Hoje Macau EventosCinema | FRC apresenta filmes com Moçambique como pano de fundo Começa na próxima segunda-feira a quarta edição do Ciclo de Cinema de Moçambique, fruto de uma parceria entre a Fundação Rui Cunha e a Associação dos Amigos de Moçambique. O cartaz é composto por filmes e documentários premiados e conta também com a presença dos realizadores Melagres Zacarias Cupula e João Viana [dropcap]A[/dropcap] Fundação Rui Cunha (FRC) volta a ser palco de um ciclo de cinema dedicado a Moçambique, organizado em parceria com a Associação dos Amigos de Moçambique, sediada em Macau. Na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de Novembro, serão exibidos filmes e documentários no auditório da FRC. A primeira película a ser exibida, logo na segunda-feira, é “O comboio de sal e açúcar”, de 2016, da autoria de Licínio Azevedo. Segue-se, na terça-feira, 5 de Novembro, a exibição do filme de animação “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos”, de Nildo Essá e o documentário “200 anos da Ilha de Moçambique”, produzido em 2017. Este documentário conta a história do bicentenário da Ilha de Moçambique desde a chegada dos portugueses até à actualidade, tendo sido lançado no âmbito das comemorações do aniversário da primeira capital do país. O filme “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos” recebeu, em 2014, uma nomeação como melhor animação no Africa Movie Academy Awards. Trata-se de uma curta-metragem que oferece, pela primeira vez, às crianças de Moçambique uma animação em 3D com a identidade moçambicana. “Our Madness”, de João Viana, será apresentado ao público no dia 6 de Novembro, e conta a história de Lucy, uma mulher internada num hospício em Moçambique. Segue-se, no dia seguinte, a exibição do documento de James Byrne, da National Geographic, intitulado “Na Linha da Frente: Os Fiscais do Parque Nacional da Gorongosa”, produzido o ano passado. O filme aborda o trabalho de um grupo de homens e mulheres que suportaram treinos difíceis para tentar realizar o sonho de se tornarem fiscais. “Esta é a história inspiradora dos que vão ser escolhidos para vestir com orgulho o uniforme e integrar a equipa de 260 Fiscais “na linha de frente” para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira”, aponta uma nota oficial. Realizadores presentes A IV edição do Ciclo de Cinema de Moçambique fica completa com a presença de dois realizadores, Melagres Zacarias Cupula e João Viana, que nos dias 5 e 6 de Novembro vão falar dos seus trabalhos e do panorama do cinema em Moçambique. As palestras decorrem após a exibição dos seus filmes. João Viana nasceu em Angola, sendo filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994 licenciou-se em Direito em Coimbra, tendo estudado posteriormente cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, que conquistou a primeira posição no concurso de longas metragens do Instituto do Cinema e Audiovisual, em Portugal. Melagres Zacarias Cupula, nascido em Moçambique, na província de Nampula, interessou-se pelo cinema desde cedo, principalmente no que diz respeito aos filmes de ficção e documentários. O realizador frequentou, em 2013, o curso técnico de cinema no Instituto Vahocha. Em 2014 cria sua própria gravadora e editora de filmes, designada Rec Sonhos África (Editora Nacional de Audiovisual e Cinema) com sede na cidade de Nampula, licenciada pelo então INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema).
Hoje Macau SociedadeDesemprego | Taxa mantém-se abaixo dos dois por cento [dropcap]A[/dropcap] taxa de desemprego em Macau manteve-se abaixo dos dois por cento entre Julho e Setembro, de acordo com dados ontem divulgados. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), 7.300 pessoas estavam desempregadas no terceiro trimestre, ou seja, 1,8 por cento da população activa. Em termos de ramos de actividade económica, o número de empregados das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos foi de 84.900, menos 2.200 indivíduos, enquanto o número de empregados do comércio a retalho (41.800) aumentou 2.000 pessoas. No período em análise, a taxa de desemprego (1,8 por cento) manteve-se ao mesmo nível do período homólogo anterior, enquanto a taxa de desemprego dos residentes (2,8 por cento) subiu ligeiramente (0,1 pontos percentuais), indicou a DSEC. A mediana do rendimento mensal da população empregada fixou-se em 17 mil patacas, um aumento de 700 patacas face ao segundo trimestre (Março-Junho). No que diz respeito à mediana do rendimento mensal do emprego dos residentes, situou-se nas 20 mil patacas, um valor semelhante ao registado no trimestre passado. O comunicado da DSEC dá conta que “as medianas do rendimento mensal do emprego da população empregada nas lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, bem como na construção, foram de 20.000 e 16.000 Patacas, respectivamente.”
Hoje Macau SociedadeDesemprego | Taxa mantém-se abaixo dos dois por cento [dropcap]A[/dropcap] taxa de desemprego em Macau manteve-se abaixo dos dois por cento entre Julho e Setembro, de acordo com dados ontem divulgados. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), 7.300 pessoas estavam desempregadas no terceiro trimestre, ou seja, 1,8 por cento da população activa. Em termos de ramos de actividade económica, o número de empregados das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos foi de 84.900, menos 2.200 indivíduos, enquanto o número de empregados do comércio a retalho (41.800) aumentou 2.000 pessoas. No período em análise, a taxa de desemprego (1,8 por cento) manteve-se ao mesmo nível do período homólogo anterior, enquanto a taxa de desemprego dos residentes (2,8 por cento) subiu ligeiramente (0,1 pontos percentuais), indicou a DSEC. A mediana do rendimento mensal da população empregada fixou-se em 17 mil patacas, um aumento de 700 patacas face ao segundo trimestre (Março-Junho). No que diz respeito à mediana do rendimento mensal do emprego dos residentes, situou-se nas 20 mil patacas, um valor semelhante ao registado no trimestre passado. O comunicado da DSEC dá conta que “as medianas do rendimento mensal do emprego da população empregada nas lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, bem como na construção, foram de 20.000 e 16.000 Patacas, respectivamente.”
