Hoje Macau China / ÁsiaMédio Oriente | Pequim aconselha os seus cidadãos a não viajarem para o Líbano A China desaconselhou ontem os seus cidadãos a visitarem o Líbano, face à situação de segurança “grave e complexa”, e apelou aos que lá se encontram para que permaneçam “muito vigilantes”, perante o receio do aumento do conflito no Médio Oriente. “Dadas as actuais circunstâncias, os cidadãos chineses que se deslocam ao Líbano podem enfrentar riscos de segurança mais elevados e a assistência [da embaixada] pode ser dificultada”, declarou a representação diplomática chinesa em Beirute. Pede-se aos cidadãos chineses que sejam “muito vigilantes, reforcem as suas medidas de segurança e estejam preparados para situações de emergência”, acrescentou a embaixada, num comunicado de tom mais moderado do que o emitido por outros países. Nos últimos dias, várias capitais apelaram aos seus cidadãos para que abandonassem o Líbano, receando uma escalada militar na região. Há meses que o Hezbollah libanês troca diariamente tiros com o exército israelita na fronteira, em apoio aos palestinianos desde o início da guerra em Gaza. As tensões regionais também aumentaram desde o assassinato, na passada quarta-feira, em Teerão, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e a morte, algumas horas antes, do líder militar do Hezbollah, Fouad Choukr, num ataque israelita perto de Beirute. O Irão, que apoia o Hezbollah, declarou na segunda-feira que tem o “direito legal” de punir o seu inimigo declarado, Israel, pelo assassínio do líder do Hamas, que atribui a Israel, o que faz temer um conflito regional. A Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, França, Jordânia e Arábia Saudita apelaram aos seus cidadãos para que abandonem o Líbano o mais rapidamente possível, numa altura em que os voos no aeroporto Beirute estão a ser sucessivamente cancelados.
Hoje Macau China / ÁsiaAdministradores da Evergrande tentam recuperar 5,5 mil ME pagos a executivos Os administradores legais da Evergrande disseram ontem ter obtido ordens judiciais para recuperar 6 mil milhões de dólares pagos a vários quadros superiores com base em contas fraudulentas. Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde a empresa está cotada, os administradores disseram que iniciaram o processo legal no final de Março e que, três meses depois, a justiça de Hong Kong autorizou as ordens, que foram mantidas confidenciais até 2 de Agosto. Inicialmente, o processo apontava para o fundador do grupo, Xu Jiayin, o antigo director executivo Xia Haijun e o antigo director financeiro Pan Darong, mas mais tarde incluiu também a agora ex-mulher de Xu, Ding Yumei, bem como três entidades associadas ao casal. Os administradores da Evergrande procuram agora recuperar 6 mil milhões de dólares pagos em remunerações ou dividendos, pelo que a ordem limita a capacidade dos sete arguidos de efectuarem transacções, venderem ou reduzirem o valor dos seus activos a nível mundial, referiu o comunicado. O documento advertiu que o processo ainda está em curso e que “não há certezas de que será bem-sucedido ou do montante que a empresa acabará por recuperar”. Os administradores confirmaram também ontem que as acções da Evergrande, congeladas desde 29 de Janeiro, não serão cotadas até nova ordem. Castigo máximo Em Março, a autoridade reguladora dos valores mobiliários da China anunciou uma multa de 4,175 mil milhões de yuan para a principal filial na China do grupo Evergrande, por emissão fraudulenta de obrigações e ilegalidades na divulgação de informações. Xu Jiayin foi ainda multado em 47 milhões de yuan, a multa máxima prevista na lei, e foi banido para sempre dos mercados bolsistas. Na sua investigação, os reguladores descobriram que a Evergrande inflacionou o seu volume de negócios e lucros nos exercícios de 2019 e 2020, o que resultou na emissão fraudulenta de obrigações e na inclusão de informações falsas nos seus relatórios anuais. A agência de notícias Bloomberg avançou então que as autoridades chinesas estavam a investigar a empresa de auditoria PwC depois de a Evergrande ter inflacionado o seu volume de negócios em até 78 mil milhões de dólares e os seus lucros em mais de 12 mil milhões de dólares.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | Enviado Li Hui diz que proposta de Pequim tem apoio de 110 países Os esforços da China para encontrar uma solução de paz para a guerra na Ucrânia receberam, segundo Li Hui, o apoio de mais de 100 nações O enviado especial de Pequim para os assuntos euro-asiáticos, Li Hui, afirmou na segunda-feira que a proposta de Pequim para pôr fim à guerra na Ucrânia tem o apoio de 110 países. Li Hui esteve no Brasil e na África do Sul, na semana passada, no âmbito daquela que é a sua quarta missão de paz, desde Maio do ano passado. A China tem procurado posicionar-se como parte neutra no conflito na Ucrânia, que já entrou no terceiro ano, apesar da sua crescente aproximação a Moscovo. Pequim procurou contrariar as críticas de que apoia a Rússia na sua campanha na Ucrânia e apresentou um documento composto por 12 pontos sobre o conflito, no ano passado, que foi recebido com cepticismo pelo Ocidente. Na África do Sul, a propósito do documento proposto por Pequim, Li disse que a China está disposta a reforçar a comunicação e a coordenação com o país africano e a promover a formação de uma “base comum mais alargada” que reúna o consenso internacional baseado “em seis entendimentos comuns”, segundo indicou na segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, num comunicado. Segundo a mesma nota informativa, Li afirmou que a proposta de Pequim recebeu “respostas positivas” de mais de 110 países. Tal como a China, a África do Sul não condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia e manteve um relacionamento activo com Moscovo durante a guerra. Joanesburgo também envidou esforços para pôr fim ao conflito, liderando uma delegação africana de paz a Kiev no ano passado. Foi uma das dezenas de nações em desenvolvimento, incluindo o Brasil, que não assinaram o comunicado final da cimeira de paz apoiada pela Ucrânia, realizada na Suíça, em Junho passado. A China faltou à reunião, insistindo na “participação igualitária” da Rússia e da Ucrânia. A Rússia não foi convidada para a cimeira. Após a cimeira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Pequim de ajudar Moscovo a minar a reunião, que visou obter mais apoio internacional para uma solução baseada numa fórmula de paz de 10 pontos proposta por Kiev. O plano de paz da Ucrânia exige a retirada total das tropas russas dos seus territórios ocupados, incluindo a Crimeia e partes de quatro províncias do leste da Ucrânia. No entanto, têm surgido alguns sinais de que a Ucrânia e a Rússia estão dispostas a dialogar. Limites traçados No final do mês passado, na sua primeira visita à China desde o início da guerra, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que Kiev estava disposta a negociar se Moscovo agisse de “boa-fé”. A Rússia afirmou que está aberta a conversações, mas que a Ucrânia deve primeiro abandonar a sua candidatura à NATO e retirar-se das suas quatro províncias mais a leste. Durante a sua visita ao Brasil, Li Hui afirmou que a integridade territorial de cada país deve ser respeitada, mas que as exigências para que a China pressione a Rússia a pôr fim à guerra são “irrealistas”. “A China não é participante no conflito. A Rússia é um país independente e soberano, um membro de pleno direito do Conselho de Segurança da ONU”, disse Li, citado pelo jornal brasileiro Folha de S. Paulo. “A China e a Rússia são parceiros estratégicos. Não podemos forçar a Rússia a fazer o que queremos”, vincou.
