Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas em Fevereiro e Março caem entre 80 e 90 por cento [dropcap]O[/dropcap]s analistas da consultora Sanford Bernstein traçam um cenário negro quanto às receitas das concessionárias de jogo em Macau, apontando para quebras de 90 por cento no fim de Fevereiro e 80 por cento em Março, segundo o portal Inside Asian Gaming. Numa nota de imprensa, os analistas revelam que os operadores com que falaram não conseguiram indicar com clareza quando começará a recuperação do sector. Assim sendo, a Sanford Bernstein refere que, até agora, as receitas brutas em Fevereiro rondam os 2,1 mil milhões de patacas, com uma média diária entre 255 milhões e 260 milhões nos dias em que as portas dos casinos estiveram abertas. “Esta taxa diária é 65 por cento mais baixa do que a de Janeiro (714 milhões de patacas) e Dezembro de 2019” (quando se apuraram diariamente 737 milhões de patacas), é referido na nota da consultora. Neste ponto, os analistas destacam a maior força do segmento VIP, em comparação com o de massas, num contexto de elevada volatilidade, “algo que não é surpresa”, complementam. Um dos pontos fulcrais da análise é a ausência de pistas que indiquem quando o declínio das receitas das concessionárias poderá melhorar. “Os vistos individuais, assim como os vistos de grupo, para entrar em Macau estão suspensos e grande parte dos transportes estão severamente afectados, com a maioria das companhias aéreas a cancelar ou limitar voos para Macau, ou para aeroportos das imediações”, destacam os analistas.
Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas em Fevereiro e Março caem entre 80 e 90 por cento [dropcap]O[/dropcap]s analistas da consultora Sanford Bernstein traçam um cenário negro quanto às receitas das concessionárias de jogo em Macau, apontando para quebras de 90 por cento no fim de Fevereiro e 80 por cento em Março, segundo o portal Inside Asian Gaming. Numa nota de imprensa, os analistas revelam que os operadores com que falaram não conseguiram indicar com clareza quando começará a recuperação do sector. Assim sendo, a Sanford Bernstein refere que, até agora, as receitas brutas em Fevereiro rondam os 2,1 mil milhões de patacas, com uma média diária entre 255 milhões e 260 milhões nos dias em que as portas dos casinos estiveram abertas. “Esta taxa diária é 65 por cento mais baixa do que a de Janeiro (714 milhões de patacas) e Dezembro de 2019” (quando se apuraram diariamente 737 milhões de patacas), é referido na nota da consultora. Neste ponto, os analistas destacam a maior força do segmento VIP, em comparação com o de massas, num contexto de elevada volatilidade, “algo que não é surpresa”, complementam. Um dos pontos fulcrais da análise é a ausência de pistas que indiquem quando o declínio das receitas das concessionárias poderá melhorar. “Os vistos individuais, assim como os vistos de grupo, para entrar em Macau estão suspensos e grande parte dos transportes estão severamente afectados, com a maioria das companhias aéreas a cancelar ou limitar voos para Macau, ou para aeroportos das imediações”, destacam os analistas.
Hoje Macau SociedadeEPM | Datas de exames nacionais podem ser ajustadas [dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau, sem aulas desde o início do mês devido ao novo coronavírus, disse ontem à Lusa que o Governo português está disponível para ajustar o calendário das provas dos exames nacionais. “Foi discutida a possibilidade de os nossos alunos, caso não tenham tempo de se preparar para realizar a primeira fase dos exames nacionais, que começam no dia 15 de Junho, poderem realizar a segunda fase, que começa a 21 de Julho, equivalendo esta, para os nossos alunos, à primeira fase”, disse à Lusa o presidente da direcção da Escola Portuguesa de Macau (EPM), Manuel Peres Machado. O responsável da EPM apontou ainda que, caso haja necessidade, os alunos que queiram fazer a segunda fase dos exames podem realizar as provas na época especial de exames, em Agosto, explicou. Manuel Peres Machado esteve reunido na semana passada com responsáveis da Direcção Geral de Educação, Direcção Geral de Administração Escolar, Júri Nacional de Exames e com o chefe de gabinete do secretário de Estado da Educação, com quem esta hipótese foi avançada. “O Ministério da Educação está aberto a isto vir a acontecer, dada a situação que se vive em Macau, mas ainda nada foi decidido, porque ainda é desconhecida a data de abertura das aulas em Macau”, explicou Manuel Peres Machado.
