Hoje Macau China / ÁsiaUE e China de acordo sobre necessidade de regresso da paz à Europa, diz Joseph Borrell A União Europeia (UE) e a China concordam na urgência do regresso da paz ao continente europeu, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou ontem o chefe da diplomacia dos 27, Josep Borrell, em comunicado. O comunicado, divulgado após uma reunião por videoconferência entre o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE e o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, salientou que Borrell e Wang Yi estão de acordo acerca da “urgência do regresso da paz ao continente europeu tão depressa quanto possível”. Neste sentido, os dois representantes discutiram as negociações entre a Ucrânia e a Rússia e “a necessidade de um cessar-fogo, para a criação de corredores humanitários e prevenir os riscos de uma maior escalada” no conflito. A situação da Ucrânia está na agenda da 23.ª Cimeira UE-China, marcada para a próxima sexta-feira. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior. A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos. A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Hoje Macau EventosGastronomia | Macau volta a ter apenas um restaurante entre os 50 melhores da Ásia Pelo segundo ano consecutivo, Macau tem apenas um restaurante entre os 50 melhores asiáticos, numa lista liderada por estabelecimentos japoneses, de acordo com a classificação “Os 50 Melhores Restaurantes da Ásia”, anunciada ontem. À semelhança do ano passado, o “Wing Lei Palace”, localizado no hotel-casino Wynn Palace, na ilha da Taipa, foi o único restaurante de Macau presente no ‘ranking’, alcançando a 47.ª posição, numa subida de três lugares em relação à edição anterior. Já há dois anos, o “Sichuan Moon”, também naquele casino da operadora Wynn, juntava-se à lista. “Dirigido pelo chefe Tam Kwok Fung, uma das principais autoridades da cozinha requintada cantonesa, o ‘Wing Lei Palace’ é um estudo de temperos, pureza e sabores”, notou a organização da 10.ª edição dos prémios, numa cerimónia ‘online’, acompanhada com eventos em Macau, Tóquio e Banguecoque. Na lista alargada aos cem melhores restaurantes asiáticos encontram-se outros três estabelecimentos da região administrativa especial: “Golden Flower” (84.º), no Wynn Macau; “Jade Dragon” (89.º), no Hotel Parisian; e o “The Eight” (97.º), no hotel-casino Grand Lisboa. Entre as regiões e países asiáticos, o Japão foi o vencedor desta edição, com 11 restaurantes entre os 50 melhores do continente, seguindo-se a Tailândia, com nove, Singapura, com sete, e Hong Kong, com seis. “Den”, em Tóquio, no Japão, ficou na primeira posição, destronando o vencedor do ano passado, “The Chairman”, de Hong Kong, que nesta edição de 2022 passou para quinto lugar. A lista dos 50 melhores restaurantes da Ásia foi lançada pela primeira vez em 2013 “para celebrar a gastronomia na região e fornecer aos clientes de todo o mundo informações locais e recomendações culinárias”, segundo uma apresentação que se pode ler no portal da organização do evento.
Hoje Macau China / ÁsiaAtlântico sul “é fundamental” na relação entre Brasil e China, mas pode ser factor de competição O professor catedrático Daniel Cardoso defendeu esta segunda-feira que o Atlântico Sul “é fundamental” nas relações entre o Brasil e a China, mas pode ser factor de competição que, com os Estados Unidos da América (EUA) pelo meio, será “perigoso”. Por vários motivos, um dos “mais relevantes” os recursos petrolíferos, mas também as trocas comerciais, o Atlântico Sul “é fundamental” na relação entre o Brasil e a China, mas também pode ser factor gerador de competição, se a China prosseguir o seu caminho para se tornar numa potência marítima, e com os EUA pelo meio será até “perigoso”, disse Daniel Cardoso. O catedrático da Universidade Autónoma de Lisboa falava na 2.ª sessão das Conferências de Primavera 2022, que decorreram na Casa de Macau, em Lisboa, em que foi orador no painel sobre “Atlântico Sul nas relações entre China e Brasil: Competição, cooperação e desafios”. “O Atlântico Sul é uma área que necessariamente é considerada estratégica pelo Brasil”, afirmou Cardoso. O Brasil “tem ambições de projectar o seu poder político, militar e económico para além do Atlântico Sul, chegando à África e à Antártica”. Por isso, esta zona é “fundamental para a política externa brasileira e também para a sua política comercial e para a sua estratégia militar”, sublinhou. Na opinião de Daniel Cardoso “há razões muito fortes para que as autoridades brasileiras considerem este espaço geopolítico muito importante”. O Brasil é já “um importante produtor e exportador de petróleo e grande parte do petróleo que extrai é desta região [Atlântico Sul], mais especificamente de uma área conhecida como o pré-sal”. Um petróleo extraído a grande profundidade que requer “sofisticação tecnológica muito grande”, e que a Petrobras, empresa brasileira de petróleo, tem vindo a conseguir através de consórcios com empresas estrangeiras, “a maioria chinesas”, realçou, salientando que a China não só investiu como também financiou estes projectos, através do seu Banco de Desenvolvimento. Cooperação e competição Nas relações entre a China e o Brasil no Atlântico Sul, o professor não tem dúvidas em afirmar que o factor mais relevante “é o petróleo”. Mas em segundo lugar, vem o comércio. “Os dados são muito significativos, 99 por cento (…) das exportações do Brasil para a China vão por mar”, referiu. Até porque além das importações de soja, a China já é também o maior importador de petróleo brasileiro. “Para enquadrarmos estes interesses da China no Atlântico Sul não se pode deixar de falar do grande projecto da Rota da Seda, que tem também uma dimensão marítima. Dos três corredores marítimos da nova Rota da Seda aquele que mais interessa ao Brasil é o que atravessa o Índico e pode ir para o Atlântico Sul, ou pode passar pelo Atlântico Norte e chegar ao país da América do Sul”, frisou. Na opinião, de Daniel Cardoso, entre o Brasil e a China, hoje “há cooperação, mas também há espaço para competição” e, essa tem sido uma tendência. “A competição pode-se materializar em primeiro lugar no que respeita à presença em África”, e em segundo lugar no que respeita á Antártica, regiões em relação aos quais os interesses dos dois países não estão alinhados, considerou. Mas, para além disso, pode nascer ainda um novo factor de competição entre o Brasil e a China. “Se a China se quer tornar numa potência marítima vai ter