Hoje Macau BrevesParquímetros | Mais 80 novos estacionamentos [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]ão 80 os novos lugares de estacionamentos disponíveis desde ontem. A direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) informou que os novos lugares estão equipados com parquímetro tarifado em seis patacas por hora, com poste azul. Este tipo de estacionamento é indicado apenas para situações que impliquem ocupação de lugar no máximo até uma hora. A partir de ontem as ruas de Coimbra e Bruxelas dos NAPE, a rua do Comandante Mata e Oliveira na Praia Grande, e as ruas de Foshan e Coimbra na Taipa estão equipadas com o novo tipo de estacionamento. A DSAT informa ainda, em comunicado, que irá proceder à revisão da medida dentro de seis meses, em ordem a “estudar os trabalhos da fase seguinte consoante a situação”.
Hoje Macau SociedadeJason Chao | Activista quer investigação por abuso de poder [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m ano depois do lançamento do referendo civil que contestou a eleição do chefe do Governo de Macau, os organizadores preparam-se para lançar um relatório no qual acusam o governo de “abuso de poder sem precedentes”. O relatório deverá ser divulgado na primeira semana de Setembro, disse à agência Lusa Jason Chao. A 31 de Agosto de 2014, Chui Sai On foi reconduzido como Chefe do Executivo por 380 votos de um colégio eleitoral formado por apenas 400 pessoas. No mesmo dia, a organização do referendo civil declarado “ilegal” pelo Governo anunciava que 7.762 pessoas – ou 89,3% dos 8.688 participantes – tinham votado contra o candidato único ao cargo. O caso do referendo que levou, logo no lançamento da votação nas ruas (a 24 de Agosto), à detenção, por algumas horas, de cinco activistas – incluindo de Jason Chao – está longe de estar encerrado e já conheceu vários contornos. Quase um ano depois de ter sido apontado o desrespeito de uma ordem do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais (GPDP), que considerava ilegal a recolha de dados dos participantes no referendo, no final de Julho passado o activista disse ter recebido uma carta do mesmo organismo a pedir esclarecimentos sobre a alegada transferência dos dados para o estrangeiro. Por esta situação em concreto, a organização do referendo civil incorre numa multa entre 8.000 e 80.000 patacas. “Eu já estava à espera da supressão do Governo, mas a extensão do abuso do poder por parte das autoridades foi além da minha imaginação”, disse. Ataques frontais Jason Chao atacou em concreto a actuação de Sónia Chan – então directora do GPDP e actual Secretária para a Administração e Justiça – e de Wong Sio Chak – na altura director da Polícia Judiciária, hoje Secretário para a Segurança. Em Setembro de 2014, Jason Chao apresentou uma queixa no Ministério Público contra o GPDP por abuso de poder com a finalidade de impedir o referendo civil. Depois de quase um ano à espera de resposta, o activista pede uma investigação a Sónia Chan e Wong Sio Chak e uma compensação financeira. “Queremos ver se o sistema judicial consegue manter-se independente e imparcial. (…) Pretendo uma compensação por parte do Governo de Macau, não para lucrar com isto, mas por uma questão de justiça”, alegou, ao invocar o pedido feito ao Ministério Público. Jason Chao invocou ainda que os voluntários do referendo civil e jornalistas da revista satírica a Macau Concealers – à qual está ligado – “continuam tecnicamente sob investigação”, reclamando que “todos deveriam ter uma resposta o mais breve possível”. “Francamente não antecipei isto”, reconheceu, assumindo ter desobedecido às ordens das autoridades para entregar os dados pessoais voluntariamente fornecidos pelos residentes que participaram no referendo. “Mas, em última análise, garantimos a oportunidade a mais de oito mil pessoas de exprimirem a sua oposição a Chui Sai On”, concluiu. Sem margem para dúvidas O referendo, que arrancou a 24 e terminou a 31 de Agosto de 2014, tinha duas perguntas: uma sobre a introdução do sufrágio universal para a eleição do chefe do executivo em 2019 e outra sobre a confiança da população no candidato único. Dos 8.688 votos, 7.762 (ou 89,3%) ‘chumbaram’ o único candidato à liderança de Macau, 528 abstiveram-se, 388 deram o seu voto de confiança e os restantes dez votaram em branco. A Associação Novo Macau, a maior organização pró-democracia do território, apelou em Outubro do ano passado a uma revisão da actual legislação de protecção de dados numa reunião com o Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais. O grupo, que esteve também envolvido na organização do referendo civil quer que Macau actualize a sua legislação de acordo com as novas directivas aprovadas pelo Parlamento Europeu.
