Cáritas | Alojados 400 não-residentes em Macau

[dropcap]C[/dropcap]erca de 400 colaboradores da Cáritas Macau, residentes no Interior, estão alojados no território para reduzir os riscos de contágio com o coronavírus Covid-19. A informação foi avançada à Lusa pelo secretário-geral da instituição, Paulo Pun.
“Temos 400 colaboradores do Interior em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infectados com o vírus”, explicou Paulo Pun.
O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.
Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a protecção do pessoal e dos cuidadores, tendo adoptado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfectantes.
Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.
A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.

21 Fev 2020

Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.

O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.
O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.

“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.

“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.
“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.
“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

IC | Rota das Letras e outros eventos adiados devido ao surto do Covid-19

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) emitiu ontem uma nota onde dá conta do cancelamento de todas as actividades programadas para o próximo mês, onde se inclui o festival literário Rota das Letras, que habitualmente se realiza em Março.

“A epidemia do novo tipo de coronavírus está ainda em fase importante de prevenção e controlo. O IC cancelou todas as actividades externas programadas para Março e considerou que os locais culturais sob a égide do IC são espaços interiores, a fim de reduzir o risco da propagação da epidemia na comunidade e evitar o contacto e a concentração de pessoas, todos os locais culturais permaneceram fechados até novo aviso”, pode ler-se no comunicado.

Numa outra nota, a direcção do Rota das Letras explica que, para já, não existe uma data pensada para a realização do festival. “Iremos acompanhar de perto o desenvolvimento da epidemia e trabalhar de forma próxima com o Governo e com os nossos patrocinadores, a fim de definir uma data exacta após este cancelamento.”

Em relação aos bilhetes de espectáculos já comprados pelos espectadores, o IC promete assegurar o reembolso até ao dia 31 de Maio deste ano. Os espectáculos que envolvem a aquisição de bilhetes incluem o Concerto de Cordas “O Fascínio dos Sopros e das Cordas”, pela Orquestra Chinesa de Macau, no dia 14 de Março e o Concerto “Sinfonia do Destino”, pela Orquestra de Macau, no dia 21 de Março. Além disso, vários espectáculos de entrada gratuita serão cancelados e adiados.

21 Fev 2020

IC | Rota das Letras e outros eventos adiados devido ao surto do Covid-19

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) emitiu ontem uma nota onde dá conta do cancelamento de todas as actividades programadas para o próximo mês, onde se inclui o festival literário Rota das Letras, que habitualmente se realiza em Março.
“A epidemia do novo tipo de coronavírus está ainda em fase importante de prevenção e controlo. O IC cancelou todas as actividades externas programadas para Março e considerou que os locais culturais sob a égide do IC são espaços interiores, a fim de reduzir o risco da propagação da epidemia na comunidade e evitar o contacto e a concentração de pessoas, todos os locais culturais permaneceram fechados até novo aviso”, pode ler-se no comunicado.
Numa outra nota, a direcção do Rota das Letras explica que, para já, não existe uma data pensada para a realização do festival. “Iremos acompanhar de perto o desenvolvimento da epidemia e trabalhar de forma próxima com o Governo e com os nossos patrocinadores, a fim de definir uma data exacta após este cancelamento.”
Em relação aos bilhetes de espectáculos já comprados pelos espectadores, o IC promete assegurar o reembolso até ao dia 31 de Maio deste ano. Os espectáculos que envolvem a aquisição de bilhetes incluem o Concerto de Cordas “O Fascínio dos Sopros e das Cordas”, pela Orquestra Chinesa de Macau, no dia 14 de Março e o Concerto “Sinfonia do Destino”, pela Orquestra de Macau, no dia 21 de Março. Além disso, vários espectáculos de entrada gratuita serão cancelados e adiados.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.

Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.

Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.
Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.
Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.

A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.

A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.
A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.
A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e “boas emoções”

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.

“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.

Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.

“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.

O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.

O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.

A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.

Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.

