China / ÁsiaAmnistia Internacional lança campanha dirigida à Apple por armazenar dados na China Hoje Macau - 23 Mar 2018 A Amnistia Internacional lançou ontem uma campanha dirigida à multinacional Apple, por ter “atraiçoado” milhões de usuários chineses do serviço de armazenamento da empresa, o “iCloud”, ao torná-lo “vulnerável ao escrutínio arbitrário do Governo chinês”. O “iCloud” na China é desde Fevereiro passado operado por uma empresa chinesa, o Guizhou-Cloud Big Data Industry (GCBD), numa mudança que implica que todos os dados que sejam armazenados naquele serviço na China – incluindo fotos, vídeos, documentos e cópias de segurança – estarão sujeitos a novos termos e condições. A decisão foi tomada de acordo com novas regulações chinesas, que exigem que as empresas armazenem todos os dados de utilizadores chineses dentro da China. “Ao entregar o serviço iCloud na China a uma empresa local sem garantias suficientes, as autoridades chinesas passaram a ter acesso, potencialmente sem restrições, a todos os dados no iCloud armazenados por usuários chineses”, adverte em comunicado o diretor da AI para a Ásia Oriental, Nicholas Bequelin. “A Apple sabe disso, mas não advertiu os seus clientes sobre os riscos”, acrescenta. A organização não governamental de defesa dos direitos humanos considera que “na procura por lucros, a Apple expôs os utilizadores chineses do iCloud a enormes riscos de privacidade”. Todos diferentes Numa referência a um anúncio da Apple de 1984, a campanha refere que “Todos os utilizadores da Apple são iguais, mas alguns são menos iguais do que outros”. “[O chefe executivo da Apple] Tim Cook prega a importância da privacidade, mas para os clientes chineses da Apple, estes compromissos não têm sentido”, diz Becquelin. A AI lembra que os internautas chineses “podem ser detidos e presos simplesmente por difundir, comunicar ou aceder a informação e ideias que as autoridades não aprovam”. A China é o terceiro maior mercado da Apple, a seguir aos Estados Unidos e Europa. O regime chinês bloqueia ‘sites’ como o Facebook, Youtube e Google. As versões electrónicas de vários órgãos de comunicação estrangeiros também estão bloqueadas no país, enquanto comentários nas redes e espaços de discussão ‘online’ são sujeitos ao controlo das autoridades. Navegação de artigos Previous: China | Universidade vai enviar fotografias dos alunos embriagados aos paisNext: A Praça da Vitória na Alameda Vasco da Gama Subscrever Ligar-se com I allow to create an account When you login first time using a Social Login button, we collect your account public profile information shared by Social Login provider, based on your privacy settings. We also get your email address to automatically create an account for you in our website. Once your account is created, you'll be logged-in to this account. DiscordoConcordo Notifique-me de new follow-up comments new replies to my comments Label {} [+] Nome* Email* Website Ligar-se com I allow to create an account When you login first time using a Social Login button, we collect your account public profile information shared by Social Login provider, based on your privacy settings. We also get your email address to automatically create an account for you in our website. Once your account is created, you'll be logged-in to this account. DiscordoConcordo Label {} [+] Nome* Email* Website 0 Comentários Inline Feedbacks Ver todos os comentários wpDiscuzInsert