Hoje Macau SociedadeCasinos | Cloee Chao exige pagamento de horas extra a seguranças [dropcap]C[/dropcap]loee Chao, presidente da Associação de Direitos dos Trabalhadores de Jogo, esteve ontem na Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) onde entregou uma petição assinada por 293 pessoas, onde se exige o pagamento de horas extra a seguranças dos casinos. A responsável frisou que tem vindo a receber muitas queixas de seguranças de casinos como o MGM ou o City of Dreams a quem é exigido a chegada ao local de trabalho 15 ou 30 minutos mais cedo, a fim de realizarem reuniões de trabalho. Contudo, Cloee Chao salienta que estas reuniões não são mencionadas nos contratos de trabalho nem são pagas. “De acordo com a lei laboral, estas reuniões deveriam ser consideradas como horas extra de trabalho”, adiantou a responsável, que lembrou que já houve casos em que o tribunal determinou que chegar mais cedo ao trabalho deveria ser considerado como horas extra. Os casinos envolvidos neste processo terão parado de exigir aos seus funcionários para chegarem ao local de trabalho mais cedo depois desta decisão dos juízes mas, ainda assim, os seguranças não receberam o montante devido. Cloee Chao deseja, portanto, que a DSAL possa mediar esta questão entre trabalhadores e empresas para que se chegue a um acordo de forma pacífica. Isto porque, “se o processo for resolvido pela via legislativa, os casinos não têm apenas de pagar uma compensação, mas também uma multa”, além de que “os trabalhadores não vão receber a compensação tão depressa”, frisou Cloee Chao.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Cloee Chao exige pagamento de horas extra a seguranças [dropcap]C[/dropcap]loee Chao, presidente da Associação de Direitos dos Trabalhadores de Jogo, esteve ontem na Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) onde entregou uma petição assinada por 293 pessoas, onde se exige o pagamento de horas extra a seguranças dos casinos. A responsável frisou que tem vindo a receber muitas queixas de seguranças de casinos como o MGM ou o City of Dreams a quem é exigido a chegada ao local de trabalho 15 ou 30 minutos mais cedo, a fim de realizarem reuniões de trabalho. Contudo, Cloee Chao salienta que estas reuniões não são mencionadas nos contratos de trabalho nem são pagas. “De acordo com a lei laboral, estas reuniões deveriam ser consideradas como horas extra de trabalho”, adiantou a responsável, que lembrou que já houve casos em que o tribunal determinou que chegar mais cedo ao trabalho deveria ser considerado como horas extra. Os casinos envolvidos neste processo terão parado de exigir aos seus funcionários para chegarem ao local de trabalho mais cedo depois desta decisão dos juízes mas, ainda assim, os seguranças não receberam o montante devido. Cloee Chao deseja, portanto, que a DSAL possa mediar esta questão entre trabalhadores e empresas para que se chegue a um acordo de forma pacífica. Isto porque, “se o processo for resolvido pela via legislativa, os casinos não têm apenas de pagar uma compensação, mas também uma multa”, além de que “os trabalhadores não vão receber a compensação tão depressa”, frisou Cloee Chao.
Hoje Macau SociedadeCartas de condução | Adiado reconhecimento mútuo com o interior da China [dropcap]C[/dropcap]hiang Ngoc Vai, subdirector da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), explicou que ainda está a ser alvo de análise o reconhecimento mútuo de cartas de condução com o interior da China, pelo que essa medida não deverá entrar em vigor ainda esse ano. “Apesar de não existirem novas informações, o plano não será suspenso”, frisou, de acordo com o jornal Ou Mun. No que diz respeito aos trabalhos de construção do novo acesso fronteiriço, bem como das políticas adoptadas para promover a entrada dos veículos privados de Macau na China, através do posto fronteiriço da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, Chiang Ngoc Vai adiantou também que o assunto continua a ser discutido pelas entidades dos três territórios. Em relação ao corredor exclusivo para transportes públicos na Avenida do Coronel Mesquita com horários específicos, o mesmo responsável apontou que as autoridades estão a auscultar as opiniões dos cidadãos, a fim de salvaguardar os interesses dos utilizadores dessa via especial. Por outro lado, sobre a diminuição dos lugares de estacionamento para os motociclos, Chiang Ngoc Vai disse que isso se deve à situação do ambiente rodoviário, e que será feito um aumento adequado do número de lugares de estacionamento noutras zonas do território.
Hoje Macau SociedadeCartas de condução | Adiado reconhecimento mútuo com o interior da China [dropcap]C[/dropcap]hiang Ngoc Vai, subdirector da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), explicou que ainda está a ser alvo de análise o reconhecimento mútuo de cartas de condução com o interior da China, pelo que essa medida não deverá entrar em vigor ainda esse ano. “Apesar de não existirem novas informações, o plano não será suspenso”, frisou, de acordo com o jornal Ou Mun. No que diz respeito aos trabalhos de construção do novo acesso fronteiriço, bem como das políticas adoptadas para promover a entrada dos veículos privados de Macau na China, através do posto fronteiriço da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, Chiang Ngoc Vai adiantou também que o assunto continua a ser discutido pelas entidades dos três territórios. Em relação ao corredor exclusivo para transportes públicos na Avenida do Coronel Mesquita com horários específicos, o mesmo responsável apontou que as autoridades estão a auscultar as opiniões dos cidadãos, a fim de salvaguardar os interesses dos utilizadores dessa via especial. Por outro lado, sobre a diminuição dos lugares de estacionamento para os motociclos, Chiang Ngoc Vai disse que isso se deve à situação do ambiente rodoviário, e que será feito um aumento adequado do número de lugares de estacionamento noutras zonas do território.
