Saúde | Eventual corrida a vacinas sem impacto no ‘stock’ para residentes

[dropcap style=’circle’] O [/dropcap] s Serviços de Saúde garantiram ontem que uma eventual procura elevada por vacinas na sequência do escândalo na China não vai afectar os residentes de Macau, dado que o ‘stock’ é “mais do que suficiente para as necessidades”. Em comunicado, o organismo recorda que as vacinas encomendadas pelo Governo são destinadas, de uma forma geral, à vacinação dos residentes.

Segundo os Serviços de Saúde, não só são “raros” os casos de aquisição de vacinas por não residentes, como os mais comuns dizem respeito a vacinas adquiridas para crianças não residentes que possuem autorização de permanência em Macau e vacinas de necessidade urgente, tal como a contra o tétano após lesões. “Apesar de existirem não residentes que solicitam as vacinas pagando-as, os pedidos não são atendidos”, o que significa que não podem vacinar-se nos Serviços de Saúde e nos postos de vacinação que celebraram protocolos com o organismo governamental, lê-se na mesma nota.

De acordo com os dados estatísticos, 100 por cento das crianças registadas nos Serviços de Saúde ou nos postos de vacinação do Hospital Kiang Wu estão vacinadas, pelo que mesmo que houvesse uma corrida à vacinação infantil por parte de residentes do Interior da China em Macau “não teria qualquer impacto no fornecimento de vacinas para a população da RAEM”.

Os Serviços de Saúde referiram ainda que para garantir a quantidade de vacinas necessárias procedem a uma estimativa para o ano seguinte tendo em conta os dados demográficos, como o número de nascimentos, fazendo encomendas com antecedência. Até ao momento, os Serviços de Saúde já adquiriram as vacinas necessárias até 2020, indica o mesmo comunicado.

Em paralelo, caso o fornecimento das vacinas não sejam prestado atempadamente, o fornecedor terá de indemnizar o organismo podendo a situação ter impacto em futuras adjudicações.

Na semana passada, uma investigação da Administração de Alimentos e Medicamentos da China (CFDA) acusou a empresa Changchun Changsheng de falsificar registos de produção de aproximadamente 113 mil vacinas contra raiva, além de distribuir mais de 250 mil doses defeituosas contra difteria, tétano e tosse convulsa.

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