Hoje Macau VozesFace ao risco, de onde vem a confiança da China? Gong Xin Comentador político [dropcap]A[/dropcap]comunidade internacional tem prestado grande atenção às consultas económicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos, que sofreram severos retrocessos e dificuldades recentemente. Perante esse cenário, em 2 de Junho, a China divulgou um livro branco intitulado Posição da China sobre as Consultas Económicas e Comerciais China-EUA. Com dados e factos, o livro branco apresenta posições e princípios da China nas consultas e revela os actos de bullying comercial dos EUA. O documento, como uma resposta atempada às preocupações da comunidade internacional, demonstra mais uma vez a determinação da China de salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos, o sistema multilateral de comércio e a ordem de comércio internacional, e lança uma mensagem importante: a China tem toda a confiança em enfrentar quaisquer riscos e desafios e transformá-los em oportunidades. A confiança vem do poder crescente da China. Hoje, o país é a segunda maior economia do mundo, o maior produtor de produtos industriais e o país com o maior volume de comércio, além de ser o país com a maior quantidade de reservas internacionais, e contribuí para cerca de 30% do crescimento económico mundial. Após anos de desenvolvimento, a economia de China encontra-se numa fase de dinâmica e pujança com forte capacidade de resistência. A confiança vem do aperfeiçoamento constante do macro-controle. A China tem enfrentado a pressão trazida pela disputa comercial com determinação estratégica, e conseguiu promover o bom funcionamento da macroeconomia com medidas práticas. O PIB da China cresceu 6,4% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado, o volume comercial nos primeiros quatro meses subiu 4,3%, e a procura doméstica tornou-se o principal motor do crescimento económico. As reformas estruturais do lado de oferta estão a avançar, enquanto o país ainda tem espaço suficiente para manobras de política fiscal e monetária. A China pode manter um bom ímpeto para um desenvolvimento económico sustentável e saudável. A confiança vem de acções concretas de aprofundar continuamente a reforma e abertura. O Presidente Xi Jinping disse que a porta da China só vai se abrir ainda mais, e a China realmente faz o mesmo. Nos primeiros quatro meses deste ano, o uso real de capital estrangeiro pela China registrou um aumento de 6,4% comparado com o mesmo período de 2018, enquanto mais de 13.000 novas empresas estrangeiras foram estabelecidas na China. De acordo com uma pesquisa da Comissão de Comércio EUA-China, 95% das empresas norte-americanas manifestaram a intenção de manter ou aumentar o investimento na China. A fricção económica e comercial não foi provocada pela China, mas trouxe desafios tanto para a China como para os EUA. Ao lidar com os desafios, a China demonstra mais raciocínio, prudência, pragmatismo e calma. Quanto às consultas comerciais, a China insiste em resolver as diferenças através de diálogo e negociação. A longo prazo, a China irá adoptar uma série de medidas importantes para aprofundar a reforma e abertura, fortalecer arranjos institucionais e estruturais, e promover um maior nível de abertura para o exterior. A anti-globalização, o bullying comercial e o unilateralismo trouxeram grande incerteza à comunidade internacional. Face ao risco, a confiança é mais valiosa do que o ouro. A China está bem preparada para lidar com os riscos e desafios, e comprometida com as suas responsabilidades com um grande país.
Hoje Macau SociedadeJogo | Trabalhadores levam lista de preocupações à DICJ [dropcap]A[/dropcap] Power of the Macao Gaming Association pediu ontem à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) que esclareça as dúvidas dos associados quanto à sua participação no regime de previdência central não obrigatório. Além isso, a associação pediu ao Governo para que esteja atenta à segurança nos casinos e que responda às aspirações dos trabalhadores do sector do jogo quanto aos sistemas de promoção e distribuição de participações nos lucros aos funcionários. Foi dito aos dirigentes associativos que a DICJ vai comunicar às empresas os problemas relatados. Lau Ka Weng, presidente da assembleia-geral daquela associação, disse que são poucos os actuais funcionários que pretendem aderir ao regime de previdência central não obrigatório. Portanto, espera que o Governo exija às concessionárias que aumentem o regime contributivo, pedido que entende dever ser feito aquando da renovação das licenças de forma a atrair mais trabalhadores. Lau Ka Weng apontou ainda que a segurança de casinos está a piorar, nomeadamente face aos recentes casos de roubo de fichas e burlas.
Hoje Macau DesportoFutebol | Alexis Tam aponta o dedo ao Sri Lanka [dropcap]A[/dropcap]lexis Tam considerou que a culpa de Macau não ter defrontado o Sri Lanka, no jogo de apuramento para o Mundial de 2022, também se ficou a dever ao adversário. As declarações foram prestadas na segunda-feira, numa resposta em chinês. O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura considerou que a selecção adversária de Macau não facilitou e tirou vantagem de situação. “O que é que Macau pode fazer? Eles não aceitaram que o jogo fosse adiado e disputado em terreno neutro, porque era bom para eles e venceriam por falta de comparência”, terá dito de acordo com o portal Macau Concealers. Recorde-se que Macau tinha ganho em Zhuhai por 1-0 na primeira mão da fase de apuramento para o Mundial 2022, mas recusou viajar para o Sri Lanka. A decisão da Associação de Futebol de Macau, contrária à intenção dos jogadores, foi justificada com “motivos de segurança”, depois dos atentados terroristas na passada Páscoa. A questão está agora a ser analisada pela FIFA e pela AFC.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Mais de mil casas vendidas em Maio [dropcap]O[/dropcap] número de casas transaccionadas e valor do m2 manteve-se idêntico no passado mês de Maio se comparado com o período homólogo do ano passado. No total, foram transaccionadas 1.025 fracções autónomas para habitação, menos 25 do que em Maio de 2018, e o preço médio por metro quadrado atingiu 113.715 patacas, mais 610 patacas em termos anuais homólogos, aponta a Rádio Macau tendo em conta os dados publicados pela Direcção dos Serviços de Finanças (DSF). De acordo com a mesma fonte, e com base na liquidação do imposto de selo por transmissões de bens, a grande maioria das casas foi vendida na península – 805, onde o preço médio por metro quadrado foi de 114.269 patacas. A zona mais barata do território é a Taipa, com o preço médio por metro quadrado a rondar as 100.556 patacas. Nesta área foram transaccionadas 123 fracções habitacionais. Coloane continua a ser a zona com casas mais caras onde o preço médio por metro quadrado correspondeu a 135.570 patacas, tendo sido vendidas 97 fracções destinadas a habitação no mês de Maio.
Hoje Macau Manchete PolíticaHo Iat Seng apresenta candidatura e diz que comunidade portuguesa é incontornável [dropcap]O[/dropcap] candidato a chefe do Governo de Macau Ho Iat Seng afirmou hoje que a comunidade portuguesa tem sido protegida e é incontornável na vivência e desenvolvimento do território. “O Governo de Macau tem reconhecido a importância e a convergência” da comunidade portuguesa e como a sua cultura é “parte importante (…) e incontornável” no território, numa conferência de imprensa para apresentar formalmente a candidatura às eleições agendadas para 25 de Agosto. O candidato disse que não há sequer razões para fazer distinções entre as comunidades chinesa e portuguesa em Macau, uma vez que ambas são residentes no território, com um passado comum. Ho anunciou ainda a renúncia ao cargo de deputado e presidente da Assembleia Legislativa (AL), bem como da nacionalidade portuguesa, requisitos que afirmou serem necessários para ser candidato. Questionado sobre a sua estratégia para reforçar o papel de Macau enquanto plataforma comercial, económica e cultural entre Pequim e os países lusófonos, frisou que a cooperação tem de ser feita nos dois sentidos e salientou a “época dourada” no relacionamento entre Portugal e a China. Os países de língua portuguesa possuem muitos recursos, que podem e devem ser aproveitados, mas também é preciso intensificar a cooperação bilateral ou multilateral, explicou. O próximo Governo de Macau deve intensificar o desenvolvimento destas relações, defendeu, até porque, o território tem a vantagem de viver sob o princípio “Um País, Dois Sistemas”. Ho Iat Seng, empresário que se estreou como deputado em 2009, ano em que foi eleito para o cargo de vice-presidente da AL e, quatro anos depois, em 2013, para o de presidente daquele órgão, foi até Abril um dos 175 membros do Comité Permanente da APN chinesa. O candidato é administrador e gerente-geral da Sociedade Industrial Ho Tin S.A.R.L.; presidente do conselho de administração da Companhia de Investimento e Desenvolvimento Ho Tin, Limitada; e administrador e gerente-geral da Fábrica de Artigos de Plástico Hip Va. Ex- membro do 13.º Comité Permanente da APN, foi até agora deputado na AL, vice-presidente da Associação Comercial de Macau e presidente vitalício da Associação Industrial de Macau. O agora candidato a chefe do Governo de Macau foi membro dos 9.º, 10.º, 11.º e 12.º Comités Permanentes da APN, de 2000 a 2018, e membro do Conselho Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), de 2004 a 2009. Ho recebeu a medalha de Mérito Industrial e Comercial, entregue pelo último governador de Macau (1999), Rocha Vieira, a medalha de Mérito Industrial e Comercial (2001) e a medalha de Honra Lótus de Ouro (2009), ambas atribuídas pelo Governo da RAEM. Hoje Macau China / Ásia MancheteSantos Silva diz que “Um País, Dois Sistemas” deve ser levado a sério na RAEM e em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros comentou ontem, no Luxemburgo, que aquilo que aconteceu em Hong Kong mostra que o princípio “Um País, Dois Sistemas” é para ser levado a sério, tanto no antigo território britânico como em Macau. Em declarações à saída de uma reunião de chefes de diplomacia da União Europeia, Augusto Santos Silva considerou que a decisão das autoridades de Hong Kong de retirarem de discussão a proposta de lei com vista a permitir a extradição para a China e o facto de a própria chefe do executivo ter pedido desculpa são “mais uma prova” de que os protestos, “pacíficos e maciços” não só “eram legítimos, como eram justificados”, e devem fazer as autoridades pensar. “Estes desenvolvimentos em países como os países europeus são a coisa mais normal do mundo. Em Hong Kong, fazem naturalmente pensar, e devem fazer pensar os responsáveis, que todos devemos levar a sério o princípio conhecido por ‘um país, dois sistemas’. E, portanto, o sistema que se aplica a Hong Kong, como, já agora, o sistema que se aplica a Macau, não é o sistema da China continental. É um sistema próprio que resulta das condições de transição da administração, portuguesa em Macau, e inglesa em Hong Kong”, enfatizou. Propostas em Fevereiro, as alterações permitiriam que a chefe do Executivo e os tribunais de Hong Kong processassem pedidos de extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. Lam anunciou no sábado que suspendeu o debate da proposta de lei, na sequência dos protestos da semana passada, mas mesmo assim não conseguiu apaziguar os manifestantes, que no domingo voltaram a encher as ruas do território, exigindo a retirada total do documento e a demissão de Lam. De acordo com os organizadores, cerca de dois milhões de pessoas participaram no domingo em Hong Kong no terceiro protesto contra as alterações à lei da extradição. A polícia estimou que 338 mil pessoas aderiram ao protesto. Pequim admitiu que apoia a decisão de suspender o debate, mas o porta-voz da diplomacia chinesa reafirmou que as manifestações não representam “a opinião pública geral” de Hong Kong. Lu Kang criticou ainda “governos e políticos estrangeiros” por “atirarem gasolina sobre o fogo” desde a apresentação