Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Retiradas 660 mil pessoas devido à tempestade Peipah Mais de 660 mil pessoas estão a ser retiradas de várias zonas de sudoeste, leste e centro do arquipélago japonês devido à aproximação da tempestade tropical Peipah, anunciaram as autoridades japonesas. As autoridades locais solicitaram a retirada de mais de 660.000 pessoas, incluindo milhares na província de Chiba, a leste de Tóquio, devido ao risco de inundações em zonas baixas e aluimentos de terra causados pelo solo encharcado pelas chuvas. Peipah, o 15.º ciclone tropical da temporada no Pacífico, estava às 17:40 de ontem, na costa da província de Miyazaki, na ilha de Kyushu (sudoeste), e deslocava-se para norte a 25 quilómetros por hora, de acordo com dados da Agência Meteorológica do Japão (JMA). A tempestade tropical, que se poder tornar um tufão à medida que se desloca, apresenta rajadas de vento máximas de cerca de 90 quilómetros por hora. A manter a trajectória atual, prevê-se que afecte a ilha de Shikoku (oeste) e várias zonas de Honshu – a principal ilha do arquipélago – até sábado, antes de continuar para o oceano Pacífico.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Três condenados por conspiração para ataque à bomba A justiça de Hong Kong considerou hoje três pessoas culpadas de conspiração para cometer ataques à bomba durante os protestos antigovernamentais que paralisaram a região semiautónoma chinesa em 2019. De acordo com a imprensa local, um tribunal de primeira instância declarou Lukas Ho Cheuk-wai, Lee Ka-pan e Cheung Ka-chun culpados de “conspiração para causar uma explosão de natureza que possa colocar vidas em risco ou causar danos graves à propriedade”. Após esta decisão, tomada por um júri composto por sete mulheres e dois homens, os três arguidos, com idades entre os 30 e os 41 anos, podem enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão, de acordo com uma lei aprovada ainda no tempo colonial. Depois do final do julgamento, que durou quase meio ano, a sentença será conhecida mais tarde, numa data ainda por determinada. Todos os sete arguidos foram absolvidos do envolvimento em actividades terroristas, acusação que podia acarretar a pena de prisão perpétua. De acordo com a acusação, o grupo teria tentado fabricar explosivos para colocar bombas em toda a cidade entre Novembro de 2019 e Março de 2020. Em Julho de 2021, a polícia disse que os arguidos planeavam utilizar o material para bombardear tribunais, túneis, caminhos-de-ferro e fazer explodir caixotes do lixo na rua, “para maximizar os danos causados à sociedade”. A polícia disse que o grupo planeava deixar Hong Kong e sabotar a cidade antes da partida.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim | Putin diz a Xi que transplantes podem permitir imortalidade O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que discutiu com o homólogo chinês, Xi Jinping, o potencial da ciência para prolongar a vida humana, chegando a sugerir que transplantes de órgãos poderão permitir “viver para sempre”. “Os meios e métodos modernos de melhoria da saúde, incluindo diversas intervenções cirúrgicas com substituição de órgãos, permitem à humanidade esperar que a esperança média de vida aumente significativamente”, disse Putin, durante uma conferência de imprensa, na quarta-feira, em Pequim. As declarações surgem após uma conversa informal entre os dois líderes ter sido captada por engano por um microfone e transmitida pela televisão estatal chinesa CCTV, quando se dirigiam para o desfile militar comemorativo dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Na gravação, ouve-se o intérprete de Xi afirmar: “No passado, as pessoas raramente chegavam aos 70 anos; hoje dizem que aos 70 ainda se é criança.” Um tradutor de Putin acrescentou que os avanços na biotecnologia poderão permitir a substituição contínua de órgãos, tornando as pessoas “mais jovens” e até “imortais”. Xi terá respondido que há previsões segundo as quais “neste século, os humanos poderão viver até aos 150 anos”. Putin, actualmente a cumprir o quinto mandato presidencial, poderá permanecer no poder até 2036, após alterações constitucionais aprovadas durante o seu Governo. A imprensa russa e internacional tem frequentemente relatado o alegado interesse do chefe de Estado em terapias de longevidade, incluindo medicina alternativa, e acesso a hospitais exclusivos e equipas médicas dedicadas. Uma das filhas de Putin, Maria Vorontsova, endocrinologista, está envolvida num programa estatal de genética, lançado há vários anos e supervisionado por Mikhail Kovalchuk, aliado de longa data do Presidente russo.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | Mais de 2.200 mortos causados por sismo O número de mortos confirmados causados pelo grande sismo registado domingo no Afeganistão subiu para 2.200, o que torna este terramoto no mais mortífero da História do país, anunciaram ontem as autoridades talibãs. De acordo com o porta-voz adjunto do Governo afegão, Hamdullah Fitrat, o número de feridos também subiu, contando-se quase 4.000 pessoas, enquanto o número de casas destruídas ultrapassa as 7.000. Quase todas as vítimas mortais eram das aldeias montanhosas da província de Kunar, onde os aluimentos de terra e as quedas de rochas continuam a provocar vítimas e a dificultar o acesso das equipas de ajuda. O número de mortos pode aumentar ainda mais, uma vez que “centenas de corpos foram encontrados em casas destruídas” durante as “operações de busca e salvamento em curso”, alertou o mesmo porta-voz. O último balanço do sismo, feito na quarta-feira pelo Governo, dava conta de cerca de 1.460 mortos e 3.400 feridos. O terramoto teve uma magnitude 6,0 na escala de Richter, o que representa um sismo forte, e foi seguido por seis outros abalos, dos quais pelo menos dois tiveram magnitude de 5,2. Na terça-feira, um novo abalo de magnitude 5,2 atingiu o leste do país. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já avisou que as probabilidades de encontrar sobreviventes estão a “diminuir rapidamente”, referindo que “as chuvas agravaram ainda mais” a situação, enquanto as autoridades talibãs admitiram que não vão conseguir lidar com a situação sozinhas. Desgraças contínuas A OMS, que alertou para o risco de epidemias, lançou um novo apelo por quatro milhões de dólares para fazer face às “imensas necessidades” depois do terramoto, enquanto a ONU já libertou cinco milhões de dólares. No entanto, tanto a ONU como outras organizações de ajuda humanitária já alertaram para as dificuldades em dar mais ajuda já que, desde o início do ano, foram forçadas a reduzir a assistência aos afegãos devido aos cortes na ajuda internacional. A catástrofe atingiu o país numa altura em que o Afeganistão já lutava contra a devastação de quatro décadas de guerra, que colocou o sistema de saúde muito perto da ruptura, e com uma grave crise económica, agravada por sanções internacionais impostas na sequência da chegada ao poder dos talibãs, em 2021.
