Hoje Macau InternacionalTrump a favor da solução de dois Estados, israelita e palestiniano [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou-se ontem pela primeira vez favorável a uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano, prometendo apresentar um plano de paz para a região “dentro de dois, três ou quatro meses”. “Penso realmente que alguma coisa vai acontecer. É o meu sonho conseguir alcançá-la antes do final do meu primeiro mandato”, em Janeiro de 2021, disse à imprensa no início de um encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Falando à margem da Assembleia-Geral anual da ONU, em Nova Iorque, Trump disse-se convicto “a 100%” de que os palestinianos, que suspenderam todos os contactos com a Administração norte-americana desde que esta reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, no fim de 2017, “regressarão à mesa das negociações”. “Gosto da solução de dois Estados [para Israel e a Palestina], penso que é o que resulta melhor, é o meu sentimento”, afirmou Trump, sem precisar se é isso que vai propor o plano de paz conjecturado há vários meses no maior segredo por uma pequena equipa liderada pelo seu genro e conselheiro, Jared Kushner. O anúncio desta proposta dos Estados Unidos, destinada a permitir alcançar “o acordo final” entre israelitas e palestinianos, de acordo com a formulação de Donald Trump, foi diversas vezes adiado. Até agora, o Presidente republicano absteve-se de apoiar claramente a solução dos dois Estados, ao contrário dos seus antecessores dos dois lados do espectro político e da comunidade internacional. A linha oficial da Administração Trump consistiu até agora em defender uma solução que obtivesse a aprovação de israelitas e palestinianos, sem apoiar ou rejeitar a solução da coexistência pacífica de dois Estados lado a lado.
Hoje Macau SociedadePedido dia de férias para funcionários públicos que trabalharam durante Mangkhut [dropcap style≠‘circle’]N[/dropcap]elson Kot, ex-candidato às eleições legislativas defende que os funcionários públicos da linha da frente que trabalharam durante a passagem do tufão Mangkhut deveriam ter mais um dia de férias de compensação. O responsável referiu ao Jornal do Cidadção que a medida deve ser implementada até ao próximo ano, com o objectivo de equilibrar o estado psicológico de todos os funcionários. É de referir que Chui Sai On autorizou o encerramento de todos os serviços públicos um dia depois da tempestade à excepção dos que estavam integrados na estrutura da protecção civil. Para o responsável, que foi funcionário público na Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, a decisão do Chefe do Executivo permitiu que a maioria dos funcionários resolvesse os problemas das suas casas. Contudo, trabalhadores da área da Segurança e do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) deveriam, na visão de Nelson Kot, merecer um tratamento igual e ter também direito a um dia de férias. Segundo o ex-candidato, muitos trabalhadores da linha da frente queixaram-se de falta de valorização devido a este assunto.
Hoje Macau China / ÁsiaPapa diz que acordo feito com a China tem precedentes e aponta Portugal [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Papa afirmou ontem que o histórico acordo com a China, que concede ao Partido Comunista Chinês (PCC) uma palavra na nomeação dos bispos, tem já precedentes, e apontou os casos de Portugal e Espanha. “Não podemos esquecer que (…) durante 350 anos foram os reis de Portugal e Espanha a nomear os bispos, e que o Papa abdicou da sua jurisdição”, disse. Numa conferência de imprensa a bordo do avião papal, Francisco falou pela primeira vez de um acordo que põe fim a mais de 70 anos de antagonismo entre Pequim e o Vaticano, e assumiu que este vai causar sofrimento entre os fiéis da Igreja católica clandestina, que é independente do PCC. Francisco afirmou que assume inteira responsabilidade e que ele, e não Pequim, terá a última palavra na nomeação de novos bispos. A China e o Vaticano romperam os laços diplomáticos em 1951, depois de Pio XII excomungar os bispos designados pelo Governo chinês. Os católicos chineses dividiram-se então entre duas igrejas: a Associação Católica Patriótica Chinesa, aprovada por Pequim, e a clandestina, que continuou fiel ao Vaticano. A maior divergência continua a residir na nomeação dos bispos. O Vaticano considera que é um direito seu nomear os bispos, visando preservar a sucessão apostólica que remonta aos apóstolos de Jesus Cristo. A China considera a exigência do Vaticano uma violação da sua soberania. Devido à disputa, o regime chinês nomeou, ao longo das últimas décadas, vários bispos sem o consentimento do Papa, alguns dos quais foram depois excomungados pelo Vaticano. Os padres que se mantiveram fiéis ao Vaticano são frequentemente detidos ou perseguidos. Francisco, e antes dele o papa Bento XVI, tentaram unir as duas igrejas, e anos de negociações culminaram agora num acordo. Dores de pacto O Papa reconheceu que ambos os lados tiveram que abdicar de algo nas negociações, e admitiu que membros da igreja clandestina chinesa “vão sofrer” como resultado. “É verdade, eles vão sofrer. Existe sempre a dor num acordo”, disse. O Papa garantiu já ter recebido mensagens que comprovam a “fé de mártir” dos católicos chineses e a sua disponibilidade para aceitar o que foi decidido. Ele apelou aos crentes para que rezem “por aqueles que não entendem ou que têm muitos anos a viver clandestinamente”. Francisco afirmou que o acordo apela para um processo de diálogo sobre possíveis candidatos a bispo, mas que a decisão final cabe ao Papa. “Não se trata de serem eles a nomear. É um diálogo entre possíveis candidatos”, afirmou Francisco. “O processo é feito em diálogo, mas Roma nomeia. O Papa nomeia. Isso ficou claro”, disse. O acordo, cujo texto detalhado não foi ainda publicado, inclui o reconhecimento pelo Vaticano de sete bispos nomeados por Pequim, enquanto dois bispos da igreja clandestina terão que se afastar. Francisco afirmou que assume responsabilidade pessoal pelo acordo e que assinou o decreto de reconciliação com os sete bispos. O acordo foi anunciado no sábado, com o Vaticano a afirmar que, a partir de agora, todos os bispos na China estão em comunhão com Roma.