As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e "boas emoções"

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.
“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.
Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.
“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.
O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.
A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.
Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.
As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

Covid-19 | China altera método de contagem e regista menor subida de casos em quase um mês

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas voltaram hoje a alterar a metodologia da contagem de infectados com o coronavírus Covid-19, numa decisão que se reflectiu numa descida acentuada no número de novos casos.

O último número divulgado de novos pacientes foi de 394, no menor desde 25 de janeiro, e uma descida acentuada em relação a quarta-feira, quando foram identificados 1.749 novos casos, com as autoridades a decidirem voltar a contabilizar apenas pacientes sujeitos a exame laboratorial.

Na quinta-feira passada, a Comissão de Saúde da China adotou um novo método de contagem, que incluía “casos clinicamente diagnosticados”, apesar de que não terem ainda sido submetidos a exame laboratorial.

A Comissão Nacional de Saúde acrescentou que 279 casos foram deduzidos da contagem diária após as análises terem apresentado um resultado negativo.

O coronavírus Covid-19 provocou 2.118 mortos na China continental e infectou mais de 75.000 pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde o novo vírus foi detetado no final de 2019, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.

Além de 2.118 mortos na China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França e uma em Taiwan.

20 Fev 2020

Covid-19 | China altera método de contagem e regista menor subida de casos em quase um mês

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas voltaram hoje a alterar a metodologia da contagem de infectados com o coronavírus Covid-19, numa decisão que se reflectiu numa descida acentuada no número de novos casos.
O último número divulgado de novos pacientes foi de 394, no menor desde 25 de janeiro, e uma descida acentuada em relação a quarta-feira, quando foram identificados 1.749 novos casos, com as autoridades a decidirem voltar a contabilizar apenas pacientes sujeitos a exame laboratorial.
Na quinta-feira passada, a Comissão de Saúde da China adotou um novo método de contagem, que incluía “casos clinicamente diagnosticados”, apesar de que não terem ainda sido submetidos a exame laboratorial.
A Comissão Nacional de Saúde acrescentou que 279 casos foram deduzidos da contagem diária após as análises terem apresentado um resultado negativo.
O coronavírus Covid-19 provocou 2.118 mortos na China continental e infectou mais de 75.000 pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde o novo vírus foi detetado no final de 2019, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.
Além de 2.118 mortos na China continental, morreram três pessoas no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma em França e uma em Taiwan.

20 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul regista primeira morte associada ao novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul registou a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19), noticiou hoje a agência Associated Press (AP), que cita a imprensa sul-coreana. Segundo a AP, através de informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano ainda não forneceu mais detalhes sobre esta morte no país.

Hoje, mais cedo, as autoridades sul-coreanas confirmaram que há 82 casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, após 35 novas infeções terem sido registadas, segundo a Associated Press. A agência de notícias EFE referiu, entretanto, que o número de casos subiu para 104, após serem registados 53 novos pacientes infectados pelo vírus.

O autarca de Daegu (sudeste), Kwon Young-jin, disse hoje que a sua cidade e outras vizinhas registaram casos adicionais de infeção pelo novo coronavírus e que, devido a esta situação, pediu ajuda do Governo central.

Kwon pediu, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão nacional, que os habitantes da cidade, cerca de 2,5 milhões de pessoas, evitem sair de casa e usem máscara como protecção.

Segundo a AP, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia disse que pelo menos 28 dos 35 novos pacientes foram a serviços religiosos assistidos por um paciente com o vírus ou contactaram-no na mesma igreja em Daegu.

Essa paciente é uma mulher sul-coreana, com cerca de 60 anos, que não tem registo recente de viagens ao estrangeiro, segundo autoridades do Centro. A mulher testou positivo para o novo coronavírus na terça-feira.

A Igreja de Jesus Shincheonji, que afirma ter cerca de 200.000 seguidores na Coreia do Sul, disse que fechou todas as suas 74 igrejas em todo o país e disse aos seguidores que assistissem aos seus serviços religiosos na rede social YouTube.