do projecto de lei, em Fevereiro. Hoje Macau China / ÁsiaChefe do Governo de Hong Kong vai continuar no cargo e volta a pedir desculpa à população [dropcap]A[/dropcap] Chefe do Governo de Hong Kong declarou hoje que vai continuar no cargo e voltou a pedir “as mais sinceras desculpas” à população pela crise desencadeada com as emendas à lei da extradição. Em conferência de imprensa, Carrie Lam explicou também não existir uma data para retomar o debate das emendas à lei da extradição, suspenso no sábado passado na sequência dos violentos protestos registados na quarta-feira anterior. As emendas à lei permitiriam extraditar suspeitos de crimes para territórios sem acordo prévio, como é o caso da China continental. “Em Julho do próximo ano termina o mandato do actual Conselho Legislativo. O trabalho legislativo foi suspenso e há um processo para ser retomado, para o qual não temos calendário”, explicou Lam. Se, até Julho de 2020, a proposta de lei não voltar ao LegCo, o documento perde a validade, acrescentou. “Ao reconhecer a ansiedade e os receios causados pela proposta nos últimos meses, se não tivermos a confiança da população não voltaremos ao trabalho legislativo”, afirmou. “Não darei seguimento ao trabalho legislativo, se estes medos e ansiedades não forem adequadamente superados”, reiterou a responsável, apesar de não retirar formalmente a proposta, tal como foi exigido pelos manifestantes. Por outro lado, e em resposta aos manifestantes que pediram a demissão da chefe do Executivo de Hong Kong, Lam afirmou que o seu “Governo no futuro será difícil, não por falta de capacidade, mas por falta de confiança”. “O meu trabalho nos próximos três anos vai ser muito difícil, mas com a minha equipa penso que vamos ser capazes de reconstruir a confiança da população”, disse. A governante sublinhou existir “muito a fazer em termos de desenvolvimento económico e social de Hong Kong” e destacou que “esse é o compromisso para os próximos três anos”. “Devo assumir pessoalmente a maior parte da responsabilidade no conflito que criei. Apresento as minhas mais sinceras desculpas a toda a população de Hong Kong”, disse Lam, repetindo o pedido de desculpas feito no domingo, quando cerca de dois milhões de pessoas, de acordo com os organizadores, saíram às ruas da região administrativa especial chinesa para exigir a retirada da proposta de lei e a demissão da chefe do Executivo. A polícia estimou em 338 mil os manifestantes de domingo, no terceiro protesto numa semana e um dia depois de Carrie Lam ter anunciado a suspensão do debate e da votação das emendas à lei da extradição. Hoje Macau PolíticaFAOM | Leong Sun Iok critica nível mínimo de vencimentos [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok, ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), defende, numa interpelação escrita enviada ao Governo, que o valor de 32 patacas por hora proposto para pagamento de salário mínimo não é suficiente, uma vez que esse valor já tinha sido instituído em 2018, aquando da implementação do salário mínimo para os trabalhadores de limpeza e de segurança na actividade de administração predial. Para Leong Sun Iok, esse valor está “obviamente desactualizado e afastado do nível razoável face à situação económica de Macau”. O deputado pede que o Governo reveja o salário mínimo de vários sectores de actividade para que todas as profissões sejam avaliadas ao mesmo tempo, e que não haja situações de salários injustos para trabalhadores mais vulneráveis. Na sua interpelação, o deputado disse ainda concordar com a não inclusão das empregadas domésticas e trabalhadores com deficiência na proposta de lei do salário mínimo universal, uma vez que noutros países é implementada uma fórmula de cálculo específica para os trabalhadores domésticos. Além disso, Leong Sun Iok frisa que cabe à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) aprovar os pedidos de recrutamento de empregadas domésticas, pelo que é da sua responsabilidade proteger os direitos destes trabalhadores e garantir o pagamento de um vencimento adequado. Leong Sun Iok acrescentou que o Governo de Hong Kong também decidiu não incluir os trabalhadores com deficiência aquando da legislação do salário mínimo, mas efectua avaliações de produtividade destas pessoas. Caso a deficiência não afecte a sua capacidade de trabalho, adiantou, eles também podem beneficiar do salário mínimo. Neste sentido, o deputado à Assembleia Legislativa espera que o Governo de Macau aposte numa avaliação da produtividade da pessoa com deficiência para que se possam evitar salários muito baixos. Hoje Macau China / ÁsiaPetróleo | Gulbenkian vende Partex por a empresa pública tailandesa [dropcap]A[/dropcap] Fundação Gulbenkian assinou hoje um acordo para a venda da Partex com a PTT Exploration and Production, empresa pública tailandesa de exploração e produção de petróleo, por 622 milhões de dólares. Em comunicado hoje divulgado, a Fundação Gulbenkian informou que “a operação terá um valor de 622 milhões de dólares, sujeita aos ajustes habituais nestas transacções”, sendo que “o acordo seguirá agora o habitual processo de autorizações, que deverá estar concluído até final do ano”. A Fundação Gulbenkian já tinha anunciado a intenção de sair do negócio da exploração de petróleo, com activos avaliados em cerca de 457 milhões de euros, para ser mais sustentável, um negócio criado em 1938 pelo seu fundador, Calouste Gulbenkian. Hoje Macau China / ÁsiaHuawei admite quebra de receitas superior a 30 mil milhões de dólares [dropcap]O[/dropcap] fundador da Huawei admitiu hoje uma quebra de receitas em 30.000 milhões de dólares, face à pressão de Washington, que acusa o grupo de telecomunicações de estar exposto à espionagem chinesa. Ren Zhengfei admitiu que a empresa reduzirá a sua capacidade, mas que a campanha lançada pelos Estados Unidos, para restringir os seus negócios, não a vai fazer parar. O Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu, no mês passado, uma ordem executiva que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para a gigante chinesa. Numa mesa redonda, organizada na sede da empresa, em Shenzhen, sul da China, Ren previu que a facturação das vendas cairá para 100.000 milhões de dólares neste ano e no próximo, uma queda de 10%, face a 2018. Hoje Macau Manchete PolíticaEleição do Chefe do Executivo de Macau acontece a 25 de Agosto A eleição do novo Chefe do Executivo de Macau vai realizar-se a 25 de Agosto deste ano, foi hoje publicado no Boletim Oficial da RAEM. O Chefe do Executivo é eleito pela Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo (CECE), composta por 400 membros provenientes de quatro sectores da sociedade, sendo depois nomeado pelo Governo de Pequim, de acordo com a Lei Básica e a respectiva lei eleitoral. O quinto chefe do Executivo vai suceder no cargo a Fernando Chui Sai On, que por determinação legal não pode apresentar-se a um terceiro mandato de quatro anos. Até ao momento, Ho Iat Seng, presidente da Assembleia Legislativa, é o nome mais sonante na corrida ao cargo. O mandato do quarto chefe do Governo termina em 19 de Dezembro próximo, estando prevista a cerimónia de posse do futuro chefe do Governo de Macau para o dia 20 de Dezembro, data em que se assinala o 20.º aniversário da constituição da Região Administrativa Especial de Macau, na sequência da transferência da administração do território de Portugal para a China. A escolha da CECE decorreu neste domingo, com “um total de 5.001 representantes de pessoa colectiva” a exercerem o direito de voto, para escolher 344 membros dos 350 admitidos às eleições, de acordo com um comunicado da Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE). A taxa de votação foi de 87,2%, tendo sido apurados 4.743 votos “validamente expressos”, ou seja, 94,84%, e registados 28 votos em branco e 230 nulos, indicou. “A taxa geral de votação nestas eleições foi mais elevada do que a registada em 2014 (82,69%)”, acrescentou. Hoje Macau China / ÁsiaPequim apoia líder de Hong Kong e imprensa oficial atribui protestos a “forças estrangeiras” [dropcap]P[/dropcap]equim manifestou hoje apoio à chefe do Executivo de Hong Kong, após protestos maciços contra as alterações à lei da extradição, descritos pela imprensa oficial chinesa como “violentos” e originados por “forças estrangeiras”. Em editorial, o jornal oficial em língua inglesa China Daily afirmou que o apoio do Governo central a Carrie Lam “não vai tremer”, apesar dos crescentes protestos, que exigiram a demissão da responsável, que no sábado anunciou a suspensão e adiamento do debate das emendas à lei da extradição. O delegado de Hong Kong na Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo chinês, Tam Yiu-chung afirmou que o regime chinês “apoia, respeita e entende” a decisão de Lam. Segundo Tam, o director do Gabinete de Ligação de Governo central em Hong Kong, Wang Zhimin, afirmou que as emendas à lei da extradição são “para o bem do povo” da região administrativa especial chinesa, mas que o processo legislativo “sofreu interferências constantes e foi difamado por forças estrangeiras”. Um artigo do China Daily defendeu que “a violência” foi “instigada por aqueles que não se importam com os interesses” de Hong Kong, e lembrou que Lam é a responsável por aplicar o princípio “um país, dois sistemas”, que garante à região um elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário. O jornal afirmou que as alterações à proposta de lei estão enquadradas no referido princípio e fortalecem o sistema judiciário de Hong Kong, recordando que a forma como o território lida com a entrega de fugitivos a outras jurisdições é “uma questão puramente interna”. “Nenhum país estrangeiro, seja os Estados Unidos, o Reino Unido ou qualquer outro, tem direito a exprimir opinião sobre isto”, advertiu. A mesma publicação considerou que a posição daqueles países é “hipócrita” e visa apenas “alimentar sentimentos anti-governamentais e incitar à anarquia”. O jornal oficial considerou que os jovens que estão à frente do que descreveu como “confrontos violentos” estão a ser utilizados como “peões por aqueles cuja agenda não garante o seu futuro”. Também o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, apontou ligações entre os protestos e forças estrangeiras. Em editorial, o jornal alertou os Estados Unidos para não usarem a situação em Hong Kong como moeda de troca na guerra comercial que travam com a China. Apesar de as autoridades de Hong Kong terem suspendido o debate da proposta de lei, na sequência dos protestos da semana passada, não conseguiram apaziguar os manifestantes, que no domingo voltaram a encher as ruas do território, exigindo a retirada total do documento e a demissão de Lam. De acordo com os organizadores, cerca de dois milhões de pessoas participaram no domingo em Hong Kong no terceiro protesto contra as alterações à lei da extradição. A polícia estimou que 338 mil pessoas aderiram ao protesto. No domingo, Lam pediu desculpa aos cidadãos da ex-colónia britânica e prometeu “aceitar todas as críticas”. Hoje Macau China / ÁsiaÚltimos manifestantes dispersam e trânsito volta à normalidade em Hong Kong [dropcap]A[/dropcap]s principais ruas de acesso ao parlamento e ao quartel-general do Governo de Hong Kong foram hoje reabertas e o trânsito voltou a circular normalmente na zona, depois de os últimos manifestantes terem dispersado voluntariamente. De acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), a Hardcourt Road, uma das principais artérias que atravessam a ilha de Hong Kong, reabriu ao trânsito por volta das 11h00. Pouco depois do amanhecer, a polícia apelou para os manifestantes desocuparem as estradas, bloqueadas desde a manifestação maciça de domingo contra a proposta de lei da extradição. Apesar de alguma resistência inicial, os activistas acabaram por sair voluntariamente, depois de a polícia ter sublinhado tratar-se de um apelo e não de uma ordem, escreveu o SCMP. Cerca de dois milhões de pessoas, quase um terço da população da região administrativa especial chinesa, saiu às ruas da cidade no