Hoje Macau SociedadeCônsul de Moçambique defende aposta dos países lusófonos [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] cônsul de Moçambique em Macau defendeu ontem que os países lusófonos devem apostar na certificação e formação de quadros qualificados na área da medicina tradicional chinesa para complementar a medicina convencional. “Moçambique tem vindo a apostar na área da medicina tradicional, tendo já criado um centro (…) em Moçambique e pensamos que é importante para complementar a medicina convencional”, defendeu Rafael Custódio Marques à margem do encerramento do colóquio sobre a cooperação no domínio de medicina tradicional para os países de língua portuguesa, em Macau. O cônsul reforçou que o país está a desenvolver esforços para a certificação desta área, aproveitando o facto de o centro de medicina tradicional estar no Ministério da Saúde, o que “facilita de certa maneira os aspectos legais, os aspectos técnicos em termos de certificação”. Nos dias 13 e 26 de Setembro 23 funcionários técnicos provenientes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participaram na acção de formação organizada pelo Fórum Macau. A secretária-geral do Fórum Macau, Xu Yingzhen, ambiciona que a “cooperação com a medicina tradicional venha a desempenhar um papel relevante na vertente cultural entre a China e os países de língua portuguesa”. Durante o discurso de encerramento do colóquio, Xu Yingzhen reiterou esperar que Pequim e os lusófonos “possam vir a aproveitar plenamente a plataforma de Macau, reforçando a tecnologia médica, estudos científicos, formação de quadros qualificados” e protecção da legislação.
Hoje Macau EventosMorreu a artista plástica Helena Almeida [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] artista plástica Helena Almeida, de 84 anos, morreu ontem, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da galeria que a representava, a Galeria Filomena Soares. Nascida em Lisboa, em 1934, Helena Almeida criou, a partir dos anos 1960, uma obra multifacetada, sobretudo na área da fotografia, tornando-se uma figura destacada no panorama artístico português contemporâneo. A exposição “O Outro Casal. Helena Almeida e Artur Rosa”, sobre a obra de Helena Almeida, centrada nos registos em que aparece com o marido, também artista, Artur Rosa, esteve patente desde junho ao passado dia 09, na Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa. Em Madrid foi inaugurada a mostra “Dentro de mim”, de Helena Almeida, no passado dia 20, na galeria madrilena Helga de Alvear.
Hoje Macau China / ÁsiaPrimeiro carro voador começa a ser vendido em Outubro [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] período de pré-venda do primeiro carro voador do mundo, desenvolvido pela empresa Terrafugia, que foi adquirida pelo grupo chinês Geely, arranca em Outubro, com a chegada ao mercado prevista para 2019, avançou a imprensa chinesa. O veículo, chamado Transition e com capacidade para dois passageiros, necessita de pista de descolagem e aterragem, como os aviões convencionais, mas pode converter-se num automóvel terrestre em apenas um minuto, segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua. Numa fase inicial, o carro voador estará apenas disponível no mercado norte-americano. A agência não detalha o custo de produção ou preço de venda. Responsáveis da Geely revelaram que o objectivo é competir com o uso de aviões por parte de empresas, governos e firmas de transporte. O conselheiro delegado da Terrafugia, Chris Jaran, anunciou já que apresentará, em Outubro, o próximo projecto da empresa, o veículo voador TF-2, que será capaz de descolar e aterrar na vertical, algo a que o Transition não está apto. A Terrafugia foi fundada em 2006, por cinco antigos alunos do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). A Geely emprega mais de 60.000 trabalhadores, a nível mundial, e vendeu em 2016 mais de 1,3 milhão de veículos. A empresa detém a marca automóvel sueca Volvo. https://www.youtube.com/watch?v=wHJTZ7k0BXU
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Chinês radicado em Chicago acusado de espionagem [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m cidadão chinês radicado em Chicago, nos Estados Unidos, foi detido na terça-feira, por suspeitas de espionagem, incluindo apoiar no recrutamento de engenheiros norte-americanos, contratados da Defesa e cientistas, para os serviços secretos chineses. Ji Chaoqun, de 27 anos, é acusado de actuar nos EUA, de forma consciente, como agente de um governo estrangeiro. O suspeito trabalhava alegadamente sob ordens de altos funcionários dos serviços secretos da República Popular da China, e tinha como tarefa fornecer informação sobre oito pessoas para possível recrutamento. Ji compareceu num tribunal federal de Chicago, perante o juiz Michael T. Mason. Durante a audiência, de 15 minutos, Ji recorreu a um intérprete, mas quando questionado pelo juiz se tinha percebido os seus direitos, levantou a cabeça e disse que sim, em inglês, descreveu a agência de notícias Associated Press. Na audiência, a Procuradora-Geral Assistente Shoba Pillay afirmou que Ji incorre, caso seja condenado, numa pena de prisão de até 10 anos, em estabelecimento prisional federal. O juiz Madson ordenou que o cidadão chinês seja mantido em custódia por agora. A queixa-crime, de 17 páginas, indica que Ji chegou aos EUA, em 2013, com visto de estudante, para frequentar uma licenciatura em engenharia, no Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago. Em 2016, Ji alistou-se nas reservas do exército norte-americano, num programa que permite a imigrantes que vivem legalmente no país servir nas forças armadas, caso as suas competências sejam consideradas vitais para os interesses nacionais.
Hoje Macau Manchete SociedadeUM prevê crescimento de 8,3 por cento este ano e de 7,1 por cento em 2019 A guerra comercial e os efeitos da Administração Trump podem influenciar de forma negativa o crescimento da economia de Macau no próximo ano. No pior cenário, a UM coloca em cima da mesa a possibilidade de haver uma quebra no PIB de 2,6 por cento [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] economia do território vai crescer 8,3 por cento durante este ano e 7,1 por cento no próximo. São estas as previsões apresentadas ontem pelo Departamento de Economia e pelo Centro de Estudos da Universidade de Macau. Contudo, os académicos da UM deixam um alerta: durante o próximo ano existe o perigo real da economia sentir as consequências da guerra comercial, assim como do abrandamento do crescimento da economia chinesa. O Interior da China é o principal mercado de jogadores nos casinos. “No horizonte está um clima de incerteza económica. A Reserva Federal Norte-Americana deve continuar a aumentar a taxa de juros de forma conteinua. A Administração de Donald Trump tem criado fricções no comércio entre os EUA e os outros países”, é apontado no documento. “A zona euro continua a enfrentar a crise das dívidas públicas e a economia do Interior da China vai abrandar, ao mesmo tempo que o Governo Central vai tentar implementar políticas monetárias e fiscais para estabilizar o crescimento económico. Estes são factores que podem afectar o crescimento da economia de Macau em 2019”, é acrescentado. Em relação ao próximo ano, os economistas da UM acreditam que no pior cenário o Produto Interno Bruto (PIB) de Macau vai sofrer uma quebra de 2,6 por cento, já nas previsões mais optimistas terá um aceleramento de 16,6 por cento. Porém, o mais provável é que o crescimento fique na ordem dos 7,1 por cento. Na base desta previsão está a expectativa que a exportação de serviços seja de 8,7 por cento, enquanto a exportação de bens crescerá 5,7 por cento. No que diz respeito à inflação ao longo de 2019, esta deverá situar-se pelos 3,9 por cento, enquanto que a taxa de desemprego deverá ficar nos 1,9 por cento. Se forem tidos apenas em consideração os residentes, a taxa de desemprego será de 2,5 por cento. Por sua vez, a mediana dos salários subirá para 16.638 patacas por mês e o consumo interno deverá crescer ao ritmo de 5 por cento. Meta mais elevada em 2018 No que diz respeito às previsões de 2018, os economistas da UM dizem que no pior cenário, o crescimento vai cifrar-se nos 5,1 por cento, no melhor, o Produto Interno Bruto (PIB) vai saltar 11,6 por cento. No entanto, a maior probabilidade é que a taxa de crescimento se fique por um valor próximo dos 8,3 por cento. Ainda no que diz respeito a este ano, a taxa de inflação deverá atingir 3,3 por cento, enquanto que a taxa de desemprego deverá ficar pelos 2 por cento. Finalmente o consumo interno deverá crescer 5 por cento, enquanto a exportação de serviços vai saltar 13,6 por cento e a de produtos 18,1 por cento. Em relação à mediana dos salários, o ano deverá terminar com um valor de 16.077 patacas por mês.