Nunu Wu China / ÁsiaViagens | Agência pede mais voos para destinos diversos no Japão A agência de viagens EGL Tours defende que o território precisa de mais voos directos para o Japão, de forma a incentivar a recuperação económica do sector. Em declarações ao jornal Ou Mun, a gestora da empresa, Iong Ut Iong, lamentou o facto de Macau apenas ter voos directos para Tóquio e Osaka e avisou que a falta de ligações está a prejudicar o negócio. Iong explicou que o sector está a perder clientes para Hong Kong, uma vez que os residentes acabam por ter de se deslocar à RAEHK para visitarem outros destinos no Japão. A gestora exemplificou que para este mês estão previstas cerca de 20 excursões que partem de Macau para Tóquio ou Osaka. Ao mesmo tempo, estão previstas outras 20 excursões que têm como destino o Japão, mas que tiveram de recorrer a serviços de agências de viagens de Hong Kong, através das inscrições feitas em Macau, por falta de ligações para o país nipónico. Neste cenário, Iong revelou que o volume de negócios da empresa está a 70 por cento dos níveis pré-pandemia e argumentou que sem mais ligações áreas de Macau para outros destinos a recuperação dificilmente vai acelerar. Além da lentidão na recuperação dos voos de Macau, em comparação com Hong Kong, Iong Ut Iong também se queixou do elevado número de voos cancelados no aeroporto está num nível muito elevado, o que pode prejudicar a imagem do aeroporto e a vontade das pessoas recorrerem às agências de viagens locais. Em relação à subida do valor do iene japonês nos últimos dias, Iong Ut Iong explicou que o valor ainda é considerado baixo e que há muita procura no mercado. Porém, Iong também admitiu que a tendência é para os residentes viajaram individualmente, em vez de irem em excursões.
Hoje Macau China / ÁsiaSeul | Pyongyang diz ter transferido 250 lançadores de mísseis para fronteira A Coreia do Norte anunciou ontem que transferiu 250 lançadores de mísseis de nova geração para as tropas destacadas para a fronteira com o Sul, na sequência de uma guerra de propaganda iniciada em Maio. “Uma cerimónia de transferência de 250 lançadores de mísseis tácticos de nova geração (…) para as tropas militares na fronteira” foi realizada no sábado, na capital Pyongyang, sob a direcção do líder norte-coreano, informou a agência de notícias estatal KCNA. Os dispositivos são “armas de ataque táctico actualizadas”, declarou Kim Jong-un, alegando tê-los “projectado pessoalmente”. Na quinta-feira, o Governo da Coreia do Sul ofereceu ajuda a Pyongyang, na sequência das inundações registadas no país em Julho. Mas a Coreia do Norte, que não responde aos apelos de Seul através das linhas de comunicação intercoreanas desde Abril de 2023, ignorou a oferta. Em Julho, a Coreia do Norte registou um recorde de chuvas torrenciais. No sudoeste do país, a cidade de Kaesong atingiu o nível de pluviosidade mais elevado no país em 29 anos, indicou o centro meteorológico sul-coreano. Na sexta-feira, o líder norte-coreano qualificou de “falsos rumores” as notícias publicadas nos meios de comunicação social da Coreia do Sul, de acordo com as quais 1.500 pessoas teriam morrido nas inundações no norte do país, ao longo da fronteira com a China. Kim Jong-un afirmou que ninguém morreu e cinco mil pessoas tinham sido colocadas em abrigos. As relações Norte-Sul atravessam actualmente um dos períodos de tensão mais fortes dos últimos anos. Desde o final de Maio, a Coreia do Norte lançou mais de dois mil balões transportando papéis, restos de roupa, pontas de cigarro e até estrume em direcção à Coreia do Sul. Em resposta, a Coreia do Sul suspendeu um acordo de redução de tensão de 2018 com a Coreia do Norte, retomando as transmissões por altifalante de ‘hits’ da sensação K-pop BTS, como “Butter” e “Dynamite”.
Hoje Macau China / ÁsiaJustiça declara falência de subsidiárias da filial eléctrica da Evergrande A justiça da China ordenou que duas empresas controladas pela construtura chinesa Evergrande entrassem num processo de falência e reorganização, algo pedido pelos credores. Num comunicado enviado ontem à Bolsa de Valores de Hong Kong, a Evergrande NEV, filial dedicada ao fabrico de veículos eléctricos, indicou que a audiência decorreu num tribunal chinês na sexta-feira e que a decisão foi favorável aos credores, poucos dias depois de terem apresentado o pedido. A empresa tinha revelado o pedido de declaração de falência das subsidiárias Evergrande New Energy Vehicle (Guangdong) e Evergrande Smart Automotive (Guangdong) a 28 de Julho. Na altura, a Evergrande NEV admitiu que o pedido poderia ter “um impacto material na produção e nas actividades operacionais da empresa e das subsidiárias afectadas”. Após o anúncio da decisão judicial, as acções da empresa chegaram ontem a cair 4,76 por cento em Hong Kong. As acções da Evergrande NEV já acumularam uma queda superior a 32 por cento até ao momento este ano. Em Junho, a empresa tinha alertado para o possível confisco de activos por parte das autoridades devido a dívidas. A Evergrande NEV admitiu que as autoridades da China exigiram, por escrito, o pagamento de cerca de 1,9 mil milhões de yuan no prazo de 15 dias, embora a empresa tenha garantido que iria recorrer da decisão. A 22 de Maio, a Evergrande NEV já tinha revelado que as autoridades chinesas exigiam a devolução deste valor, correspondente a subsídios, depois de não ter conseguido iniciar a prometida produção em massa dos seus veículos eléctricos. No final de 2023, a empresa tinha fabricado 1.700 unidades do seu primeiro veículo, o Hengchi 5, e entregue quase 1.400 unidades. Caso o recurso seja rejeitado, “o grupo ficaria exposto ao risco de ‘recuperação obrigatória’ de terrenos, edifícios e maquinaria que seriam utilizados para o reembolso de incentivos e subsídios”, o que teria um impacto significativo na situação financeira e operações da empresa. Actividade congelada No final de Maio, os administradores judiciais do grupo Evergrande alegaram ter encontrado um possível comprador para adquirir até 58,5 por cento da filial de veículos eléctricos. A Evergrande NEV foi forçada a interromper a produção na sua fábrica em Tianjin, no norte da China, devido a uma “grave escassez de fundos”. A justiça de Hong Kong ordenou no final de Janeiro a liquidação da Evergrande a favor dos credores estrangeiros, uma decisão que poderá não ser reconhecida na China continental, onde se encontra a maior parte dos activos do grupo. A Evergrande, com um passivo de cerca de 330 mil milhões de dólares, entrou em incumprimento há mais de dois anos, depois de sofrer uma crise de liquidez devido às restrições impostas por Pequim ao financiamento de promotores imobiliários com elevado nível de dívida.