Covid-19 | Mais três mortes associadas à doença

O número de casos de covid-19 não pára de aumentar em Macau. Esta segunda-feira, foram detectadas mais 90 infecções e três novas mortes, número apenas ligeiramente abaixo das cinco mortes registadas em toda a China. Os óbitos em Macau dizem respeito a três idosos com um historial de doenças crónicas, um deles sem estar vacinado

 

Com o relaxamento das medidas de combate à covid-19, o número de casos tem aumentado nos últimos dias. Esta segunda-feira, o Centro de coordenação e de contingência do novo tipo de coronavírus deu conta de mais 90 casos, tendo os doentes sido encaminhados para isolamento e tratamento médico.

Destaque para o registo de três novas mortes de idosos associadas à covid-19, com as vitimas, um homem e duas mulheres, a registarem idades compreendidas entre os 60 e 94 anos. Este número é pouco inferior às cinco mortes já contabilizadas em toda a China. As primeiras duas mortes desde o começo da pandemia foram registadas na segunda-feira, enquanto ontem se somaram mais três óbitos, todos em Pequim.

No caso de Macau, os idosos tinham já um historial de doenças crónicas, sendo que dois deles estavam vacinados, com duas e três doses da vacina, enquanto um outro não possuía qualquer dose da vacina.

Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) decidiram suspender, a partir de hoje, todas as visitas aos doentes no serviço de urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário até uma nova notificação.

Segundo uma nota de imprensa, “qualquer caso especial será tratado de acordo com as necessidades reais”, sendo que as visitas só serão autorizadas mediante “nova notificação”.

Com marcação

Uma outra nota informativa do Centro dá conta da emissão de novas recomendações, da parte dos SSM, para as instituições médicas, as quais “devem prestar atendimento aos indivíduos infectados ou suspeitos de terem contraído covid-19 e que tenham necessidades médicas urgentes ou de assistência médica”.

Assim, “as instituições médicas devem tomar as providências para encurtar o tempo de permanência dos doentes nas instituições”, devendo os doentes fazerem uma marcação, o mais previamente possível, da consulta.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, as autoridades de saúde chinesas explicaram que há limitações na metodologia dos testes rápidos, o que faz com que apareçam, nos primeiros dias de infecção, resultados como “falso negativo” ou “falso positivo”, sem que haja sintomas. No entanto, uma vez que, nos primeiros dias, é difícil detectar a presença do vírus SARS-Cov-2, as autoridades apontam que os primeiros sintomas podem começar a aparecer cerca de cinco dias após a infecção, sendo recomendada a testagem com testes rápidos.

A Comissão Nacional de Saúde da China defende que a prioridade máxima, neste momento, é que cada pessoa tenha acesso a tratamento, sendo necessária a expansão de serviços médicos e equipamentos em diversas plataformas junto da comunidade.

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