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | MNE pede aos EUA fim da “mentalidade da guerra fria” [dropcap style≠’circle’]W[/dropcap]ang Yi deixa o aviso: o desenvolvimento das relações bilaterais dos últimos 40 anos pode ser complemente destruído se o comportamento norte-americano não mudar. As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês foram feitas após um encontro com o antigo secretário de Estado americano Henry Kissinger. O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, exigiu ontem a Washington que pare de olhar para a China com “mentalidade da guerra fria”, numa altura de crescente tensão entre as duas maiores economias mundiais. Citado pela imprensa chinesa, Wang Yi apelou aos Estados Unidos, numa reunião com o antigo secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, que mantenham um rumo saudável nas relações com Pequim. As relações entre EUA e China atravessam um período de renovada tensão, após o Presidente norte-americano, Donald Trump, lançar uma guerra comercial contra o país asiático, visando conter as ambições chinesas para o sector tecnológico. Esta semana, Wang disse a representantes comerciais norte-americanos que a Casa Branca arrisca “destruir totalmente” quatro décadas de avanços nas relações bilaterais. “A China e os EUA podem competir entre si, mas não se devem olhar com uma mentalidade da guerra fria”, afirmou. “Existem certas forças nos EUA que, recentemente, difamam a China e criam um sentimento antagónico, que causou graves danos às relações”, acrescentou. As relações entre os dois países “entrarão em declínio”, caso esta tendência se mantenha, advertiu o ministro chinês. Donald ataca Trump anunciou já taxas sobre um total de 250 mil milhões de dólares de importações oriundas da China e, na semana passada, impôs sanções contra uma unidade chave do ministério chinês da Defesa, o Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos, por compra de armamento à Rússia. Na terça-feira, Washington anunciou ainda a venda de 330 milhões de dólares em equipamento militar a Taiwan, que Pequim considera território seu e ameaça com o uso da força, caso declare independência. No encontro com Kissinger, Wang Yi agradeceu a contribuição do antigo secretário de Estado norte-americano para as relações entre os dois países. Este mês, Kissinger disse ver a China como um “potencial parceiro na construção da ordem mundial”. “Claro, caso [a parceria] não seja bem-sucedida, estaremos numa posição de conflito, mas o meu pensamento é baseado na necessidade de evitar essa situação, para que o nosso problema não seja encontrar aliados para um confronto com a China”, disse. Durante a intervenção na Assembleia Geral da ONU, Donald Trump voltou a acusar Pequim de “implacável prática de dumping” e outras práticas comerciais injustas, incluindo forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia para potenciais rivais chinesas, em troca de acesso ao mercado. Em causa está a política da China para o sector tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar os grupos estatais chineses em potências tecnológicas, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Numa entrevista recente à agência Lusa, Gao Zhikai, um dos mais conhecidos comentadores da televisão chinesa, lembrou que para “um país como a China”, ceder às exigências de Trump “não é uma opção”. “A China não está para receber lições dos EUA”, disse. “Se a Casa Branca está à espera que a China sucumba, se ajoelhe, está a ser totalmente irrealista”.
Hoje Macau EventosRodrigo Leão | Novas datas de “O Aniversário” no Porto e em Lisboa [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] músico Rodrigo Leão, a celebrar 25 anos de carreira, acrescentou duas datas extras às apresentações, em Novembro, nos coliseus do Porto e de Lisboa, do espectáculo “O Aniversário”, anunciou ontem a sua produtora. No Coliseu do Porto, a nova data é 7 de Novembro, um dia antes da já anunciada, 8 de Novembro, e no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, dá um concerto às 18h, no dia 10, para o qual já estava previsto um concerto às 21h30. A outra data de Lisboa é o dia 9 de Novembro. Segundo a promotora, estas datas extras devem-se à “grande procura do público, que praticamente já esgotou as datas anunciadas”. “O Aniversário”, o concerto, é uma produção “dirigida ao grande público, que percorrerá todo o repertório”, tal como no álbum, “contando com uma formação alargada a dez músicos, que inclui baixo e bateria”, e apresentará, pela primeira vez juntas, em palco, as cantoras Ana Vieira e Selma Uamusse, que regularmente têm gravado com o compositor”, disse à agência Lusa Rodrigo Leão. “Sinto-me como há 25 anos, a tentar procurar melodias, harmonias, às vezes com grande sofrimento, pois nem sempre aparece a inspiração”, afirmou o compositor, quando do anúncio dos espectáculos, referindo também o “importante trabalho” da equipa de produção e dos músicos com quem trabalha – os músicos de quem se sente mais perto -, e dos amigos, que “são muito importantes para o trabalho final”. O músico disse à Lusa que tudo o influencia, “as viagens, as idas à Ericeira ou ao Alentejo, mas não há a intencionalidade dessa busca” identitária. “Trabalho de uma forma intuitiva. Às vezes, melodias que me surgem, gravo-as no telemóvel, antes de as trabalhar, só porque me surgiram naquele momento”, disse.
Hoje Macau SociedadeYat Yuen obrigada a instalar equipamentos de isolamento de som [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] secretária para a Administração e Justiça revelou ontem que foi exigido à Yat Yuen a instalação de equipamentos de isolamento acústico no local de realojamento dos galgos, em Coloane. Segundo um comunicado oficial, Sónia Chan afirmou que as autoridades vão avaliar o nível de ruído e de higiene ambiental passíveis de afectar o Asilo Vila Madalena, que fica paredes meias com o futuro abrigo dos cães. A secretária, que visitou o Asilo Vila Madalena na segunda-feira com o Chefe do Executivo, reiterou ainda que compreende as preocupações e expectativas dos idosos do lar, prometendo, em linha com as declarações de Fernando Chui Sai On, proteger os idosos de potenciais impactos. O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) também emitiu um comunicado ontem, dando conta de que foi realizada uma ronda de inspecção ao local onde serão realojados temporariamente os galgos, durante a qual constatou que, devido à passagem do tufão Mangkhut, há instalações ainda por concluir conforme os pareceres técnicos. Recorde-se que, a pedido da Yat Yuen, o IACM autorizou a prorrogação do prazo de reclamação dos galgos por mais sete dias, o que significa que os animais têm de deixar o Canídromo até ao próximo dia 6.