de apostar no seu desenvolvimento tecnológico, e o Brasil, com a larga costa que tem e com o empenho que tem na sua industrialização, este desenvolvimento tecnológico pode ser também um dos objectivos dos governos brasileiros. Por isso,(…) pode vir a haver mais competição do que propriamente cooperação entre os dois países” neste domínio, considerou Daniel Cardoso. Neste cenário, o professor realçou que é preciso não esquecer o factor Estados Unidos, que são um país “importantíssimo” naquela área, considerando o Atlântico Sul “como teoricamente a sua área de influência”. Por isso, uma forte presença chinesa no Atlântico Sul, em cooperação ou em competição com o Brasil, “vai sempre suscitar alguma atenção e cautela da administração norte-americana”, sublinhou. “O perigo é que à medida que a competição entre os EUA e China aumenta, essa competição em várias plataformas do mundo, pode ser projectada também para o Atlântico Sul”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Bloqueios na China continuam face a baixa taxa de vacinação de idosos Com apenas 20 por cento da população com 80 anos ou mais a ter recebido as três doses da vacina contra a covid-19, as autoridades continuam relutantes em alterar a política de ‘zero casos’ A campanha de vacinação da China contra a covid-19 deixou metade da sua população idosa susceptível a maiores riscos de doença grave, forçando o país a manter uma política rígida de prevenção, apontam analistas. Mais de 130 milhões de chineses com 60 anos ou mais não foram vacinados, ou receberam menos de três doses, colocando-os em maior risco de desenvolver sintomas graves ou morrer, em caso de infecção, segundo um estudo da Universidade de Hong Kong (HKU). O mesmo estudo apurou que a vacina da Sinovac, desenvolvida pela China, é menos eficaz na prevenção da morte por covid-19 entre os idosos do que a inoculação com a vacina da BioNTech/Pfizer, a menos que sejam dadas três doses. A grande maioria da população chinesa foi vacinada com as inoculações da Sinovac ou Sinopharm, que também requer três doses para manter um alto nível de eficácia. O estudo da HKU, publicado na semana passada, apurou que três doses da Sinovac asseguram 98 por cento de eficácia na prevenção de doenças graves em pessoas com mais de 60 anos – uma taxa semelhante à vacina da BioNTech. Mas duas doses revelaram apenas 72 por cento e 77 por cento de eficácia, na prevenção de casos graves e morte, respectivamente. A vasta escala da população idosa susceptível de doença grave ou morte na China força as autoridades a aplicar medidas de bloqueio, para acabar com surtos que se alastraram a várias cidades. Apenas 20 por cento da população com 80 anos ou mais recebeu três doses. Por fases Xangai, a ‘capital’ económica da China, iniciou na segunda-feira um bloqueio, organizado em duas fases, e que abrangerá todos os seus 26 milhões de moradores, para combater uma vaga de casos que rapidamente se multiplicou na comunidade. Na província de Jilin, no nordeste do país, todos os seus 24 milhões de habitantes estão sob quarentena há quase um mês. Foi a primeira vez que a China restringiu uma província inteira desde o bloqueio de Hubei, cuja capital, Wuhan, foi o epicentro original do novo coronavírus. Noutras partes do país, dezenas de milhões de pessoas enfrentam medidas de confinamento, mais ou menos rígidas. Pequim aumentou os esforços para administrar uma terceira de inoculação aos idosos, no final de 2021. Falsa segurança Mas especialistas consideram que o sucesso do país em conter o vírus, em conjunto com a desconfiança da população mais velha em relação à vacina, prejudicou a campanha de inoculação. “O sucesso inicial da política de ‘zero casos’ criou uma falsa sensação de segurança entre os idosos”, escreveu Yanzhong Huang, especialista em políticas de saúde pública do Conselho de Relações Externas, um ‘think tank’ com sede em Nova Iorque. “Muitas pessoas mais velhas pensaram: ‘não há vírus, por que devemos preocupar em vacinar-nos e correr o risco de sofrer os efeitos colaterais”, acrescentou. Huang considerou que a hesitação face às vacinas é ainda mais prevalente nas áreas rurais, que são as mais vulneráveis no caso de um surto descontrolado, devido à escassez de hospitais e médicos. A taxa de vacinação na China continental é melhor do que em Hong Kong, onde 69 por cento dos residentes com 80 anos ou mais não estavam vacinados no início de Fevereiro. Desde então, a variante Ómicron dilacerou a população idosa não vacinada, deixando o território com o maior número de mortes do mundo por milhão de habitantes. A China registou mais de 65.900 caos nas últimas semanas, forçando várias cidades a implementar bloqueios localizados. Estas medidas parecem ter protegido os mais vulneráveis: o país teve apenas duas mortes por covid-19 este mês, segundo estatísticas oficiais. “Até que os custos excedam os benefícios, o Governo [chinês] não tem escolha a não ser manter a política de ‘zero casos’”, frisou Huang.
Hoje Macau EventosÓscares | Will Smith pede desculpa, mas Academia analisa agressão A Academia de Cinema dos Estados Unidos condenou na segunda-feira a agressão do actor Will Smith ao humorista Chris Rock, na cerimónia dos Óscares, no domingo, e revelou que irá analisar o caso e tirar daí as consequências. “Iniciámos oficialmente uma análise sobre o incidente e iremos considerar possíveis acções e consequências, de acordo com os nossos regulamentos, padrões de conduta e segundo a lei da Califórnia”, afirmou a academia em comunicado citado pela imprensa norte-americana. O incidente aconteceu durante a cerimónia dos Óscares quando o humorista Chris Rock, que ia apresentar o Óscar de Melhor Documentário, iniciou a sua intervenção com um número de comédia, durante o qual comparou a mulher de Smith, a actriz Jada Pinkett-Smith – que não tem cabelo, por sofrer de uma doença auto-imune -, à tenente O’Neil, “GI Jane”, do filme de Ridley Scott. Will Smith levantou-se, subiu a palco deu uma bofetada em Chris Rock e regressou ao lugar, de onde continuou a gritar: “Mantém o nome da minha mulher fora da tua ‘fucking mouth'”. Ontem foi emitido um comunicado onde Will Smith pede desculpa a Chris Rock. “A violência, em todas as suas formas, é venenosa e destrutiva. O meu comportamento na passada noite dos Óscares foi inaceitável e indesculpável. Uma piada sobre a situação médica de Jada foi demasiado para eu aguentar e reagi de forma emocional. Gostaria de, publicamente, pedir-te desculpa, Chris”, pode ler-se.