Hoje Macau China / ÁsiaRejeitadas declarações de Trump sobre “conspiração” com Pyongyang e Moscovo A China rejeitou ontem as declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, que acusou o homólogo chinês, Xi Jinping, de “conspirar contra os Estados Unidos” juntamente com os líderes da Rússia e da Coreia do Norte. “A China desenvolve as suas relações diplomáticas com todos os países, sem nunca visar terceiros”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun, em conferência de imprensa, em Pequim. O responsável classificou ainda como irresponsáveis as declarações da chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, que considerou o encontro entre Xi Jinping e os líderes da Rússia e Coreia do Norte, Vladimir Putin e Kim Jong-un, respetivamente, um “desafio directo” à ordem internacional. A resposta de Pequim surgiu depois de Trump ter escrito, na rede Truth Social, uma mensagem dirigida a Xi: “Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos”, comentou o Presidente, referindo-se à presença dos três líderes no desfile que marcou o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim disposto a continuar a prestar assistência a Cuba O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou ontem que a China irá continuar a dar “assistência e apoio a Cuba dentro das suas possibilidades”, durante um encontro em Pequim com o homólogo cubano, Miguel Díaz-Canel. Segundo um comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, Xi defendeu o reforço da “cooperação estratégica integral” entre os dois países e apelou à continuação da “coordenação e cooperação” bilateral. O chefe de Estado chinês destacou a “firme amizade” entre Pequim e Havana e assegurou que a China continuará a “apoiar firmemente Cuba na sua luta justa contra interferências e bloqueios”. “Aproveitemos o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, celebrado este ano, para elevar os laços sino-cubanos a um novo patamar”, declarou Xi. Acordos na mesa Díaz-Canel garantiu que Havana está “disposta a oferecer um melhor ambiente de negócios para as empresas chinesas”, segundo a mesma fonte, agradecendo ainda “o apoio e a ajuda desinteressada” da China ao desenvolvimento económico e social de Cuba. Durante o encontro, foram assinados vários documentos de cooperação bilateral em áreas como agricultura local, cooperação prática e inteligência artificial. Na quarta-feira, o Presidente cubano assistiu, ao lado de líderes como Vladimir Putin (Rússia), Kim Jong-un (Coreia do Norte) e o próprio Xi Jinping, ao desfile militar comemorativo do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, realizado na capital chinesa. Díaz-Canel chegou a Pequim vindo do Vietname, onde esteve nas celebrações do 80.º aniversário da proclamação da independência do país e da fundação da então República Democrática do Vietname, no âmbito de uma digressão asiática que inclui também uma paragem no Laos. A anterior visita oficial do líder cubano à China ocorreu em 2022, tendo também incluído um encontro com Xi Jinping. A China e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em 1960 e mantêm laços políticos e económicos estreitos, com Pequim a figurar como um dos principais aliados da ilha das Caraíbas.
Hoje Macau China / ÁsiaPresidente Xi pede equidade e justiça nas relações internacionais O presidente chinês, Xi Jinping, pediu nesta quarta-feira “a firme defesa da equidade e da justiça internacionais”, permanecendo comprometido com o caminho do desenvolvimento pacífico e fazendo esforços incessantes para melhorar o bem-estar das pessoas em todos os momentos. Xi, também secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, fez as observações ao discursar numa recepção realizada como parte das actividades comemorativas do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial. Por volta das 11h30, Xi e a sua esposa, Peng Liyuan, entraram no salão de banquetes juntamente com os líderes estrangeiros e os seus cônjuges presentes na recepção. Xi observou que a vitória marca uma viragem histórica para a nação chinesa, do abismo da crise em tempos modernos para o caminho da grande revitalização, e também um grande ponto de viragem no desenvolvimento mundial. “Esta grande vitória foi alcançada por meio da luta conjunta do povo chinês com os aliados e povos antifascistas em todo o mundo”, afirmou Xi. “O governo e o povo chineses jamais esquecerão os governos estrangeiros e os amigos internacionais que apoiaram e auxiliaram o povo chinês em sua resistência contra agressão. Como habitantes do mesmo planeta, a humanidade deve unir-se em tempos difíceis, viver em harmonia e jamais voltar à lei da selva, onde os fortes atacam os fracos”, continuou o presidente chinês. Sublinhando que a modernização chinesa é a modernização do desenvolvimento pacífico, Xi disse ainda que “a China sempre será uma força de paz, estabilidade e progresso no mundo”. “Esperamos sinceramente que todos os países aprendam com a história, valorizem a paz e trabalhem juntos para promover a modernização mundial e criar um futuro melhor para a humanidade, concluiu Xi. Na recepção, presidida por Li Qiang, Xi Jinping e a sua esposa Peng Liyuan assistiram a uma apresentação cultural com os convidados. Outros altos oficiais, como Zhao Leji, Wang Huning, Cai Qi, Ding Xuexiang, Li Xi e Han Zheng, também participaram do evento.
Hoje Macau China / ÁsiaProtestos nas ruas da Indonésia pelo décimo dia consecutivo Grupos civis saíram ontem às ruas pelo décimo dia consecutivo na Indonésia em protesto contra o Governo, após manifestações violentas que já fizeram pelo menos dez mortos, segundo organizações de defesa dos direitos humanos. Após dias de incidentes e tumultos em que quase quatro mil manifestantes foram detidos e dezenas ficaram feridos, a Aliança das Mulheres da Indonésia convocou um novo protesto ontem em frente à Câmara dos Representantes. Os protestos começaram a 25 de Agosto em Jacarta, quando foi anunciado um aumento salarial para os deputados da Indonésia, num contexto de graves dificuldades económicas para grande parte da população. As manifestações intensificaram-se após a morte de um mototaxista na capital, na quinta-feira, atropelado por um carro da polícia, e até ao momento fizeram seis mortos. Organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional, estimam que pelo menos dez pessoas tenham morrido durante os protestos. Pelo menos 20 pessoas estão desaparecidas, avançou na terça-feira uma organização local de defesa dos direitos humanos. A KontraS afirmou que as 20 pessoas desapareceram em Jacarta e nas cidades de Bandung, e Depok, esta última situada junto da capital, bem como num “local desconhecido”. Apelos ao diálogo O Presidente Prabowo Subianto anunciou no domingo a revogação de vários privilégios para os membros do parlamento, incluindo ajudas de custo e uma moratória sobre viagens de negócios ao estrangeiro. Na segunda-feira, o Gabinete de Direitos Humanos da ONU pediu às autoridades indonésias que garantam o direito à reunião pacífica e à liberdade de informação e expressão nos protestos antigovernamentais no país. “Enfatizamos a importância do diálogo para abordar as preocupações dos cidadãos”, disse a porta-voz do gabinete, Ravina Shamdasani, num comunicado, sublinhando que as autoridades devem garantir a manutenção da ordem “de acordo com as normas e padrões internacionais”. Meenakshi Ganguly, directora adjunta para a Ásia da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, disse na terça-feira que as autoridades “agiram de forma irresponsável ao tratar os protestos como actos de traição ou terrorismo, especialmente tendo em conta o longo historial das forças de segurança de uso excessivo e desnecessário de força”.