Hoje Macau EventosExposição | Macaense Lai Sio Kit pela primeira a solo em Portugal [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ete instalações com milhares de peças sobre momentos únicos no tempo compõem a primeira exposição a solo do artista macaense Lai Sio Kit, numa instituição em Portugal, e é inaugurada hoje, no Museu do Oriente, em Lisboa. Intitulada “Momento Único”, a exposição de Lai Sio Kit vai ser inaugurada hoje, às 18h30, e ficará patente até 18 Novembro, segundo um comunicado do museu. Adaptadas ao espaço da galeria do Museu do Oriente, as instalações combinam linguagens artísticas para traduzir a passagem do tempo e as suas marcas. Formadas por milhares de rectângulos de tela pintada a óleo, cada instalação é concebida e montada como um enorme painel de azulejos, objectos que permitem ao artista “reflectir sobre a forma como o tempo existe nas cidades”. “Alguns partidos, alguns esbatidos e outros com vestígios de musgos, tudo isso acontece por causa do tempo. E o processo de pintar cada azulejo é também o processo em que eu experiencio o tempo. Mais tarde, juntando os momentos de tempo, eu crio um espaço de tempo próprio”, diz o artista, citado pelo texto de apresentação da mostra. Formado pela Central Academy of Fine Arts de Pequim, Lai Sio Kit – nascido em Macau, em 1983 – já expôs em exposições locais e internacionais. Entre os prémios que conquistou, destaca-se o Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas, na edição de 2012. Coincidindo com o início desta exposição, e tendo Macau como foco, realiza-se também “Memórias de Macau”, uma visita temática à exposição “Presença Portuguesa na Ásia”. Esta iniciativa, de entrada gratuita, está integrada nas comemorações das Jornadas Europeias do Património que, este ano, estão subordinadas ao tema “Partilhar Memórias”.
Hoje Macau PolíticaChefe do Executivo realça apoio do MNE [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, destacou ontem que a RAEM “tem obtido bons resultados em vários domínios” devido à interacção com o Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em Macau. No discurso que assinalou o início de funções da nova comissária, Shen Beili, o líder do Governo afirmou que “graças ao forte apoio do Governo Central e do Comissariado, a RAEM alcançou progressos notáveis na cooperação internacional e nas relações externas”. “A sua influência aumentou, o grau de participação internacional cresceu significativamente e as viagens para o exterior dos seus residentes foram facilitadas, o que veio aumentar a [sua] confiança no progresso e no desenvolvimento conjunto com a Pátria, contribuindo ainda mais para o sucesso do princípio ‘um país, dois sistemas’”, sustentou Fernando Chui Sai On. “A relação de cooperação tem vindo a melhorar cada vez mais”, enfatizou.
Hoje Macau EventosActor Bill Cosby condenado a pena de entre três e 10 anos de prisão [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] actor norte-americano Bill Cosby foi ontem condenado a uma pena de entre três e dez anos de prisão por agressão sexual, por um juiz da Pensilvânia, no nordeste dos Estados Unidos. Na leitura da sentença, que será cumprida em isolamento, o ator cómico de 81 anos, considerado em abril, por um júri, culpado de drogar e violar uma mulher, não reagiu. Bill Cosby poderá pedir a liberdade condicional após cumprir pelo menos três anos de prisão, e esse pedido será analisado por uma comissão especial. O principal advogado do criador e herói do “Cosby Show” indicou já que vai apresentar um recurso e pediu que o seu cliente seja deixado em liberdade sob fiança enquanto aguarda a análise do recurso. O juiz não se pronunciou de imediato sobre esse ponto, mas ficou atónito com o pedido e retirou-se para estudar o recurso. Antes da leitura da sentença, a defesa já tinha apresentado um recurso pedindo que Bill Cosby pudesse cumprir a pena em prisão domiciliária, ao que o ministério público respondeu garantindo que o condenado não reúne os requisitos para tal. Esta pena de entre três e dez anos de prisão é muito inferior aos 30 anos de reclusão em que o ator inicialmente incorria. Com a carreira em Hollywood e a imagem de boa pessoa destruídas, Bill Cosby tornou-se, assim, a primeira celebridade da era #MeToo a ser enviada para a prisão.
Hoje Macau EventosJoana Espadinha em busca da canção pop para um álbum que sai na sexta-feira [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] cantora Joana Espadinha edita na sexta-feira o álbum “O material tem sempre razão”, que deriva de uma pergunta sobre música pop: “O que é que faz uma canção ficar no ouvido de alguém?”, contou à agência Lusa. Joana Espadinha, formada em jazz, explicou que para este segundo álbum de originais queria entrar na pop, nas canções mais universais, com refrões ‘orelhudos’ e convidou o músico Luís Nunes (Benjamim) para produzir e afinar a sonoridade que procurava. Na pré-produção, foram experimentando ideias e instrumentos, ao mesmo tempo que ouviam a música de nomes como Feist, Fleetwood Mac, Lena d’Água ou Dirty Projectors. A primeira canção que ficou terminada e que acabou por orientar as restantes foi “Leva-me a dançar”. “Eu queria encontrar canções, não digo mais comerciais, mas que fossem mais universais, aquelas canções que as pessoas ficam com o refrão no ouvido. E isso interessa-me muito: o que é que faz uma canção ficar no ouvido de alguém e ter essa universalidade?”, explicou. Joana Espadinha lança este álbum quatro anos depois da estreia, com “Avesso”. Tem o nome mais ligado ao jazz, depois de ter passado pelo Hot Clube de Portugal e de ter feito estudos em jazz em Amesterdão, onde começou a escrever as primeiras canções. “As minhas canções sempre foram assim um híbrido. Tinha algumas influências de jazz, mas tinha também influências da adolescência. Adorava as ‘cantautoras’ norte-americanas. (…) Às vezes, para a música, os rótulos são sempre perigosos. Era uma coisa que me chateava, o meu primeiro disco tinha um bocadinho de jazz, um bocadinho de pop, não tinha muita produção. Para quem não me conhece pode ser algo impeditivo. Eu só quero que as pessoas oiçam a música”, defendeu. Joana Espadinha, 35 anos, chamou ao álbum “O material tem sempre razão”, uma frase que diz ser-lhe familiar e que dá nome também a um dos temas do alinhamento. “É uma canção que fala da viagem que tem sido o meu percurso artístico, um bocadinho irónico em certos momentos, quase estou a gozar comigo própria nos momentos em que a pessoa quer ser algo que não é, a pressão para agradar a toda a gente. Quando alguém se trai há aqui um curto-circuito, algo que não funciona e o material [a voz] tem sempre razão”, argumentou. Este segundo álbum é o resultado de dois anos de trabalho, entre composição e produção, e sai poucos meses depois de ter participado no Festival da Canção, ao qual concorreu com a música “Zero a Zero”, escrita por Luís Nunes. A par do álbum a solo, que é apresentado em concerto na quarta-feira no Passos Manuel (Porto), e no dia seguinte no Teatro do Bairro (Lisboa), Joana Espadinha ainda dá aulas de música na escola do Hot Clube de Portugal e na Universidade de Évora, e integra os grupos Cassete Pirata e The Happy Mess.