Hoje Macau SociedadeIPIM | Abertas candidaturas à exposição de importação na China O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau aceita, até ao dia 15 de Abril, candidaturas de empresas para a quinta edição da Exposição Internacional de Importação da China, que decorre em Xangai As empresas de Macau que estejam interessadas em expandir os seus negócios além-fronteiras podem candidatar-se, até ao dia 15 de Abril, para estarem presentes na quinta edição da Exposição Internacional de Importação da China, que decorre entre os dias 5 e 10 de Novembro em Xangai. As candidaturas devem ser feitas junto do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), que pretende instalar dois pavilhões neste evento, na Zona de Exposição de Produtos Alimentares e Agrícolas e na Zona de Exposição do Comércio de Serviços. O objectivo da iniciativa é “ajudar, de forma contínua, as empresas locais a explorar as oportunidades de negócios”, nomeadamente na área da produção de alimentos e bebidas. Esperam-se ainda candidaturas de “agentes de produtos alimentares e bebidas dos países de língua portuguesa e fornecedores de serviços profissionais, como serviços jurídicos, contabilísticos, de tradução, entre outros, para os mercados dos países de língua portuguesa”. As empresas participantes devem ser pessoas colectivas registadas legalmente em Macau. Devem, ainda, ser empresas de produtos fabricados em Macau, ou ser agentes de produtos alimentares e bebidas dos países de língua portuguesa, ou fornecedores de serviços profissionais para os mercados dos países de língua portuguesa. 46 empresas participaram No ano passado, o IPIM levou 46 empresas de Macau à quarta edição da Exposição Internacional de Importação da China, que no total juntou mais de 2.900 empresas participantes provenientes dos 127 países e regiões. Foi também criada uma área de exposição com cerca de 366 mil metros quadrados, tendo sido exibidos 422 novos produtos, tecnologias e serviços, e que representaram um volume de negócios acumulado de 70,72 mil milhões de dólares americanos numa base anual. Um total de 281 corporações listadas em Fortune Global 500 e empresas líderes no sector participaram na edição anterior. A quarta edição do evento contou com seis zonas de exposição, tendo sido realizada, pela primeira vez, uma exposição online com mais de 58 milhões de visitas.
Hoje Macau Manchete PolíticaLusofonia | Observatório da China defende relações aprofundadas Foi no Centro Científico e Cultural de Macau que o presidente do Observatório da China, Rui Lourido, destacou a importância da China para o comércio mundial, e indicou que todos ganham quando reforçam as ligações com o gigante económico O presidente do Observatório da China defendeu ontem que os países de língua portuguesa devem aprofundar o seu relacionamento com a China, rejeitando a ideia de que Pequim deixe os países em que investe presos a dívidas. “Diz-se que a China tem a trapaça de deixar os países presos a dívida, (…) mas as importações de África foram, desde 2020, de 1,2 triliões, enquanto as exportações para África foram de 1,27, portanto valores equilibrados”, disse Rui Lourido, numa conferência sobre a China que decorre no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa. Em declarações à Lusa à margem da conferência, o historiador reiterou que “não há essa perspectiva de os países ficarem presos na armadilha da dívida, até porque a China perdoou a grande parte das dívidas acumuladas dos países, não só de língua portuguesa como de outros em África”. Na sua intervenção, o responsável começou por defender a necessidade de “desmistificar a campanha, a retórica anti-China que tem assoberbado” os ‘media’. “Desde a sua entrada na Organização Mundial do Comércio, a China contribui com cerca de 30 por cento do crescimento mundial e o mundo estaria em recessão, não fosse o actual desenvolvimento da China. Vimos que, na pandemia, a própria China sustentou que o mundo desenvolvido não entrasse em descalabro”, disse Lourido, para quem a presença chinesa no comércio mundial “beneficiou milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento”, mas também no mundo desenvolvido. Grande parceiro Referindo-se a África, o historiador lembrou que a China é já o quarto investidor e um dos maiores parceiros comerciais do continente e o principal parceiro de países como África do Sul ou Angola. “O volume de comércio da China em África subiu cerca de 38 por cento nos primeiros três quartos de 2021. O investimento directo na indústria africana cresceu cerca de 10 por cento e o valor dos novos contratos assinados também aumentou cerca de 22 por cento”, exemplificou. Lourido sublinhou que Pequim “não se interessa só por tirar matérias-primas”, mas também pelo desenvolvimento dos países, investindo em “infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento do futuro económico desses países”, como a ferrovia, a energia, as telecomunicações ou mesmo escolas e unidades de saúde. Além disso, os investimentos chineses criaram “mais de 4,5 milhões de empregos em África”, mas Pequim “não impõe a sua visão política (…) como fazem os Estados Unidos e a União Europeia”. O investigador defendeu que todos os países lusófonos têm relações privilegiadas com Pequim, lembrando que entre 2014 e 2021 todos fizeram acordos económicos significativos com a China, alguns deles, como Portugal, parcerias estratégicas. Para o responsável, os Estados lusófonos “devem aproveitar o desenvolvimento económico da China para a sua autonomia no contexto de África e, porque não, no contexto europeu”. Todos ganham Entre os países de língua portuguesa, o Brasil é actualmente o principal parceiro da China, imediatamente seguido por Angola, sendo que a balança comercial com estes dois países “é desvantajosa para a China”. O terceiro país lusófono nas relações com a China é Portugal, seguido de Moçambique e Timor-Leste e, depois Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, disse o investigador. Questionado sobre se os países lusófonos devem ter alguns cuidados nas suas relações económicas com a China, Rui Lourido lembrou que Pequim, nas suas relações internacionais, “tem a política do ganha-ganha, ou seja, ganho mútuo. Admitiu que países como Moçambique ou Angola devem ter preocupações com a sustentabilidade, no sentido de evitar a poluição e o desmatamento, mas sublinhou que isso ocorre com outros investidores também. “O capitalismo é igual em todos os países”, afirmou, alertando, no entanto, que os próprios países de língua portuguesa “são responsáveis e têm de exigir uma negociação, não só em pé de igualdade com a China, mas tendo em atenção ao comércio marginal que se aproveita disso”.
Hoje Macau China / ÁsiaLucro da Huawei aumenta 75,9% em 2021 para mais de 113 milhões de yuan A tecnológica chinesa Huawei revelou hoje que o seu lucro aumentou 75,9% no ano passado, para 113.700 milhões de yuans, face ao ano anterior. A empresa, que não está cotada em bolsa, adiantou ainda em comunicado que a faturação recuou 28,5% no ano passado, para 91.190 milhões de euros. A diretora financeira da empresa, Meng Wanzhou, afirmou na conferência virtual de apresentação dos resultados, na cidade de Shenzhen, no sul da China, onde a Huawei tem a sua sede, que, “apesar da faturação ter caído em 2021, a capacidade [da empresa] gerar lucros e gerar fluxo de caixa tem vindo a crescer”. E prosseguiu: “Agora podemos lidar com todas as incertezas que deveremos enfrentar”. No último trimestre de 2020, a Huawei saiu, pela primeira vez em seis anos, da lista das cinco maiores empresas globais que fabricam equipamentos móveis para redes de telecomunicações, nomeadamente ‘smartphones’.