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Índice Nikkei regista segunda maior queda da história O principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio (Nikkei) caiu 12,40 por cento, a segunda maior queda percentual da sua história, arrastado pelo fortalecimento do iene e pelos os receios de uma recessão nos EUA. O Nikkei, que agrupa os 225 títulos mais representativos do mercado, fechou com uma queda de 12,40 por cento, ou 4.451,28 pontos, para 31.458,42 pontos. O Topix, que inclui as empresas da secção principal, com maior capitalização, caiu 12,23 por cento, ou 310,45 pontos, para 2.227,15 unidades. Esta foi a maior queda percentual do Nikkei desde a “Segunda-feira Negra”, em 20 de outubro de 1987, quando desvalorizou 14,90 por cento, e também a maior queda em pontos da história. O índice atingiu 42.426,77 pontos em 11 de Julho e, depois, atingiu um recorde histórico, impulsionado pela contínua desvalorização do iene. Desde então, o benchmark selectivo acumula uma queda de 25,5 por cento e 10.765,60 pontos. A abertura em forte queda da bolsa de Tóquio segue a mesma tendência da semana passada, quando fechou (sexta-feira) com uma perda próxima dos 6 por cento, depois de acumular vários dias a cair, após a última reunião do Banco do Japão (BoJ), que aumentou as taxas. A mudança na política monetária japonesa ampliou o efeito dos receios de um abrandamento económico nos EUA, após dados de emprego que se revelaram muito piores do que o esperado e geraram especulações de um aumento no ritmo dos cortes nas taxas de juro, levando a quedas acentuadas noutros mercados asiáticos no início da semana. “Os investidores estrangeiros estão a vender acções japonesas devido a preocupações de que os Estados Unidos possam estar a caminhar para uma recessão”, disse Naka Matsuzawa, analista da corretora Nomura Securities, em declarações divulgadas pelo diário de negócios Nikkei. O especialista considerou que as motivações para esta queda são estranhas ao Japão, implicando uma procura de fundo por parte dos mercados, e que a posição a tomar deveria ser a de “esperar para ver” como evolui a principal economia mundial, especialmente em o setor da tecnologia. Perdas gerais O referido aumento da taxa do BoJ, que reduz as diferenças entre esta entidade e outras como a Reserva Federal dos EUA e o Banco Central Europeu, desencadeou uma forte valorização do iene face ao euro e ao dólar, uma tendência que prejudica os grandes exportadores japoneses. “O valor no mercado de acções é decidido por vários factores, como a situação económica e as actividades empresariais, por isso evitamos comentar os movimentos diários”, disse ontem o porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa. Hayashi destacou, no entanto, que o Executivo japonês irá monitorizar estes movimentos e “fará um esforço para gerir a economia e as finanças japonesas”. O Mitsubishi UFJ, um dos principais bancos japoneses, foi a empresa mais negociada do dia e caiu 17,84 por cento, seguido pelas empresas do setor dos semicondutores Lasertec e Tokyo Electron, que perderam 14,26 por cento e 18,48 por cento, respectivamente. As acções da Toyota Motor baixaram 13,65 por cento, depois de terem apresentado na semana passada os seus resultados financeiros de Abril a Junho, que refletiram uma queda nas vendas, bem como uma previsão de lucro líquido para o ano em curso com uma queda próxima dos 30 por cento. Enquanto isso, o conglomerado de tecnologia e investimentos Softbank caiu 18,65 por cento e a Fast Retailing, dona da rede de roupas Uniqlo, caiu 9,59 por cento. A gigante dos videojogos Nintendo perdeu 16,53 por cento, depois de também ter apresentado os seus resultados na semana passada, enquanto a Sony perdeu 7,61 por cento e a empresa automóvel Nissan 14,48 por cento.
Hoje Macau China / ÁsiaCheias | Chuvas torrenciais causaram mais de 150 mortes nos últimos dois meses Deslizamentos de terras e inundações mataram mais de 150 pessoas no sul da China, nos últimos dois meses, devido às chuvas torrenciais que assolam a região. Na última catástrofe, uma inundação e um deslizamento de lama ocorridos na madrugada de sábado numa zona montanhosa da província de Sichuan causaram a morte de oito pessoas e deixaram 19 desaparecidas, segundo a imprensa estatal. A catástrofe destruiu também casas e matou pelo menos seis pessoas na aldeia de Ridi, informou a agência noticiosa oficial Xinhua. Mais duas pessoas morreram e oito estão desaparecidas, depois de uma ponte entre dois túneis ter desabado e quatro veículos terem caído. A China está a meio da sua época alta de cheias, que vai de meados de Julho a meados de Agosto, e os responsáveis políticos chineses têm avisado repetidamente que o governo precisa de intensificar os preparativos para as catástrofes, à medida que o mau tempo se torna mais comum. Um relatório anual oficial sobre o clima afirmou no mês passado que os dados históricos mostram que a frequência da precipitação e do calor extremo aumentou na China, segundo a televisão estatal CCTV. Desde Junho, registaram-se várias tempestades mortais. Os dias de chuva intensa que se seguiram ao tufão Gaemi, que se transformou numa tempestade tropical depois de ter atingido a China há cerca de 10 dias, mataram pelo menos 48 pessoas na província de Hunan e deixaram outras 35 desaparecidas na semana passada. As autoridades informaram na sexta-feira que o número de mortos na sequência de uma tempestade anterior, em Julho, que destruiu uma secção de uma ponte na província de Shaanxi a meio da noite, tinha aumentado para 38 pessoas, estando outras 24 ainda desaparecidas. Pelo menos 25 carros caíram no rio.