Hoje Macau China / ÁsiaTailândia | PM interino da Tailândia inicia dissolução do Parlamento O primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, iniciou ontem um processo para dissolver o Parlamento, depois de o principal partido da oposição ter apoiado um candidato rival para a liderança do Governo. Wechayachai “apresentou um decreto para dissolver a câmara”, disse à agência de notícias France-Presse Sorawong Thienthong, secretário-geral do Pheu Thai, partido da primeira-ministra destituída na semana passada, Paetongtarn Shinawatra. Paetongtarn Shinawatra, filha do poderoso magnata Thaksin Shinawatra, foi destituída do cargo de primeira-ministra na sexta-feira pelo Tribunal Constitucional. A ex-líder foi suspensa do cargo em Julho, sob acusações de não defender a Tailândia durante um telefonema com o antigo primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, que foi divulgado na internet. O Pheu Thai tinha tentado negociar a formação de um novo Governo com o principal movimento da oposição, o Partido Popular, que tem 143 lugares no Parlamento. Este partido sucedeu ao Partido Move Forward (MFP), que conquistou o maior número de lugares nas eleições de 2023 na Tailândia. O Move Forward, acusado do crime de lesa-majestade, foi dissolvido, depois de fazer campanha para reduzir a influência militar e reformar as duras leis de lesa-majestade da Tailândia. Mas o Partido Popular anunciou o apoio ao magnata conservador Anutin Charnvirakul, líder do partido Bhumjaithai, para se tornar o próximo primeiro-ministro do país. O Bhumjaithai fazia parte da coligação no poder, mas retirou o apoio a Paetongtarn Shinawatra, devido à disputa fronteiriça com o Camboja.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia | Kremlin espera ironia de Trump sobre “conspiração” com Xi Jinping e Kim Jong-un O Kremlin afirmou ontem esperar que o Presidente norte-americano, Donald Trump, tenha sido irónico ao acusar os líderes chinês, russo e norte-coreano de “conspirarem contra os Estados Unidos” durante um desfile militar em Pequim. “Creio que o Presidente [dos EUA] disse isso com uma certa dose de ironia, quando afirmou que os três estariam a conspirar contra os EUA”, declarou Iuri Uchakov, conselheiro diplomático do Presidente da Rússia, citado pela imprensa estatal russa. “Quero esclarecer que ninguém conspirava nem tramava seja o que for”, sublinhou. O comentário surgiu após uma publicação de Trump na rede Truth Social, em que escreveu: “Peço que transmita os meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos”, dirigindo-se ao Presidente da China, Xi Jinping. A declaração do Presidente foi feita durante as celebrações em Pequim do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, marcadas por uma parada militar na praça Tiananmen e a presença de diversos líderes mundiais, incluindo Putin, Kim e o Presidente do Irão, Masud Pezeshkian. Trump acusou ainda a China de “não reconhecer” o sacrifício dos soldados norte-americanos na guerra contra o Japão. Na véspera, Xi e Putin reuniram-se, durante a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, realizada na cidade costeira de Tianjin, onde reiteraram o reforço da parceria estratégica sino-russa. “As relações entre a China e a Rússia resistiram a mudanças no cenário internacional e tornaram-se um exemplo do que devem ser as relações entre potências”, afirmou Xi, de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV.
Hoje Macau China / ÁsiaIkea | Preços baixam na China para atrair clientes e enfrentar concorrência O grupo sueco Ikea anunciou ontem um investimento de 160 milhões de yuan para baixar preços na China, procurando atrair mais clientes e enfrentar a concorrência local, num contexto de fraco consumo e desaceleração económica. De acordo com o portal económico chinês Yicai, a filial chinesa da cadeia de mobiliário já investiu aproximadamente 673 milhões de yuan com esse objectivo ao longo dos últimos dois anos. A empresa planeia lançar centenas de novos produtos e abrir lojas de menor dimensão em várias cidades chinesas, que funcionarão também como centros de pedidos e oferecerão serviços de ‘design’ personalizado. Analistas citados pelo mesmo meio sublinham que o mercado retalhista chinês continua a ser “altamente competitivo” e que o sucesso passa por “desenvolver produtos mais acessíveis”. “Continuamos a investir para baixar os nossos preços na China em comparação com outros países. (…) A China é um dos países onde mais estamos a investir”, afirmou à agência Bloomberg o director de operações do Ingka Group, que controla a maioria das lojas Ikea a nível mundial. A Ikea enfrenta actualmente na China um contexto marcado pela fraca procura dos consumidores, pela crise no sector imobiliário e pela desaceleração da economia, num ambiente em que marcas locais oferecem móveis semelhantes – muitas vezes inspirados no estilo da Ikea – a preços mais baixos e através de plataformas de comércio electrónico. Apesar de a Ikea ter reduzido preços globalmente, os descontos na China são particularmente relevantes, sendo este um dos 10 principais mercados da empresa, representando 3,5 por cento das suas vendas globais. Além disso, a China é também uma base de produção importante para o grupo sueco.
