Hoje Macau China / ÁsiaSri Lanka | Católicos queixam-se de visto recusado para visitar Fátima [dropcap]U[/dropcap]m padre católico e um grupo de peregrinos do Sri Lanka, que pretendiam visitar este fim de semana o Santuário de Fátima, queixaram-se à Lusa de lhes ter sido negado o visto de entrada em Portugal. Os católicos cingaleses, da diocese de Trincomalee, no leste do Sri Lanka, solicitaram o visto junto da Embaixada francesa em Colombo, no dia 4 de Setembro, mas o pedido “foi rejeitado”, afirmou o lusodescendente Earl Barthelot, que integrava o grupo. A Embaixada de França representa a portuguesa em Colombo, após um acordo assinado com a Embaixada de Portugal na Índia, explicou. O grupo tinha planeado aterrar no Porto na passada quinta-feira, para o início de uma viagem que passaria por Fátima – onde arrancou ontem a peregrinação internacional -, mas também por Lisboa, onde os cingaleses tinham previsto visitar o Museu da Fundação Oriente, e ainda por Sintra. Perante a recusa, Earl Barthelot disse ter escrito várias vezes à Embaixada portuguesa em Nova Deli, bem como ao consulado português em Colombo, mas as representações diplomáticas “nunca responderam aos telefonemas ou e-mails”, lamentou. O lusodescendente afirmou ainda ter contactado directamente o embaixador português na Índia, o embaixador português em Banguecoque e até conselheiros das comunidades portuguesas. “Ninguém respondeu”, disse. Aquando da aplicação, Barthelot garante ter enviado todos os documentos exigidos, além de uma carta-convite da Fundação Oriente e do Duque de Bragança, tendo esta última sido remetida à agência Lusa. “Por que é que o Governo português depende da embaixada francesa? Por que é que não existe uma Embaixada portuguesa em Colombo”, questionou, lamentando que “nem o Governo português nem o Governo cingalês” reconheçam os descendentes de portugueses no Sri Lanka.
Hoje Macau China / ÁsiaOsaka | Mais de 30 portugueses retido após passagem do Hagibis [dropcap]U[/dropcap]m grupo de mais de 30 portugueses ficou retido este fim de semana em Osaka, na sequência da passagem do tufão Hagibis pelo Japão, apesar de não terem sido registados grandes incidentes nesta cidade. “Ficámos retidos em Osaka. Somos um grupo cerca de 35 pessoas, onde se incluem dois guias – um português e uma japonesa. A guia japonesa já não está connosco, mas também não pode viajar para Tóquio. Nós tínhamos avião no sábado pelas 23:00, mas o aeroporto estava fechado. Os voos da Emirates para sábado e domingo foram cancelados”, avançou à Lusa, Isabel Parreira, um dos elementos do grupo. Porém, ao contrário do que tinha sido previsto pelas autoridades nipónicas, Osaka não foi afectada pela passagem do tufão, tendo-se registado apenas algum vento e chuva no sábado. “Ontem [sábado] choveu um pouco e o mercado tradicional estava fechado, apesar das grandes superfícies estarem abertas. O vento não era muito forte. Tínhamos alguns programas, inseridos na excursão, como a visita a um castelo, mas foram cancelados, porque o castelo estava encerrado”, explicou a turista portuguesa. Já ontem, o comércio voltou a estar em normal funcionamento, assim como as atrações turísticas e alguns aviões já sobrevoaram a cidade, tendo-se ainda registado um tempo “normalíssimo”. Devido à lotação dos aviões, o grupo conseguirá regressar a Portugal apenas entre quarta e quinta-feira, em dois voos diferentes, também operados pela Emirates. Isabel Parreira sublinhou ainda que a informação a quem têm tido acesso é muito escassa, tendo em conta as notícias que não são transmitidas em inglês e que não têm encontrado muitas pessoas a saber falar este idioma. “É muito estranho, nunca vi um sítio onde houvesse tão pouca gente a saber falar inglês”, relatou a portuguesa, acrescentando que apenas sabe que os principais estragos foram registados em Tóquio e que também foram causados alguns danos em Quioto, embora não consiga indicar a dimensão dos mesmos. Quanto a medidas de segurança e prevenção, Isabel Parreira sublinhou que o grupo não foi informado de nada, embora acredite que existam medidas pensadas, caso “a situação se complicasse”, tendo em conta o elevado número de tufões registados no Japão. “Estamos todos muito serenos. Não vi ninguém preocupado e estavam muitas pessoas pelas ruas. É como se não houvesse nenhum tufão. Sei que também houve um sismo, mas aqui não sentimos nada”, concluiu. Da devastação A passagem do tufão Hagibis, que atingiu este sábado o Japão, provocou pelo menos 33 mortos e 170 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. De acordo com as autoridades de resgate, outras 17 pessoas encontram-se desaparecidas. O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro. O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). As chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, afectando várias cidades e províncias como Negano. Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afectou também uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados. Em Kawagoe, o rio Ope deixou cerca de 260 pessoas presas num lar de idosos. Por sua vez, em Tóquio, o rio Tama também excedeu o seu limite, inundando os pisos térreos de vários edifícios, incluindo um hospital. Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Hoje Macau China / ÁsiaOsaka | Mais de 30 portugueses retido após passagem do Hagibis [dropcap]U[/dropcap]m grupo de mais de 30 portugueses ficou retido este fim de semana em Osaka, na sequência da passagem do tufão Hagibis pelo Japão, apesar de não terem sido registados grandes incidentes nesta cidade. “Ficámos retidos em Osaka. Somos um grupo cerca de 35 pessoas, onde se incluem dois guias – um português e uma japonesa. A guia japonesa já não está connosco, mas também não pode viajar para Tóquio. Nós tínhamos avião no sábado pelas 23:00, mas o aeroporto estava fechado. Os voos da Emirates para sábado e domingo foram cancelados”, avançou à Lusa, Isabel Parreira, um dos elementos do grupo. Porém, ao contrário do que tinha sido previsto pelas autoridades nipónicas, Osaka não foi afectada pela passagem do tufão, tendo-se registado apenas algum vento e chuva no sábado. “Ontem [sábado] choveu um pouco e o mercado tradicional estava fechado, apesar das grandes superfícies estarem abertas. O vento não era muito forte. Tínhamos alguns programas, inseridos na excursão, como a visita a um castelo, mas foram cancelados, porque o castelo estava encerrado”, explicou a turista portuguesa. Já ontem, o comércio voltou a estar em normal funcionamento, assim como as atrações turísticas e alguns aviões já sobrevoaram a cidade, tendo-se ainda registado um tempo “normalíssimo”. Devido à lotação dos aviões, o grupo conseguirá regressar a Portugal apenas entre quarta e quinta-feira, em dois voos diferentes, também operados pela Emirates. Isabel Parreira sublinhou ainda que a informação a quem têm tido acesso é muito escassa, tendo em conta as notícias que não são transmitidas em inglês e que não têm encontrado muitas pessoas a saber falar este idioma. “É muito estranho, nunca vi um sítio onde houvesse tão pouca gente a saber falar inglês”, relatou a portuguesa, acrescentando que apenas sabe que os principais estragos foram registados em Tóquio e que também foram causados alguns danos em Quioto, embora não consiga indicar a dimensão dos mesmos. Quanto a medidas de segurança e prevenção, Isabel Parreira sublinhou que o grupo não foi informado de nada, embora acredite que existam medidas pensadas, caso “a situação se complicasse”, tendo em conta o elevado número de tufões registados no Japão. “Estamos todos muito serenos. Não vi ninguém preocupado e estavam muitas pessoas pelas ruas. É como se não houvesse nenhum tufão. Sei que também houve um sismo, mas aqui não sentimos nada”, concluiu. Da devastação A passagem do tufão Hagibis, que atingiu este sábado o Japão, provocou pelo menos 33 mortos e 170 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. De acordo com as autoridades de resgate, outras 17 pessoas encontram-se desaparecidas. O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro. O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). As chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, afectando várias cidades e províncias como Negano. Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afectou também uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados. Em Kawagoe, o rio Ope deixou cerca de 260 pessoas presas num lar de idosos. Por sua vez, em Tóquio, o rio Tama também excedeu o seu limite, inundando os pisos térreos de vários edifícios, incluindo um hospital. Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Novas detenções em protestos pró-democracia O fim-de-semana voltou a contar com protestos nas ruas de Hong Kong, apesar da chuva torrencial que se fez sentir no sábado. No entanto, as manifestações parecem ter perdido algum fulgor face aos protestos das últimas semanas. A polícia continuou a efectuar várias detenções [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong, na China, deteve ontem mais pessoas durante os protestos organizados por manifestantes pró-democracia que, contudo, têm registado uma adesão inferior à do último fim de semana. Em Mongkok vários manifestantes que ergueram uma barricada de bambu foram presos durante uma intervenção policial. Na área de Tai Po, no norte, a polícia invadiu um centro comercial, no qual os manifestantes exibiam palavras de ordem nas fachadas das lojas. De acordo com as autoridades locais, citadas pela agência France Presse (AFP), registaram-se, pelo menos, mais três protestos que levaram à intervenção da polícia. As manifestações, que se tornaram massivas em Junho após uma controversa lei de extradição proposta, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de protestos, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as táticas violentas de alguns grupos que apelidam de radicais. Os protestos em Hong Kong continuam a decorrer, mas agora com uma menor adesão face às manifestações não autorizadas, que foram realizadas nas últimas semanas, conforme foi anunciado no sábado. Segundo a agência Associated Press (AP), uma manifestação pacífica em Kowloon juntou no sábado alguns milhares de pessoas, que gritavam palavras de ordem, enquanto enfrentavam chuvas fortes. Por outro lado, junto à sede da polícia na ilha de Hong Kong, cerca de 200 pessoas, muitas delas aposentadas, também se reuniram, não se tendo registados incidentes. No passado domingo, a polícia de Hong Kong lançou gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes que desafiaram a proibição de protestar com máscaras. Faça sol ou faça chuva Dezenas de milhares de pessoas desfilaram, apesar da chuva torrencial, em manifestações não autorizadas em três bairros de Hong Kong. Muitos dos manifestantes usavam máscaras e gritavam “usar máscara não é crime”, em protesto contra a proibição, em vigor desde 5 de Outubro, decretada pela líder do Governo da região administrativa especial chinesa, Carrie Lam, para minimizar os protestos que já decorrem há quatro meses. A medida, anunciada em 4 de Outubro, deu origem a distúrbios e episódios de violência e de vandalismo, estes especialmente dirigidos contra a empresa que gere o metropolitano de Hong Kong, MTR, acusada de estar ao lado da China.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Novas detenções em protestos pró-democracia O fim-de-semana voltou a contar com protestos nas ruas de Hong Kong, apesar da chuva torrencial que se fez sentir no sábado. No entanto, as manifestações parecem ter perdido algum fulgor face aos protestos das últimas semanas. A polícia continuou a efectuar várias detenções [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong, na China, deteve ontem mais pessoas durante os protestos organizados por manifestantes pró-democracia que, contudo, têm registado uma adesão inferior à do último fim de semana. Em Mongkok vários manifestantes que ergueram uma barricada de bambu foram presos durante uma intervenção policial. Na área de Tai Po, no norte, a polícia invadiu um centro comercial, no qual os manifestantes exibiam palavras de ordem nas fachadas das lojas. De acordo com as autoridades locais, citadas pela agência France Presse (AFP), registaram-se, pelo menos, mais três protestos que levaram à intervenção da polícia. As manifestações, que se tornaram massivas em Junho após uma controversa lei de extradição proposta, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de protestos, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as táticas violentas de alguns grupos que apelidam de radicais. Os protestos em Hong Kong continuam a decorrer, mas agora com uma menor adesão face às manifestações não autorizadas, que foram realizadas nas últimas semanas, conforme foi anunciado no sábado. Segundo a agência Associated Press (AP), uma manifestação pacífica em Kowloon juntou no sábado alguns milhares de pessoas, que gritavam palavras de ordem, enquanto enfrentavam chuvas fortes. Por outro lado, junto à sede da polícia na ilha de Hong Kong, cerca de 200 pessoas, muitas delas aposentadas, também se reuniram, não se tendo registados incidentes. No passado domingo, a polícia de Hong Kong lançou gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes que desafiaram a proibição de protestar com máscaras. Faça sol ou faça chuva Dezenas de milhares de pessoas desfilaram, apesar da chuva torrencial, em manifestações não autorizadas em três bairros de Hong Kong. Muitos dos manifestantes usavam máscaras e gritavam “usar máscara não é crime”, em protesto contra a proibição, em vigor desde 5 de Outubro, decretada pela líder do Governo da região administrativa especial chinesa, Carrie Lam, para minimizar os protestos que já decorrem há quatro meses. A medida, anunciada em 4 de Outubro, deu origem a distúrbios e episódios de violência e de vandalismo, estes especialmente dirigidos contra a empresa que gere o metropolitano de Hong Kong, MTR, acusada de estar ao lado da China.
Hoje Macau China / Ásia MancheteHong Kong | Quase um terço dos manifestantes detidos tem menos de 18 anos [dropcap]Q[/dropcap]uase um terço dos manifestantes detidos em Hong Kong durante os protestos que ocorrem na cidade há quatro meses tem menos de 18 anos, informou o Departamento de Segurança do Governo de Hong Kong. O secretário-chefe da Administração, Matthew Cheung, indicou na quinta-feira à noite numa conferência de imprensa que, dos 2.379 detidos, desde Junho, 750 tinham menos de 18 anos e 104 tinham menos de 16 anos. Cheung avaliou esses dados como “chocantes” e “sombrios”, e pediu aos pais e professores que apelassem aos jovens “para que não participassem em nenhum ato ilegal ou violento” e ficassem “longe dos cordões policiais”, de forma a evitarem “situações perigosas”. O mesmo responsável acrescentou que o Governo de Hong Kong não está a tentar erradicar os protestos na cidade, com a aprovação na semana passada de uma lei controversa que proíbe o uso de máscaras em manifestações. “Nós nunca reprimimos os protestos em si. Nós reprimimos apenas a violência. Os protestos, se forem legais e pacíficos, fazem parte dos nossos valores”, afirmou. Cheung disse que é preciso tempo para avaliar a eficácia da nova lei de emergência, que ele descreveu como “necessária” para a polícia “lidar com a ilegalidade”. As autoridades de Hong Kong também apresentaram aos jornalistas uma estatística relacionada com os danos e a destruição causados pelos manifestantes mais violentos, indicando que estes destruíram um quinto dos semáforos da cidade, desmantelaram cerca de 42 quilómetros de valas localizadas na borda das estradas e levantaram cerca de 2.600 metros quadrados de calçadas. Ao final da noite, a polícia de Hong Kong informou que daria “alta prioridade” a uma denúncia feita por uma estudante da Universidade da China por suposto abuso sexual quando foi detida em 31 de Agosto. A jovem, Sonia Ng, disse hoje a uma rádio local que os eventos ocorreram depois de a polícia a ter levado para a esquadra de Kwai Chung. Os protestos, que se tornaram massivos em Junho após uma controversa lei de extradição proposta, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de manifestações, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as tácticas violentas de alguns grupos que apelidam de radicais.