Hoje Macau China / ÁsiaXangai | Consumo de electricidade atinge máximos históricos face a vaga de calor A procura por electricidade em Xangai, leste da China, atingiu novo recorde na sexta-feira, após medidas para garantir o abastecimento, face à vaga de calor que assola a metrópole desde o final de Julho. Segundo o operador da rede eléctrica municipal, a procura atingiu um pico de 40,3 milhões de quilowatts na sexta-feira, empurrando Xangai para o topo da classificação nacional de densidade de consumo de energia. A zona de Lujiazui, o distrito financeiro da cidade, consumiu duas vezes mais energia por quilómetro quadrado do que Manhattan, em Nova Iorque, ou Ginza, em Tóquio. Para fazer face à situação, o operador local reforçou o abastecimento com medidas como a expansão de fontes de energia externas – actualmente, 22 por cento do consumo total da cidade provém de fontes hídricas – ou a transferência de electricidade de outras províncias. A região leste da China enfrenta desde o final de Julho ondas de calor que atingiram 43,9 graus Celsius, segundo a televisão estatal CCTV, que advertiu que as altas temperaturas vão continuar nos próximos dias em mais de uma dezena de províncias, que inclui também o sul do país. Várias cidades da província de Zhejiang bateram no domingo os seus recordes históricos de temperaturas máximas, com a capital, Hangzhou, a atingir 41,9 graus Celsius. Prevê-se que as temperaturas máximas ultrapassem os 40 graus Celsius durante dez dias consecutivos, batendo o anterior recorde de oito dias, em 2013. Os especialistas atribuíram este facto a uma alta pressão subtropical mais forte do que nos outros anos, que fará com que o leste do país continue a registar temperaturas próximas ou mesmo superiores a 40 graus ao longo desta semana.
Hoje Macau China / ÁsiaNatalidade | Número de casamentos na China diminui 12,5 por cento Cerca de 3,43 milhões de casais chineses casaram-se no primeiro semestre de 2024, uma queda homóloga de 12,5 por cento, segundo dados oficiais, levando especialistas a prever que o número de casamentos em 2024 vai ser o mais baixo desde 1980. Segundo dados do Ministério dos Assuntos Civis, 3,43 milhões de casais casaram-se e 1,27 milhões divorciaram-se na China nos primeiros seis meses do ano. O número de registos de casamento durante o primeiro semestre deste ano é o mais baixo desde 2014. Citado pelo Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, o demógrafo He Yafu previu que o número anual de registos de casamento em 2024 cairá para o nível mais baixo desde 1980, quando o registo teve início. De acordo com He, as estatísticas do ministério mostram que, entre 2014 e 2023, com excepção de 2020, quando o número de registos de casamento no primeiro semestre do ano foi inferior ao do segundo semestre devido à pandemia da covid-19, o número de registos de casamento no primeiro semestre do ano foi superior ao do segundo semestre em todos os outros anos. A razão subjacente a este fenómeno é o Ano Novo Lunar chinês, o feriado de uma semana normalmente celebrado em Janeiro ou Fevereiro, durante o qual muitos casais aproveitam para se casarem. Este costume levou He a calcular que o número total estimado de registos de casamento para 2024 será de cerca de 6,6 milhões de casais, o que seria ainda mais baixo do que os 6,83 milhões de 2022 e estabeleceria um novo mínimo histórico desde 1980, quando 7,2 milhões de casais se casaram. Reforma exigida Do ponto de vista das estatísticas anuais, o número de registos de casamento a nível nacional atingiu um máximo histórico de 13,46 milhões, em 2013, e começou a diminuir desde 2014. O número caiu para menos de 10 milhões, em 2019, e diminuiu ainda mais para 6,83 milhões, em 2022, apesar de ter recuperado para 7,68 milhões, em 2023. De acordo com He, as razões para o declínio no número de registos de casamento desde 2014 incluem um declínio na população jovem, desequilíbrio de género, com mais homens do que mulheres entre a população jovem, adiamento da idade do primeiro casamento, custos elevados para casar e mudança de atitudes em relação ao casamento. No 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, em 2022, o partido sublinhou que o país precisa de um sistema que “aumente as taxas de natalidade e reduza os custos da gravidez, do parto, da escolaridade e da educação dos filhos”.
Hoje Macau China / ÁsiaMeteorologia | China registou mês de Julho mais quente desde 1961 A temperatura média na China em Julho foi a mais alta registada nesse mês desde 1961, informou sexta-feira o Centro Meteorológico do país asiático. Durante o sétimo mês do ano, a temperatura média no país atingiu 23,2 graus Celsius, 1,1 acima do que a temperatura em anos considerados normais, disse o director-adjunto da instituição, Jia Xialong, citado pelo jornal oficial China Daily. “Em Julho, a China enfrentou uma combinação de chuvas extremas e temperaturas extremamente elevadas em todo o país”, afirmou Jia, num evento em Pequim. O sul da China sofreu uma vaga de calor generalizada e prolongada, com várias regiões a registarem temperaturas elevadas contínuas durante mais de 20 dias. Um total de 59 estações meteorológicas nacionais registou temperaturas máximas diárias que bateram ou igualaram os recordes de sempre. No mês passado, foram batidos recordes de calor em todo o mundo, tendo 22 de Julho sido o dia mais quente de que há registo na Terra, com uma temperatura média diária global de 17,15°C. O aumento súbito da temperatura média diária entre 21 e 22 de Julho deveu-se principalmente a temperaturas significativamente mais elevadas do que o normal no hemisfério norte, particularmente na América do Norte e na Europa, bem como na maior parte da Antártida, explicou o especialista. De acordo com as previsões do Centro, as temperaturas na maior parte da China continuarão a ser mais elevadas do que o habitual em Agosto: são esperadas duas ondas de calor significativas na primeira quinzena de Agosto, devendo as temperaturas elevadas diminuir no final do mês. Em Julho, a forte precipitação causou a morte de mais de 30 pessoas e centenas de milhares de desalojados no centro da China.