domingo, de acordo com os organizadores. A polícia estimou a adesão em 338 mil. Os manifestantes exigiram a retirada definitiva das emendas à lei que permitiriam extraditar suspeitos de crimes para jurisdições sem acordo prévio, como a China continental, bem como a demissão de Carrie Lam, que, sob uma pressão sem precedentes, anunciou, no sábado, que a suspensão do debate sobre a proposta. A suspensão não apaziguou os manifestantes, que temem pela liberdade e a autonomia jurídica de Hong Kong assim que for retomado o debate. “Estamos muito irritados porque Carrie Lam não respondeu às exigência dos manifestantes, mas agora é altura de falar sobre estratégia, e de como fazer desta uma luta a longo prazo e não apenas de um dia”, disse o ex-deputado e activista Lee Cheuk-yan. Se a chefe do Executivo não responder às exigências, incluindo a da demissão, o antigo legislador advertiu: “O povo voltará e a luta continuará”. Numa declaração divulgada, no domingo à noite, apenas em chinês por um porta-voz do Governo, quando centenas de milhares de pessoas enchiam ainda as ruas da antiga colónia britânica, Carrie Lam pediu desculpa à população. “Nos últimos dois domingos, um grande número de pessoas expressou os seus pontos de vista através de marchas”, disse a responsável, assinalando que “o Governo entende que a marcha pública é por preocupação e amor por Hong Kong”. “Tendo em vista as fortes visões díspares na comunidade, o Governo parou o trabalho do Conselho Legislativo [parlamento local] sobre as emendas da lei”, na tentativa de ser restaurada “a calma e evitar que alguém seja ferido”, indicou. A governante acrescentou que “o Governo reitera não existir um calendário para reiniciar o processo”. Hoje Macau DesportoTaça de Macau | Jogo entre Ka I e Hang Sai termina com 39 golos [dropcap]K[/dropcap]a I e Hang Sai disputaram ontem um jogo a contar para a Taça de Macau e a partida terminou com um total de 39 golos. As duas equipas optaram por não levar a partida a sério como forma de protesto contra o estado do futebol local, mais concretamente face ao facto da selecção de Macau ter abdicado de participar num jogo de qualificação para o Mundial 2022, no Sri Lanka. Além disso, o encontro foi realizado num Canídromo, com o campo a apresentar mais areia do que relva. No final, o Ka I venceu o Hang Sai por 21-18. Hoje Macau EventosArmazém do Boi | “Everywhere and Anywhere”, a nova mostra de Yang [dropcap]É[/dropcap] inaugurada no próximo dia 26 deste mês, no espaço Armazém do Boi, a exposição de ilustração “Everywhere and Anywhere”, do artista Yang, e que estará patente até ao dia 4 de Agosto. A exposição está incluída no projecto intitulado “New Art People Project”, que visa “nutrir uma nova geração de jovens artistas ao providenciar-lhes um espaço para as suas tentativas e experimentações”. A curadoria da exposição está a cargo de Leong Fei In e oferece ao público “uma nova aproximação visual, com as possibilidades que a ilustração oferece ao nível da linguagem artística”. Yang, natural de Macau, é formado em literatura inglesa e tem um mestrado em ilustração da University for Creative Arts, do Reino Unido. Esta exposição revela uma “interacção da ilustração com o espaço em diálogo com si mesmo”, ao mesmo tempo que Yang “apresenta as suas experiências emocionais tal como um estado mental de solidão e alienação partilhado com os moradores urbanos”. Hoje Macau EventosApresentado livro sobre Porcelanas Ming em Lisboa [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) lançou recentemente, em parceria com o Centro de Estudos Históricos e o CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a obra “De Macau a Lisboa – Na Rota das Porcelanas Ming”. O lançamento aconteceu no Palácio Nacional da Ajuda. De acordo com um comunicado, o livro é da autoria do já falecido arqueólogo Armando J. G. Sabrosa (1979-2006) e é resultado de uma das bolsas de investigação académica atribuídas pelo IC. O conteúdo deste trabalho centra-se principalmente no estudo detalhado de porcelanas provenientes das escavações arqueológicas realizadas em Macau, na zona do Colégio de São Paulo e na Fortaleza do Monte, em 1995. O autor realizou uma análise tipológica detalhada das porcelanas encontradas na altura e comparou-as com outras recuperadas em Portugal, com o intuito de discutir o importante papel de Macau como porto de comércio marítimo Oriente-Ocidente. Para o IC, “estes resultados são de grande importância para o estudo do fluxo de porcelana da Dinastia Ming para a Europa através de Macau”. O autor faleceu em 2006 num acidente de trabalho, deixando para trás inúmeros resultados de pesquisas inéditas, que devido à cooperação entre o IC e a Universidade Nova de Lisboa foram, finalmente, publicadas na forma de monografia. Trabalho pioneiro No lançamento da obra o Professor André Teixeira, do Departamento de História da Universidade Nova de Lisboa e investigador no CHAM, apresentou o livro e reconheceu as contribuições pioneiras do autor para a arqueologia dos séculos XVI a XVIII, uma área que tem ainda limitada expressão em Portugal e a nível internacional. Este salientou também que a monografia tem o grande mérito de dar a conhecer parte dos resultados daquelas intervenções arqueológicas. Jorge Raposo, Director do Centro de Arqueologia de Almada, fez uma retrospectiva da vida do autor e da sua carreira como investigador. A monografia De Macau a Lisboa – A Rota das Porcelanas Ming encontra-se à venda ao preço de 180 patacas e pode ser adquirida na Livraria Plaza Cultural Macau, no Centro de Informações ao Público, no Arquivo de Macau e no Centro Ecuménico Kun Iam. Hoje Macau SociedadeDSPA | Plano para reciclar electrodomésticos até final do ano [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) promete lançar, até finais de Novembro, um plano de reciclagem de electrodomésticos. De acordo com o Jornal do Cidadão, Raymond Tam, director da DSPA, disse que, nos últimos anos, o organismo público tem lançado vários planos de reciclagem de lixo electrónico, tal como o “Plano de Reciclagem de Equipamentos de Informática e de Comunicação de Macau” e o “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”. No que diz respeito ao “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”, até ao presente já foram recolhidos mais de 23 mil quilos destes materiais. Cerca de metade já foram transportados por via marítima para o Japão para que sejam recicladas e transformadas. Questionado sobre a reciclagem dos resíduos alimentares, Raymond Tam disse que está a ser promovida sob dois aspectos, sendo um deles o plano de hotéis verdes de Macau. Nesse sentido, muitos hotéis de grande dimensão já conseguem ter as suas próprias máquinas para o tratamento dos resíduos, adiantou o responsável. Além disso, a DSPA já revelou que vão ser instalados equipamentos próprios para o tratamento de resíduos alimentares nos novos aterros, estando a ser feitos trabalhos preliminares ao nível do projecto e avaliação do impacto ambiental. Hoje Macau PolíticaRenovação Urbana | Nova empresa vai contratar 20 pessoas [dropcap]P[/dropcap]eter Lam, o presidente do conselho de administração da recém-constituída empresa Macau Renovação Urbana, S.A., disse que deverão ser recrutadas 20 pessoas, sobretudo para áreas administrativas e de concepção de projectos. Contudo, a ideia é que possam ser recrutadas mais pessoas no futuro, de acordo com o trabalho que a empresa venha a ter em mãos, adiantou o responsável ao canal chinês da Rádio de Macau. A Macau Renovação Urbana SA já recebeu, desde que foi criada, mais de 800 consultas sobre o processo de habitação para troca, sendo que a partir de hoje, segunda-feira, os lesados do Pearl Horizon poderão inscrever-se para ter acesso a uma casa. Com base no número dos compradores, vão começar a ser desenvolvidos os projectos habitacionais. Hoje Macau China / ÁsiaTrump quer discutir manifestações de Hong Kong com homólogo chinês durante G20 [dropcap]O[/dropcap] Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende abordar a questão das manifestações em Hong Kong com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, no âmbito da cimeira do G20, assegurou hoje o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. “O Presidente sempre foi um defensor ferrenho dos direitos humanos”, afirmou Mike Pompeo à Fox News. Questionado sobre as manifestações em Hong Kong contra as alterações à lei da extradição, o secretário de Estado norte-americano notou que será um dos tópicos a serem debatido entre os dois Presidentes, no âmbito da cimeira do G20, que vai decorrer no final deste mês, no Japão. “Estou certo de que será um dos pontos que vão ser abordados”, vincou. Cerca de dois milhões de pessoas estiveram hoje reunidas no centro de Hong Kong para o terceiro protesto numa semana, quatro dias depois de confrontos entre manifestantes e a polícia, que usou gás pimenta e lacrimogéneo e balas de borracha. A esmagadora maioria são jovens, vestidos de preto, envergando o símbolo da paz preso às ‘t-shirts’ e empunhando flores em memória de um manifestante que morreu este fim de semana, constatou a Lusa no local. Numa conferência de imprensa, os líderes do protesto sublinharam hoje que a população de Hong Kong não quer viver sob o medo de que seja semeado o terror com detenções. Questionados pelos jornalistas, sustentaram que a suspensão do debate sobre a lei da extradição é apenas uma táctica política motivada pela pressão pública e voltaram a exigir o abandono da lei, um pedido de desculpas da chefe do Governo, Carrie Lam – que já foi feito -, bem como a sua demissão. No sábado, o Governo de Hong Kong anunciou que vai suspender o debate sobre a polémica proposta de lei da extradição. Carrie Lam disse então, em conferência de imprensa, que a decisão de suspender temporariamente o debate foi tomada em resposta à crise que desencadeou, acrescentando que o objectivo seria “impedir que Hong Kong se torne um paraíso para criminosos”, segundo as agências internacionais de notícias. A polémica proposta de lei, que permitiria que a chefe do executivo e os tribunais de Hong Kong processassem pedidos de extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental, levou centenas de milhares de pessoas à rua na última semana. No mesmo dia, organizações cívicas de Hong Kong afirmaram que vão continuar com os protestos até que a chefe do executivo retire definitivamente a sua proposta de lei de extradição. Hoje Macau EventosNovo álbum de Madonna disponível nas lojas [dropcap]A[/dropcap] cantora norte-americana Madonna lançou esta semana o álbum “Madame X”, influenciado por Lisboa, onde tem vivido, por sonoridades latinas e africanas, e no qual canta em inglês, espanhol e português. “Lisboa é onde o meu disco nasceu. Encontrei lá a minha tribo e um mundo mágico de músicos incríveis que reforçaram a minha crença de que as músicas à volta do mundo estão todas ligadas e são a alma do universo”, afirma a cantora no ‘site’ oficial. Em entrevista à revista Visão, divulgada esta semana, Madonna explica que no álbum transparece uma homenagem ao fado, mas também às mornas de Cabo Verde e à música que ouviu em Lisboa, pela mão, sobretudo, do músico Dino d’Santiago. Feito com a colaboração do produtor francês Mirwais, o álbum “Madame X” apresenta 15 temas entre os quais uma versão de “Faz gostoso”, da cantora portuguesa Blaya, que Madonna interpreta em português com a artista brasileira Anitta. Além de Dino d’Santiago, houve outros artistas portugueses com quem Madonna se cruzou em Lisboa – e dos quais partilhou fotografias com os milhões de seguidores que tem nas redes sociais -, nomeadamente Celeste Rodrigues, Fábia Rebordão, Ricardo Toscano e Gaspar Varela, aos quais se juntam as Batiqueiras de Cabo Verde. Madonna apresentará “Madame X” ao vivo numa digressão mundial que arranca em Setembro, nos Estados Unidos. A digressão europeia começará em Janeiro de 2020 com seis concertos no Coliseu de Lisboa, marcados para os dias 16, 18, 19, 21, 22 e 23, praticamente esgotados. Hoje Macau EventosProdutor Paulo Branco distinguido com prémio mundial das artes Leonardo da Vinci [dropcap]O[/dropcap] produtor português Paulo Branco foi distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Em comunicado, o ICA sublinha que o galardão “vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e actividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música”. O prémio, dado pela primeira vez a um português, vai ser entregue numa cerimónia em Outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang. O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes, segundo a descrição patente na sua página. “A sua missão é promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade ao reconhecer modelos de inspiração através dos seus prémios”, acrescenta o mesmo texto. O prémio Leonardo da Vinci foi entregue pela primeira vez em 1989 ao grupo de preservação da Acrópole, na Grécia. De acordo com a biografia publicada pelo Conselho Cultural Mundial, Paulo Branco, nascido em 1950, já produziu ou co-produziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, e condecorado pela República Francesa. Em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. “O trabalho de Paulo Branco deu um enorme contributo para aprofundar o horizonte estético do cinema, em Portugal e pelo mundo, para além de aumentar a formação cultural de audiências e do público em geral”, pode ler-se no anúncio oficial. Desde 2017, que Paulo Branco está envolvido num diferendo judicial em vários países devido à produção do filme “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam. Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros. Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»