Hoje Macau China / Ásia MancheteHong Kong | Quase um terço dos manifestantes detidos tem menos de 18 anos [dropcap]Q[/dropcap]uase um terço dos manifestantes detidos em Hong Kong durante os protestos que ocorrem na cidade há quatro meses tem menos de 18 anos, informou o Departamento de Segurança do Governo de Hong Kong. O secretário-chefe da Administração, Matthew Cheung, indicou na quinta-feira à noite numa conferência de imprensa que, dos 2.379 detidos, desde Junho, 750 tinham menos de 18 anos e 104 tinham menos de 16 anos. Cheung avaliou esses dados como “chocantes” e “sombrios”, e pediu aos pais e professores que apelassem aos jovens “para que não participassem em nenhum ato ilegal ou violento” e ficassem “longe dos cordões policiais”, de forma a evitarem “situações perigosas”. O mesmo responsável acrescentou que o Governo de Hong Kong não está a tentar erradicar os protestos na cidade, com a aprovação na semana passada de uma lei controversa que proíbe o uso de máscaras em manifestações. “Nós nunca reprimimos os protestos em si. Nós reprimimos apenas a violência. Os protestos, se forem legais e pacíficos, fazem parte dos nossos valores”, afirmou. Cheung disse que é preciso tempo para avaliar a eficácia da nova lei de emergência, que ele descreveu como “necessária” para a polícia “lidar com a ilegalidade”. As autoridades de Hong Kong também apresentaram aos jornalistas uma estatística relacionada com os danos e a destruição causados pelos manifestantes mais violentos, indicando que estes destruíram um quinto dos semáforos da cidade, desmantelaram cerca de 42 quilómetros de valas localizadas na borda das estradas e levantaram cerca de 2.600 metros quadrados de calçadas. Ao final da noite, a polícia de Hong Kong informou que daria “alta prioridade” a uma denúncia feita por uma estudante da Universidade da China por suposto abuso sexual quando foi detida em 31 de Agosto. A jovem, Sonia Ng, disse hoje a uma rádio local que os eventos ocorreram depois de a polícia a ter levado para a esquadra de Kwai Chung. Os protestos, que se tornaram massivos em Junho após uma controversa lei de extradição proposta, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de manifestações, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as tácticas violentas de alguns grupos que apelidam de radicais.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | China acusada de constituir “grande desafio” à paz e estabilidade [dropcap]A[/dropcap] Presidente de Taiwan disse ontem que a China tem ameaçado constantemente a ilha, constituindo um “grande desafio” à paz e estabilidade regionais, numa altura em que Pequim tenta isolar diplomaticamente o território. “A China usa a fórmula ‘um país, dois sistemas’ para nos ameaçar constantemente, efectua todo o tipo de ataques e ergue desafios virulentos à paz e à estabilidade regionais”, defendeu Tsai Ing-wen, no discurso que marcou o Dia Nacional de Taiwan. As declarações de Tsai surgem numa altura em que Hong Kong é palco dos maiores protestos pró-democracia desde a transferência da soberania do território do Reino Unido para a China, em 1997. A líder taiwanesa considerou que a contestação social na região semiautónoma chinesa expõe “o fracasso” da fórmula ‘um país, dois sistemas’, e prometeu defender a soberania de Taiwan. Taiwan “não teria espaço para sobreviver se aceitasse a fórmula ‘um país, dois sistemas'”, afirmou. Rejeitar aquela fórmula, que garante o estatuto semiautónomo de Hong Kong e de Macau, é o “maior consenso entre os 23 milhões de habitantes de Taiwan, independentemente da filiação partidária ou posição política”, sublinhou. Nada a dizer China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. No entanto, Pequim considera Taiwan parte do seu território, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força caso a ilha declare independência. Pequim cortou os mecanismos de diálogo com Taipé desde a eleição de Tsai Ing-wen, do Partido Progressista Democrático (DPP, sigla em inglês), pró-independência, em 2016, e afirmou que só aceita voltar atrás se a líder taiwanesa declarar que a ilha é parte da China. Tsai concorre a um segundo mandato nas eleições que se realizam no início do próximo ano. Apoio republicano Em contraste com a parada militar que, no dia 1 Outubro, assinalou os 70 anos desde a fundação da República Popular da China, em Pequim, com uma demonstração de mísseis balísticos intercontinentais, Taiwan realizou uma celebração mais discreta, que sublinhou a abertura do território, incluindo através da participação de dezenas de imigrantes. “Quando a democracia está sob ameaça, devemos erguer-nos para protegê-la. Como Presidente, devo defender a soberania e assegurar a sobrevivência de Taiwan”, afirmou Tsai. Desde que Tsai Ing-wen foi eleita Presidente, sete países, incluído São Tomé e Príncipe, cortaram relações diplomáticas com Taipé, que conta agora apenas 15 aliados diplomáticos. E após o XIX Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), em 2017, as incursões de aviões militares chineses no espaço aéreo da ilha intensificaram-se, levando analistas a considerarem como cada vez mais provável uma invasão da China. No entanto, o apoio militar dos Estados Unidos a Taipé tem aumentado, o que constitui outra fonte de tensão entre Washington e Pequim. Numa demonstração de apoio a Tsai, o senador Ted Cruz, do Partido Republicano, participou ontem nas comemorações do Dia Nacional em Taipé. Tratou-se da primeira participação de um senador norte-americano naquelas comemorações em 35 anos, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | China acusada de constituir “grande desafio” à paz e estabilidade [dropcap]A[/dropcap] Presidente de Taiwan disse ontem que a China tem ameaçado constantemente a ilha, constituindo um “grande desafio” à paz e estabilidade regionais, numa altura em que Pequim tenta isolar diplomaticamente o território. “A China usa a fórmula ‘um país, dois sistemas’ para nos ameaçar constantemente, efectua todo o tipo de ataques e ergue desafios virulentos à paz e à estabilidade regionais”, defendeu Tsai Ing-wen, no discurso que marcou o Dia Nacional de Taiwan. As declarações de Tsai surgem numa altura em que Hong Kong é palco dos maiores protestos pró-democracia desde a transferência da soberania do território do Reino Unido para a China, em 1997. A líder taiwanesa considerou que a contestação social na região semiautónoma chinesa expõe “o fracasso” da fórmula ‘um país, dois sistemas’, e prometeu defender a soberania de Taiwan. Taiwan “não teria espaço para sobreviver se aceitasse a fórmula ‘um país, dois sistemas'”, afirmou. Rejeitar aquela fórmula, que garante o estatuto semiautónomo de Hong Kong e de Macau, é o “maior consenso entre os 23 milhões de habitantes de Taiwan, independentemente da filiação partidária ou posição política”, sublinhou. Nada a dizer China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. No entanto, Pequim considera Taiwan parte do seu território, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força caso a ilha declare independência. Pequim cortou os mecanismos de diálogo com Taipé desde a eleição de Tsai Ing-wen, do Partido Progressista Democrático (DPP, sigla em inglês), pró-independência, em 2016, e afirmou que só aceita voltar atrás se a líder taiwanesa declarar que a ilha é parte da China. Tsai concorre a um segundo mandato nas eleições que se realizam no início do próximo ano. Apoio republicano Em contraste com a parada militar que, no dia 1 Outubro, assinalou