Hoje Macau China / ÁsiaIdentificadas através de ADN as 132 vítimas mortais de acidente aéreo na China As 132 vítimas do acidente do voo da companhia aérea China Eastern que se despenhou há uma semana no sul da China foram identificadas através de amostras de ADN, disseram ontem as autoridades. O avião, um Boeing 737-800 que voava entre as cidades de Kunming e Cantão, despenhou-se na região de Guangxi no dia 21 de março, às 14:38 horas locais, matando todas as pessoas a bordo – 123 passageiros e nove membros da tripulação. Desde o acidente, 632 familiares dos falecidos puderam aceder ao local do acidente em grupos, e foram prestados cuidados psicológicos a quem deles precisou, de acordo com os meios de comunicação estatais. A violência do impacto e a inclinação da zona montanhosa onde o avião se despenhou dificultaram os trabalhos de busca, que até agora cobriram uma área superior a 40.000 metros quadrados, na qual foram encontrados restos mortais e partes do avião, incluindo as duas ‘caixas negras’ e um dos motores. A descoberta, entre quarta-feira e domingo, das duas ‘caixas negras’ do aparelho vai ajudar a determinar a causa do acidente do avião, que caiu verticalmente e desceu quase 8.000 metros em menos de três minutos, segundo o portal de rastreio de voos FlightRadar24. Embora a descodificação dos dados das caixas já tenha começado, os funcionários envolvidos na investigação disseram hoje que o conteúdo por si só é insuficiente para esclarecer o que aconteceu e que estão a recolher a maior quantidade possível de destroços do aparelho, assim como vídeos do momento do acidente. O avião, que estava em serviço há quase sete anos, tinha passado todas as verificações exigidas pelos regulamentos e o seu estado técnico era “normal e estável” durante a descolagem, de acordo com declarações de um representante da China Eastern, citadas pela imprensa local. O incidente de segunda-feira passada pôs fim a uma série de quase 12 anos sem acidentes aéreos graves na China, cujas autoridades anunciaram uma investigação de duas semanas “para garantir a segurança absoluta” nas operações do setor. Como dita a tradição chinesa, sete dias após um falecimento muitos cidadãos juntaram-se num dia de luto pelas vítimas do acidente no domingo, incluindo numa cerimónia com três minutos de silêncio no lugar onde decorrem as buscas. O Presidente chinês, Xi Jinping, também se juntou hoje ao luto pela queda do aparelho e prestou homenagem às vítimas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Restrições apertam a quem chega do estrangeiro A partir desta semana, passageiros que cheguem à China vindos de vários países, nomeadamente os de língua portuguesa, têm de apresentar um teste negativo realizado nas 12 horas antes da partida A China anunciou que os passageiros que chegam de dezenas de países, incluindo de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde, terão de apresentar um teste negativo ao novo coronavírus feito nas 12 horas antes da partida. A medida foi anunciada, durante o fim de semana, por dezenas de embaixadas chinesas em todo o mundo e entrou ontem em vigor no caso de viajantes vindos do Brasil ou de Moçambique. Até agora, os passageiros destes países chegados à China tinham de apresentar, à embaixada chinesa, dois testes negativos feitos nas 48 horas antes da partida, em dois laboratórios diferentes de entre as instituições referenciadas ou pelas autoridades locais de saúde ou pelas embaixadas chinesas. A nova regra vai também afectar passageiros com partida de Cabo Verde (a partir desta terça-feira), Portugal (quinta-feira) e Angola (sexta-feira). O teste feito nas 12 horas antes da partida deve ser apresentado ao pessoal da companhia aérea no momento do embarque. Nas redes sociais, tanto ocidentais como chinesas, a medida gerou sobretudo críticas, nomeadamente dos chineses a viver no estrangeiro, que disseram ser cada vez mais difícil regressar ao país. A única ligação aérea directa Portugal-China, entre Lisboa e Xi’an, foi suspensa desde 25 de Dezembro, numa altura em que aquela região enfrentava um grave surto de covid-19, que obrigou a confinamento total. A cidade chinesa retomou, entretanto, a normalidade. Em 23 de Janeiro repôs os voos domésticos, mas manteve as ligações internacionais suspensas. O voo para Lisboa tem sido cancelado, sistematicamente, semana após semana. Confinamentos gerais Milhões de habitantes em várias regiões da China estão sujeitos a confinamentos, nomeadamente na cidade industrial de Shenyang (nordeste), capital da província de Liaoning, que faz fronteira com Jilin, a mais afectada pela recente vaga da pandemia. Xangai, a maior cidade chinesa, com 25 milhões de habitantes, está desde ontem sujeita a um confinamento, dividido por sectores, para conter um surto de covid-19 ligado à variante Ómicron. A comissão nacional da saúde chinesa contabilizou ontem 1.275 novas infecções, incluindo 50 em Xangai e 1.086 em Jilin. Apesar de os números atuais da difusão do vírus serem muito baixos em comparação com outros países do mundo, são os mais altos na China desde as primeiras semanas da pandemia, que começou em Wuhan no final do ano de 2019. Por sectores Xangai, a maior cidade chinesa, com 25 milhões de habitantes, está sujeita a um confinamento por sector desde ontem para conter um surto de covid-19 ligado à variante Ómicron, anunciou domingo o governo local. A parte oriental da cidade será confinada por cinco dias para permitir a despistagem da sua população, seguindo-se a parte ocidental a partir de 1 de Abril e pelo mesmo período. A cidade tornou-se nos últimos dias o epicentro de uma nova vaga de infeções na China, que começou a acelerar no início de Março. Xangai evitou um confinamento total porque as autoridades consideram imperativo manter o funcionamento do porto e da praça financeira da cidade, a fim de preservar a economia nacional e mundial.
Hoje Macau EventosFRC | Filme “Eat Drink Man Woman” exibido hoje A Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe hoje, às 18h30, a exibição do filme “Eat Drink Man Woman” de 1994, realizado por Ang Lee. O filme será precedido de uma apresentação feita por Alex Ieong, responsável pela cozinha do restaurante “Solmar”. “Eat Drink Man Woman” conta a história de um cozinheiro de Taiwan para quem a comida é fundamental na sua vida. Apesar dos seus dotes culinários serem reverenciados por todos, não é capaz de confeccionar o mais sublime dos pratos: a educação das filhas. Jia-Jen, uma professora de química convertida ao cristianismo, Jia-Chen, uma executiva numa empresa de aviação e Jia-Ning, uma estudante que trabalha num restaurante de fast-food. O filme foi um sucesso de crítica e bilheteira, tendo recebido, entre outros, o prémio de Melhor Filme no Festival Asia Pacific Film e sendo, mais tarde, nomeado para Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares de 1995. Este é o primeiro de muitos filmes que vão integrar um ciclo de cinema na FRC dedicado à gastronomia, e que terá uma periodicidade mensal. Uma vez que Macau “dispõe de uma impressionante variedade de tipos de cozinha, de diferentes origens, tal faz desta região um verdadeiro paraíso para os visitantes apreciadores de comida”. A FRC acrescenta, numa nota, que esta foi a razão pela qual a gastronomia foi escolhida como o tema central deste novo ciclo de cinema.