Hoje Macau BrevesFórum organiza seminário sobre formação de bilingues [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Seminário sobre Ensino e Formação de Bilingues entre a China e os Países de Língua Portuguesa realiza-se nos próximos dias 7 e 8 de Setembro no Instituto Politécnico de Macau (IPM). O evento é organizado pelo Fórum Macau, pelo IPM e pelo Gabinete de Apoio ao Ensino Superior. “O presente Seminário tem como tema principal a ‘importância da língua nas relações económicas entre a China e os Países de Língua Portuguesa: o papel de Macau na formação de bilingues’”, define o Fórum Macau em comunicado. Para a sessão de dois dias, foram convidados professores e especialistas em língua portuguesa de instituições de ensino superior de Portugal e outros países. Presentes estarão ainda representantes do sector industrial e comercial de Macau.
Hoje Macau BrevesGastos 18 milhões em estudos sobre turismo [dropcap style=’circle]A[/dropcap] empresa AECOM – Asia Company Limited venceu o concurso público para a “Prestação de Serviços do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau”. O despacho foi ontem publicado em Boletim Oficial (BO) e o contrato vai custar aos cofres públicos mais de 18 milhões de patacas. O dinheiro será pago à empresa através do Fundo de Turismo.
Hoje Macau China / ÁsiaGrupo Fosun quase duplica lucros [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] consórcio chinês Fosun, proprietário em Portugal da companhia de seguros Fidelidade, anunciou ontem um aumento de 97% dos lucros no primeiro semestre, face a 2014, impulsionado por um crescimento recorde do segmento das seguradoras. A empresa com sede em Xangai lucrou 3.617 milhões de yuan nos primeiros seis meses deste ano. Assumida como “estratégica para o crescimento” do grupo, a área dos seguros lucrou 1.789 milhões de yuan, um aumento de 89 milhões de euros, face a 2014, assinala o relatório semestral da empresa. O documento revela que a compra da Luz Saúde (antiga Espírito Santo Saúde) por 460 milhões de euros, permitiu à Fosun “expandir a sua presença no sector da saúde”. O grupo, que é também um dos candidatos à compra do Novo Banco, nos últimos anos adquiriu participações em companhias de seguros na China continental, Estados Unidos e Hong Kong, e investiu igualmente nos sectores da saúde, imobiliário, turismo e indústria farmacêutica. Activos seguros No final do primeiro semestre deste ano, os seus activos no domínio dos seguros excediam 143.199 milhões de yuan, representando quase metade (44,8%) do total do grupo, aponta o relatório. A maior parte dos activos da Fosun está denominada em euros (45,2%) e dólares norte-americanos (34.8%), enquanto a moeda chinesa, o yuan, representa apenas 10% do total. “A diversificação dos investimentos em diferentes moedas permitiu ganhar resistência ao impacto da volatilidade do mercado de câmbios”, lê-se no documento. Em 2014, as acções da Fosun na bolsa de Hong Kong valorizaram-se 41%, mas, desde Junho, já perderam um terço do valor, face ao pico atingido em Maio, acompanhando as acentuadas quedas nas praças financeiras chinesas. Este ano, o grupo acrescentou à sua carteira o Cirque du Soleil e concluiu a compra do emblemático Club Méditerranée, confirmando a aposta no sector lazer e estilo de vida, que corresponde já a 17% do total de activos. Fundado em Xangai, no início da década de 1990, a Fosun é considerada um dos consórcios privados chineses mais activos além-fronteiras. O seu presidente, Guo Guangchang – conhecido como “o Warren Buffet da China” – é licenciado em Filosofia e mestre em Gestão, e conta com uma fortuna estimada pela Forbes em 9.300 milhões de dólares.