A Igreja afirmou, num comunicado, que as autoridades de saúde estavam a desinfectar a igreja em Daegu que a paciente frequentava, enquanto tentavam localizar os fiéis que estiveram no local. Essa igreja de Daegu tem cerca de 8.000 seguidores.

O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que o Governo central disponibilizará toda a assistência disponível para ajudar Daegu a combater a propagação do vírus, segundo a Presidência.

20 Fev 2020

Covid-19 | Coreia do Sul regista primeira morte associada ao novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul registou a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19), noticiou hoje a agência Associated Press (AP), que cita a imprensa sul-coreana. Segundo a AP, através de informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano ainda não forneceu mais detalhes sobre esta morte no país.
Hoje, mais cedo, as autoridades sul-coreanas confirmaram que há 82 casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, após 35 novas infeções terem sido registadas, segundo a Associated Press. A agência de notícias EFE referiu, entretanto, que o número de casos subiu para 104, após serem registados 53 novos pacientes infectados pelo vírus.
O autarca de Daegu (sudeste), Kwon Young-jin, disse hoje que a sua cidade e outras vizinhas registaram casos adicionais de infeção pelo novo coronavírus e que, devido a esta situação, pediu ajuda do Governo central.
Kwon pediu, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão nacional, que os habitantes da cidade, cerca de 2,5 milhões de pessoas, evitem sair de casa e usem máscara como protecção.
Segundo a AP, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia disse que pelo menos 28 dos 35 novos pacientes foram a serviços religiosos assistidos por um paciente com o vírus ou contactaram-no na mesma igreja em Daegu.
Essa paciente é uma mulher sul-coreana, com cerca de 60 anos, que não tem registo recente de viagens ao estrangeiro, segundo autoridades do Centro. A mulher testou positivo para o novo coronavírus na terça-feira.
A Igreja de Jesus Shincheonji, que afirma ter cerca de 200.000 seguidores na Coreia do Sul, disse que fechou todas as suas 74 igrejas em todo o país e disse aos seguidores que assistissem aos seus serviços religiosos na rede social YouTube.
A Igreja afirmou, num comunicado, que as autoridades de saúde estavam a desinfectar a igreja em Daegu que a paciente frequentava, enquanto tentavam localizar os fiéis que estiveram no local. Essa igreja de Daegu tem cerca de 8.000 seguidores.
O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que o Governo central disponibilizará toda a assistência disponível para ajudar Daegu a combater a propagação do vírus, segundo a Presidência.

20 Fev 2020

Covid-19 | “Máscaras? É por causa da poluição”, dizem populares em Teerão

[dropcap]E[/dropcap]m Teerão são já muitos os que andam de máscara, mas a medida é explicada por populares pela poluição atmosférica e não pelo novo coronavírus Covid-19, uma epidemia cuja mortalidade tinha poupado até hoje o Irão.

Os dois primeiros casos mortais foram hoje referenciados pela agência estatal IRNA, que cita uma assessora do ministro da Saúde, identificada como Alireza Vahabzadeh, que precisou que as vítimas, duas pessoas idosas, foram localizadas em Qom, cerca de 140 quilómetros a sul da capital do país, Teerão.

Ainda há dois dias, a IRNA citava o ministro da Saúde, Saeed Namaki assegurando que não havia casos positivos do novo coronavírus no Irão, acrescentando que as fronteiras eram controladas 24 sobre 24 horas.

Mas para populares contactados pela agência Lusa, e que desconheciam a confirmação oficial dos primeiros casos mortais no país, quem usa máscara fá-lo para se proteger da poluição.

Sadegh, que preferiu não dizer o nome completo, respondeu apontando para a fila interminável de carros que a meio da tarde de hoje, tal como nos outros dias da semana, ajuda a formar uma expressiva nuvem.

“Em Teerão já não se pode falar de hora de ponta. Todos os dias o trânsito é caótico e fico admirado por não haver mais acidentes”, acrescenta Sadegh, que sabe do que fala porque todas as semanas vai várias vezes ao Aeroporto Internacional Imam Khomeini, a cerca de 50 quilómetros, buscar clientes com o seu carro particular a fazer de táxi.