Hoje Macau SociedadeMedicina | Leong Sun Iok pede detalhes sobre estágios Leong Sun Iok questionou o Governo sobre a realização dos estágios em instituições médicas para os estudantes locais de medicina. O deputado pediu uma explicação quanto ao processo de implementação da nova lei, com mais exigências para 15 categorias de profissionais de saúde. Desde este ano, entraram novas exigências, sobre a necessidade de formandos do sector de saúde realizarem estágios com requisitos mais rigorosos. Agora, Leong quer saber como estão a ser preparados os estágios e qual vai ser o montante pago aos estagiários: “Como vai ser feita a distribuição dos estagiários pelos diferentes hospitais de forma a que todos tenham oportunidade de cumprir o estágio de formação?” perguntou. “E como está a situação dos arranjos para que as pessoas sejam divididas pelas instituições e sejam pagas pelos estágios?”, acrescentou. Em relação aos estágios, Leong Sun Iok recordou que o futuro Hospital das Ilhas vai ser gerido pelo Peking Union Medical College Hospital e que uma das razões para a escolha foi a obrigação de formarem quadros locais. Por isso, Leong quer saber se existem planos para formar alunos de Macau e como está a ser feita a coordenação para colocar em acção a vertente pedagógica do novo hospital.
Hoje Macau PolíticaHabitações Públicas | Song quer critérios dinâmicos de distribuição Song Pek Kei defende a criação de um mecanismo dinâmico de critérios que permitam aos residentes candidatar-se aos diferentes tipos de habitação económica. Em declarações citadas pelo jornal Ou Mun, a deputada considerou que a situação social muda com muita rapidez, principalmente nos últimos anos devido à crise económica, e que o Governo tem de responder às mudanças, como a perda de rendimentos, alteração do estado civil ou nascimento de filhos. Por exemplo, Song explicou que muitos candidatos a habitação económica têm idade entre os 23 e 44 anos. A estas pessoas normalmente são atribuídas fracções do tipo T1. Contudo, não é tido em conta que os candidatos nessa faixa etária podem casar no curto ou médio prazo, ou ter filhos, o que faz com que as fracções atribuídas para compra deixem de se adequar ao agregado familiar. Para sublinhar a importância do problema, Song Pek Kei frisou que o desafio da habitação, principalmente para as famílias, é uma questão urgente, das que mais contribui para a redução da natalidade. A deputada ligada à comunidade de Fujian e ao empresário Chan Meng Kam, vincou ainda que a maior parte dos agregados procura um espaço para efectivamente viver e não para especular no mercado imobiliário.
Hoje Macau SociedadeOpiniões negativas sobre ensino online disparam, segundo estudo da UM Um estudo da Universidade de Macau (UM) mostrou que os utilizadores do Weibo, rede social chinesa equivalente ao Twitter, com opiniões negativas sobre ensino ‘online’ aumentaram de 4,6 por cento, antes da pandemia, para 51,6 por cento. “A percentagem de utilizadores do Weibo com opiniões neutras sobre o ensino ‘online’ caiu para 33,04 por cento enquanto que as opiniões negativas aumentaram para 51,6 por cento”, durante a pandemia e com diferentes surtos, de acordo com o estudo Monitorização da Opinião Pública sobre Ensino Online durante a covid-19 na China. As percepções do público sobre o ensino ‘online’ eram, antes da pandemia, maioritariamente neutras (79 por cento) e apenas 4,6 tinha uma percepção negativa, apontou o estudo. “Por exemplo, o principal tópico naquele período [de surto] incluía termos como ‘prevenção e controlo’, ‘pandemia’ e ‘China’, reflectindo uma relação estreita entre ensino ‘online’ e ambiente externo. O segundo tópico estava mais relacionado com utilizadores de ensino ‘online’, professores e alunos”, indicou a pesquisa. Em terceiro lugar, o tópico mais comum estava relacionado com disposição pessoal e crescimento, enquanto em quarto surgiam questões relacionadas com a escola, como “trabalho de casa”, “curso”, entre outros, acrescentou. Por outro lado, em surtos, a opinião negativa de mulheres sobre ensino ‘online’ aumentou de 5,5 por cento para 19,1 por cento e não descia muito ultrapassada a situação (16,2 por cento). “Comparativamente, os homens pareciam manter uma perspectiva positiva do ensino ‘online’, independentemente das fases. As mulheres com uma opinião negativa sobre o ensino ‘online’ durante um surto era quase duas vezes mais do que os homens”, descreveu o estudo da UM. Vigiar o TPC A directora do Centro de Investigação em Educação da UM, Zhou Mingming, disse à Lusa que estudantes de todos os níveis de ensino em Macau usam sem dificuldades a plataforma de ensino recomendada pelas escolas e a maioria é capaz de participar nas aulas virtuais. “Contudo, os pais estão preocupados com questões como a auto-regulação dos filhos e se as aulas virtuais serão tão eficazes como a aprendizagem presencial. Alguns pais são obrigados a supervisionar as aulas virtuais e os trabalhos de casa”, acrescentou. Devido aos surtos de covid-19, o ensino ‘online’ aumentou na China, que conta com 176 milhões de alunos, até aos 18 anos, levando a um desenvolvimento das ferramentas para o ensino virtual, com a Internet a registar cerca de 800 milhões de utilizadores chineses, de acordo com o estudo.