Hoje Macau SociedadeIncêndio | Alarme não estava a funcionar correctamente [dropcap]O[/dropcap] Corpo de Bombeiros (CB) emitiu ontem um comunicado onde apresenta uma nova versão dos acontecimentos relativamente ao incêndio que deflagrou num edifício habitacional na Areia Preta. Na passada sexta-feira, o CB realizou uma inspecção ao edifício em causa, juntamente com a empresa de manutenção de sistemas de incêndios e a própria empresa de gestão do prédio. Ficou então confirmado que o alarme não estaria a funcionar correctamente no 15.º andar, o que fez com que o sistema não funcionasse nos restantes andares, levando a que as bocas de incêndio tenham ficado fora de serviço. A falta de pressão levou à danificação dos canais de água no prédio. Ieong Wai Iam, presidente do conselho de administração de Macau Crown Group, afirmou, antes da realização desta inspecção, que a associação dos proprietários do edifício Kuong Fok Cheong não quis aumentar as despesas. Esse facto levou a empresa a reduzir o pessoal encarregue da gestão do prédio, para uma pessoa, o que justifica a presença dos extintores fora do prazo de validade. Em relação ao alarme durante o incêndio, o responsável apontou também para a “idade” dos equipamentos, que implica que se parta um vidro para activação e a falta de ligação automática em caso de fumo. Já sobre as críticas apresentadas pelos moradores pelo facto de os bombeiros não terem, alegadamente, ouvido as suas sugestões, o CB rejeita as acusações. Os responsáveis explicaram ainda que a entrada do camião de bombeiros na rua não aconteceu devido à existência de grades e motociclos, tendo sido referido que a entrada no local de incêndio deve ser feita de acordo com as condições existentes.
Hoje Macau SociedadeIncêndio | Alarme não estava a funcionar correctamente [dropcap]O[/dropcap] Corpo de Bombeiros (CB) emitiu ontem um comunicado onde apresenta uma nova versão dos acontecimentos relativamente ao incêndio que deflagrou num edifício habitacional na Areia Preta. Na passada sexta-feira, o CB realizou uma inspecção ao edifício em causa, juntamente com a empresa de manutenção de sistemas de incêndios e a própria empresa de gestão do prédio. Ficou então confirmado que o alarme não estaria a funcionar correctamente no 15.º andar, o que fez com que o sistema não funcionasse nos restantes andares, levando a que as bocas de incêndio tenham ficado fora de serviço. A falta de pressão levou à danificação dos canais de água no prédio. Ieong Wai Iam, presidente do conselho de administração de Macau Crown Group, afirmou, antes da realização desta inspecção, que a associação dos proprietários do edifício Kuong Fok Cheong não quis aumentar as despesas. Esse facto levou a empresa a reduzir o pessoal encarregue da gestão do prédio, para uma pessoa, o que justifica a presença dos extintores fora do prazo de validade. Em relação ao alarme durante o incêndio, o responsável apontou também para a “idade” dos equipamentos, que implica que se parta um vidro para activação e a falta de ligação automática em caso de fumo. Já sobre as críticas apresentadas pelos moradores pelo facto de os bombeiros não terem, alegadamente, ouvido as suas sugestões, o CB rejeita as acusações. Os responsáveis explicaram ainda que a entrada do camião de bombeiros na rua não aconteceu devido à existência de grades e motociclos, tendo sido referido que a entrada no local de incêndio deve ser feita de acordo com as condições existentes.
Hoje Macau PolíticaPortugal | Paulo Taipa no Ministério da Economia [dropcap]C[/dropcap]om a formação do novo Governo em Portugal o assessor jurídico Paulo Taipa foi transferido para o Ministério da Economia e da Transição Digital, onde vai ser adjunto da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Esta é uma pasta que tem a particularidade de tutelar o jogo em Portugal, uma área em que o assessor português se destacou durante a sua passagem pela Assembleia Legislativa de Macau. A área do Turismo faz parte do Ministério da Economia e da Transição Digital, liderado por Pedro Siza Vieira, que é oficialmente reconhecido como o número dois do Governo e um dos pilares principais do Executivo de António Costa, que se espera que tenha uma governação muito intensa principalmente entre Janeiro e Junho de 2021, quando Portugal assumir a presidência da União Europeia e acumular na agenda os assuntos do país com os da União. Paulo Taipa, a par de Paulo Cardinal, deixou a Assembleia Legislativa em 2018, depois de na altura o presidente do hemiciclo, Ho Iat Seng, ter optado por não proceder à renovação dos contratos de trabalho com os dois juristas. A decisão foi vista como surpreendente, uma vez que nos próximos anos a Assembleia Legislativa vai ter de trabalhar na futura lei do jogo, área em que Paulo Taipa era tido como um dos maiores especialistas do território.
Hoje Macau PolíticaPortugal | Paulo Taipa no Ministério da Economia [dropcap]C[/dropcap]om a formação do novo Governo em Portugal o assessor jurídico Paulo Taipa foi transferido para o Ministério da Economia e da Transição Digital, onde vai ser adjunto da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Esta é uma pasta que tem a particularidade de tutelar o jogo em Portugal, uma área em que o assessor português se destacou durante a sua passagem pela Assembleia Legislativa de Macau. A área do Turismo faz parte do Ministério da Economia e da Transição Digital, liderado por Pedro Siza Vieira, que é oficialmente reconhecido como o número dois do Governo e um dos pilares principais do Executivo de António Costa, que se espera que tenha uma governação muito intensa principalmente entre Janeiro e Junho de 2021, quando Portugal assumir a presidência da União Europeia e acumular na agenda os assuntos do país com os da União. Paulo Taipa, a par de Paulo Cardinal, deixou a Assembleia Legislativa em 2018, depois de na altura o presidente do hemiciclo, Ho Iat Seng, ter optado por não proceder à renovação dos contratos de trabalho com os dois juristas. A decisão foi vista como surpreendente, uma vez que nos próximos anos a Assembleia Legislativa vai ter de trabalhar na futura lei do jogo, área em que Paulo Taipa era tido como um dos maiores especialistas do território.