Hoje Macau China / Ásia MancheteSantos Silva diz que “Um País, Dois Sistemas” deve ser levado a sério na RAEM e em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros comentou ontem, no Luxemburgo, que aquilo que aconteceu em Hong Kong mostra que o princípio “Um País, Dois Sistemas” é para ser levado a sério, tanto no antigo território britânico como em Macau. Em declarações à saída de uma reunião de chefes de diplomacia da União Europeia, Augusto Santos Silva considerou que a decisão das autoridades de Hong Kong de retirarem de discussão a proposta de lei com vista a permitir a extradição para a China e o facto de a própria chefe do executivo ter pedido desculpa são “mais uma prova” de que os protestos, “pacíficos e maciços” não só “eram legítimos, como eram justificados”, e devem fazer as autoridades pensar. “Estes desenvolvimentos em países como os países europeus são a coisa mais normal do mundo. Em Hong Kong, fazem naturalmente pensar, e devem fazer pensar os responsáveis, que todos devemos levar a sério o princípio conhecido por ‘um país, dois sistemas’. E, portanto, o sistema que se aplica a Hong Kong, como, já agora, o sistema que se aplica a Macau, não é o sistema da China continental. É um sistema próprio que resulta das condições de transição da administração, portuguesa em Macau, e inglesa em Hong Kong”, enfatizou. Propostas em Fevereiro, as alterações permitiriam que a chefe do Executivo e os tribunais de Hong Kong processassem pedidos de extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. Lam anunciou no sábado que suspendeu o debate da proposta de lei, na sequência dos protestos da semana passada, mas mesmo assim não conseguiu apaziguar os manifestantes, que no domingo voltaram a encher as ruas do território, exigindo a retirada total do documento e a demissão de Lam. De acordo com os organizadores, cerca de dois milhões de pessoas participaram no domingo em Hong Kong no terceiro protesto contra as alterações à lei da extradição. A polícia estimou que 338 mil pessoas aderiram ao protesto. Pequim admitiu que apoia a decisão de suspender o debate, mas o porta-voz da diplomacia chinesa reafirmou que as manifestações não representam “a opinião pública geral” de Hong Kong. Lu Kang criticou ainda “governos e políticos estrangeiros” por “atirarem gasolina sobre o fogo” desde a apresentação do projecto de lei, em Fevereiro.
Hoje Macau China / ÁsiaChefe do Governo de Hong Kong vai continuar no cargo e volta a pedir desculpa à população [dropcap]A[/dropcap] Chefe do Governo de Hong Kong declarou hoje que vai continuar no cargo e voltou a pedir “as mais sinceras desculpas” à população pela crise desencadeada com as emendas à lei da extradição. Em conferência de imprensa, Carrie Lam explicou também não existir uma data para retomar o debate das emendas à lei da extradição, suspenso no sábado passado na sequência dos violentos protestos registados na quarta-feira anterior. As emendas à lei permitiriam extraditar suspeitos de crimes para territórios sem acordo prévio, como é o caso da China continental. “Em Julho do próximo ano termina o mandato do actual Conselho Legislativo. O trabalho legislativo foi suspenso e há um processo para ser retomado, para o qual não temos calendário”, explicou Lam. Se, até Julho de 2020, a proposta de lei não voltar ao LegCo, o documento perde a validade, acrescentou. “Ao reconhecer a ansiedade e os receios causados pela proposta nos últimos meses, se não tivermos a confiança da população não voltaremos ao trabalho legislativo”, afirmou. “Não darei seguimento ao trabalho legislativo, se estes medos e ansiedades não forem adequadamente superados”, reiterou a responsável, apesar de não retirar formalmente a proposta, tal como foi exigido pelos manifestantes. Por outro lado, e em resposta aos manifestantes que pediram a demissão da chefe do Executivo de Hong Kong, Lam afirmou que o seu “Governo no futuro será difícil, não por falta de capacidade, mas por falta de confiança”. “O meu trabalho nos próximos três anos vai ser muito difícil, mas com a minha equipa penso que vamos ser capazes de reconstruir a confiança da população”, disse. A governante sublinhou existir “muito a fazer em termos de desenvolvimento económico e social de Hong Kong” e destacou que “esse é o compromisso para os próximos três anos”. “Devo assumir pessoalmente a maior parte da responsabilidade no conflito que criei. Apresento as minhas mais sinceras desculpas a toda a população de Hong Kong”, disse Lam, repetindo o pedido de desculpas feito no domingo, quando cerca de dois milhões de pessoas, de acordo com os organizadores, saíram às ruas da região administrativa especial chinesa para exigir a retirada da proposta de lei e a demissão da chefe do Executivo. A polícia estimou em 338 mil os manifestantes de domingo, no terceiro protesto numa semana e um dia depois de Carrie Lam ter anunciado a suspensão do debate e da votação das emendas à lei da extradição.
Hoje Macau PolíticaFAOM | Leong Sun Iok critica nível mínimo de vencimentos [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok, ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), defende, numa interpelação escrita enviada ao Governo, que o valor de 32 patacas por hora proposto para pagamento de salário mínimo não é suficiente, uma vez que esse valor já tinha sido instituído em 2018, aquando da implementação do salário mínimo para os trabalhadores de limpeza e de segurança na actividade de administração predial. Para Leong Sun Iok, esse valor está “obviamente desactualizado e afastado do nível razoável face à situação económica de Macau”. O deputado pede que o Governo reveja o salário mínimo de vários sectores de actividade para que todas as profissões sejam avaliadas ao mesmo tempo, e que não haja situações de salários injustos para trabalhadores mais vulneráveis. Na sua interpelação, o deputado disse ainda concordar com a não inclusão das empregadas domésticas e trabalhadores com deficiência na proposta de lei do salário mínimo universal, uma vez que noutros países é implementada uma fórmula de cálculo específica para os trabalhadores domésticos. Além disso, Leong Sun Iok frisa que cabe à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) aprovar os pedidos de recrutamento de empregadas domésticas, pelo que é da sua responsabilidade proteger os direitos destes trabalhadores e garantir o pagamento de um vencimento adequado. Leong Sun Iok acrescentou que o Governo de Hong Kong também decidiu não incluir os trabalhadores com deficiência aquando da legislação do salário mínimo, mas efectua avaliações de produtividade destas pessoas. Caso a deficiência não afecte a sua capacidade de trabalho, adiantou, eles também podem beneficiar do salário mínimo. Neste sentido, o deputado à Assembleia Legislativa espera que o Governo de Macau aposte numa avaliação da produtividade da pessoa com deficiência para que se possam evitar salários muito baixos. Hoje Macau China / ÁsiaPetróleo | Gulbenkian vende Partex por a empresa pública tailandesa [dropcap]A[/dropcap] Fundação Gulbenkian assinou hoje um acordo para a venda da Partex com a PTT Exploration and Production, empresa pública tailandesa de exploração e produção de petróleo, por 622 milhões de dólares. Em comunicado hoje divulgado, a Fundação Gulbenkian informou que “a operação terá um valor de 622 milhões de dólares, sujeita aos ajustes habituais nestas transacções”, sendo que “o acordo seguirá agora o habitual processo de autorizações, que deverá estar concluído até final do ano”. A Fundação Gulbenkian já tinha anunciado a intenção de sair do negócio da exploração de petróleo, com activos avaliados em cerca de 457 milhões de euros, para ser mais sustentável, um negócio criado em 1938 pelo seu fundador, Calouste Gulbenkian. Hoje Macau China / ÁsiaHuawei admite quebra de receitas superior a 30 mil milhões de dólares [dropcap]O[/dropcap] fundador da Huawei admitiu hoje uma quebra de receitas em 30.000 milhões de dólares, face à pressão de Washington, que acusa o grupo de telecomunicações de estar exposto à espionagem chinesa. Ren Zhengfei admitiu que a empresa reduzirá a sua capacidade, mas que a campanha lançada pelos Estados Unidos, para restringir os seus negócios, não a vai fazer parar. O Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu, no mês passado, uma ordem executiva que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para a gigante chinesa. Numa mesa redonda, organizada na sede da empresa, em Shenzhen, sul da China, Ren previu que a facturação das vendas cairá para 100.000 milhões de dólares neste ano e no próximo, uma queda de 10%, face a 2018. Hoje Macau Manchete PolíticaEleição do Chefe do Executivo de Macau acontece a 25 de Agosto A eleição do novo Chefe do Executivo de Macau vai realizar-se a 25 de Agosto deste ano, foi hoje publicado no Boletim Oficial da RAEM. O Chefe do Executivo é eleito pela Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo (CECE), composta por 400 membros provenientes de quatro sectores da sociedade, sendo depois nomeado pelo Governo de Pequim, de acordo com a Lei Básica e a respectiva lei eleitoral. O quinto chefe do Executivo vai suceder no cargo a Fernando Chui Sai On, que por determinação legal não pode apresentar-se a um terceiro mandato de quatro anos. Até ao momento, Ho Iat Seng, presidente da Assembleia Legislativa, é o nome mais sonante na corrida ao cargo. O mandato do quarto chefe do Governo termina em 19 de Dezembro próximo, estando prevista a cerimónia de posse do futuro chefe do Governo de Macau para o dia 20 de Dezembro, data em que se assinala o 20.