Hoje Macau China / ÁsiaWashington e Manila iniciam exercícios militares conjuntos nas Filipinas As Filipinas e os Estados Unidos iniciaram hoje exercícios militares conjuntos no arquipélago, numa altura de tensões crescentes no disputado Mar do Sul da China. Os exercícios são os mais recentes a terem lugar sob a presidência de Rodrigo Duterte, que ameaçou pôr fim ao tratado militar das Filipinas com os Estados Unidos, aliado de longa data, e voltar-se para a China. Quase nove mil militares filipinos e norte-americanos vão participar nos exercícios de 12 dias na ilha de Luzon, a maior do país. Os exercícios anuais tinham sido cancelados ou reduzidos desde o início da pandemia do novo coronavírus. O chefe das forças armadas filipinas, o general Andres Centino, disse em Manila que o exercício era um sinal do “aprofundamento da aliança” entre os dois países. O major-general norte-americano Jay Bargeron disse que a “amizade e confiança” entre as forças armadas dos dois países lhes permitiria “terem êxito juntos (…) em operações militares”. Manobras recentes conjuntas dos dois países centraram-se num potencial conflito no Mar do Sul da China, que Pequim reivindica quase inteiramente. Desde que chegou ao poder em 2016, Duterte aproximou-se da China, mas tem enfrentado a resistência da população filipina e a preocupação dos militares, que desconfiam das ambições de Pequim para as águas do Mar do Sul da China, ricas em recursos. Em 2016, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia validou as reivindicações de Manila em 2016, dizendo que a China não tinha “direito histórico” sobre este mar estratégico, uma decisão que Pequim ignorou. Em fevereiro de 2020, o Presidente filipino anunciou a intenção de abandonar o acordo que estabelece um quadro legal para a presença permanente de tropas dos EUA nas Filipinas e para a organização de exercícios militares conjuntos. Duterte acabou por reverter a decisão em julho, quando as tensões entre Manila e Pequim sobre o Mar do Sul da China se intensificavam, após centenas de navios chineses terem sido avistados num recife ao largo das Filipinas, no início de 2020.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Xangai inicia confinamento por sector para conter surto Xangai será sujeita a um confinamento por sector a partir de hoje para conter um surto de covid-19 ligado à variante Ómicron, anunciou ontem o governo local. A parte oriental da cidade será confinada por cinco dias para permitir a despistagem da sua população, seguindo-se a parte ocidental a partir de 01 de abril e pelo mesmo período. A cidade tornou-se nos últimos dias o epicentro de uma nova vaga de infeções na China, que começou a acelerar no início de março. A comissão nacional da saúde chinesa contabilizou hoje mais de 4.500 novas infeções, menos um milhar do que os casos registados nos últimos dias, mas muito superior aos dos últimos dois anos. Milhões de habitantes das regiões afetadas no país foram submetidos a confinamentos, nomeadamente na cidade industrial de Shenyang (nordeste), capital da província de Liaoning, que faz fronteira com a de Jilin, a mais afetada pela recente vaga da pandemia. Xangai evitou um confinamento total porque as autoridades consideram imperativo manter o funcionamento do porto e da praça financeira da cidade, a fim de preservar a economia nacional e mundial. Apesar de os números atuais da difusão do vírus serem muito baixos em comparação com outros países do mundo, são os mais altos na China desde as primeiras semanas da pandemia, que começou em Wuhan no final do ano de 2019.
Hoje Macau EventosUcrânia | Gonçalo Lobo Pinheiro participa em iniciativa de apoio a hospital O fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro, radicado em Macau há 12 anos, é um dos profissionais que vai participar numa angariação internacional de fundos para apoiar um hospital pediátrico ucraniano. A United Photographers for Ukraine, iniciativa da revista italiana Perimetro e da organização não-governamental Liveinslums, decorre ‘online’ até quinta-feira, contempla imagens doadas por mais de 200 fotógrafos internacionais e visa apoiar o Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, e a Cruz Vermelha Internacional. Os trabalhos são vendidos aos interessados por 100 euros em formato A4 e as imagens produzidas em sete dias úteis e enviadas para todo o mundo. Gonçalo Lobo Pinheiro contribui com uma impressão captada no Largo do Senado, no centro de Macau. “O Hospital Ohmatdyt, o maior hospital infantil da Ucrânia, abriga agora pacientes críticos” que não puderam ser retirados e “presta assistência aos feridos de bombardeamentos contínuos da cidade pela Rússia”, refere o comunicado enviado pelo fotojornalista à Lusa. “A sua equipa, de cerca de 300 pessoas, vive em grande parte no hospital para cuidar dos pacientes e depende de ajuda externa para continuar. Os fundos também serão direcionados para a Cruz Vermelha Internacional, que está a prestar assistência médica em áreas do país actualmente sob ataque militar”, acrescenta. A angariação de fundos decorre através do endereço https://4ukraine.perimetro.eu/ na Internet.
Hoje Macau EventosUSJ | Palestra aborda ligação de Confúcio com ensino do português João Paulo Pereira, docente da Universidade de São José (USJ), dá amanhã uma palestra na USJ, às 19h, no auditório Dom Bosco, sobre as “Visões de Confúcio na aula de Português Língua Estrangeira em Macau: entre tradição e modernidade”. Com esta conferência pretende-se “compreender qual o papel das crenças no ensino da língua portuguesa em Macau, na origem de propostas para a adopção de metodologias de ensino específicas para o público aprendente chinês”. Na base destas crenças, estão as grandes diferenças existentes entre a cultura portuguesa e a cultura chinesa e a herança dos princípios confucionistas na educação do território e da região, aponta uma nota. Desta forma, perceber a sua validade “implica compreender o contexto sócio-político e educativo de Macau e a influência que os princípios confucianos ainda exercem no perfil do aprendente chinês”. A palestra irá basear-se na apresentação dos resultados de um estudo de caso conduzido em várias escolas do território. João Paulo Pereira é professor da Faculdade de Artes e Humanidades da USJ. Com um mestrado em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira e um doutoramento em curso pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), em Didática das Línguas – Multilinguismo e Educação para a Cidadania Global, o palestrante é investigador no CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Além de Macau, conta com uma vasta experiência de ensino em vários países da Europa e de África, e nalguns países da Ásia-Pacífico (como o Vietname e a Austrália). A sua investigação centra-se nas áreas da Aquisição de Língua Segunda, do Desenvolvimento de Materiais Didáticos e dos Estudos Interculturais. Tem vários artigos científicos publicados nestas áreas, assim como materiais didáticos para o ensino do Português como Língua Estrangeira.
Hoje Macau SociedadeBancos de Macau preparam aliança com bancos lusófonos A Associação de Bancos de Macau (ABM) quer criar uma aliança com os bancos dos países de língua portuguesa, disse à Lusa o vice-presidente da ABM, Sam Tou. A nova direcção da ABM decidiu criar uma comissão dedicada aos serviços financeiros entre a China e os mercados lusófonos, liderada pelo Banco Nacional Ultramarino (BNU), que faz parte do grupo Caixa Geral de Depósitos. A nova comissão inclui ainda a sucursal em Macau do Banco da China, que tem presença em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique, o Banco Well Link, que incorporou o Novo Banco Ásia, e a sucursal em Macau do Haitong Bank, o sucessor do Banco Espírito Santo Investimento. Sam Tou disse que a comissão tem dois principais objectivos: “melhorar as ligações de Macau com a China e os países de língua portuguesa e tornar-se uma plataforma de serviços financeiros”. Objectivos que passam pela criação de uma aliança que reúna os bancos de Macau e dos países de língua portuguesa, explicou o também director executivo do BNU. A ABM está a preparar o terreno e em Fevereiro teve uma reunião online com o secretariado executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, adiantou Sam Tou. O executivo disse que a associação “tem estado a trabalhar activamente com as suas congéneres nos países de língua portuguesa e estabeleceu uma rede muito estreita de contactos e cooperação”. Sam Tou lembrou que a ABM assinou em Maio de 2019 um acordo de cooperação com associações de bancos de Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. O acordo previa a criação de uma aliança para apoiar o lançamento na China de produtos financeiros dos países de língua portuguesa e para oferecer serviços financeiros a empresas chinesas interessadas em investir em mercados lusófonos. Apesar dos obstáculos criados pela pandemia, o interesse chinês na “cooperação comercial e económica e no investimento” nos países de língua portuguesa “não diminuiu”, disse à Lusa Cai Chun Yan.