Hoje Macau InternacionalTerrorismo | Morte do líder do ISIS possível graças a reunião familiar O líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, faleceu num ataque norte-americano. Donald Trump anunciou que al-Baghdadi “morreu como um cão”, descrevendo em detalhe os últimos momentos de um dos homens mais procurados do mundo. A campanha militar norte-americana foi o culminar de uma operação que começou com o segredo do homem que ajudou a reunificar a família de al-Baghdadi no noroeste da Síria [dropcap]A[/dropcap]bu Bakr al-Baghdadi já não tinha para onde fugir. Encurralado à porta de um túnel sem saída, com um robot das forças militares inimigas a aproximar-se na escuridão. Perto do fim, ouviu cães a ladrar e um soldado norte-americano chamar o seu nome. Acabava assim a vida de um dos homens mais procurados do mundo, de uma forma que, provavelmente, inúmeras vezes antecipara. Foi assim, segundo informação das forças norte-americanas, que o líder do autoproclamado Estado Islâmico morreu, depois de detonar um colete de explosivos, em Idlib, um dos territórios do noroeste da Síria ainda por controlar pelo regime de Bashar al-Assad. No domingo, Donald Trump anunciou “que as forças especiais norte-americanas executaram, em grande estilo, uma perigosa e arriscada missão nocturna no noroeste da Síria que foi um sucesso”. “Baghdadi correu por um túnel sem saída, a chorar e gritar pelo caminho. Morreu como um cão, como um cobarde. O mundo é agora um sítio mais seguro”, descreveu o Presidente dos Estados Unidos. Com uma recompensa pela sua cabeça no valor de 25 milhões de dólares, o líder do Estado Islâmico conseguiu durante anos a fio escapar à apertada teia tecnológica dos muitos serviços secretos que o procuraram. No entanto, a forma para chegar a al-Baghdadi acabou por ser à antiga: um segredo guardado por alguém. Ponto de encontro A meio de Setembro deste ano, as autoridades iraquianas identificaram um homem de nacionalidade síria que havia servido de guia às esposas de dois irmãos de al-Baghdadi, Ahmad e Jumah, entre a Turquia e a província síria de Idlib. O mesmo homem já havia ajudado os filhos do líder do ISIS a fugirem do Iraque. De acordo com informação dos Serviços Nacionais de Inteligência do Iraque, citados pelo The Guardian, os oficiais iraquianos conseguiram levar uma esposa e um sobrinho de al-Baghdadi a dar informações sobre a rota que seguiriam e onde queriam chegar. A informação viria a ser a mais valiosa na tentativa de apanhar um dos homens mais procurados do planeta e acabou por ir parar às mãos da CIA. Passado um mês entrava em acção um plano para apanhar ou matar al-Baghdadi. O nome da operação: “Kayla Mueller”, segundo revelado ontem por Robert O’Brien, conselheiro para a segurança nacional da Casa Branca. O nome da operação foi uma homenagem a uma voluntária de campanha humanitária capturada pelo ISIS e que viria a ser morta em Raqqa, depois de sofrer crueldades indizíveis às mãos de al-Baghdadi. À medida que as forças iraquianas iam alimentando Washington com informação em tempo real, tornou-se cada vez mais claro que Idlib seria a região onde o líder do ISIS seria apanhado. Apesar da paranóia e dos vários ferimentos de guerra e diabetes que o atrasavam, al-Baghdadi mudava constantemente de localização entre o leste da Síria e a parte ocidental do Iraque, habituado a viver em fuga, até se fixar em Idlib. Mundo em reacção O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse ontem que a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, anunciada por Donald Trump, foi um “passo importante” na luta contra o “terrorismo internacional”. “O anúncio norte-americano da operação contra Abu Bakr al-Baghdadi é um passo importante nos nossos esforços contra o terrorismo internacional. A NATO continua empenhada na luta contra o inimigo comum do EI”, afirmou Stoltenberg através da rede social Twitter. Vários dirigentes mundiais saudaram ontem a morte do líder do EI, sublinhando que a luta contra o terrorismo não está ganha. O Presidente de França, Emmanuel Macron, considerou a morte de al-Baghdadi “um duro golpe” para o Estado Islâmico, mas sublinhou que “é apenas uma etapa”. Numa publicação no Twitter, Macron afirmou que “o combate continua” para que “a organização terrorista seja definitivamente derrotada”. “É a nossa prioridade no Levante”, afirmou. A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, felicitou os Estados Unidos pela operação, apelando à prossecução do combate ao Estado Islâmico “sem tréguas”. Em dois ‘tweets’ publicados pouco depois do anúncio feito pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, Parly escreveu: “Reforma antecipada para um terrorista, mas não para a sua organização”. No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, considerou a morte de al-Baghdadi “um momento importante na luta contra o terrorismo”, mas advertiu que o combate ao Estado Islâmico “não acabou”. “A morte de Baghdadi é um momento importante na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] ainda não terminou”, escreveu Boris Johnson também na rede social Twitter. “Vamos trabalhar com os nossos parceiros da coligação para acabar com as actividades assassinas e bárbaras do Daesh de uma vez por todas”, escreveu ainda. Também no Twitter, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, saudou “a acção lançada”, afirmando que “o mundo não vai ter saudades de Al-Baghdadi”. “O ISIS é uma das organizações terroristas mais sanguinárias da nossa geração. Os seus dirigentes distorceram o Islão para atrair milhares de pessoas a juntarem-se à sua causa malévola”, escreveu Wallace, acrescentando que o Reino Unido tem tido “um papel de liderança” na coligação internacional contra os ‘jihadistas’ “e vai continuar a tê-lo”. De Ancara a Moscovo O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também saudou a morte do líder do grupo extremista, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo. “A morte do líder do Daesh marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter. “A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou. Em Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considerou também que a morte de Al-Baghdadi é “uma etapa importante”, mas “a batalha” contra o terrorismo continua. “Quero felicitar o presidente Trump por esta realização extraordinária que levou à morte do líder do Estado Islâmico. Esta vitória é uma etapa importante, mas a batalha continua”, disse Netanyahu à imprensa à margem de uma visita a uma base militar israelita. A única voz dissonante nas primeiras reacções ao anúncio veio de Moscovo, onde o porta-voz do Ministério da Defesa russa, o general Igor Konashenkov, afirmou não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” de al-Baghdadi, mas apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”. “O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as acções das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de Al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov. Um dia depois da morte de al-Baghdadi, aquele que era considerado o seu natural sucessor foi morto num raid aéreo que se presume norte-americano, mas que até à hora do fecho da edição não havia sido confirmado. Abu Hassan al-Muhajir estava a ser transportado pelo norte da Síria num camião cisterna quando foi alvo do ataque.
