mas nunca perdeu o foco da F1, onde voltou na temporada passada, mas como piloto de testes. Agora a Williams abre-lhe a porta da competição. Kubica, de 33 anos, terá como companheiro de equipa o jovem inglês George Russel, de 20, vencedor do GP3 em 2017 e actual líder do Mundial de F2.

23 Nov 2018

Guia mantém WTCR mas deverá deixar de ser palco da finalissima

[dropcap]O[/dropcap] calendário de 2019 do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) ainda não foi anunciado, mas este deverá contar novamente com a presença do Circuito da Guia que, no entanto, desta vez não será a prova de encerramento de temporada.

Segundo o calendário provisório para a próxima temporada que tem circulado pelas equipas do mundial e a que o HM teve acesso, a última prova de 2019 deverá ser disputada na Malásia, no Circuito Internacional de Sepang. O evento será realizado no último fim-de-semana de Dezembro em concomitância com o Campeonato do Mundo de Endurance de Motociclismo e poderá ser realizado à noite, aproveitando o novo sistema de luzes instalado pelo ex-circuito malaio de Fórmula 1 este ano. A competição de duas rodas é também promovida pelo Eurosport Events, o promotor do WTCR.

Depois do sucesso da edição de 2018, a continuidade do WTCR no Circuito da Guia não parece estar em questão, tendo François Ribeiro, o CEO do Eurosport Events, garantido que “nós vamos voltar (a Macau) com uma grelha ainda mais competitiva”.

O calendário do WTCR deverá ser dado a conhecer depois do próximo Conselho Mundial da FIA que está agendado para o dia 5 de Dezembro, em São Petersburgo, na Rússia. Para além de Macau, o campeonato deverá manter as duas provas no interior da China, uma no circuito de Ningbo, e outra em Suzhou, no lugar do circuito citadino de Wuhan. Esta última prova é uma incógnita, visto que não há qualquer circuito permanente na cidade da província de Jingsu.

Portugal irá manter-se também no calendário, com a habitual jornada no Circuito de Vila Real, no mês de Julho e como última prova no continente europeu. O 66º Grande Prémio de Macau deverá ser disputado de 14 a 17 de Novembro.

Regresso de Farfus

Augusto Farfus, que no fim-de-semana passado conquistou a Taça do Mundo FIA de GT pela BMW, deverá ser um dos rostos do WTCR em 2019. Durante o Grande Prémio de Macau, a BMW Motorsport anunciou que o brasileiro irá deixar o campeonato alemão DTM. Segundo rumores do paddock, Farfus está de malas feitas para a Hyundai.

O construtor coreano que venceu o campeonato de pilotos com Gabriele Tarquini vai deixar de contar com Yvan Muller e Thed Bjork. A Cyan Racing aproveitou o Grande Prémio para anunciar que Muller vai acompanhar Björk na primeira campanha dos Lynk & Co 03 TCR no WTCR. O carro chinês desenvolvido pela Geely Group Motorsport na Suécia foi apanhado recentemente a testar no Circuito do Estoril, já com Muller ao volante. A marca chinesa ainda não confirmou quantas viaturas colocará no terreno no WTCR de 2019, mas Yann Ehrlacher, sobrinho de Muller, é um dos nomes apontados a um terceiro carro.

23 Nov 2018

Grande Prémio | Pun Weng Kun nega intenção de encobrir acidentes

O coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau garante que há indicações para que todos os acidentes sejam transmitidos, à excepção das imagens do trabalho das equipas de socorro. Pun admitiu ainda que é a comissão que define os conteúdos transmitidos

 

[dropcap]O[/dropcap] coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau (COGPM), Pun Weng Kun, nega que tenha havido qualquer intenção de esconder dos telespectadores o acidente da piloto Sophia Floersch, durante a corrida de Fórmula 3, que decorreu no domingo passado. Em declarações ao HM, o também presidente do Instituto do Desporto (ID) admite que há instruções da organização para não se filmar os trabalhos de salvamento, mas que há luz verde para mostrar os acidentes, os momentos dos impactos e repetições.