º aniversário da constituição da Região Administrativa Especial de Macau, na sequência da transferência da administração do território de Portugal para a China. A escolha da CECE decorreu neste domingo, com “um total de 5.001 representantes de pessoa colectiva” a exercerem o direito de voto, para escolher 344 membros dos 350 admitidos às eleições, de acordo com um comunicado da Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE). A taxa de votação foi de 87,2%, tendo sido apurados 4.743 votos “validamente expressos”, ou seja, 94,84%, e registados 28 votos em branco e 230 nulos, indicou. “A taxa geral de votação nestas eleições foi mais elevada do que a registada em 2014 (82,69%)”, acrescentou. Hoje Macau China / ÁsiaPequim apoia líder de Hong Kong e imprensa oficial atribui protestos a “forças estrangeiras” [dropcap]P[/dropcap]equim manifestou hoje apoio à chefe do Executivo de Hong Kong, após protestos maciços contra as alterações à lei da extradição, descritos pela imprensa oficial chinesa como “violentos” e originados por “forças estrangeiras”. Em editorial, o jornal oficial em língua inglesa China Daily afirmou que o apoio do Governo central a Carrie Lam “não vai tremer”, apesar dos crescentes protestos, que exigiram a demissão da responsável, que no sábado anunciou a suspensão e adiamento do debate das emendas à lei da extradição. O delegado de Hong Kong na Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo chinês, Tam Yiu-chung afirmou que o regime chinês “apoia, respeita e entende” a decisão de Lam. Segundo Tam, o director do Gabinete de Ligação de Governo central em Hong Kong, Wang Zhimin, afirmou que as emendas à lei da extradição são “para o bem do povo” da região administrativa especial chinesa, mas que o processo legislativo “sofreu interferências constantes e foi difamado por forças estrangeiras”. Um artigo do China Daily defendeu que “a violência” foi “instigada por aqueles que não se importam com os interesses” de Hong Kong, e lembrou que Lam é a responsável por aplicar o princípio “um país, dois sistemas”, que garante à região um elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário. O jornal afirmou que as alterações à proposta de lei estão enquadradas no referido princípio e fortalecem o sistema judiciário de Hong Kong, recordando que a forma como o território lida com a entrega de fugitivos a outras jurisdições é “uma questão puramente interna”. “Nenhum país estrangeiro, seja os Estados Unidos, o Reino Unido ou qualquer outro, tem direito a exprimir opinião sobre isto”, advertiu. A mesma publicação considerou que a posição daqueles países é “hipócrita” e visa apenas “alimentar sentimentos anti-governamentais e incitar à anarquia”. O jornal oficial considerou que os jovens que estão à frente do que descreveu como “confrontos violentos” estão a ser utilizados como “peões por aqueles cuja agenda não garante o seu futuro”. Também o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, apontou ligações entre os protestos e forças estrangeiras. Em editorial, o jornal alertou os Estados Unidos para não usarem a situação em Hong Kong como moeda de troca na guerra comercial que travam com a China. Apesar de as autoridades de Hong Kong terem suspendido o debate da proposta de lei, na sequência dos protestos da semana passada, não conseguiram apaziguar os manifestantes, que no domingo voltaram a encher as ruas do território, exigindo a retirada total do documento e a demissão de Lam. De acordo com os organizadores, cerca de dois milhões de pessoas participaram no domingo em Hong Kong no terceiro protesto contra as alterações à lei da extradição. A polícia estimou que 338 mil pessoas aderiram ao protesto. No domingo, Lam pediu desculpa aos cidadãos da ex-colónia britânica e prometeu “aceitar todas as críticas”. Hoje Macau China / ÁsiaÚltimos manifestantes dispersam e trânsito volta à normalidade em Hong Kong [dropcap]A[/dropcap]s principais ruas de acesso ao parlamento e ao quartel-general do Governo de Hong Kong foram hoje reabertas e o trânsito voltou a circular normalmente na zona, depois de os últimos manifestantes terem dispersado voluntariamente. De acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), a Hardcourt Road, uma das principais artérias que atravessam a ilha de Hong Kong, reabriu ao trânsito por volta das 11h00. Pouco depois do amanhecer, a polícia apelou para os manifestantes desocuparem as estradas, bloqueadas desde a manifestação maciça de domingo contra a proposta de lei da extradição. Apesar de alguma resistência inicial, os activistas acabaram por sair voluntariamente, depois de a polícia ter sublinhado tratar-se de um apelo e não de uma ordem, escreveu o SCMP. Cerca de dois milhões de pessoas, quase um terço da população da região administrativa especial chinesa, saiu às ruas da cidade no domingo, de acordo com os organizadores. A polícia estimou a adesão em 338 mil. Os manifestantes exigiram a retirada definitiva das emendas à lei que permitiriam extraditar suspeitos de crimes para jurisdições sem acordo prévio, como a China continental, bem como a demissão de Carrie Lam, que, sob uma pressão sem precedentes, anunciou, no sábado, que a suspensão do debate sobre a proposta. A suspensão não apaziguou os manifestantes, que temem pela liberdade e a autonomia jurídica de Hong Kong assim que for retomado o debate. “Estamos muito irritados porque Carrie Lam não respondeu às exigência dos manifestantes, mas agora é altura de falar sobre estratégia, e de como fazer desta uma luta a longo prazo e não apenas de um dia”, disse o ex-deputado e activista Lee Cheuk-yan. Se a chefe do Executivo não responder às exigências, incluindo a da demissão, o antigo legislador advertiu: “O povo voltará e a luta continuará”. Numa declaração divulgada, no domingo à noite, apenas em chinês por um porta-voz do Governo, quando centenas de milhares de pessoas enchiam ainda as ruas da antiga colónia britânica, Carrie Lam pediu desculpa à população. “Nos últimos dois domingos, um grande número de pessoas expressou os seus pontos de vista através de marchas”, disse a responsável, assinalando que “o Governo entende que a marcha pública é por preocupação e amor por Hong Kong”. “Tendo em vista as fortes visões díspares na comunidade, o Governo parou o trabalho do Conselho Legislativo [parlamento local] sobre as emendas da lei”, na tentativa de ser restaurada “a calma e evitar que alguém seja ferido”, indicou. A governante acrescentou que “o Governo reitera não existir um calendário para reiniciar o processo”. Hoje Macau DesportoTaça de Macau | Jogo entre Ka I e Hang Sai termina com 39 golos [dropcap]K[/dropcap]a I e Hang Sai disputaram ontem um jogo a contar para a Taça de Macau e a partida terminou com um total de 39 golos. As duas equipas optaram por não levar a partida a sério como forma de protesto contra o estado do futebol local, mais concretamente face ao facto da selecção de Macau ter abdicado de participar num jogo de qualificação para o Mundial 2022, no Sri Lanka. Além disso, o encontro foi realizado num Canídromo, com o campo a apresentar mais areia do que relva. No final, o Ka I venceu o Hang Sai por 21-18. Hoje Macau EventosArmazém do Boi | “Everywhere and Anywhere”, a nova mostra de Yang [dropcap]É[/dropcap] inaugurada no próximo dia 26 deste mês, no espaço Armazém do Boi, a exposição de ilustração “Everywhere and Anywhere”, do artista Yang, e que estará patente até ao dia 4 de Agosto. A exposição está incluída no projecto intitulado “New Art People Project”, que visa “nutrir uma nova geração de jovens artistas ao providenciar-lhes um espaço para as suas tentativas e experimentações”. A curadoria da exposição está a cargo de Leong Fei In e oferece ao público “uma nova aproximação visual, com as possibilidades que a ilustração oferece ao nível da linguagem artística”. Yang, natural de Macau, é formado em literatura inglesa e tem um mestrado em ilustração da University for Creative Arts, do Reino Unido. Esta exposição revela uma “interacção da ilustração com o espaço em diálogo com si mesmo”, ao mesmo tempo que Yang “apresenta as suas experiências emocionais tal como um estado mental de solidão e alienação partilhado com os moradores urbanos”. Hoje Macau EventosApresentado livro sobre Porcelanas Ming em Lisboa [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) lançou recentemente, em parceria com o Centro de Estudos Históricos e o CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a obra “De Macau a Lisboa – Na Rota das Porcelanas Ming”. O lançamento aconteceu no Palácio Nacional da Ajuda. De acordo com um comunicado, o livro é da autoria do já falecido arqueólogo Armando J. G. Sabrosa (1979-2006) e é resultado de uma das bolsas de investigação académica atribuídas pelo IC. O conteúdo deste trabalho centra-se principalmente no estudo detalhado de porcelanas provenientes das escavações arqueológicas realizadas em Macau, na zona do Colégio de São Paulo e na Fortaleza do Monte, em 1995. O autor realizou uma análise tipológica detalhada das porcelanas encontradas na altura e comparou-as com outras recuperadas em Portugal, com o intuito de discutir o importante papel de Macau como porto de comércio marítimo Oriente-Ocidente. Para o IC, “estes resultados são de grande importância para o estudo do fluxo de porcelana da Dinastia Ming para a Europa através de Macau”. O autor faleceu em 2006 num acidente de trabalho, deixando para trás inúmeros resultados de pesquisas inéditas, que devido à cooperação entre o IC e a Universidade Nova de Lisboa foram, finalmente, publicadas na forma de monografia. Trabalho pioneiro No lançamento da obra o Professor André Teixeira, do Departamento de História da Universidade Nova de Lisboa e investigador no CHAM, apresentou o livro e reconheceu as contribuições pioneiras do autor para a arqueologia dos séculos XVI a XVIII, uma área que tem ainda limitada expressão em Portugal e a nível internacional. Este salientou também que a monografia tem o grande mérito de dar a conhecer parte dos resultados daquelas intervenções arqueológicas. Jorge Raposo, Director do Centro de Arqueologia de Almada, fez uma retrospectiva da vida do autor e da sua carreira como investigador. A monografia De Macau a Lisboa – A Rota das Porcelanas Ming encontra-se à venda ao preço de 180 patacas e pode ser adquirida na Livraria Plaza Cultural Macau, no Centro de Informações ao Público, no Arquivo de Macau e no Centro Ecuménico Kun Iam. Hoje Macau SociedadeDSPA | Plano para reciclar electrodomésticos até final do ano [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) promete lançar, até finais de Novembro, um plano de reciclagem de electrodomésticos. De acordo com o Jornal do Cidadão, Raymond Tam, director da DSPA, disse que, nos últimos anos, o organismo público tem lançado vários planos de reciclagem de lixo electrónico, tal como o “Plano de Reciclagem de Equipamentos de Informática e de Comunicação de Macau” e o “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”. No que diz respeito ao “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”, até ao presente já foram recolhidos mais de 23 mil quilos destes materiais. Cerca de metade já foram transportados por via marítima para o Japão para que sejam recicladas e transformadas. Questionado sobre a reciclagem dos resíduos alimentares, Raymond Tam disse que está a ser promovida sob dois aspectos, sendo um deles o plano de hotéis verdes de Macau. Nesse sentido, muitos hotéis de grande dimensão já conseguem ter as suas próprias máquinas para o tratamento dos resíduos, adiantou o responsável. Além disso, a DSPA já revelou que vão ser instalados equipamentos próprios para o tratamento de resíduos alimentares nos novos aterros, estando a ser feitos trabalhos preliminares ao nível do projecto e avaliação do impacto ambiental. Hoje Macau PolíticaRenovação Urbana | Nova empresa vai contratar 20 pessoas [dropcap]P[/dropcap]eter Lam, o presidente do conselho de administração da recém-constituída empresa Macau Renovação Urbana, S.A., disse que deverão ser recrutadas 20 pessoas, sobretudo para áreas administrativas e de concepção de projectos. Contudo, a ideia é que possam ser recrutadas mais pessoas no futuro, de acordo com o trabalho que a empresa venha a ter em mãos, adiantou o responsável ao canal chinês da Rádio de Macau. A Macau Renovação Urbana SA já recebeu, desde que foi criada, mais de 800 consultas sobre o processo de habitação para troca, sendo que a partir de hoje, segunda-feira, os lesados do Pearl Horizon poderão inscrever-se para ter acesso a uma casa. Com base no número dos compradores, vão começar a ser desenvolvidos os projectos habitacionais. Hoje Macau China / ÁsiaTrump quer discutir manifestações de Hong Kong com homólogo chinês durante G20 [dropcap]O[/dropcap] Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende abordar a questão das manifestações em Hong Kong com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, no