A entrada em Teerão da Persian Gulf Freeway, que passa ao lado do aeroporto, começa nas três faixas previstas que recebem seis carros.

Carros da polícia distribuídos ao longo do trajeto não impressionam os condutores, que apesar dos vários sinais ao longo da via alertarem para a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança não fazem caso e, muitos, conduzem com uma mão, enquanto o telemóvel na outra os ajuda a encontrar o melhor trajeto ou onde fica uma ou outra morada.

Mas o novo coronavírus preocupa as autoridades e hoje a IRNA publicou uma notícia sobre uma iniciativa de solidariedade com a China, mas também de sensibilização dos iranianos, com uma projeção multimédia sobre a emblemática Torre Azadi.

A Torre Azadi, anteriormente conhecida como Torre Shahyad, monumento localizado na Praça Azadi, é um dos marcos históricos da capital e que marca a entrada oeste da cidade.

Faz parte do Complexo Cultural Azadi, que também inclui um museu subterrâneo.

A iniciativa do município de Teerão foi marcada pela projeção da bandeira chinesa no monumento.

Citada pela IRNA, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying saudou o recente envio pelo Irão de três milhões de máscaras.

O coronavírus Covid-19 já provocou 2.014 mortos e infectou mais de 75.000 pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, onde o novo vírus foi detetado no final de 2019, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.

Além de 2.006 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França e uma em Taiwan.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

20 Fev 2020

Covid-19 | "Máscaras? É por causa da poluição", dizem populares em Teerão

[dropcap]E[/dropcap]m Teerão são já muitos os que andam de máscara, mas a medida é explicada por populares pela poluição atmosférica e não pelo novo coronavírus Covid-19, uma epidemia cuja mortalidade tinha poupado até hoje o Irão.
Os dois primeiros casos mortais foram hoje referenciados pela agência estatal IRNA, que cita uma assessora do ministro da Saúde, identificada como Alireza Vahabzadeh, que precisou que as vítimas, duas pessoas idosas, foram localizadas em Qom, cerca de 140 quilómetros a sul da capital do país, Teerão.
Ainda há dois dias, a IRNA citava o ministro da Saúde, Saeed Namaki assegurando que não havia casos positivos do novo coronavírus no Irão, acrescentando que as fronteiras eram controladas 24 sobre 24 horas.
Mas para populares contactados pela agência Lusa, e que desconheciam a confirmação oficial dos primeiros casos mortais no país, quem usa máscara fá-lo para se proteger da poluição.
Sadegh, que preferiu não dizer o nome completo, respondeu apontando para a fila interminável de carros que a meio da tarde de hoje, tal como nos outros dias da semana, ajuda a formar uma expressiva nuvem.
“Em Teerão já não se pode falar de hora de ponta. Todos os dias o trânsito é caótico e fico admirado por não haver mais acidentes”, acrescenta Sadegh, que sabe do que fala porque todas as semanas vai várias vezes ao Aeroporto Internacional Imam Khomeini, a cerca de 50 quilómetros, buscar clientes com o seu carro particular a fazer de táxi.
A entrada em Teerão da Persian Gulf Freeway, que passa ao lado do aeroporto, começa nas três faixas previstas que recebem seis carros.
Carros da polícia distribuídos ao longo do trajeto não impressionam os condutores, que apesar dos vários sinais ao longo da via alertarem para a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança não fazem caso e, muitos, conduzem com uma mão, enquanto o telemóvel na outra os ajuda a encontrar o melhor trajeto ou onde fica uma ou outra morada.
Mas o novo coronavírus preocupa as autoridades e hoje a IRNA publicou uma notícia sobre uma iniciativa de solidariedade com a China, mas também de sensibilização dos iranianos, com uma projeção multimédia sobre a emblemática Torre Azadi.
A Torre Azadi, anteriormente conhecida como Torre Shahyad, monumento localizado na Praça Azadi, é um dos marcos históricos da capital e que marca a entrada oeste da cidade.
Faz parte do Complexo Cultural Azadi, que também inclui um museu subterrâneo.
A iniciativa do município de Teerão foi marcada pela projeção da bandeira chinesa no monumento.
Citada pela IRNA, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying saudou o recente envio pelo Irão de três milhões de máscaras.
O coronavírus Covid-19 já provocou 2.014 mortos e infectou mais de 75.000 pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde o novo vírus foi detetado no final de 2019, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.
Além de 2.006 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França e uma em Taiwan.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