“Ficou a sensação a quem assistiu à prova pela televisão que houve intenção de esconder as imagens do acidente. Mas nunca nos passou pela cabeça esconder os acidentes”, afirmou Pun Weng Kun, ontem, ao HM.

O responsável pela prova explicou que existem instruções para não se mostrar os trabalhos de salvamento porque as imagens podem ferir susceptibilidades e também para proteger a imagem dos pilotos. Pun contou ainda que estas instruções foram tomadas em consenso com a Federação Internacional do Automóvel (FIA), mas que a decisão coube à COGPM. Segundo o coordenador do COGPM, a maior parte dos pilotos e as famílias também estão de acordo com que não se mostrem os momentos de salvamento.

“Há um consenso há vários anos. Quando ocorre este tipo de acidentes existe a possibilidade de haver imagens que podem ferir as susceptibilidades dos telespectadores. A COGPM considera que se devem proteger os mais sensíveis”, afirmou. “Não nos passou pela cabeça esconder as imagens dos acidentes, até porque hoje em dia sabemos que as pessoas que estão nas bancadas têm os telemóveis e conseguem gravar e divulgar o que se passa”, justificou.

Por outro lado, Pun Weng Kun diz que quando aconteceu o acidente com a piloto alemã que a total prioridade da COGPM estava focada em garantir que a jovem era salva o mais depressa possível e não em controlar as imagens: “Honestamente quando ocorre um acidente deste tipo, no centro de controlo a nossa maior preocupação é garantir que as equipas de salvamento chegam ao local o mais depressa possível”, defendeu.

Efeito surpresa

Em relação ao facto de durante a corrida de Fórmula 3 nunca terem sido mostradas imagens do impacto, nem repetições, Pun diz acreditar que até o operador ficou surpreendido. “Talvez por ter sido um acidente com uma dimensão que já não se verificava há vários anos, ninguém conseguiu reagir a tempo. Mas a verdade é que no sábado os acidentes foram transmitidos, todos”, vincou.

No sábado a corrida de motociclos foi interrompida algumas voltas mais cedo depois de um acidente entre os concorrentes Ben Wylie e Phillip Crowe. A transmissão televisiva apenas mostrou as motos dos pilotos no chão.

O coordenador do COGPM diz que tal ficou a dever-se ao facto das câmaras terem tendência para acompanhar os pilotos da frente. “Temos que perceber que as imagens também estão mais focadas na frente da corrida e que pode acontecer os operadores não captarem esses momentos, porque são pilotos que vêm mais atrás. Mas posso garantir que não há instruções para que os operadores não transmitam as imagens dos acidentes”, realçou. “Agora pode acontecer que a certa altura os operadores não consigam filmar todos os momentos dos acidentes”, concluiu.

Pun Weng Kun afirmou também que se no futuro houver acidentes, o que disse não desejar, que vão continuar a ser transmitidas as imagens, como aconteceu até aqui.

22 Nov 2018

Investigação ao acidente de Sophia Flörsch levará semanas, diz FIA

[dropcap]A[/dropcap] investigação ao acidente de domingo no Grande Prémio de Fórmula 3 de Macau, em que cinco pessoas ficaram feridas, “levará várias semanas”, disse hoje Charlie Whiting, director de corridas de Fórmula 1 da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

“É muito cedo para tentar estabelecer a causa. Nós sabemos porque [a piloto alemã Sophia Flörsch) perdeu o controlo do carro, mas temos que nos dar a uma análise muito mais cuidada”, disse Charlie Whiting à agência France-Presse.

Lançado a mais de 270 km/hora a quase 300 metros de uma curva em ângulo recto, a mais apertada do circuito de Macau, o monolugar de Sophia Flörsch bateu na traseira de um outro, que estava a desacelerar inesperadamente, e voou contra uma bancada com repórteres fotográficos e comissários de pista.