Hoje Macau China / ÁsiaVárias províncias chinesas reduzem vagas para professores face a queda da natalidade Várias províncias da China estão a reduzir o número de vagas para professores, face à acelerada queda no número de crianças em idade escolar nos últimos anos, que ilustra os crescentes desafios demográficos do país. Na província de Jiangxi, sudeste da China, as autoridades informaram que o número de novos postos de trabalho para professores do ensino pré-escolar, primário e secundário será reduzido este ano em 54,7 por cento, para 4.968, ou seja, menos de um terço do número de vagas abertas há dois anos. Na província vizinha de Hubei, o recrutamento de professores diminuiu um quinto durante o mesmo período. A queda deve-se ao abrupto declínio do número de crianças em idade escolar, uma vez que a China está a atravessar um período de fertilidade “ultrabaixa”, com menos de 1,4 nascimentos por mulher. O Centro de Investigação sobre População e Desenvolvimento da China estima que a taxa de fertilidade total desceu para 1,09, em 2022. Quando comparado a 2016, quando o país pôs fim à política de ‘filho único’, o número de nascimentos caiu de 17,86 milhões para 9,02 milhões, no ano passado – uma queda superior a 50 por cento. Nas estimativas globais publicadas em Julho, a ONU prevê que a população da China desça dos actuais 1,4 mil milhões para 639 milhões, até ao final deste século, uma queda mais acentuada do que os 766,7 milhões previstos há apenas dois anos. A ONU prevê que, em 2050, 31 por cento dos chineses terão 65 anos ou mais. Em 2100, essa percentagem será de 46 por cento, aproximando-se de metade da população. Jardins sem crianças Citado pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post, o Departamento de Educação de Jiangxi reconheceu o desafio numa resposta oficial a sugestões sobre a reforma do sistema de ensino, no final de Junho. “A baixa taxa de fecundidade tornar-se-á um dos principais riscos para o desenvolvimento demográfico do país”, vincou. Segundo as autoridades de Jiangxi, a percentagem de crianças entre os 0 e os 15 anos de idade na população da província diminuiu nos últimos quatro anos, com uma queda de 480.900, no ano passado – a maior desde 2020. Os recursos educativos devem ser reestruturados em resposta à diminuição da taxa de fertilidade, afirmou o organismo governamental, referindo o encerramento de um quinto das escolas nas zonas rurais da província com menos de 100 alunos. Em 2023, uma situação semelhante na província de Hunan, no centro da China, levou as autoridades educativas a anunciar que não seriam construídos novos jardins-de-infância nas zonas rurais. O número de crianças nos jardins-de-infância de Hunan diminuiu 14,79 por cento, para 319.400, em 2023, em comparação com o ano anterior. Em todo o país foram encerrados cerca de 15.000 jardins-de-infância, em 2023, já que o número de matrículas caiu 5,3 milhões, em comparação com 2022, segundo dados do governo.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim promete “zero restrições” ao investimento estrangeiro no sector industrial A China vai levantar as restrições ao investimento estrangeiro no seu sector industrial, como parte das políticas de abertura de Pequim, afirmou na sexta-feira um responsável do Governo chinês, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua. A China vai “tomar novas medidas” para facilitar o acesso ao seu mercado e melhorar o ambiente de negócios para as empresas estrangeiras, disse Zhu Bing, director-geral do departamento de gestão do investimento estrangeiro do Ministério do Comércio, em conferência de imprensa. O responsável afirmou que o conjunto de indústrias que promovem o investimento estrangeiro será alargado e que serão feitos progressos na “abertura ordenada” de sectores específicos como as telecomunicações, a Internet, a educação, a cultura e a saúde. Para o efeito, serão revistas as regulações, com o objectivo de dar maior apoio ao investimento a longo prazo e de alta qualidade nos mercados de capitais do país asiático. Zhu assegurou que a China continua a ser um destino atractivo para o capital estrangeiro e que mantém “intactas” as suas vantagens, entre as quais destacou especificamente as bases económicas “sólidas”, o seu “vasto” mercado, os fornecimentos industriais de alta qualidade e o “talento excepcional” disponível no seu mercado de trabalho. Gigante ultrapassado No primeiro semestre do ano, o investimento directo estrangeiro na China caiu 29,1 por cento em relação ao ano anterior, para 498,91 mil milhões de yuan, segundo os dados oficiais, embora os responsáveis citados pela imprensa local afirmem que se trata apenas de uma descida “temporária”. De acordo com um relatório recente citado pelo diário de Hong Kong South China Morning Post, em 2023, as seis principais economias do Sudeste Asiático ultrapassaram a China em termos de investimento directo estrangeiro: 206 mil milhões de dólares contra 43 mil milhões. Além disso, estes países atraíram mais 37 por cento de investimento directo estrangeiro entre 2018 e 2022, contra 10 por cento da China, segundo a mesma fonte. Este facto deve-se à estratégia de diversificação seguida por muitas empresas e à redução da competitividade da China devido ao aumento dos custos e ao impacto das taxas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos e outros países sobre importações oriundas da China.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Xi pede a empresários que contribuam para modernização do país Num raro discurso dirigido ao sector empresarial da antiga colónia britânica, Xi Jinping apelou ao rejuvenescimento nacional e à manutenção do “estatuto distintivo e das vantagens” que distinguem a região administrativa especial chinesa do resto do país O Presidente chinês exortou na sexta-feira os empresários de Hong Kong a “contribuírem significativamente” para a modernização da China, numa carta dirigida aos líderes empresariais do território descendentes de chineses oriundos da cidade de Ningbo. Na carta, citada pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post (SCMP), Xi expressou gratidão a estes empresários pelo “apoio contínuo à cidade natal e ao país”, incluindo na “criação de empresas e escolas” e exortou-os a aproveitarem os “respectivos pontos fortes e a participarem activamente na reforma e abertura do país”. Na carta, Xi salientou que, durante muitos anos, os empresários de Hong Kong descendentes de Ningbo, cidade portuária situada no leste da China, mantiveram uma “afinidade com a pátria” e um espírito patriótico “transmitido de geração em geração”. O líder chinês elogiou igualmente o empenho na inovação, no empreendedorismo, na filantropia e na educação. Xi sublinhou também a importância de Hong Kong manter o “estatuto distintivo e as vantagens” que distinguem a região administrativa especial chinesa do resto do país. O líder chinês afirmou que a construção de um país forte e o rejuvenescimento através da modernização requerem “a unidade e o trabalho conjunto” da população. “Espero que continuem a basear-se nos vossos respectivos pontos fortes, a integrar-se proactivamente na reforma e na abertura da China, a dar novos contributos para a modernização da China e a contribuir para a realização do sonho chinês de um grande rejuvenescimento nacional”, escreveu. Declarações incomuns O Chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, afirmou que a carta “incutiu uma firme confiança não só nos empresários acima mencionados, mas também nos empresários de Hong Kong em diferentes partes do país, para que continuem a aproveitar a sua força para contribuir para a China”. O líder de Hong Kong comprometeu-se ainda a unir as forças empresariais e civis para “se integrarem no desenvolvimento da nação, contribuindo para um país mais forte e para o seu rejuvenescimento”. A carta de Xi surge numa altura em que o futuro de Hong Kong como centro financeiro mundial tem sido posto em causa nos últimos anos, devido a factores como o impacto da pandemia da covid-19 na região semiautónoma e as mudanças levadas a cabo na sequência da lei de segurança nacional imposta por Pequim após as manifestações e distúrbios em 2019. Estas são raras declarações do Presidente chinês. A última vez que Xi escreveu a líderes empresariais individuais foi há uma década, quando respondeu a 30 empresários da província de Fujian, no sudeste do país, para assinalar o 30.º aniversário do apelo dos líderes locais à descentralização dos negócios, indicou o SCMP.
Hoje Macau China / ÁsiaUber / BYD | Parceria para instalar eléctricos na UE e América Latina A empresa de serviços de transporte partilhado Uber e a BYD anunciaram ontem uma parceria para introduzir 100.000 veículos eléctricos da fabricante chinesa na plataforma Uber na Europa e na América Latina. O acordo vai oferecer aos motoristas da Uber acesso a preços favoráveis, seguros, financiamento e outros serviços para os veículos da BYD, disseram as empresas em comunicado. Os planos prevêem que a parceria se expanda para o Médio Oriente, Austrália e Nova Zelândia. As empresas afirmaram que o acordo vai ajudar a acelerar a transição para os veículos eléctricos e que também planeiam colaborar na introdução de veículos eléctricos autónomos na plataforma Uber. A BYD, o maior fabricante de veículos eléctricos da China, tem vindo a expandir rapidamente o seu alcance para os mercados mundiais depois de passar a produzir exclusivamente veículos eléctricos e híbridos em 2022. O rápido aparecimento de veículos eléctricos de baixo preço provenientes da China está a abalar a indústria automóvel mundial de forma inédita desde a chegada dos fabricantes japoneses durante a crise petrolífera da década de 1970.