Hoje Macau BrevesBolsas chinesas encerram no vermelho [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s acções chinesas caíram ontem depois de subidas substanciais registadas na quinta e sexta-feira da semana passa, no âmbito dos esforços governamentais para combater a manipulação dos mercados, segundo a Xinhua. O Índice Composite de Xangai caiu 0,82% ou 26,22 pontos, cotando-se nos 3,205.99 pontos. Já o principal índice da bolsa de Shenzhen também encerrou no vermelho, ao perder 2,32%, fixando-se nos 10,549.16 pontos. As praças financeiras chinesas voltaram assim às perdas, depois de fortes subidas registadas nos últimos dois dias da semana passada, os quais se seguiram a cinco jornadas de graves quedas que abalaram os mercados internacionais.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor | Taur Matan Ruak inicia primeira visita oficial à China [dropcap style=’circle]O[/dropcap] Presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, inicia esta terça-feira a sua primeira visita oficial à China, durante a qual está previsto, segundo informou ontem o seu gabinete, uma ampla agenda de encontros e cerimónias. Taur Matan Ruak, que estará na China até 5 de Setembro, é acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Hernâni Coelho, e de outros responsáveis timorenses. Em comunicado, o seu gabinete explica que a visita visa “agradecer à República Popular da China por ter sido o primeiro país a reconhecer a declaração de independência de Timor-Leste a 28 de Novembro de 1975 e a estabelecer relações diplomáticas com Timor-Leste aquando da restauração da independência a 20 de Maio de 2002”. Durante a visita, explica ainda, Taur Matan Ruak quer agradecer o “contributo da China para o desenvolvimento de Timor, e intensificar a cooperação entre os dois países, nomeadamente nas áreas de turismo, agricultura através da criação da Zona de Desenvolvimento Agrícola através de Tecnologia Avançada, desenvolvimento do capital humano, gás e petróleo”. Uma cooperação, refere, que se pode intensificar “no âmbito da ‘Nova Rota da Seda’ dada a posição geográfica estratégica de Timor-Leste na região da Ásia e Pacífico. Taur Matan Ruak aproveitará a visita para convidar os responsáveis chineses a participarem, a 28 de Novembro, nas comemorações do 40.º aniversário da Proclamação da Independência de Timor-Leste, marcadas para o enclave de Oecusse.
Hoje Macau China / ÁsiaDois em cada três pares de sapatos vêm da China [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] produção mundial de calçado aumentou 8% em 2014, para 24 mil milhões de pares, destacando-se a China como “líder indiscutível” ao fabricar quase dois em cada três pares de sapatos, segundo dados do último World Foowear Yearbook. Elaborado e distribuído em todo o mundo pela Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), aquele que é descrito como “o mais complexo barómetro à industria de calçado a nível internacional” – e cuja edição relativa a 2014 foi apresentada em Julho na Alemanha – evidencia que a estrutura geográfica da indústria permanece “praticamente inalterada” relativamente ao passado recente. “A nível internacional a China é o líder indiscutível, produzindo quase dois em cada três pares de sapatos vendidos no mundo”, conclui o trabalho, segundo o qual a Ásia é responsável por 88% da produção mundial de calçado, sendo seis dos 10 principais produtores de calçado mundial países asiáticos. Já a Europa assegurou, no ano passado, apenas 3% da produção mundial de calçado. Mudança consistente Analisando a evolução ao longo dos últimos cinco anos, assistiu-se a um aumento “significativo” da quota mundial da Ásia, que passou de 49% em 2010 para 52% em 2014, com a China a assumir aqui a liderança e a vir “consistentemente” consolidando a sua posição ao longo dos anos. Os EUA e a Índia surgem no segundo e terceiro postos, respectivamente. Os dados do World Foowear Yearbook para 2014 apontam também novos níveis recordes no comércio internacional de calçado, com as exportações a somarem 16 mil milhões de pares e 133 mil milhões de dólares. Também aqui a China consolidou a liderança “de forma esmagadora”, segundo destaca a APICCAPS, sendo a origem de mais de sete em cada 10 pares de calçado exportados. No ano passado, no ‘top 15’ dos principais exportadores mundiais apenas constam países asiáticos (como a China, Vietname, Hong Kong e Índia) e europeus (Itália, Bélgica, Alemanha, Países Baixos, Espanha, França, Portugal, Roménia, Eslováquia e Reino Unido).
Hoje Macau BrevesCE em Pequim para cerimónias que assinalam derrota do Japão [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] chefe do Executivo, Chui Sai On, vai deslocar-se esta semana a Pequim para participar nas cerimónias oficiais do 70.º Aniversário da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, assinalado a 3 de Setembro, próxima quinta-feira. Chui Sai On desloca-se a Pequim entre 2 e 4 de Setembro, quarta a sexta-feira, para uma visita que tem como ponto alto o dia 3, com cerimónias oficiais, um desfile militar na Praça de Tiananmen e uma recepção à noite. Na deslocação a Pequim, o Chefe do Executivo será acompanhado pelo director do Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau, Li Gang, e por uma comitiva composta por 100 pessoas, explicou Victor Chan, porta-voz do Governo. Durante a deslocação de Chui Sai On a Pequim o Secretário para a Segurança, Wong Chio Chak, irá assumir as funções de Chefe do Executivo interino.