“Levará várias semanas para analisar os dados e as imagens do carro o mais cuidadosamente possível para determinar como os dois monolugares se tocaram, as consequências desse contacto, o que se passou e como”, disse Charlie Whiting.

O director da Fórmula 1 para a área de segurança acredita que as barreiras, mesmo partidas, diminuíram um pouco o ritmo do carro e a solidez da célula de segurança também protegeu a piloto alemã, de 17 anos, que foi submetida a um enxerto ósseo para reparar uma fractura na coluna vertebral.

O piloto do carro atingido, o japonês Sho Tsuboi, dois repórteres fotográficos e um comissário de pista também ficaram feridos na sequência do despista do monolugar da alemã Sophia Flörsch.

21 Nov 2018

Grande Prémio | Piloto Sophia Florsch diz que vai voltar

[dropcap]A[/dropcap] piloto alemã Sophia Florsch, que sofreu um violento acidente na curva do Hotel Lisboa no passado domingo, na corrida de fórmula 3 do Grande Prémio de Macau, escreveu ontem uma mensagem nas redes sociais depois de uma operação à coluna.

“Sobrevivi a uma operação que demorou 11 horas e que foi bem sucedida. Espero que a partir de agora as coisas melhorem. Terei de ficar mais uns dias em Macau até conseguir ser transportada. Quero agradecer a todos os meus fãs pelas mensagens de apoio que só agora vou começar a ler”, começou por escrever.
Sophia Florsch disse ainda que as mensagens que recebeu nestes dias lhe deram “motivação e coragem”.
A piloto deixo também uma palavra de apoio aos restantes quatro feridos no acidente. “Os meus pensamentos estão também com todos aqueles que estiveram envolvidos no acidente. Espero que todos estejam bem.”

Os dois fotógrafos, o comissário de pista e o piloto japonês Sho Tsuboi também estão internados em observação, estando numa situação estável.

Tendo garantindo que “vai voltar”, Sophia Florsch agradeceu à sua equipa, bem como à equipa de salvamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A piloto agradeceu também às pessoas que lhe prestaram apoio nos primeiros minutos após o acidente.

“Houve pessoas muito simpáticas que ainda recordo. Obrigada pelo encorajamento e palavras de conforto nos primeiros minutos que estive no carro após o acidente. Os meus maiores agradecimentos para a equipa médica de Macau pelo tratamento profissional e amigável”, escreveu.

21 Nov 2018

TDM | Negados direitos sobre imagens do Grande Prémio

[dropcap]O[/dropcap] presidente da comissão executiva da TDM, Manuel Pires, afirmou ontem, em declarações à Rádio Macau, que a empresa não tem direitos sobre as imagens transmitidas durante as provas do Grande Prémio, apontando que “são propriedade da Comissão Organizadora”, a quem compete também decidir o que é emitido.

“A nossa cobertura faz-se mediante a prestação de serviços à Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. As provas e as imagens são propriedade da comissão, que determina que imagens coloca no ar. A TDM não tem qualquer direito sobre as imagens que são vistas durante as corridas. Os comentários feitos nas redes sociais são feitos, provavelmente, tendo como base um desconhecimento desta situação, porque as pessoas, como vêem as imagens a passar na TDM, julgam que é a TDM quem escolhe as imagens, mas não é isso que acontece”, disse, em reação às críticas por causa da ausência de imagens nomeadamente do acidente que envolveu a piloto alemã Sophia Florsch.

20 Nov 2018

FIA vai investigar acidente de piloto alemã no Grande Prémio

[dropcap]A[/dropcap] Federação Internacional de Automóvel (FIA) vai investigar o acidente que ocorreu durante o Grande Prémio de Macau em que o carro de Sophia Florsch voou contra as redes de protecção e causou cinco feridos. O anúncio foi feito pelo presidente do organismo Jean Todt, na madrugada de ontem, através de um comunicado no twitter.