Hoje Macau China / ÁsiaTemu | Centenas de vendedores reclamam à porta dos escritórios Centenas de vendedores da plataforma chinesa de comércio electrónico Temu protestaram ontem em frente à empresa em Cantão, no sudeste da China, contra o que consideram ser a aplicação injusta de multas por problemas pós-venda. Vídeos publicados nas redes sociais chinesas e por órgãos de comunicação locais mostravam alguns dos manifestantes chegaram a entrar nos escritórios da Temu e só saíram depois da intervenção da polícia. O jornal privado Caixin referiu que o primeiro protesto ocorreu a 22 de Julho e que esta segunda-feira ocorreu nova manifestação com maior afluência de pessoas, estimando-se que o número de manifestantes se situe entre 700 e 800. A Temu, plataforma internacional da empresa de comércio electrónico local Pinduoduo, expandiu rapidamente a presença para 75 países, após o lançamento em Setembro de 2022, e compete com rivais chineses como a Shein, a TikTok Shop e o AliExpress, o braço internacional da Alibaba, tornando-se conhecida por oferecer produtos a preços muito baixos. No entanto, os vendedores chineses acusaram a empresa de estabelecer condições muito rigorosas, incluindo as multas acima mencionadas no caso de os clientes se queixarem ou pedirem um reembolso. A Caixin citou um dos manifestantes, um retalhista de vestuário, que afirmou que as multas da Temu e os fundos reservados para os litígios pós-venda ascendem a cerca de 35 por cento das suas vendas totais: “A margem de lucro bruta que a Temu nos dá com os seus preços é entre 10 por cento e 20 por cento, por isso, depois das multas, ‘sangramos’”. Outro comerciante, citado pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post, afirmou que a Temu o multou em três milhões de yuans, no ano passado, retirando-lhe quase todos os lucros. Um vendedor de telemóveis na cidade de Shenzhen, no sudeste do país, afirmou ter perdido cerca de 80.000 dólares para a Temu devido às multas e também à política da empresa de deixar os clientes ficarem com os produtos quando há um litígio, em vez de os devolverem, afirmando que a empresa impõe penalizações até cinco vezes o preço cobrado. Temus muita pena “Os comerciantes recusaram-se a resolver os litígios através das vias legais e de mediação previstas nos contratos. A situação é estável e a empresa está a trabalhar activamente com os comerciantes para encontrar uma solução”, declarou a empresa, num comunicado citado pelo jornal de Hong Kong. No entanto, há comerciantes que colocaram o caso nas mãos de advogados para protestar através do regulador do mercado, de acordo com a Caixin. A Temu está a ser alvo de escrutínio por parte das autoridades da UE e dos Estados Unidos, que estão a ponderar impor taxas alfandegárias a estas plataformas chinesas que vendem a preços baixos. A plataforma de comércio electrónico registou vendas de 20 mil milhões de dólares no primeiro semestre do ano, ultrapassando os 18 mil milhões no ano passado, noticiou a imprensa local.
Hoje Macau China / ÁsiaHunan | Mais de 1,2 milhões de pessoas afectadas pelas fortes chuvas As fortes chuvas que caíram na província de Hunan, no centro da China, afectaram mais de 1,2 milhões de habitantes desde a passada quinta-feira, altura em que o tufão Gaemi atingiu o país asiático. As autoridades locais informaram ontem que a área das culturas danificadas pelo Gaemi atingiu 127.000 hectares e que um total de 96.500 pessoas foram retiradas para um local seguro. O centro de emergência aérea da província enviou quatro helicópteros para participar nas operações de salvamento na cidade de Zixing, uma das zonas mais afectadas pelas chuvas, informou a agência noticiosa oficial Xinhua. Em Zixing, pelo menos quatro pessoas morreram no passado fim de semana e três estão ainda desaparecidas em consequência das fortes chuvas. Entre sexta-feira e segunda-feira passadas, Zixing registou uma precipitação média de 410 milímetros, atingindo um máximo de 673,6 milímetros em algumas zonas e registando uma intensidade máxima de 132,2 milímetros por hora. Na cidade de Yuelin, também em Hunan, 15 pessoas morreram no fim de semana passado num deslizamento de terras provocado pelas fortes chuvas. Actualmente, a província, que tem cerca de 66 milhões de habitantes, mantém uma resposta de emergência de nível II para as inundações e de nível III para as catástrofes geológicas. Desde meados de Junho, Hunan tem registado as chuvas mais intensas do ano, com recordes históricos locais em algumas regiões. Nos últimos Verões, as catástrofes meteorológicas causaram grandes estragos no país asiático: os meses de Verão de 2023 foram marcados por inundações em Pequim que causaram mais de 30 mortos, enquanto em 2022 várias ondas de calor extremas e secas atingiram o centro e o leste do país.