Hoje Macau China / ÁsiaCâmaras de Contas da CPLP reúnem-se em Assembleia-Geral em Díli esta semana [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] impacto da colaboração público-privada na melhoria dos trabalhos das instituições superiores de controle é o tema central da X Assembleia Geral dessas entidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorre esta semana na capital timorense, Díli. A Câmara de Contas de Timor-Leste é a anfitriã do encontro das Organização das Instituições Superiores de Controle (ISC) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a OISC/CPLP, que reúne em Díli responsáveis dos vários países lusófonos neste setor. O encontro, que tem como anfitriã a Câmara de Contas timorense, conta com a participação dos presidentes de vários Tribunais de Conta lusófonos, nomeadamente Exalgina Gamboa (Angola), Machatine Paulo Munguambe (Moçambique), Vítor Caldeira (Portugal) e José Antonio de Monte Cristo (São Tomé e Príncipe). Participam ainda os brasileiros Walton Alencar Rodrigues, ministro do Tribunal de Contas da União, e Algir Lorenzon, juiz conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, e o auditor coordenador cabo-verdiano João da Cruz Borges Silva. A Guiné-Bissau estará representada pelo juiz conselheiro do Tribunal de Contas Gassimo Djalo e Macau pelo comissário de Auditoria Hong Veng On. A OISC/CPLP foi criada em 1995 “para fomentar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das suas instituições membros, mediante a promoção de ações de cooperação técnica, científica e cultural no campo do controle e da fiscalização do uso dos recursos públicos”. Antes da Assembleia-Geral, os responsáveis dos membros da OISC têm previstos encontros com o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, e no Parlamento Nacional, participando depois na reunião anual do Conselho Diretivo da entidade. Na quinta-feira decorrem várias palestras e debates antes da reunião deliberativa da Assembleia-Geral, que deverá produzir uma “Declaração de Díli” com conclusões e recomendações. Os representantes lusófonos terão ainda um encontro de cortesia com o Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo .
Hoje Macau InternacionalMarcelo Rebelo de Sousa enaltece “o dinamismo, a energia, a imaginação” e relação com Portugal de João Lourenço [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] chefe de Estado português afirmou na terça-feira partilhar “o juízo universal” sobre o primeiro ano de João Lourenço como Presidente de Angola, “um juízo que sublinha o dinamismo, a energia, a imaginação” com que tem actuado. Em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião informal da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), num hotel em Nova Iorque, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu também “o momento muito bom das relações bilaterais” entre Angola e Portugal, acrescentando: “Tudo isso, penso eu, é positivo”. João Lourenço acabou por não participar nesta reunião da CPLP, realizada à margem da 73.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que só contou com a presença de três chefes de Estado: os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, de Cabo Verde, Jorge Fonseca, e da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang. Questionado sobre o primeiro ano de mandato do Presidente de Angola, que se completa hoje, Marcelo Rebelo de Sousa começou por responder que “um chefe de Estado foge a avaliar outros chefes de Estado”, ainda mais quando se trata de “Estados irmãos, como é o caso do Estado de Angola”. “Mas eu diria que acompanho o juízo universal, que é um juízo que sublinha o dinamismo, a energia, a imaginação, a presença um pouco por todo o mundo, em vários continentes, em tão pouco espaço de tempo do Presidente João Lourenço”, acrescentou, em seguida. “E, depois, especificamente no que respeita a Portugal, o momento muito bom nas relações bilaterais entre os dois países. Tudo isso, penso eu, é positivo”, concluiu. Sobre a visita de Estado de João Lourenço a Portugal, marcada para 23 e 24 de novembro, Marcelo Rebelo de Sousa disse: “Serão dois dias intensos de visita de Estado, intensos em termos protocolares, intensos em termos económicos e financeiros, intensos, esperamos, em termos também de acordos a ajustar entre os dois Estados”. “Intensos até também em termos de sociedade civil. Quer dizer, a sociedade civil empenhada no encontro da comunidade luso-angolana com os dois chefes de Estado e com o Governo de Portugal. Vai ser muito bom”, considerou.
Hoje Macau China / ÁsiaChina exige aos Estados Unidos que cancelem venda de armas a Taiwan [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China exigiu ontem aos Estados Unidos que cancelem uma venda de equipamento militar a Taiwan, fixada em 330 milhões de dólares, advertindo com “graves danos” para a cooperação e relações bilaterais. O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang afirmou que a venda viola a lei internacional e as “normas básicas que governam as questões internacionais”. Geng não detalhou qual o ponto da lei internacional infringido por Washington. “Instamos os EUA a suspenderem, imediatamente, este plano para venda de armamento, e a suspenderem os contactos militares com Taiwan, visando evitar graves danos para as relações entre China e EUA, a paz e estabilidade no Estreito de Taiwan e para a cooperação bilateral em vários domínios”, disse o porta-voz. Os EUA são o aliado mais importante e principal fornecedor de armas de Taiwan, apesar de os dois lados não terem relações diplomáticas, desde 1979. A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, anunciou na segunda-feira ter aprovado a venda de 330 milhões de dólares (280,8 milhões de euros) em peças para os caças F-16 de Taiwan e outras aeronaves militares. Em comunicado, o Pentágono referiu que a venda vai melhorar a capacidade de Taiwan de se defender, sem alterar o equilíbrio militar básico na Ásia, onde Pequim e Washington têm competido por influência. A China opõe-se à venda de armamento a Taiwan, que considera uma província chinesa e ameaça com o uso da força, caso declare independência, apesar de a ilha funcionar como uma entidade política soberana. A venda de armamento a Taiwan coincide com a decisão de Washington de impor sanções contra o ministério da Defesa da China, por compra de aviões de caça Su-kh Su-35, no final de 2017, e equipamentos do sistema russo de defesa aérea S-400, no início de 2018. As sanções financeiras atingem uma unidade chave do ministério chinês da Defesa, o Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos, e o seu diretor, Li Shangfu. A decisão surge ainda numa altura de renovadas tensões entre Pequim e Washington, em torno de questões comerciais.