“Depois do incidente de hoje [domingo] em Macau a FIA mobilizou-se para ajudar todos os envolvidos e analisar o que aconteceu”, começou por escrever o francês, que durante vários anos foi co-piloto em ralis. “Vamos acompanhar a situação e tirar as conclusões necessárias”, acrescentou.

O ex-director da equipa de Fórmula 1 Ferrari deixou depois uma mensagem de apoio para a piloto de 17 anos: “Todos os meus pensamentos estão contigo Sophia Florsch e com os outros acidentados. Desejo a todos uma recuperação saudável”, frisou.

Florsch saiu de pista a 276 quilómetros por hora na zona do Hotel Lisboa, após ter batido no carro do piloto indiano Jehan Daruvala, na recta que antecede a famosa curva. Como consequência o carro levantou voo, atingiu o monolugar do japonês Sho Tsuboi, foi contra as redes de protecção e acertou num posto elevado para os repórteres de imagem.

Na sequência do acidente a alemã de 17 anos fracturou a coluna, mas horas depois fez uma publicação no twitter a dizer que se encontrava bem.

Apoios da F1

Apesar da transmissão televisiva não ter mostrado as imagens do acidente nem das operações de salvamento, os vídeos feitos por pessoas nas bancadas acabaram por correr o mundo. A espectacularidade do acidente fez com vários pilotos da Fórmula 1 enviassem mensagens de apoio à acidentada.

“Os meus pensamentos estão com a Sophia Florsch, após o acidente em Macau. Vamos aguardar por notícias positivas. Mantém-te forte, Sophia!”, escreveu Fernando Alonso, piloto da Mclaren, no twitter.
Nico Hulkenberg, piloto da Renault e compatriota da jovem de 17 anos, também não deixou o acidente sem comentários: “Acabei de ver as imagens horríveis de Macau… Os meus pensamentos estão com a Sophia Florsch e os outros envolvidos. Mantenham-se fortes!”, afirmou o piloto alemão.

Já o monegasco Charles Leclerc, que no próximo ano vai ser piloto oficial da Ferrari, deixou igualmente os desejos de ter “boas notícias” sobre todos os envolvidos.

20 Nov 2018

Operação da piloto Sophia Floersch demorou nove horas. Sinais vitais estão estáveis

A piloto alemã é a acidentada que está na situação mais complicada, mas as indicações são animadoras. Comissário de Macau vai continuar internado cerca de quatro dias e depois terá alta

[dropcap]S[/dropcap]ophia Floersch foi operada ontem durante nove horas e a equipa médica do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) responsável pelo tratamento da jovem de 17 anos acredita que existem fortes possibilidades da piloto voltar a andar e até retomar a carreira. Nesta altura, ainda não há certezas, mas durante a operação a alemã mostrou sinais de mobilidade nos membros, está livre de perigo, pelo que as perspectivas são positivas.

O cenário foi traçado durante uma conferência de imprensa organizada ontem, pelo Serviços de Saúde, para fazer um ponto de situação sobre os feridos durante a 65.ª edição do Grande Prémio. Em relação a Sophia Floersch foi explicado que a piloto fracturou a vértebra cervical C7 e que foi necessário um disco para reconstruir a parte da coluna afectada pelo acidente, que aconteceu quando o carro da alemã seguia a mais de 276 quilómetros de hora.

“Durante a operação ela mostrou ter sinais de mobilidade nos membros. No futuro penso que poderá continuar com a carreira. Mas ainda não há garantias, porque apesar de poder haver sinais iguais, a recuperação varia de caso para caso”, disse Chan Hong Mou, médico consultor do Serviço de Ortopedia do CHCSJ. “Tem de ficar deitada durante algum tempo mas no futuro não terá grandes problemas, pensamos que poderá voltar a andar”, acrescentou.

O mesmo médico explicou também que para a alemã de 17 anos vai ser fundamental o tempo de recuperação e que depois ainda terá realizar fisioterapia, o que poderá acontecer já na Alemanha. De acordo com um comunicado emitido na manhã de hoje, os médicos prevêem que a piloto poderá estar ainda mais uma ou duas semanas em observação. O mesmo comunicado explica que os sinais vitais de Sophia Floersch estão estáveis e que os quatro membros de movimentam.