Hoje Macau InternacionalTerrorismo | Morte do líder do ISIS possível graças a reunião familiar O líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, faleceu num ataque norte-americano. Donald Trump anunciou que al-Baghdadi “morreu como um cão”, descrevendo em detalhe os últimos momentos de um dos homens mais procurados do mundo. A campanha militar norte-americana foi o culminar de uma operação que começou com o segredo do homem que ajudou a reunificar a família de al-Baghdadi no noroeste da Síria [dropcap]A[/dropcap]bu Bakr al-Baghdadi já não tinha para onde fugir. Encurralado à porta de um túnel sem saída, com um robot das forças militares inimigas a aproximar-se na escuridão. Perto do fim, ouviu cães a ladrar e um soldado norte-americano chamar o seu nome. Acabava assim a vida de um dos homens mais procurados do mundo, de uma forma que, provavelmente, inúmeras vezes antecipara. Foi assim, segundo informação das forças norte-americanas, que o líder do autoproclamado Estado Islâmico morreu, depois de detonar um colete de explosivos, em Idlib, um dos territórios do noroeste da Síria ainda por controlar pelo regime de Bashar al-Assad. No domingo, Donald Trump anunciou “que as forças especiais norte-americanas executaram, em grande estilo, uma perigosa e arriscada missão nocturna no noroeste da Síria que foi um sucesso”. “Baghdadi correu por um túnel sem saída, a chorar e gritar pelo caminho. Morreu como um cão, como um cobarde. O mundo é agora um sítio mais seguro”, descreveu o Presidente dos Estados Unidos. Com uma recompensa pela sua cabeça no valor de 25 milhões de dólares, o líder do Estado Islâmico conseguiu durante anos a fio escapar à apertada teia tecnológica dos muitos serviços secretos que o procuraram. No entanto, a forma para chegar a al-Baghdadi acabou por ser à antiga: um segredo guardado por alguém. Ponto de encontro A meio de Setembro deste ano, as autoridades iraquianas identificaram um homem de nacionalidade síria que havia servido de guia às esposas de dois irmãos de al-Baghdadi, Ahmad e Jumah, entre a Turquia e a província síria de Idlib. O mesmo homem já havia ajudado os filhos do líder do ISIS a fugirem do Iraque. De acordo com informação dos Serviços Nacionais de Inteligência do Iraque, citados pelo The Guardian, os oficiais iraquianos conseguiram levar uma esposa e um sobrinho de al-Baghdadi a dar informações sobre a rota que seguiriam e onde queriam chegar. A informação viria a ser a mais valiosa na tentativa de apanhar um dos homens mais procurados do planeta e acabou por ir parar às mãos da CIA. Passado um mês entrava em acção um plano para apanhar ou matar al-Baghdadi. O nome da operação: “Kayla Mueller”, segundo revelado ontem por Robert O’Brien, conselheiro para a segurança nacional da Casa Branca. O nome da operação foi uma homenagem a uma voluntária de campanha humanitária capturada pelo ISIS e que viria a ser morta em Raqqa, depois de sofrer crueldades indizíveis às mãos de al-Baghdadi. À medida que as forças iraquianas iam alimentando Washington com informação em tempo real, tornou-se cada vez mais claro que Idlib seria a região onde o líder do ISIS seria apanhado. Apesar da paranóia e dos vários ferimentos de guerra e diabetes que o atrasavam, al-Baghdadi mudava constantemente de localização entre o leste da Síria e a parte ocidental do Iraque, habituado a viver em fuga, até se fixar em Idlib. Mundo em reacção O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse ontem que a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, anunciada por Donald Trump, foi um “passo importante” na luta contra o “terrorismo internacional”. “O anúncio norte-americano da operação contra Abu Bakr al-Baghdadi é um passo importante nos nossos esforços contra o terrorismo internacional. A NATO continua empenhada na luta contra o inimigo comum do EI”, afirmou Stoltenberg através da rede social Twitter. Vários dirigentes mundiais saudaram ontem a morte do líder do EI, sublinhando que a luta contra o terrorismo não está ganha. O Presidente de França, Emmanuel Macron, considerou a morte de al-Baghdadi “um duro golpe” para o Estado Islâmico, mas sublinhou que “é apenas uma etapa”. Numa publicação no Twitter, Macron afirmou que “o combate continua” para que “a organização terrorista seja definitivamente derrotada”. “É a nossa prioridade no Levante”, afirmou. A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, felicitou os Estados Unidos pela operação, apelando à prossecução do combate ao Estado Islâmico “sem tréguas”. Em dois ‘tweets’ publicados pouco depois do anúncio feito pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, Parly escreveu: “Reforma antecipada para um terrorista, mas não para a sua organização”. No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, considerou a morte de al-Baghdadi “um momento importante na luta contra o terrorismo”, mas advertiu que o combate ao Estado Islâmico “não acabou”. “A morte de Baghdadi é um momento importante na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] ainda não terminou”, escreveu Boris Johnson também na rede social Twitter. “Vamos trabalhar com os nossos parceiros da coligação para acabar com as actividades assassinas e bárbaras do Daesh de uma vez por todas”, escreveu ainda. Também no Twitter, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, saudou “a acção lançada”, afirmando que “o mundo não vai ter saudades de Al-Baghdadi”. “O ISIS é uma das organizações terroristas mais sanguinárias da nossa geração. Os seus dirigentes distorceram o Islão para atrair milhares de pessoas a juntarem-se à sua causa malévola”, escreveu Wallace, acrescentando que o Reino Unido tem tido “um papel de liderança” na coligação internacional contra os ‘jihadistas’ “e vai continuar a tê-lo”. De Ancara a Moscovo O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também saudou a morte do líder do grupo extremista, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo. “A morte do líder do Daesh marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter. “A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou. Em Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considerou também que a morte de Al-Baghdadi é “uma etapa importante”, mas “a batalha” contra o terrorismo continua. “Quero felicitar o presidente Trump por esta realização extraordinária que levou à morte do líder do Estado Islâmico. Esta vitória é uma etapa importante, mas a batalha continua”, disse Netanyahu à imprensa à margem de uma visita a uma base militar israelita. A única voz dissonante nas primeiras reacções ao anúncio veio de Moscovo, onde o porta-voz do Ministério da Defesa russa, o general Igor Konashenkov, afirmou não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” de al-Baghdadi, mas apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”. “O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as acções das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de Al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov. Um dia depois da morte de al-Baghdadi, aquele que era considerado o seu natural sucessor foi morto num raid aéreo que se presume norte-americano, mas que até à hora do fecho da edição não havia sido confirmado. Abu Hassan al-Muhajir estava a ser transportado pelo norte da Síria num camião cisterna quando foi alvo do ataque.