Hoje Macau BrevesAlexis Tam recebe melhor nota em inquérito [dropcap style’circle’]U[dropcap]m inquérito realizado pelo grupo “Poder dos Cidadãos” revela que o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, recebeu a melhor nota em termos de desempenho, e que Lionel Leong, Secretário para a Economia e Finanças, a pior. O canal chinês da Rádio Macau cita o inquérito feito a 3813 pessoas, que mostra que Alexis Tam conseguiu 4,2 pontos no máximo de 5, enquanto que Wong Sio Chak, da Segurança, obteve 4,1 pontos. Lionel Leong obteve 3,1 pontos, enquanto que o Chefe do Executivo, Chui Sai On, recebeu 3,9 pontos. Cheong Weng Fat, presidente do grupo, disse concordar com os resultados, uma vez que Alexis Tam tem vindo a responder de forma mais activa às solicitações dos cidadãos.
Hoje Macau PolíticaBolsa | Chui Sai On descansa população [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, garantiu que a sociedade não deverá ficar preocupada relativamente à aplicação da reserva financeira de Macau no continente. “Por favor, não estejam preocupados. Ainda não foi feito qualquer investimento nas províncias de Guangdong ou de Fujian. Não foi transferido qualquer capital nem foram feitos pagamentos. Os dois lados – Governo e deputados – estão agora a discutir os princípios que vão regular esse tipo de investimento, na análise do Regime Jurídico da Reserva Financeira”, disse o Chefe do Executivo ao canal da TDM, na passada sexta-feira. Apesar de Chui Sai On não apresentar números, não nega que a queda das principais bolsas chinesas mexeram com o investimento da reserva financeira de Macau. “O investimento da reserva financeira foi afectado pelo mercado bolsista e registou uma perda contabilística. É uma perda pequena no conjunto dos investimentos”, disse o representante máximo da RAEM, indicando ainda que “em termos globais, os funcionários de Lionel Leong [Secretário para a Economia e Finanças] dos Serviços de Economia (SE) e os da Autoridade Monetárias de Macau prevêem que haja mesmo assim um retorno positivo do investimento do ano”. O Chefe do Executivo reforçou a garantia da utilização da reserva extraordinária para o investimento por parte do próprio Executivo deve ser efectuado cumprindo os princípios sem perda, segurança e rentabilidade. O líder assegurou ainda que o Governo irá seguir rigorosamente os respectivos regulamentos legais e apresentar uma proposta de lei à Assembleia Legislativa antes de utilizar a reserva extraordinária. Analista confiante Ao canal televisivo, Yao Yudong, analista do Banco Central da China mostra-se confiante quanto ao futuro, depois da crise da bolsa, que apresentou novamente movimentos positivos no passado fim-de-semana, garantindo a postura razoável da economia do Continente. “A economia chinesa está a crescer a um ritmo razoável. Achamos que na segunda metade do ano atingir um crescimento económico anual de 7% não será problema”, explicou em declarações à TDM. O analista considera ainda a crise na bolsa não está relacionada com a recém queda da moeda chinesa, o yuan. “O ajustamento da taxa de câmbio em 11 de Agosto não tem nada que ver com a volatilidade global do mercado bolsista. As flutuações nos mercados começaram em 20 de Agosto, entre essas datas passaram nove dias. Se houve nove dias é preciso pensar, o mercado bolsista é muito sensível. Se o ajustamento da taxa de câmbio foi em 11 de Agosto, para o mercado bolsista entrar em queda isso teria acontecido logo no próprio dia”, argumentou Yao Yudong. Na sexta-feira passada, a bolsa de Xangai encerrou a sessão em forte alta, pelo segundo dia consecutivo, mantendo a sua recuperação após as suas perdas. O Índice Composite de Xangai valorizou 148,76 unidades (4,82%), cotando-se nos 3,232.35 pontos. O principal indicador de Shenzhen, a segunda praça financeira da China, fechou a subir 94,62 unidades, ou 5,40%, até aos 1,846.83 pontos. Na “segunda-feira negra”, o índice “afundou” 8,49%, protagonizando a maior queda em oito anos no volátil mercado de capitais da China, e na terça caiu 7,63%. Na quarta-feira, conseguiu moderar as perdas (1,27%) e, finalmente na quinta negociou toda a sessão no “verde”, cenário que se repetiu na sexta-feira.