Decisões difíceis

Chan Hong Mou revelou também que a família teve de decidir se transportavam Floersch para a Alemanha para fazer a operação, ou se o tratamento era feito em Macau. No final, os riscos evolvidos no transporte, que poderiam causar ainda mais danos à saúde da piloto, levaram a que a operação fosse feita em Macau.

Além da equipa, Floersch tem sido acompanhada pelo seu pai.

Quanto ao comissário de pista de Macau, foi revelado que é do sexo masculino e tem 34 anos. O residente local partiu o maxilar direito e foi alvo de uma cirurgia plástica, mas não apresenta complicações e deve ter alta dentro de três ou quatro dias. Já o fotógrafo do Interior da China, de 25 anos, também vai continuar internado devido a uma hemorragia no fígado, mas não preciso de transfusões de sangue, pelo que o internamento se deve à necessidade de o manter em observação. Ambos não correm perigo de vida.
Em relação aos outros envolvidos no acidente, o piloto Sho Tsuboi já recebeu alta ontem. O mesmo aconteceu com o fotógrafo japonês, que tinha uma concussão na cabeça.


Raul Torras saiu do hospital

Ontem também foi feito o ponto da situação dos outros três pilotos de motos envolvidos em diferentes acidentes. As perspectivas da equipa médica são para que as carreiras dos três não sejam interrompidas. Quanto a Andrew Dudgeon, o homem das Ilhas de Man foi operado à Vértebra Lombar L2 e está a recuperar. Já Ben Wylie foi submetido a uma operação de sete horas, teve uma fractura no pescoço e está em observação. Finalmente Raul Torras, que tinha a clavícula e algumas constelas partidas, deixou ontem o hospital.

20 Nov 2018

Grande Prémio | Piloto Sophia Floersch na sala de operações desde manhã

[dropcap]O[/dropcap] Centro Hospitalar Conde de São Januário emitiu esta tarde um comunicado onde aponta que a piloto alemã Sophia Floersch, que sofreu ontem um acidente quando competia na prova de Fórmula 3 do Grande Prémio de Macau, ainda está na sala de operações. A piloto sofreu uma fractura na coluna.

“A piloto alemã está a ser submetida a uma operação cirúrgica desde as 10h00. A operação ainda decorre”, pode ler-se. Esta tarde deverão ser fornecidas mais informações sobre o estado de saúde de Sophia Floersch após a operação, apontam os Serviços de Saúde de Macau. Na sua conta no Twitter, foi publicada uma mensagem em alemão onde se lê que a equipa médica “tem deliberadamente trabalhado devagar para evitar riscos”, sendo que a cirurgia “tem decorrido sem complicações”.

Sophia Floersch teve um acidente na curva do Hotel Lisboa que causou ferimentos a mais quatro pessoas: o piloto Sho Tsuboi, dois fotógrafos e um comissário de pista. Todos estão ainda em observação no hospital público.

19 Nov 2018

Grande Prémio | TDM acusada de não transmitir todas as imagens da competição

[dropcap]A[/dropcap] Teledifusão de Macau (TDM) não transmitiu as imagens do acidente protagonizado pela piloto alemã Sophia Florsch, tendo sido acusada por vários telespectadores, nas redes sociais, de não transmitir todas as imagens do circuito, onde se incluem alguns acidentes de pequena dimensão. A mesma situação aconteceu com a corrida de motos no sábado, em que o acidente nunca foi visto, mostrando apenas uma breve imagem dos dois motociclos no chão, junto à Curva dos Pescadores.

Ontem o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, disse que vai tentar perceber o que aconteceu. “Posso dizer que vou falar com os colegas e poderemos fornecer as informações, não há segredo. Não sei o que se passa, podemos dar imagens do acidente”, apontou.