Hoje Macau China / ÁsiaTailândia vai usar canábis apreendida para fabricar fármacos [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]erca de 100 quilogramas de canábis foram apreendidos ontem pela polícia na Tailândia e as autoridades vão convertê-los em fármacos, no âmbito da prevista legalização do uso terapêutico desta droga nos próximos meses. Estima-se que 100 quilogramas se possam converter em 10 a 15 litros de extracto de canábis líquido. A partir do princípio activo da canábis, os investigadores da Organização Farmacêutica do Governo (GPO) podem produzir gotas, pomadas, supositórios, cremes e cápsulas, que serão submetidos a ensaios clínicos quando a lei o permitir. O presidente da Organização Farmacêutica do Governo (GPO), Sophon Mekthon, afirmou já ter recebido a autorização da Oficina Antinarcóticos e da Agência de Alimentação e Fármacos. “Queremos usar [a canábis] para objetivos medicinais e vamos controlar a sua aplicação” esclareceu Sophon. “Não se destina a uso recreativo”. A proposta de lei que legaliza o uso terapêutico da canábis está a ser estudada no Parlamento e a equipa do Sophon investigou as diferentes qualidades terapêuticas dos vários tipos de marijuana para perceber quais são as características mais adequadas a cada objectivo medicinal. O presidente da GPO ainda anunciou que irá apresentar um plano concreto sobre o uso futuro dos fármacos derivados de marijuana, em Dezembro deste ano. “A GPO quer o uso da marijuana para investigações médicas e para desenvolvê-la em produtos farmacêuticos de qualidade estandardizada” disse Sophon. O responsável da GPO acrescentou que a organização espera fabricar um tipo de medicamento baseado em canábis à disposição do maior número de pessoas e que possa substituir outros tipos de fármacos com custos mais elevados. É a primeira vez que a polícia tailandesa entrega drogas apreendidas a outra instituição governamental. Habitualmente, as autoridades queimam os narcóticos ilegais apreendidos no dia 26 de junho de cada ano, para marcar o Dia Internacional Contra o Abuso de Drogas e Tráfico Ilegal. A Tailândia ilegalizou a marijuana em 1935 e actualmente pune a posse ou transporte de quantidades até 10 quilogramas com uma pena máxima de cinco anos. A pena pode ir até aos 15 anos se as quantidades forem superiores. O uso da canábis para efeitos medicinais é permitido em países como o Canadá, Israel, Peru e Uruguai.
Hoje Macau DesportoBenfica | Vieira “nostálgico” enaltece trajeto do “companheiro de viagem” Luisão [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, recordou ontem “com enorme nostalgia” o dia em que conheceu Luisão, que encerrou a carreira de futebolista, e assegurou que a “viagem” de ambos nos ‘encarnados’ “está longe de terminar”. “É um dia muito especial. Recordo com enorme nostalgia quando, no dia 22 de agosto, no antigo Estádio da Luz, conheci um rapaz franzino, mas enorme na alma e na entrega. Agora, olho para um profissional feliz, realizado e que se despede dos relvados onde defendeu sempre o Benfica”, afirmou Vieira. Na cerimónia que marcou o término de carreira de Luisão, o líder do clube da Luz mostrou-se emocionado com o momento e dirigiu palavras especiais ao ex-capitão benfiquista: “Se, há 15 anos, te dei as boas-vindas, hoje, digo-te muito obrigado, pelo teu caráter, profissionalismo, liderança e amor ao Benfica.” Apesar do ‘adeus’ de Luisão aos relvados, Vieira assegurou que este “não é o fim”, mas sim “o princípio de uma nova etapa”, que vai levar o antigo central a assumir o cargo de diretor para as relações internacionais do Benfica. “Este é o princípio de uma nova etapa, que vais percorrer com o mesmo orgulho, um pouco por todo o mundo. Tens o símbolo do Benfica no coração. Conta comigo. Como sempre disse, és o meu companheiro de viagem e tanto a tua como a minha ainda estão longe de terminar”, salientou. Por seu lado, Luisão retribuiu as palavras do presidente do Benfica, oferecendo-lhe a camisola que utilizou no treino de ontem, no Seixal, o último da carreira. “Poderia dar-lhe muitas coisas, mas, hoje, quando fui pela última vez ao Seixal e vesti esta camisola para treinar, achei que tinha de lha entregar, pela sua visão e por ter contribuído para a minha formação como homem e para a construção do meu caráter. É a última coisa que usei nesta batalha que foi o futebol”, transmitiu. Aos 37 anos, Luisão, que tinha contrato com o Benfica até final desta época, encerrou a carreira de futebolista, após 15 temporadas na Luz, onde chegou no início de 2002/03, proveniente do Cruzeiro. Neste período, tornou-se no jogador com mais troféus conquistados pelo Benfica (20) e no segundo com mais jogos (538), sendo apenas superado por Nené (578). Além dos 47 golos anotados pelas ‘águias’ – o primeiro dos quais na estreia, diante do Belenenses, em setembro de 2003 -, Luisão actuou 47 vezes pela seleção do Brasil, conquistando uma Copa América (2004) e duas Taças das Confederações (2005 e 2009). Luisão agradece os 15 anos na Luz e lamenta não ter conquistado troféu internacional Luisão confessou ontem que esta foi a “melhor hora” para colocar um ponto final na carreira de futebolista e agradeceu por tudo o que o Benfica lhe deu, lamentando apenas não ter conquistado um troféu internacional. “Sei que amanhã já não vou ter nada disto, já não vou tomar o pequeno almoço no Seixal, com os meus companheiros, não me vou equipar e treinar, mas amanhã começa uma nova carreira. Quero parar agora, agradecer a todos sem exceção, até aos meus rivais, que me fizeram crescer dentro de campo. Orgulho-me de tudo o que Deus me deu ao longo da vida, desde a infância humilde, aos primeiros toques na bola, com o meu pai, com cinco anos, até chegar a este clube, onde me tornei homem e atleta”, afirmou o agora ex-jogador. Numa cerimónia realizada em pleno relvado do Estádio da Luz, em que esteve presente toda a estrutura do futebol do Benfica, a administração da SAD, a direção do clube, o plantel benfiquista e a família do até agora futebolista, de 37 anos, Luisão agradeceu pelos 15 anos de águia ao peito, onde exercia, até hoje, as funções de ‘capitão’. “Não é fácil. Devo quase tudo ao presidente Luís Filipe Vieira, ao Benfica, à minha esposa e às minhas filhas. Olho em redor do estádio e vejo em todo o lado ‘obrigado capitão’, mas chegou a hora de eu dizer obrigado