20 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos supera 2.100, menor subida de novos casos em quase um mês

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus subiu hoje para 2.118 na China continental, ao mesmo tempo que foi registado o menor aumento diário de novos casos de infeção em quase um mês, de 394. A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite de hoje, 114 pessoas morreram devido ao Covid-19.

O número de pacientes fixou-se, no total, em 74.576. No entanto, o número de novos casos diários é o menor desde 25 de Janeiro. O número de casos graves ascendeu a 11.864, enquanto 16.155 pessoas receberam alta, disse a Comissão.

As autoridades informaram que 589.163 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 126.363 ainda estão sob observação e 4.922 são suspeitas de terem contraído a doença.

Por outro lado, a província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto, registou 108 novas mortes e 349 novos casos de infecção. Só Wuhan registou a maioria das vítimas mortais, 1.585, e dos casos de infeção, 45.027.

Várias cidades na zona estão em quarentena desde 23 de janeiro passado, numa medida que afecta cerca de 60 milhões de pessoas.

Além dos 2.118 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França e uma em Taiwan.

20 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos supera 2.100, menor subida de novos casos em quase um mês

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus subiu hoje para 2.118 na China continental, ao mesmo tempo que foi registado o menor aumento diário de novos casos de infeção em quase um mês, de 394. A Comissão de Saúde da China indicou que, até à meia-noite de hoje, 114 pessoas morreram devido ao Covid-19.
O número de pacientes fixou-se, no total, em 74.576. No entanto, o número de novos casos diários é o menor desde 25 de Janeiro. O número de casos graves ascendeu a 11.864, enquanto 16.155 pessoas receberam alta, disse a Comissão.
As autoridades informaram que 589.163 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 126.363 ainda estão sob observação e 4.922 são suspeitas de terem contraído a doença.
Por outro lado, a província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto, registou 108 novas mortes e 349 novos casos de infecção. Só Wuhan registou a maioria das vítimas mortais, 1.585, e dos casos de infeção, 45.027.
Várias cidades na zona estão em quarentena desde 23 de janeiro passado, numa medida que afecta cerca de 60 milhões de pessoas.
Além dos 2.118 mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, uma em França e uma em Taiwan.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.

“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”

No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.
“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”
No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Casinos | Associação entrega petição contra reabertura

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, dirigente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na sede do Governo contra a reabertura dos casinos, que estiveram fechados durante 15 dias devido ao surto do novo coronavírus, o Covid-19. De acordo com a TDM Rádio Macau, a associação entende que, com a decisão de reabertura dos casinos, decretada desde a meia noite de ontem, a segurança e saúde dos trabalhadores estão em risco.

Cloee Chao entende que a decisão do Governo é “apressada”, “inexplicável” e “irresponsável”, uma vez que a reabertura dos casinos vai permitir a concentração de muitas pessoas, sobretudo nas horas em que os trabalhadores se deslocam ou saem do trabalho ou à hora de almoço. Além disso, como as escolas permanecem fechadas, os trabalhadores do sector do jogo não têm onde deixar as crianças.

No que diz respeito às questões laborais, a carta entregue por Cloee Chao alerta para o facto de muitas operadoras de jogo se estarem a preparar para impor férias não pagas aos seus trabalhadores, além de existir uma empresa que decidiu obrigar os funcionários a anteciparem as férias do próximo ano. Na carta, são também exigidas mais medidas preventivas contra o vírus nos espaços de jogo.

20 Fev 2020