os 70 anos desde a fundação da República Popular da China, em Pequim, com uma demonstração de mísseis balísticos intercontinentais, Taiwan realizou uma celebração mais discreta, que sublinhou a abertura do território, incluindo através da participação de dezenas de imigrantes. “Quando a democracia está sob ameaça, devemos erguer-nos para protegê-la. Como Presidente, devo defender a soberania e assegurar a sobrevivência de Taiwan”, afirmou Tsai. Desde que Tsai Ing-wen foi eleita Presidente, sete países, incluído São Tomé e Príncipe, cortaram relações diplomáticas com Taipé, que conta agora apenas 15 aliados diplomáticos. E após o XIX Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), em 2017, as incursões de aviões militares chineses no espaço aéreo da ilha intensificaram-se, levando analistas a considerarem como cada vez mais provável uma invasão da China. No entanto, o apoio militar dos Estados Unidos a Taipé tem aumentado, o que constitui outra fonte de tensão entre Washington e Pequim. Numa demonstração de apoio a Tsai, o senador Ted Cruz, do Partido Republicano, participou ontem nas comemorações do Dia Nacional em Taipé. Tratou-se da primeira participação de um senador norte-americano naquelas comemorações em 35 anos, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Apple remove aplicação que permitia seguir a polícia [dropcap]A[/dropcap] gigante tecnológica norte-americana Apple removeu ontem da sua loja ‘online’ uma aplicação para ‘smartphone’, após críticas da China, que permitia aos activistas de Hong Kong seguir os movimentos da polícia. Os criadores da HKmap.live divulgaram uma mensagem que afirmaram ser da Apple, na qual se explicava que a aplicação de transporte urbano “tinha sido usada para atacar e emboscar a polícia” e “ameaçar a segurança pública”. “A aplicação mostra as posições policiais e verificámos com o gabinete de cibersegurança e crime tecnológico de Hong Kong que foi usada para atingir e emboscar a polícia, ameaçar a segurança pública”, afirmou a Apple, segundo os ‘designers’. A empresa norte-americana, devido a interesses empresariais na China continental, sempre se absteve de se posicionar sobre questões delicadas e, geralmente, cumpre as exigências de Pequim, removendo do país as aplicações consideradas inapropriadas.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Apple remove aplicação que permitia seguir a polícia [dropcap]A[/dropcap] gigante tecnológica norte-americana Apple removeu ontem da sua loja ‘online’ uma aplicação para ‘smartphone’, após críticas da China, que permitia aos activistas de Hong Kong seguir os movimentos da polícia. Os criadores da HKmap.live divulgaram uma mensagem que afirmaram ser da Apple, na qual se explicava que a aplicação de transporte urbano “tinha sido usada para atacar e emboscar a polícia” e “ameaçar a segurança pública”. “A aplicação mostra as posições policiais e verificámos com o gabinete de cibersegurança e crime tecnológico de Hong Kong que foi usada para atingir e emboscar a polícia, ameaçar a segurança pública”, afirmou a Apple, segundo os ‘designers’. A empresa norte-americana, devido a interesses empresariais na China continental, sempre se absteve de se posicionar sobre questões delicadas e, geralmente, cumpre as exigências de Pequim, removendo do país as aplicações consideradas inapropriadas.
Hoje Macau China / ÁsiaGuerra Comercial | China e EUA voltam a tentar acordo em nova ronda de negociações As representações de alto nível de Pequim e de Washington voltam à mesa para tentar acabar com a guerra comercial entre as duas nações. Acontecimentos recentes como a posição da liga norte-americana de basquetebol sobre os protestos em Hong Kong ou a decisão da Casa Branca de restringir a exportação de tecnologia para empresas de tecnologia chinesas não deixam antever um desfecho positivo [dropcap]R[/dropcap]epresentantes da China e dos Estados Unidos iniciaram ontem, em Washington, a 13.ª ronda de negociações por um acordo que ponha fim à guerra comercial que dura há quinze meses e ameaça a economia mundial. O vice-primeiro-ministro chinês Liu He lidera a delegação de Pequim, que inclui ainda o ministro do Comércio ou o governador do banco central da China. Do lado americano, a delegação é liderada pelo representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. Pequim e Washington impuseram já taxas alfandegárias adicionais sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um, numa disputa motivada pela política de Pequim para o sector tecnológico. Em causa está o plano “Made in China 2025”, que visa transformar as empresas estatais chinesas em potências tecnológicas, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os EUA consideram que aquele plano viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às firmas domésticas, enquanto as protege da competição externa. O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs já taxas alfandegárias adicionais sobre 360 mil milhões de dólares de bens oriundos da China, e planeia punir mais 160 mil milhões, a partir de meados de Dezembro, caso os dois lados não cheguem a acordo. A China retaliou com taxas alfandegárias adicionais sobre um total de 120 mil milhões de dólares de importações oriundas dos EUA, atingido sobretudo produtos agrícolas, tentando penalizar directamente Trump, já que é na América rural que estão concentrados muitos dos seus eleitores. Analistas pessimistas Um primeiro período de tréguas colapsou em Maio, após o Presidente norte-americano acusar o lado chinês de recuar em promessas feitas anteriormente. Segundo a imprensa dos EUA, o lado chinês terá revisto um rascunho do acordo, um documento com 150 páginas, e excluiu mecanismos legais que obrigariam as autoridades a cumprir com o acordo e outros pontos que implicavam reformas profundas no sistema económico chinês. Mas os atritos comerciais estão também a afectar a economia norte-americana, sobretudo o sector manufactureiro. Uma pesquisa privada difundida na semana passada apurou que a produção industrial dos EUA caiu para o nível mais baixo desde 2009, durante o pico da crise financeira internacional. Os dois governos fizeram gestos conciliatórios nas semanas que antecederam a nova ronda negocial, incluindo suspender ou adiar a entrada em vigor de novas taxas alfandegárias. No entanto, analistas consideram improvável que haja um acordo em breve, face à ausência de progresso em pontos essenciais: Pequim recusa fazer o tipo de reformas substanciais exigidas por Washington, porque reduziriam as aspirações dos líderes chineses ao domínio tecnológico que consideram crucial para a prosperidade futura e elevação do estatuto global do país. “Estou a conduzir negociações duras, mas tinha de o fazer”, afirmou Trump, na quarta-feira. Abalos vários O período que antecedeu as negociações foi abalado pelo processo de destituição contra Trump, a polémica suscitada pela posição da liga profissional norte-americana de basquetebol sobre os protestos em Hong Kong ou a decisão da Casa Branca de restringir a exportação de tecnologia para várias empresas de tecnologia chinesas alegadamente envolvidas numa campanha repressiva contra minorias étnicas chinesas de origem muçulmana. Dentro da Administração Trump, alguns dos negociadores pedem a adopção de regulamentos mais rígidos contra Pequim em várias indústrias, visando reforçar a posição negocial durante as negociações, mas também potencialmente “dissociar” as duas maiores economias do mundo, caso não haja um acordo.