Hoje Macau SociedadePensões | Rita Santos reuniu com Paulo Cunha Alves A presidente do Conselho Regional da Ásia e Oceânia, Rita Santos, reuniu na quinta-feira com o Embaixador Paulo Cunha Alves para discutir a “realização da prova de vida presencial”, para aposentados e pensionistas que recebem a pensão através da Caixa Geral de Aposentações. A reunião foi revelada através da página do Facebook do Conselho das Comunidades Portuguesas da China, Macau e Hong Kong. “No dia 24 de Março, pelas 12h, eu, na qualidade de Presidente do Conselho Regional da Ásia e Oceânia, tive uma reunião regular de trabalho com o Sr. Cônsul Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Embaixador Paulo Cunha Alves”, escreveu Rita Santos. “Discutimos sobre a situação e os problemas dos portugueses residentes de Macau que têm apresentado ao Gabinete do CCP, bem como os procedimentos da realização da prova de vida presencial, com o apoio do representante do Consulado, para os aposentados e pensionistas que estão a receber pensões da CGA”, acrescentou. Rita Santos assumiu a possibilidade de os formulários chegarem atrasados a Macau, devido às medidas de controlo da covid-19. “Tenho mantido contactos constantes com a CGA para confirmar o envio dos formulários aos aposentados e pensionistas residentes em Macau para a realização de prova de vida que irá decorrer no mês de Maio do corrente ano”, informou. “Combinámos com o Cônsul Geral, Embaixador Paulo Cunha Alves, a realização da prova vida, com o representante daquele consulado, no final de Junho do corrente ano. Os formulários da GCA poderão chegar com atraso a Macau devido à situação epidémica do COVID-19, conforme a nossa previsão”, alertou. Ainda assim, a representante prometeu comunicar com os “aposentados e pensionista” a data da realização de prova de vida para “garantir a continuidade da recepção das pensões”.
Hoje Macau Grande Plano MancheteNão há sobreviventes do voo da China Eastern que caiu na região de Guangxi Uma semana depois da queda do avião da China Eastern, na região de Guangxi, foi encontrada a segunda caixa negra do Boeing 737-800 e confirmada a morte de todos os tripulantes e passageiros a bordo. Causas do acidente estão por confirmar. Familiares visitaram local dos destroços na sexta-feira A segunda “caixa negra” do Boeing 737-800 que se despenhou, esta semana, na China, foi ontem recuperada, anunciou a Xinhua. “A segunda ‘caixa negra’ do voo da China Eastern MU5735 foi encontrada”, indicou a agência estatal chinesa. A primeira “caixa negra” tinha sido recuperada na quarta-feira. O avião, que se despenhou às 14h38 na segunda-feira, na região de Guangxi, fazia a ligação entre as cidades de Kunming e Cantão. Segundo o jornal China Daily, os dados da segunda “caixa negra” estão em “relativo bom estado”, sendo que outras partes ficaram “severamente danificadas”, adiantou Zhu Tao, chefe do departamento de segurança aérea da Autoridade de Administração da Aviação Civil da China. No sábado, a Administração da Aviação Civil da China confirmou que todas as pessoas a bordo do voo MU5735, 123 passageiros e nove tripulantes, morreram. “Os 123 passageiros e nove membros da tripulação do voo MU5735 da companhia China Eastern morreram a bordo em 21 de Março”, noticiou a CCTV, citando o director-geral adjunto da administração da aviação civil, Hu Zhenjian. No sábado, a Reuters falou com alguns familiares, incluindo Qin Haitao, que viajou da província vizinha de Hunan na esperança de saber mais notícias sobre a filha, Shujun, de 40 anos, que trabalhava em Guangzhou. Esta tinha viajado para Kunming para acompanhar a sua mãe numa visita a um médico especialista. “Não conseguíamos acreditar e não nos atrevíamos a dizer alguma coisa, com o medo de que a minha mulher não conseguisse aguentar”, disse Qin sobre o momento em que soube do acidente. “Os nossos olhos estavam cheios de lágrimas, mas não nos atrevíamos a chorar. De facto, sabíamos a verdade, mas ocultamo-la dela por uma noite, um dia e mais uma noite”, acrescentou. Na terça-feira Qin, o seu filho e dois outros viajaram para Wuzhou, tendo visitado o local em que foram encontrados os destroços, acompanhados por pessoal da China Eastern. “É muito doloroso. Não temos mais nada do que o luto agora. Vivemos em luto todos os dias.” Além de Qin, mais familiares dos falecidos visitaram o local dos destroços na manhã de sexta-feira. Muitos queimavam incenso no local. “Rezei e coloquei o nome da minha filha lá. Era o aniversário dela naquele dia, então disse: ‘O pai veio ver-te, minha filha. Feliz aniversário”, contou Qin. Shujun deixou uma filha adolescente. “Não temos mais exigências a fazer agora. Só queremos encontrar o corpo da minha filha o mais cedo possível e trazê-la para casa.” Dados em caixa As “caixas negras”, que registam todos os dados de um voo, incluindo os diálogos na cabine de comando, contêm informações cruciais e linhas de investigação, que chegam a poder explicar cerca de 90 por cento de um acidente aéreo. Estes gravadores, introduzidos na aviação nos anos de 1960, encontram-se no interior de caixas metálicas reforçadas, concebidas para resistir a choques extremamente violentos, fogo intenso e longa imersão em águas profundas. Cada uma das caixas pesa entre sete e dez quilogramas e, ao contrário do que o nome indica, são de cor laranja com bandas brancas refletoras, para que sejam mais visíveis. Os dados são protegidos por uma cinta blindada, que resiste imersa a profundidades de até seis mil metros ou exposta a temperaturas elevadas, uma hora a 1.100º Celsius. O nome de “caixa negra” ficou a dever-se à película fotográfica protegida por uma cinta negra, usada nos primeiros gravadores de voo. De acordo com as normas em vigor, um avião comercial possui duas “caixas negras”, uma FDR (gravador de dados) e uma CVR (gravador de voz da cabina de comando). O gravador FDR regista, a cada segundo, todos os parâmetros técnicos ao longo de 25 horas de voo, como velocidade, altitude e trajectória, entre outros. O CVR guarda os diálogos trocados na cabina de comando, mas também os sons e anúncios ouvidos no local. Uma análise aprofundada permite conhecer o regime dos motores. Em caso de imersão, as “caixas negras” têm um alarme que emite um sinal de ultrassom, todos os segundos, durante pelo menos 30 dias consecutivos, com um alcance de detecção médio de dois quilómetros. Em declarações à TDM, no sábado, o comandante Vicente Serafim declarou que se trata de um avião construído recentemente. “Este avião é um 737-800 e há quase mil unidades a voar, com um recorde de segurança espectacular. O avião é praticamente novo, construído em 2015, e não deve ter grandes corrosões. Vamos aguardar que vamos aguardar as duas caixas negras para saber o que se passou.” O comandante acredita que, mesmo com algumas