Hoje Macau Manchete PolíticaNovos aterros | ANM duvida de “profissionalismo do Governo” A Associação Novo Macau acusa o Governo de falta de “profissionalismo” e quer mais esclarecimentos sobre os novos aterros, com a promessa da zona A não ser usada para permuta de terrenos [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Associação Novo Macau (ANM) pede ao Governo que seja mais transparente quanto ao destino dado à habitação dos novos aterros, afirmando duvidar do seu “profissionalismo”. O plano director destes foi anunciado em Junho passado. Além disso, a ANM requereu que o prazo da consulta pública fosse estendido. O vice-presidente da Associação, Scott Chiang, pediu ainda que seja garantida a utilização daquelas casas apenas por residentes locais. “Queremos que a habitação nos aterros seja exclusiva para residentes. O problema é que o Governo recusa-se a falar do assunto. Está a tentar fugir ao tema que nós queremos trazer para o centro da discussão”, afirmou o responsável em conferência de imprensa.[quote_box_left]”Estamos particularmente atentos ao que se passa nos novos aterros. Não queremos casos de corrupção e que [aqueles] terrenos sejam prometidos”, Scott Chiang[/quote_box_left] De acordo com os planos do Executivo, o aterro A vai incluir 28 mil apartamentos de habitação pública destinada apenas a residentes. Os restantes estão pensados para o sector privado. No entanto os pedidos da ANM não são novidade: a Associação tem vindo a referir que o projecto do Governo foi mal planeado. “O que receamos é que o Governo não ponha de parte esta ideia mas proponha [novamente] um plano mal delineado de modo a que o público desaprove”, argumentou o futuro presidente da ANM. Na mesma conferência, Chiang explica que é necessário ouvir a opinião de especialistas em relação ao assunto, de forma a criar um plano bem fundamentado e esclarecer a sociedade. “A discussão é inútil sem a informação importante, sem opiniões de profissionais, para que o público em geral possa compreender. Sem isso, independentemente da duração, a consulta é inútil”, continuou por dizer. Uma nega no TPC Em nome da ANM, Chiang acusou o Executivo de “não fazer o trabalho de casa” relativamento ao plano director em questão. “É difícil imaginar que um tema, repetidamente sob consulta, tenha informação cada vez menos detalhada. É como ter um pesadelo: andamos às voltas e nada acontece. Queremos algumas mudanças nesse tipo de má consulta. Como eu disse, há falta de informação e, agora, de progressos”, apontou Scott Chiang, durante uma conferência de imprensa. “O debate é quase inútil sem informação que possa ser utilizada e sem opiniões profissionais, para que o público em geral possa lidar facilmente com a informação. Sem isso, a questão do período da consulta é insignificante”, criticou. [quote_box_left]”A discussão é inútil sem a informação importante, sem opiniões de profissionais, para que o público em geral possa compreender. Sem isso, independentemente da duração, a consulta é inútil”, Scott Chiang, vice-presidente da ANM[/quote_box_left] Outra das ideias da conferência foi apelar ao Governo para que os terrenos dos novos aterros não fossem utilizados para acertar contas em termos de permutas de terrenos que não estejam ainda concluídas. “É possível que o Governo use terrenos dos novos aterros em troca de terrenos recuperados. Isso é uma coisa que nos preocupa. No passado já aconteceu os proprietários receberem terrenos muito melhores em troca de terrenos originalmente pequenos”, argumentou o activista. Um dos casos é o dos terrenos da antiga fábrica de panchões Iec Long, na Taipa. “Estamos particularmente atentos ao que se passa nos novos aterros. Não queremos casos de corrupção e que [aqueles] terrenos sejam prometidos”, acrescentou o ainda vice-presidente da ANM. O caso surgiu há cerca de um mês, mas o Chefe do Executivo assegurou, na Assembleia Legislativa, que nenhum dos espaços dos novos aterros seriam usados para esse fim. “Prometo aqui que os novos aterros não vão ser usados para pagar dívidas de terrenos”, afirmou Chui Sai On no passado dia 12. Scott Chiang critica o facto de o processo da troca de terrenos de não ser “transparente”. A ANM não é a única entidade preocupada com o futuro dos novos aterros. Em meados deste mês, de entre 218 opiniões recolhidas, 117 delas mostravam preocupação com a altura das construções no aterro B. Outras pessoas pedem que os edifícios de habitação não sejam demasiado baixos, para que a racionalização do espaço seja feita da melhor forma. A mesma auscultação mostra uma percentagem elevada de residentes preocupados com a falta de equipamentos sociais na zona A.