Contactado pelo HM, Manuel Pires, presidente da comissão executiva da TDM, disse desconhecer quais são as imagens que não foram transmitidas e garantiu que não há qualquer política de restrição. Contudo, e a título pessoal, admitiu não gostar de transmitir acidentes. “Acho de mau gosto passar esse tipo de imagens. De cabeças partidas, de pessoas numa situação complicada. Há uns anos, quando o motociclista português [Luís Carreira] bateu, a imagem estava a passar em directo. Isso era evitável, mas nunca mais voltou a passar. É uma questão de respeito pela pessoa”, rematou.

19 Nov 2018

WTCR | Gabriele Tarquini fez história

[dropcap]A[/dropcap]os 56 anos, Gabriele Tarquini sagrou-se o primeiro vencedor da Taça do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCR) no Grande Prémio de Macau. O piloto italiano esteve longe de lutar pelas vitórias, mas veio para a Guia com uma vantagem de 33 pontos e soube gerir a distância nas três corridas de Macau. Contudo, o título esteve longe de ser fácil e Tarquini apanhou um susto, quando na primeira corrida da manhã de ontem – a segunda das três provas do WTCR em Macau – ficou envolvido num acidente na curva do Lisboa.

Como resultado do toque, o italiano foi obrigado a desistir, Yvan Muller aproximou-se da liderança do campeonato, com uma distância de 18 pontos, e os mecânicos da Hyundai tiveram cerca de uma hora para reparar o carro. No final, o trabalho foi feito com sucesso, e o piloto alcançou o 10.º lugar, que foi necessário para ser campeão.

“A sensação de ganhar assim é melhor do que se tivesse sido fácil” afirmou Tarquini, no final de ter feito história. Depois assumiu a responsabilidade de ter complicado as coisas: “Fui eu que coloquei em risco o título de campeão devido a um erro. Não posso culpar mais ninguém. Errei na qualificação e se não fosse isso não teria arrancado em 14.º para as duas corridas de hoje [domingo], o que tornou as coisas mais complicadas, principalmente na abordagem à Curva do Grande Lisboa”, sublinhou.

Tarquini relatou também o acidente que colocou quase tudo em causa: “Houve um acidente à minha frente e travei a tempo na entrada da Curva do Lisboa. Só que começaram a bater atrás de mim e também fui atingido”, contou.

O italiano junta o título da Taça Mundial de Carros de Turismo ao Campeonato Mundial de Carros de turismo, conquistado em 2009, com a Seat.

Título de equipas para Muller

Por sua vez, Yvan Muller (Hyundai) fez quase tudo bem, mas face ao 10.º lugar na última corrida de Tarquini, precisava de terminar em segundo, o que não conseguiu. Numa corrida vencida por Esteban Guerrieri (Honda), Muller foi 4.º atrás de Michelisz (Hyundai), colega de equipa do italiano.

Contas feitas, Tarquini terminou o campeonato com 306 pontos, Yvan Muller esteve no segundo lugar com 303 pontos e Esteban Guerrieri foi terceiro, com 267 pontos.

Apesar de ter perdido o título, o francês teve como prémio de consolação a vitória no campeonato de equipas da Yvan Muller Racing (YMR). “Quero agradecer a toda a minha equipa. Estou muito orgulhoso do que conseguimos”, afirmou. A YMR somou 562 pontos contra os 559 pontos da BRC Racing, que ficou no segundo lugar.

Em relação aos vencedores das três corridas, a primeira foi conquistada por Jean-Karl Vernay (Audi), a segunda por Frédéric Vervisch (Audi) e a última por Guerrieri. Robert Huff (VW) partia com aspirações a conquistar a décima vitória, soma nove actualmente, mas não foi além de um terceiro e segundo lugares.

“Estou um bocado desiludido, mas tenho nove vitórias e não me importo de partilhar”, disse o homem com mais vitórias em Macau nos carros de Turismo.