Hoje Macau DesportoDistracção rouba pódio a Tiago Monteiro na corrida japonesa do WTCR [dropcap]U[/dropcap]ma distracção de Tiago Monteiro (Honda) roubou ao piloto português a possibilidade de subir ao pódio pela segunda vez este fim de semana na ronda japonesa da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR). Depois de ter sido terceiro na primeira das três corridas do fim de semana, no sábado, o piloto português terminou na sexta posição a segunda, este domingo, ganha pelo húngaro Norbert Michelisz (Hyundai). Na terceira e última corrida do fim de semana, o português largou da segunda posição da grelha e rapidamente ultrapassou o sueco Johan Kristoffersson (VW). No entanto, o antigo campeão de ralicrosse ultrapassou Monteiro logo na segunda curva, com uma manobra mais agressiva. “Ainda lhe toquei na porta, mas foi apenas uma pancadinha de amor”, brincou o sueco, no final. Tiago Monteiro rodou quase toda a prova na segunda posição, mas viria a deixar passar o argentino Esteban Guerrieri (Honda), que luta pelo título. Na última volta da corrida, o japonês Tomita Ryuichiro, piloto convidado para esta prova, despistou-se e obrigou à entrada do ‘safety car’. Os pilotos seguiram a baixa velocidade, o que levou a uma distração do piloto português da Honda, que seguiu em direção às boxes. Quando se apercebeu que a corrida ainda não tinha terminado, reentrou em pista, mas já atrás do italiano Kevin Ceccon (Alfa Romeo). Monteiro cruzou a meta a 10,394 segundos de Kristoffersson. “Foi um erro de comunicação”, explicou o piloto portuense. “Pensei que era a última volta, mas, de facto, temos de a concluir. Estava a falar com a equipa pela rádio, distraí-me e dirigi-me para as boxes. Regressei imediatamente à pista, mas o Kevin passou-me. Foi estranho porque ainda estamos com o ‘safety car’, mas os comissários decidiram assim. Foi um golpe duro de digerir. Fiquei muito confuso com as decisões tomadas este fim de semana [pelos comissários]”, explicou o português. Tiago Monteiro somou, ainda assim, 48 pontos ao longo de todo o fim de semana (nove nas qualificações, 39 no somatório das três corridas), ascendendo à 16.ª posição, com 106 pontos. O português está a 162 do líder, Esteban Guerrieri que, com o segundo lugar, recuperou a liderança do campeonato. A próxima ronda do campeonato, penúltima das dez provas, disputa-se no circuito da Guia, em Macau, de 14 a 17 de Novembro.
Hoje Macau PolíticaCouple Coffee – “Conversa de Botequim” “Conversa de Botequim” Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa Uma boa média que não seja requentada Um pão bem quente com manteiga à beça, Um guardanapo e um copo d’água bem gelada Feche a porta da direita com muito cuidado Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol Se você ficar limpando a mesa Não me levanto e nem pago a despesa Vá pedir ao seu patrão uma caneta, um tinteiro Um envelope e um cartão Não se esqueça de me dar palitos E um cigarro pra espantar mosquitos Vá dizer ao charuteiro, que me empreste umas revistas Um isqueiro e um cinzeiro Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa Uma boa média que não seja requentada Um pão bem quente com manteiga à beça, Um guardanapo e um copo d’água bem gelada Feche a porta da direita com muito cuidado Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol Telefone ao menos uma vez para 34-4333 E ordene ao seu Osório Que me mande um guarda-chuva Aqui pro nosso escritório Seu garçom me empreste algum dinheiro Que eu deixei o meu com o bicheiro Vá dizer ao seu gerente Que pendure essa despesa no cabide ali em frente [Noel Rosa, 1935[/small> Couple Coffee LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO
Hoje Macau PolíticaCouple Coffee – "Conversa de Botequim" “Conversa de Botequim” Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa Uma boa média que não seja requentada Um pão bem quente com manteiga à beça, Um guardanapo e um copo d’água bem gelada Feche a porta da direita com muito cuidado Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol Se você ficar limpando a mesa Não me levanto e nem pago a despesa Vá pedir ao seu patrão uma caneta, um tinteiro Um envelope e um cartão Não se esqueça de me dar palitos E um cigarro pra espantar mosquitos Vá dizer ao charuteiro, que me empreste umas revistas Um isqueiro e um cinzeiro Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa Uma boa média que não seja requentada Um pão bem quente com manteiga à beça, Um guardanapo e um copo d’água bem gelada Feche a porta da direita com muito cuidado Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol Vá perguntar ao seu freguês do lado Qual foi o resultado do futebol Telefone ao menos uma vez para 34-4333 E ordene ao seu Osório Que me mande um guarda-chuva Aqui pro nosso escritório Seu garçom me empreste algum dinheiro Que eu deixei o meu com o bicheiro Vá dizer ao seu gerente Que pendure essa despesa no cabide ali em frente [Noel Rosa, 1935[/small> Couple Coffee LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO
Hoje Macau China / ÁsiaBrasil e China assinam oito acordos e memorandos na visita de Bolsonaro [dropcap]O[/dropcap] Brasil e a China assinaram sexta-feira oito acordos e memorandos de entendimento, na primeira visita ao país asiático do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que procurou diversificar as exportações brasileiras e atrair investimento chinês. Os principais acordos envolvem carne bovina processada e farelo de algodão, usado para alimentação animal, e energia renovável, incluindo bioenergia, distribuição de recursos energéticos e eficiência energética. Foi ainda assinado um acordo para o reconhecimento mútuo de operadores económicos autorizados, que visa facilitar os trâmites aduaneiros, através do tratamento prioritário, menos inspecções ou requisitos menos rígidos de segurança para determinadas empresas. Um memorando de entendimento assinado entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países visa “tornar mais regulares os contactos institucionais” e estabelecimento de uma “linha directa” entre os dois países, para consulta sobre temas bilaterais, regionais e internacionais. Um outro acordo prevê a entrega da exploração da Hidreléctrica de Xingu à estatal chinesa State Grid, na sequência da conclusão das obras do projecto de transmissão de energia eléctrica entre Xingu e o Rio de Janeiro, com uma extensão de 2,5 mil quilómetros. Leilão aberto Os acordos foram assinados durante o encontro entre Bolsonaro e o homólogo chinês, Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo, depois de uma cerimónia de boas vindas com guarda de honra, salvas de canhão e os hinos nacionais de cada um dos dois países tocados por uma banda militar. O líder brasileiro convidou ainda a China a participar no leilão dos direitos de exploração de petróleo e gás que o seu executivo está a preparar e no programa de desenvolvimento de infra-estruturas do Brasil. “A China não poderá se fazer ausente neste momento”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | Pequim adia ronda para negociar paz [dropcap]A[/dropcap] China adiou por alguns dias a ronda inter-afegã de negociações entre os talibãs e membros da sociedade civil agendada para 28 e 29 de Outubro em Pequim para relançar o processo de paz. “O governo chinês informou-nos [sobre o atraso] e pediu-nos alguns dias”, disse sábado o porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid à agência de notícias espanhola EFE. O porta-voz, que reconheceu que não tem conhecimento do motivo do atraso, acrescentou que ainda não se conhece a nova data da ronda, estando a aguardar mais detalhes. A delegação de 15 membros dos talibãs, chefiada por Mulá Baradar, chefe dos insurgentes no Qatar, “ainda não se havia deslocado para a conferência na China”, explicou Mujahid. A formação rebelde, que há um mês tinha já enviado uma delegação de nove membros à China, indicou na semana passada que o diálogo seria realizado no âmbito das negociações em Moscovo, capital da Rússia, e Doha, capital do Qatar, para encontrar um caminho para a paz após 18 anos de guerra no Afeganistão. O anúncio da conferência aconteceu após o encontro na terça-feira do mullah Baradar com o enviado especial chinês para o Afeganistão, Deng Xijun, segundo os rebeldes. Nos últimos meses, a violência contra a população civil tem aumentado, atingindo números recordes entre Julho e Setembro. A Missão da ONU salientou que as numerosas vítimas civis ocorreram enquanto os EUA e a formação insurgente se reuniam no Qatar para tentar chegar a um acordo de paz, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, interromper as negociações em Setembro passado. O diálogo foi suspenso abruptamente por Trump após um ataque dos talibãs em Cabul, que resultou na morte de um cidadão norte-americano.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | Pequim adia ronda para negociar paz [dropcap]A[/dropcap] China adiou por alguns dias a ronda inter-afegã de negociações entre os talibãs e membros da sociedade civil agendada para 28 e 29 de Outubro em Pequim para relançar o processo de paz. “O governo chinês informou-nos [sobre o atraso] e pediu-nos alguns dias”, disse sábado o porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid à agência de notícias espanhola EFE. O porta-voz, que reconheceu que não tem conhecimento do motivo do atraso, acrescentou que ainda não se conhece a nova data da ronda, estando a aguardar mais detalhes. A delegação de 15 membros dos talibãs, chefiada por Mulá Baradar, chefe dos insurgentes no Qatar, “ainda não se havia deslocado para a conferência na China”, explicou Mujahid. A formação rebelde, que há um mês tinha já enviado uma delegação de nove membros à China, indicou na semana passada que o diálogo seria realizado no âmbito das negociações em Moscovo, capital da Rússia, e Doha, capital do Qatar, para encontrar um caminho para a paz após 18 anos de guerra no Afeganistão. O anúncio da conferência aconteceu após o encontro na terça-feira do mullah Baradar com o enviado especial chinês para o Afeganistão, Deng Xijun, segundo os rebeldes. Nos últimos meses, a violência contra a população civil tem aumentado, atingindo números recordes entre Julho e Setembro. A Missão da ONU salientou que as numerosas vítimas civis ocorreram enquanto os EUA e a formação insurgente se reuniam no Qatar para tentar chegar a um acordo de paz, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, interromper as negociações em Setembro passado. O diálogo foi suspenso abruptamente por Trump após um ataque dos talibãs em Cabul, que resultou na morte de um cidadão norte-americano.