Hoje Macau China / ÁsiaHamas | Pequim preocupada com assassinato de líder O assassinato de Ismail Haniyeh, um dos líderes mais moderados do grupo palestiniano, representa um rude golpe nas difíceis negociações de paz no Médio Oriente A China manifestou ontem “profunda preocupação” com o assassinato do líder político do grupo islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e advertiu que este acto “pode provocar novas turbulências na região”. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse em conferência de imprensa que “um cessar-fogo completo e permanente em Gaza deve ser alcançado o mais rapidamente possível para evitar uma maior deterioração do conflito”. Em resposta a uma pergunta sobre se a morte de Haniyeh poderia afectar a declaração assinada pelo Hamas, na semana passada, em Pequim, na qual se compromete com outras facções palestinianas a formar um governo, Lin Jian disse que “a China sempre apoiou a reconciliação palestiniana” e que a sua concretização “é um passo importante para resolver a questão palestiniana e alcançar a paz” na região. O porta-voz afirmou que Pequim espera que as fações palestinianas “concretizem o estabelecimento de um Estado palestiniano independente com base na reconciliação interna”. “A China sempre esteve empenhada em manter a paz e a estabilidade no Médio Oriente e opõe-se à interferência estrangeira”, disse o porta-voz, acrescentando que Pequim está “disposta a trabalhar com todas as partes envolvidas para fazer esforços no sentido de promover a estabilidade a longo prazo na região”. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês expressou na quarta-feira a sua “oposição e condenação” após o “acto de assassinato” do líder da organização palestiniana. Haniyeh “morreu em resultado de um ataque sionista traiçoeiro”, afirmou um comunicado do Hamas, que garantiu que Israel “não ficará impune”. Compromisso de união O líder político do Hamas, que vivia em auto-exílio no Qatar, estava de visita a Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do reformista Masoud Pezeshkian como Presidente do Irão. Na declaração assinada na semana passada em Pequim, o Hamas comprometeu-se com a formação laica da Fatah, com a qual está em conflito desde 2007, e com outras facções palestinianas a formar um “governo temporário de unidade nacional” com autoridade sobre todos os territórios palestinianos (Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental). O representante do Hamas em Pequim para a assinatura deste acordo foi o líder sénior Moussa Abu Marzouk. Os signatários, incluindo a Jihad Islâmica, a Frente Popular para a Libertação da Palestina e a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, comprometeram-se a manter a aplicação destes acordos “para acabar com a divisão” entre eles, que foram alcançados graças à mediação da China e de outros países como o Egipto, a Argélia e a Rússia. A China reiterou várias vezes o seu apoio à “solução dos dois Estados”, mostrando a sua “consternação” perante os ataques israelitas contra civis em Gaza, e os seus funcionários realizaram várias reuniões com representantes de países árabes e muçulmanos para reafirmar esta posição ou para tentar fazer avançar as negociações de paz.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Pequim critica declarações do Japão O chefe do Departamento de Assuntos Asiáticos do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou ontem “grande preocupação” a um representante diplomático japonês na China, pelas declarações de funcionários japoneses numa reunião com homólogos norte-americanos. Liu Jinsong sublinhou, durante uma reunião, que os “comentários negativos e falsas narrativas sobre a China” são “inconsistentes com os compromissos do Japão de promover uma relação estratégica mutuamente benéfica” entre Pequim e Tóquio, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado. Liu instou o Japão a adoptar “uma perspectiva objectiva e racional em relação à China” e a evitar “intervir nos assuntos internos” chineses e “formar alianças exclusivas que promovam o confronto”. O representante chinês sublinhou a necessidade de ambas as nações “trabalharem em conjunto para manter a base política das relações bilaterais” e “concretizarem efectivamente a relação estratégica mutuamente benéfica”, para manter “a estabilidade regional e global”. O responsável japonês, Akira Yokochi, reafirmou que o Japão mantém a posição de “tratar a questão de Taiwan de forma adequada” e garantiu o empenho de Tóquio “no avanço de uma relação estratégica mutuamente benéfica” com a China. Na segunda-feira, os chefes da diplomacia do Japão, dos Estados Unidos, da Índia e da Austrália, membros da parceria de segurança Quad, comprometeram-se a reforçar a cooperação em matéria de segurança marítima no Indo-Pacífico, face às tensões na região devido à crescente assertividade da China. Yoko Kamikawa, Antony Blinken, Subrahmanyam Jaishankar e Penny Wong adoptaram uma declaração conjunta durante a reunião anual da aliança de segurança quadrilateral, realizada em Tóquio.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim e Qatar condenam assassínio do líder do Hamas no Irão A China e o Qatar condenaram ontem o assassínio do líder político do grupo islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto num ataque em Teerão, no Irão, na terça-feira à noite. “Estamos muito preocupados com esse incidente. Opomo-nos vigorosamente e condenamos este assassínio”, declarou um porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, durante uma conferência de imprensa. A China apoia a causa palestiniana há décadas. Também o Qatar – um dos mediadores entre o Hamas e Israel na guerra na Faixa de Gaza – condenou ontem o “assassínio” do líder do Hamas, considerando-o um “crime hediondo” e alertando para uma “escalada perigosa” na região. “O Qatar acolhe a liderança política do Hamas, na qual estava incluído Haniyeh, que medeia as negociações para uma trégua na Faixa de Gaza. Acreditámos que esse assassínio “poderá mergulhar a região no caos e comprometer as hipóteses de paz”, segundo um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar. O líder da ANP, Mahmud Abbas, e o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, condenaram a morte de Haniyeh. Abbas, que governa partes da Cisjordânia ocupada, “condenou veementemente o assassínio do líder do Hamas e considerou-o um acto cobarde e um acontecimento perigoso”, informou a agência de notícias oficial palestiniana Wafa. Além disso, “apelou às massas e às forças do povo palestiniano para a unidade, a paciência e a firmeza face à ocupação israelita”. Al-Sheikh, por seu lado, descreveu “o assassínio” de Haniyeh como “um acto cobarde”. “Obriga-nos a permanecer mais firmes diante da ocupação”, sublinhou nas redes sociais. Laços apertados Numa reacção, o Irão afirmou que a morte de Haniyeh vai servir para reforçar os laços entre o país e o povo palestiniano. Outros países já reagiram à morte do chefe do Hamas, com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Bogdanov, a denunciar um “inaceitável assassínio político”. A Turquia condenou o “desprezível assassínio” de Haniyeh, um aliado próximo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Hoje Macau China / ÁsiaGaza | EUA dizem que nada põe em causa a importância de um cessar-fogo O secretário de Estado norte-americano defendeu ontem que “nada coloca em causa a importância de alcançar um cessar-fogo” em Gaza, após o assassínio do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas. “Vi a informação e o que posso dizer nesse momento é que nada coloca em causa a importância de se conseguir um cessar-fogo”, sublinhou Antony Blinken durante uma conferência na Universidade Nacional de Singapura, quando questionado sobre a morte de Ismail Haniyeh. “Não vou especular sobre o impacto que qualquer acontecimento possa ter”, disse Blinken, acrescentando: “O que sei é que continuaremos a trabalhar todos os dias” no cessar-fogo e na “prevenção de uma escalada do conflito”. A Guarda Revolucionária iraniana declarou ontem que o chefe da ala política do Hamas e um guarda-costas morreram durante um “ataque” à casa onde Haniyeh se encontrava em Teerão, na terça-feira à noite. “A residência de Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político da resistência islâmica do Hamas, foi atacada em Teerão e, devido a este incidente, ele e um guarda-costas morreram”, refere o comunicado. Até ao momento, o ataque não foi reivindicado. As autoridades israelitas não confirmaram qualquer operação em Teerão. O grupo islamista palestiniano Hamas confirmou ontem o assassinato do seu líder, Ismail Haniyeh, em Teerão, onde se encontrava em visita oficial, e responsabilizou Israel, alertando que tal acto “não ficará impune”. “Estamos a trabalhar desde o primeiro dia para evitar uma escalada do conflito”, disse Blinken, insistindo que “uma das chaves para garantir que isso não aconteça é conseguir um cessar-fogo”. O chefe da diplomacia norte-americana sublinhou a importância de “trazer de volta os reféns, aliviar o sofrimento dos palestinianos e colocar a situação num caminho melhor não só em Gaza, mas em toda a região”. “Trabalhamos todos os minutos de cada dia para que isso aconteça”, reiterou o chefe da diplomacia dos EUA. Sentimento comum Horas antes dos comentários de Blinken, que está em digressão pela Ásia, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, defendeu, a partir das Filipinas, que a escalada do conflito no Médio Oriente “não é inevitável”, apesar da morte de Haniyeh. “Mantenho que a guerra não é inevitável (…). Há espaço para a diplomacia”, disse Austin em declarações aos meios de comunicação social na baía filipina de Subic, a antiga maior base naval dos EUA no estrangeiro. A Autoridade Palestiniana (ANP) e países como Irão, Turquia, Rússia, China, Qatar, entre outros, juntaram-se ao coro de vozes que condenaram a morte do líder do Hamas.