Hoje Macau SociedadeEPM | Datas de exames nacionais podem ser ajustadas [dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau, sem aulas desde o início do mês devido ao novo coronavírus, disse ontem à Lusa que o Governo português está disponível para ajustar o calendário das provas dos exames nacionais. “Foi discutida a possibilidade de os nossos alunos, caso não tenham tempo de se preparar para realizar a primeira fase dos exames nacionais, que começam no dia 15 de Junho, poderem realizar a segunda fase, que começa a 21 de Julho, equivalendo esta, para os nossos alunos, à primeira fase”, disse à Lusa o presidente da direcção da Escola Portuguesa de Macau (EPM), Manuel Peres Machado. O responsável da EPM apontou ainda que, caso haja necessidade, os alunos que queiram fazer a segunda fase dos exames podem realizar as provas na época especial de exames, em Agosto, explicou. Manuel Peres Machado esteve reunido na semana passada com responsáveis da Direcção Geral de Educação, Direcção Geral de Administração Escolar, Júri Nacional de Exames e com o chefe de gabinete do secretário de Estado da Educação, com quem esta hipótese foi avançada. “O Ministério da Educação está aberto a isto vir a acontecer, dada a situação que se vive em Macau, mas ainda nada foi decidido, porque ainda é desconhecida a data de abertura das aulas em Macau”, explicou Manuel Peres Machado.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Song Pek Kei pede medidas para relançar economia [dropcap]A[/dropcap] deputada Song Pek Kei quer saber que medidas estão a ser preparadas pelo Governo para os trabalhadores com salários afectados devido ao impacto do Covid-19 no sector do turismo. Numa interpelação escrita datada de ontem, a deputada aponta que há vários trabalhadores sem dinheiro para pagar a renda e alimentar a família, o que faz com que estejam em situações muito complicadas. “Muitos trabalhadores que foram forçados a tirarem licenças sem vencimento ou férias com metade do salário estão a encontrar dificuldades para pagarem as rendas elevadas e enfrentarem a inflação crescente. Tudo isto faz com que a vida destas pessoas seja insustentável”, sublinha a deputada ligada à comunidade de Fujian e ao empresário Chan Meng Kam “Será que o Governo vai continuar com as medidas de alívio fiscal para o aluguer de espaços comerciais e residenciais, para ajudar quem paga rendas elevadas?”, é questionado. Além de voltar a questionar o Governo sobre acções viradas para as Pequenas e Médias Empresas (PME), Song Pek Kei voltou a pedir medidas especiais, principalmente tendo em conta que muitos desses negócios ainda não podem abrir portas, ao contrário dos casinos. Por último, a deputada questiona o Governo sobre medidas a tomar, de médio e longo prazo, para relançar a economia local, quando a situação voltar a um período de maior normalidade. Song Pek Kei quer saber que planos vão ser postos em prática para atrair turistas o mais rapidamente possível.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Song Pek Kei pede medidas para relançar economia [dropcap]A[/dropcap] deputada Song Pek Kei quer saber que medidas estão a ser preparadas pelo Governo para os trabalhadores com salários afectados devido ao impacto do Covid-19 no sector do turismo. Numa interpelação escrita datada de ontem, a deputada aponta que há vários trabalhadores sem dinheiro para pagar a renda e alimentar a família, o que faz com que estejam em situações muito complicadas. “Muitos trabalhadores que foram forçados a tirarem licenças sem vencimento ou férias com metade do salário estão a encontrar dificuldades para pagarem as rendas elevadas e enfrentarem a inflação crescente. Tudo isto faz com que a vida destas pessoas seja insustentável”, sublinha a deputada ligada à comunidade de Fujian e ao empresário Chan Meng Kam “Será que o Governo vai continuar com as medidas de alívio fiscal para o aluguer de espaços comerciais e residenciais, para ajudar quem paga rendas elevadas?”, é questionado. Além de voltar a questionar o Governo sobre acções viradas para as Pequenas e Médias Empresas (PME), Song Pek Kei voltou a pedir medidas especiais, principalmente tendo em conta que muitos desses negócios ainda não podem abrir portas, ao contrário dos casinos. Por último, a deputada questiona o Governo sobre medidas a tomar, de médio e longo prazo, para relançar a economia local, quando a situação voltar a um período de maior normalidade. Song Pek Kei quer saber que planos vão ser postos em prática para atrair turistas o mais rapidamente possível.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Dúvidas sobre direito da RAEM [dropcap]O[/dropcap]s deputados da 2.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa estão a discutir a lei que vai atribuir jurisdição à RAEM do “Posto Fronteiriço Hengqin e nas suas zonas contíguas”, mas, têm dúvidas sobre a validade do documento. Segundo o presidente da comissão, Chan Chak Mo, os deputados acreditam que o mesmo vai estar em vigor até 19 de Dezembro de 2049, mas acreditam que este aspecto não é claramente apresentado pelo Governo. Por este motivo vão pedir uma reunião para obter mais explicações.
Hoje Macau PolíticaHengqin | Dúvidas sobre direito da RAEM [dropcap]O[/dropcap]s deputados da 2.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa estão a discutir a lei que vai atribuir jurisdição à RAEM do “Posto Fronteiriço Hengqin e nas suas zonas contíguas”, mas, têm dúvidas sobre a validade do documento. Segundo o presidente da comissão, Chan Chak Mo, os deputados acreditam que o mesmo vai estar em vigor até 19 de Dezembro de 2049, mas acreditam que este aspecto não é claramente apresentado pelo Governo. Por este motivo vão pedir uma reunião para obter mais explicações.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | OMS apela a resposta global, enquanto em Itália o surto alastra O repentino pico de mortes causadas pela infecção do Covid-19 em Itália acordou o resto do mundo para o perigo que representa o coronavírus. A Organização Mundial de Saúde apela a uma acção concertada para prevenir uma situação de pandemia. O número de mortos em Itália subiu para sete, o que levou ao encerramento de 11 municípios no norte do país. A Coreia do Sul é outro foco de incidência do coronavírus, com 10 vítimas mortais [dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o aviso para que o mundo se prepare para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália e na Coreia do Sul. “Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra. No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de Dezembro e onde mais de 77.500 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS. Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo na cidade Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de Janeiro a 2 de Fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas. Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou no início da semana, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul, Itália e Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China. A Itália, que passou de seis para 229 casos em cinco dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China. A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália com a intenção de ajudar as autoridades a implementar medidas de contenção, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na conferência de imprensa diária para relatar a evolução do surto epidémico. Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”. Quanto à taxa de mortalidade na China, é actualmente de 0,7 por cento e entre 2,0 por cento e 4,0 por cento em Wuhan, detalhou. Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afectadas levam entre três a seis semanas, explicou. Palavra de Guterres O secretário-geral das Nações Unidas (ONU) apelou à comunidade internacional para “fazer tudo o que estiver ao seu alcance” para impedir a propagação do Covid-19, epidemia que poderá ter “consequências sérias” para a saúde e economia globais. “Os países devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para responderem à nova estirpe do coronavírus, o Covid-19”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante uma visita à sede da OMS, em Genebra, na Suíça. Guterres salientou que o novo coronavírus “pode ser contido e vencido”, mas, se não houver esforços da comunidade internacional no sentido de conter a epidemia, “a situação poderá ter consequências sérias e afectar a saúde e a economia” mundiais. O líder da ONU acrescentou que desinvestir na OMS “não é uma questão inteligente”, uma vez que esta organização “quer justamente ajudar a evitar” que este surto se transforme num “pesadelo global”. Por isso, António Guterres apelou para que os países “façam tudo para financiar” a Organização Mundial de Saúde. O secretário-geral das Nações Unidas ressalvou também a “importância da não discriminação, do respeito pelos direitos humanos e da não estigmatização” devido à epidemia. Para lá da Lombardia As autoridades italianas anunciaram ontem o registo do primeiro caso de coronavírus Covid-19 no sul do país, concretamente de uma mulher nascida em Bérgamo, a nordeste de Milão, que estava de férias em Palermo, Sicília. O presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, confirmou numa nota que a mulher chegou a Palermo “antes de começar a emergência (do coronavírus) na Lombardia”. Segundo a mesma nota, a mulher encontrava-se na Sicília com um grupo de amigas e demonstrava ter sintomas similares aos do coronavírus. Actualmente, está internada em observação na unidade de doenças infecciosas do hospital Cervello de Palermo, “plenamente consciente e não apresenta condições particulares de mal-estar”. As equipas médicas estão a fazer exames ao marido e a todas as pessoas com quem esteve em contacto nos últimos dias. As amostras examinadas pelo hospital de Palermo serão enviadas “de forma imediata” ao hospital Spallanzani de Roma, onde serão feitas mais análises. Entretanto, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte apontou a gestão “não completamente apropriada” de “um hospital” para explicar a rápida disseminação do vírus no norte da Itália. “Está claro que existe um foco e é aí que o vírus se espalha”, disse Conte num programa de televisão da emissora pública Rai Uno, acrescentando: “agora sabe-se que houve uma gestão ao nível de uma estrutura hospitalar que não é completamente apropriada segundo os protocolos de prudência recomendados nestes casos e que, certamente, contribuíram para a difusão”. O foco principal da epidemia foi identificado em Codogno, perto de Lodi, 60 km ao sul de Milão. Mattia, um executivo de 38 anos, foi hospitalizado nesta localidade de 15 mil habitantes, sendo considerado o “paciente 1”. Deste paciente surgem um grande número de casos identificados na Lombardia (noroeste), a região mais afectada pelo vírus, com 172 casos detectados em um total de 229 em Itália, incluindo sete mortes. Segundo relatos da imprensa, além da esposa, grávida de oito meses, e outros parentes, vários dos médicos que o examinaram ficaram infectados, assim como enfermeiras, cuidadores e, depois, pacientes e os seus visitantes. O número de casos de contaminação com o novo coronavírus permaneceu estável na segunda-feira em Itália, país que tenta conter o contágio graças a um cordão sanitário estabelecido em onze municípios do Norte, considerado o centro da epidemia. O Covid-19 já causou pelo menos 231 infectados em Itália, entre os quais se registaram sete mortos, todos eles de idade avançada e/ou com outras patologias, tendo a polícia administrado postos de controlo numa dúzia de cidades do norte e que se encontram sob quarentena. De Milão a Seul Entretanto, a União Europeia anunciou que vai contribuir com 230 milhões de euros para conter a propagação do Codvid- 19, com o foco das preocupações em Itália, mas, para já, não foram impostas restrições à circulação de pessoas e bens. Já os italianos que viajam para o estrangeiro, estão a sofrer os efeitos preventivos. Por exemplo, um autocarro oriundo de Milão foi cercado pela polícia quando circulava em Lyon, na França. A acompanhar o surto de Covid-19 em Itália surgiu uma onda racista com chineses como alvo, denunciada por várias associações de direitos humanos, com denúncias de casos de violência, assédio e discriminação. “O que estás a fazer em Itália? Trazes doenças!”, foram as palavras dirigidas a um jovem chinês de 15 anos antes de ser esmurrado e pontapeado na cara em Bolonha, de acordo com a Euronews. Outro dos focos de atenção da OMS é a Coreia do Sul, onde o número de infectados chegou ontem quase a mil, com 144 novos casos, tendo sido já registados 10 mortos pela doença, numa altura em que Seul planeia impor medidas de quarentena. Entre os 144 novos casos, 127 surgiram na cidade de Daegu e na província vizinha de Gyeongsang, no norte do país. Trata-se da área mais afectada na Coreia do Sul, somando 851 casos, num total de 977 a nível nacional, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de doenças contagiosas da Coreia do Sul. Seis novos casos foram registados em Seul, sete na província vizinha de Gyeonggi e oito em Busan, a segunda cidade mais populosa do país. Duas mortes ocorreram nas últimas 24 horas: uma mulher de 68 anos que foi hospitalizada em Chilgok, no norte, e um homem de 58 anos que estava no hospital Daenam, em Cheongdo, um condado adjacente a Daegu. Este último hospital concentra sete dos dez mortos e está a tratar 113 infectados, a maioria parte da igreja cristã Shincheonji, que soma 501 seguidores entre os infectados a nível nacional. Shincheonji prometeu dar ao Governo uma lista com todos os seus seguidores na Coreia do Sul, calculados em cerca de 200 mil em todo o país. O Executivo disse que planeia submeter todos os fiéis a exames físicos. As autoridades de saúde sul-coreanas mantêm sob observação 13.880 pessoas em todo o país. O Partido Democrata (PD), partido no poder, disse estar a planear restringir a movimentação de pessoas nas regiões mais afectadas, mas excluiu um bloqueio total, como o que foi feito em Wuhan. O Governo proibiu ainda jornalistas que visitaram Daegu de entrar na Casa Azul, a residência presidencial em Seul. Em comunicado, o Executivo pediu ainda aos moradores de Daegu e a todos os que visitaram a cidade recentemente para que evitem “actividades fora de casa por pelo menos duas semanas”. Vários eventos importantes foram já adiados no país, como o campeonato mundial de ténis de mesa, originalmente marcado para entre 22 e 29 de Março, em Busan, e que vai agora realizar-se entre os dias 21 e 28 de Junho.