âmbito da cimeira do G20, assegurou hoje o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. “O Presidente sempre foi um defensor ferrenho dos direitos humanos”, afirmou Mike Pompeo à Fox News. Questionado sobre as manifestações em Hong Kong contra as alterações à lei da extradição, o secretário de Estado norte-americano notou que será um dos tópicos a serem debatido entre os dois Presidentes, no âmbito da cimeira do G20, que vai decorrer no final deste mês, no Japão. “Estou certo de que será um dos pontos que vão ser abordados”, vincou. Cerca de dois milhões de pessoas estiveram hoje reunidas no centro de Hong Kong para o terceiro protesto numa semana, quatro dias depois de confrontos entre manifestantes e a polícia, que usou gás pimenta e lacrimogéneo e balas de borracha. A esmagadora maioria são jovens, vestidos de preto, envergando o símbolo da paz preso às ‘t-shirts’ e empunhando flores em memória de um manifestante que morreu este fim de semana, constatou a Lusa no local. Numa conferência de imprensa, os líderes do protesto sublinharam hoje que a população de Hong Kong não quer viver sob o medo de que seja semeado o terror com detenções. Questionados pelos jornalistas, sustentaram que a suspensão do debate sobre a lei da extradição é apenas uma táctica política motivada pela pressão pública e voltaram a exigir o abandono da lei, um pedido de desculpas da chefe do Governo, Carrie Lam – que já foi feito -, bem como a sua demissão. No sábado, o Governo de Hong Kong anunciou que vai suspender o debate sobre a polémica proposta de lei da extradição. Carrie Lam disse então, em conferência de imprensa, que a decisão de suspender temporariamente o debate foi tomada em resposta à crise que desencadeou, acrescentando que o objectivo seria “impedir que Hong Kong se torne um paraíso para criminosos”, segundo as agências internacionais de notícias. A polémica proposta de lei, que permitiria que a chefe do executivo e os tribunais de Hong Kong processassem pedidos de extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental, levou centenas de milhares de pessoas à rua na última semana. No mesmo dia, organizações cívicas de Hong Kong afirmaram que vão continuar com os protestos até que a chefe do executivo retire definitivamente a sua proposta de lei de extradição. Hoje Macau EventosNovo álbum de Madonna disponível nas lojas [dropcap]A[/dropcap] cantora norte-americana Madonna lançou esta semana o álbum “Madame X”, influenciado por Lisboa, onde tem vivido, por sonoridades latinas e africanas, e no qual canta em inglês, espanhol e português. “Lisboa é onde o meu disco nasceu. Encontrei lá a minha tribo e um mundo mágico de músicos incríveis que reforçaram a minha crença de que as músicas à volta do mundo estão todas ligadas e são a alma do universo”, afirma a cantora no ‘site’ oficial. Em entrevista à revista Visão, divulgada esta semana, Madonna explica que no álbum transparece uma homenagem ao fado, mas também às mornas de Cabo Verde e à música que ouviu em Lisboa, pela mão, sobretudo, do músico Dino d’Santiago. Feito com a colaboração do produtor francês Mirwais, o álbum “Madame X” apresenta 15 temas entre os quais uma versão de “Faz gostoso”, da cantora portuguesa Blaya, que Madonna interpreta em português com a artista brasileira Anitta. Além de Dino d’Santiago, houve outros artistas portugueses com quem Madonna se cruzou em Lisboa – e dos quais partilhou fotografias com os milhões de seguidores que tem nas redes sociais -, nomeadamente Celeste Rodrigues, Fábia Rebordão, Ricardo Toscano e Gaspar Varela, aos quais se juntam as Batiqueiras de Cabo Verde. Madonna apresentará “Madame X” ao vivo numa digressão mundial que arranca em Setembro, nos Estados Unidos. A digressão europeia começará em Janeiro de 2020 com seis concertos no Coliseu de Lisboa, marcados para os dias 16, 18, 19, 21, 22 e 23, praticamente esgotados. Hoje Macau EventosProdutor Paulo Branco distinguido com prémio mundial das artes Leonardo da Vinci [dropcap]O[/dropcap] produtor português Paulo Branco foi distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Em comunicado, o ICA sublinha que o galardão “vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e actividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música”. O prémio, dado pela primeira vez a um português, vai ser entregue numa cerimónia em Outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang. O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes, segundo a descrição patente na sua página. “A sua missão é promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade ao reconhecer modelos de inspiração através dos seus prémios”, acrescenta o mesmo texto. O prémio Leonardo da Vinci foi entregue pela primeira vez em 1989 ao grupo de preservação da Acrópole, na Grécia. De acordo com a biografia publicada pelo Conselho Cultural Mundial, Paulo Branco, nascido em 1950, já produziu ou co-produziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, e condecorado pela República Francesa. Em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. “O trabalho de Paulo Branco deu um enorme contributo para aprofundar o horizonte estético do cinema, em Portugal e pelo mundo, para além de aumentar a formação cultural de audiências e do público em geral”, pode ler-se no anúncio oficial. Desde 2017, que Paulo Branco está envolvido num diferendo judicial em vários países devido à produção do filme “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam. Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros. Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»
Hoje Macau China / ÁsiaPetróleo | Gulbenkian vende Partex por a empresa pública tailandesa [dropcap]A[/dropcap] Fundação Gulbenkian assinou hoje um acordo para a venda da Partex com a PTT Exploration and Production, empresa pública tailandesa de exploração e produção de petróleo, por 622 milhões de dólares. Em comunicado hoje divulgado, a Fundação Gulbenkian informou que “a operação terá um valor de 622 milhões de dólares, sujeita aos ajustes habituais nestas transacções”, sendo que “o acordo seguirá agora o habitual processo de autorizações, que deverá estar concluído até final do ano”. A Fundação Gulbenkian já tinha anunciado a intenção de sair do negócio da exploração de petróleo, com activos avaliados em cerca de 457 milhões de euros, para ser mais sustentável, um negócio criado em 1938 pelo seu fundador, Calouste Gulbenkian.
Hoje Macau China / ÁsiaHuawei admite quebra de receitas superior a 30 mil milhões de dólares [dropcap]O[/dropcap] fundador da Huawei admitiu hoje uma quebra de receitas em 30.000 milhões de dólares, face à pressão de Washington, que acusa o grupo de telecomunicações de estar exposto à espionagem chinesa. Ren Zhengfei admitiu que a empresa reduzirá a sua capacidade, mas que a campanha lançada pelos Estados Unidos, para restringir os seus negócios, não a vai fazer parar. O Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu, no mês passado, uma ordem executiva que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para a gigante chinesa. Numa mesa redonda, organizada na sede da empresa, em Shenzhen, sul da China, Ren previu que a facturação das vendas cairá para 100.000 milhões de dólares neste ano e no próximo, uma queda de 10%, face a 2018.
Hoje Macau Manchete PolíticaEleição do Chefe do Executivo de Macau acontece a 25 de Agosto A eleição do novo Chefe do Executivo de Macau vai realizar-se a 25 de Agosto deste ano, foi hoje publicado no Boletim Oficial da RAEM. O Chefe do Executivo é eleito pela Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo (CECE), composta por 400 membros provenientes de quatro sectores da sociedade, sendo depois nomeado pelo Governo de Pequim, de acordo com a Lei Básica e a respectiva lei eleitoral. O quinto chefe do Executivo vai suceder no cargo a Fernando Chui Sai On, que por determinação legal não pode apresentar-se a um terceiro mandato de quatro anos. Até ao momento, Ho Iat Seng, presidente da Assembleia Legislativa, é o nome mais sonante na corrida ao cargo. O mandato do quarto chefe do Governo termina em 19 de Dezembro próximo, estando prevista a cerimónia de posse do futuro chefe do Governo de Macau para o dia 20 de Dezembro, data em que se assinala o 20.º aniversário da constituição da Região Administrativa Especial de Macau, na sequência da transferência da administração do território de Portugal para a China. A escolha da CECE decorreu neste domingo, com “um total de 5.001 representantes de pessoa colectiva” a exercerem o direito de voto, para escolher 344 membros dos 350 admitidos às eleições, de acordo com um comunicado da Comissão de Assuntos Eleitorais do Chefe do Executivo (CAECE). A taxa de votação foi de 87,2%, tendo sido apurados 4.743 votos “validamente expressos”, ou seja, 94,84%, e registados 28 votos em branco e 230 nulos, indicou. “A taxa geral de votação nestas eleições foi mais elevada do que a registada em 2014 (82,69%)”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim apoia líder de Hong Kong e imprensa oficial atribui protestos a “forças estrangeiras” [dropcap]P[/dropcap]equim manifestou hoje apoio à chefe do Executivo de Hong Kong, após protestos maciços contra as alterações à lei da extradição, descritos pela imprensa oficial chinesa como “violentos” e originados por “forças estrangeiras”. Em editorial, o jornal oficial em língua inglesa China Daily afirmou que o apoio do Governo central a Carrie Lam “não vai tremer”, apesar dos crescentes protestos, que exigiram a demissão da responsável, que no sábado anunciou a suspensão e adiamento do debate das emendas à lei da extradição. O delegado de Hong Kong na Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo chinês, Tam Yiu-chung afirmou que o regime chinês “apoia, respeita e entende” a decisão de Lam. Segundo Tam, o director do Gabinete de Ligação de Governo central em Hong Kong, Wang Zhimin, afirmou que as emendas à lei da extradição são “para o bem do povo” da região administrativa especial chinesa, mas que o processo legislativo “sofreu interferências constantes e foi difamado por forças estrangeiras”. Um artigo do China Daily defendeu que “a violência” foi “instigada por aqueles que não se importam com os interesses” de Hong Kong, e lembrou que Lam é a responsável por aplicar o princípio “um país, dois sistemas”, que garante à região um elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário. O jornal afirmou que as alterações à proposta de lei estão enquadradas no referido princípio e fortalecem o sistema judiciário de Hong Kong, recordando que a forma como o território lida com a entrega de fugitivos a outras jurisdições é “uma questão puramente interna”. “Nenhum país estrangeiro, seja os Estados Unidos, o Reino Unido ou qualquer outro, tem direito a exprimir opinião sobre isto”, advertiu. A mesma publicação considerou que a posição daqueles países é “hipócrita” e visa apenas “alimentar sentimentos anti-governamentais e incitar à anarquia”. O jornal oficial considerou que os jovens que estão à frente do que descreveu como “confrontos violentos” estão a ser utilizados como “peões por aqueles cuja agenda não garante o seu futuro”. Também o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, apontou ligações entre os protestos e forças estrangeiras. Em editorial, o jornal alertou os Estados Unidos para não usarem a situação em Hong Kong como moeda de troca na guerra comercial que travam com a China. Apesar de as autoridades de Hong Kong terem suspendido o debate da proposta de lei, na sequência dos protestos da semana passada, não conseguiram apaziguar os manifestantes, que no domingo voltaram a encher as ruas do território, exigindo a retirada total do documento e a demissão de Lam. De acordo com os organizadores, cerca de dois milhões de pessoas participaram no domingo em Hong Kong no terceiro protesto contra as alterações à lei da extradição. A polícia estimou que 338 mil pessoas aderiram ao protesto. No domingo, Lam pediu desculpa aos cidadãos da ex-colónia britânica e prometeu “aceitar todas as críticas”.