Hoje Macau China / ÁsiaNuclear | China ao lado do Irão no conflito com Europa Pequim reitera o apoio a Teerão depois da acção da Alemanha, França e Reino Unido que visa repor sanções contra a República Islâmica A China manifestou terça-feira apoio ao Irão no conflito com a Europa por causa do programa nuclear de Teerão num encontro em Pequim do Presidente Xi Jinping com o homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian. A China “respeita o direito do Irão de utilizar a energia nuclear para fins pacíficos” e procura uma solução para a questão nuclear iraniana que “tenha em conta as preocupações legítimas de todas as partes”, afirmou Xi. O líder chinês disse também que a China, que ameaça invadir Taiwan se a ilha declarar a independência, se opõe ao uso da força para resolver conflitos. “O uso da força não é a forma correcta de resolver disputas. A comunicação e o diálogo são a única via adequada para alcançar uma paz duradoura”, disse Xi a Pezeshkian, de acordo com uma reportagem da televisão estatal chinesa CCTV. A China, principal parceiro comercial do Irão, declarou que se opõe a uma iniciativa da Alemanha, França e Reino Unido que poderá resultar na reposição de sanções contra a República Islâmica. Os três países europeus accionaram na semana passada um mecanismo que iniciou um processo de 30 dias para reimpor as sanções que foram suspensas há 10 anos. A decisão surgiu após semanas de avisos sobre as alegadas violações por parte do Irão do acordo de 2015 com as grandes potências, que visava limitar o programa nuclear de Teerão. As sanções foram suspensas no âmbito do acordo. Os países ocidentais acusam o Irão de pretender dotar-se de armas nucleares, um objectivo negado por Teerão, que reclama ter o direito de possuir um programa nuclear civil. “A China valoriza o compromisso reiterado pelo Irão de não procurar armas nucleares”, disse Xi a Pezeshkian de acordo com a televisão chinesa, também citada pela agência de notícias espanhola EFE. Fogo inimigo O Irão suspendeu a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o órgão de supervisão nuclear da ONU, depois de Israel ter lançado uma guerra de 12 dias contra o país em Junho. Israel procurou destruir as capacidades nucleares do Irão, que também foi atacado pelos Estados Unidos com o mesmo objectivo. A Organização de Cooperação de Xangai, em que participam China, Irão e Rússia, alertou na segunda-feira contra os esforços para reinterpretar a resolução das Nações Unidas que aprova o acordo nuclear iraniano de 2015. “Qualquer tentativa de interpretar erroneamente ou reinterpretar arbitrariamente esta resolução irá minar a autoridade do Conselho de Segurança” da ONU, disseram os 10 líderes eurasiáticos após uma cimeira realizada em Tianjin, na China. A China e a Rússia são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, juntamente com a França, o Reino Unido e os Estados Unidos, no quadro da ordem mundial nascida há 80 anos.
Hoje Macau China / ÁsiaII Guerra: 80 anos depois, honrar a História com compromisso para a paz Xinhua Marcando o 80.º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial, 3 de setembro de 2025 é um dia solene para a China e o mundo honrarem a história e os mortos, e reafirmarem a busca pela paz e justiça. Há oitenta anos, enfrentando um ambiente extremamente difícil, o heróico povo chinês lutou e venceu uma guerra formidável contra a agressão japonesa. Mais de 35 milhões de soldados e civis chineses foram mortos ou feridos na guerra, deixando para trás um legado duradouro de sacrifício pela paz global. Esta vitória marcou um ponto de viragem: para a nação chinesa, pôs fim a uma espiral de declínio que durou um século e abriu as portas para o rejuvenescimento; para o mundo, garantiu a derrota do fascismo. Um antigo ditado chinês diz: «Não faças aos outros o que não queres que façam a ti mesmo». Tendo suportado invasões e opressão, o povo chinês passou a abraçar um compromisso ainda mais forte com a paz e a justiça. Na Conferência de Bandung de 1955, a China promoveu a abordagem de «procurar pontos em comum e deixar de lado as diferenças», incentivando a unidade e a cooperação entre as nações recém-independentes. A conferência sinalizou o despertar político do mundo em desenvolvimento e mostrou o compromisso da China em promover relações internacionais mais igualitárias. Nas décadas seguintes, a China apoiou firmemente os movimentos de libertação nacional em todo o mundo: apoiando a independência da Argélia, ajudando o Vietname a resistir à interferência dos EUA, expressando solidariedade com o povo palestino, opondo-se ao apartheid na África do Sul e assim por diante. Tudo isso deu um significado prático ao espírito do internacionalismo. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China participa activamente na mediação de questões delicadas, promove a resolução pacífica de diferenças e disputas entre países e sempre foi uma construtora da paz mundial. A China defende firmemente o sistema internacional centrado na ONU e trabalha activamente por uma ordem internacional mais justa e equitativa. Nas últimas décadas, o rápido desenvolvimento da China também criou oportunidades para o mundo em geral. Desde a sua reforma e abertura, a economia da China cresceu mais de 300 vezes, tornando-se a segunda maior economia do mundo. Durante anos, a China contribuiu com cerca de 30% para o crescimento económico global anual. Na era da globalização económica, a China não é apenas uma beneficiária, mas também uma promotora e contribuinte fundamental para a prosperidade global. Entretanto, quase 800 milhões de chineses saíram da pobreza, representando três quartos da redução da pobreza mundial no mesmo período. Em 2021, o presidente chinês Xi Jinping anunciou que a China havia alcançado uma «vitória completa» na sua luta contra a pobreza. Assim, a China cumpriu a meta de erradicação da pobreza estabelecida na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, 10 anos antes do previsto. Como o maior país em desenvolvimento do mundo e membro natural do Sul Global, a China vincula estreitamente o seu próprio desenvolvimento aos sonhos de revitalização de um grande número de países em desenvolvimento. A Iniciativa Faixa e Rota (IFR) conectou a Ásia, África, América Latina, ilhas do Pacífico e outros países com novas oportunidades de desenvolvimento. Estradas, ferrovias, portos e projectos de energia trouxeram benefícios tangíveis, enquanto programas de treinamento e inovações digitais abriram novos caminhos para a modernização. O mundo de hoje está a passar por mudanças nunca vistas num século. A recuperação global continua frágil, a diferença de desenvolvimento aumenta, os desafios ambientais pioram e a mentalidade da Guerra Fria ainda persiste. Neste contexto, uma questão importante que todas as nações enfrentam é: que tipo de mundo devemos construir e como? A China propôs a visão de construir uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade. Através de iniciativas como a IFR, a Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global, a Iniciativa de Civilização Global e a Iniciativa de Governação Global, a China promove a cooperação em matéria de crescimento, paz e segurança, bem como o intercâmbio entre os povos. Os seus esforços reflectem um compromisso com a inclusão, o benefício mútuo e o respeito pela diversidade e conquistaram amplo apoio internacional, especialmente entre os países em desenvolvimento. O firme compromisso da China com o desenvolvimento pacífico e a cooperação mutuamente benéfica está profundamente enraizado na sua civilização milenar. A história mostra que a maré da paz e do desenvolvimento não pode ser revertida. A China permanecerá no caminho do desenvolvimento pacífico e trabalhará arduamente para construir um futuro comum mais brilhante em conjunto com todas as nações.