Hoje Macau China / ÁsiaInstalação de mísseis norte-americanos nas Filipinas cria tensão na região, diz Pequim A China afirmou ontem que a instalação do sistema de mísseis de médio alcance Typhon nas Filipinas “vai criar tensão e confronto na região”. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse ontem, em conferência de imprensa, que a medida “contribui para a corrida ao armamento e é contrária à necessidade de paz e prosperidade na região”. Lin Jian instou Manila e Washington a “ouvirem as exigências das nações da região” e a “corrigirem as suas acções erradas”, “retirando os sistemas de mísseis intermédios o mais rapidamente possível, em conformidade com os compromissos anteriormente assumidos”. “A região precisa de estabilidade e desenvolvimento, não de mísseis e confrontos”, acrescentou o porta-voz, apelando a Manila para que “não continue no caminho errado”. O sistema Typhon foi instalado na ilha de Luzon, no norte do país, em Abril passado, no âmbito de exercícios militares conjuntos entre EUA e Filipinas, o que suscitou protestos de Pequim, que o considerou uma “reminiscência da Guerra Fria” e exigiu a sua retirada imediata e o compromisso de nunca mais o trazer para a região. O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, abordou recentemente a questão com o seu homólogo filipino, Enrique Manalo, em Vientiane, capital do Laos, durante a cimeira dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Os altos e baixos entre Pequim e Manila nos últimos anos “mostram que não é fácil construir uma boa relação, mas é muito fácil destruí-la”, disse o chefe da diplomacia chinesa, que sublinhou que estas relações atravessam atualmente “sérias dificuldades e desafios”. Wang responsabilizou Manila por esta situação: “As Filipinas violaram repetidamente os consensos entre as duas partes e os seus próprios compromissos, promoveram continuamente infrações marítimas e incitaram a opinião pública”. Águas agitadas Filipinas e China estão envolvidas numa disputa territorial no Mar do Sul da China, onde os confrontos entre navios de ambos os países aumentaram nos últimos meses. Para além do atol Segundo Thomas, Manila e Pequim disputam a soberania do recife de Scarborough, perto da ilha filipina de Luzon, e de várias ilhas do arquipélago de Spratly, onde o Brunei, a Malásia, e Vietname também têm reivindicações. As tensões entre China e Filipinas aumentaram desde a chegada ao poder de Ferdinand Marcos Jr., em 2022, que reforçou a sua aliança militar com os EUA e alargou o acesso das tropas americanas às suas bases, incluindo algumas com acesso estratégico ao Mar do Sul da China ou à ilha de Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim / Díli | Relação com significado estratégico “maior do que nunca” Os líderes chinês e timorense afirmaram ontem, numa declaração conjunta, que a relação entre os seus países tem um “significado estratégico maior do que nunca”, face à “aceleração da modernização da China” e “mudanças históricas no mundo”. “Numa fase crítica de aceleração da modernização e de realização do rejuvenescimento [da China], ao mesmo tempo que ocorrem mudanças históricas no mundo, as relações entre China e Timor-Leste têm um significado estratégico maior do que nunca”, lê-se no documento assinado pelo Presidente timorense, José Ramos-Horta, e o homólogo chinês, Xi Jinping. China e Timor-Leste elevaram, no ano passado, as relações bilaterais para uma “parceria estratégica abrangente”, o segundo nível mais alto no protocolo da diplomacia chinesa. “As discussões que tiveram lugar esta semana são uma continuação das conversações realizadas em 2023 sobre o estabelecimento de uma Parceria Estratégica Abrangente que abriu um novo capítulo nas relações bilaterais”, afirmou, num despacho, a agência noticiosa oficial Xinhua. Na declaração conjunta, após uma visita de três dias de Ramos-Horta a Pequim, Timor-Leste louvou os “resultados impressionantes alcançados pela China na primeira década da Nova Era”, após a ascensão de Xi Jinping ao poder, e disse acreditar que “a modernização chinesa apresenta um novo paradigma, que alarga os caminhos e as opções para os países em desenvolvimento alcançarem a modernização”, numa altura em que Pequim oferece o seu modelo de governação como alternativa à democracia liberal. No bom caminho Segundo o comunicado, “Timor-Leste acredita que o Partido Comunista da China vai liderar todo o povo chinês, de todos os grupos étnicos, num esforço concertado para concretizar o objectivo (…) de construir um grande país socialista moderno em todos os aspectos, e promover o rejuvenescimento da nação chinesa (…) através do caminho chinês para a modernização”. Os dois líderes enfatizaram o apoio mútuo em questões relativas aos respectivos interesses centrais dois países, numa “demonstração do significado estratégico das relações”. “Timor-Leste reiterou a sua firme e inequívoca adesão ao princípio ‘uma só China’, reconheceu que existe apenas uma China no mundo e que o Governo da República Popular da China é o único Governo legítimo que representa toda a China e que Taiwan é parte inalienável do território chinês”, lê-se no documento. Dili comprometeu-se a não estabelecer “qualquer forma de relação diplomática” ou conduzir “qualquer forma de contactos oficiais” com Taiwan e frisou o seu apoio a “todos os esforços do Governo chinês para realizar a reunificação nacional”. Dili disse ainda “apreciar muito a visão de uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade (…) e a Iniciativa de Segurança Global”.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas | EUA concedem 500 milhões de ajuda Os Estados Unidos vão conceder 500 milhões de dólares de ajuda militar às Filipinas, anunciou ontem o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, que se encontra em Manila para reafirmar o apoio norte-americano. “Vamos atribuir mais 500 milhões de dólares (…) às Filipinas para reforçar a nossa colaboração em matéria de segurança”, declarou Blinken em conferência de imprensa. Blinken destacou que este tipo de ajuda só acontece “uma vez em cada geração”. Esta quantia que vai ser atribuída às Filipinas faz parte de um pacote de ajuda mais amplo (dois mil milhões de dólares) destinado a “territórios da região” (Ásia) e aprovado no passado mês de Abril pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Blinken e o Secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, reuniram-se ontem com o Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, que se tem oposto fortemente às actividades de Pequim no Mar do Sul da China. As tensões entre a República Popular da China e as Filipinas agravaram-se nos últimos meses, nomeadamente pela posse do atol Second Thomas. Os soldados filipinos estão estacionados no atol, onde Manila encalhou deliberadamente um navio em 1999 para fazer valer a reivindicação de soberania. A República Popular da China reivindica um grande número de ilhotas no Mar da China Meridional, face às reivindicações de outros países vizinhos.