Benfica”, transmitiu o mais titulado jogador da história dos ‘encarnados’, ladeado pelos 20 troféus que arrecadou na Luz. Luisão admitiu ter refletido “muito sobre a carreira” nos últimos dias, tendo chegado à conclusão de que esta “era a melhor hora” para concluir um trajeto que começou quando tinha cinco anos e que prosseguiu ao serviço de Juventus, Cruzeiro e Benfica. Desde que, em 23 de agosto de 2003, aterrou em Lisboa para assinar pelo Benfica, Luisão contabilizou 538 jogos e 47 golos, e conquistou seis campeonatos, três Taças de Portugal, sete Taças da Liga e quatro Supertaças. Contudo, confessou, ficou a faltar um troféu internacional. “É uma das coisas que mais lamento, tendo em conta a grandeza do clube e o que o presidente me propôs desde que eu cheguei. Tivemos oportunidade de ganhar, em duas finais da Liga Europa, e vou lamentar isso para o resto da minha vida, porque acho que tínhamos condições para termos aqui mais um troféu”, referiu. O antigo internacional brasileiro, que deverá assumir o cargo de diretor para as relações internacionais do clube da Luz, elegeu como melhores momentos na Luz o golo apontado ao Sporting, em 2005, que deixou as ‘águias’ à beira do título, bem como o momento em que partiu o braço, em 2015, num dérbi com os ‘leões, e que o fez renascer profissionalmente. Já o pior momento foi quando resolveu “defender” os companheiros perante os adeptos do Benfica, quando sentia que os mesmos não estavam a apoiar a equipa: “Os adeptos ficaram chateados, mas depois voltou tudo ao normal. Vivi dias tristes quando tive de tomar essa atitude.” Luisão disse que chegou a pensar em regressar ao Brasil, sobretudo no primeiro ano na Luz, devido às dificuldades que estava a sentir para se apresentar nas melhores condições, e admitiu “falta de experiência” na gestão de algumas propostas que lhe foram chegando ao longo dos anos. O ex-central, que não somou qualquer minuto de utilização esta época, enalteceu ainda o grupo “fantástico” que compõe o plantel e deixou uma certeza: “Todos os que estão ali (apontando para os companheiros de equipa) e os que jogaram comigo desde o início, sem exceção, terão a porta da minha casa sempre aberta. Eles sabem disso.” Aos 37 anos, Luisão encerrou a carreira de futebolista, após 15 temporadas pelo Benfica, onde chegou no início de 2002/03, proveniente do Cruzeiro. Neste período, tornou-se no jogador com mais troféus conquistados pelo Benfica (20) e no segundo com mais jogos (538), sendo apenas superado por Nené (578). Além dos 47 golos anotados pelas ‘águias’ – o primeiro dos quais na estreia, diante do Belenenses, em setembro de 2003 -, Luisão atuou 47 vezes pela seleção do Brasil, conquistando uma Copa América (2004) e duas Taças das Confederações (2005 e 2009).
Hoje Macau EventosExposição | Preciosidades assinalam 20 anos do Museu de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Museu de Macau inaugura na próxima sexta-feira uma exposição para assinalar o seu 20.º aniversário. A mostra, intitulada “Conjunto de Preciosidades”, divide-se em seis secções: “Pinturas de Lingnan”, “Pinturas de Viajantes Europeus”, “Estilo e Vida”, “O Carácter Multicultural de Macau”, “Olhar Retrospectivo” e “Espaço Educativo”. Em comunicado, o Instituto Cultural (IC)destaca que a exposição de colecções, que vai estar patente até 24 de Fevereiro, evidencia “o intercâmbio cultural entre o Oriente e o Ocidente ao longo de mais de quatrocentos anos”, patente nos traços das heranças culturais chinesas e ocidentais em obras de arte, em bens de uso quotidiano, ou ainda nos legados de personalidades como Gao Jianfu, George Chinnery e André Auguste Borget que partilham uma indelével ligação a Macau. De modo a permitir ao público compreender melhor a colecção de relíquias culturais do Museu de Macau, a exposição contará ainda com uma exibição multimédia e uma zona educativa. Já no próximo dia 27 de Outubro tem lugar uma palestra temática sobre as pinturas da exposição de colecções, proferida pelo director do Museu de Arte de Macau, Chan Kai Chon. Durante o período da exposição, vão realizar-se ainda workshops (a 20 de Outubro, 24 de Novembro e 15 de Dezembro), cujas inscrições podem ser feitas através do portal do IC.
Hoje Macau Manchete SociedadeChefe do Executivo sossega idosos do Asilo Vila Madalena relativamente aos galgos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, visitou ontem o Asilo Vila Madalena, em Coloane, para auscultar as preocupações dos idosos relativamente à relocalização dos galgos num terreno privado paredes meias com o lar. Segundo um comunicado oficial, Fernando Chui Sai On prometeu que o Governo irá proteger os idosos relativamente ao ruído e à higiene do local de modo a que não afectem o seu quotidiano. Neste sentido, garantiu que vai ser reforçada a fiscalização e que, se detectado algum caso ou recebidas queixas de infracções que envolvam o local de realojamento dos galgos, seguir-se-ão os trâmites legais e serão aplicadas sanções. No encontro, em que também participou a secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan e o presidente do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), José Tavares, foi ainda deixado claro que as responsabilidades da empresa Yat Yuen não devem ser assumidas pela sociedade nem utilizados recursos de solos públicos para resolver questões de companhias privadas. Outras soluções Isto um dia depois de o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, ter também visitado o Asilo Vila Madalena, onde prometeu tentar encontrar outra morada para os galgos face às preocupações levantadas pelos idosos. “Considero que o Governo tem de dar mais importância a este tema, vou levar este assunto ao meu superior, aos meus colegas, aos secretários envolvidos para ver se existem outras possibilidades, outros terrenos desocupados que possam acolher temporariamente os galgos. Acho que é possível fazer isto”, afirmou, em declarações reproduzidas pela TDM. A saída dos galgos do Canídromo estava prevista até 29 de Setembro, mas o prazo foi, entretanto, prorrogado por sete dias até ao próximo dia 6. Tal sucede após o IACM ter aceitado um pedido de extensão do prazo por parte da Yat Yuen que argumentou que o tufão Mangkhut afectou as obras do futuro abrigo para os cães, segundo a TDM. O IACM emitiu um comunicado, apenas disponível em língua chinesa.