Rui Valente falhou qualificação

No ano em que celebrou 30 anos de carreira, o macaense Rui Valente (VW) falhou a qualificação para as corridas do WTCR, uma vez que não conseguiu fazer um tempo dentro do limite de 105 por cento da pole-position. O piloto ainda foi melhorando os seus tempos ao longo do fim-de-semana, mesmo assim foi insuficiente para poder participar na prova. O mesmo aconteceu com o também piloto de Macau Lam Kam San (Audi).

Pilotos de Macau

André Couto (Honda) Classificações: 21.º, 20.º e 18.º

“Foi um fim-de-semana com bastantes problemas no carro, amortecedores partidos, um problema no turbo, falhas no motor. Mas o mais importante foi ajudar esta equipa de Macau [MacPro] numa prova deste nível” disse André Couto, ao HM. “Para ser sincero as posições alcançadas não me interessam nada. Mais um lugar, menos um é irrelevante. São posições em que não quero andar”, frisou.

Filipe Souza (Audi) Classificações: 17.º, 19.º e 19.º

“Faço um balanço positivo da participação porque fui melhorando os meus tempos, principalmente entre as sessões de treinos e na qualificação. Nas corridas tive altos e baixos”, afirmou. “Na última corrida tive um carro mau, mas acabei por ter muita sorte. Houve um acidente à saída da última curva, quando eu estava quase lá, e tive de decidir como evitar o carro. Ia de prego a fundo e não podia travar, por isso decidi ir pela esquerda e passei… mas fogo… ia ser uma grande batida, poderia ter ficado magoado”, relatou.

Billy Lo (Audi) Classificações: 19.º, 21.º e 21.º

“Foi a primeira vez que participei no WTCR e gostei muito da experiência. Todos os participantes de Macau tiveram de levar peso extra de 20 quilogramas por serem convidados, o que nos dificultou a tarefa. Mas fiquei muito contente, pude comparar os meus tempos com os melhores”, afirmou Billy Lo.

Kevin Tse (Audi) Classificações: Desistência, 18.º e 17.º

“Para mim foi uma honra competir contra os melhores pilotos de turismo do mundo. O nosso carro esteve bom, fomos por duas vezes o melhor piloto de Macau e fiquei muito feliz. Não tivemos ritmo para acompanhar os outros pilotos, eles são superiores e estão habituados a competir todo o ano neste ritmo, mas fui por duas vezes o melhor piloto de Macau” contou Kevin Tse.

19 Nov 2018

65ª edição do Grande Prémio de Macau contou com 88 mil espectadores

[dropcap]A[/dropcap] 65º edição do Grande prémio de Macau teve, de quinta-feira a domingo, 83 mil espectadores. A informação foi adiantada pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, que se mostrou “muito satisfeito” com mais uma edição do evento.

No entanto, “trata-se de uma prova de alto risco”, disse, referindo-se ao acidente de Sophia Florsch na modalidade de F3 que marcou a prova final da modalidade. O secretário admitiu ainda que a organização possa vir a melhorar as condições de segurança. “O GP é um desporto de alto risco. Futuramente, vamos reforçar as medidas de segurança e todos os anos acontecem situações diferentes”, disse.

Quanto ao acidente que decorreu ontem à tarde, o secretário salienta que “felizmente não houve mortos”. De acordo com Alexis Tam, os cinco feridos – dois pilotos, dois fotógrafos e um elemento da organização – não estão em perigo de vida.

19 Nov 2018

Grande Prémio de Macau | Andrew Dudgeon operado

[dropcap]O[/dropcap] piloto Andre Dudgeon, um dos acidentados de quinta-feira nas motos, foi operado ontem com êxito, de acordo com o perfil do homem natural da Ilha de Man nas redes sociais.

“Teve uma reacção máxima ao teste sensorial nos dedos dos pés, quando estava a dormir e com o ferro que lhe foi inserido na Vértebra Lombar 2, finalmente tornou-se um motociclista”, foi acrescentado.

19 Nov 2018