Hoje Macau China / Ásia MancheteChina celebra 80º aniversário do fim da II Guerra Mundial com enorme parada militar O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que o “rejuvenescimento da nação chinesa é imparável”, durante uma parada militar em Pequim que contou com os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un. “O rejuvenescimento da nação chinesa é imparável e a nobre causa da paz e do desenvolvimento da humanidade triunfará certamente”, declarou Xi, num discurso perante dezenas de milhares de pessoas na Praça de Tiananmen. “O mundo volta a enfrentar uma escolha entre a paz e a guerra, o diálogo e o confronto”, acrescentou o líder chinês, num momento de crescentes tensões geopolíticas e desafios à ordem internacional do pós-guerra. Num discurso breve, Xi recordou as vítimas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e apelou à erradicação das causas da guerra, para evitar a repetição da História. A principal mensagem, contudo, foi de afirmação do papel da China no mundo: “O povo chinês é um povo que não teme a violência, é autossuficiente e forte”, disse. “Seguiremos o caminho do desenvolvimento pacífico e trabalharemos de mãos dadas com os povos de todos os países para construir uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade”, sublinhou. A parada teve início após o discurso de Xi, com tropas a marchar em passo ritmado na avenida Chang’an, para a revista do chefe de Estado, que também preside à Comissão Militar Central. Xi percorreu o alinhamento militar numa limusina preta clássica, saudando os soldados e colunas de mísseis e veículos blindados, enquanto estes respondiam em uníssono com lemas como “Servimos o povo”. O evento contou com a exibição de mísseis, caças modernos e outros equipamentos militares, muitos dos quais mostrados ao público pela primeira vez, num sinal do crescente peso que a China quer assumir no palco internacional. A cerimónia começou com uma salva de 80 tiros de artilharia e a execução do hino nacional, “Marcha dos Voluntários”, composto em 1935 durante a resistência à invasão japonesa. Xi chegou à Porta de Tiananmen com os convidados de honra, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Os três subiram juntos à tribuna de honra, após saudarem individualmente cinco veteranos da Segunda Guerra Mundial, alguns com mais de 100 anos. Durante o desfile, o Presidente norte-americano, Donald Trump, questionou, nas redes sociais, se Xi reconheceria o contributo dos soldados dos EUA no conflito, e ironizou: “Transmita os meus calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong-un, enquanto conspiram contra os Estados Unidos da América”. Na sua intervenção, Xi não mencionou os Estados Unidos, mas agradeceu o apoio dos países estrangeiros que ajudaram a China na resistência contra a invasão japonesa. O desfile, além de mostrar força militar, visa também reforçar o apoio interno ao Partido Comunista e projetar a China como alternativa à ordem internacional dominada pelos EUA desde o pós-guerra. Milhares de pessoas assistiram à parada a partir de zonas delimitadas na Praça de Tiananmen, acenando bandeiras vermelhas enquanto coros entoavam canções patrióticas como “Defender o Rio Amarelo” e “Não há Nova China sem o Partido Comunista”.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | Putin recusa acordo de paz por questões de segurança O Presidente russo reafirmou ontem em Pequim a recusa em comprometer a segurança da Rússia com um acordo de paz com a Ucrânia, que Moscovo invadiu em Fevereiro de 2022. “É uma decisão da Ucrânia escolher como garantir a sua segurança”, afirmou Vladimir Putin durante uma reunião com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, transmitida pela televisão. “Mas a sua segurança (…) não pode ser garantida em detrimento da segurança de outros países, incluindo a Rússia”, acrescentou, repetindo um argumento que tem usado desde que ordenou a invasão do país vizinho. A Ucrânia, que pediu a adesão à NATO, a que a Rússia se opõe, pretende obter garantias de segurança para dissuadir Moscovo a invadir de novo o país no quadro de um acordo que permita o fim da guerra em curso. A Ucrânia recebeu garantias de segurança em 1994, no âmbito do Memorando de Budapeste, que assinou com a Rússia, os Estados Unidos e o Reino Unido em troca do arsenal nuclear soviético estacionado no seu território. O acordo não impediu a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2014, quando anexou a Península da Crimeia e patrocinou um movimento separatista no Donbass (leste), e em Fevereiro de 2022. Putin e Fico estão em Pequim para assistir ao desfile militar que celebrará os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a que presidirá o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping (ver páginas 10-11). Assistirá também ao desfile, entre outros convidados, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que chegou ontem a Pequim num comboio blindado proveniente de Pyongyang, numa das suas raras viagens ao estrangeiro. Fantasias europeias Ao encontrar-se com Fico, Putin afirmou que as suspeitas de que a Rússia planeia lançar um ataque contra outro país europeu além da Ucrânia são “um disparate completo que não tem absolutamente nenhum fundamento”. Putin acusou os europeus, a quem chamou de “especialistas em filmes de terror”, de tentarem provocar continuamente “histeria sobre a suposta intenção da Rússia de atacar a Europa”, segundo a agência noticiosa espanhola EFE. O líder russo disse que “qualquer pessoa em sã consciência sabe perfeitamente que a Rússia nunca teve, não tem e nunca terá o desejo de atacar ninguém”. “Trata-se de uma provocação ou de uma completa incompetência”, afirmou Putin, também citado pela agência espanhola Europa Press. Insistiu novamente que o conflito na Ucrânia não começou com a invasão de 2022, mas sim com um alegado “golpe de Estado” em Kiev em 2014, quando o presidente pró-russo Viktor Yanukovych foi deposto por um movimento pró-europeu. Reafirmou também que a entrada da Ucrânia na NATO é inadmissível, enquanto nunca se opôs à entrada do país vizinho na UE, algo que Fico também apoiou. Putin acusou a Aliança Atlântica de tentar absorver “praticamente todo o espaço pós-soviético”, o que inclui a Ucrânia. “Tínhamos de reagir”, afirmou, aludindo à decisão de mandar invadir a Ucrânia. Margem de manobra Apesar das divergências, Putin admitiu haver margem para um consenso sobre as garantias de segurança exigidas por Kiev. Disse que esse foi um dos pontos discutidos com o homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, no encontro inédito que mantiveram no Alasca, em 15 de Agosto. Putin mostrou-se aberto a colaborar com os Estados