Hoje Macau China / ÁsiaÚltimos manifestantes dispersam e trânsito volta à normalidade em Hong Kong [dropcap]A[/dropcap]s principais ruas de acesso ao parlamento e ao quartel-general do Governo de Hong Kong foram hoje reabertas e o trânsito voltou a circular normalmente na zona, depois de os últimos manifestantes terem dispersado voluntariamente. De acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), a Hardcourt Road, uma das principais artérias que atravessam a ilha de Hong Kong, reabriu ao trânsito por volta das 11h00. Pouco depois do amanhecer, a polícia apelou para os manifestantes desocuparem as estradas, bloqueadas desde a manifestação maciça de domingo contra a proposta de lei da extradição. Apesar de alguma resistência inicial, os activistas acabaram por sair voluntariamente, depois de a polícia ter sublinhado tratar-se de um apelo e não de uma ordem, escreveu o SCMP. Cerca de dois milhões de pessoas, quase um terço da população da região administrativa especial chinesa, saiu às ruas da cidade no domingo, de acordo com os organizadores. A polícia estimou a adesão em 338 mil. Os manifestantes exigiram a retirada definitiva das emendas à lei que permitiriam extraditar suspeitos de crimes para jurisdições sem acordo prévio, como a China continental, bem como a demissão de Carrie Lam, que, sob uma pressão sem precedentes, anunciou, no sábado, que a suspensão do debate sobre a proposta. A suspensão não apaziguou os manifestantes, que temem pela liberdade e a autonomia jurídica de Hong Kong assim que for retomado o debate. “Estamos muito irritados porque Carrie Lam não respondeu às exigência dos manifestantes, mas agora é altura de falar sobre estratégia, e de como fazer desta uma luta a longo prazo e não apenas de um dia”, disse o ex-deputado e activista Lee Cheuk-yan. Se a chefe do Executivo não responder às exigências, incluindo a da demissão, o antigo legislador advertiu: “O povo voltará e a luta continuará”. Numa declaração divulgada, no domingo à noite, apenas em chinês por um porta-voz do Governo, quando centenas de milhares de pessoas enchiam ainda as ruas da antiga colónia britânica, Carrie Lam pediu desculpa à população. “Nos últimos dois domingos, um grande número de pessoas expressou os seus pontos de vista através de marchas”, disse a responsável, assinalando que “o Governo entende que a marcha pública é por preocupação e amor por Hong Kong”. “Tendo em vista as fortes visões díspares na comunidade, o Governo parou o trabalho do Conselho Legislativo [parlamento local] sobre as emendas da lei”, na tentativa de ser restaurada “a calma e evitar que alguém seja ferido”, indicou. A governante acrescentou que “o Governo reitera não existir um calendário para reiniciar o processo”.
Hoje Macau DesportoTaça de Macau | Jogo entre Ka I e Hang Sai termina com 39 golos [dropcap]K[/dropcap]a I e Hang Sai disputaram ontem um jogo a contar para a Taça de Macau e a partida terminou com um total de 39 golos. As duas equipas optaram por não levar a partida a sério como forma de protesto contra o estado do futebol local, mais concretamente face ao facto da selecção de Macau ter abdicado de participar num jogo de qualificação para o Mundial 2022, no Sri Lanka. Além disso, o encontro foi realizado num Canídromo, com o campo a apresentar mais areia do que relva. No final, o Ka I venceu o Hang Sai por 21-18.
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | “Everywhere and Anywhere”, a nova mostra de Yang [dropcap]É[/dropcap] inaugurada no próximo dia 26 deste mês, no espaço Armazém do Boi, a exposição de ilustração “Everywhere and Anywhere”, do artista Yang, e que estará patente até ao dia 4 de Agosto. A exposição está incluída no projecto intitulado “New Art People Project”, que visa “nutrir uma nova geração de jovens artistas ao providenciar-lhes um espaço para as suas tentativas e experimentações”. A curadoria da exposição está a cargo de Leong Fei In e oferece ao público “uma nova aproximação visual, com as possibilidades que a ilustração oferece ao nível da linguagem artística”. Yang, natural de Macau, é formado em literatura inglesa e tem um mestrado em ilustração da University for Creative Arts, do Reino Unido. Esta exposição revela uma “interacção da ilustração com o espaço em diálogo com si mesmo”, ao mesmo tempo que Yang “apresenta as suas experiências emocionais tal como um estado mental de solidão e alienação partilhado com os moradores urbanos”.
Hoje Macau EventosApresentado livro sobre Porcelanas Ming em Lisboa [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) lançou recentemente, em parceria com o Centro de Estudos Históricos e o CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a obra “De Macau a Lisboa – Na Rota das Porcelanas Ming”. O lançamento aconteceu no Palácio Nacional da Ajuda. De acordo com um comunicado, o livro é da autoria do já falecido arqueólogo Armando J. G. Sabrosa (1979-2006) e é resultado de uma das bolsas de investigação académica atribuídas pelo IC. O conteúdo deste trabalho centra-se principalmente no estudo detalhado de porcelanas provenientes das escavações arqueológicas realizadas em Macau, na zona do Colégio de São Paulo e na Fortaleza do Monte, em 1995. O autor realizou uma análise tipológica detalhada das porcelanas encontradas na altura e comparou-as com outras recuperadas em Portugal, com o intuito de discutir o importante papel de Macau como porto de comércio marítimo Oriente-Ocidente. Para o IC, “estes resultados são de grande importância para o estudo do fluxo de porcelana da Dinastia Ming para a Europa através de Macau”. O autor faleceu em 2006 num acidente de trabalho, deixando para trás inúmeros resultados de pesquisas inéditas, que devido à cooperação entre o IC e a Universidade Nova de Lisboa foram, finalmente, publicadas na forma de monografia. Trabalho pioneiro No lançamento da obra o Professor André Teixeira, do Departamento de História da Universidade Nova de Lisboa e investigador no CHAM, apresentou o livro e reconheceu as contribuições pioneiras do autor para a arqueologia dos séculos XVI a XVIII, uma área que tem ainda limitada expressão em Portugal e a nível internacional. Este salientou também que a monografia tem o grande mérito de dar a conhecer parte dos resultados daquelas intervenções arqueológicas. Jorge Raposo, Director do Centro de Arqueologia de Almada, fez uma retrospectiva da vida do autor e da sua carreira como investigador. A monografia De Macau a Lisboa – A Rota das Porcelanas Ming encontra-se à venda ao preço de 180 patacas e pode ser adquirida na Livraria Plaza Cultural Macau, no Centro de Informações ao Público, no Arquivo de Macau e no Centro Ecuménico Kun Iam.
Hoje Macau SociedadeDSPA | Plano para reciclar electrodomésticos até final do ano [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) promete lançar, até finais de Novembro, um plano de reciclagem de electrodomésticos. De acordo com o Jornal do Cidadão, Raymond Tam, director da DSPA, disse que, nos últimos anos, o organismo público tem lançado vários planos de reciclagem de lixo electrónico, tal como o “Plano de Reciclagem de Equipamentos de Informática e de Comunicação de Macau” e o “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”. No que diz respeito ao “Plano de Recolha de Pilhas e Baterias Usadas”, até ao presente já foram recolhidos mais de 23 mil quilos destes materiais. Cerca de metade já foram transportados por via marítima para o Japão para que sejam recicladas e transformadas. Questionado sobre a reciclagem dos resíduos alimentares, Raymond Tam disse que está a ser promovida sob dois aspectos, sendo um deles o plano de hotéis verdes de Macau. Nesse sentido, muitos hotéis de grande dimensão já conseguem ter as suas próprias máquinas para o tratamento dos resíduos, adiantou o responsável. Além disso, a DSPA já revelou que vão ser instalados equipamentos próprios para o tratamento de resíduos alimentares nos novos aterros, estando a ser feitos trabalhos preliminares ao nível do projecto e avaliação do impacto ambiental.
Hoje Macau PolíticaRenovação Urbana | Nova empresa vai contratar 20 pessoas [dropcap]P[/dropcap]eter Lam, o presidente do conselho de administração da recém-constituída empresa Macau Renovação Urbana, S.A., disse que deverão ser recrutadas 20 pessoas, sobretudo para áreas administrativas e de concepção de projectos. Contudo, a ideia é que possam ser recrutadas mais pessoas no futuro, de acordo com o trabalho que a empresa venha a ter em mãos, adiantou o responsável ao canal chinês da Rádio de Macau. A Macau Renovação Urbana SA já recebeu, desde que foi criada, mais de 800 consultas sobre o processo de habitação para troca, sendo que a partir de hoje, segunda-feira, os lesados do Pearl Horizon poderão inscrever-se para ter acesso a uma casa. Com base no número dos compradores, vão começar a ser desenvolvidos os projectos habitacionais.