danificações, será possível recuperar os dados registados nas caixas negras. “Pelo que se sabe, o circuito onde estão os chips de memória está ligeiramente danificado. [As caixas] vão ter de ser enviadas para o fabricante para recuperar [as informações], o que vai, de facto atrasar ligeiramente a investigação”, disse. Mike Daniel, antigo investigador de acidentes na Administração Federal da Aviação dos EUA, e consultor na área, disse que a recuperação das partes estruturais do avião pode ajudar a perceber como é que ocorreu o acidente. “Deveria ser recolhido o maior número de peças possível para reconstruir o avião”, frisou, ainda que tal seja “praticamente impossível” dado o impacto violento do avião assim que atingiu o solo. Identificações por fazer O Boeing 737-800 caiu na segunda-feira, numa encosta arborizada, perto da cidade de Wuzhou, no sul da província de Guangxi, cerca de uma hora depois de o avião partir de Kunming, capital da província vizinha de Yunnan. Ontem as autoridades da aviação civil anunciaram ter identificado 120 das 132 pessoas que seguiam a bordo e adiantaram que o trabalho de recuperação continua. Segundo o director dos Bombeiros da região, um laboratório de física e química examinou 41 das 66 amostras recolhidas no local do acidente e não localizou vestígios de explosivos. O acidente, em que o avião desceu rapidamente de uma altitude superior a oito mil metros, é considerado muito pouco comum. O avião pareceu corrigir o seu rumo brevemente durante a descida, mas de seguida despenhou-se contra um bosque. Segundo as autoridades, foram realizadas várias tentativas de contactar a tripulação, mas não houve resposta. Cerca de três minutos após o início da descida, o sinal desapareceu. A companhia aérea China Eastern, que operava o voo, é uma das quatro principais transportadoras chinesas, juntamente com a Air China, a China Southern Airlines e o grupo HNA. Fundada em 1995, a empresa China Eastern tem sede no Aeroporto Internacional de Pudong, em Xangai. Desde 2010 que a China, um dos três principais mercados de aviação civil do mundo, não registava qualquer acidente aéreo com mais de cinco mortes.
Hoje Macau China / ÁsiaJoe Biden “esperançoso” que China não se envolva na guerra na Ucrânia O Presidente dos Estados Unidos mostrou-se ontem “esperançoso” que a China não se irá envolver na invasão russa da Ucrânia, sustentando que Pequim percebe que o seu “futuro económico está muito mais ligado ao Ocidente do que à Rússia”. “Acho que a China percebe que o seu futuro económico está muito mais ligado ao Ocidente do que à Rússia, por isso estou esperançoso de que não se irão envolver”, afirmou Joe Biden. O Presidente dos Estados Unidos falava numa conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), em Bruxelas, depois de ter participado na cimeira extraordinária de líderes da Aliança Atlântica e numa cimeira de líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Abordando uma conversa telefónica que teve com o Presidente da China, Xi Jinping, na passada sexta-feira, Biden disse que se assegurou, “de maneira muito clara”, de que o líder chinês percebia as “consequências que teria se ajudasse a Rússia [na Ucrânia], como tinha sido relatado e era esperado”. “Não fiz nenhuma ameaça, mas indiquei-lhe o número de empresas americanas e estrangeiras que deixaram a Rússia devido ao seu comportamento bárbaro, e transmiti-lhe que conhecia – porque tivemos longas discussões no passado – o seu interesse em manter relações económicas e de crescimento com os Estados Unidos e a Europa”, referiu. O Presidente norte-americano sublinhou assim que, em caso de auxílio da China à Ucrânia, a vontade chinesa de manter o relacionamento económico com o Ocidente ficaria em “grande perigo”.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | China rejeita acusações de que está a espalhar desinformação A China recusou as acusações de que está a ajudar a Rússia a espalhar desinformação sobre o envolvimento dos Estados Unidos na Ucrânia, enquanto repete as alegações infundadas de Moscovo sobre laboratórios secretos de guerra biológica norte-americanos. “Acusar a China de espalhar desinformação sobre a Ucrânia é desinformação em si”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin, em conferência de imprensa. Segundo referiu, a China agiu de “maneira objetiva e justa”. Wang afirmou que a comunidade internacional continua a ter “graves preocupações” sobre os laboratórios dos EUA na Ucrânia, apesar das refutações de cientistas independentes. “Os EUA não se podem remeter ao silêncio ou alegar isso como desinformação. Os EUA devem fazer esclarecimentos sérios sobre se isso é desinformação ou não”, disse Wang. As alegações sobre os laboratórios também têm adeptos nos EUA, unindo-se a teorias da conspiração sobre a covid-19. A China afirma ser neutra no conflito, embora mantenha o que chama de amizade ilimitada com a Rússia, que chama de “parceiro estratégico mais importante”. Pequim recusou criticar a Rússia pela invasão. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU. Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul efetua testes com mísseis em resposta ao ensaio de Pyongyang O Exército sul coreano anunciou hoje o disparo de vários mísseis em resposta ao ensaio de um míssil balístico intercontinental da Coreia do Norte. “Respondendo ao lançamento do míssil intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, as Forças Armadas, em conjunto, dispararam mísseis do solo, do mar e do ar” desde as 16:25 para o mar do Japão, indicou o Estado-Maior de Seul através de um comunicado. Nas últimas horas, o Ministério da Defesa do Japão informou que a Coreia do Norte efetuou o disparo de um míssil balístico intercontinental que atingiu a Zona Económica Exclusiva (marítima) japonesa. “As nossas análises indicam que o míssil balístico (da Coreia do Norte) deslocou-se durante 71 minutos e caiu cerca das 15:44 na Zona Económica Exclusiva, no mar do Japão, a cerca de 150 quilómetros a oeste da península de Oshima”, ilha norte de Hokkaido, declarou o vice-ministro da Defesa, Makoto Oniki, acrescentando que podia tratar-se de um míssil balístico intercontinental (ICBM). “Dado que o míssil balístico voou a uma altitude de mais de seis mil quilómetros, o que é bem mais elevado que o ICBM Hwasong-15, que foi lançado em novembro de 2017, pensamos que o de hoje seja um novo ICBM”, salientou. Oniki indicou que o Ministério da Defesa japonês não tinha recebido qualquer informação relativa a danos causados em navios ou aviões, mas o responsável sublinhou que este disparo representa uma “ameaça séria” para a segurança do Japão. De acordo com Washington e Seul, Pyongyang está a testar um novo míssil balístico intercontinental (ICBM), designado Hwasong-17, alegadamente com maior alcance e poder destrutivo.