Hoje Macau BrevesBiblioteca da Taipa abre terça-feira [/dropcap style=’circle’]A[/dropcap] biblioteca da Taipa irá abrir portas, oficialmente, amanhã. A cerimónia está agendada para as 15horas e esta é a inauguração oficial visto que o espaço já está aberto – em fase experimental – desde Abril passado. Da dependência do Instituto Cultural, a biblioteca funcionará das 09:30horas até às 20:30horas, de terça-feira a domingo e das 14horas às 20:30horas, às segundas-feiras, estando encerrada nos feriados públicos.
Hoje Macau BrevesIC | Templos locais com obras de restauro em Setembro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s templos de Pak Tai e Sam Po, na Taipa, vão sofrer a substituição das suas instalações eléctricas, obras que deverão demorar um mês. O Instituto Cultural (IC) assegura que os locais vão continuar de portas abertas. No entanto, o templo de Fok Tak Chi também vai sofrer obras a partir do final desta semana e ficará encerrado durante cerca de dois meses, período que o IC prevê para a finalização do restauro.
Hoje Macau Breves SociedadeConcessionários de terrenos desocupados recorrem [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s concessionários dos 18 terrenos desocupados cuja concessão foi declarada nula pelo Governo apresentaram recurso da decisão junto dos tribunais, por considerarem que o tempo de recuperação dos terrenos poderia ter sido maior. A notícia foi avançada ontem pelo Jornal Ou Mun, que cita respostas dos gabinetes do Chefe do Executivo e do Secretário para as Obras Públicas e Transportes. Nas mensagens é referido que foram recebidas seis reclamações dos concessionários e que as mesmas estão a ser tratadas. Quanto aos 18 recursos, foram entregues junto do Tribunal de Segunda Instância (TSI). O Ou Mun escreve ainda que a recuperação dos terrenos pode demorar devido ao facto de estar um processo jurídico a decorrer. O Governo começou a acompanhar os terrenos desocupados em 2009, tendo sido identificados 113 lotes sem qualquer projecto, que correspondiam a contratos de concessão assinados em 2011. Destes, a falta de aproveitamento de 43 terrenos seria por culpa dos concessionários. Entre Março e Maio deste ano, o Governo declarou oficialmente a caducidade de 18 terrenos desocupados que iriam reverter para o Executivo, com uma área total de 57 mil metros quadrados e localizados em zonas como a Taipa, zona industrial do Pac On ou ZAPE, entre outros.
Hoje Macau BrevesIlha da Montanha | Governo Central confirma adiamento de “Novo bairro” [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] projecto piloto de construção de equipamentos sociais como são habitação e lares de idosos, na Ilha da Montanha, não vai acontecer num futuro próximo. O gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, já tinha avançando, este mês, que o projecto em causa não iria acontecer a curto prazo. Agora, foi a vez do Governo Central confirmar o adiamento pela voz de Zhao Li, vice-secretário do Comité da Nova Zona de Henqgquin do Partido Comunista Chinês (PCC). O responsável justifica que o projecto está ainda em fase de negociações quanto ao preço a pagar, da parte do Governo, pelo arrendamento do terreno à China. Além disso, Zhao Li, propõe que os 200 mil metros de espaço sejam também aproveitados para outro tipo de fins sociais, como a educação. “Podemos fazer o mesmo na área da educação, da saúde, da prestação de serviços de Macau em Hengqin. Este é um projecto piloto que pode ser estendido a outras áreas”, acrescentou. A criação deste “novo bairro” foi anunciada pela Comissão de Gestão da Nova Zona da Ilha da Montanha, no final de Maio passado. A ideia, explicaram os responsáveis, é criar um novo bairro de Macau, mas do outro lado do fronteira, a apenas cinco minutos do posto transfronteiriço da Flor de Lótus.
Hoje Macau BrevesIACM com novo método de enterro de cinzas [dropcap style=’circle’]P[/dropcap]assa a existir em Macau, já a partir do próximo mês, um novo método de enterro que consiste na sepultura de cinzas, resolvendo assim o problema da escassez de terrenos para a construção de cemitérios. Já estão guardados 440 lugares para este ritual. Vai ainda ser criado um memorial onde estarão gravados os nomes das pessoas cujas cinzas foram enterradas. Segundo notícia da TDM, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) passa a disponibilizar a possibilidade das pessoas serem inumadas. O método passa pelo enterro das cinzas em solo orgânico junto de zonas arborizadas do cemitério Sá Kong, na Taipa. As cinzas são, de acordo com explicação do Instituto, absorvidas pelo solo após dois anos, o que em muito, dizem, ajuda a solucionar o problema da falta de terrenos no território.