Unidos noutras frentes, em particular na gestão da central nuclear de Zaporijia, considerada a maior da Europa e tomada pelas forças russas há mais de três anos. “Se as circunstâncias o permitirem, poderíamos cooperar a três na central”, afirmou, com vista a uma potencial aliança entre a Rússia, a Ucrânia e os Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaSeul diz que dois mil norte-coreanos morreram no conflito na Ucrânia Cerca de dois mil soldados da Coreia do Norte morreram no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, de acordo com informação divulgada ontem pelos serviços de informação militar da Coreia do Sul. Em Abril, “estimaram o número de mortos em pelo menos 600”, mas, com base em estimativas actualizadas, “agora estimam o número em cerca de dois mil”, disse o deputado Lee Seong-kweun aos jornalistas após uma reunião com o Serviço Nacional de Inteligência (NIS, na sigla em inglês da Coreia do Sul. Durante a reunião à porta fechada do comité parlamentar de inteligência, o NIS estimou que Pyongyang enviou até ao momento cerca de 15 mil soldados para a Rússia. De acordo com deputados dos dois principais partidos, citados pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, o NIS acredita que a Coreia do Norte está a preparar um terceiro destacamento de cerca de seis mil homens, incluindo mil sapadores que já chegaram à frente de batalha. A agência de notícias oficial norte-coreana KCNA noticiou no sábado que o líder norte-coreano Kim Jong-un tinha conversado no dia anterior com familiares de soldados mortos nos combates contra a Ucrânia em apoio da Rússia. Kim já se tinha encontrado com alguns deles na semana anterior, noutra cerimónia pública em homenagem aos militares. Laços apertados A Rússia e a Coreia do Norte consolidaram os laços bilaterais, através da assinatura de um pacto de defesa mútua no ano passado, durante uma visita do Presidente russo a Pyongyang. Em Abril, a Coreia do Norte confirmou, pela primeira vez, que tinha enviado um contingente de soldados para a linha da frente na Ucrânia, para combater ao lado das tropas russas. O líder norte-coreano cruzou ontem a fronteira com a China a bordo do seu comboio blindado, rumo a Pequim, para participar numa importante parada militar com os presidentes chinês e russo. O líder norte-coreano estará em Pequim para participar no desfile militar, que se realiza hoje e contará também com a presença do Presidente da Rússia, Vladimir Putin. O Kremlin declarou recentemente que está a considerar a realização de uma cimeira bilateral entre os dois líderes, em paralelo com o desfile. O NIS espera que Kim compareça no desfile ao lado de Xi Jinping e Putin e indicou ainda a possibilidade de ser acompanhado pela mulher, Ri Sol-ju, e pela influente irmã, Kim Yo-jong. O serviço acrescentou que o regime de Pyongyang está a planear um grande desfile militar para Outubro, em comemoração do 80.º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores, o partido único da Coreia do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaCooperação | Rússia, China e Mongólia assinam acordo para gasoduto Força da Sibéria 2 A Rússia, a China e a Mongólia assinaram ontem um memorando juridicamente vinculativo para a construção do gasoduto Força da Sibéria 2, que permitirá a entrega anual de 50 mil milhões de metros cúbicos de gás russo à China. O anúncio foi feito pelo presidente da gigante energética russa Gazprom, Alexei Miller, após a reunião entre os líderes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da Mongólia, Ukhnaa Khurelsukh, realizada em Pequim, à margem das celebrações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Miller sublinhou que a construção do gasoduto Força da Sibéria 2 e do chamado gasoduto União – Oriente, que inclui o trajecto de trânsito pela Mongólia e as infraestruturas correspondentes em território chinês, será “o maior projecto mundial no sector do gás, tanto em dimensão como em volume de investimento”. O acordo prevê o fornecimento de gás natural russo à China por um período de 30 anos. Paralelamente, a Gazprom assinou com a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC) um acordo para aumentar o fornecimento através do gasoduto Força da Sibéria, dos actuais 38 mil milhões para 42 mil milhões de metros cúbicos por ano. Estes dois projectos reforçam a crescente cooperação energética sino-russa, num contexto de afastamento progressivo da Rússia dos mercados europeus, após as sanções ocidentais impostas pela invasão da Ucrânia, e da estratégia chinesa de diversificação do aprovisionamento energético. Embora Pequim exclua a formação de uma aliança formal com Moscovo, tem prestado apoio político, diplomático e económico à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia. A parceria é vista como forma de Pequim assegurar estabilidade nas fronteiras terrestres no norte e nordeste da China e garantir o fornecimento energético, permitindo ao país asiático concentrar recursos nas áreas onde enfrenta maior pressão dos Estados Unidos e seus aliados, incluindo o Estreito de Taiwan e o Mar do Sul da China.
Hoje Macau China / ÁsiaMoeda | Yuan atinge valor mais alto face ao dólar desde eleição de Trump O yuan valorizou para o nível mais alto face ao dólar norte-americano desde a eleição de Donald Trump, num sinal de que Pequim está disposta a permitir um fortalecimento gradual da moeda chinesa. Desde o início do ano, o yuan valorizou 2,3 por cento face à moeda norte-americana, fixando-se nos 7,14 yuan por dólar. Segundo analistas citados pelo jornal britânico Financial Times, a valorização da moeda poderá ter implicações nas negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. Durante o seu primeiro mandato, o novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a acusar Pequim de manipulação cambial. “É um sinal para os Estados Unidos”, afirmou Mitul Kotecha, responsável pela estratégia cambial do banco britânico Barclays. “A China quer mostrar, de boa-fé, que não pretende desvalorizar a moeda”, acrescentou. Apesar do fortalecimento, o yuan tem tido um desempenho inferior ao de outras moedas importantes este ano, como o euro e o iene, que valorizaram 13,2 por cento e 6,2 por cento, respectivamente, face ao dólar. O economista-chefe do banco de investimento Goldman Sachs para a Ásia-Pacífico, Andrew Tilton, sugeriu que as autoridades norte-americanas podem estar a incentivar vários países a permitirem a valorização das suas moedas. A relativa estabilidade do yuan face ao dólar, que se encontra em queda, beneficia as exportações chinesas, mas aumenta a pressão sobre os sectores industriais de outros países, cujas moedas mais fortes encarecem as exportações para os EUA.