Hoje Macau China / ÁsiaGuerra Comercial | China e EUA voltam a tentar acordo em nova ronda de negociações As representações de alto nível de Pequim e de Washington voltam à mesa para tentar acabar com a guerra comercial entre as duas nações. Acontecimentos recentes como a posição da liga norte-americana de basquetebol sobre os protestos em Hong Kong ou a decisão da Casa Branca de restringir a exportação de tecnologia para empresas de tecnologia chinesas não deixam antever um desfecho positivo [dropcap]R[/dropcap]epresentantes da China e dos Estados Unidos iniciaram ontem, em Washington, a 13.ª ronda de negociações por um acordo que ponha fim à guerra comercial que dura há quinze meses e ameaça a economia mundial. O vice-primeiro-ministro chinês Liu He lidera a delegação de Pequim, que inclui ainda o ministro do Comércio ou o governador do banco central da China. Do lado americano, a delegação é liderada pelo representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. Pequim e Washington impuseram já taxas alfandegárias adicionais sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um, numa disputa motivada pela política de Pequim para o sector tecnológico. Em causa está o plano “Made in China 2025”, que visa transformar as empresas estatais chinesas em potências tecnológicas, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os EUA consideram que aquele plano viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às firmas domésticas, enquanto as protege da competição externa. O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs já taxas alfandegárias adicionais sobre 360 mil milhões de dólares de bens oriundos da China, e planeia punir mais 160 mil milhões, a partir de meados de Dezembro, caso os dois lados não cheguem a acordo. A China retaliou com taxas alfandegárias adicionais sobre um total de 120 mil milhões de dólares de importações oriundas dos EUA, atingido sobretudo produtos agrícolas, tentando penalizar directamente Trump, já que é na América rural que estão concentrados muitos dos seus eleitores. Analistas pessimistas Um primeiro período de tréguas colapsou em Maio, após o Presidente norte-americano acusar o lado chinês de recuar em promessas feitas anteriormente. Segundo a imprensa dos EUA, o lado chinês terá revisto um rascunho do acordo, um documento com 150 páginas, e excluiu mecanismos legais que obrigariam as autoridades a cumprir com o acordo e outros pontos que implicavam reformas profundas no sistema económico chinês. Mas os atritos comerciais estão também a afectar a economia norte-americana, sobretudo o sector manufactureiro. Uma pesquisa privada difundida na semana passada apurou que a produção industrial dos EUA caiu para o nível mais baixo desde 2009, durante o pico da crise financeira internacional. Os dois governos fizeram gestos conciliatórios nas semanas que antecederam a nova ronda negocial, incluindo suspender ou adiar a entrada em vigor de novas taxas alfandegárias. No entanto, analistas consideram improvável que haja um acordo em breve, face à ausência de progresso em pontos essenciais: Pequim recusa fazer o tipo de reformas substanciais exigidas por Washington, porque reduziriam as aspirações dos líderes chineses ao domínio tecnológico que consideram crucial para a prosperidade futura e elevação do estatuto global do país. “Estou a conduzir negociações duras, mas tinha de o fazer”, afirmou Trump, na quarta-feira. Abalos vários O período que antecedeu as negociações foi abalado pelo processo de destituição contra Trump, a polémica suscitada pela posição da liga profissional norte-americana de basquetebol sobre os protestos em Hong Kong ou a decisão da Casa Branca de restringir a exportação de tecnologia para várias empresas de tecnologia chinesas alegadamente envolvidas numa campanha repressiva contra minorias étnicas chinesas de origem muçulmana. Dentro da Administração Trump, alguns dos negociadores pedem a adopção de regulamentos mais rígidos contra Pequim em várias indústrias, visando reforçar a posição negocial durante as negociações, mas também potencialmente “dissociar” as duas maiores economias do mundo, caso não haja um acordo.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Diário do Povo ataca Apple por ‘app’ que ajuda manifestantes [dropcap]A[/dropcap] Apple tornou-se ontem a mais recente empresa a ser criticada pela imprensa oficial chinesa no âmbito dos protestos em Hong Kong, por permitir na sua loja uma aplicação que difunde coordenadas da polícia durante as manifestações. O Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), acusou a ‘app’ HKmap.live, desenvolvido por um fornecedor externo e disponível na loja electrónica da Apple, de “facilitar comportamento ilegal”. Em editorial, o jornal questionou ainda se a gigante norte-americana está a “guiar os bandidos de Hong Kong”. Pequim pressionou já empresas como a companhia aérea Cathay Pacific Airways de Hong Kong e a liga profissional norte-americana de basquetebol a tomarem posições pró-governo, nos protestos que há quatro meses afectam a região. O HKmap.live permite que os utilizadores relatem a localização da polícia, o uso de gás lacrimogéneo e outros detalhes, que são adicionados a um mapa actualizado regularmente. Uma outra versão está também disponível para telemóveis que usam o sistema operacional Android, da Google. “A Apple entrou nisto por conta própria e misturou negócios com política e actividade comercial com actividades ilegais”, acusou o Diário do Povo. “Esta imprudência causará muitos problemas à Apple”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Diário do Povo ataca Apple por ‘app’ que ajuda manifestantes [dropcap]A[/dropcap] Apple tornou-se ontem a mais recente empresa a ser criticada pela imprensa oficial chinesa no âmbito dos protestos em Hong Kong, por permitir na sua loja uma aplicação que difunde coordenadas da polícia durante as manifestações. O Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), acusou a ‘app’ HKmap.live, desenvolvido por um fornecedor externo e disponível na loja electrónica da Apple, de “facilitar comportamento ilegal”. Em editorial, o jornal questionou ainda se a gigante norte-americana está a “guiar os bandidos de Hong Kong”. Pequim pressionou já empresas como a companhia aérea Cathay Pacific Airways de Hong Kong e a liga profissional norte-americana de basquetebol a tomarem posições pró-governo, nos protestos que há quatro meses afectam a região. O HKmap.live permite que os utilizadores relatem a localização da polícia, o uso de gás lacrimogéneo e outros detalhes, que são adicionados a um mapa actualizado regularmente. Uma outra versão está também disponível para telemóveis que usam o sistema operacional Android, da Google. “A Apple entrou nisto por conta própria e misturou negócios com política e actividade comercial com actividades ilegais”, acusou o Diário do Povo. “Esta imprudência causará muitos problemas à Apple”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaHuawei | Satisfação por UE avaliar riscos sem visar “países ou empresas específicas” [dropcap]A[/dropcap] tecnológica chinesa Huawei mostrou-se “satisfeita” com a avaliação ontem divulgada sobre riscos nas redes móveis de quinta geração (5G) na União Europeia (UE), por não visar “países ou empresas específicas”, pedindo que Bruxelas se “guie por factos”. “É com satisfação que observamos que a UE cumpriu o seu compromisso de adoptar uma abordagem baseada em evidências, analisando minuciosamente os riscos, em vez de visar específicos países ou actores”, refere a Huawei Europa numa declaração enviada à agência Lusa. A reacção da companhia surge depois da divulgação de um relatório da Comissão Europeia, que revela que os Estados-membros da UE detectaram, numa análise feita aos riscos nacionais relativos às redes móveis 5G, ameaças de espionagem ou de ciberataques vindas, nomeadamente, de países terceiros. “Somos uma empresa 100% privada, detida pelos seus funcionários, e a cibersegurança é uma das nossas principais prioridades: o nosso sistema completo de garantia de cibersegurança abrange todas as áreas do processo e nosso sólido histórico comprova que isso funciona”, argumenta a Huawei. A companhia adianta esperar, “à medida que a UE passa da identificação dos riscos [com o 5G] para a criação de um necessário quadro de segurança comum para gerir e mitigar esses riscos”, que “este trabalho continue a ser guiado pela mesma abordagem baseada nos factos”. Licença para operar A Europa é o maior mercado da Huawei fora da China. De um total de 50 licenças que a empresa detém para o 5G, 28 são para operadoras europeias. Assumida como uma prioridade desde 2016, a aposta no 5G já motivou também preocupações com a cibersegurança, tendo levado a Comissão Europeia, em Março deste ano, a fazer recomendações de actuação aos Estados-membros, permitindo-lhes desde logo excluir empresas ‘arriscadas’ dos seus mercados. Bruxelas pediu, também nessa altura, que cada país analisasse os riscos nacionais com o 5G, o que aconteceu até Junho passado, seguindo-se depois uma avaliação geral em toda a UE, ontem divulgada. O relatório ontem publicado por Bruxelas reúne as conclusões a que os países da UE chegaram nessas avaliações nacionais, indicando que “a introdução das redes 5G ocorre no âmbito de um complexo cenário global de ameaças à segurança cibernética”. “No geral, as ameaças consideradas mais relevantes” e apontadas no relatório estão “relacionadas com o comprometimento da confidencialidade, da disponibilidade e da integridade” dos dados nestes países, indica o executivo comunitário no documento, precisando que um desses riscos se refere à “espionagem de tráfego ou de dados através da infraestrutura das redes 5G”. A Comissão nota, no relatório, que “em particular os países terceiros mais hostis podem exercer pressão sobre os fornecedores de 5G a fim de concretizarem ciberataques para atenderem aos seus interesses nacionais”. Isto porque estes países de fora da UE têm “capacidades – intenção e recursos – para realizar ataques contra redes de telecomunicações dos Estados-membros da UE”, acrescenta. Segundo Bruxelas, “as mudanças tecnológicas introduzidas com o 5G irão aumentar a dimensão de um [possível] ataque e o número de pontos de entrada com potencial para os invasores”. Até final do ano, os Estados-membros da UE vão, então, encontrar medidas comuns para mitigar estas ameaças.