Hoje Macau BrevesXi Jinping quer reforçar relação com EUA durante visita em Setembro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que espera reforçar as relações com os Estados Unidos durante a sua próxima visita de Estado a Washington, marcada para o próximo mês. Xi Jinping reuniu-se na noite de sexta-feira com a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca para preparar essa visita, depois de Susan Rice ter mantido encontros com outros altos quadros chineses. “Espero continuar a minha conversa com o Presidente [Barack] Obama e manter discussões aprofundadas sobre assuntos importantes de interesse mútuo”, realçou, citado pela agência oficial Xinhua. Xi Jinping afirmou que Pequim gostaria de trabalhar com Washington para que a relação bilateral alcance “um crescimento sustentável e constante”, algo que beneficiará não apenas os povos de ambos os países, mas também promoverá a paz e o desenvolvimento na região da Ásia-Pacífico e “no resto do mundo”. As divergências entre as duas potências mundiais podem ser tratadas por via “da comunicação, de um sincero e mútuo respeito e tendo em conta os interesses-chave de cada um”, disse. Susan Rice, por seu lado, indicou que Obama espera resultados muito positivos da viagem do seu homólogo chinês, afirmando que Washington vai trabalhar com Pequim para que essa visita seja “um marco” no aprofundamento das relações e da cooperação bilaterais. A mesma responsável, que terminou sábado dois dias de reuniões de alto nível para preparar a importante visita de Xi Jinping a Washington, manteve encontros, na sexta-feira, com o conselheiro de Estado Yang Jiechi, um dos arquitectos da política externa chinesa, e com o vice-presidente da Comissão Central Militar, o general Fan Changlong.
Hoje Macau BrevesInvestigadas mais de 20 irregularidades na crise bolsista [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas estão a investigar 22 casos de irregularidades na recente crise bolsista e advertiram as principais firmas de corretagem e grupos profissionais do sector para extremarem o cumprimento das normas. O presidente da Comissão Reguladora de Valores da China, Xiao Gang, reuniu-se com dirigentes de 19 entidades de corretagem e associações do sector, instruindo-os a aumentar a disciplina e supervisão das suas operações, informa sábado o South China Morning Post. No encontro, que foi confirmado ao jornal de Hong Kong por um porta-voz da comissão, Zhang Xiaojun indicou que 22 casos, implicando eventual uso de informação privilegiada, difusão de rumores e manipulação do mercado, foram remetidos para a polícia para que realize ulterior investigação, sendo que muitos dos suspeitos são trabalhadores do sector. Na noite da passada terça-feira, a polícia chinesa deteve 11 pessoas por suspeita de envolvimento nas irregularidades detectadas. Em causa, dois funcionários da própria Comissão Reguladora, oito responsáveis (incluindo três executivos) da Citic Securities, parte do conglomerado financeiro estatal Citic, e um jornalista da Caijing, uma publicação de cariz financeiro. Além da Citic Securities, outras quatro importantes firmas de corretagem anunciaram ter recebido notificações, dando conta de que estão a ser investigadas pela Comissão Reguladora. “Está a ser posta em marcha uma intensa perseguição [dos especuladores] e o caso vai ser muito sério”, disse ao mesmo jornal fonte próxima da comissão.