Hoje Macau China / ÁsiaGuangdong | Detida activista feminista depois de participar nos protestos de Hong Kong [dropcap]O[/dropcap]s amigos de uma activista do movimento #MeToo na China afirmam que a jovem foi detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas” após participar numa das manifestações em Hong Kong, informam as agências internacionais. De acordo com os amigos de Huang Xueqin, uma activista feminista e voz activa do movimento #MeToo na China, a jovem foi presa na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, na quinta-feira. A polícia alegou que a feminista seria detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas”, uma acusação vaga e normalmente usada contra activistas que são vistos como perigosos pelo Partido Comunista chinês. Os amigos afirmam que a família de Huang foi assediada após a publicação de um artigo escrito pela jovem sobre a sua experiência numa manifestação em Hong Kong. Em Agosto, a polícia de Guangzhou confiscou o passaporte de Huang e outros documentos que lhe permitissem viajar, impedindo-a de frequentar um curso de pós-graduação na Universidade de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaGuangdong | Detida activista feminista depois de participar nos protestos de Hong Kong [dropcap]O[/dropcap]s amigos de uma activista do movimento #MeToo na China afirmam que a jovem foi detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas” após participar numa das manifestações em Hong Kong, informam as agências internacionais. De acordo com os amigos de Huang Xueqin, uma activista feminista e voz activa do movimento #MeToo na China, a jovem foi presa na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, na quinta-feira. A polícia alegou que a feminista seria detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas”, uma acusação vaga e normalmente usada contra activistas que são vistos como perigosos pelo Partido Comunista chinês. Os amigos afirmam que a família de Huang foi assediada após a publicação de um artigo escrito pela jovem sobre a sua experiência numa manifestação em Hong Kong. Em Agosto, a polícia de Guangzhou confiscou o passaporte de Huang e outros documentos que lhe permitissem viajar, impedindo-a de frequentar um curso de pós-graduação na Universidade de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Manifestação dispersada com gás lacrimogéneo e gás pimenta Pelo 21.º fim-de-semana consecutivo os protestos voltaram às ruas de Hong Kong. Desta vez, a manifestação ilegal apresentou-se como de foi apoio aos jornalistas vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana [dropcap]A[/dropcap]s ruas de Hong Kong voltaram este fim de semana a registar incidentes violentos depois de uma manifestação ilegal, que terminou com a polícia a dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo, gás pimenta e canhões de água anti-distúrbios. O protesto decorreu na zona comercial e turística de Tsim Sha Tsui na tarde de domingo, sob o lema ‘Luta contra a brutalidade policial: estamos com os civis, os jornalistas, e a comunidade muçulmana”, adiantou a EFE. No vigésimo primeiro fim de semana consecutivo de protestos pró-democracia, centenas de manifestantes reuniram-se no Jardim Salisbury para uma manifestação considerada ilegal por não ter autorização da polícia. A manifestação foi anunciada como uma demonstração de apoio aos jornalistas que foram vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana, uma semana depois de a polícia ter pulverizado com líquido de um canhão anti-distúrbios a entrada da mesquita de Kowloon, o que, de acordo com as forças de segurança, foi um acidente. A tensão aumentou ontem à medida que centenas de agentes com equipamento anti-distúrbios se colocaram em torno do parque e começaram à procura de manifestantes com máscaras, indumentária proibida pelo Governo da cidade há semanas. A EFE constatou no local que, cerca de meia hora depois do início da concentração, marcada para as 15:00 locais, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão junto à entrada do parque. Informações publicadas pelo diário independente South China Morning Post (SCMP) indicam que a acção policial aconteceu depois de a multidão ocupar a via de Salisbury e bloquear o tráfego. A polícia disparou gás lacrimogéneo e utilizou gás pimenta para dispersar os manifestantes. “Já levei tantas vezes com gás lacrimogéneo que já não me incomoda muito”, disse à EFE Chan, um manifestante de 70 anos. “Devemos sair em massa. Não devemos parar. Temos de estar aqui para apoiar e proteger os jovens. Se pararmos, as autoridades prendem-nos a todos”, acrescentou. Apesar de obrigados a dispersar pouco depois do início da manifestação, muitos manifestantes regressaram ao local depois das operações policiais. A EFE dá ainda conta de incidentes numa estação de metro na zona de Mong Kwok, com os manifestantes a arremessarem ‘cocktails molotov’. Reformados em acção Também ontem o SCMP adiantou que a polícia de Hong Kong se prepara para reforçar os meios com recurso a agentes aposentados, para aliviar a pressão nas forças de segurança que combatem os protestos que já duram há quase cinco meses. A contestação social que se vive em Hong Kong desde o início de Julho foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de emendas à lei de extradição, que o Governo de Carrie Lam já retirou formalmente, em resposta a uma das exigências apresentadas pelos manifestantes. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Manifestação dispersada com gás lacrimogéneo e gás pimenta Pelo 21.º fim-de-semana consecutivo os protestos voltaram às ruas de Hong Kong. Desta vez, a manifestação ilegal apresentou-se como de foi apoio aos jornalistas vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana [dropcap]A[/dropcap]s ruas de Hong Kong voltaram este fim de semana a registar incidentes violentos depois de uma manifestação ilegal, que terminou com a polícia a dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo, gás pimenta e canhões de água anti-distúrbios. O protesto decorreu na zona comercial e turística de Tsim Sha Tsui na tarde de domingo, sob o lema ‘Luta contra a brutalidade policial: estamos com os civis, os jornalistas, e a comunidade muçulmana”, adiantou a EFE. No vigésimo primeiro fim de semana consecutivo de protestos pró-democracia, centenas de manifestantes reuniram-se no Jardim Salisbury para uma manifestação considerada ilegal por não ter autorização da polícia. A manifestação foi anunciada como uma demonstração de apoio aos jornalistas que foram vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana, uma semana depois de a polícia ter pulverizado com líquido de um canhão anti-distúrbios a entrada da mesquita de Kowloon, o que, de acordo com as forças de segurança, foi um acidente. A tensão aumentou ontem à medida que centenas de agentes com equipamento anti-distúrbios se colocaram em torno do parque e começaram à procura de manifestantes com máscaras, indumentária proibida pelo Governo da cidade há semanas. A EFE constatou no local que, cerca de meia hora depois do início da concentração, marcada para as 15:00 locais, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão junto à entrada do parque. Informações publicadas pelo diário independente South China Morning Post (SCMP) indicam que a acção policial aconteceu depois de a multidão ocupar a via de Salisbury e bloquear o tráfego. A polícia disparou gás lacrimogéneo e utilizou gás pimenta para dispersar os manifestantes. “Já levei tantas vezes com gás lacrimogéneo que já não me incomoda muito”, disse à EFE Chan, um manifestante de 70 anos. “Devemos sair em massa. Não devemos parar. Temos de estar aqui para apoiar e proteger os jovens. Se pararmos, as autoridades prendem-nos a todos”, acrescentou. Apesar de obrigados a dispersar pouco depois do início da manifestação, muitos manifestantes regressaram ao local depois das operações policiais. A EFE dá ainda conta de incidentes numa estação de metro na zona de Mong Kwok, com os manifestantes a arremessarem ‘cocktails molotov’. Reformados em acção Também ontem o SCMP adiantou que a polícia de Hong Kong se prepara para reforçar os meios com recurso a agentes aposentados, para aliviar a pressão nas forças de segurança que combatem os protestos que já duram há quase cinco meses. A contestação social que se vive em Hong Kong desde o início de Julho foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de emendas à lei de extradição, que o Governo de Carrie Lam já retirou formalmente, em resposta a uma das exigências apresentadas pelos manifestantes. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro [dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau. De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”. Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”. Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi. Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.