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | OMS apela a resposta global, enquanto em Itália o surto alastra O repentino pico de mortes causadas pela infecção do Covid-19 em Itália acordou o resto do mundo para o perigo que representa o coronavírus. A Organização Mundial de Saúde apela a uma acção concertada para prevenir uma situação de pandemia. O número de mortos em Itália subiu para sete, o que levou ao encerramento de 11 municípios no norte do país. A Coreia do Sul é outro foco de incidência do coronavírus, com 10 vítimas mortais [dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o aviso para que o mundo se prepare para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália e na Coreia do Sul. “Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra. No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de Dezembro e onde mais de 77.500 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS. Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo na cidade Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de Janeiro a 2 de Fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas. Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou no início da semana, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul, Itália e Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China. A Itália, que passou de seis para 229 casos em cinco dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China. A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália com a intenção de ajudar as autoridades a implementar medidas de contenção, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na conferência de imprensa diária para relatar a evolução do surto epidémico. Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”. Quanto à taxa de mortalidade na China, é actualmente de 0,7 por cento e entre 2,0 por cento e 4,0 por cento em Wuhan, detalhou. Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afectadas levam entre três a seis semanas, explicou. Palavra de Guterres O secretário-geral das Nações Unidas (ONU) apelou à comunidade internacional para “fazer tudo o que estiver ao seu alcance” para impedir a propagação do Covid-19, epidemia que poderá ter “consequências sérias” para a saúde e economia globais. “Os países devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para responderem à nova estirpe do coronavírus, o Covid-19”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante uma visita à sede da OMS, em Genebra, na Suíça. Guterres salientou que o novo coronavírus “pode ser contido e vencido”, mas, se não houver esforços da comunidade internacional no sentido de conter a epidemia, “a situação poderá ter consequências sérias e afectar a saúde e a economia” mundiais. O líder da ONU acrescentou que desinvestir na OMS “não é uma questão inteligente”, uma vez que esta organização “quer justamente ajudar a evitar” que este surto se transforme num “pesadelo global”. Por isso, António Guterres apelou para que os países “façam tudo para financiar” a Organização Mundial de Saúde. O secretário-geral das Nações Unidas ressalvou também a “importância da não discriminação, do respeito pelos direitos humanos e da não estigmatização” devido à epidemia. Para lá da Lombardia As autoridades italianas anunciaram ontem o registo do primeiro caso de coronavírus Covid-19 no sul do país, concretamente de uma mulher nascida em Bérgamo, a nordeste de Milão, que estava de férias em Palermo, Sicília. O presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, confirmou numa nota que a mulher chegou a Palermo “antes de começar a emergência (do coronavírus) na Lombardia”. Segundo a mesma nota, a mulher encontrava-se na Sicília com um grupo de amigas e demonstrava ter sintomas similares aos do coronavírus. Actualmente, está internada em observação na unidade de doenças infecciosas do hospital Cervello de Palermo, “plenamente consciente e não apresenta condições particulares de mal-estar”. As equipas médicas estão a fazer exames ao marido e a todas as pessoas com quem esteve em contacto nos últimos dias. As amostras examinadas pelo hospital de Palermo serão enviadas “de forma imediata” ao hospital Spallanzani de Roma, onde serão feitas mais análises. Entretanto, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte apontou a gestão “não completamente apropriada” de “um hospital” para explicar a rápida disseminação do vírus no norte da Itália. “Está claro que existe um foco e é aí que o vírus se espalha”, disse Conte num programa de televisão da emissora pública Rai Uno, acrescentando: “agora sabe-se que houve uma gestão ao nível de uma estrutura hospitalar que não é completamente apropriada segundo os protocolos de prudência recomendados nestes casos e que, certamente, contribuíram para a difusão”. O foco principal da epidemia foi identificado em Codogno, perto de Lodi, 60 km ao sul de Milão. Mattia, um executivo de 38 anos, foi hospitalizado nesta localidade de 15 mil habitantes, sendo considerado o “paciente 1”. Deste paciente surgem um grande número de casos identificados na Lombardia (noroeste), a região mais afectada pelo vírus, com 172 casos detectados em um total de 229 em Itália, incluindo sete mortes. Segundo relatos da imprensa, além da esposa, grávida de oito meses, e outros parentes, vários dos médicos que o examinaram ficaram infectados, assim como enfermeiras, cuidadores e, depois, pacientes e os seus visitantes. O número de casos de contaminação com o novo coronavírus permaneceu estável na segunda-feira em Itália, país que tenta conter o contágio graças a um cordão sanitário estabelecido em onze municípios do Norte, considerado o centro da epidemia. O Covid-19 já causou pelo menos 231 infectados em Itália, entre os quais se registaram sete mortos, todos eles de idade avançada e/ou com outras patologias, tendo a polícia administrado postos de controlo numa dúzia de cidades do norte e que se encontram sob quarentena. De Milão a Seul Entretanto, a União Europeia anunciou que vai contribuir com 230 milhões de euros para conter a propagação do Codvid- 19, com o foco das preocupações em Itália, mas, para já, não foram impostas restrições à circulação de pessoas e bens. Já os italianos que viajam para o estrangeiro, estão a sofrer os efeitos preventivos. Por exemplo, um autocarro oriundo de Milão foi cercado pela polícia quando circulava em Lyon, na França. A acompanhar o surto de Covid-19 em Itália surgiu uma onda racista com chineses como alvo, denunciada por várias associações de direitos humanos, com denúncias de casos de violência, assédio e discriminação. “O que estás a fazer em Itália? Trazes doenças!”, foram as palavras dirigidas a um jovem chinês de 15 anos antes de ser esmurrado e pontapeado na cara em Bolonha, de acordo com a Euronews. Outro dos focos de atenção da OMS é a Coreia do Sul, onde o número de infectados chegou ontem quase a mil, com 144 novos casos, tendo sido já registados 10 mortos pela doença, numa altura em que Seul planeia impor medidas de quarentena. Entre os 144 novos casos, 127 surgiram na cidade de Daegu e na província vizinha de Gyeongsang, no norte do país. Trata-se da área mais afectada na Coreia do Sul, somando 851 casos, num total de 977 a nível nacional, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de doenças contagiosas da Coreia do Sul. Seis novos casos