Hoje Macau BrevesHong Kong | Ladrão trocou diamante verdadeiro por falso [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m ladrão trocou um diamante por uma pedra falsa numa joalharia de luxo em Hong Kong, informou sábado a polícia da antiga colónia britânica. O diamante, avaliado em cerca de 1,7 milhões de dólares de Hong Kong foi levado por um homem na casa dos 30, na sexta-feira, de uma loja do distrito de Central. “A partir de imagens de vigilância (CCTV) descobriu-se que um homem que se apresentava como cliente chegou à loja e escolheu um dos itens, suspeitando-se que tenha trocado, de seguida, o diamante verdadeiro por um falso”, referiu a polícia em comunicado. O diamante falso foi detectado por um dos funcionários da joalharia que reportou o caso à polícia que, até ao momento, não efectuou qualquer detenção.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim quer modernizar fábricas químicas [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades locais e provinciais de toda a China submeteram planos para transferir ou modernizar aproximadamente mil fábricas químicas, após a tragédia ocorrida no porto de Tianjin, que fez pelo menos 145 mortos. O desastre levou governos locais e provinciais a “acelerar os planos para relocalizar ou modernizar” centrais químicas por todo o país, assinalou o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação chinês, Miao Wei, num documento publicado num portal oficial citado ontem pelo South China Morning Post. O mesmo responsável indicou que o Governo começou a trabalhar durante 2014 neste processo, apesar de reconhecer que “o trabalho ao longo de mais de um ano acabou por resultar inadequado”. Miao Wei referiu, este sábado, ao Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP, órgão máximo legislativo chinês) que as mil fábricas e instalações químicas tiveram um custo global de cerca de 400.000 milhões de yuan e que a sua modernização ou transferência seria muito complexa apenas do ponto de vista económico, refere o jornal de Hong Kong. Descontentamento popular Outra questão chave prende-se com a oposição popular a este tipo de instalações, já que, nos últimos anos, tem havido um número crescente de protestos em diferentes pontos da China contra a construção de fábricas químicas ou contra a poluição que geram as existentes. As explosões do passado dia 12 deixaram 145 mortos e mais de 700 feridos, segundo o mais recente balanço. Vinte e sete pessoas continuam dadas como desaparecidas. As autoridades chinesas anunciaram, na quinta-feira passada, a detenção de 12 pessoas. A tragédia ocorreu num terminal de contentores do porto, onde se encontravam armazenadas 3.000 toneladas de produtos perigosos, em particular 700 toneladas de cianeto de sódio altamente tóxico. O acidente suscitou receios de uma contaminação por químicos tóxicos do ar e da água de Tiajin, cidade com cerca de 15 milhões de habitantes. Amostras de água recolhidas na zona da explosão chegaram a apresentar um nível de cianeto de sódio 356 vezes superior ao permitido.
Hoje Macau BrevesIlha da Montanha | Entrada de carros de Macau até final do ano [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s carros com matrícula de Macau devem poder entrar na Ilha da Montanha no final deste ano, segundo declarações de Zhao Li, vice-secretário do Comité da Nova Zona de Henqgquin do Partido Comunista Chinês (PCC). “A gestão da sinalização de trânsito em Hengquin teve que ser reorganizada para permitir a entrada de veículos de matrícula de Macau, veículos de matrícula única que só vão poder circular em Hengquin”, disse o responsável, de acordo com o canal português da TDM. No entanto, é ainda preciso aguardar pelo anúncio da data de implementação da medida, que será feito pelo Ministério da Segurança Pública da China, embora esteja já, de acordo com Zhao Li, tudo a postos. “É uma área circunscrita que permite que os veículos com matrícula de Macau só circulam em Hengqin. Digamos que todo o trabalho de preparação já está feito. Só estamos à espera que seja confirmada a data de implementação”, acrescentou Zhao Li.
Hoje Macau BrevesCouto reforça liderança no Japão [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] piloto português André Couto reforçou ontem a liderança do campeonato de Super GT300 no Japão ao vencer os 1.000 quilómetros de Suzuka, a quinta prova do programa e a mais longa do circuito. André Couto, que fez equipa com Katsumasa Chiyo, seu companheiro habitual, e Ryuichiro Tomita, o terceiro piloto da equipa Gainer Tanax, largou do segundo lugar da grelha e com um primeiro turno à chuva era essencial a equipa escolher bem os pneus, o que não aconteceu. “Escolhemos mal a borracha e perdemos muitas posições e chegámos a andar nas últimas posições. Depois a pista secou, o carrou ficou mais competitivo e a escolha dos pneus foi perfeita e começámos a recuperar”, explicou à agência Lusa o piloto português, salientando ter sido uma “corrida de trás para a frente” em que todos trabalharam bem. A realizar a sua centésima corrida no campeonato Super GT japonês, André Couto considera “especial a vitória” já que Suzuka é uma “pista especial para todos os pilotos”.
Hoje Macau BrevesHabitação | Cerca de 13 mil fracções previstas [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]os 88 empreendimentos de habitação privada em construção – até ao final do segundo trimestre do ano – o Governo espera conseguir criar 12861 novas fracções. Os dados foram divulgados pela Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) em comunicado à imprensa. Maioritariamente esta habitação pública está localizada em Macau, 76 empreendimentos, cinco na Taipa e os restantes em Coloane. Relativamente à tipologia, o Governa indica que T2 ou inferior ultrapassarão os 10 mil fogos habitacionais, e cerca de 2500 do tipo T3 ou superior. Até Junho foram concluídos 15 empreendimentos acrescentando no mercado 1345 novos apartamentos.