Hoje Macau China / ÁsiaTrump quer discutir manifestações de Hong Kong com homólogo chinês durante G20 [dropcap]O[/dropcap] Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende abordar a questão das manifestações em Hong Kong com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, no âmbito da cimeira do G20, assegurou hoje o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. “O Presidente sempre foi um defensor ferrenho dos direitos humanos”, afirmou Mike Pompeo à Fox News. Questionado sobre as manifestações em Hong Kong contra as alterações à lei da extradição, o secretário de Estado norte-americano notou que será um dos tópicos a serem debatido entre os dois Presidentes, no âmbito da cimeira do G20, que vai decorrer no final deste mês, no Japão. “Estou certo de que será um dos pontos que vão ser abordados”, vincou. Cerca de dois milhões de pessoas estiveram hoje reunidas no centro de Hong Kong para o terceiro protesto numa semana, quatro dias depois de confrontos entre manifestantes e a polícia, que usou gás pimenta e lacrimogéneo e balas de borracha. A esmagadora maioria são jovens, vestidos de preto, envergando o símbolo da paz preso às ‘t-shirts’ e empunhando flores em memória de um manifestante que morreu este fim de semana, constatou a Lusa no local. Numa conferência de imprensa, os líderes do protesto sublinharam hoje que a população de Hong Kong não quer viver sob o medo de que seja semeado o terror com detenções. Questionados pelos jornalistas, sustentaram que a suspensão do debate sobre a lei da extradição é apenas uma táctica política motivada pela pressão pública e voltaram a exigir o abandono da lei, um pedido de desculpas da chefe do Governo, Carrie Lam – que já foi feito -, bem como a sua demissão. No sábado, o Governo de Hong Kong anunciou que vai suspender o debate sobre a polémica proposta de lei da extradição. Carrie Lam disse então, em conferência de imprensa, que a decisão de suspender temporariamente o debate foi tomada em resposta à crise que desencadeou, acrescentando que o objectivo seria “impedir que Hong Kong se torne um paraíso para criminosos”, segundo as agências internacionais de notícias. A polémica proposta de lei, que permitiria que a chefe do executivo e os tribunais de Hong Kong processassem pedidos de extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental, levou centenas de milhares de pessoas à rua na última semana. No mesmo dia, organizações cívicas de Hong Kong afirmaram que vão continuar com os protestos até que a chefe do executivo retire definitivamente a sua proposta de lei de extradição. Hoje Macau EventosNovo álbum de Madonna disponível nas lojas [dropcap]A[/dropcap] cantora norte-americana Madonna lançou esta semana o álbum “Madame X”, influenciado por Lisboa, onde tem vivido, por sonoridades latinas e africanas, e no qual canta em inglês, espanhol e português. “Lisboa é onde o meu disco nasceu. Encontrei lá a minha tribo e um mundo mágico de músicos incríveis que reforçaram a minha crença de que as músicas à volta do mundo estão todas ligadas e são a alma do universo”, afirma a cantora no ‘site’ oficial. Em entrevista à revista Visão, divulgada esta semana, Madonna explica que no álbum transparece uma homenagem ao fado, mas também às mornas de Cabo Verde e à música que ouviu em Lisboa, pela mão, sobretudo, do músico Dino d’Santiago. Feito com a colaboração do produtor francês Mirwais, o álbum “Madame X” apresenta 15 temas entre os quais uma versão de “Faz gostoso”, da cantora portuguesa Blaya, que Madonna interpreta em português com a artista brasileira Anitta. Além de Dino d’Santiago, houve outros artistas portugueses com quem Madonna se cruzou em Lisboa – e dos quais partilhou fotografias com os milhões de seguidores que tem nas redes sociais -, nomeadamente Celeste Rodrigues, Fábia Rebordão, Ricardo Toscano e Gaspar Varela, aos quais se juntam as Batiqueiras de Cabo Verde. Madonna apresentará “Madame X” ao vivo numa digressão mundial que arranca em Setembro, nos Estados Unidos. A digressão europeia começará em Janeiro de 2020 com seis concertos no Coliseu de Lisboa, marcados para os dias 16, 18, 19, 21, 22 e 23, praticamente esgotados. Hoje Macau EventosProdutor Paulo Branco distinguido com prémio mundial das artes Leonardo da Vinci [dropcap]O[/dropcap] produtor português Paulo Branco foi distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Em comunicado, o ICA sublinha que o galardão “vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e actividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música”. O prémio, dado pela primeira vez a um português, vai ser entregue numa cerimónia em Outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang. O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes, segundo a descrição patente na sua página. “A sua missão é promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade ao reconhecer modelos de inspiração através dos seus prémios”, acrescenta o mesmo texto. O prémio Leonardo da Vinci foi entregue pela primeira vez em 1989 ao grupo de preservação da Acrópole, na Grécia. De acordo com a biografia publicada pelo Conselho Cultural Mundial, Paulo Branco, nascido em 1950, já produziu ou co-produziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, e condecorado pela República Francesa. Em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. “O trabalho de Paulo Branco deu um enorme contributo para aprofundar o horizonte estético do cinema, em Portugal e pelo mundo, para além de aumentar a formação cultural de audiências e do público em geral”, pode ler-se no anúncio oficial. Desde 2017, que Paulo Branco está envolvido num diferendo judicial em vários países devido à produção do filme “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam. Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros. Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»
Hoje Macau EventosNovo álbum de Madonna disponível nas lojas [dropcap]A[/dropcap] cantora norte-americana Madonna lançou esta semana o álbum “Madame X”, influenciado por Lisboa, onde tem vivido, por sonoridades latinas e africanas, e no qual canta em inglês, espanhol e português. “Lisboa é onde o meu disco nasceu. Encontrei lá a minha tribo e um mundo mágico de músicos incríveis que reforçaram a minha crença de que as músicas à volta do mundo estão todas ligadas e são a alma do universo”, afirma a cantora no ‘site’ oficial. Em entrevista à revista Visão, divulgada esta semana, Madonna explica que no álbum transparece uma homenagem ao fado, mas também às mornas de Cabo Verde e à música que ouviu em Lisboa, pela mão, sobretudo, do músico Dino d’Santiago. Feito com a colaboração do produtor francês Mirwais, o álbum “Madame X” apresenta 15 temas entre os quais uma versão de “Faz gostoso”, da cantora portuguesa Blaya, que Madonna interpreta em português com a artista brasileira Anitta. Além de Dino d’Santiago, houve outros artistas portugueses com quem Madonna se cruzou em Lisboa – e dos quais partilhou fotografias com os milhões de seguidores que tem nas redes sociais -, nomeadamente Celeste Rodrigues, Fábia Rebordão, Ricardo Toscano e Gaspar Varela, aos quais se juntam as Batiqueiras de Cabo Verde. Madonna apresentará “Madame X” ao vivo numa digressão mundial que arranca em Setembro, nos Estados Unidos. A digressão europeia começará em Janeiro de 2020 com seis concertos no Coliseu de Lisboa, marcados para os dias 16, 18, 19, 21, 22 e 23, praticamente esgotados. Hoje Macau EventosProdutor Paulo Branco distinguido com prémio mundial das artes Leonardo da Vinci [dropcap]O[/dropcap] produtor português Paulo Branco foi distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Em comunicado, o ICA sublinha que o galardão “vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e actividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música”. O prémio, dado pela primeira vez a um português, vai ser entregue numa cerimónia em Outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang. O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes, segundo a descrição patente na sua página. “A sua missão é promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade ao reconhecer modelos de inspiração através dos seus prémios”, acrescenta o mesmo texto. O prémio Leonardo da Vinci foi entregue pela primeira vez em 1989 ao grupo de preservação da Acrópole, na Grécia. De acordo com a biografia publicada pelo Conselho Cultural Mundial, Paulo Branco, nascido em 1950, já produziu ou co-produziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, e condecorado pela República Francesa. Em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. “O trabalho de Paulo Branco deu um enorme contributo para aprofundar o horizonte estético do cinema, em Portugal e pelo mundo, para além de aumentar a formação cultural de audiências e do público em geral”, pode ler-se no anúncio oficial. Desde 2017, que Paulo Branco está envolvido num diferendo judicial em vários países devido à produção do filme “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam. Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros. Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»
Hoje Macau EventosProdutor Paulo Branco distinguido com prémio mundial das artes Leonardo da Vinci [dropcap]O[/dropcap] produtor português Paulo Branco foi distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). Em comunicado, o ICA sublinha que o galardão “vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e actividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música”. O prémio, dado pela primeira vez a um português, vai ser entregue numa cerimónia em Outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang. O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes, segundo a descrição patente na sua página. “A sua missão é promover uma cultura de tolerância, paz e fraternidade ao reconhecer modelos de inspiração através dos seus prémios”, acrescenta o mesmo texto. O prémio Leonardo da Vinci foi entregue pela primeira vez em 1989 ao grupo de preservação da Acrópole, na Grécia. De acordo com a biografia publicada pelo Conselho Cultural Mundial, Paulo Branco, nascido em 1950, já produziu ou co-produziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, e condecorado pela República Francesa. Em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. “O trabalho de Paulo Branco deu um enorme contributo para aprofundar o horizonte estético do cinema, em Portugal e pelo mundo, para além de aumentar a formação cultural de audiências e do público em geral”, pode ler-se no anúncio oficial. Desde 2017, que Paulo Branco está envolvido num diferendo judicial em vários países devido à produção do filme “O homem que matou D. Quixote”, de Terry Gilliam. Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros. Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»
Hoje Macau EventosMónica Ferraz estreia-se em Timor-Leste com concerto em Díli [dropcap]A[/dropcap] cantora portuguesa Mónica Ferraz, ex-vocalista do grupo Mesa, apresenta no próximo dia 22 de Junho os seus novos trabalhos, incluindo o single “Fool”, num concerto de estreia em Timor-Leste. Mónica Ferraz, 39 anos e natural do Porto, começou a sua carreira aos 15 anos, estreando-se em 2003 como vocalista da sua primeira banda de originais, o projecto Mesa. Sete anos depois, em 2010, iniciou uma carreira a solo com o primeiro álbum “Start Stop”, com participações em alguns dos principais festivais em Portugal. Em 2012 e 2013 foi nomeada para a categoria de ‘Best Portuguese Act’, nos MTV Europe Music Awards e em 2014 editou o seu segundo álbum. Actualmente a viver na Suíça, Mónica Ferraz está a trabalhar com vários músicos e produtores europeus, lançando este ano o single “Fool”. A cantora, que veio para Timor-Leste numa iniciativa da NoLimit, actua no Hotel Timor na noite de 22 de Junho.</p
Hoje Macau EventosAlmodóvar vai receber Leão de Ouro pela Carreira no Festival de Cinema de Veneza [dropcap]O[/dropcap] cineasta espanhol Pedro Almodóvar vai receber o Leão de Ouro pela Carreira no 76.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, que vai decorrer de 28 de Agosto a 7 de Setembro. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada pela direcção da Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta, após a proposta do director do festival, Alberto Barbera. Pedro Almodóvar, realizador e argumentista espanhol, admite sentir-se “muito animado e honrado pelo Leão de Ouro” e recorda a sua estreia internacional no Festival de Cinema de Veneza, em 1983, com o filme “Negros Hábitos”, lê-se no comunicado. O cineasta agradece: “Este Leão irá tornar-se no meu animal de estimação, juntamente com os meus dois gatos. Obrigada do fundo do coração por me atribuírem este prémio”, pode ler-se no comunicado. A propósito desta atribuição, Alberto Barbera considera que “Almodóvar não é apenas o maior e mais influente realizador espanhol desde [Luis] Buñuel, mas um cineasta que oferece retratos multifacetados, controversos e provocadores da Espanha pós-franquista.” O director acrescenta que “Almodóvar se destaca, acima de tudo, por pintar retratos femininos incrivelmente originais, graças a uma empatia excepcional que lhe permite representar o seu poder, riqueza emocional e fraquezas inevitáveis com uma autenticidade rara e comovente”. Pedro Almodóvar, que nasceu em Calzada de Calatrava na região autónoma de Castilha-La Mancha e aos 17 anos foi para Madrid estudar cinema, realizou filmes como “Má Educação”, “A Pele Onde eu Vivo”, “Julieta”, “Volver”, entre outros, e algumas das suas produções foram adaptadas para peças de teatro e musicais. Almodóvar voltou a ser premiado nos Óscares com “Fala com Ela”, de 2002, pelo argumento original do filme. O filme “Dor e Glória” saiu este ano e é a última produção de Pedro Almodóvar com os actores António Banderas e Penélope Cruz no elenco principal. Recentemente a Cinemateca Paixão dedicou um dos seus ciclos de cinema ao cineasta espanhol, tendo sido exibidos em Macau filmes como “A Lei do Desejo” ou “Tudo Sobre a Minha Mãe”, entre outros.
Hoje Macau EventosMais de cem obras de Picasso expostas em Pequim [dropcap]M[/dropcap]ais de cem obras de Pablo Picasso podem ser vistas em Pequim na maior mostra dedicada ao pintor espanhol já alguma vez realizada na China. A exposição “Picasso, o nascimento de um génio” reúne, entre pinturas, esculturas e desenhos, mais de uma centena de obras do acervo do Museu Picasso, em Paris, de acordo com a agência France-Presse (AFP). O museu parisiense transportou as obras a bordo de sete aviões – uma exigência das seguradoras para cobrirem a viagem, segundo os organizadores da exposição. O valor total do seguro ultrapassa os 800 milhões de euros. A primeira exposição de Picasso na China remonta a 1983, por ocasião de uma visita a Pequim do então Presidente francês François Mitterrand. Apenas 33 obras do inventor da arte moderna foram exibidas naquela época. Desta vez, a exposição centra-se nas obras dos primeiros trinta anos de Pablo Picasso (1881-1973). «1...525526527528529530531...852»