foram registados em Seul, sete na província vizinha de Gyeonggi e oito em Busan, a segunda cidade mais populosa do país. Duas mortes ocorreram nas últimas 24 horas: uma mulher de 68 anos que foi hospitalizada em Chilgok, no norte, e um homem de 58 anos que estava no hospital Daenam, em Cheongdo, um condado adjacente a Daegu. Este último hospital concentra sete dos dez mortos e está a tratar 113 infectados, a maioria parte da igreja cristã Shincheonji, que soma 501 seguidores entre os infectados a nível nacional. Shincheonji prometeu dar ao Governo uma lista com todos os seus seguidores na Coreia do Sul, calculados em cerca de 200 mil em todo o país. O Executivo disse que planeia submeter todos os fiéis a exames físicos. As autoridades de saúde sul-coreanas mantêm sob observação 13.880 pessoas em todo o país. O Partido Democrata (PD), partido no poder, disse estar a planear restringir a movimentação de pessoas nas regiões mais afectadas, mas excluiu um bloqueio total, como o que foi feito em Wuhan. O Governo proibiu ainda jornalistas que visitaram Daegu de entrar na Casa Azul, a residência presidencial em Seul. Em comunicado, o Executivo pediu ainda aos moradores de Daegu e a todos os que visitaram a cidade recentemente para que evitem “actividades fora de casa por pelo menos duas semanas”. Vários eventos importantes foram já adiados no país, como o campeonato mundial de ténis de mesa, originalmente marcado para entre 22 e 29 de Março, em Busan, e que vai agora realizar-se entre os dias 21 e 28 de Junho.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Medidas tomadas pela China terão evitado centenas de milhares de casos, diz OMS [dropcap]A[/dropcap]s medidas tomadas pela China para tentar conter a propagação do novo coronavirus Covid-19, “provavelmente evitaram centenas de milhares de casos” no país, afirmou hoje o enviado da Organização Mundial de Saúde (OMS), Bruce Aylward. “A redução dos casos que estamos a ver é real. Podemos dizer, com confiança, que estão a baixar de verdade”, disse o médico canadiano numa conferência de imprensa realizada em Pequim, na qual apresentou as conclusões da missão da OMS que liderou no terreno. A missão começou há duas semanas, quando cerca de 20 peritos internacionais liderados por Aylward chegaram à China para se juntarem aos colegas chineses para estudar a epidemia e avaliar as medidas tomadas pelo governo chinês. “São provavelmente as medidas de contenção de doenças mais ambiciosas, ágeis e agressivas da história”, indicou o médico, acrescentando que “não há dúvidas de que a atitude da China, perante esta nova patologia respiratória, mudou o rumo do que era, e continua a ser, uma epidemia que se expandia rapidamente e era mortal”. Bruce Aylward tentou dissipar as dúvidas sobre a fiabilidade dos dados oficiais fornecidos pela China. “No terreno há muitas estatísticas e dados que apoiam a diminuição (de novos casos). Estão a cair, devido às acções empreendidas”, considerou. O líder da equipa da OMS recordou que até à terceira semana de Janeiro, o crescimento de novos casos era “exponencial”. “Poderíamos esperar que uma curva assim continuasse a crescer e que começasse a cair pouco a pouco, ao não encontrar mais pessoas suscetíveis de infeção. Mas foi bloqueada de uma forma abrupta e acabou por baixar”, declarou. Este “tremendo esforço”, acrescentou, é “extremamente importante para a China e para o resto do mundo”, referiu. “Ganhámos algum tempo, mas temos de usar esse tempo melhor do que até agora. Temos de trabalhar rápido. A comunidade internacional, porém, não está mentalizada”, advertiu, no entanto, Bruce Aylward. O perito da OMS também citou algumas deficiências na reação da China, como os atrasos iniciais dos alertas sanitários e a falta de camas em hospitais, especialmente na província de Hubei, epicentro do surto, apesar de a maioria das suas declarações serem favoráveis às autoridades do país asiático. Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infetou mais de 78 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia. Além dos mortos na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Itália, Filipinas, França, Estados Unidos e Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Medidas tomadas pela China terão evitado centenas de milhares de casos, diz OMS [dropcap]A[/dropcap]s medidas tomadas pela China para tentar conter a propagação do novo coronavirus Covid-19, “provavelmente evitaram centenas de milhares de casos” no país, afirmou hoje o enviado da Organização Mundial de Saúde (OMS), Bruce Aylward. “A redução dos casos que estamos a ver é real. Podemos dizer, com confiança, que estão a baixar de verdade”, disse o médico canadiano numa conferência de imprensa realizada em Pequim, na qual apresentou as conclusões da missão da OMS que liderou no terreno. A missão começou há duas semanas, quando cerca de 20 peritos internacionais liderados por Aylward chegaram à China para se juntarem aos colegas chineses para estudar a epidemia e avaliar as medidas tomadas pelo governo chinês. “São provavelmente as medidas de contenção de doenças mais ambiciosas, ágeis e agressivas da história”, indicou o médico, acrescentando que “não há dúvidas de que a atitude da China, perante esta nova patologia respiratória, mudou o rumo do que era, e continua a ser, uma epidemia que se expandia rapidamente e era mortal”. Bruce Aylward tentou dissipar as dúvidas sobre a fiabilidade dos dados oficiais fornecidos pela China. “No terreno há muitas estatísticas e dados que apoiam a diminuição (de novos casos). Estão a cair, devido às acções empreendidas”, considerou. O líder da equipa da OMS recordou que até à terceira semana de Janeiro, o crescimento de novos casos era “exponencial”. “Poderíamos esperar que uma curva assim continuasse a crescer e que começasse a cair pouco a pouco, ao não encontrar mais pessoas suscetíveis de infeção. Mas foi bloqueada de uma forma abrupta e acabou por baixar”, declarou. Este “tremendo esforço”, acrescentou, é “extremamente importante para a China e para o resto do mundo”, referiu. “Ganhámos algum tempo, mas temos de usar esse tempo melhor do que até agora. Temos de trabalhar rápido. A comunidade internacional, porém, não está mentalizada”, advertiu, no entanto, Bruce Aylward. O perito da OMS também citou algumas deficiências na reação da China, como os atrasos iniciais dos alertas sanitários e a falta de camas em hospitais, especialmente na província de Hubei, epicentro do surto, apesar de a maioria das suas declarações serem favoráveis às autoridades do país asiático. Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infetou mais de 78 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia. Além dos mortos na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Itália, Filipinas, França, Estados Unidos e Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau PolíticaComparticipação pecuniária começa a 1 de Abril [dropcap]A[/dropcap] distribuição dos cheques de comparticipação pecuniária vai começar a partir do dia 1 de Abril. A informação foi confirmada ontem em Boletim Oficial, através de um despacho do Chefe do Executivo. Depois do secretário para a Economia e Finanças ter já anunciado que as contribuições pecuniárias para 2020 iam chegar mais cedo, devido ao impacto económico provocado pelo Covid- 19, é agora conhecido o regulamento administrativo que define as regras de atribuição dos montantes que chegam em Abril. Isto, quando o início da distribuição costumava ser em Julho. Assim, à semelhança do que aconteceu em 2019, aos residentes permanentes será atribuído um cheque de 10 mil patacas, ao passo que aos não permanentes será atribuído um de seis mil. Quanto à calendarização da atribuição dos montantes, o Governo anunciou que os idosos serão os primeiros a receber (1 de Abril), seguindo-se os funcionários públicos que recebam pensão de aposentação e indivíduos que recebam pensão de sobrevivência (2 de Abril), beneficiários do subsídio de invalidez ou que recebam apoio económico do Instituto de Acção Social (3 de Abril) e pessoal docente que recebe subsídio directo ou para o desenvolvimento profissional e alunos com bolsa de estudo atribuída pelo Governo (7 de Abril). A partir daí, e até Junho, os montantes serão distribuídos semanalmente pela restante população, tendo em conta a sua data de nascimento, começando pelos cidadãos nascidos até 1957 e terminando nos residentes nascidos entre 2014 e o ano passado. O plano de comparticipação pecuniária envolve, no total, 680 mil residentes permanentes e 48 mil não permanentes, e tem despesa orçamental estimada de 7.100 mil milhões de patacas.
Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | OMS alerta que o mundo tem de se preparar para “eventual pandemia” [dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou ontem que o mundo tem de se preparar para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão. “Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra. No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de dezembro e onde 77.000 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS. Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de janeiro a 02 de fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas. Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou ontem, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul e no Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China. Segundo Ghebreyesus, o aumento repentino no número de casos em Itália, no Irão e na Coreia do Sul é muito preocupante”, acrescentando que deverá viajar na terça-feira para Teerão, acompanhado de especialistas. Na Europa, a Itália, que atualmente contabiliza seis mortos, tornou-se o primeiro país do continente a instalar um cordão de controlo médico-sanitário em torno de dez cidades do norte. A Itália, que passou de seis para 219 casos em quatro dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China. A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália e o Irão, com a intenção de ajudar as autoridades nacionais a implementarem as medidas de contenção necessárias. A primeira equipa “está a chegar a Itália”, enquanto a segunda viajará terça-feira para Teerão, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na entrevista coletiva diária para relatar a evolução desse surto epidémico. Ryan considerou provável que, no caso do Irão, a rápida multiplicação de casos esteja relacionada com as festividades religiosas com a participação de muitos milhares de fiéis, já que o centro do surto está localizado em Qom, considerada uma cidade sagrada para os xiitas. Por seu turno, Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”. Quanto à taxa de mortalidade na China, é atualmente de 0,7% e entre 2,0% e 4,0% em Wuhan, detalhou. Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afetadas levam entre três a seis semanas, explicou. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infectou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados. O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 2.592 na China continental, contabilizando também mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei. Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan. Na Europa, os países mais afetados são a Itália e a França. Em Portugal já existiram 13 casos suspeitos, mas após análises foram dados negativos. Existe apenas um caso de um português infetado, trabalhador num navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão.
Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | OMS alerta que o mundo tem de se preparar para "eventual pandemia" [dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou ontem que o mundo tem de se preparar para uma “eventual pandemia” do novo coronavírus, considerando “muito preocupante” o “aumento repentino” de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão. “Devemos concentrar-nos na contenção [da epidemia], enquanto fazemos todo o possível para nos prepararmos para uma possível pandemia”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa em Genebra. No entanto, a epidemia recuou na China, onde o novo coronavírus surgiu no final de dezembro e onde 77.000 pessoas foram infectadas desde então, refere a OMS. Especialistas da missão conjunta da OMS em várias províncias chinesas, incluindo Wuhan, o epicentro da epidemia, descobriram que a epidemia de Covid-19 atingiu na China “um pico seguido de 23 de janeiro a 02 de fevereiro passado, e está em declínio desde então “, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Isso deve dar aos países esperanças de que esse vírus possa ser contido”, afirmou, mais uma vez saudando as medidas drásticas tomadas pela China, onde dezenas de milhões de pessoas vivem confinadas há semanas. Noutras partes do mundo, a epidemia de pneumonia viral acelerou ontem, com relatos de subidas acentuadas na Coreia do Sul e no Irão, que agora registam o maior número de casos de contaminação e mortes fora da China. Segundo Ghebreyesus, o aumento repentino no número de casos em Itália, no Irão e na Coreia do Sul é muito preocupante”, acrescentando que deverá viajar na terça-feira para Teerão, acompanhado de especialistas. Na Europa, a Itália, que atualmente contabiliza seis mortos, tornou-se o primeiro país do continente a instalar um cordão de controlo médico-sanitário em torno de dez cidades do norte. A Itália, que passou de seis para 219 casos em quatro dias, é o país mais afectado na Europa e o terceiro no mundo, depois da Coreia do Sul e da China. A OMS decidiu enviar missões científicas para a Itália e o Irão, com a intenção de ajudar as autoridades nacionais a implementarem as medidas de contenção necessárias. A primeira equipa “está a chegar a Itália”, enquanto a segunda viajará terça-feira para Teerão, disse o director de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, na entrevista coletiva diária para relatar a evolução desse surto epidémico. Ryan considerou provável que, no caso do Irão, a rápida multiplicação de casos esteja relacionada com as festividades religiosas com a participação de muitos milhares de fiéis, já que o centro do surto está localizado em Qom, considerada uma cidade sagrada para os xiitas. Por seu turno, Tenros Adhanom Ghebreyesus acrescentou que, do ponto de vista científico, a missão conjunta na China também ajudou a demonstrar “que não houve mudança significativa no ADN do coronavírus”. Quanto à taxa de mortalidade na China, é atualmente de 0,7% e entre 2,0% e 4,0% em Wuhan, detalhou. Os especialistas também descobriram que as pessoas que foram infectadas, mas não sofrem de sintomas graves, têm um tempo de recuperação de cerca de duas semanas, enquanto aquelas que são severamente afetadas levam entre três a seis semanas, explicou. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infectou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, segundo os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados. O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 2.592 na China continental, contabilizando também mais de 75 mil infectados, quase todos na província de Hubei. Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan. Na Europa, os países mais afetados são a Itália e a França. Em Portugal já existiram 13 casos suspeitos, mas após análises foram dados negativos. Existe apenas um caso de um português infetado, trabalhador num navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong interdita entradas a não residentes oriundos da Coreia do Sul [dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir, a partir de terça-feira, a entrada a não residentes vindos da Coreia do Sul, onde o novo coronavírus Covid-19 fez já oito mortos e infectou 800 pessoas, anunciaram hoje as autoridades da região semi-autónoma da China. “Tendo em conta o desenvolvimento do surto na Coreia do Sul, o gabinete de Segurança vai emitir um alerta vermelho para viajantes”, afirmou o secretário da Segurança de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa. “Pedimos aos moradores de Hong Kong que evitem viagens desnecessárias”, aconselhou. Os residentes em Hong Kong que retornem das duas áreas mais infectadas da Coreia do Sul, a cidade de Daegu e a província adjacente de Gyeongsang, serão ainda sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias. Os viajantes que cheguem hoje à noite ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em quatro voos oriundos da Coreia do Sul, vão ser sujeitos a exames realizados por funcionários do Gabinete da Saúde, revelou a secretária de Educação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee. A Coreia do Sul elevou hoje o alerta de saúde pública para o nível mais alto, devido ao surto do coronavírus, após um aumento repentino no número de infeções. No domingo, o país registou quatro mortes e mais 169 casos – muitos relacionados com um grupo religioso. Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, de onde é originário o surto.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong interdita entradas a não residentes oriundos da Coreia do Sul [dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir, a partir de terça-feira, a entrada a não residentes vindos da Coreia do Sul, onde o novo coronavírus Covid-19 fez já oito mortos e infectou 800 pessoas, anunciaram hoje as autoridades da região semi-autónoma da China. “Tendo em conta o desenvolvimento do surto na Coreia do Sul, o gabinete de Segurança vai emitir um alerta vermelho para viajantes”, afirmou o secretário da Segurança de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa. “Pedimos aos moradores de Hong Kong que evitem viagens desnecessárias”, aconselhou. Os residentes em Hong Kong que retornem das duas áreas mais infectadas da Coreia do Sul, a cidade de Daegu e a província adjacente de Gyeongsang, serão ainda sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias. Os viajantes que cheguem hoje à noite ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em quatro voos oriundos da Coreia do Sul, vão ser sujeitos a exames realizados por funcionários do Gabinete da Saúde, revelou a secretária de Educação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee. A Coreia do Sul elevou hoje o alerta de saúde pública para o nível mais alto, devido ao surto do coronavírus, após um aumento repentino no número de infeções. No domingo, o país registou quatro mortes e mais 169 casos – muitos relacionados com um grupo religioso. Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, de onde é originário o surto.
Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | China adia o mais importante evento anual da sua agenda política [dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China confirmou hoje o adiamento da sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus Covid-19. O Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) aprovou uma proposta para adiar a sua sessão plenária, cujo início estava previsto para 5 de Março. Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase três mil deputados, oriundos de todo o país, e eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projectos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado. Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC). O número de mortos devido ao Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, e foram reportados 409 novos infectados, fixando o total no país em 77.150.
Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | China adia o mais importante evento anual da sua agenda política [dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China confirmou hoje o adiamento da sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus Covid-19. O Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) aprovou uma proposta para adiar a sua sessão plenária, cujo início estava previsto para 5 de Março. Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase três mil deputados, oriundos de todo o país, e eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projectos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado. Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC). O número de mortos devido ao Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental, e foram reportados 409 novos infectados, fixando o total no país em 77.150.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Marcelo Rebelo de Sousa diz que autoridades estão a fazer tudo para transferir português infectado no Japão [dropcap]O[/dropcap] Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou hoje a possibilidade de fazer regressar ao país o português infectado com o novo coronavirus, e defendeu que as autoridades devem continuar a pressionar para encontrar uma solução. “Aparentemente o que se diz é que primeiro é preciso ter a noção exacta da situação e tem de ser no Japão. Trazê-lo para Portugal podia ser uma temeridade para ele. Não vale a pena correr esse risco”, disse o Chefe de Estado, citado pela agência Lusa. Para o Presidente da República, as autoridades portuguesas têm de “pressionar como têm feito permanentemente com diligências que permitam não apenas ir conhecendo melhor a situação como, se possível, tratar de uma eventual transferência para uma unidade hospitalar”. Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a transferência para um hospital “seria naturalmente preferível porque é lá que se podem fazer análises, que noutros sítios é mais difícil”. O Presidente disse que falou com a mulher do português doente no navio cruzeiro, e que ela compreendia “a situação em que não faz sentido nenhum trazer o marido para Portugal”. “Sabe-se que tem de se respeitar o diálogo com as autoridades japonesas para uma eventual transferência para um hospital”, sublinhou. Marcelo Rebelo de Sousa relatou que a mulher tinha, entretanto, recebido informação da ministra da Saúde de que, terminada a noite no Japão, se tentaria fazer uma avaliação da situação para apurar se de facto haverá condições para a transferência para uma unidade hospitalar. O Presidente indicou ainda que houve também contacto com o comandante do navio, e disse que compreende que a situação “deve ser muito complicada”, com tantos casos tão diferentes. Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que as autoridades portuguesas estão a fazer os contactos todos para resolver os problemas apontados pelo português. “Vamos ver como é que se gere, não é muito fácil. A situação é talvez das mais complicadas, um navio com tanta gente, uma unidade autónoma acostada a um território de um Estado que também tem de fazer a gestão do que se passa”, frisou. O Presidente assegurou ainda que Portugal não tem “notícia de mais nenhum caso até ao presente”. As autoridade japonesas confirmaram hoje que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, no Japão, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Marcelo Rebelo de Sousa diz que autoridades estão a fazer tudo para transferir português infectado no Japão [dropcap]O[/dropcap] Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou hoje a possibilidade de fazer regressar ao país o português infectado com o novo coronavirus, e defendeu que as autoridades devem continuar a pressionar para encontrar uma solução. “Aparentemente o que se diz é que primeiro é preciso ter a noção exacta da situação e tem de ser no Japão. Trazê-lo para Portugal podia ser uma temeridade para ele. Não vale a pena correr esse risco”, disse o Chefe de Estado, citado pela agência Lusa. Para o Presidente da República, as autoridades portuguesas têm de “pressionar como têm feito permanentemente com diligências que permitam não apenas ir conhecendo melhor a situação como, se possível, tratar de uma eventual transferência para uma unidade hospitalar”. Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que a transferência para um hospital “seria naturalmente preferível porque é lá que se podem fazer análises, que noutros sítios é mais difícil”. O Presidente disse que falou com a mulher do português doente no navio cruzeiro, e que ela compreendia “a situação em que não faz sentido nenhum trazer o marido para Portugal”. “Sabe-se que tem de se respeitar o diálogo com as autoridades japonesas para uma eventual transferência para um hospital”, sublinhou. Marcelo Rebelo de Sousa relatou que a mulher tinha, entretanto, recebido informação da ministra da Saúde de que, terminada a noite no Japão, se tentaria fazer uma avaliação da situação para apurar se de facto haverá condições para a transferência para uma unidade hospitalar. O Presidente indicou ainda que houve também contacto com o comandante do navio, e disse que compreende que a situação “deve ser muito complicada”, com tantos casos tão diferentes. Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que as autoridades portuguesas estão a fazer os contactos todos para resolver os problemas apontados pelo português. “Vamos ver como é que se gere, não é muito fácil. A situação é talvez das mais complicadas, um navio com tanta gente, uma unidade autónoma acostada a um território de um Estado que também tem de fazer a gestão do que se passa”, frisou. O Presidente assegurou ainda que Portugal não tem “notícia de mais nenhum caso até ao presente”. As autoridade japonesas confirmaram hoje que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, no Japão, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado e retido em navio no Japão foi visto por um médico [dropcap]O[/dropcap] português que está infectado com o novo coronavírus, retido no navio Diamond Princess, no Japão, foi visto hoje pelo médico do barco que o medicou para a febre, disse à Lusa a sua mulher Emmanuelle Maranhão. “A situação dele tinha piorado hoje com mais febre e dor. Na sequência do agravamento do estado de saúde foi visto pelo médico do navio que lhe deu Ben-uron para a febre”. Contudo, o médico não soube dizer quando vai ser possível transferi-lo para um hospital”, avançou. De acordo com Emmanuelle Maranhão, Adriano foi medicado e continua na cabine, sem previsão de transferência para uma unidade hospitalar. No domingo, as autoridades japonesas confirmaram que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19, de acordo com fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta fonte disse que o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão. Já em Portugal, deu negativo o resultado da análise ao cidadão português que está internado no Hospital de São João, no Porto, por suspeitas de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), segundo uma nota da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Este é o 13.º caso suspeito de infecção com Covid-19 detetado em Portugal. Todos os 12 casos anteriores foram negativos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado e retido em navio no Japão foi visto por um médico [dropcap]O[/dropcap] português que está infectado com o novo coronavírus, retido no navio Diamond Princess, no Japão, foi visto hoje pelo médico do barco que o medicou para a febre, disse à Lusa a sua mulher Emmanuelle Maranhão. “A situação dele tinha piorado hoje com mais febre e dor. Na sequência do agravamento do estado de saúde foi visto pelo médico do navio que lhe deu Ben-uron para a febre”. Contudo, o médico não soube dizer quando vai ser possível transferi-lo para um hospital”, avançou. De acordo com Emmanuelle Maranhão, Adriano foi medicado e continua na cabine, sem previsão de transferência para uma unidade hospitalar. No domingo, as autoridades japonesas confirmaram que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19, de acordo com fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta fonte disse que o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão. Já em Portugal, deu negativo o resultado da análise ao cidadão português que está internado no Hospital de São João, no Porto, por suspeitas de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), segundo uma nota da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Este é o 13.º caso suspeito de infecção com Covid-19 detetado em Portugal. Todos os 12 casos anteriores foram negativos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Coreia do Sul anuncia mais duas mortes e 161 novos casos [dropcap]A[/dropcap]s autoridades da Coreia do Sul anunciaram hoje mais duas mortes e 161 novos casos de pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19. Com esta atualização, o número de mortos subiu para sete e o de infectados para 763. O presidente da Coreia do Sul colocou no domingo o país sob alerta máximo para doenças infecciosas, ordenando que as autoridades tomassem medidas “poderosas e sem precedentes” para conter o surto, que está a propagar-se rapidamente em torno da cidade de Daegu, no sudoeste do país. Desde que foi detectado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou quase 2.500 mortes e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afectada pela epidemia. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas. O segundo país mais afetado é o Japão, com 769 casos (quatro dos quais mortais), incluindo pelo menos 364 no cruzeiro ‘Diamond Princess’ onde no sábado foi detetada a infeção de um cidadãos português. Itália surge em quarto lugar dos países e territórios com mais casos, registando 132 casos de infecção por Covid-19, dois deles mortais.