Vacina | Pessoas com mais de 60 anos isentas de marcação

A partir de hoje, quem tiver mais de 60 anos não precisa fazer marcação para ser vacinado contra a covid-19. As autoridades de saúde indicaram que a nível internacional a terceira dose ainda não foi atestada quanto à segurança e eficácia e alargaram as medidas restritivas a locais no Interior que reportaram infecções

 

Basta aparecer. A partir de hoje, as pessoas com mais de 60 anos de idade não precisam fazer marcação prévia para serem vacinas contra a covid-19, basta dirigirem-se ao Centro Hospitalar Conde de São Januário ou aos centros de saúde onde a vacina é administrada.

A informação foi prestada pelo médico e director do hospital público Tai Wa Hou, especificando que, como a “grande maioria” das pessoas com mais de 60 anos são “portadoras de doenças crónicas”, as novas medidas permitem aos médicos, durante uma consulta, avaliarem o estado de saúde para facilitar o acesso à vacina. Para tal, será suficiente assinar o termo de consentimento.

Tai Wai Hou mencionou também a hipótese de administração da terceira dose da vacina, referindo que “está a ser estudada pelas autoridades de saúde”. O médico referiu que, mesmo que em alguns países e regiões esse passo tenha sido dado, “a maioria das instituições reguladoras da vacina não fez ainda a aprovação oficial” e “em termos internacionais, não existe qualquer relatório científico para suportar a segurança e eficácia da administração da terceira dose”.

Alargar quarentenas

À medida que vão sendo reportados mais casos de infecção no Interior da China, as autoridades locais alargam o âmbito das medidas restritivas a quem chega a Macau, nomeadamente através da imposição de quarentena.

O centro de coordenação de contingência afirmou ontem que, “tendo em consideração a evolução epidemiológica mais actualizada das províncias de Jiangsu, Hunan, Hubei e Henan”, quem tenha saído dos locais especificados pelas autoridades, ou por lá passado num período inferior a 14 dias antes de entrar em Macau, terá de cumprir quarentena obrigatória. O período de observação médica é de “14 dias a contar da data de saída dos locais referidos, não podendo esse período ser inferior a 7 dias”.

Os locais que implicam quarentena são o “subdistrito de Gaoliangjian do distrito de Hongze da cidade de Huaian da província de Jiangsu, a vila de Morong Miao da aldeia de Morong do condado de Guzhang e subdistrito de Donghe da cidade de Jishou, subdistrio de Chilingru do distrito de Tianxin da cidade de Changsha e subdistrito de Chengjiao da cidade de Ningxiang da prefeitura autónoma de Xiangxi Tujiazu e Miaozu da província de Hunan.

Quanto à província de Hubei, fica sujeito a quarentena quem passou “na aldeia de Yongjiahe do condado de Hongan da cidade de Huanggang. A quarentena é aplicável também a quem chega ou tenha passado pela província de Henan, nomeadamente pelo “subdistrito de Jingguangru e subdistrito de Changjiang do distrito de Erqi da cidade de Zhengzhou.

Além disso, os serviços de saúde informaram que até às 16h de sábado tinham sido administradas 509.754 doses da vacina. No total, tinham tomado a segunda dose 226.851 pessoas, correspondendo a uma taxa de vacinação de 35,5 por cento.

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