Hoje Macau China / ÁsiaXi pede ao PM paquistanês que garanta protecção dos projectos chineses O Presidente da China, Xi Jinping, apelou ontem ao Paquistão para tomar “medidas concretas e eficazes” que garantam a segurança de cidadãos, projectos e instituições chinesas no país, após vários ataques contra trabalhadores chineses. Durante um encontro em Pequim com o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, Xi afirmou que “a China e o Paquistão são amigos na adversidade e irmãos” e que “uma relação sólida entre ambos contribui para a paz e o desenvolvimento regionais”, segundo um comunicado divulgado pela diplomacia chinesa. O chefe de Estado chinês reiterou o apoio de Pequim à “unidade, ao foco no desenvolvimento e ao fortalecimento nacional do Paquistão”. Sharif garantiu que o seu Governo “não poupará esforços para proteger a segurança do pessoal, dos projectos e das instituições chinesas” em território paquistanês. “Cada geração de paquistaneses recorda a ajuda desinteressada da China. Nenhuma força pode quebrar esta amizade inquebrantável entre os nossos dois países”, afirmou. Em Outubro de 2024, dois cidadãos chineses morreram e mais de uma dezena de pessoas ficaram feridas num atentado suicida no aeroporto de Karachi, no sul do país. Em Março do mesmo ano, outro atentado semelhante causou a morte de pelo menos cinco trabalhadores chineses e um paquistanês, envolvidos na construção de uma central hidroeléctrica em Dasu, na província de Khyber Pakhtunkhwa. Na mesma região, em Março do ano passado, cinco engenheiros chineses e um condutor paquistanês morreram noutro ataque suicida. Pedras no caminho Estes atentados têm sido um obstáculo ao aprofundamento da parceria sino-paquistanesa, sobretudo no plano económico. A China comprometeu-se a investir 64 mil milhões de dólares (em infraestruturas no Paquistão, no âmbito do Corredor Económico China – Paquistão (CPEC), integrado na Iniciativa Faixa e Rota, que visa ligar o sul e o centro da Ásia a Pequim. Shehbaz Sharif participou no domingo e na segunda-feira na 25.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), realizada na cidade chinesa de Tianjin. O líder paquistanês assistirá hoje ao desfile militar em Pequim que assinala os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, evento que contará com a presença dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, entre outros.
Hoje Macau China / ÁsiaParada | China exibe poder militar em desfile pelo fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico A parada militar destinada a assinalar o fim da segunda guerra mundial no Pacífico conta com a presença de vários líderes mundiais da Ásia, da América Latina e da Europa de Leste. Xi Jinping irá passar revista às tropas Caças furtivos de última geração, mísseis balísticos avançados e tanques equipados com drones vão desfilar em Pequim, hoje, para assinalar os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico. O evento vai contar com a presença do Presidente chinês, Xi Jinping, e dos líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, além de vários outros chefes de Estado de países da Ásia, da América Latina e da Europa de Leste. O único representante da UE vai ser o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que afirmou querer “prestar homenagem a todos os que se sacrificaram na luta contra o fascismo” e ao povo chinês. A capital chinesa encontra-se sob apertadas medidas de segurança há várias semanas, com detectores semelhantes aos usados em aeroportos nas entradas de edifícios públicos e patrulhas permanentes em viadutos e pontos estratégicos da cidade. O desfile, marcado para as 09:00, terá cerca de 70 minutos de duração e envolverá 45 formações militares, incluindo um sobrevoo de aviões de guerra. Xi Jinping vai discursar na praça de Tiananmen e passar revista às tropas do Exército de Libertação Popular (ELP), no que será também uma demonstração de força num momento de crescente desconfiança face ao Ocidente, incertezas geopolíticas agravadas desde a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e disputas territoriais com vários vizinhos. Fontes do Ministério da Defesa indicaram que grande parte do armamento exibido será mostrado ao público pela primeira vez, sendo toda a tecnologia de fabrico chinês. O jornal de Hong Kong South China Morning Post noticiou que poderão ser exibidos mísseis com capacidade nuclear. Últimas novidades Song Zhongping, antigo instrutor do ELP, referiu ao mesmo jornal que o país poderá apresentar novos sistemas de ataque hipersónico de precisão capazes de “contrariar eficazmente adversários poderosos, incluindo os Estados Unidos”, como os mísseis DF-17, DF-26 (alcance superior a 4.000 quilómetros, apelidado de “Assassino de Guam”), JL-3 (lançado a partir de submarinos) e YJ-21 (concebido para ultrapassar sistemas avançados de defesa naval). Entre os destaques esperam-se também tanques adaptados a veículos aéreos não tripulados (drones), aviões de alerta antecipado KJ-600 e caças furtivos de última geração. De acordo com Pequim, a invasão japonesa causou mais de 35 milhões de vítimas entre civis e militares chineses mortos e feridos, representando um terço das baixas totais da guerra. Trio em destaque O destaque da cerimónia será a presença conjunta de Xi, Putin e Kim Jong-un, este último numa rara deslocação ao estrangeiro – a primeira desde 2019 – para reforçar os laços com Pequim, num momento em que Pyongyang tem aprofundado a cooperação militar com Moscovo. Estarão ainda presentes o Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, o líder da junta militar de Myanmar (antiga Birmânia), Min Aung Hlaing, o Presidente do Irão, Masud Pezeshkian, e o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, entre outros dirigentes do Sudeste Asiático, incluindo representantes de Camboja, Vietname, Laos e Malásia. Pequim procura apresentar-se como um parceiro mais estável e fiável do que os Estados Unidos, numa região onde é o principal parceiro comercial colectivo. Entretanto, a cidade continua sob vigilância apertada. Guardas patrulham pontes e viadutos, medida de segurança recorrente desde 2022.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | China apresenta condolências e oferece ajuda após terramoto A China apresentou ontem “profundas condolências” pelo sismo de magnitude 6 que atingiu o leste do Afeganistão, causando pelo menos 800 mortos e cerca de 2.700 feridos, e ofereceu ajuda para a recuperação. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun transmitiu ainda a “sincera compaixão” de Pequim às famílias das vítimas mortais e aos feridos, manifestando confiança de que “o povo afegão, sob a liderança do Governo, superará o impacto do desastre e reconstruirá os seus lares”. O sismo de magnitude 6 na escala aberta de Richter ocorreu às 23:47 (e foi seguido por pelo menos dois abalos de magnitude 5,2. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do sismo situou-se a 42 quilómetros de Jalalabad, capital da província de Nangarhar. O hipocentro, a apenas oito quilómetros de profundidade, agravou o nível de destruição. A ONU e a Cruz Vermelha afegã já mobilizaram operações de emergência, enquanto as autoridades receiam que o número de vítimas aumente à medida que as equipas de resgate consigam aceder às aldeias mais isoladas da cordilheira do Hindu Kush.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | Putin reconhece esforço diplomático da Turquia em reunião com Erdogan O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu ontem os esforços de Ancara para resolver a guerra na Ucrânia, durante uma reunião com o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, numa cimeira na China. “Reconhecemos aos nossos amigos turcos a importante contribuição para os esforços políticos e diplomáticos com vista à resolução da crise na Ucrânia”, afirmou Putin, citado pela agência de notícias oficial russa TASS, à margem da 25.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, que decorre na cidade chinesa de Tianjin. O líder russo lembrou as três rondas de negociações directas realizadas em Istambul entre delegações da Rússia e da Ucrânia, encontros que permitiram avanços em “diversos problemas práticos no plano humanitário”, nomeadamente acordos de troca de prisioneiros. “Estou confiante de que o papel essencial da Turquia vai continuar a ser necessário nestes assuntos”, acrescentou. Erdogan destacou o desenvolvimento das relações bilaterais nas áreas do comércio, do turismo, do investimento e energia. O chefe de Estado turco expressou esperança de que as conversações entre o Azerbaijão e a Arménia conduzam a uma paz duradoura e que a estabilidade no Cáucaso vá ao encontro dos interesses mútuos da Turquia e da Rússia, de acordo com um comunicado da Presidência turca. Erdogan renovou também o convite a Putin para visitar a Turquia. “A minha proposta continua válida. Esperamos recebê-lo no nosso país o mais brevemente possível. Mantemos uma relação sincera e baseada na confiança”. O Presidente turco acrescentou que os laços entre os dois países “podem continuar a desenvolver-se sem serem afectados pelas circunstâncias actuais”. Apesar de a Procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido em 2023 um mandado de captura contra Putin, a Turquia não é signatária do Estatuto de Roma nem reconhece a jurisdição do tribunal. Os dois líderes abordaram também outros temas da actualidade internacional, incluindo a situação no Médio Oriente e no Norte de África.