Hoje Macau China / ÁsiaHuawei | Satisfação por UE avaliar riscos sem visar “países ou empresas específicas” [dropcap]A[/dropcap] tecnológica chinesa Huawei mostrou-se “satisfeita” com a avaliação ontem divulgada sobre riscos nas redes móveis de quinta geração (5G) na União Europeia (UE), por não visar “países ou empresas específicas”, pedindo que Bruxelas se “guie por factos”. “É com satisfação que observamos que a UE cumpriu o seu compromisso de adoptar uma abordagem baseada em evidências, analisando minuciosamente os riscos, em vez de visar específicos países ou actores”, refere a Huawei Europa numa declaração enviada à agência Lusa. A reacção da companhia surge depois da divulgação de um relatório da Comissão Europeia, que revela que os Estados-membros da UE detectaram, numa análise feita aos riscos nacionais relativos às redes móveis 5G, ameaças de espionagem ou de ciberataques vindas, nomeadamente, de países terceiros. “Somos uma empresa 100% privada, detida pelos seus funcionários, e a cibersegurança é uma das nossas principais prioridades: o nosso sistema completo de garantia de cibersegurança abrange todas as áreas do processo e nosso sólido histórico comprova que isso funciona”, argumenta a Huawei. A companhia adianta esperar, “à medida que a UE passa da identificação dos riscos [com o 5G] para a criação de um necessário quadro de segurança comum para gerir e mitigar esses riscos”, que “este trabalho continue a ser guiado pela mesma abordagem baseada nos factos”. Licença para operar A Europa é o maior mercado da Huawei fora da China. De um total de 50 licenças que a empresa detém para o 5G, 28 são para operadoras europeias. Assumida como uma prioridade desde 2016, a aposta no 5G já motivou também preocupações com a cibersegurança, tendo levado a Comissão Europeia, em Março deste ano, a fazer recomendações de actuação aos Estados-membros, permitindo-lhes desde logo excluir empresas ‘arriscadas’ dos seus mercados. Bruxelas pediu, também nessa altura, que cada país analisasse os riscos nacionais com o 5G, o que aconteceu até Junho passado, seguindo-se depois uma avaliação geral em toda a UE, ontem divulgada. O relatório ontem publicado por Bruxelas reúne as conclusões a que os países da UE chegaram nessas avaliações nacionais, indicando que “a introdução das redes 5G ocorre no âmbito de um complexo cenário global de ameaças à segurança cibernética”. “No geral, as ameaças consideradas mais relevantes” e apontadas no relatório estão “relacionadas com o comprometimento da confidencialidade, da disponibilidade e da integridade” dos dados nestes países, indica o executivo comunitário no documento, precisando que um desses riscos se refere à “espionagem de tráfego ou de dados através da infraestrutura das redes 5G”. A Comissão nota, no relatório, que “em particular os países terceiros mais hostis podem exercer pressão sobre os fornecedores de 5G a fim de concretizarem ciberataques para atenderem aos seus interesses nacionais”. Isto porque estes países de fora da UE têm “capacidades – intenção e recursos – para realizar ataques contra redes de telecomunicações dos Estados-membros da UE”, acrescenta. Segundo Bruxelas, “as mudanças tecnológicas introduzidas com o 5G irão aumentar a dimensão de um [possível] ataque e o número de pontos de entrada com potencial para os invasores”. Até final do ano, os Estados-membros da UE vão, então, encontrar medidas comuns para mitigar estas ameaças.
Hoje Macau China / ÁsiaCCTV | Emissora estatal suspende jogos da NBA O apoio do comissário da NBA, Adam Silver, à “liberdade de expressão política” do patrão dos Houston Rockets levou a televisão estatal chinesa a suspender a transmissão dos jogos da mais famosa liga de basquetebol do mundo [dropcap]A[/dropcap] televisão estatal chinesa suspendeu a difusão de jogos da liga norte-americana de basquetebol NBA, após um comissário ter defendido o direito à liberdade de expressão do director de uma das equipas que apoiou os protestos em Hong Kong. Em comunicado, a CCTV disse que se “opõe fortemente” ao apoio demonstrado pelo comissário da NBA Adam Silver à “liberdade de expressão política” de Daryl Morey, director-geral dos Houston Rockets. Na semana passada, Daryl Morey escreveu no Twitter “Luta pela liberdade. Força Hong Kong”, ecoando uma máxima das manifestações antigovernamentais que se prolongam há quatro meses na região semiautónoma chinesa. “Qualquer comentário que aborde a soberania e a estabilidade social de uma nação está fora do desígnio da liberdade de expressão”, considerou a emissora. Silver, que apoiou também o direito à liberdade de expressão de Joe Tsai, proprietário do clube Nets e co-fundador do grupo de tecnologia chinês Alibaba que afirmou que Morey apoiou um “movimento separatista”, disse que a decisão da liga de pedir desculpas aos adeptos na China “não é inconsistente em apoiar o direito de alguém a ter o seu ponto de vista”. As consequências estendem-se assim à maior liga de basquetebol do mundo, depois de terem atingido apenas os Houston Rockets. Após as condenações por adeptos chineses e pela imprensa estatal, vários parceiros comerciais chineses dos Rockets suspenderam os seus negócios com o clube. Emissoras chinesas anunciaram ainda que não vão difundir jogos da equipa. A principal plataforma de comércio electrónico da China, o Taobao, suspendeu ainda a venda de equipamento dos Rockets. Famosos solidários Várias celebridades chinesas disseram também ontem que vão boicotar eventos da NBA no país, incluindo um evento com os adeptos marcado para esta quarta-feira e um jogo amigável entre os Los Angeles Lakers e os Brookyn Nets, que estava previsto realizar-se no dia seguinte. A NBA tentou inicialmente distanciar-se do incidente através de uma declaração em inglês em que classificou como “lamentável” a mensagem difundida por Morey. A mensagem na versão em chinês adoptou um tom ainda mais severo, afirmando que Morey “feriu os sentimentos dos adeptos chineses”, uma acusação frequentemente usada pelas autoridades chinesas em caso de disputa com entidades estrangeiras. A reacção da NBA foi criticada por vários políticos dos EUA, que alegaram que a liga abandonou o valor norte-americano de liberdade de expressão para proteger os seus contratos na China.