Hoje Macau China / ÁsiaAmnistia Internacional pede esclarecimentos sobre repressão de uigures [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Amnistia Internacional (AI) apelou segunda-feira à China para que preste esclarecimentos sobre a “repressão maciça” de um milhão de membros da minoria étnica chinesa muçulmana uigure na região do Xinjiang, extremo noroeste do país. Em 2009, a capital do Xinjiang, Urumqi, foi palco dos mais violentos conflitos étnicos registados nas últimas décadas na China, entre os uigures e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional. Desde então, as autoridades lançaram uma campanha repressiva, que foi reforçada a partir de 2016, quando o secretário do Partido Comunista Chinês (PCC), Chen Quanguo, foi transferido para a região, após vários anos no Tibete. Organizações de defesa dos direitos humanos acusam Pequim de converter o extremo noroeste do país num estado policial, com milhares de uigures a serem arbitrariamente detidos em campos de doutrinação política. Num relatório, que inclui o depoimento de pessoas que foram internadas, a Amnistia Internacional acusa Pequim de desenvolver “uma campanha governamental de internamento em massa, vigilância intrusiva, doutrinação política e assimilação cultural forçada”. Os uigures estão a ser punidos por deixar crescer a barba, usar burca ou possuir o livro sagrado dos muçulmanos alcorão, segundo a AI. Ensino obrigatório Em Agosto, um comité dos direitos humanos das Nações Unidas, em Genebra, acusou a China de deter um milhão de pessoas em campos de doutrinação política, onde são forçados a criticar o islão e a própria cultura, a aprender mandarim e a jurar lealdade ao Partido Comunista. As detenções podem ocorrer sob acusações como trocar saudações nas redes sociais, durante feriados muçulmanos, ou contactar familiares além-fronteiras, indica a ONG. “Centenas de milhares de famílias foram separadas devido a esta campanha repressiva”, acusa Nicholas Bequelin, director da AI para o leste asiático, em comunicado. “As pessoas estão desesperadas para descobrir o que aconteceu aos seus familiares e está na hora de as autoridades chinesas darem respostas”, aponta. Pequim nega tratar-se de “centros de reeducação” ou de “detenção arbitrária”, afirmando antes que são “centros de educação vocacional”. Os internamentos são justificados pelas autoridades chinesas pela necessidade de ajudar “os que foram enganados pelo extremismo religioso (…) através do reassentamento e educação”. Mas as evidências de que os campos servem para doutrinação política e incluem medidas coercivas surgem em documentos oficiais e testemunhos de pessoas que conseguiram escapar. A AI entrevistou vários antigos detidos que disseram ter sido algemados, torturados e forçados a entoar canções políticas ou a estudar a história do Partido Comunista. Nos últimos meses, jornalistas estrangeiros e outras organizações de direitos humanos revelaram histórias semelhantes.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Diálogo impossível enquanto EUA tiverem faca encostada ao pescoço As negociações comerciais entre as duas potências mundiais mantêm-se num clima corrosivo e ameaçam fazer diminuir o crescimento económico global em meio ponto percentual em 2020 [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m representante chinês para as negociações com os Estados Unidos sobre o comércio considerou ontem que o diálogo é “impossível”, enquanto Washington “tiver uma faca encostada ao pescoço” de Pequim na forma de taxas alfandegárias. As declarações do vice-ministro do Comércio Wang Shouwen surgem após o Governo chinês publicar um comunicado a acusar o Presidente norte-americano, Donald Trump, de intimidar os outros países e perturbar a economia mundial. A publicação daquela nota revela o deteriorar das negociações entre Washington e Pequim, para pôr fim a uma guerra comercial suscitada pelas ambições chinesas para o sector tecnológico. Trump anunciou já taxas sobre um total de 250 mil milhões de dólares de importações oriundas da China; Pequim retaliou com impostos sobre bens importados dos EUA. Wang reiterou que Pequim está aberto ao diálogo, mas questiona como podem as negociações avançar “agora, que os EUA adoptaram medidas restritivas de larga escala e têm uma faca encostada ao [nosso] pescoço”. “Não seriam negociações em pé de igualdade”, afirma. Em Agosto passado, Wang liderou uma delegação chinesa nas negociações com Washington, que terminaram sem progressos. Em causa está a política da China para o sector tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar as empresas estatais chinesas em potências tecnológicas, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os EUA consideram que aquele plano viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às firmas domésticas, enquanto as protege da competição externa. Menos crescimento Sem resolução à vista, analistas consideram que as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo podem abrandar o crescimento da economia global em 0,5%, ao longo de 2020. Grupos empresariais norte-americanos na China acusam os reguladores chineses de estarem a aumentar a pressão sobre firmas dos EUA no país, ao abrandar o despacho aduaneiro e reforçar as inspecções de ambiente ou segurança. No comunicado ontem difundido, Pequim afirma que tentou proteger o sistema de comércio multilateral e acusa Trump de abandonar o “respeito mútuo” exigidos pelas normas internacionais. O comunicado não sugere que a China esteja disposta a fazer concessões na sua política para o sector tecnológico, que vê como imprescindível para prosperar e reforçar a sua influência global. Em declarações à agência Lusa, Gao Zhikai, um dos mais conhecidos comentadores da televisão chinesa, lembra que para “um país como a China”, ceder às exigências de Trump “não é uma opção”. “A China não está para receber lições dos EUA”, diz. “Se a Casa Branca está à espera que a China sucumba, se ajoelhe, está a ser totalmente irrealista”. As queixas de Washington são também partilhadas pela União Europeia e o Japão, que ficam com a maior margem de lucro na cadeia de distribuição global – a China fabrica 90% dos telemóveis e 80% dos computadores do mundo, por exemplo, mas continua dependente de tecnologia e componentes oriundos daqueles países. Washington | Guerra até vencer O secretário de estado norte-americano Mike Pompeo prometeu domingo que a administração Trump irá manter as políticas comerciais agressivas em relação à China, mostrando-se convencido de que os americanos vão vencer esta guerra comercial. Em entrevista à estação de televisão “Fox News”, Pompeo disse domingo que o governo norte-americano olha para as relações comerciais entre os dois países como uma “guerra comercial (…) que durou anos”. “Queremos chamar a isto guerra comercial e estamos determinados a vencê-la”, disse o secretário de Estado, salientando que Donald Trump está disposto a aumentar a pressão sobre a China até considerar que atingiu o resultado desejado. “Nós vamos ganhar, vamos conseguir um resultado que force a China a comportar-se de uma forma que, se quiser ser uma potência global, um Estado de Direito, não irá roubar propriedade intelectual. São princípios fundamentais em todo o mundo e isso é o que o povo americano exige e o que os trabalhadores americanos merecem”, sublinhou.