Hoje Macau China / ÁsiaRedacções de todo o mundo protestam contra assassínio de jornalistas em Gaza Mais de duas centenas de órgãos de comunicação de 50 países, entre os quais a agência Lusa e o jornal Público, bloquearam ontem as primeiras páginas e interromperam as transmissões, exigindo o fim do assassínio de jornalistas em Gaza e acesso ao enclave. Organizada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), pelo movimento de campanhas Avaaz e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a acção foi apresentada como o primeiro “protesto editorial em grande escala” da história moderna coordenado em simultâneo por redacções em todos os continentes. “Jornais impressos terão capas inteiramente pretas com uma mensagem marcante. Emissoras de TV e rádio interromperão a programação com uma declaração conjunta. Portais ‘online’ apagarão suas ‘homepages’ ou exibirão ‘banners’ em solidariedade”, referiu a organização, em comunicado. A Lusa manteve em manchete na sua página online durante todo o dia uma fotografia da guerra em Gaza com as palavras do director geral da RSF: “Ao ritmo em que jornalistas estão a ser mortos em Gaza pelas forças de defesa de Israel, em breve não haverá mais ninguém para manter o mundo informado”. O número de jornalistas mortos em Gaza ultrapassa os 210 desde 07 de Outubro de 2023, segundo dados da RSF, o que faz deste “o conflito mais letal para repórteres nos tempos modernos”. A organização assinala que “Israel tem impedido a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza há quase dois anos, deixando apenas os jornalistas palestinianos para reportar sob fogo”. Em declarações à Lusa, a directora de informação da agência de notícias portuguesa afirma que esta “não podia ficar indiferente e junta-se assim a este protesto mundial”. “Como jornalistas, não podemos assistir impávidos aos assassínios deliberados ou colaterais dos jornalistas que, enfrentando todos os riscos e ameaças, deslocações sistemáticas, fome e até a morte, testemunham e informam o mundo sobre o que se está a passar em Gaza. Na sua guerra contra este enclave, Israel também faz guerra ao jornalismo e ao direito a informar e de ser informado”, sustenta Luísa Meireles. Contra a notícia Citado no comunicado, o director geral da RSF, Thibaut Bruttin, alerta que “não é apenas uma guerra contra Gaza, é uma guerra contra o próprio jornalismo. Jornalistas estão a ser mortos, alvo de ataques e difamados. Sem eles, quem vai falar da fome, quem vai denunciar crimes de guerra, quem vai expor genocídios”, questiona. O director de campanhas da Avaaz, Andrew Legon, diz que “Gaza se está a transformar num cemitério de jornalistas” porque “o governo de extrema-direita de Israel está a tentar concluir o massacre no escuro, sem o escrutínio da imprensa”. “Se as últimas testemunhas forem silenciadas, as mortes não cessarão – apenas deixarão de ser vistas. É por isso que estamos unidos hoje: Não podemos e não vamos permitir que isso aconteça”, afirma. Os ataques mais recentes contra jornalistas em Gaza ocorreram em 25 de Agosto, quando forças israelitas bombardearam o complexo médico al-Nasser – um conhecido ponto de encontro de repórteres – matando cinco jornalistas. Duas semanas antes, outros seis jornalistas foram mortos num único ataque.
Hoje Macau China / ÁsiaBielorrússia | Fazer parte da SCO é uma “escolha estratégica”, diz Lukashenko O Presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, disse ontem que fazer parte da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) é uma “escolha estratégica” para o país, ao intervir na 25.ª cimeira do bloco. “A Bielorrússia orgulha-se de ter-se tornado membro de pleno direito da SCO há um ano. Isto está em consonância com os nossos interesses fundamentais a longo prazo e abre oportunidades adicionais e amplas áreas de cooperação”, afirmou o líder, na reunião dos líderes dos países membros da OCS, no nordeste da China. De acordo com a agência estatal bielorrussa Belta, Lukashenko destacou que a SCO “é justamente considerada uma das organizações internacionais mais representativas e influentes da Eurásia” e afirmou que “é natural que novos Estados procurem aderir à organização”. A Bielorrússia “apoia a expansão da SCO com novos membros e parceiros, aqueles que partilham incondicionalmente os valores e fundamentos do ‘espírito de Xangai’: respeito e confiança mútua, igualdade, diálogo e um compromisso com o desenvolvimento comum”, referiu Lukashenko interveio na reunião após ter mantido no domingo um encontro bilateral com o Presidente chinês, Xi Jinping. Nessa reunião, Lukashenko afirmou que a Bielorrússia “é um parceiro firme e um amigo sempre fiável para a China” e sustentou que “nenhuma força pode deter o desenvolvimento e a revitalização” do país asiático. O líder bielorrusso assegurou que Pequim “mantém uma posição imparcial nas questões internacionais e regionais” e “dá importantes contribuições para a paz e a estabilidade no mundo”. O Presidente bielorrusso assistirá, na quarta-feira, em Pequim, ao desfile pelo 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, no qual a China exibirá o seu poderio militar.