Hoje Macau China / ÁsiaCCTV | Emissora estatal suspende jogos da NBA O apoio do comissário da NBA, Adam Silver, à “liberdade de expressão política” do patrão dos Houston Rockets levou a televisão estatal chinesa a suspender a transmissão dos jogos da mais famosa liga de basquetebol do mundo [dropcap]A[/dropcap] televisão estatal chinesa suspendeu a difusão de jogos da liga norte-americana de basquetebol NBA, após um comissário ter defendido o direito à liberdade de expressão do director de uma das equipas que apoiou os protestos em Hong Kong. Em comunicado, a CCTV disse que se “opõe fortemente” ao apoio demonstrado pelo comissário da NBA Adam Silver à “liberdade de expressão política” de Daryl Morey, director-geral dos Houston Rockets. Na semana passada, Daryl Morey escreveu no Twitter “Luta pela liberdade. Força Hong Kong”, ecoando uma máxima das manifestações antigovernamentais que se prolongam há quatro meses na região semiautónoma chinesa. “Qualquer comentário que aborde a soberania e a estabilidade social de uma nação está fora do desígnio da liberdade de expressão”, considerou a emissora. Silver, que apoiou também o direito à liberdade de expressão de Joe Tsai, proprietário do clube Nets e co-fundador do grupo de tecnologia chinês Alibaba que afirmou que Morey apoiou um “movimento separatista”, disse que a decisão da liga de pedir desculpas aos adeptos na China “não é inconsistente em apoiar o direito de alguém a ter o seu ponto de vista”. As consequências estendem-se assim à maior liga de basquetebol do mundo, depois de terem atingido apenas os Houston Rockets. Após as condenações por adeptos chineses e pela imprensa estatal, vários parceiros comerciais chineses dos Rockets suspenderam os seus negócios com o clube. Emissoras chinesas anunciaram ainda que não vão difundir jogos da equipa. A principal plataforma de comércio electrónico da China, o Taobao, suspendeu ainda a venda de equipamento dos Rockets. Famosos solidários Várias celebridades chinesas disseram também ontem que vão boicotar eventos da NBA no país, incluindo um evento com os adeptos marcado para esta quarta-feira e um jogo amigável entre os Los Angeles Lakers e os Brookyn Nets, que estava previsto realizar-se no dia seguinte. A NBA tentou inicialmente distanciar-se do incidente através de uma declaração em inglês em que classificou como “lamentável” a mensagem difundida por Morey. A mensagem na versão em chinês adoptou um tom ainda mais severo, afirmando que Morey “feriu os sentimentos dos adeptos chineses”, uma acusação frequentemente usada pelas autoridades chinesas em caso de disputa com entidades estrangeiras. A reacção da NBA foi criticada por vários políticos dos EUA, que alegaram que a liga abandonou o valor norte-americano de liberdade de expressão para proteger os seus contratos na China.
Hoje Macau China / ÁsiaGoverno de Hong Kong admite proibir o acesso à Internet [dropcap]O[/dropcap] governo de Hong Kong admitiu hoje impor restrições ao acesso à Internet, três dias depois da proibição de máscaras em manifestações, o que fez intensificar os protestos para exigir a democratização do sistema político local. “O governo não descartará a possibilidade de proibir a Internet”, disse à agência noticiosa AFP Ip Kwok-Im, membro do Conselho Executivo da Região Administrativa Especial chinesa e deputado alinhado pelas posições do governo central chinês. O movimento pró-democracia usa fóruns online e e-mail encriptado para organizar as acções de protesto. Ip Kwok-Im, no entanto, enfatizou que restringir o acesso à Internet pode ter consequências negativas para Hong Kong. “Penso que uma das condições de implementação da proibição da Internet seria não afectar as empresas de Hong Kong”, disse o membro do conselho executivo, o órgão consultivo da chefe do Governo, Carrie Lam. A ameaça de restrições ao acesso à Internet surge após três dias de ‘flashmobs’ e ações não autorizadas, que reuniram dezenas de milhares de pessoas em várias zonas de Hong Kong. Muitas estações de metropolitano foram vandalizadas por grupos radicais e grande parte da rede foi fechada durante o fim de semana. Algumas estações e lojas não reabriram na segunda-feira, feriado local. Empresas com vínculos com a China, incluindo bancos, também foram alvo de vandalismo. Na noite de segunda-feira, as paredes de uma agência do Banco da China foram pintadas com “slogans”. Também à noite, grupos radicais vandalizaram fachadas de lojas, bloquearam artérias em muitos bairros e causaram prejuízos em duas estações de metro. A polícia usou gás lacrimogéneo contra os manifestantes, em pelo menos três locais. Na segunda-feira à tarde, manifestações de manifestantes mascarados ocorreram em vários centros comerciais, na sequência da decisão, tomada na sexta-feira, de proibir os rostos tapados. Carrie Lam deu esse passo depois de se reunir com o conselho executivo, considerando necessário encerrar quatro meses de protestos sem precedentes.
Hoje Macau China / Ásia MancheteChefe do Governo de Hong Kong admite entrada de exército chinês se protestos piorarem [dropcap]A[/dropcap] líder de Hong Kong, Carrie Lam, admitiu hoje que os militares chineses podem vir a intervir no território se a violência dos protestos piorar, mas reiterou que o Governo ainda espera resolver a crise. Lam exortou os críticos estrangeiros a aceitarem que os quatro meses de protestos marcados pela escalada da violência não podem mais ser caracterizados como “um movimento pacífico pela democracia”. A chefe do Governo disse que a possibilidade de Hong Kong pedir uma intervenção chinesa está prevista na mini-constituição do território, a Lei Básica, mas não indicou em que circunstâncias o poderá fazer. “Eu ainda sinto, fortemente, que devíamos encontrar soluções. Essa também é a posição do Governo central [chinês], de que Hong Kong deve resolver o problema por conta própria, mas se a situação piorar, nenhuma opção poderá ser descartada, se quisermos que Hong Kong tenha pelo menos uma outra oportunidade”, afirmou, em conferência de imprensa. Os protestos começaram em Junho por causa de uma proposta de emendas a uma lei que permitiria extraditar suspeitos de crimes para território e países sem acordos prévios, como a China, mas cedo se transformou num movimento antigovernamental e pró-democracia. Os manifestantes diziam temer que a proposta, entretanto abandonada pelo Governo de Hong Kong, fosse mais um exemplo da crescente influência de Pequim sobre a ex-colónia britânica, à qual foi prometido um alto nível de autonomia quando regressou ao domínio chinês em 1997. A contestação teve um forte impacto no turismo local e prejudicou as empresas no centro financeiro internacional, lesando ainda mais a economia da cidade, à medida que enfrenta os efeitos da guerra comercial Estados Unidos/China. Num endurecimento da posição do Governo perante os protestos na semana passada, Lam invocou uma lei de emergência da era colonial para criminalizar o uso de máscaras em manifestações, mas a decisão parece ter aumentado a violência, que se intensificou no passado fim de semana. Na semana passada, polícias dispararam pela primeira vez balas reais sobre manifestantes, ferindo dois adolescentes. A aplicação da proibição das máscaras começou no sábado, e Lam disse que era muito cedo para avaliar se a medida tinha falhado. Até hoje, dois jovens foram acusados de violar a proibição que pode resultar numa pena até um ano de prisão e numa multa de quase três mil euros. Os críticos temem que a lei invocada, que dá a Lam amplos poderes de decisão, ultrapassando o processo politico legislativo, possa abrir caminho para a declaração de um estado de emergência. A chefe do Governo disse que o Governo faria uma “avaliação cuidadosa” antes de impor outras medidas legais, como restrições ou bloqueios à Internet. Lam também se comprometeu a continuar o diálogo e a adoptar medidas para resolver os problemas económicos e de subsistência no discurso sobre políticas a seguir no território que deve ocorrer no dia 16 de Outubro, quando forem retomados os trabalhos no Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong. Os manifestantes invadiram e danificaram o edifício do Conselho Legislativo em 1 de Julho. Lam apelou à paz aquando da abertura da sessão legislativa, alertando que mais interrupções atrasariam a aprovação de projectos de lei e impediriam o desenvolvimento da cidade.
Hoje Macau China / Ásia60 norte-coreanos resgatados após colisão com embarcação japonesa [dropcap]S[/dropcap]essenta tripulantes de um barco norte-coreano foram resgatados ontem após uma colisão no mar do Japão contra uma embarcação de patrulha da Agência de Pesca japonesa, segundo um novo balanço divulgado pela comunicação social nipónica. O incidente ocorreu a cerca de 350 quilómetros a noroeste da Península de Noto (Japão central), no Mar do Japão e em águas da Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, sublinhou em conferência de imprensa um responsável pela Agência de Pesca Japonesa. As autoridades nipónicas alertaram o navio norte-coreano de que tinha invadido águas japonesas e ordenaram que a embarcação deixasse a área, utilizando inclusivamente disparos de canhão de água. Após a colisão entre as duas embarcações, o navio norte-coreano começou a afundar-se e a sua tripulação caiu na água, de acordo com as autoridades japonesas. Segundo o canal de televisão pública japonês NHK, os 60 tripulantes resgatados foram levados para outro barco norte-coreano que se encontrava numa zona próxima. O acidente não provocou feridos japoneses, avançaram os meios de comunicação do Japão. Num anterior balanço, as autoridades japonesas, que estão a conduzir a operação de resgate, indicavam mais de 20 pescadores norte-coreanos resgatados após o naufrágio da sua embarcação. À pesca “Continuaremos a agir decisivamente para impedir operações ilegais de embarcações estrangeiras na ZEE [Zona Económica Exclusiva] do nosso país”, reagiu ontem o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, perante o Parlamento. Nos últimos anos foram registados centenas de casos de navios norte-coreanos que entraram em águas japonesas, bem como de pescadores resgatados pela Guarda Costeira nipónica ou encontrados sem vida após naufrágios. Acredita-se que os pescadores norte-coreanos frequentemente se afastem das suas costas em busca de maiores capturas, devido à escassez de alimentos no seu país ou para cumprir as quotas de produção estatais.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira | Modi e Xi reúnem-se sexta-feira para discutir relações bilaterais [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, irão reunir-se na sexta-feira no sul da Índia para discutir as relações bilaterais e disputas territoriais, anunciaram ontem as autoridades indianas. A reunião entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo será uma “cimeira informal”, seguindo o formato da reunião anterior, que aconteceu em Abril de 2018 na cidade de Wuhan, na China. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia não anunciou oficialmente a cimeira, mas anunciou a abertura da credenciação à imprensa. O encontro irá decorrer na cidade de Mamallapuram, no estado indiano de Tamil Nadu, conhecida pelos seus templos e esculturas em pedra, informou a imprensa indiana. Os dois líderes deverão visitar os pontos turísticos da cidade após a reunião. O estatuto de independência da Caxemira Indiana, revogado neste Verão por Nova Deli, e a sua divisão em dois territórios separados não agradaram ao líder chinês. A China, por seu lado, reivindica partes de Ladaque, um deserto dos Himalaias que faz fronteira com as regiões de Xinjiang e do Tibete, na parte oriental da Caxemira. “A Índia perseverou em corroer a soberania territorial da China, alterando unilateralmente a sua lei doméstica”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, em Agosto. A Índia reivindica partes de Ladaque controladas pela China. Nova Deli também está preocupada com o projecto “Nova Rota da Seda”, uma rede de infraestruturas e rotas de transporte convergentes para a China, parte da qual atravessa a Caxemira paquistanesa, um território que a Índia vê como seu. Para a troca O comércio representa igualmente um ponto de discórdia entre os dois países asiáticos. De acordo com a imprensa local, a Índia levantou recentemente a questão do seu défice comercial de 50 mil milhões de euros e instou a China a dar às empresas indianas um melhor acesso ao seu mercado doméstico. O líder chinês Xi Jinping deverá convidar Narendra Modi a abrir o mercado indiano às redes 5G da empresa de equipamentos para redes e telecomunicações Huawei, a multinacional tecnológica que está na lista negra do governo norte-americano por suspeita de espionagem em nome das autoridades chinesas.
Hoje Macau China / ÁsiaCimeira | Modi e Xi reúnem-se sexta-feira para discutir relações bilaterais [dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, irão reunir-se na sexta-feira no sul da Índia para discutir as relações bilaterais e disputas territoriais, anunciaram ontem as autoridades indianas. A reunião entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo será uma “cimeira informal”, seguindo o formato da reunião anterior, que aconteceu em Abril de 2018 na cidade de Wuhan, na China. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia não anunciou oficialmente a cimeira, mas anunciou a abertura da credenciação à imprensa. O encontro irá decorrer na cidade de Mamallapuram, no estado indiano de Tamil Nadu, conhecida pelos seus templos e esculturas em pedra, informou a imprensa indiana. Os dois líderes deverão visitar os pontos turísticos da cidade após a reunião. O estatuto de independência da Caxemira Indiana, revogado neste Verão por Nova Deli, e a sua divisão em dois territórios separados não agradaram ao líder chinês. A China, por seu lado, reivindica partes de Ladaque, um deserto dos Himalaias que faz fronteira com as regiões de Xinjiang e do Tibete, na parte oriental da Caxemira. “A Índia perseverou em corroer a soberania territorial da China, alterando unilateralmente a sua lei doméstica”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, em Agosto. A Índia reivindica partes de Ladaque controladas pela China. Nova Deli também está preocupada com o projecto “Nova Rota da Seda”, uma rede de infraestruturas e rotas de transporte convergentes para a China, parte da qual atravessa a Caxemira paquistanesa, um território que a Índia vê como seu. Para a troca O comércio representa igualmente um ponto de discórdia entre os dois países asiáticos. De acordo com a imprensa local, a Índia levantou recentemente a questão do seu défice comercial de 50 mil milhões de euros e instou a China a dar às empresas indianas um melhor acesso ao seu mercado doméstico. O líder chinês Xi Jinping deverá convidar Narendra Modi a abrir o mercado indiano às redes 5G da empresa de equipamentos para redes e telecomunicações Huawei, a multinacional tecnológica que está na lista negra do governo norte-americano por suspeita de espionagem em nome das autoridades chinesas.